ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE AÇÕES DE EXTENSÃO. Informações para elaboração de projetos

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Transcrição:

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE AÇÕES DE EXTENSÃO Informações para elaboração de projetos Comissão de Extensão CCS-UFSM 2014

APRESENTAÇÃO Este roteiro para elaboração de ações de extensão constitui uma iniciativa da Comissão de Extensão do Centro de Ciências da Saúde (ComEx-CCS) e visa a orientar os coordenadores na elaboração de ações de extensão. Os coordenadores das ações de extensão devem estar atentos aos editais e às normas e resoluções da UFSM para atender aos prazos e regulamentos relativos ao registro das ações de extensão, os recursos orçamentários disponíveis e ao período de avaliação.

A. CONCEITO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA O fortalecimento da extensão universitária nas instituições públicas de ensino tem como referência histórica a criação do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas, em 1987. O conceito de extensão é pactuado no I Encontro Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras 1, como segue: A Extensão Universitária é o processo educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade. A Extensão é uma via de mão-dupla, com trânsito assegurado à comunidade acadêmica, que encontrará, na sociedade, a oportunidade de elaboração da práxis de um conhecimento acadêmico. No retorno à Universidade, docentes e discentes trarão um aprendizado que, submetido à reflexão teórica, será acrescido àquele conhecimento. Esse fluxo, que estabelece a troca de saberes sistematizado, acadêmico e popular, terá como consequências a produção do conhecimento resultante do confronto com a realidade brasileira e regional, a democratização do conhecimento acadêmico e a participação efetiva da comunidade na atuação da Universidade. Além de instrumentalizadora deste processo dialético de teoria/prática, a Extensão é um trabalho interdisciplinar que favorece a visão integrada do social (FORPROEX, 1987). B. POLÍTICA DE EXTENSÃO DA UFSM 2 Segundo o documento que expressa a Política de Extensão da UFSM, constituem objetivos gerais desta política: o Disponibilizar à sociedade conhecimentos científicos, tecnológicos e culturais, infraestrutura material e recursos humanos para a elaboração e implementação das políticas públicas voltadas ao benefício da população; o Atuar na reversão dos problemas que afetam a população, em especial nos espaços do entorno da Universidade, através das ações extensionistas; o Obter o reconhecimento da Instituição como organismo legítimo de construção, acompanhamento e avaliação de políticas públicas de abrangência social, econômica e cultural; 1 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: organização e sistematização / Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras; organização: Edison José Corrêa. Coordenação Nacional do FORPROEX. Belo Horizonte: Coopmed, 2007. 112p. 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Política de Extensão da UFSM. Pró-Reitoria de Extensão. Disponível em: http://jararaca.ufsm.br/websites/prex/download/politica/politica.pdf >. Acesso em 03 jan. 2014.

o Articular ações de interesse comum entre Universidade e Sociedade, de caráter artístico, cultural, educativo, tecnológico e/ou científico, que atendam demandas gerais da população. As Áreas Temáticas de Extensão definidas como prioritárias pela UFSM são: Artes e Letras Comunicação Cultura Desenvolvimento Regional Direitos Humanos e Justiça Educação Esportes Meio Ambiente Saúde Tecnologia e Produção Trabalho As Linhas de Extensão prioritárias são: Alfabetização, leitura e escrita; Aquisição da linguagem; Artes cênicas; Artes integradas; Artes visuais; Auditoria; Comunicação estratégica; Comunicação organizacional; Comunicação persuasiva; Controladoria; Criação/campanhas publicitárias; Cultura esportiva; Desenvolvimento de produtos; Desenvolvimento humano; Desenvolvimento organizacional; Desenvolvimento regional;

Desenvolvimento rural e questão agrária; Desenvolvimento tecnológico; Desenvolvimento urbano; Direitos individuais e coletivos; Divulgação científica e tecnológica; Educação continuada; Educação e diferença; Educação especial; Educação física escolar; Educação musical; Educação profissional; Educação técnica; Empreendedorismo; Emprego e renda; Endemias e epidemias; Envelhecimento populacional; Escola básica; Esporte e lazer; Estilismo; Fármacos e medicamentos; Formação de professores; Geração de emprego e renda; Gestão do trabalho; Gestão informacional; Gestão institucional; Gestão pública; Grupos sociais vulneráveis; Infância e adolescência; Inovação tecnológica; Jornalismo; Jornalismo esportivo; Jovens e Adultos; História esportiva; Línguas estrangeiras; Literatura.

Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem; Mídias; Mídia-artes; Mídia esportiva; Música; Organizações da sociedade civil e movimentos sociais e populares; Patrimônio cultural, histórico e natural; Pessoas com necessidades educativas especiais; Propaganda política; Propriedade intelectual e patente; Questões ambientais; Recursos hídricos; Relações públicas; Resíduos sólidos; Saúde animal; Saúde da família; Saúde e proteção no trabalho; Saúde humana; Segurança alimentar e nutricional; Segurança pública e defesa social; Tecnologia da informação; Turismo; Uso de drogas e dependência química; A Resolução n.º 25/08 3 estabelece normas de regulamentação, registro e avaliação das ações de extensão no âmbito da Universidade Federal de Santa Maria. Segundo o Art. 7º, são consideradas Ações de Extensão: I. Programa: conjunto de ações de caráter articulado, de médio e/ou longo prazo, com clareza de diretrizes e orientadas a um objetivo comum, articulando projetos e outras ações existentes (cursos, eventos, prestação de serviços e produção acadêmica), inclusive de pesquisa e ensino; 3 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Resolução n. 25, de 10 de novembro de 2008. Estabelece normas de regulamentação, registro e avaliação das ações de extensão no âmbito da Universidade Federal de Santa Maria. Pró-reitoria de Extensão. Disponível em: <http://jararaca.ufsm.br/websites/prex/download/politica/resolucao25.pdf>. Acesso em: 03 jan. 2014.

II. Projeto: conjunto de ações processuais e contínuas de caráter educativo, social, cultural, científico ou tecnológico, com objetivo bem definido e prazo determinado, sendo que o projeto pode estar vinculado a um programa (forma preferencial) ou ser registrado como ação sem vínculo; III. Curso: conjunto articulado de ações pedagógicas, de caráter teórico ou prático, presencial ou a distância, planejado e organizado de modo sistemático, com carga horária mínima de oito horas e processo de avaliação, podendo ser registrado curso Presencial ou a Distância, de até trinta horas ou igual ou superior a trinta horas na modalidade de Iniciação ou Atualização ou Treinamento e Qualificação Profissional, sendo que: A carga horária e as atividades podem ser distribuídas em blocos e/ou módulos, inclusive com carga horária superior a 360 horas, mas desde que não caracterizem a edição de curso nos moldes de especialização lato sensu. IV. Evento: ações que implicam na apresentação e exibição pública e livre, ou também com clientela específica, do conhecimento ou produto cultural, científico e tecnológico desenvolvido, conservado ou reconhecido pela Universidade, podendo ser registrados: a) Congresso; b) Seminário; c) Ciclo de debates; d) Exposição; e) Espetáculo; f) Evento esportivo; g) Festival; h) Campanha; e i) Outros tipos. V. Prestação de serviços: ações de transferência à comunidade do conhecimento gerado e instalado na Universidade, contratado por terceiros (comunidade ou empresa), sendo que a prestação de serviços se caracteriza por intangibilidade, inseparabilidade e não resulta na posse de um bem, devendo ser registrada a prestação de serviços realizada por: a) Hospitais; b) Clínicas; c) Laboratórios;

d) Hospitais veterinários; e) Centros de psicologia; f) Museus; e g) Núcleos de acervos universitários, dentre outros, seja de caráter permanente ou eventual, sendo que: 1. Serviço Eventual: Consultoria; Assessoria; Curadoria; Contrato. 2. Assistência à Saúde Humana: Consultas Ambulatoriais; Consultas de Emergência; Internações Clínicas; Exames Laboratoriais; Outros Exames Complementares; Cirurgias; Outros Atendimentos. 3. Assistência à Saúde Animal: Consultas Ambulatoriais; Internações Clínicas; Cirurgias. 4. Laudos: Laudos Técnicos; Assistência Jurídica e Judicial. 5. Atendimento ao Público em Espaços de Cultura, Ciência e Tecnologia: Museus; Espaços Culturais; Espaços de Ciência e Tecnologia; Cines-clube; Outros. 6. Atividades de Propriedade Intelectual: Depósito de Patentes e Modelos de Utilidade; Registro de marcas e Software; Contrato de Transferência de Tecnologia. VI. Produtos: publicações e outros produtos acadêmicos: são decorrentes das ações de extensão, para difusão e divulgação cultural, científica ou tecnológica, podendo ser registrados: a) Livro; b) Capítulo de livro; c) Enciclopédia; d) Periódico; e) Anais; f) Comunicação; g) Manual; h) Jornal; i) Revista; j) Artigo; k) Relatório técnico; l) Produto audiovisual (filme, vídeo, CD-ROM, DVD, outros); m) Programa de rádio; n) Programa de TV; e

o) Aplicativos para computador (softwares; jogos educativos; produtos artísticos em geral). C. COMISSÃO DE EXTENSÃO DO CCS A Comissão de Extensão do Centro de Ciências da Saúde (ComEx/CCS) foi criada para promover e qualificar as ações de extensão no âmbito do CCS mediante a análise e avaliação dos programas, projetos e demais atividades de extensão, conforme preconizado na Resolução nº. 25/08. REQUISITOS PARA AÇÕES DE EXTENSÃO 1. ELABORAÇÃO DO PROJETO Projeto é um guia ou mapa de algo que se pretende realizar e que tem data para começar e terminar 4. O projeto deverá ser elaborado segundo as normas elaboradas e aprovadas na Comissão de Extensão do CCS (ComEx/CCS) utilizando formulário próprio disponível no Gabinete de Projetos do CCS (Contato: Sala 1362 / e-mail: gapccs@ufsm.br / Fone: 3220-8571). 2. REGISTRO NO GABINETE DE PROJETOS DO CCS (GAP/CCS) O registro no GAP deverá ser efetuado mediante acesso pelo SIE, seguindo as instruções estabelecidas no sistema. 3. AVALIAÇÃO Uma vez registrado, o projeto será avaliado pelo(s) membros da ComEx. Se houver pendências, o coordenador do projeto será informado pelo GAP. D. ESTRUTURA DE UM PROJETO DE AÇÃO DE EXTENSÃO O projeto de ação de extensão constitui uma proposta de trabalho e possui normalmente entre cinco e 10 páginas. Acesse o link: Formulario 2014.docx 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 4 CORDONI JUNIOR, L. Elaboração e avaliação de projetos em saúde coletiva. Londrina: Eduel, 2005. 117p.

São apresentados os dados essenciais à identificação do projeto, tais como: Unidade (nome do Centro de Ensino) Departamento (lotação do coordenador da ação), Curso, Título da ação extensionista, Tipo de ação de extensão, Área temática, Linha de extensão, Situação da ação (se é nova ou será renovada), Coordenador e Data. O título deve refletir o conteúdo do projeto (tema, natureza e limites). Na UFSM utilizam-se as normas do Manual de Estrutura e Apresentação de Monografias, Dissertações e Teses (MDT - UFSM) 5. 2. RESUMO É constituído de texto em parágrafo único com até 500 palavras, o qual deve conter sucintamente - Introdução; Objetivo; Metodologia da ação; Resultados e impactos esperados - em linguagem clara, objetiva e impessoal. Três a cinco palavras-chave ou descritores devem ser incluídos, separados por ponto e vírgula. 3. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA (O quê? Por quê?) Devem-se apresentar as razões de ordem teórica e/ou prática, com apoio de uma revisão bibliográfica breve, que tornam o projeto relevante e, portanto, justificam a sua execução. Destacar o potencial da ação de extensão para a incorporação e disseminação de conhecimento novo e do impacto que ela terá sobre a população alvo, a instituição de ensino, o município ou a região onde será executado. O texto deve ter no máximo 100 linhas. 4. OBJETIVO (s) (Para quê? Para quem?) Os objetivos podem ser definidos em dois níveis: objetivo geral (mais amplo) e objetivos específicos (mais restritos). Recomenda-se não desdobrar o objetivo geral em mais de cinco objetivos específicos. Mas nem todo projeto necessita o detalhamento de objetivos específicos. Muitas vezes basta a caracterização de um único objetivo. Objetivo Geral: Definir na visão global e abrangente o que você pretende alcançar com a execução da ação de extensão. 5 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa. Estrutura e apresentação de monografias, dissertações e teses: MDT / Universidade Federal de Santa Maria, Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, Biblioteca Central, Editora da UFSM. 7 ed. rev. e atual. Santa Maria: Editora UFSM, 2010.72 p.

Objetivos Específicos: Fazer a aplicação do objetivo geral a situações particulares, caracterizando etapas ou fases da ação de extensão (detalhamento do objetivo geral). Os objetivos devem ser redigidos utilizando verbos operacionais no infinitivo, como forma de caracterizar diretamente as ações que são propostas pelo projeto. 5. METAS Explicitar os resultados quantificáveis dos objetivos específicos, ou seja, quais produtos concretos serão alcançados e, em que tempo, pela população participante - alvo e executora (acadêmicos, professores e técnicos administrativos) - da ação de extensão. 6. RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS Explicitar os resultados qualitativos dos objetivos propostos, ou seja, quais produtos subjetivos serão alcançados pela população participante - alvo e executora (acadêmicos, professores e técnicos administrativos) da ação de extensão. 7. METODOLOGIA DA AÇÃO DE EXTENSÃO Neste tópico devem ser detalhados os procedimentos a serem adotados para alcançar os objetivos propostos na ação, a qual visa a intervir em determinado local ou população. Instituições/entidades envolvidas: Descrever a instituição/entidade envolvida Indicar aspectos da participação de cada uma na ação. População beneficiada: Descrever a população alvo (origem/instituição) e o número de pessoas a serem atingidas pela ação de extensão. Atividades previstas: Descrever as atividades necessárias para atender aos objetivos, metas e resultados esperados. Descrever a abordagem, os procedimentos, as técnicas e os instrumentos metodológicos a serem adotados na execução do projeto.

Observar a consonância das atividades com a programação física, financeira e período de execução. Equipe de trabalho: Detalhar e quantificar a população envolvida interna: docentes, servidores técnico-administrativos, alunos de graduação bolsistas e não bolsistas, e alunos de pós-graduação, além de membros externos à instituição de ensino, descrevendo a forma de participação de cada pessoa na ação de extensão. Infraestrutura: Descrever a infraestrutura existente e/ou a ser adquirida para a execução da ação de extensão. IMPORTANTE: Quando a ação de extensão for realizada fora da UFSM é necessário anexar documento comprobatório de aceite pela instituição/entidade envolvida. 7. INDICADORES DE AVALIAÇÃO Toda ação planejada e executada deve prever um processo de avaliação para verificar se os objetivos, metas e resultados esperados efetivamente foram alcançados. Deve-se indicar o método de avaliação (quantitativa / qualitativa), as técnicas e os instrumentos. Também deve indicar quem participará do processo de monitoramento e avaliação, com destaque para o nível de participação dos beneficiários da ação de extensão. 8. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES (Quando?) É preciso prever o tempo que será gasto na realização do trabalho de acordo com as atividades e períodos a serem cumpridos. Os períodos podem estar divididos em dias, semanas, quinzenas, meses, bimestres, trimestres etc., mas o cronograma deve apresentar viabilidade de execução no prazo de vigência do edital. Acesse o link: Cronograma.docx se desejar enviar um arquivo anexo com uma nova tabela. 9. RECURSOS (Com que fazer? Com quanto fazer? Como pagar?) Descrever o material e equipamento a ser utilizado e o orçamento (custos) da ação de extensão. Utilize a planilha no formato Excel no link:

ElementosDespesa.xlsx do formulário eletrônico. Acrescentar a informação sobre a fonte de financiamento: FIEX, FAPERGS, PROEXT etc. No formulário apenas preencha os campos com os valores totais a serem gastos na ação. Os elementos de despesa, que tem por finalidade identificar os objetos de gasto, conforme o Manual de Despesa Nacional 6, e que são utilizados normalmente em projetos, são os seguintes: Equipamentos e Material Permanente: Despesas orçamentárias com aquisição de aeronaves; aparelhos de medição; aparelhos e equipamentos de comunicação; aparelhos, equipamentos e utensílios médico, odontológico, laboratorial e hospitalar; aparelhos e equipamentos para esporte e diversões; aparelhos e utensílios domésticos; armamentos; coleções e materiais bibliográficos; embarcações, equipamentos de manobra e patrulhamento; equipamentos de proteção, segurança, socorro e sobrevivência; instrumentos musicais e artísticos; máquinas, aparelhos e equipamentos de uso industrial; máquinas, aparelhos e equipamentos gráficos e equipamentos diversos; máquinas, aparelhos e utensílios de escritório; máquinas, ferramentas e utensílios de oficina; máquinas, tratores e equipamentos agrícolas, rodoviários e de movimentação de carga; mobiliário em geral; obras de arte e peças para museu; semoventes; veículos diversos; veículos ferroviários; veículos rodoviários; outros materiais permanentes. É importante salientar que a aquisição de material permanente nem sempre é possível com os recursos orçamentários disponíveis na UFSM. Estes materiais podem retornar à entidade financiadora ou serem repassados ao patrimônio da instituição onde se realiza o projeto. Material de Consumo: Despesas orçamentárias com álcool automotivo; gasolina automotiva; diesel automotivo; lubrificantes automotivos; combustível e lubrificantes de aviação; gás engarrafado; outros combustíveis e lubrificantes; material biológico, farmacológico e laboratorial; animais para estudo, corte ou abate; alimentos para animais; material de coudelaria ou de uso zootécnico; sementes e mudas de plantas; gêneros de alimentação; material de construção para reparos em imóveis; material de manobra e patrulhamento; material de proteção, segurança, socorro e sobrevivência; material de expediente; material de cama e mesa, copa e cozinha, e produtos de higienização; material gráfico e de processamento de dados; aquisição de disquete; material para esportes e diversões; material para fotografia e filmagem; material para instalação elétrica e 6 BRASIL. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional Manual de Despesa Nacional: Aplicado à União, Estados, Distrito Federal e Municípios / Ministério da Fazenda, Secretaria do Tesouro Nacional, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Secretaria de Orçamento Federal. 1. ed. Brasília: Secretaria do Tesouro Nacional, Coordenação-Geral de Contabilidade, 2008. Disponível em: < http://w3.ufsm.br/proplan/images/stories/file/coplec/manual_despesa_nacional_1aed.pdf > Acesso em 03 de jan. de 2014.

eletrônica; material para manutenção, reposição e aplicação; material odontológico, hospitalar e ambulatorial; material químico; material para telecomunicações; vestuário, uniformes, fardamento, tecidos e aviamentos; material de acondicionamento e embalagem; suprimento de proteção ao voo; suprimento de aviação; sobressalentes de máquinas e motores de navios e esquadra; explosivos e munições; bandeiras, flâmulas e insígnias e outros materiais de uso não-duradouro. Outros Serviços de Terceiros Pessoa Jurídica: Despesas orçamentárias decorrentes da prestação de serviços por pessoas jurídicas para órgãos públicos, tais como: assinaturas de jornais e periódicos; tarifas de energia elétrica, gás, água e esgoto; serviços de comunicação (telefone, telex, correios, etc.); fretes e carretos; locação de imóveis (inclusive despesas de condomínio e tributos à conta do locatário, quando previstos no contrato de locação); locação de equipamentos e materiais permanentes; conservação e adaptação de bens imóveis; seguros em geral (exceto os decorrentes de obrigação patronal); serviços de asseio e higiene; serviços de divulgação, impressão, encadernação e emolduramento; serviços funerários; despesas com congressos, simpósios, conferências ou exposições; vale-transporte; vale-refeição; auxílio-creche (exclusive a indenização a servidor); software; habilitação de telefonia fixa e móvel celular; e outros congêneres. Outros Serviços de Terceiros Pessoa Física: Despesas orçamentárias decorrentes de serviços prestados por pessoa física pagos diretamente a esta e não enquadrados nos elementos de despesa específicos, tais como: remuneração de serviços de natureza eventual, prestado por pessoa física sem vínculo empregatício; estagiários, monitores diretamente contratados; gratificação por encargo de curso ou de concurso; diárias a colaboradores eventuais; locação de imóveis; salário de internos nas penitenciárias; e outras despesas pagas diretamente à pessoa física. Passagens e Despesas com Locomoção: Despesas orçamentárias com aquisição de passagens (aéreas, terrestres, fluviais ou marítimas), taxas de embarque, seguros, fretamento, pedágios, locação ou uso de veículos para transporte de pessoas e suas respectivas bagagens, inclusive quando ocorrer em decorrência de mudanças de domicílio no interesse da administração. Diárias:

Despesas orçamentárias com cobertura de alimentação, pousada e locomoção urbana, do servidor público estatutário ou celetista que se desloca de sua sede em objeto de serviço, em caráter eventual ou transitório, entendido como sede o Município onde a repartição estiver instalada e onde o servidor tiver exercício em caráter permanente. 10. JUSTIFICATIVA DE APLICAÇÃO DOS RECURSOS É necessário justificar a necessidade de recursos para a execução da ação. Salientar neste item a exequibilidade da ação de extensão caso os recursos previstos não sejam alocados na quantidade pretendida. 11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ou Bibliografia Nas Referências Bibliográficas devem ser relacionados os livros, artigos e outras publicações citadas no projeto. Usa-se o termo Bibliografia quando se quer relacionar o material bibliográfico consultado, mas não referenciado. As referências deverão estar de acordo com as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e adotadas no MDT-UFSM. E. FORMULÁRIOS (arquivos) O formulário para o registro da ação de extensão está no formato docx. Faça o download para o seu computador e salve com outro nome. Permite copiar texto de outro arquivo e colar nos campos abertos para preenchimento. Todavia, o cronograma deverá ser digitado no próprio formulário, sem formatação de tabela. Já a planilha em Excel não contém restrições de edição, com exceção do campo do título da ação de extensão. Para acessar os formulários, basta usar a tecla CTRL e clicar no arquivo. Ação de extensão Formulario 2014.docx Planilha orçamentária ElementosDespesa.xlsx Cronograma Cronograma.docx Roteiro para elaboração Roteiro Projeto.pdf