NCE/13/00131 Decisão de apresentação de pronúncia - Novo ciclo de estudos

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Transcrição:

NCE/13/00131 Decisão de apresentação de pronúncia - Novo ciclo de estudos NCE/13/00131 Decisão de apresentação de pronúncia - Novo ciclo de estudos Decisão de Apresentação de Pronúncia ao Relatório da Comissão de Avaliação Externa 1. Tendo recebido o Relatório de Avaliação/Acreditação elaborado pela Comissão de Avaliação Externa relativamente ao novo ciclo de estudos Artes Dramáticas Formação de Actores 2. conferente do grau de Licenciado 3. a ser leccionado na(s) Unidade(s) Orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.) Universidade Lusófona Do Porto 4. a(s) Instituição(ões) de Ensino Superior / Entidade(s) Instituidora(s) Cofac - Cooperativa De Formação E Animação Cultural, C.R.L. 5. decide: Apresentar pronúncia 6. Pronúncia (Português): Exmos Senhores Junto se remete nosso texto de pronuncia. Atenciosamente 7. Pronúncia (Português e Inglês, PDF, máx. 150kB): (impresso na página seguinte) pág. 1 de 1

Anexos

( pt ) Li do o Rel at ór i o Pr el i mi nar el abor ado pel a Comi ssão de Aval i ação Ext er na ( CAE), assi st e à I nst i t ui ção de Ensi no Super i or r esponsável pel a pr opost a ( I ES) o di r ei t o de r espost a, f or mul ada nos t er mos segui nt es. No pont o 12. 4 do Rel at ór i o, e nos t er mos que a segui r se r epr oduzem, di st i ngue a CAE t r ês f undament os par a a r ecomendação f i nal de não acr edi t ação do cur so: Nas condi ções act uai s da pr opost a, e pel as r azões ant er i or ment e expost as ( sobr et udo, no i t em 3. 3), o cur so não t em condi ções par a ser acr edi t ado como Ar t es Céni cas, i mpl i cando esse i nt i t ul ado e as expect at i vas que nat ur al ment e cr i a uma t r ansf or mação gl obal da pr opost a. Também nas secções 2 e 3 do f or mul ár i o f or am i dent i f i cadas vár i as si t uações de descui do f or mal que devem ser r epar adas, em caso de r econf i gur ação. Fi nal ment e, o déf i ce ci ent í f i co da equi pa docent e deve ser r ef l ect i do e t omadas sér i as medi das par a o ul t r apassar. Par a o apur ament o do pr i mei r o dos f undament os, conf er e- se val or deci si vo ao expost o no pont o 3. 3 do Rel at ór i o, de que nest e pont o se f i xa e sumar i za as concl usões; do mesmo modo, par a o apur ament o do segundo f undament o, são deci si vos os pont os 2 e 3, no que se r ef er e, em par t i cul ar, a aspect os f or mai s al i di scr i mi nados; par a a r ecomendação f i nal, são t ambém deci si vos os pont os 4. 4 e 6. 3, cuj as obser vações, embor a sem menção expl í ci t a dos r ef er i dos pont os, são si nt et i zadas e f ei t as ef ect i vas no t er cei r o dos f undament os. É, por consegui nt e, ao conj unt o das apr eci ações expendi das nos pont os r ef er i dos que deve apont ar a cont est ação da r ecomendação f i nal da CAE: com ef ei t o, f or mam essas apr eci ações, de modo compl et o e excl usi vo, o enunci ado dessa r ecomendação. O f undament o enunci ado em pr i mei r o l ugar de que o i nt i t ul ado do cur so ( " Ar t es Céni cas" ) cr i a expect at i vas sem cor r espondênci a com a nat ur eza da pr opost a é uma apr eci ação j ust a que susci t a a concor dânci a da I ES. Em coer ênci a com a nat ur eza da r ecomendação, a CAE, no pont o desi gnado par a esse ef ei t o ( 12. 3), não f az necessár i as quai squer condi ções; por ém, é ar gument ada em 12. 4 o que se ent ende como a necessi dade de r epor o i nt i t ul ado do cur so na cor r ect a r el ação com os seus cont eúdos. Reconhecendo a adequação dest a exi gênci a, acol he- se, na pr esent e pr onúnci a, o ar gument o da CAE e cor r i ge- se a desi gnação do cur so par a Ar t es Dr amát i cas - For mação de Act or es. A adopção dest a desi gnação, t endo em vi st a, nomeadament e, o ar t i cul ado do Rel at ór i o no seu pont o 3. 3. 5, f i xa com boa adequação o âmbi t o do ci cl o de est udos pr opost o. Tal adopção conf i gur a- se assi m como bast ant e à r evogação do pr i mei r o dos f undament os enunci ados na r ecomendação f i nal. Embor a, par a especi f i car a necessi dade de adequação do i nt i t ul ado aos cont eúdos do ci cl o de est udos, al i se apont e a uma r ef or mul ação dos cont eúdos, o cr i t ér i o ar gument at i vo apr esent ado é i gual ment e sat i sf ei t o na oper ação i nver sa, i st o é, na pr eser vação dos cont eúdos e na modi f i cação do i nt i t ul ado. A i dent i f i cação e uni dade dos cont eúdos sur ge assegur ada nas cl assi f i cações de cumpr i ment o e apr eci ações posi t i vas const ant es dos pont os 2. 1. 2, 2. 2. 1, 2. 2. 2, 3. 1. 5, 3. 2. 2, 3. 2. 3, 3. 2. 4, e sobr et udo, 3. 3. 4, e a sua sol i dar i edade com os obj ect i vos de apr endi zagem enunci ados é at est ada pel a apr eci ação em 3. 1. 5, que subl i nha a boa r el ação est abel eci da ent r e esses obj ect i vos, por um l ado, e a f or mação t eór i ca e pr át i ca pr opost a. A modi f i cação do i nt i t ul ado não i mpl i ca quai squer modi f i cações na est r ut ur a do ci cl o de est udos. Os segundo e t er cei r o f undament os susci t am a di scor dânci a da I ES. Consagr am el es, nomeadament e, a súmul a de apr eci ações di sper sas ou t r ansver sai s nos pont os deci si vos j á menci onados. Cumpr e, por consegui nt e, a cont est ação dessas apr eci ações e dos f undament os del as abst r aí dos, como obj ect o pr i or i t ár i o da pr esent e pr onúnci a. Par ece opor t uno f azê- l o, quer por que se pr est e assi m el uci dação de i nf or mação que a CAE r eput a i nsuf i ci ent e ou obscur a, quer por que se pr est e o escl ar eci ment o devi do onde as concl usões da CAE se conf i gur am i mpr eci sas e menos aj ust adas. Obser vando- se assi m os obj ect i vos f or mai s da pr esent e pr onúnci a, pr essupõe- se, subor di nadament e, que a cont r a- ar gument ação ef ect i va dos doi s f undament os r est ant es e a demonst r ação do menor aj ust e ou i mpr eci são menci onados, a consagr ar no ar t i cul ado i nf r a, se t or ne ef ect i va na r ect i f i cação da r ecomendação f i nal. Ant es de pr oceder a essa cont r a- ar gument ação, deve a I ES por ém ender eçar - se a out r os pont os do Rel at ór i o em que são pr oduzi das obser vações e r ecomendações com si gni f i cado par a a pr esent e pr onúnci a e par a a i nt er pr et ação da r ecomendação f i nal, ai nda que não sej am nel a i nvocados e não l hes assi st a, por consegui nt e, val or deci si vo. Requer em por ém t ai s obser vações e r ecomendações o posi ci onament o da I ES. Em or dem à cor r ect a compr eensão dos aj ust ament os às r ecomendações menci onadas, onde se f açam ef ect i vas, r esponde- se pont o por pont o ao mesmo Page 1

Rel at ór i o. Como j á di t o, di st i ngui mos est a et apa da cont r a- ar gument ação dos pont os 2., 3., 4. 4 e 6. 3, que t r at amos em apar t ado di st i nt o. Assi m: 1. I nst r ução do pedi do No pont o 1. 2. 2, dest i nado à expl i ci t ação das evi dênci as que f undament am a cl assi f i cação de cumpr i ment o assi nal ada no pont o 1. 2. 1, af i r ma- se que t al cl assi f i cação, no ent ant o, é " condi ci onada pel as al t er nat i vas di sponí vei s", r ef er i ndo- se dest e modo a " coor denação t r i par t i da ent r e t r ês pr of essor es" r el at i va à i mpl ement ação do ci cl o de est udos. Aconsel ha- se, em consequênci a, que a coor denação do cur so sej a " assumi da de f or ma mai s cl ar a" pel a docent e Mar i a da Luz Fer r ei r a Abr eu de Sousa Cor r ei a, por possui r " ví ncul o i nt egr al à i nst i t ui ção, par a al ém de possui r Dout or ament o e t er exper i ênci a académi ca e ci ent í f i ca consol i dada na ár ea". Poder i a i nduzi r - se, do ar t i cul ado, que houve, na I nst r ução do Pedi do ( I P), uma di sponi bi l i zação de al t er nat i vas no que concer ne aos r esponsávei s pel a i mpl ement ação do ci cl o de est udos. Em nenhuma par t e da I P, por ém, se aut or i za essa i nf er ênci a. A r euni ão dos t r ês docent es r ef er i dos na equi pa de coor denação r espei t ou um cr i t ér i o de compl ement ação de compet ênci as a que acaba por ser ext r í nseco o consel ho dado pel a CAE, aci ma r ef er i do. Com ef ei t o, apesar da escol ha de um model o t r i par t i do de coor denação do ci cl o de est udos, com ef ect i vi dade, desde l ogo, na equi pa r esponsável pel a el abor ação da pr opost a, é anal i t i cament e cl ar o que a di r ecção do cur so é assumi da pel a Dout or a Mar i a da Luz Cor r ei a: ai nda que não f osse por possui r o cur r í cul o que a CAE l he r econhece, é t ambém el a a úni ca, dos t r ês docent es r ef er i dos, a possui r ví ncul o i nt egr al à i nst i t ui ção, ci r cunst ânci a com vi r t ude mandat ór i a à l uz dos r equi si t os l egai s at i nent es. Jul gou- se r edundant e, por consegui nt e, expl i ci t ar essa di f er ença, não pr evendo o f or mul ár i o, de r est o, l ocal par a l ançá- l a. A di r ecção assumi da pel a Dout or a Mar i a da Luz Cor r ei a, decor r ent e de uma deci são da I ES, é l egal ment e est at uí da e ser á i nt egr al ment e assumi da pel a mesma no exer cí ci o das suas f unções. Quant o à f or mação da coor denação t r i par t i da, não se r econhece de que modo se t or na obj ect ável a i ncl usão de doi s docent es ( Car l os Manuel Pi ment a e Fr anci sco Luí s Par r ei r a) com l i gação pr át i ca e pr of i ssi onal às Ar t es Céni cas e, al ém di sso, com exper i ênci a acumul ada na i nst r ução e di r ecção do cur so de Ar t es Per f or mat i vas e Tecnol ogi as na ULHT, quando, em par t i cul ar, essa i ncl usão conf i gur a o pr opósi t o, aci ma menci onado, de compl ement ação e event ual enr i queci ment o de compet ênci as. De r est o, a f or mação de uma coor denação t r i par t i da é congr uent e com a pr át i ca ant er i or, t ant o da ULP como de out r as i nst i t ui ções, em pr ocessos congéner es, que não f oi, at é agor a, mer ecedor a de quai squer r epar os por out r as comi ssões de aval i ação ext er nas. Uma úl t i ma obser vação di z r espei t o à i nf or mação expendi da pel a CAE, no pont o em anál i se, de que o docent e Fr anci sco Luí s Par r ei r a não possui Dout or ament o. Essa i nf or mação é i nexact a. O gr au do r ef er i do docent e est á cl ar ament e enunci ado no pont o 4. 1. 12 da pr opost a submet i da e na sua f i cha cur r i cul ar. Na cer t eza de que se t r at a soment e de um l apsus cal ami por par t e da CAE, subl i nha- se, em cont r apar t i da, a necessi dade de aj ust ar as apr eci ações ef ect uadas à i nf or mação f or neci da. 5. Descr i ção e f undament ação de out r os r ecur sos humanos e mat er i ai s Nos t r ês pont os dest a secção dest i nados à not i f i cação de cumpr i ment o ( 5. 1, 5. 2 e 5. 3), at r i bui a CAE a cl assi f i cação " Em par t e". Par a j ust i f i cação dest as cl assi f i cações, são assi nal adas e r el aci onadas ( em 5. 4), t r ês ci r cunst ânci as: a) a de não se not ar " especi al i zação de al gum f unci onár i o na ár ea especí f i ca do ci cl o de est udos", f act o que a CAE r eput ar i a desej ável, dada as par t i cul ar i dades t écni cas dos equi pament os e espaços mobi l i zados nest a ár ea. b) o car áct er sumár i o da descr i ção f or neci da nest a secção. A descr i ção apr esent a- se como sumár i a, por um l ado, no que r espei t a " à especi f i ci dade r ef er i da", por out r o, no que r espei t a " a di sponi bi l i dade de acer vos de nat ur eza bi bl i ogr áf i ca que t ambém não se encont r am descr i mi nados [ si c] no f or mul ár i o". ( A especi f i ci dade al udi da não se encont r a obj ect i vada pel a CAE em nenhuma par t e do ar t i cul ado: é apenas af i r mado que a ár ea do ci cl o de est udos é especí f i ca. A l at i t ude do ar t i cul ado obr i ga a cont r a- ar gument ação a um pr ocedi ment o i nf er enci al ; no caso, r est a- nos i nf er i r que a especi f i ci dade al udi da di r á a r espei t o a espaços e equi pament os. ) c) No mesmo ar t i cul ado, a CAE r el aci ona a exi gui dade de el ement os descr i t i vos com o que i nt er pr et a como uma dependênci a do ci cl o de est udos, no seu f unci onament o, de um pr ot ocol o com o Teat r o Naci onal de São João ( TNSJ), de que se af i r ma " não ser em conheci dos det al hes" ( dependênci a, que pel a mesma Page 2

i nf er ênci a em b), cr emos r ef er i r - se a espaços e equi pament os). Suger e a CAE, em congr uênci a ( 5. 6), " um escl ar eci ment o mai s r i gor oso do pr ot ocol o exi st ent e com o t eat r o S. João [ si c] e da sua apl i cabi l i dade no cont ext o de i mpl ement ação do ci cl o de est udos". Quant o ao enunci ado na al í nea a) : a obser vação de que est ão omi ssos r ecur sos humanos ( ou " al gum f unci onár i o" ) com pat ent e " especi al i zação na ár ea especí f i ca do ci cl o de est udos" t em de ser consi der ada como sur pr eendent e ( ocupando, como se obser va, met ade do espaço dedi cado à expl i ci t ação das evi dênci as que f undament am as cl assi f i cações assi nal adas). Na mani pul ação ou mobi l i zação dos seus equi pament os, quai squer que sej am, não é evi dent ement e pr át i ca da ULP f oment ar a sua degr adação nem o seu uso equi vocado ( e t al exi gênci a di z r espei t o, ant es de mai s, ao f or o pedagógi co). Em vi st a da r egul ar af ect ação a que t em si do suj ei t o por par t e de ci cl os de est udo em f unci onament o, é vál i da est a obser vação par a o pat r i móni o de equi pament o e i nst al ações di scr i mi nado na I P, bem como par a out r o pat r i móni o que, segundo as f i nal i dades do novo ci cl o de est udos, venha a ser adqui r i do pel a ULP. Quant o às al í neas b) e c), a que nos ender eçamos conj unt ament e dada a sua i nt er dependênci a: par a compr ovação do enunci ado na I P e el uci dação dos det al hes nel a omi ssos, anexamos à pr esent e pr onúnci a ( Anexo 1) o acor do f i r mado pel a ULP e o TNSJ, em que se est abel ecem as i nt enções a t r aduzi r opor t unament e ( i st o é, na ant eci pação do i ní ci o do ci cl o de est udos) na r egul ament ação 1- do uso por docent es e al unos do ci cl o de est udos de i nst al ações do TNSJ, sendo que os espaços e equi pament os vi sados no document o, como pr emi ssa do acor do, se r ef er em ao Most ei r o de São Bent o da Vi t ór i a, af ect ado no seu t odo ao TNSJ; 2- do uso do r espect i vo Cent r o de Document ação como bi bl i ot eca do ci cl o de est udos. Embor a, no que se r ef er e às ar t es per f or mat i vas, o acer vo do Cent r o de Document ação sej a r econheci dament e o mai s compl et o do paí s ( est á el e descr i t o na pági na onl i ne r espect i va, em ht t p: / / www. t nsj. pt / home/ i ndex- ci nf o. php, consi der ando- se aqui desnecessár i a a par áf r ase) ; e embor a as i nst al ações do Most ei r o de São Bent o da Vi t ór i a, com pr ogr amação r egul ar nas ar t es céni cas, est ej am apet r echadas com t odo o equi pament o especí f i co r equer i do, cont est a ai nda assi m a I ES a al egação de uma dependênci a do ci cl o de est udos em r el ação ao pr ot ocol o com o TNSJ. É cer t o que a col abor ação com o TNSJ que, como se t or na pat ent e no Anexo 1, pr ecede os t er mos da I P e não se l i mi t a aos t er mos expl í ci t os do acor do, como se ver i f i ca, por sua vez, na i mpor t ação de col abor ador es daquel a i nst i t ui ção par a o cor po docent e do ci cl o de est udos, const i t ui um enr i queci ment o i negável, não apenas do aspect o i nf r aest r ut ur al do ci cl o de est udos, como da sua i mpl ant ação soci ol ógi ca e, se ousamos di zê- l o, cul t ur al. Por ém, e por um l ado, as ár eas ci ent í f i cas que est r ut ur am o ci cl o de est udos não se encont r am abr angi das, na sua t ot al i dade, pel o acer vo bi bl i ogr áf i co do Cent r o de Document ação, pel o que o ent endi ment o dest e Cent r o como bi bl i ot eca do cur so, embor a const i t ua uma mai s- val i a ext r aor di nár i a, t em de ser consi der ado na sua nat ur eza compl ement ar. A est e ní vel, os acer vos bi bl i ogr áf i cos da ULP podem ser consul t ados at r avés do acesso ht t p: / / bi bl i ot eca. ul usof ona. pt / ; j á a base de dados el ect r óni ca, di sponí vel par a o cor po docent e e par a os est udant es, pode ser consul t ada no ender eço: ht t ps: / / webvpn. ul p. pt / webvpn. ht ml. No pont o 5. 6 do Rel at ór i o da CAE, após a sugest ão de um mel hor descr i t i vo do pr ot ocol o com o TNSJ, sumar i za- se as r ecomendações de mel hor i a com a consi der ação de que: a nat ur eza dest e pr ot ocol o e as condi ções da sua apl i cabi l i dade são ver dadei r ament e est r at égi cos par a a i mpl ement ação do ci cl o de est udos Est a r ecomendação de mel hor i a não est ando, assumi dament e, baseada num conheci ment o do pr ot ocol o não pode senão assumi r, no ar t i cul ado do Rel at ór i o, a f or ma condi ci onal, r ef er i ndo- se, com ef ei t o, à condi ção em que a CAE t er i a conheci ment o da nat ur eza do pr ot ocol o; nesse sent i do, o val or est r at égi co que l he é apont ado, por mai or i a de r azão, não est á r ef er i do à i mpl ement ação pr át i ca do ci cl o de est udos, mas à sua i mpl ement ação f or mal, i st o é, à deci são i nf or mada da CAE. Assi m, os escl ar eci ment os f or neci dos nest e i t em, supr i mi ndo as omi ssões assi nal adas pel a CAE e r epr oduzi das nas al í neas supr a, não se l i mi t am a suger i r a r ect i f i cação da cl assi f i cação at r i buí da nos pont os r espect i vos do i t em em anál i se. São t ambém ef ect i vos, pel o aci ma expost o, nas consequênci as i ndi ci adas no pont o 5. 6. Page 3

8. Enquadr ament o na r ede do ensi no super i or públ i co No pont o 8. 3, r el at i vo à col abor ação com out r as i nst i t ui ções da r egi ão que l ecci onam ci cl os de est udo si mi l ar es, é assi nal ada a cl assi f i cação " Em par t e", expl i ci t ada, em 8. 4, na consi der ação de que não exi st e evi dênci a " de uma ver dadei r a col abor ação i nst i t uci onal " e que a I P se r est r i nge " à mer a const at ação do f act o de uma par t e do cor po docent e exer cer f unções nout r as i nst i t ui ções da r egi ão. " Por ém, o enunci ado expl í ci t o do f or mul ár i o apr esent a- se nest a f or ma: " Li st a de event uai s par cer i as com out r as i nst i t ui ções da r egi ão que l ecci onam ci cl os de est udos si mi l ar es". Não par ece exi gi da, por consegui nt e, compr ovação de par cer i as, t endo a CI P enumer ado as i nst i t ui ções da r egi ão em r el ação às quai s se abr e ef ect i vament e t al event ual i dade, quer pel a pr oxi mi dade do cor po docent e, quer pel a af i ni dade pedagógi ca, e em vi st a do necessár i o f oment o e enr i queci ment o do ci cl o de est udos. O Anexo 2, por ém, most r a que as i nt enções da I ES, nest e par t i cul ar, não se quer i am, desde l ogo, l i mi t adas à mer a const at ação dessa event ual i dade. Repr oduzem- se nesse Anexo, com ef ei t o, os t er mos da par cer i a ent r et ant o est abel eci da com uma das i nst i t ui ções menci onadas, o Bal l et eat r o, com o que, acr escent ando- se o pr ot ocol o com o TNSJ, se t or nam ef ect i vas as i nt enções enunci adas na I P. Ai nda nest e âmbi t o, e nest e caso com r ef er ênci a t ambém ao enunci ado no pont o 6. 2 do Rel at ór i o, que r ecomenda a consagr ação de par cer i as com out r os cent r os de est udos, anexamos o Pr ot ocol o ent r et ant o est abel eci do com o I 2ADS da Facul dade de Bel as Ar t es da Uni ver si dade do Por t o ( Anexo 3). 9. Fundament ação do númer o t ot al de cr édi t os ECTS do novo ci cl o de est udos O Decr et o- Lei nº 74/ 2006, de 24 de Mar ço, no seu ar t i go 3º, " Concei t os", i nst i t ui a nat ur eza e component es do si st ema eur opeu de t r ansf er ênci as de cr édi t os. Por l apso, na pr opost a submet i da não se r ef er e o cál cul o das hor as t ot ai s das u. c. A pr opost a, no pont o cor r espondent e, apont ava que " O cur so de pr i mei r o ci cl o em Ar t es Céni cas or gani za o seu ano l ect i vo em 40 semanas e concede, nesse per í odo, 60 ECTS, 30 ECTS em cada semest r e, const i t uí do cada qual por 20 semanas. O cur so or gani za- se num t ot al de sei s semest r es ( 120 semanas), per f azendo a soma de 180 ECTS". Est a r ef er ênci a é de car áct er ger al e mer ece o r epar o da CAE. Cumpr e assi m f azer o segui nt e escl ar eci ment o. Tendo em cont a que um ano l ect i vo, segundo i ndi cações eur opei as, é const i t uí do por 1600 hor as; que cada semest r e cor r esponde a 30 uni dades de cr édi t o; e que a soma dos doi s semest r es per f az 60 uni dades de cr édi t o, chega- se ao cál cul o de um númer o apr oxi mado de 26 hor as par a cada uni dade de cr édi t o, cumpr i ndo- se assi m os nor mat i vos l egai s. A met odol ogi a segui da par a o cál cul o de cr édi t os t ot al por di sci pl i na t eve em cont a o pr i ncí pi o do expost o na al í nea d) do ci t ado ar t i go do DL nº 74/ 2006, onde se pode l er : " Cr édi t o a uni dade de medi da do t r abal ho do est udant e sob t odas as suas f or mas, desi gnadament e sessões de ensi no de nat ur eza col ect i va, sessões de or i ent ação pessoal de t i po t ut or i al, est ági os, pr oj ect os, t r abal hos no t er r eno, est udo e aval i ação, nos t er mos do Decr et o- Lei nº 42/ 2005, de 22 de Fever ei r o". Assi m sendo, segui u- se a r egr a de adj udi car uma médi a de t r i nt a por cent o de cada uni dade de cr édi t o par a hor as de cont act o, e dez por cent o de cada uni dade de cr édi t o par a aval i ação, f i cando o r est ant e par a o t r abal ho do al uno, j á que cor r esponde à médi a eur opei a e adapt a- se ao ensi no e apr endi zagem dest a ár ea ci ent í f i ca. Par a o cál cul o absol ut o de uni dades de cr édi t o por u. c., f or am t i das em cont a a nat ur eza da mesma ( t eór i ca, t eór i co- pr át i ca, pr át i ca, l abor at or i al, semi nár i o, est ági o) e as necessi dades de t r abal ho em cada caso r equer i das. O aj ust ament o das u. c. ao si st ema de cr édi t os, a t ot al i dade de cr édi t os necessár i a por semest r e e ano, bem como a met odol ogi a de cál cul o que se segui u são, na pr opost a apr esent ada, par âmet r os compl et ament e aj ust adas aos padr ões eur opeus. A I ES assume a menor expl i ci t ação que f oi pr oduzi da nest a al í nea. Já quant o à met odol ogi a ut i l i zada nos pr ocedi ment os de consul t a par a a det er mi nação das uni dades de cr édi t o, acr escent a- se que essa consul t a f oi ef ect uada em sede pr ópr i a, a saber, o Consel ho Ci ent í f i co da Uni dade Or gâni ca. 10. Compar ação com ci cl os de est udos de I nst i t ui ções de r ef er ênci a no Espaço Eur opeu de Ensi no Super i or. É j ust a a apr eci ação da CAE, consagr ada no pont o 10. 3, de que a apr esent ação dos dados de compar at i vi dade na I P é mui t o genér i ca. São i gual ment e j ust as, por consegui nt e, as cl assi f i cações de cumpr i ment o par ci al assi nal adas em 10. 1 e 10. 2. Af i gur a- se menos compr eensí vel, por ém, a i ndi cação de pr oxi mi dade do ci cl o de est udos pr opost o à " f or mação em Ar t es Per f or mat i vas e Tecnol ogi as da Page 4

Uni ver si dade de St r asbour g". Com ef ei t o, não há conheci ment o de que aquel a Uni ver si dade of er eça qual quer ci cl o de est udos assi m i nt i t ul ado. Tal pr oxi mi dade poder i a ser ver i f i cada, quant o a um ent endi ment o i deal da pedagogi a das ar t es dr amát i cas e da sua i nscr i ção nos cont ext os pr odut i vos act uai s, j unt o do " Par cour s Thêat r e" do cur so de " Ar t s du Spect acl e et Audi ovi suel ". Por ém, embor a se desenr ol e esse cur so em sei s semest r es, é nel e of er eci do um model o de ensi no assent e em semi nár i os t emát i cos e of i ci nas pr át i cas, de dur ação var i ável, que não se most r a r epr odut í vel ( em nosso ent ender, i nf el i zment e) no cont ext o r egul ament ar do ensi no super i or naci onal. Ausent es nest a pr onúnci a as l i mi t ações de car act er es i mpost as ao pr eenchi ment o da secção 10., cumpr e- nos compl ement ar a i nf or mação genér i ca f or neci da no f or mul ár i o e f or t al ecer a per spect i va compar at i va, i ndi cando- se out r os ci cl os de est udos que, a par dos menci onados na I P, apr esent am conf i gur ação semel hant e ao ci cl o de est udos pr opost o. 1. A pr oxi mi dade do ci cl o pr opost o ao cur so de Ar t es Dr amat i cas da Real Escuel a de Ar t es Dr amat i cas, de Madr i d ( ht t p: / / www. r esad. es/ i nf o_academi ca. ht m) é j ust i f i cada pel a semel hança no pl ano de est udos, quer na di st r i bui ção do t empo l ect i vo, quer no peso r el at i vo das apr endi zagens t écni cas ( em t empo l ect i vo), quer na or i ent ação da component e t eór i ca do cur so, quer na const r ução de um model o pr ogr essi vo no ensi no de t écni cas especí f i cas. 2. For mat i on de 1er cycl e - Comédi ens do Conser vat oi r e Nat i onal Supér i eur e d' Ar t Dr amat i que- Par i s ( ht t p: / / www. cnsad. f r / 1. aspx) A pr oxi mi dade a est e cur so basei a- se nos pr i ncí pi os or i ent ador es da f or mação de act or es. Sobr e a base da f or mação cl ássi ca do act or, a CNSAD i nt egr a o ensi no de pr át i cas espect acul ar es ou céni cas especí f i cas: ci nema e audi ovi sual, máscar a, mar i onet a. Par a i sso, a CNSAD of er ece at el i er s pr át i cos com r ecur so a pr of i ssi onai s de r econheci do val or na ár ea e i mpl ant ados no mer cado, t al como pr oj ect ado no ci cl o de est udos apr esent ado. É al i ás expl í ci t o, no enunci ado de i nt enções da CNSAD, um pr i ncí pi o que consi der amos pr eci oso: o de que o al uno é al uno de um ar t i st a. 3. Act i ng ( BA) da Uni ver si t y of Sur r ey ( ht t p: / / www. sur r ey. ac. uk/ under gr aduat e/ act i ng). O pl ano de est udos dest e cur so assegur a uma l i gação í nt i ma ent r e a pr ogr essão da apr endi zagem do t eat r o nos seus aspect os hi st ór i cos e t ext uai s, quer com a nat ur eza do t r abal ho pr át i co nas di sci pl i nas do cor po, da voz e da i nt er pr et ação, quer na obr i gat or i edade de apr esent ações associ adas às di sci pl i nas de Pr oj ect o. O ci cl o de est udos pr opost o est á pensado e or gani zado nos mesmos mol des. * De acor do com o enunci ado no i ní ci o da pr esent e pr onúnci a, debr uçamo- nos agor a sobr e os pont os r el aci onados com os f undament os da r ecomendação f i nal da CAE. Secção 2. Na r ecomendação f i nal do Rel at ór i o da CAE, menci ona- se a i dent i f i cação de " vár i as si t uações de descui do f or mal " como r azão agr egada à nat ur eza da r ecomendação. Di zem essas si t uações r espei t o, segundo o ar t i cul ado, às secções 2. e 3. do f or mul ár i o. No que r espei t a à secção 2., por ém, t odas as cl assi f i cações ( 2. 1. 1 e 2. 2. 1) assi nal am cumpr i ment o i nt egr al. Não é pat ent e de que modo podem t ai s cl assi f i cações compar ecer na r ecomendação f i nal mudadas em qual i dade e em val or, e adj udi cadas a uma apr eci ação negat i va da pr opost a. Com ef ei t o, nos pont os dest i nados à expl i ci t ação daquel as cl assi f i cações, não há menção a quai squer descui dos f or mai s. No pont o 2. 1. 2, é af i r mado apenas que " Não est ão pr evi st as excepções ( de nat ur eza vocaci onal, por exempl o) no que t oca aos concur sos especi ai s. " Já no pont o 2. 2. 2, é assi nal ado que " Não exi st em r amos ou especi al i dades e o l eque de opções é ext r emament e r eduzi do ( 2 opções em 5 of er eci das) ". Est as obser vações são de nat ur eza const at i va e não conf i gur am uma obj ecção ou uma r ecomendação de mel hor i a. Em par t i cul ar, a menção aos concur sos especi ai s sol i ci t a o segui nt e escl ar eci ment o. A I ES ent endeu est ar l egal ment e obr i gada à det er mi nação das pr ovas a r eal i zar nas condi ções nor mai s de acesso. As condi ções r espei t ant es ao i ngr esso de mai or es de 23 anos, t i t ul ar es de cur sos super i or es, et c. se é essa a menção f ei t a di zem r espei t o ao pr evi st o na l ei. Também o númer o de vagas r espect i vo decor r e da l egi sl ação e do numer o t ot al de vagas apr ovado pel a DGES par a o ci cl o de est udos. A obser vânci a das di sposi ções l egai s não conf or ma evi dent ement e um descui do f or mal. Page 5

Secção 3. Na r ecomendação f i nal, a mesma i mput ação de descui dos f or mai s é f ei t a à I P no seu pont o 3. Passamos em det al he e sequenci al ment e o ar t i cul ado do Rel at ór i o no que se r ef er e a est e pont o. No pont o 3. 1. 4, em que se f undament am as cl assi f i cações assi nal adas em 3. 1. 1, 3. 1. 2 e 3. 1. 3, é af i r mado que Os obj ect i vos ger ai s encont r am- se enunci ados de uma f or ma mui t o i mpr eci sa, except uando os que r ef er em a i mpor t ânci a da i mpl ant ação soci ogeogr áf i ca do cur so, a qual se acei t a como per t i nent e. Por out r o l ado, a expr essão " como condi ção essenci al, i mpor t a par a o seu cor po docent e os pr ot agoni st as daquel a r enovação, e i dent i f i ca assi m a " escol a" como uma comuni dade de pr át i cas, cuj a di sper são pr et ende obvi ar, e de cul t ur a, cuj a expr essão, na ár ea geogr áf i ca da sua i mpl ant ação, consol i dar á" é si mpl esment e i ncompr eensí vel, f act o que desde l ogo se l ament a, j á que ser i a opor t uno e desej ável escl ar ecer mel hor o encai xe e a novi dade do pr oj ect o cur r i cul ar e ci ent í f i co def i ni do no pr ópr i o desenvol vi ment o académi co dest a ár ea de est udos. A ar t i cul ação dos obj ect i vos de apr endi zagem com a est r at égi a, hi st or i al e mi ssão da i nst i t ui ção encont r a- se cor r ect ament e j ust i f i cada. Rel eva- se, no ent ant o, a di scor dânci a ent r e a ambi ção de al guns obj ect i vos e o per f i l cur r i cul ar pr opost o do ci cl o de est udos. São- nos susci t adas as segui nt es obser vações. 1. Reconhece- se, em pr i mei r o l ugar, que o t or pe ar t i cul ado da expr essão ci t ada não é compat í vel com os i mper at i vos de escl ar eci ment o vi sados na I P. ( Apesar de não poder ser r esgat ada, pel o menos o seu si gni f i cado i nt enci onado per manecer á vál i do, por ém, no cont ext o devi do, a que nos r ef er i r emos adi ant e). 2. Uma segunda obser vação é a de que, ao except uar da enunci ação " mui t o i mpr eci sa" dos obj ect i vos ger ai s ( em 3. 1. 1) os r ef er ent es à i mpl ant ação soci ogeogr áf i ca do cur so, a CAE t r ansf or ma a mai or par t e do enunci ado e o seu ei xo cent r al na pr ópr i a excepção. Com ef ei t o, a compul sação si mpl es da I P, nesse pont o, pode conf i r mar que el e se dedi ca mai or i t ar i ament e à i nscr i ção l ocal do cur so e, de modo subor di nado e mai s sumár i o, ao model o de " escol a" que, por essa vi a, se i nscr eve no seu hor i zont e. 3. A I ES acol he o par ecer do CAE de que, t ambém nest e pont o, ser i a " opor t uno e desej ável escl ar ecer mel hor o encai xe e a novi dade do pr oj ect o cur r i cul ar e ci ent í f i co def i ni do no pr ópr i o desenvol vi ment o académi co dest a ár ea de est udos". A r azão por que i sso não acont ece nest e pont o pr ende- se com a exi gui dade do espaço di sponí vel. Uma medi da de gest ão do espaço di sponí vel obr i gou a que, no pont o em quest ão, se t enha a equi pa que el abor ou a pr opost a concent r ado, como j á af i r mado, nos obj ect i vos at i nent es à i mpl ant ação soci ogeogr áf i ca do cur so. Por essa r azão é que o escl ar eci ment o cuj a ausênci a a CAE depl or a f oi pr est ado no espaço concedi do par a obser vações, que se consi der ou par t e i nt egr al da pr opost a. Remet emos assi m ao pont o A. 16 da I P, em que, por consegui nt e, se encont r a ant eci pada a r ecomendação const ant e em 3. 1. 6. ; mas, si nt et i zando o que naquel e pont o se af i r ma, especi f i camos t ambém as segui nt es obser vações: ent endi do no conj unt o da of er t a congéner e naci onal, o pr esent e ci cl o de est udos encont r ar á a sua pr oxi mi dade i medi at a com o ci cl o de est udos of er eci do pel a Escol a Super i or de Teat r o e Ci nema ( I PLi sboa), event ual ment e ao ci cl o de est udos of er eci do pel a Uni ver si dade de Évor a; di st i ngue- se dest es ci cl os de est udos, por ém, ao papel concedi do às apr endi zagens hi st ór i cas e ao val or est r ut ur ant e que est e cr i t ér i o assume no pl ano de est udos. Com ef ei t o, na ar t i cul ação conj unt a de al gumas di sci pl i nas t écni cas pl ur i semest r ai s ( At el i er s de Lei t ur a Dr amát i ca, Pr át i cas Pr of i ssi onai s e Técni cas de I nt er pr et ação), not ar - se- á a pr eocupação de conj ugar os cont eúdos cur r i cul ar es de modo a t r ansf or mar o semest r e numa uni dade t eór i ca e pr át i ca medi ada pel o cr i t ér i o hi st ór i co. É assi m que o ensi no da t écni ca da máscar a, por exempl o, coi nci de no t er cei r o semest r e com a l ecci onação da l i t er at ur a dr amát i ca r enascent i st a e bar r oca, ao passo que a Pr át i ca Pr of i ssi onal I I I se cent r a em Mol i èr e. di st i ngue- se t ambém pel a i nt r odução de apr endi zagens f undament ai s habi t ual ment e omi ssas nos ci cl os congéner es naci onai s. É pr ova di sso o l ugar r eser vado às For mas Ani madas, às Ar t es Céni cas Or i ent ai s ou à Pedagogi a do Teat r o ( saí da pr of i ssi onal r el evant e par a os l i cenci ados na ár ea que al guns ci cl os de est udo exi st ent es só ant eci pam na f or ma de especi al i zação) e às Técni cas de I nt er pr et ação hi st ór i cas, cuj a i mpor t ânci a, embor a r econheci da, só casui st i cament e é i nt er i or i zada nos pl anos cur r i cul ar es. di st i ngue- se, i gual ment e, na sua ar t i cul ação de ár eas ci ent í f i cas, pr opor ci onando um agl omer ado de apr endi zagens t eór i cas que o ensi no t r adi ci onal das ar t es dr amát i cas t ende cont r a t odo o consel ho pr opor ci onado pel a r enovação Page 6

das ar t es céni cas e dr amát i cas dos úl t i mos anos a col ocar no ext er i or das suas pr eocupações. Ref er i mo- nos aqui aos domí ni os especí f i cos das t ecnol ogi as da comuni cação e da i magem, em que, no pl ano cur r i cul ar of er eci do, assume especi al r el evo a of er t a cur r i cul ar de uma Pr át i ca Pr of i ssi onal em t or no da i nt er pr et ação par a ci nema e audi ovi sual, a car go, de r est o, de um dos mai s r eput ados ci neast as naci onai s. Com a concent r ação da apr endi zagem naquel es domí ni os, obvi ando- se, por um l ado, à di sper são de apr endi zagens, pr et ende- se abr i r a apet ênci a pel a di ver si f i cação e a mul t i f unci onal i dade dos l i cenci ados nas ar t es da r epr esent ação. Por f i m, consagr a a necessi dade de pensar e exper i ment ar a par adi gmat i zação per f or mat i va das ar t es da r epr esent ação. Se est a necessi dade não é i nédi t a no conj unt o da of er t a cur r i cul ar naci onal, pel o menos a sua di sponi bi l i zação exper i ment al, com apoi o nas novas t ecnol ogi as e medi ações ar t í st i cas, é uma pr eocupação que di st i ngue concl usi vament e o pr esent e ci cl o de est udos 4. Quant o à const at ação de uma " di scor dânci a ent r e a ambi ção de al guns obj ect i vos e o per f i l cur r i cul ar pr opost o", por não ser em i ndi vi dual i zados os obj ect i vos, não pode a I ES pr onunci ar - se. Mas par ece col i di r i nt ei r ament e essa const at ação com o r econheci ment o post er i or ( em 3. 1. 5) de uma " def i ni ção bast ant e pr agmát i ca dos obj ect i vos de apr endi zagem". No pont o 3. 2, t odas as cl assi f i cações são de cumpr i ment o. São anot ados pont os f or t es e não há l ugar a r ecomendações de mel hor i a. No pont o 3. 3, r el at i vo à or gani zação do ci cl o de est udos, assi nal am- se duas cl assi f i cações de cumpr i ment o par ci al : uma r el at i va à coer ênci a dos cont eúdos pr ogr amát i cos de cada uni dade cur r i cul ar com os r espect i vos obj ect i vos de apr endi zagem ( 3. 3. 1), out r a r el at i va à coer ênci a das met odol ogi as de ensi no de cada uni dade cur r i cul ar com os r espect i vos obj ect i vos de apr endi zagem ( 3. 3. 2). Or a, no pont o a i sso dest i nado ( 3. 3. 3), o ar t i cul ado do Rel at ór i o par ece apr eender er r oneament e o domí ni o em apr eci ação ( o de uma coer ênci a i nt er na às uni dades cur r i cul ar es), acabando por não expl i ci t ar, por i sso, quai squer evi dênci as vál i das par a as cl assi f i cações at r i buí das. Em vez di sso, pr oduz uma apr eci ação da or gani zação do pl ano de est udos nos segui nt es t er mos: Dos 180 ECTS do per f i l cur r i cul ar dest e ci cl o de est udos, cer ca de 2/ 3 est ão concent r ados em quat r o di sci pl i nas: Cor po e Movi ment o, Voz e Cant o, Pr át i ca Pr of i ssi onal, At el i er de Lei t ur a Dr amát i ca, e Técni cas de I nt er pr et ação. Est a di st r i bui ção def i ne o essenci al da r aci onal i dade gl obal do cur so, que sur ge assi m di r i gi do par a o campo da f or mação do act or, dando r eduzi da i mpor t ânci a à gl obal i dade pr obl emát i ca da cena e a i mpor t ânci a de ár eas como a encenação, a dr amat ur gi a, a cenogr af i a a i l umi nação, ou a sonopl ast i a, por exempl o. Nest e campo, exi st em apenas uma u. c de Dr amat ur gi a, por vent ur a excessi vament e exper i ment al, doi s dos módul os de Pr át i ca Pr of i ssi onal ( V e VI ) e uma u. c de Teor i a do Som. Mui t o pouco exi st e, por exempl o, sobr e a hi st ór i a, a t eor i a e a pr át i ca da encenação; o mesmo sobr e a cenogr af i a ou a gener al i dade das di sci pl i nas t eat r ai s. Ai nda assi m, t oma a I ES est a apr eci ação no seu val or absol ut o e f az as segui nt es obser vações: 1. No seu car áct er ger al, a apr eci ação par ece r el evar das expect at i vas decor r ent es do i nt i t ul ado do ci cl o de est udos na sua I nst r ução. É nest a per spect i va que se apr eende o enunci ado das ausênci as de u. c em ár eas como a sonopl ast i a, a i l umi nação, a hi st ór i a, t eor i a e pr át i ca da encenação, et c. Já na per spect i va da mudança de t í t ul o par a Ar t es Dr amát i cas - For mação de Act or es, aquel as expect at i vas dei xam de ser per t i nent es, r eaf i r mando- se o que, al i ás, é subl i nhado na consi der ação da CAE segundo a qual " a r aci onal i dade gl obal do cur so (... ) sur ge assi m di r i gi da par a o campo da f or mação do act or ". 2. A r espei t o da obser vação segundo a qual 180 ECTS do per f i l cur r i cul ar do pl ano de est udos est ar i am concent r ados em ci nco di sci pl i nas, r egi st amos que a cont abi l i zação do peso r el at i vo dos ECTS t em de ser f ei t a na r el ação pr i már i a que el es mant êm com as u. c i ndi vi duai s. As ci nco di sci pl i nas r ef er i das de r est o nucl ear es na f or mação de act or es e pr of i ssi onai s do espect ácul o cor r espondem especi f i cament e a 23 u. c do pl ano de est udos, di f er enci adas nos cont eúdos, met odol ogi as, obj ect i vos e docent es r esponsávei s. Que haj a assi m l ugar par a oper ar di st i nções no i nt er i or dessas di sci pl i nas é o que a pr ópr i a CAE r econhece ao i ndi vi dual i zar, por exempl o, as Pr át i cas Pr of i ssi onai s V e VI. A cl assi f i cação de cumpr i ment o i nt egr al na at r i bui ção do númer o t ot al de uni dades de cr édi t o ( pont o 9. 1 do Rel at ór i o) e nos escl ar eci ment os pr est ados, Page 7

t ant o na I P como na pr esent e pr onúnci a ( i t em 9., supr a), par ecem anul ar a quest ão l evant ada em t or no da di st r i bui ção de ECTS. 3. O val or r econheci do no pl ano de est udos à ár ea da Dr amat ur gi a é at est ado, não apenas pel a exi st ênci a de uma u. c. assi m i nt i t ul ada, como t ambém pel a exi st ênci a de sei s u. c consagr adas à l ei t ur a e anál i se dr amat úr gi ca, em t odo o escopo da sua expr essão hi st ór i ca oci dent al. O r econheci ment o da i mpor t ânci a dessa ár ea t r aduz- se i gual ment e na at r i bui ção da u. c de Dr amat ur gi a a um dos mai s pr ol í f i cos dr amat ur gos por t ugueses, di r ect or dur ant e sei s anos do Depar t ament o de Teat r o da Escol a Super i or de Teat r o e Ci nema, post er i or ment e Pr esi dent e dessa i nst i t ui ção e al i docent e desde a década de 1990. Que a u. c mer eça, ent r et ant o, a i mput ação de " excessi vament e exper i ment al " assi nal emos que se t r at a de uma u. c t eór i co- pr át i ca é ent endi do pel a I ES, em vi st a do per cur so e exper i ênci a do docent e Car l os Jor ge Pessoa, na ant eci pação de um t r abal ho em que, de modo vi vo e empenhado, pesqui sa e pedagogi a se t or nam sal ut ar ment e i ndi ssoci ávei s. É al i ás mot i vo de congr at ul ação par a a I ES que, al ém da i mput ação aci ma ci t ada, não sej am pr oduzi dos no t odo do Rel at ór i o quai squer out r os r epar os a u. c i ndi vi duai s do pl ano de est udos, at est ando- se assi m, segundo i nt er pr et a, a sua boa f or mul ação ci ent í f i ca e pedagógi ca. 4. A u. c de Espaços Céni cos supr e a al egada ausênci a de i mpor t ânci a conf er i da à cenogr af i a. Devemos escl ar ecer, al ém di sso, que as u. c. Pr át i ca Pr of i ssi onal VI e For mas Ani madas compr eendem uma di mensão de t r abal ho l abor at or i al em cenogr af i a. quant o às apr endi zagens r el at i vas à Encenação, embor a não especi f i cament e ender eçadas no ar t i cul ado do pl ano de est udos, consi der amos que são suf i ci ent ement e assegur adas ( ai nda que não na pr i or i dade do seu ent endi ment o hi st ór i co) no conj unt o das Pr át i cas Pr of i ssi onai s. É nest e conj unt o, mui t o especi al ment e, que ganha cont eúdo a expr essão, aci ma i nvocada, de " ser - se al uno de ar t i st as", nest e caso, em par t i cul ar, de encenador es com obr a e r eput ação f i r mada. Tr aduz- se est e l ema, desej avel ment e, numa apr endi zagem par t i ci pat i va, uma vez que t odas os módul os de Pr át i cas Pr i f i ssi onai s, except uando a Pr át i ca Pr of i ssi onal I, supõem apr esent ações públ i cas de espect ácul os encenados. Acr escent e- se, por f i m, que uma di mensão cent r al, senão di st i nt i va, do t r abal ho de encenação ( a di r ecção de act or es), é obj ect o i t er ado das u. c de Técni cas de I nt er pr et ação. 5. A I ES est á consci ent e de que o pl ano de est udos não cont empl a a " gener al i dade das di sci pl i nas t eat r ai s". Par ece menos cer t o, em cont r apar t i da, que dê r eduzi da i mpor t ânci a a uma " gl obal i dade pr obl emát i ca da cena", uma vez que est a expr essão, em r i gor, é menos apt a a denot ar um conj unt o de di sci pl i nas do que um domí ni o t emát i co, e a quest ão da Cena e da sua pr obl emát i ca é i nsi st ent ement e t r at ada nas cadei r as hi st ór i co- t eór i cas do ci cl o de est udos. Nest e pl ano, admi t e a I ES, cont udo, que o r epar o da CAE, t ant o no que di z r espei t o a per cur sos opt at i vos como a especi al i zações, se j ust i f i ca em f ace do i ncor r ect o i nt i t ul ado do ci cl o de est udos, cuj a cor r ecção j á f oi r eal i zada. Por ém, ai nda que no cont ext o de um pl ano de est udos or i ent ado par a a f or mação de act or es, a I ES é consci ent e das omi ssões apont adas ( e de out r as) e a pr i mei r a a l ament ar que, ao ní vel de um pr i mei r o ci cl o de est udos, sej a i mpossí vel assegur ar uma f or mação i nt egr al na di ver si dade de di sci pl i nas t écni cas que f or mam o uni ver so céni co. Cui dou, no ent ant o, de assegur ar uma f or mação compl ement ar si st emát i ca, se não em t odos, pel o menos em par t e r epr esent at i va dos domí ni os af l uent es ao das ar t es da r epr esent ação. No desenho dessa f or mação compl ement ar, pr eval ecer am duas or dens de pr eocupações: a pr i mei r a, a de assegur ar uma conexão dos núcl eos f or mat i vos do ci cl o de est udos ao domí ni o da comuni cação e das novas medi ações ar t í st i cas, como expr essão de uma especi f i ci dade ci ent í f i ca do cur so; a segunda, a de r eser var par a ci cl os de est udos post er i or es, opor t unament e pensados, a possi bi l i dade de especi al i zação nas r ef er i das ár eas t écni cas ( por exempl o, cenogr af i a, l umi not ecni a ou encenação). Est a per spect i va é, de r est o, concor de com uma consequênci a da r ef or ma do ensi no super i or após a decl ar ação de Bol onha, que é a de r emet er as especi al i zações a cur sos de 2º ci cl o. Consi der ou- se ai nda que a di ver si f i cação de especi al i zações, desde l ogo no 1º ci cl o, car ece de um enr ai zament o sól i do e de um vei o pr i nci pal a par t i r do qual pot enci ar a di ver si f i cação de of er t a ( sobr et udo par a uma i nst i t ui ção como a ULP, acabada de chegar ao panor ama do ensi no ar t í st i co). No pont o 3. 3. 5, são r ecomendadas mel hor i as com i nci dênci a: a) no al ar gament o do espect r o de opções e especi al i zação; b) na act ual i zação das bi bl i ogr af i as e c) num " mai or i nvest i ment o na compr eensão da si t uação cont empor ânea do t eat r o, no cont ext o da ar t e, da pol í t i ca, da cul t ur a e da economi a gl obal ". A pr i mei r a al í nea der i va di r ect ament e das consi der ações expendi das no pont o 3. 3 Page 8

do Rel at ór i o, a que a I ES é sensí vel e a que se ender eçou no par ágr af o i medi at ament e ant er i or. Não obst ant e, acei t ando- se i medi at ament e a r ecomendação, f az- se ef ect i vo o al ar gament o do espect r o de opções, r eaj ust ando o mapa de opções e al ar gando a of er t a opci onal aos segundo, t er cei r o e sext o semest r e. Um exame dos pr ogr amas r espect i vos, e a consul t a dos docent es r esponsávei s most r ar am que se t or na possí vel di mi nui r as hor as t ot ai s de al gumas u. c. pr át i cas, com expr essão no númer o de ECTS conf er i dos em cada uma. Resul t ou daqui a possi bi l i dade de acomodar novas of er t as opci onai s do segundo ao sext o semest r e. Dest a modi f i cação não decor r e pr ej uí zo dos obj ect i vos de apr endi zagem, peso r el at i vo das ár eas ci ent í f i cas, t i pol ogi as, i mpor t ânci a e di mensão ci ent í f i ca das u. c., nem, por out r o, da f or mação especí f i ca ant er i or ment e def i ni da. Também agor a, e em concor dânci a com o expost o na I P, os est udant es podem escol her ent r e as u. c. da of er t a opci onal consagr ada ou out r as apr ovadas pel o Consel ho Ci ent í f i co, o que t ender á a expandi r o espect r o opci onal of er eci do. No Anexo 4, apr esent a- se os mapas r el at i vos a est as modi f i cações, com i mpact o t ambém nas per cent agens r ef er i das no pont o 4. 4 do Rel at ór i o ( v. i nf r a). As Fi chas de Uni dade Cur r i cul ar r espect i vas est ão agr upadas no Anexo 5. A I ES acol he t ambém a r ecomendação const ant e da segunda al í nea. Na per spect i va da i mpl ant ação do ci cl o de est udos, at r i bui r - se- á o dever de, em conj unt o com os docent es, t or ná- l a ef ect i va. Assi nal a- se, por ém, que as bi l i ogr af i as r el aci onam mai or i t ar i ament e l ei t ur as obr i gat ór i as par a os al unos, mui t as vezes de t ext os f undament ai s de assi nal ável val or hi st ór i co ou i l ust r at i vo; or a, no que a est es di z r espei t o, o car áct er mai s ou menos r ecent e da edi ção r el aci onada não é t ão deci si vo quant o a qual i dade ou nat ur eza da mesma. Si r va aqui como exempl o a edi ção do t ext o i ndi ano Nat yasast r a, menci onado na bi bl i ogr af i a da u. c. " Ar t es Céni cas Or i ent ai s" ; f oi r el aci onada uma edi ção de 1951 por não exi st i r, nas l í nguas oci dent ai s, qual quer out r a edi ção com t r adução i nt egr al do t ext o. Quant o à t er cei r a al í nea, não se est abel ece na r ecomendação de mel hor i a cr i t ér i o pat ent e par a r eal i zá- l a em t oda a sua ampl i t ude. Sensí vel por ém à necessi dade que se enunci a, qui s a I ES r esponder - l he desde l ogo na f or mul ação do pl ano de est udos, segui ndo- se o cr i t ér i o de i nvest i r na compr eensão da si t uação cont empor ânea do t eat r o, si m, mas no cont ext o da sua r el ação ao pensament o e às pr át i cas ar t í st i cas cont empor âneas, pr evendo assi m u. c. que supor t am ou subor di nam f ocos especí f i cos par a os " cont ext os da ar t e, da pol í t i ca, da cul t ur a e da economi a gl obai s". Deve menci onar - se, nest e per spect i va, u. c. como Teor i a da I magem e da Repr esent ação, Cul t ur a Vi sual, Per spect i vas Ar t í st i cas Cont empor âneas, Ar t es Per f or mat i vas e Medi a, Pr át i ca Per f or mat i va Cont empor ânea, Hi st ór i a dos Mei os de Comuni cação. A nova of er t a opci onal consol i da a mesma i nt enção e especi f i ca per cept i vel ment e a r ecomendação da CAE. No mesmo sent i do, se pr ocede ao aj ust ament o cur r i cul ar da u. c. " Fi nanci ament o e Engenhar i a de Pr oj ect o", cuj o i nt i t ul ado, em consequênci a, é mudado par a " Pol í t i ca e Economi a das Ar t es" ( v. Anexo 6) Ant es de pr oceder à cont r a- ar gument ação do t er cei r o f undament o, cumpr e apur ar que r el ação se pode est abel ecer agor a ent r e as secções 2 e 3 do Rel at ór i o da CAE e o segundo f undament o aduzi do na r ecomendação f i nal do mesmo Rel at ór i o, que se apoi a naquel es pont os. Assi nal a- se assi m, em pr i mei r o l ugar, que, no t odo dos r ef er i das secções, não exi st e qual quer cl assi f i cação negat i va. Em nove i nst ânci as de cl assi f i cação, são assi nal adas sei s cl assi f i cações de cumpr i ment o i nt egr al ( 2. 1. 1, 2. 2. 1, 3. 1. 2, 3. 1. 3, 3. 2. 1, 3. 2. 2) e t r ês de cumpr i ment o par ci al ( 3. 1. 1, 3. 3. 1, 3. 3. 2), segui ndo- se, a est as úl t i mas, r ecomendações de mel hor i a de cuj o acol hi ment o se dá j ust i f i cação nest a pr onúnci a. Nest a per spect i va, os descui dos f or mai s que, na r ecomendação f i nal, vi ncul am as secções 2. e 3. à f undament ação da mesma par ecem di ssol vi dos, or a nas cl assi f i cações i manent es que l hes di r i am r espei t o, or a nos escl ar eci ment os aci ma pr oduzi dos. Pont os 4. 4 e 6. 3 Abor damos em segui da o que desi gnámos como t er cei r o f undament o. Di z el e r espei t o, no seu t odo, ao que se descr eve como déf i ce ci ent í f i co do cor po docent e. Si nt et i za esse f undament o apr eci ações ant er i or ment e consagr adas nos pont os 4. 4 e 6. 3 do Rel at ór i o da CAE. No pont o 4. 4, esse déf i ce é obj ect i vado per cent ual ment e e r el aci onado com i ndi cador es i nst i t uci onai s per t i nent es; l ê- se, com ef ei t o, nesse pont o: A per cent agem de docent es com um ví ncul o est ável à i nst i t ui ção é bai xa ( 67, 5%), sendo mui t o bai xa t ambém a per cent agem de docent es com un ví ncul o à i nst i t ui ção Page 9