ENGINEERING WEAR: UM ESTUDO DE CASO DA MODELAGEM UNISSEX

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1 ENGINEERING WEAR: UM ESTUDO DE CASO DA MODELAGEM UNISSEX Engineering wear: a case study of unissex modeling BEM, Natani Aparecida do; Especialista; Centro Universitário de Maringá (Unicesumar), natani_dobem@hotmail.com 1 SIFUENTES, Maria Lucineti ; Mestre; Centro Universitário de Maringá (Unicesumar), luci_moda@hotmail.com 2 OLIVEIRA, Dênis Martins; Especialista; Centro Universitário de Maringá (Unicesumar), deniismartins@hotmail.com 3 MARTINS, Maria do Carmo; Bacharel; SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, maria.romulo.martins@hotmail.com 4 1 Especialista na Área de Produto e Comunicação de Moda pela Faculdade Metropolitana de Maringá - UNIFAMMA; Pós-Graduanda em Docência no Ensino Superior e Design Thinking e Criatividade nas Organizações pela Unicesumar. Atua como Professora Mediadora do curso de Design de Moda EAD da Unicesumar. 2 Mestre em Design - Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu, com área de concentração em Design, Arte e Moda na Universidade Anhembi Morumbi (2012). Atualmente é professora titular do Centro Universitário de Maringá - UNICESUMAR na área de graduação, pós-graduação e EAD. 3 Especialista em Docência no Ensino Superior (2016). Tem experiência na área de Moda, com ênfase em Artes. Professor do curso de Design de Moda da Educação à Distância da Unicesumar ministrando a disciplina de Desenho de Moda. Professor da pós-graduação em Moda, produto e comunicação da Faculdade Metropolitana de Maringá. 4 Bacharel em Moda pelo Centro Universitário de Maringá Unicesumar, Pós-Graduanda em Produto e Comunicação de Moda pela Faculdade Metropolitana de Maringá UNIFAMMA. Atua como professora de Costura Industrial e Sob Medida, Modelagem Plana Básica e Tecnologia Têxtil no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). 1

2 Resumo: Ao refletir a respeito da importância da modelagem na confecção de um produto de moda classificado como unissex, este artigo apresenta o estudo antropométrico que visa à construção de produtos com conceito alfaiataria que conjuguem características ergonômicas e estéticas, com o intuito de apresentar vestibilidade em ambos os corpos. Em que se torna relevante evidenciar os aspectos técnicos da modelagem e construção da peça. Palavras chave: Antropometria; Ergonomia; Modelagem. Abstract: When reflecting on the importance of modeling in the manufacture of a fashion product classified as unisex, this article presents the anthropometric study that aims at the construction of products with a tailoring concept that combine ergonomic and aesthetic characteristics, with the aim of presenting vestibularity in both bodies. In that it becomes relevant to highlight the technical aspects of the modeling and construction of the piece. Keywords: Anthropometry; Ergonomics; Modeling. Introdução Ao analisar os produtos já oferecidos na indústria da moda, foi possível identificar que para a confecção de um produto unissex é necessário realizar uma adaptação na modelagem, para proporcionar melhor vestibilidade ao usuário. Diante de uma deficiência encontrada neste segmento, optou-se por desenvolver uma metodologia no processo de modelagem que contemplasse melhorias na vestibilidade de um produto com conceito alfaiataria. Em vista da problemática apresentada, foi realizado um estudo de caso com embasamento teórico, a fim de comprovar a vestibilidade das peças, por meio do processo de modelagem e execução do produto. Sendo que, o 2

3 desenvolvimento do produto foi realizado com base em um corpo masculino e feminino. Estes testes foram realizados com o intuito de contribuir para a adequação da modelagem do produto ao usuário, ou seja, corroborar a vestibilidade em ambos os corpos (masculino e feminino). Assim, o objetivo deste estudo passa a ser à engenharia do produto, ou seja, a ergonomia e modelagem, desta forma, houve a necessidade de apresentar um estudo de caso a fim de comprovar a vestibilidade das peças e a veracidade da tabela de medidas, a partir de um protótipo confeccionado. Parâmetros antropométricos para a construção do produto A antropometria é o estudo das medidas do corpo humano, que reúne dados úteis para diversas áreas de criação de produtos, em especial o vestuário. A antropometria aliada à ergonomia estabelece as qualidades essenciais de um produto: qualidade técnica, ergonômica e estética, estas que segundo Iida (2005) são aplicadas aos produtos de moda/vestuário. Estas três qualidades destinam-se a dotar o produto com características que satisfaçam as necessidades humanas, podendo estar presentes em todos os produtos, porém, naturalmente a intensidade de uma pode predominar sobre as outras. (SILVEIRA, 2008, p. 26). Essas qualidades podem ser obtidas por meio da ergonomia e antropometria, aplicadas na modelagem do produto, e também por meio da escolha da matéria-prima em que o produto será confeccionado. No entanto, para aplicar esses aspectos ao produto, é necessário conhecer o corpo do 3

4 consumidor, tendo em vista seu biótipo e também suas medidas antropométricas como referência para o traçado da modelagem. Visto que a usabilidade do produto não pode ser sacrificada pela aparência (embora esta tenha papel importante no processo de comunicação com o usuário) (SILVEIRA, 2008, p.32). Logo, se entende que uma peça de vestuário deveria se adaptar a morfologia do usuário, para lhe proporcionar conforto. Portanto, é nessa perspectiva em que a antropometria e suas aplicações, se tornam indispensáveis durante o projeto de modelagem e confecção de uma peça de vestuário. Sendo assim, julga-se necessário o estudo do corpo, que por sua vez revela [...] diferentes tipos físicos que apresentam diferenças nas proporções de cada segmento do corpo (SABRÁ, 2014, p. 43). Diante disto, o biótipo escolhido como característico do público-alvo deste estudo foi o mesomorfo, considerado o meio termo entre o biótipo magro e o gordo, pois possui tipo físico musculoso, de formas angulosas. [...] e pouca gordura subcutânea. (SABRÁ, 2014, p. 50). Planejamento de execução do produto: ergonomia A ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho ao homem, que não envolve somente o ambiente físico, mas também os aspectos organizacionais. Este estudo é feito em função do homem, pois é mais fácil adequar o trabalho ao homem, do que o homem ao trabalho. Para Iida 4

5 (2005, p.03), [...] a ergonomia estuda [...] as interações que ocorrem entre o homem, máquina e ambiente durante a realização desse trabalho. Além de estar adaptada ao trabalho e a outras áreas do design, a ergonomia também atua como ponto principal na execução e confecção de produtos do vestuário. Pois, sabe-se que o conforto da roupa está aliado à modelagem e ergonomia, onde circundam todas as indagações que se referem ao conforto e comodidade do usuário. Até pouco tempo, o desenvolvimento dos produtos se baseavam em conceitos técnicos e funcionais, mas com os avanços tecnológicos e a competitividade do mundo globalizado, os produtos passaram a ser mais complexos e cada vez mais destinados a grupos específicos de usuários. É importante ressaltar que há uma diferenciação nos tipos de corpos feminino e masculino desde o nascimento, normalmente os meninos são 0,6 cm mais compridos e 0,2 kg mais pesados que as meninas. Porém, o crescimento segue de forma semelhante para ambos os sexos, começando a surgir diferenças na puberdade, que são mantidas até a vida adulta, resultando no tipo de corpo já conhecido. (SABRÁ, 2014). Portanto, a modelagem associada aos estudos antropométricos e a antropometria, apresentam vantagens para a confecção do produto, pois com a aplicação de técnicas de ajustes na modelagem, o mesmo acaba se adequando melhor ao corpo, permitindo que a peça tenha vestibilidade. 5

6 Metodologia e mensuração do público-alvo Após a escolha do biótipo do público-alvo, que são jovens de 19 a 23 anos com biótipo mesomorfo, foi realizada a mensuração por meio da seleção de 40 jovens, sendo eles 20 do sexo masculino e 20 do sexo feminino, que apresentam características físicas compatíveis como biótipo mesomorfo. O método utilizado para a medição do corpo foi o manual, executado com o auxílio de uma fita métrica, realizado em conjunto pelos autores. As medidas obtidas foram identificadas como necessárias para a confecção do produto proposto (peças com conceito alfaiataria). Na Tabela 1 é possível exemplificar o método utilizado para o cálculo das medidas obtidas na mensuração, em que foi realizada a soma da quantidade de todas as medidas dos jovens do tamanho 40 ou próximos, e o resultado da soma foi divido pelo mesmo número de jovens que tinham esse tamanho, ou seja, nove pessoas. De forma resumida, o processo de cálculo da Tabela 1 foi feito da seguinte forma: na coluna Mediano 01 foram somadas as medidas mais próximas de cinco pessoas, o resultado da soma foi dividido por este mesmo número de pessoas, ou seja, cinco. O mesmo ocorre para a coluna do Mediano 02, onde foram somadas as medidas mais próximas de quatro pessoas, o resultado da soma foi dividido por este mesmo número de pessoas, ou seja, quatro. A coluna Total apresenta os cálculos foram feitos com base nas medidas tamanho 40 do público-alvo da marca, composta pela mensuração de 6

7 nove pessoas, ou seja, a soma das colunas mediano 01 e 02 e a divisão por 09 (total de pessoas). Tabela 1 - Cálculo da mediana do tamanho 40 TAMANHO 40 TOTAL / MEDIANO 01 MEDIANO 02 Comprimento da cintura frente 375/9=41,7 159,5/5=31,9 174,5/4=43,6 Comprimento da cintura costas 366/9=40,6 214/5=42,8 152/4=38 Cintura 711,5/9= 79,05 365,5/5=73,1 344/4=86 Busto/Tórax 762/9=84,7 446/5=8,2 402/4=100,5 Quadril 937/9=104,1 538/5=107,6 399/4=99,7 Costas 342/9=38 183/5= 36,6 159/4=39,7 Altura do mamilo 243/9=27 148/5=29,6 95/4=23,7 Mamilo a mamilo 196/9=21,8 93/5=18,6 80/4=20 Comprimento manga longa 597,5/9=66,4 340/5=68,1 252/4=63 Comprimento do joelho 573,5/9=63,7 329,5=65,9 244/4=61 Comprimento da calça 1.038/9=115,3 589,5/5=117,9 442,5/4=110,6 Altura do quadril 229,5/9=25,5 113/5=22,6 116/4=29,1 Punho (justo) 221,5/9=24,6 116/5=23,5 105,5/4=26,4 Fonte: Autores (2017). A Tabela 2, apresenta todas as medidas mensuradas do público-alvo próximas ao tamanho 40 da indústria, que foram utilizadas nos cálculos da Tabela 1. 7

8 Tabela 2 Amostra das Medidas do público-alvo no tamanho 40 TAMANHO 40 Comp. cintura frente 43,5 39, Comp. cintura costas 43 43, , Cintura 77 75, ,5 85, Busto/Tórax 93, , Altura do quadril 30, Quadril , , Costas Altura do mamilo Mamilo a mamilo Comp. manga longa 70,5 64, ,5 Comp. do joelho 70, Comp. da calça , , Punho (justo) 26, ,5 22,5 Fonte: Autores (2017). Posteriormente essas medidas foram calculadas e resultaram em uma Tabela de Medidas do público-alvo (Tabela 3) com outros tamanhos, como o 36 e 38, estes que foram obtidos a partir do mesmo processo de cálculo do tamanho 40. 8

9 Tabela 3- Medidas padronizadas do público-alvo TAMANHO Comprimento da cintura frente Comprimento da cintura costas 37 41, Cintura 69 75, Busto/Tórax Quadril Altura do gancho Costas , Altura do mamilo Mamilo a mamilo 19 22,5 25 Comprimento manga comprida Comprimento do joelho 59 59, Comprimento da calça comprida Altura do quadril 20 25,7 26,5 Punho (justo) 23 23, Fonte: Autores (2017). Prototipia: um estudo de caso para resolução da problemática Neste estudo de caso foi possível analisar o produto por meio de aspectos físicos e funcionais, considerando a vestibilidade em ambos os corpos - masculino e feminino -, principalmente pela influência direta do tipo de matéria-prima, que por sua vez, faz parte do objeto de estudo, por não apresentar elasticidade, ou seja, o conforto e a mobilidade estão totalmente relacionados à modelagem e ergonomia do produto. 9

10 Diante da confecção da peça foi possível, identificar na modelagem a diversidade do biótipo existente dentro do público, onde do ponto de vista ergonômico, foram identificadas quais as alterações que seriam necessárias para se aplicar ao desenvolvimento da modelagem do produto, até chegar a um resultado satisfatório. A primeira peça executada, por meio das medidas do público-alvo, não apresentou vestibilidade, em virtude do desconforto presente no gancho da peça, na região da genitália, tanto no homem quanto na mulher. Com esse primeiro problema apontado, buscou-se estudar os comandos de execução da base calça da ABNT, e fazer um novo cálculo, conforme os dados obtidos no levantamento antropométrico do público-alvo. Com isso, tornou-se possível identificar que o problema estava na execução do comando para traçar o gancho, e também nas medidas utilizadas como folga para dar vestibilidade. Após este resultado, houve a necessidade de confeccionar outra peça, a fim de melhorar os aspectos negativos, encontrados nela. A peça foi desenvolvida com o comando de traçado da base da calça masculina da ABNT, sem utilizar os 10 cm de folga de vestibilidade (sugerido pela apostila da ABNT). Mas, ao finalizar a peça, pode-se perceber que o problema agora estava na região do quadril, onde a mesma ficou justa, repuxando o bolso. 10

11 Figura 1: Calça tam. 40 desenvolvida no comando masculino (à esquerda corpo fem.; à direita corpo masculino). Fonte: Autores (2017). Contudo, após a confecção das peças supracitadas, e dos problemas apresentados na execução, foi desenvolvida outra calça, um terceiro protótipo, com o intuito de identificar o problema. Diante disso, testou-se o comando da base da calça masculina, novamente, acrescido da folga de vestibilidade de 4 cm, o que resultou em uma peça com folga em excesso, na altura do quadril e do gancho (para a mulher), deixando a peça distante do resultado esperado. 11

12 Figura 2: Calça tam. 40 desenvolvida a partir da junção dos comandos, fem. e masc. (À esquerda corpo fem.; à direita corpo masc.). Fonte: Autores (2017). Diante de todos os problemas encontrados na execução do produto, foi possível identificar que o resultado só poderia ser obtido se durante a modelagem fosse utilizado ambos os comandos de construção da calça (masculino/feminino da ABNT), adaptando-os a necessidade do produto. Logo, o comando utilizado no desenvolvimento do produto final, é resultado dos estudos dos autores, onde o comando de execução da base da calça (disponível no Quadro 1) é considerado novo perante o já existente, pois, na indústria, há uma separação que diferencia o comando de execução da base masculina para a feminina. Porém, isso não acontece na tabela de medidas, e no comando da base do segmento infantil. 12

13 Quadro 1: Comparação / desenvolvimento do comando da modelagem COMANDO DA INDÚSTRIA ESTUDO DE CASO MASCULINO FEMININO UNISSEX Largura do joelho: calcula-se a medida do quadril dividida por 2. Ex.: 94 / 2= 47. Largura do joelho: é a medida do quadril dividida por 1\2, sendo 94\ 2= 47. Não houve alterações, permaneceu o comando da indústria. Medida da boca: calcula-se a medida do quadril dividida por 2. Ex.: 94 / 2= 47. No masculino, pela tabela da indústria é a medida do quadril + 10, sendo 94+10= 104, 104/4=26 + 1= 27. No quadril frente masculino, calcula-se a medida do quadril + 10 / 8 + 0,5. Ex.: 104/8= = No quadril costas masculino, calcula-se a medida do quadril + 10 dividido por 2 x Ex.: =104 / 2 = 52 x 0.30 = Na cintura frente masculino, calcula-se a medida da cintura dividida por 4. Ex.: 77.2 / 4 = Na cintura costas masculino, calcula-se a medida da cintura dividida por 4. Ex.: Medida da boca, que é 1\2 da medida do quadril, sendo 94\2= 47. No feminino, pela tabela da indústria é ¼ da medida do quadril + 1, sendo 94/4= = No quadril frente feminino, calcula-se a medida do quadril + 3 dividido por 2 3. Ex.: 94+3=97 / 2 = = No quadril costas feminino, calcula-se a medida do quadril + 1 dividido por Ex.: = 95 / 2 = = Na cintura frente feminino, calcula-se a medida da cintura dividida por 2 menos 2. Ex.: 77.2 / 2 = = Na cintura costas feminino, calcula-se a medida da cintura dividida por Não houve alterações, permaneceu o comando da indústria. Realizou-se a junção dos comandos de execução da base masculina e feminina. Sendo, a medida do quadril + 6, ex.: = 100, e o resultado dividido por 4, ex.: 100/4= = 29. Houve alterações, retirando a medida de -3, permanecendo somente + 3. Ou seja, calculase a medida do quadril + 3 divido por 2. Ex.: 94+3= 97 \ 2= Realizou-se a junção dos comandos de execução da base masculina e feminina. Sendo, a medida do quadril + 4 dividido por Ex.: = 98 / 2= = 50. Houve alterações no comando, sendo, a medida do quadril dividida por 2 1. Ex.: a ser 77.2 / 2= 38,6 1=37.6. Não houve alterações, permaneceu o comando da base feminina da indústria. 13

14 77.2 / 4.2 = = 21.3 Ex.: 77.2 / 2 = = Obs. As medidas e os comandos apresentados sofrerão modificações para que fosse possível vestir ambos os públicos masculino e feminino. As demais medidas que compõem a execução da base da calça não tiveram alterações. Utilizou-se para o desenvolvimento da base o comando da calça feminina da indústria. Fonte: Autores (2017) Logo, o processo de execução do produto por meio do comando citado no Quadro 1, em que ocorre a junção do processo de traçado da modelagem da calça feminina com a masculina, resulta em um produto vestível para o homem e para a mulher, conforme pode ser visualizado na figura 2. Considerações Finais Por meio deste trabalho, pode-se identificar que a ergonomia de um produto é de extrema importância, pois, principalmente em um produto unissex ela tende a agregar valor ao produto. Sendo assim, o estudo realizado, contribui não somente para a visão do produto perante o mercado, mas também na relação do produto com a ergonomia, e principalmente do conforto que proporciona ao usuário. Logo, este estudo tornou-se relevante para a compreensão do processo de desenvolvimento de produtos unissex. Sem dúvidas, os resultados obtidos na pesquisa podem contribuir para a metodologia de modelagem utilizada nas indústrias, aperfeiçoando o modo como hoje é utilizada, principalmente no segmento unissex, também conhecido como sem gênero. A pesquisa realizada durante este estudo enquanto forma 14

15 de conhecimento e modelo de apreensão, pode auxiliar no processo de desenvolvimento do produto de moda unissex (sem gênero). Desta forma, contribuindo para a solução de problemas ergonômicos e no desempenho do produto, com relação à vestibilidade, conforto e satisfação do usuário. Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13377: medidas do corpo humano para vestuário - padrões referenciais. Rio de Janeiro: ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16060: vestuário - referenciais de medidas do corpo humano - vestibilidade para homens corpo tipo normal, atlético e especial. São Paulo: ABNT, IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2 ed. rev. e ampl. São Paulo: Blücher, 2005, 614 p. SABRÁ, Flávio. Modelagem: tecnologia em produção de vestuário. 2 ed. rer. e aum. Rio de Janeiro: Senai, p. SILVEIRA, Icléia. Usabilidade do Vestuário: Fatores Técnicos/Funcionais. Moda palavra e-periódico. Santa Catarina, v.1, n. 1, p , jan./jul