INTERAÇÕES HIDROMÉTRICA E PLUVIOMETRICA NOS RIOS E CANAIS SECUNDÁRIOS NA PLANÍCIE FLUVIAL DO ALTO RIO PARANÁ, CENTRO-SUL DO BRASIL

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1 INTERAÇÕES HIDROMÉTRICA E PLUVIOMETRICA NOS RIOS E CANAIS SECUNDÁRIOS NA PLANÍCIE FLUVIAL DO ALTO RIO PARANÁ, CENTRO-SUL DO BRASIL Guilherme Bonfatti Bota FCT/ UNESP Campus de Presidente Prudente FAPESP Profº Paulo César Rocha INTRODUÇÃO Entender a funcionalidade dos grandes sistemas fluviais tropicais tem ganhado interesse desde o final do último século. Até então, a maioria dos conceitos acerca dos sistemas fluviais no âmbito da geomorfologia, sedimentologia e hidrologia, esteve voltada para rios da região temperada, semi-árida e periglacial, gerando assim dois problemas: primeiro seria a questão climática na evolução do sistema, generalizadas para outras regiões climáticas; e a segunda seriam nas regiões temperadas, no qual os sistemas fluviais que serviram como modelos não têm as dimensões daqueles sob clima tropical, que está por sua vez também relacionado à região climática. Associando as questões climáticas com a dinâmica hidrológica dos grandes rios e suas planícies de inundação podem-se destacar os grandes fenômenos de enchentes que assombram o mundo e o Brasil atualmente. Várias questões foram feitas a respeito da efetividade e custos das atuais políticas de manejo das planícies de inundações e das cheias, e sobre o potencial para se reduzir futuras catástrofes provocadas por inundações, através da preservação e restauração de grandes ecossistemas rio-planície de inundação, suas bacias tributárias e áreas alagáveis (Sparks, 1995). Na busca do entendimento da dinâmica hidrológica, dos processos climáticos e assim, da decisão sobre as formas de manejo (gerenciamento) nestes ecossistemas, o processo de modelagem, ainda que empírico, é fundamental. Estabelecendo-se correlações entre os níveis fluviométricos e áreas inundadas ou em diferentes níveis e períodos do ano, é possível gerar vários mapas temáticos, possibilitando inclusive o resgate histórico das condições a que o sistema fluvial se submeteu ao longo da série histórica do registro de níveis fluviométricos. Este resgate histórico poderia elucidar o funcionamento da dinâmica da inundação de maneira suficientemente clara para permitir a simulação, ou seja, a possibilidade de inferir sobre cenários futuros. A compreensão sistêmica dos rios, funcionalidade, organização interna, modificações provocadas pela ação humana, pressupõe o conhecimento de variáveis que atuam em sistemas fluviais. Dentre elas, se destacam aquelas que são determinantes (de força) sobre a biota aquática, e também as variáveis físicas como declividades, débitos, erosão-transporte-deposição e a geomorfologia. Tais variáveis são fundamentais para a explicação dos eventos que se registram nos rios. As abordagens sistêmicas acerca dos rios devem ainda se apoiar no auxílio dos principais conceitos sobre a estrutura e o funcionamento dos rios, em acordo com as noções de corpo hídrico e bacia hidrográfica (Schwarzbold, 2000). As influências climáticas sobre os ecossistemas fluviais fazem parte dos conceitos acerca do ecossistema fluvial, contudo, são vistas, por um lado, na escala da bacia de drenagem (definição do

2 tipo de clima, regime pluviométrico, etc.) e geralmente normalizadas (médias), e por outro lado, através de medidas locais pontuais no tempo, associadas ao período de amostragens. Fica mais evidente isto, quando se trata de grandes sistemas fluviais. Nota-se então a necessidade de um estudo rítmico do elemento climático (precipitação), na escala local e regional e, sua interação com as variações hidrológicas dos diversos tipos ou padrões de canais, dos grandes sistemas fluviais. A precipitação é entendida em hidrologia como toda água proveniente do meio atmosférico que atinge a superfície terrestre. Neblina, chuva, granizo, saraiva, orvalho, geada e neve são formas diferentes de precipitação, entretanto o que diferencia uma da outra é o estado em que a água se encontra (TUCCI & BERTONI, 2001). Segundo o mesmo, a disponibilidade de precipitação numa bacia durante o ano é o fator determinante para quantificar, entre outros, o quanto ela influência nos níveis fluviométricos dos corpos d água de uma determinada bacia hidrográfica, seja pelo modo mais rápido (superfície) ou pelo modo mais lento (substrato). As características principais da precipitação são o seu total, duração e distribuição temporal e espacial. O total precipitado não tem significado se não estiver ligado à duração (TUCCI & BERTONI, 2001). A partir disso, as influências da precipitação nos rios e nos canais se revelam expressivas nas porções de médias e altas ordens, simplesmente pelo fato da ocorrência de feições geomórficas corresponderem comumente aos sistemas entrelaçados, meandrante e anastomosado, respectivamente. Dependendo da localidade e da quantidade de precipitação em cada sub-bacia, conseqüentemente influenciará determinado canal, este terá um aumento significativo do seu nível hidrológico, sendo que, se este acréscimo for superior a níveis hidrológicos de outros canais ou afluentes desta mesma bacia na planície de inundação ocorrerá fluxo diferenciado, ou seja, um contra fluxo, que percorre no sentido contrário do mergulho das camadas litológicas. A estes eventos hidrológicos naturais e também artificiais (controlado pelas barragens dos canais ou rios principais) são designados termos específicos aos canais, nos quais: canais contribuintes e canais distribuintes, que dependem da direção das águas de cada canal. Durante estes eventos de contribuição há os relacionamentos nos padrões de conectividade dos processos de homogeinização entre os ambientes aquáticos, aquáticos - terrestres e terrestres, que interagem de acordo com a magnitude do fenômeno. Dentro deste contexto, pretende-se com este projeto avaliar a influência de um fator climático importante que determina e influencia a hidrometria e conseqüentemente a homogeneização dos ambientes aquáticos nesta região, durante um determinado período do ciclo hidrológico. Principalmente a influência do regime hidrométrico dos rios Paraná e Ivinheima sobre os canais secundários, na planície fluvial do Alto Rio Paraná, região Centro-Sul do Brasil. ÁREA DE ESTUDO A bacia hidrográfica do Alto Paraná ocupa uma área no território brasileiro de aproximadamente Km², tendo o rio Paraná como principal e todos os afluentes são rios

3 conseqüentes ou resseqüentes, pois correm no sentido do mergulho das camadas litológicas. Todos os afluentes da margem direita (rio Samambaia, ribeirão Esperança e o córrego Baile) deságuam em um conjunto de canais secundários formados pelo rio Baía, canal Curutuba e baixo curso do rio Ivinheima (AGOSTINHO; HAHN & VAZZOLER, 1997). A Planície do Rio Paraná, nesta região, está inserida na região Sudeste do Mato Grosso do Sul, divisa com o Paraná, tendo como principais localidades a cidade de Porto Rico e a vila de São José, município de São Pedro, ambas do Estado do Paraná, de acordo com a figura 1. Figura 1: Área de Estudo Planície Fluvial do Alto Rio Paraná (Unidade Geomorfológica). Fonte: (AGOSTINHO; HAHN & VAZZOLER, 1997). O substrato geológico da calha fluvial do rio Paraná, em seu alto curso, é constituído por basaltos da Formação Serra Geral (JK) e por arenitos das Formações Santo Anastácio e Caiuá, do Grupo Bauru (K). Com isso, os diferentes substratos rochosos condicionam características distintas a diversas partes do rio. Na área de ocorrência dos arenitos, principalmente o Caiuá, do Grupo Bauru, não há corredeiras, e o vale é bastante aberto, formando grandes planícies aluviais, principalmente no trecho entre a foz do rio Paranapanema e a primeira entrada do baixo curso do rio Ivinheima. O relevo é caracterizado por uma paisagem ondulada e alta, típicas do Planalto Central da Bacia do Paraná, e por áreas planas da Planície do rio Paraná (IBGE, 1990). A margem direita do sistema constitui-se de uma extensa planície aluvial, que varia de 4 a 10 km de largura na região de Porto Rico, e as altitudes diminuem suavemente conforme se aproxima do canal principal, o rio Paraná (SOUZA FILHO, 1993). O clima na região é Tropical sub-quente, com um a dois meses secos, com temperatura média anual de 20 C, e precipitações maiores que mm/ano (IBGE, 1990). Na área de estudo encontra-se 3 (três) estações metereológicas de domínio do Núcleo de Pesquisa em Limnologia Ictiologia e Aqüicultura, da Universidade Estadual de Maringá-PR, sendo

4 elas: a Estação Metereológica de Porto Rico (Elevação: 260 m/ Latitude: 22 o 45' 54" S/ Longitude: 53 o 15' 25" W); Estação Metereológica do rio Baía (Latitude: 22 o 30' 00" S/ Longitude: 53 o 06' 00" W) e a Estação Metereológica do rio Ivinheima (Latitude: 22 o 45' 54" S/ Longitude: 53 o 15' 25" W). A Planície do Rio Paraná, no conceito do IBGE (1990), é uma ampla área de acumulação que ocupa toda calha do rio no segmento compreendido entre Três Lagoas e Guaíra. Segundo Souza Filho & Stevaux (1997) essa designação abrange uma área que apresenta duas feições distintas: o Terraço Baixo e a Planície Fluvial (Unidade Fazenda Boa Vista e Unidade Rio Paraná de Stevaux et al., 1994, respectivamente). A área constitui-se num extenso sistema inundável, considerando a presença do Rio Paraná, da planície de inundação, e cortando a mesma os rio Baía, o canal Curutuba, o canal Ipuitâ e o baixo curso do rio Ivinheima, alem de inúmeras lagoas perenes e intermitentes. As áreas inundadas compreendem canais ativos e semi-ativos, lagoas e baixios alongados associados à paleocanais, e baixios associados à bacia de inundação. Em quase todas as cheias essas áreas provavelmente recebem água do rio Paraná, ou do lençol freático, formando lagos alongado com linhas emersas nos diques marginais, ou, no caso da bacia de inundação, com formas arredondas, sem áreas emersas, ou margem definida (AGOSTINHO; HAHN & VAZZOLER, 1997). A variação altimétrica do relevo da planície apresenta um gradiente médio de pouco mais de 7,0 cm/km, embora haja significativas variações locais. Portanto, o sistema de drenagem local compreende um conjunto multicanal com características de rios entrelaçados, representado pelo rio Paraná, e por um conjunto de canais anastomosados que drenam a planície aluvial. A superfície da planície fluvial é o resultado da evolução de um sistema anastomosado que esteve ativo antes da implantação do atual padrão de canal. As feições nela existentes são resultantes daquele sistema, embora haja relíquias de outro padrão anterior, além das formas associadas aos canais atuais (SOUZA FILHO, 1993). Segundo Schumm (1968 apud ROCHA, 2002), os canais anastomosados se caracterizam pela alta estabilidade das margens, alta sinuosidade, margens coesivas, canal múltiplo separado por ilhas largas, estáveis e vegetadas. O sistema anastomosado nesta área compreende o rio Baía, o canal Curutuba e o baixo curso do rio Ivinheima, além dos canais de ligação com o rio Paraná. Entretanto, estes canais anastomosados estendem por mais de 100 km desde montante da UHE Porto Primavera em Rosana-SP, até Porto Caiuá-PR. A descarga média na estação fluviométrica de Porto São José (DNAEE), estação que fica dentro da área de estudos, foi de m³/s entre o período de 1964 e 1994 (ROCHA & SOUZA FILHO, 1996). Seu período de maior descarga se estende de janeiro a março, coincidindo com a estação chuvosa na sua bacia Superior. A cheia de maior magnitude teve a vazão de m³/s em fevereiro de Já a descarga sólida é de 30 milhões de toneladas por ano para a carga total, sendo 27 milhões de toneladas por ano para a carga suspensa e 3 milhões de toneladas por ano para a carga de fundo (ITAIPU BINACIONAL, 1990). Na estação fluviométrica de Ivinheima-MS, no rio Ivinheima os dados hidrológicos revelaram uma vazão média de 287 m3/s entre 1992 e 1994, sendo que a maior descarga ocorreu na cheia de 1993, atingindo 795 m³/s (ROCHA & SOUZA FILHO, 1996).

5 Um grande problema na área, é que a dinâmica hidrológica do canal principal, o rio Paraná, é controlada por inúmeros barramentos artificiais, representados pelas usinas hidroelétricas. O represamento a montante pelas UHE de Porto Primavera e Jupiá, afetam significantemente a dinâmica hidrológica natural das águas, e conseqüentemente a planície fluvial. OBJETIVO Este trabalho tem por objetivo geral o entendimento das variações hidrológicas associado com a pluviometria da planície fluvial do alto rio Paraná, ao longo de um período sazonal. Objetivo Específico Efetuar o levantamento didático dos valores de precipitação local e regional, em um intervalo de tempo; Avaliar o nível hidrométrico do rio Paraná; Averiguar o nível fluviométrico dos canais secundários na planície fluvial, entre o rio Baía e a foz do rio Ivinheima; Relacionar os resultados dos níveis hidrométricos com as direções de fluxo dos rios e dos canais; Verificar a influência da água subterrânea no sistema hidrológico superficial da planície fluvial, durante o período referente. METODOLOGIA Para a realização do trabalho inicialmente foi gerado um banco de dados com informações adquiridas em materiais didáticos e em vistorias a campo, na referida área de estudo. As vistorias a campo foram realizadas graças ao projeto maior Hidrodinâmica, Ritmo Climático e Zoneamento de áreas alagáveis na planície fluvial do Alto Rio Paraná, Centro-Sul do Brasil, financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq, no qual está pesquisa está inserida. As informações lançadas no banco de dados são referentes aos valores de precipitação da área de estudo e dos níveis hidrométricos do rio Paraná e seus canais e/ou afluentes secundários (rio Baía, rio Ivinheima, canal Curutuba ou Araçatuba e canal Ipuitâ). Os valores de precipitação foram adquiridos junto às estações metereológicas automáticas de Porto São José, do rio Ivinheima e do rio Baía, de direito do Núcleo de Pesquisa em Limnologia Ictiologia e Aqüicultura, da Universidade Estadual de Maringá-PR, instaladas na planície. Os valores pluviométricos foram obtidos durante o período de Setembro/2007 até Maio/08. Por outro lado, os dados hidrométricos dos rios e dos canais foram obtidos em análise a campo, através de duas variáveis, uma sendo a leituras de réguas graduadas fixas nas margens dos canais e a outra pela profundidade de determinado ponto nos diferentes canais, no qual a medida de profundidade é realizada a partir da lamina superficial até o leito do canal, com o auxílio de um instrumento (corda específica) graduado. Cada ponto de amostragem do nível de profundidade foi georreferenciado, com a utilização de um receptor de sistema de posicionamento geográfico (GPS).

6 As amostras foram realizadas em determinado dia de cada mês para adquirir dados de varias estações climáticas do ano, sendo estas amostragem bimestral. Entretanto, alguns dados de nível hidrométrico do rio Paraná e Ivinheima foram adquiridos por pesquisa didática no site da Usina Hidroelétrica de Itaipu (ITAIPU BINACIONAL). Os dados adquiridos no campo e em pesquisa didática foram tabulados em planilhas eletrônicas e confeccionados gráficos do programa Excel Office 2003 (Microsoft), para o desenvolvimento do banco de dados. O conjunto de dados foi tratado estatisticamente, associando-se os dados fluviométricos dos rios Paraná, Ivinheima e Baía, assim como de pluviometria na região, com o auxílio do software Excel. A partir disso, associando os dados de nível fluviométrico com a imagem de satélite LANDSAT 7 ETM+ 18/11/99, ministrada pelo INPE, realizou a visualização dos fluxos hidrológicos dos rios e canais em cada período amostrado, através de um aplicativo gráfico (CorelDraw X-3). RESULTADOS E DISCUSSÃO Os valores pluviométricos foram obtidos durante o período de Junho/2007 até Maio/08, embora o intervalo da pesquisa partisse de Setembro/2007 até Maio/2008. Está ampliação inicial da aquisição dos índices foi com objetivo de abordar a interferência de precipitações passadas nos níveis hidrométricos das águas superficiais, pelo fato da existência da contribuição ou conectividade das águas subterrâneas com as águas superficiais. Tabela 1: Dados de Precipitação Mensal das Estações Metereológicas. Fonte: UEM/ NUPELIA PELD, PRECIPITAÇÃO MENSAL - ESTAÇÔES METEREOLÓGICAS Rio Baía Rio Porto Rico Ivinheima Mês PP (mm) PP (mm) PP (mm) Junho/07 11,6 0 8,6 Julho/07 125,8 0 31,8 Agosto/07 13, ,2 Setembro/07 6,1 3,4 11,2 Outubro/07 55, ,8 Novembro/07 168,4 170,6 128,2 Dezembro/07 107,4 112,6 0 Janeiro/ ,2 80,6 Fevereiro/08 162,6 164,8 231 Março/08 28,4 44,6 115,6 Abril/08 94,2 74,8 78 Maio/08 112, ,8

7 Figura 2: Diagramas de precipitação mensal das Estações Metereológicas de Porto Rico, rio Ivinheima e rio Baía. Fonte: UEM/ NUPELIA PELD. Os diagramas de precipitação desenvolvidos para as estações metereológicas de Porto Rico, rio Ivinheima e rio Baía, representam á área de influencia da precipitação nos rios Paraná, Ivinheima e Baía, respectivamente. Gráfico 1: Dados do nível diário do rio Paraná, referente à Estação Porto São José. Fonte: ITAIPU BINACIONAL, 2008.

8 Tabela 2: Dados da profundidade (Lamina d água superficial Substrato ou Leito do canal) de vários canais realizada em campo. Cursos d água PROFUNDIDADE LAMINA SUPERFICIAL/ SUBSTRATO (m) 12/Setembro/07 27/Novembro/07 29/Janeiro/08 27/Maio/08 Porto São José 6,43 2,31 Curutuba J. 3,33 3,11 4,2 3,85 Ivinheima M. 3,01 2,89 4,08 4,54 Ivinheima (meio) 4,82 4,04 5 4,36 Ivinheima J. 4,81 4,27 5,04 4,1 Ipuitâ 3,19 3,17 3,38 3,66 Baía M. 2,52 2,1 2,35 2,99 Baía Saída 3,79 2,85 3,44 2,68 Curutuba M. 2,54 2,48 2,7 4,2 Curutuba (meio) 3,03 2,24 2,71 2,94 Tabela 3: Dados do nível hidrométrico de um determinado ponto do rio Ivinheima, ponto da régua graduada. NÍVEL HIDROMÉTRICO RIO IVINHEIMA/ RÉGUA (m) Ivinheima/ Régua 12/Setembro/07 27/Novembro/07 29/Janeiro/08 27/Maio/08 0,82 0,6 1,14 1,1 A partir dos dados de precipitação e hidrometria levantados obtiveram-se as leituras das planilhas eletrônicas e dos gráficos, e chegou-se a hipótese que os dados da pluviometria local de cada sub-bacia, se sobrepõem na hidrologia de cada canal ou rio, seja diretamente ou indiretamente. Diretamente refere-se ao escoamento superficial e indiretamente condiz com o escoamento subterrâneo, um processo muito mais lento, mas que faz diferença. Os resultados explicam paralelamente o clima local e regional, típico de regiões tropicais, no entanto, os índices baixos da hidrometria dos canais e rios no mês de novembro/07 são reflexos da baixa precipitação de meses passados e tardia precipitação na região. Quando analisados os rios Paraná, Ivinheima e Baía separadamente em termos quantitativos da precipitação local, primeiramente estão relacionados com suas áreas ou limites que abordam cada sub-bacia, para que posteriormente estas águas precipitadas reflitam nos níveis hidrométricos dos respectivos canais. Por se tratar de uma planície fluvial, há grande quantidade de paleocanais ativos e inativo, onde os diferentes ambientes aquáticos (conectados e desconectados a canais) e terrestres se individualizam dentro do seu estagio evolutivo, através da contribuição atmosférica (precipitação) e hidrológica. No qual se visualiza intensamente este fato na área de escoamento do rio Baía principalmente. Os dados hidrométricos dos rios e canais secundários plotados acima, através de tabela, não revelam um valor exato do nível de cada canal, pelo fato da presença dos sedimentos suspensos de fundo que são transportados continuamente ao longo do canal, o que atrapalha o valor exato da profundidade de cada ponto de amostragem. Entretanto presume-se que estes materiais em suspensão possuem uma variação muito pequena no período de estudo, o que os tornam insignificante, até porque a área de estudo é controlada por barramentos artificiais tanto a montante

9 quanto a jusante, o que impede o movimento maior destas partículas em suspensão. Por isso, os valores podem ser utilizados para comparação e interpretação dos resultados. Diante dos resultados didáticos e de campo identificaram-se as direções de fluxo de cada canal da planície fluvial, para analisar a contribuição ou influência de cada um no sistema, já que há diferença nos tipos ou padrões de canais na mesma área. Os resultados podem ser visualizados através da imagem de satélite Landsat 7 e a tabela 4 com as direções. Figura 2: Pontos de amostragem de campo da planície fluvial do Alto Rio Paraná. Fonte Landsat 7 ETM+ (INPE), Programa: CorelDraw X-3. Tabela 4: Direção do fluxo dos canais e rios da planície fluvial do Alto Rio Paraná, em determinado dia de cada mês. PONTOS 12/Setembro/07 27/Novembro/07 29/Janeiro/08 27/Maio/08 P1 Paraná Paraná Paraná Paraná Paraná Paraná Paraná Paraná P2 Baía Curutuba Baía Curutuba Baía Curutuba Baía Curutuba P3 Paraná Baía Água Parada Água Parada Paraná Baía P4 Baía Curutuba Baía Curutuba Baía Curutuba Paraná/Baía Curutuba P5 Curut. M Curut. J Curut. M Curut. J Curut. M Curut. J Curut. M Curut. J P6 Curutuba Ivinheima Curutuba Ivinheima lento Curutuba Ivinheima Curutuba Ivinheima P7 Ivinheima Ivinheima Ivinheima Ivinheima Ivinheima Ivinheima Ivinheima Ivinheima P8 Ivinheima Ivinheima Ivinheima Ivinheima Ivinheima Ivinheima Ivinheima Ivinheima P9 Paranâ Ipuitâ Paranâ Ipuitâ Paraná Ipuitâ Paraná Ipuitâ P10 Ipuitâ Ivinheima Ipuitâ Ivinheima Ipuitâ Ivinheima Ipuitâ Ivinheima M Montante/ J - Jusante

10 Os pontos mais importantes e que merecem atenção especial, são os pontos P3, P9 e P10, pois apresentam eventos naturais incomuns, pelo fato de apresentarem contra-fluxo, ou seja, direção inversa do fluxo natural. Sendo o fluxo natural no sentido das cotas mais baixas das camadas tipológicas, no caso em direção ao rio Paraná, pois está na parte mais baixa da planície fluvial. E também em alguns pontos não há fluxo, o que significa que não há canal contribuinte ou canal distribuinte. Sendo estes pontos a saída do Baía, a entrada do Ipuitã e a confluência do canal Ipuitã e rio Ivinheima. Contudo, este contra fluxo é desenvolvido pelo aumento do nível fluviométrico do canal de topográfica mais baixo quando comparado com o nível fluviométrico do canal adjacente (canal distribuinte) com topográfica superior, com isso, o novo canal contribuinte irá afetar a hidrologia do canal distribuinte, ou seja, afetará a dinâmica natural das águas e conseqüentemente dos diversos ambientes adjacentes. E quando não há fluxo, quer dizer que na confluência entre os canais suas águas estão nos mesmo níveis hidrométricos. Nos pontos especiais, o contra-fluxo e as águas paradas nas confluências não foram afetados pelas variações sazonais, ou seja, independente das variações de precipitação e/ou hidrometria dos canais durante um período do ciclo hidrológico. Este fato pode ser explicado novamente pelas barragens antrópicas, ou seja, o controle do nível hidrométrico do rio Paraná pela UHE de Porto Primavera. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGOSTINHO, A.A.; HAHN,N.S.; VAZZOLER, A.M. (org). A Planície de inundação do alto rio Paraná. Maringá-PR: EDUEM: Nupélia, p. : il. CHRISTOFOLETTI, Antonio. Geomorfologia fluvial. Vol. I. São Paulo: Edgard Blücher, EMBRAPA Solos e classificação, São Paulo: Oliveira (1999). Disponível em: < Acesso em Março de ITAIPU BINACIONAL. A maior hidroelétrica em energia do mundo. Energia/hidrologia/ Estações Hidrometereológica. Acesso em Agosto de MOTA, Suetônio. Preservação e Conservação de Recursos Hídricos. 2. Ed. Rio de Janeiro: ABES, Núcleo de Pesquisas em Limnologia Ictiologia e Aqüicultura/ NUPELIA Universidade Estadual de Maringá/ UEM. PELD/ Pesquisa Ecológica de Longa Duração. Acesso em Agosto de PAIVA, J.B.D., PAIVA, E.M.C.D. (org). Hidrologia Aplicada à Gestão de Pequenas Bacias Hidrográficas. Porto Alegre: ABRH, REBOUÇAS, B. B.; TUNDISI, J. G. (org.). Águas Doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação. 2. ed. São Paulo: Escrituras Editora, ROCHA, P. C Dinâmica dos Canais no Sistema Rio-Planície Fluvial do Alto Rio Paraná, nas Proximidades de Porto Rico-PR. Tese de Doutoramento. UEM/PEA.

11 ROCHA, R.R.A.; ROCHA, P. C. Sistema Rio-Planície de Inundação: Geomorfologia e Conectividade Hidrodinâmica. TÓPOS. Presidente Prudente, SP: UNESP/FCT, V.1, n.2 dez, p ROCHA, R.R.A.; ROCHA, P.C. A variabilidade Hidrológica dos rios Aguapeí e Peixe, Bacia do Alto Paraná Brasil. Periódico Eletrônico. Fórum Ambiental da Alta Paulista. 3v SCHWARZBOLD, A. O que é um rio?. Porto Alegre, RS: Ciência & Ambiente, 2000.n. 21.p SOUZA FILHO, E.E., Aspectos da Geologia e Estratigrafia dos Depósitos Sedimentares do Rio Paraná entre Porto Primavera (MS) e Guaíra (PR). Tese de Doutorado. Instituto de Geociências/USP. São Paulo-SP. Inédito. TEIXEIRA, W. et al. (org). Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, ª Reimpressão, TUCCI, C. E. M. Hidrologia: ciência e aplicações. 2.ed.; 2.reimp. Porto Alegre: Ed. Universidade/ UFRGS: ABRH: 2001.

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