LISTA DE EXERCÍCIO DE REVISÃO 2º BIMESTRE

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Aluno(a): Educador(a): Núbia Soares Componente Curricular: História Ano/Turma: 6º Ano ( ) A ( ) B Turno: ( ) Matutino ( ) Vespertino Data: / /18 LISTA DE EXERCÍCIO DE REVISÃO 2º BIMESTRE Lembre-se de Estudar o Esquema-resumo do livro p. 97 Para não esquecer Egito Presente do Nilo rio possibilita a agricultura e a pecuária. Antigo Império Médio Império Novo Império Prosperidade Reunificação do Egito Expansionismo Estabilidade política Comércio próspero Militarismo Desenvolvimento do comércio Uso da escrita pela elite Construção das pirâmides Centralização da burocracia Faraó poderoso Dinastia dos faraós negros Sociedade Rígida divisão social Faraó Altos Funcionários Nobres Guerreiros Sacerdotes Escribas e Artesãos Trabalhadores comuns e camponeses Escravos Estado intervencionista Religião politeísta, faraó era visto como um deus, crença na vida após a morte. Os egípcios A história do Egito é marcada por mudanças, rupturas e permanências. Algumas tradições permaneceram, como a dependência do rio Nilo; já outras passaram por diversas transformações, como a organização política.

Às margens do Nilo O rio Nilo está localizado no nordeste da África, tem cerca de 7 mil km de extensão e deságua no mar Mediterrâneo. Por volta de 8500 a.c., diversas comunidades se instalaram às suas margens devido à fertilidade de suas terras. A fertilidade está ligada ao húmus depositado nas margens dos rios no período das cheias. Essas comunidades cultivavam principalmente cereais, linho e leguminosas. Retiravam do rio peixes, plantas e barro, utilizado nas construção de casas e vasilhas. O desenvolvimento de técnicas de armazenamento de água pelos nomos comunidades da região do Nilo foi um grande passo, pois os egípcios encontraram soluções para os problemas cotidianos, como medir a intensidade das enchentes e planejar-se para o período de seca. A construção de diques permitia que os egípcios não só armazenassem água, mas também controlassem a vazão e os níveis das cheias do rio. A unificação do Egito O crescimento dos nomos trouxe a divisão de trabalho entre as pessoas. Passou a existir agricultores, construtores, artesãos, administradores, etc. Quem atingia uma condição social de destaque nas comunidades acabava assumindo cargos de poder local. O cargo mais importante era o do nomarca, uma espécie de governador, respeitado pela capacidade de garantir comida e segurança para a população. Os nomarcas eram considerados deuses e tinham a incumbência de dialogar com os deuses em nome dos seres humanos. Os nomarcas, muitas vezes, tinham a imagem relacionada à figura de animais. Alguns nomarcas ampliaram seu poder para outros nomos de sua região. Por volta de 3500 a.c., depois de muitos conflito entre si, os nomos se unificaram em dois reinos, o Alto Egito (a maior parte do vale do Nilo) e o Baixo Egito (no delta do Nilo). Aproximadamente 300 anos depois, os dois reinos foram unificados. O líder desse reino unificado foi chamado de faraó, uma mistura de rei com deus. A unificação dos dois reinos pode ser considerada o início da civilização egípcia, que durou quase 3 mil anos e deixou avanços nos campos da Engenharia, Astronomia, Medicina, Artes, entre outras. A sociedade egípcia era estratificada, ou seja, havia hierarquia entre os papéis e níveis sociais. Quanto mais perto do topo, onde ficava o faraó, maior a importância social. Cada camada, além da diferença do nível de prestígio social, possuía uma determinada ocupação. Nas pinturas encontradas nos sítios arqueológicos, as pessoas de classes diferentes são identificadas pela atividade que desempenham e pelo tamanho em que são retratadas. A escrita egípcia Os egípcios A história do Egito é marcada por mudanças, rupturas e permanências.

Algumas tradições permaneceram, como a dependência do rio Nilo; já outras passaram por diversas transformações, como a organização política. Às margens do Nilo O rio Nilo está localizado no nordeste da África, tem cerca de 7 mil km de extensão e deságua no mar Mediterrâneo. Por volta de 8500 a.c., diversas comunidades se instalaram às suas margens devido à fertilidade de suas terras. A fertilidade está ligada ao húmus depositado nas margens dos rios no período das cheias. Essas comunidades cultivavam principalmente cereais, linho e leguminosas. Retiravam do rio peixes, plantas e barro, utilizado nas construção de casas e vasilhas. O desenvolvimento de técnicas de armazenamento de água pelos nomos comunidades da região do Nilo foi um grande passo, pois os egípcios encontraram soluções para os problemas cotidianos, como medir a intensidade das enchentes e planejar-se para o período de seca. A construção de diques permitia que os egípcios não só armazenassem água, mas também controlassem a vazão e os níveis das cheias do rio. A unificação do Egito O crescimento dos nomos trouxe a divisão de trabalho entre as pessoas. Passou a existir agricultores, construtores, artesãos, administradores, etc. Quem atingia uma condição social de destaque nas comunidades acabava assumindo cargos de poder local. O cargo mais importante era o do nomarca, uma espécie de governador, respeitado pela capacidade de garantir comida e segurança para a população. Os nomarcas eram considerados deuses e tinham a incumbência de dialogar com os deuses em nome dos seres humanos. Os nomarcas, muitas vezes, tinham a imagem relacionada à figura de animais. Alguns nomarcas ampliaram seu poder para outros nomos de sua região. Por volta de 3500 a.c., depois de muitos conflito entre si, os nomos se unificaram em dois reinos, o Alto Egito (a maior parte do vale do Nilo) e o Baixo Egito (no delta do Nilo). Aproximadamente 300 anos depois, os dois reinos foram unificados. O líder desse reino unificado foi chamado de faraó, uma mistura de rei com deus. A unificação dos dois reinos pode ser considerada o início da civilização egípcia, que durou quase 3 mil anos e deixou avanços nos campos da Engenharia, Astronomia, Medicina, Artes, entre outras. A sociedade egípcia era estratificada, ou seja, havia hierarquia entre os papéis e níveis sociais. Quanto mais perto do topo, onde ficava o faraó, maior a importância social. Cada camada, além da diferença do nível de prestígio social, possuía uma determinada ocupação. Nas pinturas encontradas nos sítios arqueológicos, as pessoas de classes diferentes são identificadas pela atividade que desempenham e pelo tamanho em que são retratadas. A escrita egípcia

A escrita egípcia foi criada com finalidade religiosa e depois passou a ser utilizada na administração do império e para transmitir informações por meio de correspondências. Os primeiros sinais criados pelos egípcios foram chamados de hieróglifos e foram inventados na época da unificação do Alto e do Baixo Egito, por volta de 3200 a.c. Na escrita hieroglífica cada desenho feito representava seu significado; sendo assim, o desenho de um olho significava olho, o de uma boca, significava boca, etc. Havia mais de mil caracteres, utilizados principalmente em textos religiosos e túmulos. Mesmo com muitos hieróglifos, era difícil para os egípcios representar palavras abstratas (como vida e sorte ) e verbos comuns (como pensar e ir ). A solução encontrada foi criar desenhos que representassem sons, constituindo uma escrita simples, chamada de hierática. A escrita era restrita apenas aos membros da família real, sacerdotes e escribas funcionários empregados no registro da cultura egípcia. Aos escribas, cabia registrar e controlar tudo o que fosse produzido e arrecadado no Egito. A importância da religião Os egípcios eram politeístas, ou seja, acreditavam em muitos deuses. O Sol era considerado a principal divindade da religião egípcia, juntamente com o rio Nilo. O Sol era representado de diversas maneiras, como um escaravelho, um disco solar percorrendo o céu em uma barca ou um carneiro. Além do Sol, outros deuses, como Hapy, Montu, Anúbis e Hórus eram cultuados; cada um relacionado a um aspecto da vida ou da sociedade egípcia. Cada cidade egípcia adorava um deus específico e erguia templos em homenagem a ele. Havia muitos sacerdotes e sacerdotisas, que cuidavam de organizar as oferendas às divindades e festividades, além de escreverem os textos sagrados. Os sacerdotes também eram encarregados de estudar o movimento dos astros, o que os levou a elaborar, por volta de 2900 a.c., um calendário de 365 dias, que marcava o tempo desde o aparecimento da estrela Sirius no céu. Com o calendário, os egípcios conseguiram organizar o plantio e o estoque de produtos agrícolas, além da construção de templos e pirâmides em perfeito alinhamento com os pontos cardeais. A crença na imortalidade Os egípcios acreditavam na vida após a morte, preservando assim seus mortos para o renascimento de suas almas. Para esse processo, desenvolveram técnicas de mumificação tão sofisticadas que muitos corpos foram preservados por mais de 5 mil anos. Os faraós e alguns altos funcionários recebiam máscaras mortuárias com as quais se procurava preservar as feições do falecido. A mumificação e o conhecimento do corpo humano A mumificação era uma prática com caráter religioso que durava cerca de setenta dias.

Os órgãos eram retirados dos corpos, e alguns, como os pulmões, eram armazenados e guardados ou enterrados, junto com o corpo. O corpo era colocado em contato com diversas substâncias químicas e depois permanecia coberto por um composto de bicarbonato de sódio por mais de dois meses. Ao trabalhar na mumificação, os egípcios adquiriram muito conhecimento sobre o corpo humano e a medicina. Há vestígio de uso de anestesia em cirurgias, assim como de remédios e até colírios. Para os egípcios, a alma dos mortos, em sua vida no além, precisaria dos objetos que os indivíduos utilizavam em vida, por isso o corpo dos mais poderosos ficava guardado em tumbas ou pirâmides que continham seus objetos. Era comum que os faraós fossem enterrados com alguns criados e que em suas tumbas fossem pintadas cenas de seus feitos. Segundo a crença egípcia, os mortos eram julgados pelo deus Osíris e só as pessoas realmente boas ganhariam vida nova. O peso do coração O Livro dos mortos dos antigos egípcios era um conjunto de orações, magias e ensinamentos que procuravam garantir a ressurreição do morto e ajudá-lo em sua viagem para outra vida. O ponto alto desse registro era representado pelo julgamento do morto pelo deus Osíris, no qual o coração do morto era depositado em um lado de uma balança. E no outro, uma pluma, para pesar a pureza do morto. Os egípcios acreditavam que no julgamento da morte o status social não era considerado, mas sim os atos do morto em vida. A civilização minoica Enquanto os egípcios construíam as pirâmides de Gizé (séc. XXVI a.c.), a civilização minoica, localizada em Creta, uma ilha do mar Mediterrâneo, também alcançava seu apogeu. Os minoicos construíram grandes palácios enfeitados com afrescos, que serviam de moradia e centros comerciais, religiosos e cerimoniais. Os minoicos se destacaram pela confecção de joias, cerâmicas, esculturas e produtos de metal. Construíram portos e aquedutos e expandiram seu comércio pelo Mediterrâneo graças à sua navegação avançada. Essa civilização começou a entrar em decadência no início do século XV a.c., quando foi atingida por terremotos e guerras internas. RESGATANDO CONTEÚDOS 1. Assinale as alternativas incorretas. Os camponeses recebiam terras para cultivo e para isso pagavam tributos. a) ( ) A sociedade egípcia era monoteísta e acreditava que o faraó era o único Deus. b) ( ) O Estado egípcio não era proprietário de terras. c) ( ) Os escribas eram os mais baixos funcionários na sociedade egípcia. d) ( ) Os camponeses faziam parte da maioria da população egípcia.

e) ( ) A economia egípcia não podia contar com agricultura e baseava-se no comércio marítimo. 2. Complete com o nome da divindade que se encontrar dentro do parêntese a que cada descrição se refere: a) : deus do Sol, atravessava os céus durante o dia, navegando pelo mundo subterrâneo durante a noite. (Hapy Amon- Rá) b) : deus do caos, violento e invejoso, matou o próprio irmão. (Montu Seth) c) : primeiro rei deus do Egito, foi assassinado pelo próprio irmão que queria reinar em seu lugar. (Tutancâmon Osíris) d) : herdou do pai sabedoria sobre o mundo terreno. (Maat Hórus) e) : guardião dos mortos e protetor da mumificação. (Ammut Anúbis) f) : grande feiticeira que recuperou o corpo do marido assassinado, mãe do rei dos deuses. (Toth Ísis) 3.Enumere a SEGUNDA coluna de acordo com a PRIMEIRA coluna. (1) Faraó (2) Mulher egípcia (3) Camponeses (4) Escribas ( ) Eram profissionais que controlavam a administração egípcia, obedecendo aos faraós ou ao templo. ( ) Trabalhavam nas terras do faraó ou do templo dos nobres, entregavam parte de sua colheita aos donos da terra, eram obrigados a trabalhar na construção de diques e canais. ( ) Tinha direitos como possuir propriedades, fazer testamentos, deixar herança e era respeitada socialmente. Algumas mulheres chegaram a exercer o poder faraônico. ( ) Era o rei do Antigo Egito, misto de monarca e chefe religioso, tinha por função defender a justiça, a harmonia e a verdade na sociedade. 4. Julgue os itens abaixo: em Verdadeiro ou Falso. ( ) A crença na vida após a morte foi decisiva para a construção das pirâmides, pois, na sociedade egípcia, existia a necessidade de preservar e reverenciar faraós mortos. ( ) Com a cheia do Nilo, este transborda e inunda suas margens com lodo e limo, que servem de fertilizante natural para o solo. ( ) Os hipogeus eram túmulos destinados aos altos funcionários.

( ) Os camponeses trabalhavam nas terras do faraó, nas terras dos templos e nas dos nobres e ainda pagavam impostos por utilizá-las. ( ) A sociedade egípcia era estruturada de forma hierárquica, o que dificultava uma pessoa mudar de posição na pirâmide social. 5. Com relação à religiosidade do povo egípcio, assinale somente os itens corretos: (A) Durante o Segundo Império, os egípcios incorporaram o deus mesopotâmico Baal. (B) A religião desempenhou papel fundamental na História do Egito, embasando a organização geral do país. (C) A sociedade egípcia era fúnebre, muito triste, e a única preocupação do povo era com o pós-morte. (D) Para os egípcios, após a morte a alma era levada para o Tribunal de Osíris. Que contava com 42 deuses que participavam do julgamento. (E) Mesmo que perdoado por Osíris, o morto nunca mais poderia voltar para o seu corpo. 6. A História do Egito antigo normalmente é dividida em três períodos: Antigo Império (3200 a.c. 2100 a.c.), Médio Império (2100 a.c. 1580 a.c.) e Novo Império (1580 a.c. 715 a.c.). Se observarmos bem, veremos que a passagem de um período para outro está sempre relacionada a um aspecto político importante. Qual é esse aspecto político? (A) Existência de colheitas excessivas para sustentar a população egípcia. (B) A vitória militar do Egito sobre outros povos. (C) O enfraquecimento do poder do faraó e, portanto, do Estado egípcio. (D) A existência de períodos alternados de grandes chuvas e grandes secas no Egito. (E) A construção de pirâmides que tirava muitos trabalhadores da atividade agrícola. 7. Os egípcios desenvolveram importantes conhecimentos em aritmética, astronomia, química e na área da saúde. Desenvolveram, também, importantes conhecimentos arquitetônicos e artísticos. Como exemplo desses últimos, podemos destacar as pirâmides e os templos. Essas construções voltavam-se a: (A) Representar as estações do ano e, por isso, marcar o calendário. (B) Ser os locais das assembleias onde se elegiam os faraós. (C) Ser os locais de armazenamento dos cereais após a colheita. (D) Glorificar os faraós, os deuses e seus sacerdotes. (E) Abrigar os camponeses na época das cheias. 8. A História do Egito antigo normalmente é dividida em três períodos: Antigo Império (3200 a.c. 2100 a.c.), Médio Império (2100 a.c. 1580 a.c.) e Novo Império (1580 a.c. 715 a.c.). Se observarmos bem, veremos que a passagem de um período para outro está sempre relacionada a um aspecto político importante. Qual é esse aspecto político?

(A) Existência de colheitas excessivas para sustentar a população egípcia. (B) A vitória militar do Egito sobre outros povos. (C) O enfraquecimento do poder do faraó e, portanto, do Estado egípcio. (D) A existência de períodos alternados de grandes chuvas e grandes secas no Egito. (E) A construção de pirâmides que tirava muitos trabalhadores da atividade agrícola. 9. A sociedade egípcia era bastante estratificada. As hierarquias eram importantes e organizavam todo a sociedade. Assinale, V para as opções verdadeiras e F para as falsas, levando em consideração as seguintes afirmativas sobre as relações sociais entre os egípcios. a) ( ) O faraó estava no topo da pirâmide social, sendo considerado um intermediário entre os deuses e os seres humanos e, por isso, visto também como um deus. b) ( ) Os funcionários que ajudavam o faraó no governo do Egito ocupavam uma posição de bastante prestigio e importância dentro da sociedade. c) ( ) Os camponeses não eram considerados um grupo social muito importante, por isso não tinham grande prestígio na sociedade egípcia. d) ( ) Os escribas não eram considerados um grupo social muito importante, por isso não tinham grande prestigio na sociedade egípcia. 10. Na África, durante a Antiguidade, entre 3000 a.c. e 332 a.c., desenvolveu-se o primeiro império unificado historicamente conhecido, cuja longevidade e continuidade ainda despertam a atenção de arqueólogos e historiadores. Sobre esse império, assinale o item correto. (A) Legou à humanidade códigos e compilações de leis. (B) Desenvolveu a escrita alfabética, dominada por amplos setores da sociedade. (C) Retinha parcela insignificante do excedente econômico disponível. (D) Sustentou a crença de que o caráter divino dos reis se transmitia exclusivamente pela via paterna. (E) Dependia das cheias do rio Nilo para a prática da agricultura. 11. Construções que serviam de túmulo para os faraós. (A) Demótico (B) Egito Antigo (C) Hierático (D) Pirâmides 12. Tipo de sal utilizado para retirar a umidade do corpo e dos órgãos, para evitar decomposição. (A) Natro (B) Nilo (C) Papiro (D) Nomos

13. Sistema de governo que unia política e religião, através do qual, na antiguidade, o rei era considerado um deus vivo. (A) Teocracia (B) Faraó (C) Teocentrismo (D) Hicsos 14. Período da história egípcia que ocorreu entre 2800 a.c. e 2100 a.c., caracterizado pela construção de obras de drenagem e irrigação e das grandes pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos. Antigo Império. (A) Verdadeiro (B) Falso 15. Crença na existência de vários deuses. Papiro. (A) (B) Verdadeiro Falso 16. Livro sagrado dos antigos egípcios. 17. Vasos utilizados para depositar órgãos durante os rituais de mumificação no Antigo Egito. 18. Tipo de escrita egípcia considerada sagrada e usada pelos sacerdotes. 19. Pequenos Estados independentes que existiam antes da unificação do Egito sob o comando de um único faraó. 20. Foi uma das civilizações mais importantes e fascinantes da Antiguidade. Localizava-se no nordeste da África, em pleno Deserto do Saara. Bom Estudo, Professora Núbia Soares