365 DIAS DE HISTÓRIA DE MUZAMBINHO Quarta-Feira 11/3/2015 HistoriadeMuzambinho.Blogspot.Com especial para Muzambinho.Com EDIÇÃO 70 A Festa do Doce da Barra Bonita Otávio Luciano Camargo Sales de Magalhães A FESTA DO DOCE E O BAIRRO BARRA BONITA Desde 1980 o distante bairro rural da Barra Bonita, comemora todo dia 3 de maio a Festa do Doce e de Santa Cruz, inventariado no Acervo Cultural de Bens Intangíveis do IEPHA MG, pelo Setor de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultura em 2003. O evento conta com orações, missa, procissão e festejos com doces. O bairro Barra Bonita localiza numa das regiões mais remotas do município, sendo que é possível que na região tenham se assentado pessoas antes mesmo da chegada de Pedro de Alcântara Magalhães no município, sendo relatos de Chico Nicolau. Alguns sítios da região constam no inventário como anteriores a 1852, indicando que poderiam indicar o assentamento de agricultores pobres saídos de Cabo Verde e embranhando-se nos sertões vazios para fazer seus pequenos sítios de agricultura de subsistência. Também conta a enfermeira Zilma de Paula que antes da povoação no local havia naquele lugar o povo dos Amarelos, que eram pessoas de uma outra etnia, literalmente amarelos, porém, não conseguimos identificar quem estes seriam. Em 1930 foi estabelecida a atual comunidade no bairro, sendo que até mesmo o nome do bairro foi escolhido em assembleia naquela data, desconsiderando até mesmo que se fazia parte do município de Muzambinho: a vida por lá era autônoma e sequer constam os sítios dos livros de impostos até o fim do Estado Novo. O nome original, Córrego dos Paula foi substituído por Barra Bonita em virtude da
Barra que se formada com a foz do rio São Domingos com o rio Muzambo, nas proximidade do bairro. Barra já era um nome que todos concordavam, e coube a decisão do termo Bonita posteriormente. Os habitantes do bairro são quase todos da mesma família, havendo até hoje uma tendência muito grande de casamentos dentro da mesma família entre primos próximos. Em geral, naquele bairro e nos bairros circunvizinhos existe a tradição até hoje de que as garotas casem entre os 16 e 18 anos, com rapazes jovens, sempre desistindo da escola e do trabalho e se dedicando aos trabalhos domésticos e afazeres da vida simples do campo. Os sonhos das garotas e rapazes se traduz, quase sempre, na continuação da cultura daquele local. Pouquíssimas pessoas saíram daquele bairro. Em termos econômicos, atesta o IBGE, inexistem pobres ou ricos no bairro, sendo todos os moradores de classe média alta, com famílias com baixo número de filhos, raramente ultrapassando o número de cinco filhos, apesar da manutenção das tradições do passado. Existe bom nível cultural e o bairro sempre elege um vereador desde os anos 1970, garantindo progresso e conquistas para a região e bairros circunvizinhos. Aliás, os bairros circunvizinhos possuem laços de dependência com a Barra Bonita, em especial, Cachoeira do Pinhal, Serrinha, Macaúbas e Córrego dos Alves, quatro bairros organizados que contam com a Barra Bonita para diversas de suas atividades. O chamado centro da Barra Bonita possui 26 residências espaçadas a menos de 100 metros uma das outras, havendo iluminação pública no eixo central do bairro. Também há três estabelecimentos comerciais, um posto de saúde, uma escola pública, equipamento comunitário composto de barracão e cozinha, igreja, capela e um campo de futebol com vestiários. Dois trechos são asfaltados, em estado bastante degradado, não superando 200 metros de asfalto. O asfalto foi feito, em formado de ruas bem no centro da povoação, para causar a sensação de urbanização e centralidade no importante bairro.
O bairro não possui problemas sociais, a expectativa de vida é bem alta. Nota-se uma semelhança física e étnica entre os moradores, não havendo negros ou pardos no bairro. Também desconhece pessoas que tenham se mudado para aquela povoação tendo antes morado em outra localidade nos últimos setenta e cinco anos. A força política do bairro garantiu que se mantivesse naquela localidade uma escola das séries iniciais do ensino fundamental com menos alunos do que diversas que se fecharam. A Festa de Santa Cruz é uma data da Igreja Católica no Brasil que indica a primeira missa realizada em território nacional, pela esquadra de Pedro Álvares Cabral, em 3 de maio. Todo ano se faz a comemoração na Basílica Nacional de Aparecida, onde também se comemora popularmente naquela cidade o Dia do Sertanejo. Essa festa é uma das mais importantes do município de Aparecida, capital católica do Brasil, e, talvez por isso, a Festa de Santa Cruz foi instalada naquele bairro. Os moradores da Barra Bonita consideram a festa tradicional em todo Sul de Minas, e, dizem que a inspiração que tiveram para a Festa do Doce veio da participação dos habitantes da Barra Bonita todos os anos nas comemorações do Dia da Santa Cruz no bairro Sanharão, no município de Monte Belo, 20 km daquela povoação, onde também haveria distribuição de doces. A festa do Sanharão não existe há mais de 20 anos, mas a tradição se perpetua na Barra Bonita. Antes de 1980 o evento já aconteceu nos bairros Macaúbas e Cachoeira do Pinhal, imitando-se o que acontecia em Sanharão. A primeira festa aconteceu em 1980 por iniciativa de Armando Rosendo, nascido em cerca de 1925 e um dos fundadores da povoação. A festa ocorria cerca de 300 metros do local onde acontece atualmente, e as localidades e percursos utilizados pela festa possuem relação com localidades onde aconteceram mortes bruscas. Em geral há uma tradição presente em várias culturas de realizar eventos em locais de mortes bruscas como acidentes, assassinatos e suicídios.
Um andarilho chamado Joaquim Borado, o Peregrino foi assassinado onde se localizava as primeiras festas, nos anos 80, pouco tempo depois a cruz foi coberta por uma pequena capela, um monastério. Posteriormente o irmão de Armando, de nome Sílvio, se mata 800 metros a frente do local de realização da festa atualmente. Lá ergueram uma Cruz e passaram a realizar lá a festa. Até que um outro rapaz morre assassinado em frente à Igreja Capela de Santa Cruz e Aparecida, então a festa passou a ser realizada lá, onde permanece até hoje. Sobre os festeiros e os participantes da festa vale a leitura do que consta no Inventário: F) OS FESTEIROS. Todos os anos várias pessoas da comunidade são convidadas para serem os festeiros da grandiosa festa. Os mais inflamados festeiros são os moradores antigos do bairro que colaboram fazendo seus doces, faixas, erguendo barracas, participando das celebrações, confeccionando as bandeiras ou fazendo a divulgação do evento. O Sr. Armando Rosendo, juntamente, com seus irmãos, principalmente, o Sr. Francisco Rosendo, sem dúvida alguma, são os baluartes da referida festa. Eles trazem no coração o desejo de manter viva a história, a fé e principalmente a sua herança cultural, algo que jamais poderá ser apagado ou esquecido. Como no próprio pronunciamento do Sr. Chico Rosendo: Em nenhuma região tem uma festa como essa, a festa daqui é tradicional, esta festa é para ficar para os meus bisnetos. A cada ano esta festa tem que ser melhor, ela não pode acabar. G) OS PARTICIPANTES DA FESTA. Somando-se crianças, jovens e idosos todos os anos a comunidade recebe de 2000 a 4000 pessoas no Dia da Santa Cruz e na Festa do Doce. São pessoas
da comunidade e de outros tantos lugares que juntos realizam a grandiosa festa. Próximo a Barra Bonita, bairros como Macaúbas, Ponte Preta, São Domingos, Cachoeira do Pinhal, Palmeia, Palestina, Guiné e outros são presenças confirmadas. Além, é claro, de visitantes da cidade de Muzambinho e Monte Belo. Portanto, podemos dizer que a Festa é regional e não uma realização exclusiva do Bairro Barra Bonita. Todos que passam pela Barra Bonita, participam das celebrações e dos festejos que, atualmente, acontecem a partir das 12:00 horas e estendem-se até 24:00 horas. O RITUAL DA FESTA Veja o que o inventário diz do ritual do dia da festa: a) Os preparativos: - Os Doces - O maior preparativo para a grande festa com certeza é confeccionar os doces para a distribuição. Várias famílias da comunidade ficam sob a responsabilidade de deixa-los prontos para a grandiosa festa. Um dia antes do evento todos os doces estão praticamente prontos e já depositados nas latas para que possam ser levados até a Igreja- Capela de Santa Cruz e Aparecida para que possam ser armazenados até o momento da distribuição. Todos os anos a grande festa aumenta o número de participantes, portanto a comunidade acaba tendo que completar comprando doces da Fábrica de Doces de Muzambinho. - A barraca para distribuir os doces - Ao lado da Capela-Igreja de Santa Cruz e Aparecida sempre é levantada uma pequena barraca para abrigar a distribuição dos doces. Utilizando-se de bambus e
uma lona preta eles preparam o local onde serão distribuídos os doces (ver fotos em anexo). Um grande balcão feito de bambu é montado dentro da barraca para que os potes de doces sejam colocados. - A Igreja-Capela de Santa Cruz e Aparecida A Igreja-Capela fica devidamente ornamentada, a missa é preparada para que no momento de início da Celebração tudo esteja pronto. A partir das 08:00 horas observa-se o movimento dos fiéis da comunidade trabalhando para a realização da Festa. - A Bandeira da Santa Cruz Os devotos da Santa Cruz confeccionam uma bandeira para ser levada em procissão da Igreja Capela de Santa Cruz e Aparecida até a pequena capelinha, local onde a festa vêm sendo realizada nos últimos anos. - A pequena Capela - Próximo da Igreja-Capela central do bairro, existe uma Capela (monastério). Ao seu lado os fiéis levantam o Mastro da Bandeira da Santa Cruz. A pequena capela também é preparada com todo cuidado para seguir os festejos, ornamentada com cruzes e bandeirinhas. - Outros Ao lado da Igreja-Capela da Santa Cruz e Aparecida temos um barracão construído de tijolos que após as celebrações religiosas, ocorrem apresentações de músicos, dentre outras atrações. Durante toda à tarde e, já adentrando a noite as pessoas divertem-se com a grandiosa festa. b) 12:00 horas Início da Festa com Missa Quando a festa iniciou-se na Barra Bonita, nos anos de 1980, e mesmo antes em outros bairros, era comum rezar o terço às 12:00 horas, para começar a festa seguindo a tradição e a devoção religiosa. A partir do ano de 1989 a festa ganhou mais força, cresceu em número de devotos e desde então
começou a celebrar a missa na Capela Santa Cruz e Aparecida. A Igreja-Capela Santa Cruz e Aparecida, pertence à Paróquia de São José de Muzambinho, portanto a responsabilidade da celebração da missa fica a cargo dos padres responsáveis pela paróquia. A missa é celebrada voltada para o Dia da Santa Cruz, todo o ritual segue a ordem do dia, como manda os rituais da Igreja Católica. Cantos e orações evocando a Santa Cruz são proclamados por todos os fiéis devotos da Santa Cruz. Ao final da celebração os doces são abençoados pelo celebrante (padre) para que sejam distribuídos logo após as cerimônias religiosas. c) A Procissão da Santa Cruz Terminada a celebração da missa, os fiéis devotos caminham em procissão. A procissão desloca-se da Igreja-Capela Santa Cruz e Aparecida até a pequena Capela. No percurso cantos e orações evocando a Santa Cruz são ouvidos. Centenas de pessoas acompanham os violeiros e os rezadores em uma demonstração de fé, respeito e devoção. À frente da procissão vai a Bandeira da Santa Cruz. Um membro da comunidade cuida de conduzi-la, outros cuidam dos cantos, outros ainda dos foguetes que são estourados durante todo o caminhar da procissão. Enquanto ocorre a procissão outros membros da comunidade cuidam dos preparativos da distribuição dos doces. d) A chegada na Capela Há pelos menos 23 anos a Festa da Santa Cruz acontece neste local. Antes o terço em louvor a Santa Cruz era rezado nesta pequena Capela, mas como a Capela não consegue abrigar todos os devotos e está situada em uma posição difícil para realizar as celebrações, pois à sua frente temos uma estrada que liga os bairros Barra Bonita e Cachoeira do Pinhal, quando a procissão chega até ali, o foguetório aumenta, os cantos e
orações ganham em intensidade, os fiéis são convidados a render homenagens a Bandeira de Santa Cruz com um gesto de amor, gratidão e devoção. Após todos beijarem a Bandeira da Santa Cruz, ela é colocada em um mastro e levantada ao lado da Capela. Encerra-se neste momento as celebrações religiosas da festa. e) A distribuição dos Doces Todos voltam depressa da procissão até a barraca armada ao lado da Igreja-Capela de Santa Cruz e Aparecida, pois dentre alguns instantes terá início a distribuição dos doces. Rapidamente os doces são colocados no balcão enquanto as pessoas vão voltando da procissão. Copos e colheres de plásticos são espalhados para que todos possam servir-se à vontade. Após o sinal dos organizadores as pessoas aproximam-se do balcão e passam a saborear os doces de cidra, abóbora, laranja, leite e outros mais. Segundo a organização até às 16:00 horas o doce somente poderá ser consumido no local, sem nenhuma restrição, quem deseja saborear as delícias aproxima-se do balcão e serve-se a vontade. Após as 16:00 horas, a distribuição para quem deseja levar para sua casa começa de maneira organizada, mas também sem restrição alguma. Aliás, cabe ressaltar aqui, que apesar do tumulto quando tem início a distribuição dos doces, tudo acontece de maneira ordeira e divertida. f) A festa até altas horas Após a missa, procissão e distribuição dos doces às pessoas divertem-se à vontade com os músicos que se apresentam no local. Até por volta das 24:00 horas a comunidade e os seus visitantes desfrutam de momentos de lazer e amizade no Bairro Rural Barra Bonita. O bairro orgulha-se por realizar a festa que mais consegue atrair pessoas em toda região. Cerca de 4000 pessoas
passam pelo bairro no Dia da Santa Cruz e da Festa do Doce. INVENTÁRIO FOTOGRÁFICO O arquiteto Luiz Ricardo de Podestá fez a documentação fotográfica do evento no dia 5 de maio de 2003 para inventariar o evento. fotos 01 / 02 preparativos da mesa de doces. fotos 03 / 04 fieis adentrando na capela e culto religioso.
fotos 05 / 06 procissão. fotos 07 / 08 procissão. fotos 09 / 10 distribuição de doces.
foto 11 vista geral da festa. foto 12 autoridades municipais presentes no evento. A pesquisa histórica sobre a festa foi feita por Luiz Ricardo Podestá e Marcos Roberto Cândido. LEI DO PONTO FACULTATIVO NA BARRA BONITA De autoria de Otávio Luciano Camargo Sales de Magalhães, subscrita por José Alves Ferreira, o ultimo vereador residente na região central do bairro Barra Bonita, foi aprovada a Lei que decreta o
Dia de Santa Cruz, 3 de maio, Ponto Facultativo no bairro Barra Bonita. A Lei foi sancionada no dia 3 de maio de 2011 pelo prefeito Sérgio Arlindo Cerávolo Paolielo, sob o número de Lei 3.223, de 3 de maio de 2011. LEI N.º 3.223, DE 3 DE MAIO DE 2011 Decreta o Dia de Santa Cruz, 3 de maio, como Ponto Facultativo Municipal para moradores da região da Barra Bonita e dá outras providências. A Câmara Municipal de Muzambinho, Estado de Minas Gerais, representante legítima do povo decreta: Art 1º O Dia de Santa Cruz, patrimônio cultural da região da Barra Bonita, comemorado todos os anos aos 3 de maio com a realização de eventos festivos e religiosos, como a Festa do Doce, será considerado Ponto Facultativo Municipal para o Município de Muzambinho. Art 2 Os funcionários públicos que residem, residiram ou possuem laços familiares com os bairros acima indicados poderão ser liberados, a critério da autoridade competente para participar das festividades cívicas, religiosas e culturais do dia 3 de maio, todos os anos, sem computo de falta, desde que não prejudique o andamento dos serviços essenciais da municipalidade. Art 3 A Prefeitura fica autorizada a fornecer condução pública gratuita para levar munícipes para participação dos eventos de 3 de
maio no bairro Barra Bonita, desde que as despesas sejam compatíveis com a Lei Orçamentária Anual e com o Plano Plurianual. Art 4 Os órgãos públicos localizados nos bairros referidos no Art 1 não funcionarão no dia 3 de maio, devendo as Escolas Municipais localizadas nos referidos locais proceder à inclusão da data em seus calendários escolares como recesso, podendo ser considerado dia letivo a participação da festa, com suspensão de aulas, sob censura da Superintendência Regional de Ensino. Art 5 As ausências às aulas, em escolas públicas Municipais, de alunos residentes nas localidades da Barra Bonita, Córrego dos Alves, Cachoeira do Pinhal, Macaúbas e Serrinha, deverão ser consideradas justificadas, para efeito de reposição de provas, trabalhos em grupo ou atividades especiais. Art 6 O Dia de Santa Cruz, a partir de 2012, deverá constar do calendário de eventos do Município de Muzambinho. Art 7 Essa Lei entra em vigor na data de sua publicação. Muzambinho, 3 de maio de 2011. Sérgio Arlindo Cerávolo Paoliello Prefeito Municipal Antônio Márcio dos Reis Chefe de Gabinete. A seguir a justificativa apresentada pelo vereador proponente:
JUSTIFICATIVA O Dia de Santa Cruz, comemorado com a Festa do Doce, na prática, já é motivo de ausência no serviço público e nas escolas. Muitos servidores pedem dispensa de seu trabalho, alunos não comparecem às aulas algumas vezes perdendo provas e a Escola e Posto de Saúde da Barra Bonita não funcionam na data de 3 de maio. Além disso, é patrimônio cultural daquele bairro, considerado data principal daquela região. Entendo como fundamental a adoção de tal Lei, que faculta mas não obriga a dispensa dos servidores públicos para participar do evento e faz outras concessões de muita utilidade para regularizar uma situação que já ocorre em Muzambinho à muito tempo. Também é uma forma de valorizar o dia do bairro Barra Bonita. Muzambinho, 20 de abril de 2011 Prof. Otávio Luciano Camargo Sales de Magalhães Vereador FOTOS DA FESTA ANO DE 2002
Vista Geral da Barra Bonita da Festa do Doce em 3 de maio de 2002 Grupo de dança da SECUL durante a Festa do Doce Grupo de capoeira da SECUL durante a Festa do Doce
Distribuição dos Doces Fotos do Acervo Municipal
FESTA DO DOCE EM 2003 Vista Parcial do Bairro Vereadores Reginaldo Esaú dos Santos (Canarinho) e José Alves Ferreira (Zé Gibi)
Chico Rosendo e vivas à bandeira de Santa Cruz
Fotos da Procissão
Preparando o erguimento da bandeira Missa em Ação de Graça
Bonelli, Sérgio Paoliello, Chico Rosendo e Pelezinho Faixa da Prefeitura
Distribuição dos Doces
Chegada da Procissão à Capelinha Capelinha onde será levantada a bandeira
Interior da Capelinha Igreja de Santa Cruz e Aparecida
Bonelli, Prefeito e Ver. Canarinho (1ª foto), na outra Bonelli, Prefeito, Chico Rosendo e José Donizette Otávio Barraca preparada para festa Balcão onde serão colocados os doces
Balcão com Doces
Festeiro Armando Vista Parcial do Bairro Fotos do Acervo Municipal