PORTARIA Nº 1.946, DE 19 DE JULHO DE 2010



Documentos relacionados
INSTRUÇÃO NORMATIVA REFERENTE AO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO POVOS INDÍGENAS

Calendário de Vacinas 2011

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição; e

PORTARIA No , DE 28 DE OUTUBRO DE 2010

CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX TRABALHO E SAÚDE

INSTRUÇÃO NORMATIVA REFERENTE AO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO

SÍNDROME DE DOWN Diário Oficial do Estado Nº 197, Seção 1 sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 1.946, DE 19 DE JULHO DE 2010

PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO - PNI. Profª. Andréa Paula Enfermeira andreapsmacedo@gmail.com

Instrumento Administrativo Política Institucional Nº Política de Vacinação

Secretaria Municipal de Saúde Coordenação de Saúde Ambiental Subcoordenação de Vigilância Epidemiológica Setor de Agravos Imunopreveníveis

As Ações de Imunizações e o Programa de Saúde da Família

Política de Vacinação

Calendário de Vacinação do Prematuro e da Criança

Campanha para Atualização da Caderneta de Vacinação. Brasília - agosto de 2012

CALENDÁRIOS VACINAIS. Renato de Ávila Kfouri Sociedade Brasileira de Imunizações SBIM

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA- CALENDÁRIO VACINAL 2013

NOTAS TÉCNICAS. Propostas para Material elaborado pela Equipe da DIVEP/CEI baseado nas notas técnicas 173, 183 e 193/2012 CGPNI/DEVEP/SVS/MS

Saúde Naval CARTILHA DA CRIANÇA

VACINA PENTAVALENTE CADERNO DO TREINANDO

Universidade Federal do Rio Grande FURG VACINAS AULA II. Prof. Edison Luiz Devos Barlem

SECRETARIA DE VACINAS ESQUEMA PRIMEIRA VISITA PRIMEIRA DOSE A 3 6 MESES APÓS A A CADA 10 ANOS REFORÇO. 4 Disponível na

Quando do reconhecimento do direito ao salário-família, tomar-se-á como parâmetro o salário-de-contribuição da competência a ser pago o benefício.

IMPORTANTE. Os imunobiológicos devem ser mantidos no REFRIGERADOR com temperatura entre -2 e +8 C.

Imunização. IMUNIZAÇÃO Profa. MS. KELLI COELHO DOS SANTOS

Protocolo. Vacinação em TCTH

IMUNOBIOLÓGICOS UTILIZADOS NA UNIDADE NEONATAL

Relatório Trabalhista

Mais de 1,2 milhão de visitantes únicos por mês, com mais de 3,5 milhões de visualizações mensais.

Rede Pública ou Particular?

Sucessos, Desafios e Perspectivas

PROGRAMA DE IMUNIZAÇÃO. Prof. Enf. Hygor Elias

MENINGOCÓCICA C (CONJUGADA) DOSE < DE1ANO 1ANO 2a4 ANOS 5 a 8ANOS 9 a 12ANOS 13 a 19ANOS 20 a 59ANOS D1 VIP/VOP (SEQUENCIAL) DTP/HB/HIB (PENTA)

Política de Introdução de Novas Vacinas no Brasil

CÓLERA/ DIARRÉIA DO VIAJANTE

Relatório Trabalhista

Vacina Pentavalente. Nomenclatura. Proteção. Forma Farmacêutica Apresentação

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. Criança

Calendário de Vacinação do Prematuro

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria

RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS DA VACINA CONTRA FEBRE AMARELA

Manual para registro de doses aplicadas no Sistema de Informação online de Avaliação do Programa de Imunizações APIWEB

FICHA DE SOLICITAÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS CENTRO DE REFERÊNCIA PARA IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS

Informe Técnico - SARAMPO nº2 /2010 Atualização da Situação Epidemiológica

Professora do curso de extensão em vacinas da UFRJ. Professor Adjunto de Infectologia Pediátrica da UFRJ,

VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS PREVENÍVEIS POR IMUNIZAÇÃO. Profa. Regina Flauzino Disciplina de Epidemiologia IV

UNIMED GOIÂNIA. Centro de Vacinação

QUESTÕES SOBRE O MÓDULO PNI

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO CRIANÇA ATÉ 6 ANOS DE IDADE

VACINAÇÃO PRÉ E PÓS-TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS ADULTO

Enfermagem. Imunização 2016

BEPA 2013;10(120):1-15

CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA

Curso Completo de Enfermagem para Concursos Aula nº 8 - Imunização

NOTA TÉCNICA REPASSES FINANCEIROS DE INVESTIMENTO PARA FOMENTO E APRIMORAMENTO DAS CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO DA REDE DE FRIO

IMUNIZAÇÕES. Jacy Amaral Freire de Andrade (*)


CADERNO TEMÁTICO VERIFICAÇÃO DA SITUAÇÃO VACINAL

PREMATURO. Recomendações, esquemas e cuidados especiais. Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) 2014/2015

FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 2, DE 24 DE SETEMBRO DE 2002

Calendário. ideal para Adolecentes

SBP - Calendário ideal para a Criança SBP lança Calendário de Vacinação 2008

Imunizações FUNSACO 2009

Vacinação em prematuros, crianças e adolescentes

CARTILHA DE VACINAÇÃO. Prevenção não tem idade. Vacine-se!

Calendário de Vacinação da Criança

Portaria nº 570/GM Em 1 de junho de 2000.

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DA REDE PÚBLICA DE SANTA CATARINA Última atualização em 05 de janeiro de 2016

- Vacina monovalente contra a poliomielite (VIP)

Câmara Municipal de Itápolis 1

NOVO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA 2016

Boletim Epidemiológico Julho/2015

O PAPEL DO SERVIÇO DE EPIDEMIOLOGIA DO HOSPITAL DE CLINICAS DA UFPR NA VIGILÂNCIA DOS EVENTOS ADVERSOS INFANTIS NOS ANOS DE 2004 E 2005.

a) as Orientações Técnicas (Circular Normativa nº 08/DT, de 21 de Dezembro de 2005) e toda a informação complementar sobre o PNV;

PORTARIA Nº 876/GM, DE 16 DE MAIO DE p. DOU, Seção1, de , págs. 135/136

Dra. Tatiana C. Lawrence PEDIATRIA, ALERGIA E IMUNOLOGIA

RESUMO DAS INDICAÇÕES DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS E ESQUEMAS RECOMENDADOS PELO CRIE/MINISTÉRIO DA SAÚDE

vacina tétano Forma farmacêutica e apresentação: Suspensão injetável. - Cartucho contendo uma seringa de dose única.

Preparatório para Concurso do IPASGO

Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais

13 RESUMO DAS INDICAÇÕES DOS CRIES, POR IMUNOBIOLÓGICO

VERIFICAÇÃO DA COBERTURA VACINAL INFANTIL DE CRIANÇAS DE 0 A 1 ANO DE IDADE NA USF VILA SÃO JOÃO EVANGELISTA RESUMO

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO PARA O ESTADO DE SÃO PAULO

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 2.031, DE 23 DE SETEMBRO DE 2004

IMUNIZAÇÃO CONCEITOS BÁSICOS, CALENDÁRIO VACINAL 2014

Atenção ao Filho de Mãe com HIV

IMUNIZAÇÃO. Luisa Gonçalves Dutra de Oliveira 1 HISTÓRICO

Portaria MS Nº 1533 DE 18/08/2016. Profª. Natale Souza

Danielle Guedes, Talita Wodtke e Renata Ribeiro

Redução da mortalidade na infância no Brasil. Setembro de 2013

REVISÃO VACINAS 15/02/2013

Atenção à. Saúde da Criança. Módulo: Título. aspectos básicos. Cláudia Regina Lindgren Alves Zeína Soares Moulin Luana Caroline dos Santos.

Fabiano Oliveira Novaes DEGUSTAÇÃO. Nadja de Carvalho Moreira

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Vacinas. Tem na Previnna? Ao nascer 1 mês. 24 meses 4 anos. 18 meses 2 anos/ 12 meses. 15 meses. 5 meses. 4 meses. 8 meses. 3 meses. 6 meses.

Lamentavelmente estamos vivenciando nos últimos meses um período de. escassez de vacinas combinadas contendo o componente pertussis acelular:

Transcrição:

MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 1.946, DE 19 DE JULHO DE 2010 Institui, em todo o território nacional, o Calendário de vacinação para os Povos Indígenas. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e Considerando as disposições contidas nos artigos 27 e 29 do Decreto Nº 78.231, de 12 de agosto de 1976, que regulamenta a Lei Nº 6.259, de 30 de outubro de 1975; Considerando o Decreto Nº 3.156, de 27 de agosto de 1999, que dispõe sobre as condições para a prestação de assistência à saúde dos povos indígenas, no âmbito do Sistema Único de Saúde, pelo Ministério da Saúde, altera dispositivos dos Decretos Nº 564, de 8 de junho de 1992, e Nº 1.141, de 19 de maio de 1994; Considerando o disposto na Portaria Nº 254/GM, de 31 de janeiro de 2002, que aprova a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas; Considerando a necessidade de orientar a atenção à saúde dos povos indígenas para as especificidades étnicas e culturais e as diferentes situações de risco e vulnerabilidade desses povos; Considerando que a atenção integral à saúde da população indígena tem como referência a rede de serviços do Sistema Único de Saúde - SUS, devendo para tanto promover, nas regiões onde residem as populações indígenas, as adequações necessárias em termos de estrutura e organização de serviços, propiciando a integração e o atendimento indispensáveis em todos os níveis de assistência, de maneira a contemplar as especificidades dessas comunidades; e Considerando a Portaria Nº 3.252/GM, de 22 de dezembro de 2009, que aprova as diretrizes para execução e financiamento das ações de Vigilância em Saúde pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, resolve: Art. 1º Instituir, em todo o território nacional, o Calendário de vacinação para os Povos Indígenas, constante do Anexo I e II a esta Portaria, no âmbito do Programa Nacional de Imunizações - PNI, de forma a controlar, eliminar ou erradicar as doenças imunopreveníveis, nesses grupos indígenas. Art. 2º O Calendário de vacinação para os Povos Indígenas atenderá ao disposto nos Anexos I e II a esta Portaria.

1º O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena deve seguir as normas estabelecidas quanto às vacinas e aos períodos definidos no Calendário constante dos Anexos I e II a esta Portaria. 2º A rede de serviços do SUS deve, quando do atendimento à população indígena, seguir as normas estabelecidas quanto às vacinas e aos períodos definidos no Calendário constante dos Anexos I e II a esta Portaria, de acordo com as vacinas administradas pela rotina do serviço. Art. 3º Definir que a rede, de acordo com a competência das esferas federal, estadual e municipal do SUS, forneça gratuitamente as vacinas e os insumos necessários ao atendimento do Calendário de vacinação para os Povos Indígenas, tais como seringas, agulhas, cartão de vacinação e outros que se fizerem necessários. Art. 4º Estabelecer que os Distritos Sanitários Especiais Indígenas, da Fundação Nacional de Saúde - DSEI/FUNASA/MS, executem as ações de imunização nas áreas indígenas. Art. 5º As vacinas administradas pela rede na população indígena devem ser registradas nos formulários padronizados pelo PNI e os dados devem ser inseridos por: I - Coordenações Municipais de Imunizações nos Sistemas de Informação do Programa Nacional de Imunizações - SI-PNI - SVS; e II - DSEI/FUNASA/MS no Sistema de Informação de Atenção à Saúde Indígena - SIASI. Art. 6º As Secretarias Municipais de Saúde deverão repassar aos DSEI/FUNASA/MS informações relativas às vacinas administradas na população indígena, quando do atendimento na rede de serviço do SUS de sua área de abrangência, e os DSEI deverão repassar às Secretarias Municipais de Saúde as informações relativas às vacinas administradas na população sob sua responsabilidade. Art. 7º A distribuição e o transporte dos imunobiológicos e insumos da rede de frio estadual para a rede de frio municipal são de responsabilidade do Município ou do Estado, de acordo com a pactuação estabelecida, cabendo aos DSEI/FUNASA/MS a distribuição e o transporte dos imunobiológicos e insumos da rede de frio municipal para as áreas indígenas, obedecendo ao fluxo estabelecido com Estado(s) e Municípios. Parágrafo único. A rede de frio é o processo de armazenamento, conservação, manipulação, distribuição e transporte dos imunobiológicos. Art. 8º O cumprimento do Calendário de vacinação para os Povos Indígenas será comprovado pelo Cartão de vacinação ou atestado de comprovação de vacina emitido pelos serviços de saúde no âmbito do SUS. Art. 9º As Secretarias Municipais e as Estaduais de Saúde, a Secretaria de Vigilância em Saúde e a Fundação Nacional de Saúde deverão adotar as medidas necessárias à implantação e ao cumprimento do disposto nesta Portaria. Art. 10. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ GOMES TEMPORÃO ANEXO I ESQUEMA PRECONIZADO PARA INDÍGENAS DE ZERO A 6 ANOS IDADE VA C I N A S DOSES DOENÇAS EVITADAS Ao nascer BCG-ID (1)-vacina BCG dose única Formas graves de tuberculose Hepatite B (2)-vacina 1ª dose Hepatite B hepatite B (recombinante) 2 meses Pentavalente (3)-vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenza e b (conjugada) 1ª dose Difteria, tétano, coqueluche, hepatite B; além de meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b VOP (vacina oral contra 1ª dose Poliomielite (paralisia infantil) pólio) (4)-vacina poliomielite 1,2 e 3 Pneumocócica 10- valente (5)* vacina pneumocócica 10- valente (conjugada) 1ª dose Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo pneumococo VORH (6)-vacina contra rotavírus humano G1P1 [8] 1ª dose Diarréia por rotavírus 3 meses Meningocócica C (7)* vacina meningocócica C (conjugada) 1ª dose Doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C

4 meses Pentavalente - vacina adsorvida dif-teria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenza e b (conjugada) 2ª dose Difteria, tétano, coqueluche, hepatite B; além de meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b VOP - vacina poliomielite 1, 2 e 3 2ª dose Poliomielite (paralisia infantil) Pneumocócica 10- valente vacina pneumocócica 10- valente (conjugada) 2ª dose Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo pneumococo VORH - vacina contra rotavírus humano G1P1 [8] 2ª dose Diarréia por rotavírus 5 meses Meningocócica C vacina meningocócica C (conjugada) 2ª dose Doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C 6 meses Pentavalente - vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenza e b (conjugada) 3ª dose Difteria, tétano, coqueluche, hepatite B; além de meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b Pneumocócica 10- valente 3ª dose Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo pneumococo vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) Influenza Sazonal (8) duas doses Influenza sazonal ou gripe

vacina influenza (fracionada, inativada) VOP - vacina poliomielite 1, 2 e 3 3ª dose Poliomielite (paralisia infantil) 9 meses Febre Amarela (9) dose inicial Febre amarela vacina febre amarela 12 meses SCR (tríplice viral) (10) 1ª dose Sarampo, caxumba e rubéola vacina sarampo, caxumba e rubéola SCR Varicela (11) dose única Varicela (catapora) vacina varicela Meningocócica C reforço Doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do Vacina meningocócica C sorogrupo C (conjugada) 15 meses VOP vacina poliomielite 1,2 e 3 reforço Poliomielite (paralisia infantil) DTP (tríplice bacteriana) 1º reforço Difteria, tétano e coqueluche vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis-dtp Pneumocócica 10- reforço Pneumonia, otite, meningite e

valente vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) outras doenças pelo pneumococo 2 anos Pneumocócica 23- valente (12) vacina pneumocócica 23- valente (polissacarídica) dose única Pneumonia e outras infecções causadas pelo pneumococo 4-6 anos DTP - vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis-dtp 2º reforço Difteria, tétano e coqueluche SCR - vacina sarampo, caxumba e rubéola-scr 2ª dose Sarampo, caxumba e rubéola Nova nomenclatura das vacinas em itálico segundo Resolução de Diretoria Colegiada - RDC Nº 61 de 25 de agosto de 2008 - Agencia Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA *Ano de introdução 2010. (1) BCG: deve ser administrada o mais precocemente possível, preferencialmente logo após o nascimento. Nos prematuros com menos de 36 semanas, administrar a vacina após a criança atingir 2 Kg e ao completar 1 mês de vida. Administrar uma dose em crianças menores de cinco anos de idade (4 anos 11 meses e 29 dias) sem cicatriz vacinal. Contatos íntimos de portadores de hanseníase contatos menores de 1 ano de idade, comprovadamente vacinados, não necessitam da administração de outra dose de BCG. Contatos a partir de 1 ano de idade: sem cicatriz, administrar uma dose; os comprovadamente vacinados com a primeira dose, administrar outra dose de BCG, mantendo o intervalo mínimo de 6 meses entre a cicatriz e a dose; e os vacinados com duas doses não administrar nenhuma dose adicional.na incerteza da existência de cicatriz vacinal nos contatos íntimos de portadores de hanseníase, aplicar uma dose, independentemente da idade. Portadores de HIV - em crianças HIV positivo deve ser administrada ao nascimento ou mais precocemente possível; a vacina está contraindicada na existência de sinais ou sintomas de imunodeficiência; não se indica a revacinação de rotina. Para adulto HIV positivo a vacina está contraindicada em qualquer situação. (2) vacina Hepatite B (recombinante): deve ser aplicada preferencialmente nas primeiras 12 horas, ou no primeiro contato com o serviço de saúde. Esta primeira dose deve ser feita com a vacina monovalente. Nas doses subsequentes, deverá ser utilizada a vacina Pentavalente, até 6 anos, 11 meses e 29 dias. Nos prematuros, menores de 36 semanas de gestação ou de baixo peso (< 2Kg) ao nascer, seguir esquema de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida.

- Na prevenção da transmissão vertical em recém-nascido (RN) de mães portadoras de hepatite B administrar a vacina e a imunoglobulina humana anti-hepatite B (HBIG) nas primeiras 12 horas ou no máximo até 7 dias após o nascimento. A vacina e a HBIG devem ser administradas em locais anatômicos diferentes. A amamentação não traz riscos adicionais aos RN que tenham recebido a primeira dose da vacina e a imunoblobulina. (3) vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae b (conjugada): o esquema de vacinação primária é feito aos 2, 4 e 6 meses de idade. O intervalo entre as doses é de 60 dias, podendo ser de 30 dias, se necessário. - São realizados dois reforços com vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP). O primeiro reforço é dado a partir de 12 meses de idade (6 a 12 meses após a terceira dose da pentavalente) e o segundo reforço entre 4 e 6 anos. A idade máxima para aplicação desta vacina é de 6 anos 11meses e 29 dias. (4) vacina poliomielite 1, 2 e 3 : O intervalo entre as doses é de 60 dias sendo o mínimo de 30 dias. O reforço pode ser feito a partir de 12 meses de idade (6 a 12 meses após a terceira dose). Manter o intervalo mínimo de 6 meses a partir da última dose. (5) vacina pneumocócica 10-valente (conjugada): Crianças de 6 semanas a 6 meses de vida, administrar 3 doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade. O intervalo entre as doses é de 60 dias, sendo o mínimo de 30 dias. Recomenda-se o reforço, preferencialmente, aos 12 meses de idade, podendo administrar até 15 meses. Crianças de 7-11 meses de idade: o esquema de vacinação consiste em duas doses com intervalo de pelo menos 1 mês entre as doses. O reforço é recomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses, com intervalo de pelo menos 2 meses. Crianças de 12-23 meses de idade: uma dose, com intervalo de pelo menos 2 meses entre as doses, sem a necessidade de reforço. (6) vacina rotavírus humano G1P1 [8] : observar rigorosamente os seguintes limites de faixa etária: primeira dose: 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias segunda dose: 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias - O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e a segunda dose é de 4 semanas. - Nenhuma criança poderá receber a segunda dose sem ter recebido a primeira. - Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação não repetir a dose. (7) Meningocócica C (conjugada): administrar a partir dos 2 meses de vida. O reforço é recomendado entre 12 e 15 meses, preferencialmente aos 12 meses. Crianças a partir de 12 meses administrar dose única. (8) vacina influenza (fracionada e inativada): está recomendada para toda a população a partir dos seis meses de idade. A primovacinação de crianças com idade inferior a 9 anos (8 anos 11 meses e 29 dias) deve ser feita com duas doses com intervalo mínimo de 1 mês entre as doses, mantendo a dose de início de esquema, mesmo que mude a faixa etária: crianças com idade entre 6 e 35 meses (2a

11me 29d) a dose é de 0,25ml; e crianças com idade entre 3 a 8a 11m e 29d a dose é de 0,5 ml. A partir dos 9 anos de idade deverá ser administrada apenas uma dose (0,5 ml) anualmente. (9) vacina febre amarela : está recomendada para toda a população, a partir dos 9 meses de idade. Em caso de surtos, antecipar a administração da dose para 6 meses. (10) vacina sarampo, caxumba e rubéola: está recomendada a partir dos 12 meses de idade. Todas as crianças devem receber ou ter recebido duas doses de SCR, com intervalo mínimo de 1 mês. Não é necessário aplicar mais de duas doses. idade. (11) vacina varicela : está recomendada uma dose a partir dos 12 meses de (12) vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica): está recomendada uma dose a partir dos 24 meses de idade para aquelas crianças sem histórico vacinal de pneumocócica 10-valente (conjugada). ANEXO II ESQUEMA PRECONIZADO PARA INDÍGENAS A PARTIR DE 7 ANOS IDADE VACINAS DOSES DOENÇAS EVITADAS A partir dos 7 anos (na Hepatite B (13) três doses primeira visita da equipe vacina Hepatite B ou no serviço de saúde)** (recombinante) Hepatite B dt (Dupla tipo três doses adulto) (14) vacina adsorvida difteria e tétano adulto-dt Difteria e tétano Febre (15) Amarela dose inicial ou Febre Amarela reforço vacina febre amarela Influenza Sazonal dose anual Influenza ou Gripe

(16) vacina influenza (fracionada, inativada) SCR (tríplice viral) duas doses (17) Sarampo, caxumba e rubéola vacina sarampo, caxumba e rubéola SCR Varicela (18) dose única Varicela ou catapora vacina varicela Pneumocócica 23- dose única Pneumonia causada valente (19) pelo pneumococo vacina pneumocócica 23- valente (polissacarídica) Nova nomenclatura das vacinas em itálico segundo Resolução de Diretoria Colegiada - RDC Nº 61, de 25 de agosto de 2008 - Agencia Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA *Ano de introdução 2010. ** A partir dos 7 (sete) anos, os indígenas que não tiverem comprovação de vacinação anterior, seguir o esquema acima. Apresentando documentação com esquema incompleto, completar o esquema já iniciado e considerar as multidoses. (13) vacina hepatite B (recombinante): utilizar a vacina monovalente no esquema (0-1-6 meses). O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda dose é de 30 dias e entre a segunda e a terceira dose é de 2 meses; A vacina é indicada para gestantes, a partir do 3º mês de gestação, que apresentem sorologia não reagente para o vírus da hepatite B. cada 10 anos. (14) vacina adsorvida difteria e tétano adulto: é necessário doses de reforço da vacina a

última dose. - Em caso de ferimentos graves, a dose de reforço deve ser antecipada para 5 anos após a - Gestante que esteja com a vacina em dia, mas recebeu sua última dose há mais de 5 anos, precisa receber uma dose de reforço. A dose deve ser aplicada no mínimo 20 dias antes da data provável do parto. - No caso de complementação de esquema básico contra difteria e tétano, o intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias. (15) vacina febre amarela : está recomendada para toda a população, com uma dose de reforço a cada 10 anos. Precaução: A vacina é contra indicada para gestantes, nos casos de risco de contrair o vírus buscar orientação médica. A aplicação da vacina para pessoas a partir de 60 anos depende da avaliação do risco da doença e benefício da vacina, além de necessitar de avaliação médica. (16) vacina influenza (fracionada, inativada): a partir dos 9 anos, deverá ser administrada apenas uma dose (0,5 ml) anualmente. (17) vacina sarampo, caxumba e rubéola: todas as pessoas de até 49 anos devem receber ou ter recebido duas doses de SCR, com intervalo mínimo de 1 mês. Não é necessário aplicar mais de duas doses. (18) vacina varicela : a depender do laboratório produtor, as pessoas a partir de 13 anos deverão receber uma ou duas doses, com intervalo mínimo de 4 semanas. (19) vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica): administrar uma dose, caso não tenha sido vacinado anteriormente. A revacinação não é indicada rotineiramente, entretanto a revacinação uma vez é recomendada para pessoas com 60 anos ou mais, que foram vacinadas há mais de 5 anos e tinham menos de 50 anos quando vacinados pela primeira vez e que vivam em aglomerados humanos. Este texto não substitui o publicado no DOU 20/7/2010, Seção I, p.38.