Ecologia trófica de lobo-guará, Chrysocyon brachyurus, no Parque Estadual do Guartelá, Tibagi, PR, Brasil



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Transcrição:

Ecologia trófica de lobo-guará, Chrysocyon brachyurus, no Parque Estadual do Guartelá, Tibagi, PR, Brasil Acadêmico:Lincoln José Michalski Orientador: Ivana de Freitas Barbola

CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico Fundação Araucária UEPG Dados do Projeto e do Proponente Sigla: Título do Projeto: Referência do Edital: Ecologia trófica de lobo-guará, Chrysocyon brachyurus, no Parque Estadual do Guartelá, Tibagi, PR, Brasil ( x ) Iniciação Científica Título da linha de pesquisa ou do projeto do orientador: Orientador: Ivana de Freitas Barbola *Co-orientador: Instituição Executora: UEPG Data: Orientado: Lincoln José Michalski **Orientado 2: Palavras Chave: lobo-guará; dieta; dispersor de sementes.

1. Caracterização e Justificativa (máximo de 1 página) O lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), é o maior canídeo sul-americano, podendo o indivíduo adulto pesar entre 20kg e 30kg, com comprimento médio de aproximadamente 150,4 cm (Rodden et al. 2004) e altura média de aproximadamente 90 cm (Dietz 1984). Ocorre no Brasil desde a desembocadura do Rio Parnaíba, no Nordeste até o Rio Grande do Sul (Rodden et al. 2004), mas apesar de sua ampla distribuição está inserido na categoria vulnerável pelo livro vermelho da fauna ameaçada (MMA 2008) e perto de estar ameaçada pela lista da IUCN (2006). A necessidade de grandes áreas para suas atividades acaba colocando este animal em risco, principalmente com a frequente fragmentação de hábitats. Outro fator considerável é que muitas das unidades de conservação são cercadas por rodovias, onde o tráfego intenso e em altas velocidades tornam-se fatores de risco (Rodrigues 2002). A caça pode ser considerada uma ameaça, já que muitos dos hábitats, como as unidades de conservação, encontram-se cercadas por fazendas, em que as galinhas e outros animais de criação tornam-se presas fáceis aos animais carnívoros silvestres, como o lobo-guará que acaba tornando-se alvo de caça e perseguição. Os diversos trabalhos (dentre eles Rodrigues 2002 e Amboni 2007) mostram uma dieta onívora e generalista, constituída principalmente de frutos e de pequenos vertebrados. Entre as presas animais, os trabalhos apontam pequenos mamíferos ou tatus como principais fontes de proteína animal. Aves, répteis e vertebrados de médio e grande portes também são encontrados na alimentação do lobo-guará. Alguns trabalhos relatam peixes e anfíbios na sua dieta, mas sempre em proporções muito baixas (Dietz 1984; Bueno et al. 2002). O estudo da dieta deste animal é importante para que se possa conhecer melhor a ecologia da espécie dentro do Parque Estadual do Guartelá, tendo assim embasamento para trabalhar a favor da sua conservação. O presente trabalho visa identificar e quantificar os itens alimentares ingeridos pelo lobo-guará no Parque Estadual do Guartelá, através da análise de suas fezes, comparando os resultados com estudos semelhantes realizadas em outras regiões do país.

2. Objetivos e Metas (máximo de 1 página) Objetivos gerais: - Identificar a dieta do lobo-guará no Parque Estadual do Guartelá (PEG); - Verificar se a sazonalidade influencia na dieta; - Fornecer subsídios para programas de conservação da espécie. Objetivos específicos: - Estimar a composição quantitativa dos itens alimentares ingeridos, ao longo de gradiente temporal; - Testar o potencial dispersor de sementes da espécie. Metas: - Estimar o grau de vulnerabilidade da espécie dentro do PEG; - Verificar a oferta alimentar para o lobo-guará na área; - Atualizar a bibliografia referente ao tema; - Divulgar os resultados em eventos e periódicos científicos.

3. Metodologia e Estratégia de Ação (máximo de 1 página) Área de Estudo O PEG está localizado no município de Tibagi, situado na região dos Campos Gerais na porção centro-leste do Estado do Paraná e tem como centro as coordenadas geográficas 24 34' Sul do Equador e 50 14' Oeste de Greenwich, na margem esquerda do canyon do Rio Iapó, totalizando uma área de 789,97 hectares. Está nas imediações da BR-340, no trecho que liga as cidades de Castro e Tibagi (IAP 2002). O parque encontra-se no Segundo Planalto Paranaense, o qual limita-se a leste pela Escarpa Devoniana, em altitudes de 800 a 1200 m acima do nível do mar, exibe relevo suave ondulado a ondulado, sendo constituído por sedimentos paleozóicos da Bacia Sedimentar do Paraná.A oeste limita-se com o Terceiro Planalto, através da Serra da Esperança, ou da Serra Geral (MAACK, 1968). O clima da região é do tipo Cfa (subtropical úmido quente), com influência indireta do clima Cfb (temperado sempre úmido), segundo a classificação de Köeppen (IAP 2002). De acordo com o Mapa Fitogeográfico do Estado do Paraná, o parque está inserido em uma vegetação de Estepes (Campos), entremeadas com a Floresta Ombrófila Mista com araucária(iap2002). Metodologia Para análise de dieta do lobo-guará, as fezes encontradas dentro do PEG durante inspeção da área serão coletadas, acondicionadas em sacos plásticos e anotadas a data e a localização. As coletas serão mensais e deverão ocorrer entre julho de 2011 e junho de 2012. As fezes serão reconhecidas pelo odor caracteristico, diametro ou rastros e pegadas próximas, ou ainda pela presenca de pêlos do predador. As amostras serão triadas em água corrente, com auxilio de uma peneira (de malha de 2 mm), e os itens alimentares (sementes, pêlos, ossos, dentes, bicos, penas, casca de ovo, escamas, etc.) identificados e quantificados no Laboratório de Biodiversidade e Conservação da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Sementes encontradas serão submetidas a testes de germinação, a fim de se verificar o potencial dispersor de sementes do lobo-guará. A importância de cada item alimentar será determinada a partir do cálculo da frequência de ocorrência e da biomassa ingerida. Também serão verificadas a amplitude do nicho trófico e a sazonalidade alimentar.

4. Resultados e Impactos Esperados (máximo de 1 página) Indicadores de resultados ao final do projeto: - Conclusão do levantamento dos itens alimentares encontrados nas fezes; - Análise da influência da sazonalidade na dieta do lobo-guará; - Produção de relatório técnico das atividades desenvolvidas no decorrer do projeto; - Subsídios para a conservação da espécie; - Produção bibliográfica, com apresentação dos resultados em um evento científico e a publicação de um artigo em periódico especializado; - Aperfeiçoamento acadêmico em iniciação científica; Repercussão e/ou impactos dos resultados: - Contribuição para a conservação do Parque Estadual do Guartelá e de sua biota; - Acessibilidade às informações e resultados referente ao projeto com possibilidade destas serem transformadas em produtos úteis para o Parque e a sociedade; - Geração de conhecimento e divulgação das pesquisas através da publicação em periódicos científicos de circulação nacional e internacional.

Referências Bibliográficas AMBONI, M.P.M. Dieta, disponibilidade alimentar e padrão de movimentação de loboguará Chrysocyon brachyurus, no Parque Nacional da Serra da Canastra, MG. Tese de mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, 2007. BUENO, A. A., S. C. S. BELENTANI, & J. C. MOTTA-JUNIOR. Feeding ecology of the maned wolf, Chrysocyon brachyurus (Illiger, 1815) (Mammalia:Canidae), in the Ecological Station of Itirapina, Sao Paulo State, Brazil, Revista Biota Noetropica 2:1-9, 2002. DIETZ, J. M. Ecology and social organization of the Maned Wolf (Chrysocyon brachyurus), Smithsonian Contributions to Zoology 392:1-51, 1984. IAP- Instituto Ambiental do Paraná. Plano de Manejo do Parque Estadual do Guartelá, 2002. IUCN.IUCN Red List of Threatened Species. IUCN: The World Conservation Union - SSC: Species Survival Commission, 2006. MAACK, R. Mapa Fitogeográfico do Estado do Paraná. Curitiba: Serviço de Geologia e Petrografia do Instituto de Biologia e Pesquisas Tecnológicas da Secretaria de Agricultura, Indústria e Comércio/Instituto Nacional do Pinho. Imprensa Paranaense, 1950. Ministério do Meio Ambiente. Livro vermelho da fauna ameaçada de extinção. In: Machado, A.B.M.; Drummond, G.M.; Paglia, A.P. eds. 1ª ed. Brasília: MMA, 2008. RODDEN, M., F. H. G. RODRIGUES, & S. V. BESTELMEYER. Maned wolf (Chrysocyon brachyurus). Pp. 38-44. In: Canids: Foxes, wolves, jackals and dogs. Status survey and Conservation action plan. (C. Sillero-Zubiri, M. Hoffmann & D. W. Macdonald, eds.). IUCN/SSC Canid Specialist Group, Gland, Switzerland and Cambridge, UK, 2004.

RODRIGUES, F. H. G. Biologia e conservação do lobo-guará na Estação Ecológica de Águas Emendadas. Tese de doutorado, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, 2002.