Por fim, eu dedico essa dissertação à pessoa mais importante da minha vida, minha esposa Juliana, que me "agüenta" diariamente, além de me dar muito

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Transcrição:

i AGRADECIMENTOS Ao professor doutor Emerson Franchini pela sua excelente orientação que me proporcionou, além de uma enorme contribuição acadêmica, um grande crescimento pessoal. À professora doutora Maria Augusta Peduti Dal Molin Kiss por ter viabilizado a utilização dos equipamentos necessários para execução desse trabalho. Aos professores doutores Álvaro Reischak de Oliveira e Valmor Alberto Augusto Tricoli pelas pertinentes sugestões que contribuíram substancialmente para o resultado final desse trabalho. Ao amigo Rômulo pela paciência em esclarecer todas as dúvidas sobre os procedimentos matemáticos, sempre disposto a auxiliar no que fosse necessário. Ao amigo Caco por ter possibilitado, através de seu auxílio e empréstimo do equipamento, o término da coleta de dados. Aos colegas Wagner, Bianca e Ursula pela colaboração na coleta de dados. À Patrícia pelo auxilio na tradução do resumo. Ao CNPq pelo financiamento do projeto. A EEFE-USP, seus funcionários e professores, sobretudo ao Edson, pelos ensinamentos sobre o manuseio dos equipamentos. A todos os atletas que se esforçaram para participar de todas as etapas do experimento. À amiga Catalina pelas sessões de "terapia", quem me auxiliou em muitos momentos a conciliar minha vida acadêmica e a minha vida profissional. Aos amigos Alexandre Nunes e Acácio Roberto Lemos pela constante troca de idéias. Em especial ao amigo José Paulo por ter tido muita paciência e ter dado suporte nos momentos em que não pude me dedicar integralmente ao trabalho profissional. Ao meu pai e, principalmente, à minha mãe, que tem papel fundamental na formação da pessoa que hoje sou.

ii Por fim, eu dedico essa dissertação à pessoa mais importante da minha vida, minha esposa Juliana, que me "agüenta" diariamente, além de me dar muito amor e carinho.

iii SUMÁRIO Página LISTA DE TABELAS... v LISTA DE FIGURAS... vi LISTA DE ANEXOS... vii LISTA DE SIGLAS, ABREVIAÇÕES E SÍMBOLOS... viii RESUMO... ix ABSTRACT... xi 1 INTRODUÇÃO... 1 2 OBJETIVO... 4 2.1 Objetivo geral... 4 2.2 Objetivo específico... 4 3 REVISÃO DE LITERATURA... 5 3.1 Características gerais do remo... 5 3.2 Ergômetros de remo... 7 3.3 Variáveis fisiológicas e desempenho no remo... 10 3.3.1 Potência aeróbia... 10 3.3.2 Capacidade aeróbia... 15 3.3.3 Consumo máximo de oxigênio versus limiar anaeróbio no remo... 17 3.3.4 Outros parâmetros e avaliações... 18 3.4 Contribuição dos sistemas bioenergéticos no remo... 19 4 MATERIAIS E MÉTODOS... 23 4.1 Amostra... 23 4.2 Delineamento... 23 4.3 Protocolos e métodos para determinação do O 2 máx e da intensidade do limiar anaeróbio... 24 4.4 Protocolo para simulações da prova de 2000 metros... 25

iv 4.5 Locais das avaliações... 26 4.6 Cálculo da contribuição dos sistemas bioenergéticos... 26 4.7 Análise estatística... 27 5 RESULTADOS... 28 5.1 Variáveis observadas no desempenho em 2000 metros... 28 5.2 Estimativa da contribuição dos sistemas bioenergéticos... 31 5.3 Variáveis observadas nos testes progressivos... 32 6 DISCUSSÃO... 34 6.1 Variáveis observadas no desempenho em 2000 m... 34 6.2 Contribuição dos sistemas bioenergéticos no remo... 36 6.3 Variáveis observadas nos testes progressivos... 38 7 CONCLUSÕES... 39 REFERÊNCIAS... 41 ANEXOS... 49

v LISTA DE TABELAS Página TABELA 1 - Valores de O 2 máx absoluto de diferentes grupos de remadores homens... 12 TABELA 2 - Correlação entre o O 2 máx e o desempenho no ergômetro de remo... 14 TABELA 3 - Média da contribuição aeróbia e anaeróbia estimada em simulações de desempenho no ergômetro de remo em remadores... 22 TABELA 4 - Resultados principais durante o desempenho em 2000 metros nas diferentes situações... 30 TABELA 5 - Estimativa da contribuição dos sistemas nas diferentes situações 31 TABELA 6 - Variáveis obtidas nos testes progressivos nos ergômetros... 33

vi LISTA DE FIGURAS Página FIGURA 1 - Posição de ataque (A) e final (B) da remada... 6 FIGURA 2 - Ergômetro de remo da Concept2 modelo D... 8 FIGURA 3 - Acessório slide para o ergômetro de remo da Concept2... 9 FIGURA 4 - Representação gráfica do consumo de oxigênio durante a simulação de prova de 2000m no ergômetro de remo Concept2 (adaptado de HAGERMAN, 2003)... 13 FIGURA 5 - Exemplo de distribuição da realização dos testes em uma linha do tempo... 24 FIGURA 6 - Consumo de oxigênio ( O 2 ) médio durante e após o desempenho no remo em 2000m nas três situações avaliadas. Os valores são médios e estão interpolados a cada 5s para permitir uma melhor visualização... 29

vii LISTA DE ANEXOS Página ANEXO I - Termo de consentimento livre e esclarecido... 49 ANEXO II - Cópia digitalizada da aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo... 52 ANEXO III - Resumo das análises estatísticas... 53 ANEXO IV - Dados do estudo... 63

viii LISTA DE SIGLAS, ABREVIAÇÕES E SÍMBOLOS ATP = adenosiona trifosfato. bpm = batimentos por minuto. CP = creatina fosfato. DAO 2 = débito aláctico de oxigênio. FC = freqüência cardíaca. FCmáx = maior valor da freqüência cardíaca observado em testes progressivos máximos. FCpico = maior valor de freqüência cardíaca observado em uma determinada tarefa. H + = íon de hidrogênio. kj = quilojoule. LAn = limiar anaeróbio. LAn4 = limiar anaeróbio determinado com concentração fixa de 4 mmol.l -1. MFELS = máxima fase estável do lactato sanguíneo. Pmáx = potência máxima nos ergômetros durante o teste progressivo até a exaustão. O 2 = consumo de oxigênio. O 2 máx = maior valor do consumo de oxigênio com tendência à estabilização ao final de testes progressivos máximos. O 2 médio = valor médio do consumo de oxigênio observado durante a execução de uma determinada tarefa. O 2 pico = maior valor do consumo de oxigênio observado durante a execução de uma determinada tarefa.

ix RESUMO CONTRIBUIÇÃO DOS SISTEMAS ENERGÉTICOS NA ÁGUA E EM DIFERENTES ERGÔMETROS DE REMO Autor: FERNANDO DE CAMPOS MELLO Orientador: EMERSON FRANCHINI O remo é uma modalidade que depende muito das condições ambientais para ser praticada, tais como vento, chuva e frio, as quais podem atrapalhar e, dependendo da variação, até impedir a sua prática. Por esses motivos, a realização de atividades em ambiente fechado torna-se importante nesse esporte. A alternativa mais utilizada para treinamento e avaliação é o ergômetro de remo Concept2. Contudo, a dinâmica do ergômetro de remo é diferente da dinâmica na água. Na tentativa de contornar parte dos problemas associados ao uso do ergômetro, a empresa fabricante do Concept2 criou um acessório chamado slide. O objetivo do presente estudo foi verificar as respostas fisiológicas (consumo de oxigênio, freqüência cardíaca e concentração de lactato) do remador em três situações diferentes: ergômetro de remo, ergômetro de remo com o acessório slide e na água, bem como comparar a contribuição energética de cada situação. Oito sujeitos foram submetidos a cinco testes no total, sendo três deles a simulação da prova de 2000 metros em cada situação e outros dois testes progressivos até a exaustão no ergômetro de remo com e sem o slide. Os principais resultados do estudo foram: a) o perfil metabólico, bem como a demanda energética da prova de 2000m no remo é a mesma, independentemente se ela é realizada no ergômetro de remo Concept2 com ou sem slide ou na água, no barco single-skiff; b) o menor gasto energético total na água está relacionado exclusivamente ao maior tempo necessário para percorrer os 2000m nessa situação; c) a utilização do acessório slide no ergômetro

x de remo Concept2 não implica em alterações no perfil fisiológico da atividade; d) a utilização do ergômetro de remo no treinamento de remadores produz o mesmo efeito, no que diz respeito aos ajustes fisiológicos agudos, que o treinamento na água. Palavras-chave: contribuição energética, consumo de oxigênio, lactato, desempenho.

xi ABSTRACT CONTRIBUTION OF DIFFERENT ENERGY SYSTEMS FOR ROWING ON THE WATER AND ON DIFFERENT ROWING ERGOMETERS Author: FERNANDO DE CAMPOS MELLO Adviser: EMERSON FRANCHINI Rowing is a sport that can be subject to environmental conditions as it is practiced outdoors. Wind, rain and cold climates can disturb or even impede the execution of rowing on the water. For that reason, indoor rowing is considered to be an important means of training. The most used form of indoor training and evaluation of athletes is the rowing ergometer Concept II. Nevertheless, outdoor rowing presents dynamic singularities compared to indoor rowing. In order to minimize differences related to rowing on a machine, the manufacturer of Concept II created a device called the slide. The aim of this study was to verify the physiological responses (oxygen consumption, cardiac frequency, lactate concentration) of rowers in three different situations: rowing on an ergometer without and with the slide and rowing on the water. Also, the energy contribution was evaluated. Eight individuals were submitted to five physical tests each. Three of the tests consisted of the simulation of a race in a distance of 2000m in each of the situations defined above, and 2 of the tests consisted of progressive effort until exhaustion in the rowing ergometer with and without the slide. The results obtained were the following a) metabolic profile, as well as energy demand in the 2000 m test was the same if completed on the rowing ergometer with or without the slide or on the water on a single scull. b) the least energy cost on the water was related to the longer time needed to complete the 2000 m test outdoors. C) the use of the slide on the ergometer did not show any changes on the physiological profile of the activity d) the use of the rowing

xii ergometer for training of rowers has the same effect, in terms of physiological adjustments, as training on the water. Key-words: energy contribution, oxygen consumption, lactate, performance.