Fontes de Financiamento Débora Ivanov Agosto/2014
Fontes de financiamento Polí:cas públicas Mercado Internacional Federais Locais Indireto/Incen:vos Direto Incen:vos/Direto Ar:go 1 PAR ICMS Co- produções Co- produções Ar:go 3 PAQ Municipais MKT Editais Ar:go 39 Acordos Editais P&A Pré- Vendas Funcines Editais Direto Licenciamento Ar:go 1A FSA Crédito Ar:go 3A
Fontes de financiamento - TV Polí:cas públicas Mercado Internacional Federais Locais Indireto/Incen:vos Direto Incen:vos/Direto Ar:go 1 PAR ICMS Co- produções Co- produções Ar:go 3 PAQ Municipais MKT Editais Ar:go 39 Acordos Editais P&A Pré- Vendas Funcines Editais Direto Licenciamento Ar:go 1A FSA Crédito Ar:go 3A
Fontes de financiamento Indireto/Incen:vos Federais Polí:cas públicas Ar:go 1 Ar:go 3 Ar:go 39 Funcines Ar:go 1A Ar:go 3A Empresas públicas e privadas + Corretora + CVM Distribuidoras TVs Fechadas Fundo Investimento + Instituição + Financeira Empresas Empresas públicas e privadas TV Aberta
Fontes de financiamento Federais Polí:cas públicas Direto PAR PAQ Acordos Editais Produtor + Distribuidor Produtor Co-produção MINC FSA
Fontes de financiamento Federais Polí:cas públicas Direto PAR PAQ Acordos Editais FSA Produtor + Distribuidor Produtor Co-produção MINC Produção Comercializ. Desenvolvim.
Fontes de financiamento Polí:cas públicas Locais Incen:vos/Direto ICMS ISS/IPTU Editais Direto Estados Municípios Estados e Municípios Rio de Janeiro
Fontes de financiamento Mercado Co- produções Empresas/Talentos MKT P&A Empresas Distribuidores Licenciamento Crédito TV Bancos
Fontes de financiamento Internacional Co- produções Editais Pré- Vendas
FSA Fundo Setorial do Audiovisual - para produção, comercialização e desenvolvimento -
Chamadas SELETIVO Longas Produção Prodecine 1 Distribuidor Prodecine 2 FSA Produção Complement. Relev. ArWst. Prodecine 4 Prodecine 5 Arranjos TV Produção Prodav 1 Programação Prodav 2 Desenvolvim. Arranjos Longas/TV Projetos Núcleos Laboratórios Prodav 3 Prodav 4 Prodav 5 Comercializ. Prodecine 3
Chamadas SELETIVO Longas Produção Distribuidor AUTOMÁTICO Longas TV FSA Produção Desenvolvim. Comercializ. Complement. Relev. ArWst. Arranjos TV Produção Programação Arranjos Longas/TV Projetos Núcleos Laboratórios
Breve resumo dos mecanismos de fomento federais
Polí9ca pública federal i. Apoio Indireto / Incen9vo Fiscal Ar9go 1º da Lei 8.685/93 Lei do Audiovisual (Pessoa Jurídica e Pessoa Física) Autoriza que sejam aba:dos do Imposto de Renda devido 100% dos valores u:lizados na compra de Cer:ficados de Inves:mento Audiovisual (CAV), até o limite de 3% do IR devido para Pessoas Jurídicas e 6% do IR devido para Pessoas Físicas. Além desse aba:mento, autoriza que o valor inves:do seja lançado na contabilidade da empresa como Despesa Operacional. As empresas também podem associar sua imagem ins9tucional ao produto realizado com estes recursos, além de par:cipar dos rendimentos ob:dos com a comercialização da obra. O mecanismo pode fomentar obras cinematográficas brasileiras de produção independente de curta, média e longa- metragem e projetos nas áreas de distribuição, exibição e infra- estrutura técnica apresentados por empresas brasileiras. O limite máximo de aporte a um projeto por meio deste mecanismo é de R$ 4 milhões, somando- se ao valor eventualmente aportado ao mesmo projeto por meio do disposi:vo de fomento ins:tuído pelo art. 1ºA da Lei nº 8.685/93. É exigida contrapar:da obrigatória da empresa responsável pelo projeto equivalente a 5% do orçamento total aprovado. 14
Polí9ca pública federal i. Apoio Indireto / Incen9vo Fiscal Ar9go 1º A da Lei 8.685/93 Lei do Audiovisual (Pessoa Jurídica e Pessoa Física) Este mecanismo foi inserido na Lei nº 8.685/93 por meio da Lei nº 11.437/06 e autoriza os contribuintes a deduzirem do Imposto de Renda devido 100% das quan:as inves:das no patrocínio a projetos audiovisuais, limitado a 4% do IR devido para Pessoa Jurídica e a 6% do IR devido para Pessoa Física. O patrocinador tem o benelcio de associar sua imagem ao produto audiovisual. O mecanismo pode ser aplicado em projetos de obras cinematográficas brasileiras de produção independente de curta, média e longa- metragem e de obras des9nadas ao segmento de mercado de TV Paga e TV Aberta, além de projetos específicos de difusão, preservação, exibição, distribuição e infra- estrutura técnica apresentados por empresas brasileiras. O limite máximo de aporte a um projeto por meio deste mecanismo é de R$ 4 milhões, somando- se ao valor eventualmente aportado ao mesmo projeto por meio do disposi:vo de fomento ins:tuído pelo art. 1º da Lei nº 8.685/93. É exigida contrapar:da obrigatória da empresa responsável pelo projeto equivalente a 5% do orçamento total aprovado. 15
Polí9ca pública federal i. Apoio Indireto / Incen9vo Fiscal Ar9go 3º da Lei 8.685/93 Lei do Audiovisual (Distribuidores) Autoriza que os contribuintes de Imposto de Renda sobre o crédito ou remessa para o exterior de rendimentos decorrentes da exploração comercial de obras audiovisuais estrangeiras no Brasil u:lizem 70% do imposto devido em inves:mentos no desenvolvimento de projetos de produção de obras cinematográficas brasileiras de longa- metragem de produção independente, e na co- produção de telefilmes e minisséries brasileiros de produção independente e de obras cinematográficas brasileiras de produção independente. Com esse inves:mento o Distribuidor torna- se co- produtor da obra e par:cipa das receitas de sua exploração comercial até o limite de 49% do Equity. Ele também adquire os direitos de distribuição. O limite máximo de aporte a um projeto por meio deste mecanismo é de R$ 3 milhões. É exigida contrapar:da obrigatória da empresa responsável pelo projeto equivalente a 5% do orçamento total aprovado. 16
Polí9ca pública federal i. Apoio Indireto / Incen9vo Fiscal Ar9go 3º A da Lei 8.865/93 Lei do Audiovisual (TV) Autoriza que os contribuintes de Imposto de Renda sobre crédito, emprego, remessa, entrega ou pagamento pela aquisição ou remuneração, a qualquer :tulo, de direitos, rela:vos à transmissão, por meio de radiodifusão de sons e imagens e serviços de comunicação eletrônica de massa por assinatura, de quaisquer obras audiovisuais ou eventos (mesmo os de compe:ções despor:vas das quais faça parte representação brasileira) u:lizem 70% do imposto devido em inves:mentos no desenvolvimento de projetos de produção de obras cinematográficas brasileira de longa- metragem de produção independente, e na co- produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de produção independente de curta, média e longas- metragens, documentários, telefilmes e minisséries. Com esse inves:mento a TV torna- se co- produtora da obra, adquire o direito de exibição por 5 anos e par:cipa das receitas de sua exploração comercial até o limite de 49% do Equity. O limite máximo de aporte a um projeto por meio deste mecanismo é de R$ 3 milhões. É exigida contrapar:da obrigatória da empresa responsável pelo projeto equivalente a 5% do orçamento total aprovado. 17
Polí9ca pública federal i. Apoio Indireto / Incen9vo Fiscal Ar9go 39, inciso X, da MP 2.228-1/01 (Programadoras internacionais) É um mecanismo que permite que as empresas programadoras internacionais de TV por assinatura sejam isentas da CONDECINE - Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional - cobrada pela remessa ao exterior da remuneração pela exploração de obras audiovisuais estrangeiras no Brasil, desde que invistam 3% do valor dessa remessa na coprodução de projetos cinematográficos e videofonográficos brasileiros de produção independente, telefilmes, minisséries e programas de televisão de caráter educa9vo e cultural, brasileiros e de produção independente, que sejam previamente aprovados pela ANCINE. Este mecanismo vem permi:ndo que essas empresas coloquem o produto nacional em sua grade de programação de TV no Brasil e, em alguns casos, também no exterior. Com esse inves:mento a TV torna- se co- produtora da obra, adquire o direito de exibição por 5 anos e par:cipa das receitas de sua exploração comercial até o limite de 49% do Equity. Não há limite de aporte para o projeto. É exigida contrapar:da obrigatória da empresa responsável pelo projeto equivalente a 18 5% do orçamento total aprovado.
Polí9ca pública federal i. Apoio Indireto / Incen9vo Fiscal FUNCINES - Fundo de Financiamento da Industria Cinematográfica Nacional, Capítulo VII MP 2.228-1/01 Os FUNCINES são fundos de inves:mento cons:tuídos sob a forma de condomínio fechado, sem personalidade jurídica, cujos recursos devem ser aplicados em projetos de: - produção de obras audiovisuais brasileiras independentes realizadas por empresas produtoras brasileiras; - projetos de comercialização e distribuição de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de produção independente realizados por empresas brasileiras; e - projetos de infra- estrutura realizados por empresas brasileiras. As pessoas lsicas e jurídicas podem abater 100% dos valores u:lizados na aquisição de cotas de Funcines, até o limite de 3% do imposto devido (PJs) ou 6% (PFs). Os Funcines têm direito à par:cipação nas receitas auferidas pelos projetos nos quais aportam recursos por período determinado. 19
Polí9ca pública federal ii. Apoio Direto Prêmio Adicional de Renda - PAR O PAR premia empresas brasileiras produtoras, distribuidoras e exibidoras de obras cinematográficas de longa- metragem, de acordo com o desempenho dos filmes no mercado de salas de exibição. Os prêmios concedidos a essas empresas devem ser u:lizados em novos projetos, de acordo com o setor da cadeia produ:va em que atuam: empresas produtoras devem inves:r em desenvolvimento de projetos, complementação de recursos para filmagem ou de finalização; empresas distribuidoras devem inves:r em desenvolvimento de projetos, aquisição de direitos de distribuição com u:lização dos recursos na produção da obra ou em comercialização de obras já produzidas. Prêmio de Qualidade - PAQ Criado em setembro de 2006 o Programa ANCINE de Incen:vo à Qualidade do Cinema Brasileiro, regulamentado pela Instrução Norma:va n 56, mecanismo de fomento automá:co baseado nos resultados arws:cos dos filmes. Esse mecanismo concede apoio financeiro às empresas produtoras independentes em razão da premiação ou da par:cipação de longas- metragens brasileiros em fes:vais nacionais e internacionais. 20
Polí9ca pública federal ii. Apoio Direto Edital de Apoio a Coprodução Luso- Brasileira Este Edital visa à concessão de apoio financeiro, consoante com o Acordo de Coprodução Brasil- Portugal, a projetos de produção de obras cinematográficas de longa- metragem de produção independente nos gêneros ficção, animação ou documentário. Desde 2003, a ANCINE promove anualmente a seleção de dois projetos de produção majoritária portuguesa, apresentados pelas empresas coprodutoras minoritárias brasileiras. Programa de Fomento Direto à Coprodução Cinematográfica com a Galícia Este Edital tem funcionamento semelhante ao Edital Luso- Brasileiro. A ANCINE contempla um projeto de produção majoritária galega, nos gêneros ficção ou animação, apresentado por empresa coprodutora minoritária brasileira. 21
Polí9ca pública federal ii. Apoio Direto Programa IBERMEDIA Fundo Ibero- americano de apoio IBERMEDIA é um programa de eswmulo à promoção e à distribuição de filmes Ibero- americanos e faz parte da polí:ca audiovisual da Conferência de Autoridades Cinematográficas Iberoamericanas (CACI). Está atualmente ra:ficado por 19 países membros que financiam o programa através de cotas anuais pagas à CACI, obedecendo a diferentes percentuais do orçamento anual da SECI (Secretaria Execu:va da Cinematografia Ibero- americana): Argen:na, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, Equador, Espanha, Guatemala, México, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. Através de editais apoia a coprodução de filmes Ibero- americanos, a distribuição e acesso a mercados, o desenvolvimento de projetos de cinema e televisão e a formação de profissionais da indústria audiovisual. 22
Polí9ca pública federal ii. Apoio Direto Editais do Ministério da Cultura Ministério da Cultura anualmente lança editais para: - - Cinema Desenvolvimento e Produção TV Pilotos de séries Os recursos são aportados a fundo perdido e, em sua maioria, valoriza novos talentos, inovação e projetos de perfil cultural. 23
Polí9ca pública federal ii. Apoio Direto Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) Trata- se de um fundo des:nado ao desenvolvimento de toda a cadeia produ:va do audiovisual, criado pela Lei 11.437/06, e regulamentado pelo Decreto 6.299/07. Seus recursos são oriundos da própria a9vidade econômica, de contribuições recolhidas pelos agentes do mercado, principalmente da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional CONDECINE - e do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações - FISTEL. O BNDES é o agente financeiro do FSA, responsável pela administração dos recursos e contratação, repasse e coordenação dos serviços junto a bancos públicos. A ANCINE atua como interveniente nos contratos, definindo os parâmetros da operação e acompanhando a execução operacional das linhas de ação do FSA junto com o agente financeiro. O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul BRDE opera as linhas de produção e distribuição de obras audiovisuais para cinema e televisão. As modalidades financeiras são a Wtulo de: - Inves9mento aplicação de recursos com par:cipação do FSA nos resultados comerciais dos projetos; - Apoio subvenção econômica não reembolsável. 24
Polí9ca pública federal ii. Apoio Direto Procult Programa BNDES para Desenvolvimento da Economia da Cultura BNDES disponibiliza financiamento para o setor audiovisual com foco nos seguintes segmentos: - Produção - - - Distribuição Exibição Infraestrutura O Aporte mínimo é de R$ 1 milhão e os juros são subsidiados (um pouco acima da TJLP dependendo de cada caso). 25