A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental



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Transcrição:

A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental ISSN 1679-1150 183 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2012 Daniel Pereira Guimarães Eng. Florestal, Doutor em Manejo Florestal, Embrapa Milho e Sorgo, daniel.guimaraes@embrapa.br Fernando Martins Pimenta Bacharel em Engenharia de Biossistemas Graduando em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de São João del-rei Bolsista Fapemig/Embrapa fernandomartinspimenta@ yahoo.com.br Elena Charlotte Landau Bióloga, Doutora em Zoneamento Ecológico-Econômico, Agroclimatologia e Geoprocessamento, Embrapa Milho e Sorgo, charlotte.landau@embrapa.br Introdução A população da Terra atingiu recentemente a expressiva marca de sete bilhões de pessoas, representando um incremento de cerca de um bilhão de indivíduos à população existente no final do século XX. O aumento da demanda por alimentos e insumos para a melhoria da qualidade de vida dos países de altíssimas densidades demográficas, como a China e a Índia, vem causando fortes impactos sobre os recursos naturais do planeta. No Brasil, a expansão das áreas cultivadas e o uso da terra para a produção de biocombustíveis representam outros fatores de pressão sobre o meio ambiente. Todos esses fatores conduziram para a urgência no monitoramento contínuo do uso e da ocupação do solo visando à adoção de medidas de controle e a implementação de políticas direcionadas para o uso sustentável do meio ambiente. Nesse contexto, as técnicas tradicionais de sensoriamento remoto passaram por amplos avanços para a integração com sistemas virtuais, como as plataformas Google Earth (www.earth.google.com) e World Wind da NASA (www.worldwind.arc.nasa.gov), o servidor de mapas do Google Maps (www.maps.google.com), o Virtual Earth da Microsoft (www.bing.com/ maps), e o servidor de mapas da Yahoo (www.maps.yahoo.com). A disponibilização das informações geoespaciais também sofreu dramáticas alterações com o desenvolvimento dos sistemas GeoWeb ou servidores de mapa em que as bases de dados passaram de um público restrito e especializado em técnicas de sensoriamento remoto para todos aqueles que possuem acesso à internet. O Google Earth atingiu a expressiva marca de um bilhão de downloads apenas seis anos após sua criação. Nesse trabalho serão demonstradas formas simples e eficientes de integrar as tecnologias Google Earth, programas de Sistemas de Informações Geográficas (SIGs) e servidores de mapas para a Web. A Plataforma Google Earth A geração do globo terrestre virtual teve início com a empresa Keyhole Inc a partir da superimposição de imagens de satélite sobre o modelo digital de elevação da superfície terrestre e a criação de mecanismos eficientes de navegação. O relevo digital do globo terrestre virtual em três dimensões foi obtido a partir das imagens geradas pela missão SRTM (Shuttle Radar Mission Topography) da agência espacial americana - NASA no datum geocêntrico WGS-84. A missão SRTM foi lançada em fevereiro de 2000 e o ônibus espacial Endeavour levou ao espaço um radar interferométrico que foi estendido em uma haste telescópica de 60 metros de comprimento. A estereoscopia orbital foi formada pela emissão do pulso do radar instalado na ponta da haste e a recepção de seu retorno em receptor instalado no corpo da nave espacial. Cerca de 80% da cobertura terrestre foi imageada pela missão e as áreas faltantes referem-se às regiões polares. A Figura 1 mostra as áreas do globo terrestre cobertas pelo levantamento da missão SRTM em resolução espacial de 30 metros, porém são disponibilizadas apenas para os Estados Unidos e degradadas para a resolução de 90 metros para os demais países. Atualmente o relevo digital com resolução de 30 metros obtido pelo satélite Aster é disponibilizado livremente e resoluções ainda menores são fornecidos por satélites comerciais com imageamento em posição oblíqua.

2 A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental Imagem: JPL/NASA Imagem: NASA Figura 1. Áreas do globo terrestre cobertas pela Missão SRTM da NASA. Figura 1. Áreas do globo terrestre cobertas pela Missão SRTM da NASA. (créditos: JPL/NASA). Os modelos digitais de elevação (MDE ou DEM, em inglês), obtidos pela missão SRTM, são disponibilizados livremente em sites como CGIAR (http://srtm.csi.cgiar.org/) e EarthExplorer (http://earthexplorer.usgs.gov/) do USGS. No Brasil, Guimarães et al. (2009) usaram essa base para a geração do relevo digital dos municípios brasileiros, incluindo classes de declividade dos terrenos, curvas de nível, exposição solar e índices de rugosidade. Valeriano (2005) utilizou da técnica de Krigagem para a interpolação entre pontos altimétricos possibilitando a conversão do MDE-SRTM de 90 metros para a Os modelos digitais de elevação (MDE ou DEM, em inglês), obtidos pela missão SRTM, são disponibilizados livremente em sites como CGIAR (http://srtm.csi.cgiar.org/) e EarthExplorer (http://earthexplorer.usgs.gov/) do USGS. resolução No Brasil, espacial Guimarães de 30 metros em et todo al. o território (2009) brasileiro. usaram essa base para a geração do relevo digital dos municípios brasileiros, incluindo classes de declividade dos terrenos, curvas de nível, exposição solar e índices de rugosidade. Valeriano (2005) utilizou da técnica de Krigagem para a interpolação entre pontos altimétricos possibilitando a conversão do MDE-SRTM de 90 metros para ortorretificação a resolução de 8.500 espacial imagens. de 30 metros em todo o território brasileiro. Portanto, o modelo de elevação digital obtido pela Missão SRTM da NASA, georreferenciado no Datum geocêntrico WGS-84, constitui o arcabouço do globo virtual. Outra missão da NASA de fundamental importância para a criação dessa tecnologia foi a Missão Landsat iniciada em 1972 e que perdura até os dias atuais com o lançamento do satélite Landsat 8. Utilizando-se da fusão entre bandas de resolução espacial de 30 metros e a banda pancromática de 14.5 metros, foi criado o Projeto GeoCover, em que toda a superfície correspondente àquela imageada pela Missão SRTM foi também recoberta por mosaicos de imagens de média resolução e baixa incidência de nebulosidade. A Figura 2 mostra as áreas cobertas pelo Projeto GeoCover (Imagens de satélite Landsat 7) cujas imagens foram tomadas em 1990 e 2000. A superimposição do mosaico sobre o relevo digital do terreno envolveu Portanto, o modelo de elevação digital obtido pela Missão SRTM da NASA, georreferenciado no Datum geocêntrico WGS-84, constitui o arcabouço do globo virtual. Outra missão da NASA de fundamental importância para a criação dessa tecnologia foi a Missão Landsat iniciada em 1972 e que perdura até os dias atuais com o lançamento do satélite Landsat 8. Utilizando- -se da fusão entre bandas de resolução espacial de 30 metros e a banda pancromática de 14.5 metros, foi criado o Projeto GeoCover, em que toda a superfície correspondente àquela imageada pela Missão SRTM foi também recoberta por mosaicos de imagens de média resolução e baixa incidência de nebulosidade. A Figura 2 mostra as áreas cobertas pelo Projeto GeoCover (Imagens de satélite Landsat 7) cujas imagens foram tomadas em 1990 e 2000. A superimposição do mosaico sobre o relevo digital do terreno envolveu ortorretificação de 8.500 imagens. Figura 2. Mosaicos de imagens Landsat 7 do Projeto GeoCover da NASA. Figura (Créditos: 2. Mosaicos NASA). de imagens Landsat 7 do Projeto GeoCover da NASA. O desenvolvimento do sistema somente foi possível com a incorporação de tecnologias programação computacional para implementar os processos de O desenvolvimento do sistema somente foi possível navegação virtual georreferenciada. com a incorporação de tecnologias de programação computacional para implementar os processos de navegação virtual georreferenciada. A partir de 2005, o Virtual Earth da Keyhole foi adquirido pela Google, passando sua denominação para Google Earth. Desde então, significativas alterações vêm sendo implementadas nessa plataforma, especialmente no que se refere à melhoria da qualidade de resolução, precisão de georreferenciamento e atualização das imagens. Essas melhorias têm levado à preocupação em questões ligadas à segurança nacional de alguns países. No entanto, muitos especialistas em SIG ainda se mostram céticos em relação à A aplicabilidade partir de da 2005, plataforma o Google Virtual Earth Earth para fins da científicos. Keyhole Oliveira foi e Saito adquirido (2012) chamam pela a atenção Google, para passando a falta de confiabilidade sua denominação das imagens e camadas vetoriais postadas pelos usuários no Google Earth, cuja autenticidade para e veracidade Google não Earth. podem ser Desde auditadas. então, De acordo significativas com os autores, alte- rações SIG, sejam vêm estas sendo vetores, implementadas toponímias, iconografias nessa ou sonogramas, plataforma, requer problema deste tipo de sistema reside no fato de que alocar informações num critérios científicos e bases teóricas de escala cartográfica, sistema de especialmente projeções, datum, etc, no sob que pena de se mutilar refere a credibilidade à melhoria da informação da qualidade de resolução, precisão de georreferenciamento e de comprometer seu uso, consequentemente, seu caráter multifinalitário. Assim, o uso não recreacional destas informações, se realizado, requer uma auditoria e dos atualização dados, que por das vezes imagens. implica um esforço Essas superior melhorias ao de iniciar têm uma base cartográfica a partir do marco zero. levado à preocupação em questões ligadas à segurança que compõem nacional a plataforma de alguns Google países. Earth, No vários entanto, trabalhos atestam muitos a Apesar da multiplicidade de fontes, data de aquisição e resolução das imagens viabilidade de sua utilização para o monitoramento ambiental. Soares et al. especialistas em SIG ainda se mostram céticos em (2010) analisaram a qualidade das imagens Google Earth para o município de relação Pato Branco, à aplicabilidade PR, e concluíram pelo da plataforma atendimento do Google Padrão de Earth Exatidão Cartográfica (PEC) compatível com a escala de 1:30000. Silva e Nazareno para (2009) fins analisaram científicos. a precisão Oliveira da imagem e disponibilizada Saito (2012) pelo Google chamam a atenção para a falta de confiabilidade das Earth para Goiânia, GO, e comprovaram o atendimento ao PEC classe A na escala imagens e camadas vetoriais postadas pelos usuários no Google Earth, cuja autenticidade e veracidade não podem ser auditadas. De acordo com os autores, O problema deste tipo de sistema reside no fato de que alocar informações num SIG, sejam estas vetores, toponímias, iconografias ou sonogramas, requer critérios científicos e bases teóricas de escala cartográfica, sistema de projeções, datum, etc, sob pena de mutilar a credibilidade da informação e de comprometer seu uso, consequentemente, seu caráter multifinalitário. Assim, o uso não recreacional destas informações, se realizado, requer uma auditoria dos dados, que por vezes implica um esforço superior ao de iniciar uma base cartográfica a partir do marco zero. Apesar da multiplicidade de fontes, data de aquisição e resolução das imagens que compõem a plataforma Google Earth, vários trabalhos atestam a viabilidade de sua utilização para o monitoramento ambiental. Soares et al. (2010) analisaram a qualidade das imagens Google Earth para o município de Pato Branco, PR, e concluíram pelo atendimento do

A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental 3 Padrão de Exatidão Cartográfica (PEC) compatível com a escala de 1:30000. Silva e Nazareno (2009) analisaram a precisão da imagem disponibilizada pelo Google Earth para Goiânia, GO, e comprovaram o atendimento ao PEC classe A na escala de 1:5000 e um nível de confiabilidade de 90%. Em análises similares, Oliveira et al. (2009) demonstraram que a precisão das imagens de São Leopoldo, RS, são compatíveis com a escala de 1:15000. Além da superfície terrestre, o Google Earth disponibiliza informações detalhadas do relevo submarino, da Lua e de Marte. A linguagem kml (Keyhole Markup Language) constitui a interface entre o Google Earth e o usuário, sendo uma linguagem de marcação de padrão aberto que permite a exibição de dados geográficos em geonavegadores, tais como pontos, linhas, polígonos e imagens. Em sua forma compactada é denominada kmz. A Figura 3 exemplifica o uso da linguagem kml para a alocação de imagens na tela do Google Earth (screen overlay) e a Figura 4 mostra também a adição de imagem no globo virtual (ground Lua e overlay). de Marte. Para a sobreposição de imagens no terreno, recomenda-se o uso de programas com capacidade de subdivisão da imagem (tiles) para facilitar a compactação e navegabilidade. Alguns programas gratuitos também permitem a conversão entre vetores (pontos polígonos e linhas) para o formato kml, ou vice-versa, com extrema facilidade, como, por exemplo, os programas kml2shp e shp2kml distribuídos livremente no site www.zonums.com. Além da vantagem de carregar simultaneamente navegabilidade. uma enorme quantidade de bases vetoriais, são permitidas funcionalidades adicionais, como a adição de informações temáticas e separação dos atributos em grupos de cores distintas. A Integração Google-SIG Os Sistemas de Informações Geográficas são conjuntos de programas e procedimentos computacionais que permitem a análise, integração espacial, gestão e representação do espaço geográfico e dos fenômenos que nele ocorrem organizadas numa base de dados espaciais (JONES, 1997; ROCHA, 2007; BLASCHKE; KUX, 2009). Os SIGs integram diversas fontes de informações geográficas: cartas topográficas, mapas temáticos, produtos obtidos através de sensoriamento remoto (imagens de satélites) e de levantamentos aerofotogramétricos, mapas em formato vetorial ou matricial, dados amostrados em campo com coleta da localização geográfica, dados georreferenciados através de equipamentos GNSS (Global Navigation Satellite System), modelos digitais de elevação (MDE ou DEM), modelos espaciais, simulações, etc (PIMENTA et al., 2012). de 1:5000 e um nível de confiabilidade de 90%. Em análises similares, Oliveira et al. (2009) demonstraram que a precisão das imagens de São Leopoldo, RS, são compatíveis com a escala de 1:15000. Além da superfície terrestre, o Google Earth disponibiliza informações detalhadas do relevo submarino, da A linguagem kml (Keyhole Markup Language) constitui a interface entre o Google Earth e o usuário, sendo uma linguagem de marcação de padrão aberto que permite a exibição de dados geográficos em geonavegadores, tais como pontos, linhas, polígonos e imagens. Em sua forma compactada é denominada kmz. A Figura 3 exemplifica o uso da linguagem kml para a alocação de imagens na tela do Google Earth (screen overlay) e a Figura 4 mostra também a adição de imagem no globo virtual (ground overlay). Para a sobreposição de imagens no terreno, recomenda-se o uso de programas com capacidade de subdivisão da imagem (tiles) para facilitar a compactação e A integração Google-SIG pode ser feita através de softwares comerciais, tais como ArcGis, Global Mapper, Erdas, MapInfo ou através de softwares livres. Os softwares livres vêm recebendo grandes avanços, principalmente em função da criação da OSGeo (Open Source Geospatial Foundation) e a implementação de novas funcionalidades no formato de plug-ins, permitindo ao usuário ter acesso a uma gama de ferramentas que somente eram acessíveis nos programas comerciais. Outras vantagens são a possiblidade de definir os módulos de interesse do usuário e a robustez dos programas que conseguem Figura 3. Comandos para a alocação de imagem (logomarca da Embrapa) na tela do Google Earth (screen overlay). Figura 3. Comandos para a alocação de imagem (logomarca da Embrapa) na

4 A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental Figura 3. Comandos para a alocação de imagem (logomarca da Embrapa) na tela do Google Earth (screen overlay). Figura 4. Logomarca da Embrapa inserida na tela do Google Earth (screen overlay) e Mosaico de imagens Landsat 5-2011, do Rio de Janeiro, sobreposto ao terreno (ground overlay). muitas vezes suplantar os softwares comerciais. Os softwares livres Quantum Gis, MapWindow, gvsig e GRASS conseguem extrair informações do relevo de modelos de elevação digital (declividade, curvas de nível, exposição solar, rugosidade do terreno e delineamento de bacias hidrográficas) de áreas enormes (estados brasileiros, por exemplo) de maneira mais rápida e eficiente que a maioria dos softwares comerciais. Quantum GIS Quantum GIS é um Sistema de Informação Geográfica (SIG) Open Source, licenciado sob GNU GPL (GNUS General Public License). É um projeto oficial da Open Source Geospatial Foundation (OSGEO, 2012). Existem versões para Linux, Unix, Mac OSX, Windows e Android, tem suporte para diversos formatos de dados vetoriais, matriciais e banco de dados. Quantum GIS fornece um número continuamente crescente de recursos fornecidos por funções principais e plug-ins. Pode-se visualizar, gerenciar, editar, analisar dados e compor mapas imprimíveis (NANNI et al., 2012). As principais características do Quantum GIS incluem: 1) Visualização direta dos dados vetoriais e raster em diferentes formatos e projeções. Os formatos suportados incluem: - PostGIS e SpatiaLite; - a maioria dos formatos vetoriais suportados pela biblioteca OGR, incluindo shapefiles ESRI, MapInfo, SDTS (Spatial Data Transfer Standard) e GML (Geographic Markup Language); - formatos raster suportados pela biblioteca GDAL (Geospatial Data Abstraction Library), tais como modelos digitais de elevação, fotografias aéreas ou de imagens Landsat; - integração com software GRASS; - integração de servidores on-line de dados espaciais como OGC-compliant WMS (Web Map Services), WMS-C (Tile cache), WFS (Web Feature Services) e WFS-T. 2) Mapeamento e exploração interativa de dados espaciais. Ferramentas incluem: - reprojeção on-the-fly; - compositor de layout de impressão; - overview; - marcadores espaciais; - identificar / selecionar feições; - editar/visualizar /pesquisar atributos; - rotulagem de feições; - sobreposição de camadas; - simboligia avançada vetorial e raster; - grid; - decorações de mapa, como rosa dos ventos, barra de escala e legendas. 3) Criar, editar e exportar dados espaciais por meio de: - ferramentas de digitalização vetorial; - calculadora raster; - plug-in de Georreferenciamento; - ferramentas de GNSS (Global Navigations Satelitte System) para importar e exportar formato GPX, converter outros formatos de GPS para GPX, ou

número continuamente crescente de recursos fornecidos por funções principais e plug-ins. Pode-se visualizar, gerenciar, editar, analisar dados e compor mapas imprimíveis (NANNI et al., 2012). A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental 5 Figura 5: Interface do software Quantum GIS 1.8.0 - Lisboa Figura 5: Interface do software Quantum GIS 1.8.0 - Lisboa MapWindow transferir dados diretamente para uma unidade de As principais características do Quantum GIS incluem: GPS. Software livre e gratuito desenvolvido pelo Laboratório de Software Geospacial e alunos da Utah Visualização direta dos dados vetoriais e raster em diferentes 4) Realizar análises espaciais, incluindo: State University, em 2005, podendo ser acessado formatos e projeções. Os formatos suportados incluem: - álgebra de mapas; no endereço www.mapwindow.org. Dentre suas - análise - de PostGIS terreno; e SpatiaLite; funcionalidades, ressalta-se a inclusão de imagens - modelagem hidrológica; em formatos supercompactados, como MrSid e - análise - de a maioria rede; dos formatos vetoriais suportados JPEG pela 2000, biblioteca e a possibilidade OGR, de ser customizado 5 - Publicar o seu mapa na internet usando o QGIS Server ou o - e muitos incluindo outros. shapefiles ESRI, MapInfo, SDTS (Spatial com o plugin uso Data "MapServer de interfaces Transfer Export" (requer de programação UMN MapServer) de aplicativos (API application programming interface). 6 - QGIS pode ser adaptado às necessidades de qualquer usuário Standard) e GML (Geographic Markup Language); através da arquitetura de plug-ins extensível. 5) Publicar o seu mapa na internet usando o QGIS O programa permite a importação e exportação de Server ou - formatos o plugin MapServer raster suportados Export (requer pela biblioteca arquivos GDAL (Geospatial kml para visualização Data na Plataforma Google Earth, de elevação, Google Maps fotografias e outros softwares UMN MapServer) Abstraction Library), tais como modelos digitais através Uma das grandes vantagens do Quantum Gis sobre outros SIGs, incluindo softwares comerciais, é sua capacidade de operacionalizar análises em bases rasterizadas de maneira rápida e eficiente. A Figura 6 ilustra a aplicação do QuantumGis para a determinação da declividade do terreno, expressa em %, do Estado do Mato Grosso, a partir de modelo de elevação digital do SRTM. Nesse caso, uma imagem no formato TIF de dimensões 20452 x 14204 pixels e 554 megabites de tamanho foi convertida para uma imagem de declividade com dimensão de 1090 megabites no tempo de 35 segundos. aéreas ou de imagens Landsat; do plug-in Shape2Earth que inclui a incorporação 6) QGIS pode ser adaptado às necessidades de qualquer - usuário integração através com da software arquitetura GRASS; de plug-ins extensível. - integração de servidores on-line de dados espaciais como OGCcompliant WMS (Web Map Services), WMS-C (Tile cache), WFS (Web Uma das grandes vantagens do Quantum Gis sobre outros SIGs, incluindo softwares comerciais, é sua Feature Services) e WFS-T. capacidade de operacionalizar análises em bases rasterizadas de maneira rápida e eficiente. A Figura 6 ilustra a aplicação do QuantumGis para a determinação da declividade do terreno, expressa em %, do Estado do Mato Grosso, a partir de modelo de elevação digital do SRTM. Nesse caso, uma imagem no formato TIF de dimensões 20452 x 14204 pixels e 554 megabites de tamanho foi convertida para uma imagem de declividade com dimensão de 1090 megabites no tempo de 35 segundos. Figura 6. Declividade do terreno no Estado do Mato Grosso a partir de modelo Figura de elevação 6. Declividade digital SRTM do terreno obtida a no partir Estado QuantumGis do Mato Grosso versão a partir 1.8 Lisboa. de modelo de elevação digital SRTM obtida a partir do QuantumGis versão 1.8 Lisboa.

de áreas de maneira rápida e eficiente. A Figura 7 mostra a digitalização, no Google Earth, de polígonos de contorno das sete lagoas que deram o nome ao município de Sete Lagoas, MG, e a conversão dos polígonos para o formato shapefile e suas respectivas áreas com o uso de aplicativos disponíveis no software MapWindow. 6 A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental Figura 7. Uso do software MapWindow para a importação de arquivos vetoriais no formato kml e determinação de áreas exemplo de Sete Lagoas, MG. de atributos e cálculo de áreas de maneira rápida e eficiente. A Figura 7 mostra a digitalização, no Google Earth, de polígonos de contorno das sete lagoas que deram o nome ao município de Sete Lagoas, MG, e a conversão dos polígonos para o formato shapefile e suas respectivas áreas com o uso de aplicativos disponíveis no software MapWindow. Outras funcionalidades importantes do software MapWindow referem-se à delimitação de bacias hidrográficas a partir de modelos de elevação digital de terreno (DEM) e à geração de bases para a integração com o Mapserver. GRASS GIS Geographic Resources Analysis Support System (GRASS) é um Sistema de Informações Geográficas livre utilizado para o gerenciamento e a análise de dados geoespaciais, processamento de imagem, produção de mapas e gráficos, modelagem espacial e visualização. Originalmente desenvolvido pelo U.S. Army Construction Engineering Research Laboratories (EUA-CERL, 1982-1995) como ferramenta

A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental 7 para a gestão da terra e planejamento ambiental. GRASS GIS tem evoluído em diversas aplicações em diversas áreas de pesquisa científica, e GIS é utilizado em todo o mundo por instituições acadêmicas e comerciais, bem como por muitas agências governamentais (NASA, NOAA, USDA, DLR, CSIR, USGS, entre outras) e empresas de consultoria ambiental. GRASS GIS é um projeto oficial da Open Source Geospatial Foundation (OSGeo) (GRASS DEVELOPMENT TEAM, 2012). Algumas funcionalidades: Análise de Imagem (matriz e raster): conversão automática entre vetores e imagens no formato raster, geração de zonas de buffer, tabela de cores, análise de covariância e correlação, álgebra de mapas, preenchimento de falhas, análise matricial; Análise de Imagem-3D: importa e exporta dados 3D, máscaras 3D, álgebra de mapas 3D, interpolação 3D (Figura 8); Análise Vetorial: gera contornos a partir de superfícies raster, digitalização, superposição de camadas vetoriais (Figura 9); Point data analysis: triangulação de Delaunay, interpolação, polígonos de Thiessen, análises topográficas (curvatura, declividade, aspecto); Processamento de Imagens: detecção de borda, filtragem (Fourier, matriz de convolução), transformação de Fourier e inversa de Fourier, transformação IHS para RGB e RGB para IHS, retificação de imagens, retificação de Ortho photo, análise de componentes principais (PCA), correções radiométricas, classificação supervisionada e não supervisionada (Figura 10); Visualização 3D: módulo NVIZ para visualização de dados em 3D. Suporte a SQL: bancos de dados (DBF, SQLite, PostgreSQL, mysql, ODBC); Geostatistica: Interface com R, Matlab; E muitas outras funções, como: modelagem de erosão, análise da estrutura da paisagem, análises hidrológicas, etc. muitas outras funções, como: modelagem de erosão, análise da estrutura da aisagem, análises hidrológicas, etc. As Figuras 11 a 16 mostram alguns dos procedimentos para delimitar bacias hidrográficas no GRASS GIS 6.4.2. A área de estudo é a da carta SE-23-Z-C adquirida no Portal Brasil em Relevo da Figura 8: Visualização de dados volumétricos no GRASS GIS através do módulo NVIZ. Fonte: GRASS Development Team (2012) igura 8: Visualização de dados volumétricos no GRASS GIS através do ódulo NVIZ.

Figura 8: Visualização de dados volumétricos no GRASS GIS através do módulo NVIZ. Fonte: 8 GRASS A Integração Development Google Team Earth-SIG-Servidor (2012) de Mapas e o Monitoramento Ambiental política do município de Sete Lagoas. Figura Figura 9: Gerenciamento 9: de de atributos em em dados vetoriais no GRASS GIS. GIS. Fonte: GRASS Development Team ( 2012) Fonte: GRASS Development Team ( 2012) Figura 12: Interface para o o comando r.watershed. Figura 10: Análise de componentes principais em dados do satélite ASTER. Composição RGB e relevo com módulo NVIZ. Fonte: GRASS Development Team (2012) Figura Figura 10: Análise 10: Análise de componentes de principais em dados do satélite ASTER. Composição As Figuras ASTER. RGB 11 a Composição e 16 relevo mostram RGB com alguns e relevo módulo dos com NVIZ. procedimentos para delimitar bacias hidrográficas no GRASS GIS 6.4.2. A área módulo de estudo NVIZ. é a da Fonte: carta GRASS SE-23-Z-C Development adquirida no Portal Team Brasil (2012) em Relevo da Embrapa Monitoramento por Satélite Fonte: no GRASS link http://www.relevobr.cnpm.embrapa.br/download/mg/se-23-z-c.htm. Development Team (2012) detalhada Figura Figura 13: 13: das Dados Dados bacias. de de entrada entrada que que podem ser inseridos para análise mais que podem podem ser ser inseridos inseridos para para análise análise mais mais detalhada das bacias. As Figuras 11 a 16 mostram alguns dos procedimentos para delimitar bacias hidrográficas no GRASS GIS 6.4.2. A área de estudo é a da carta SE-23-Z-C adquirida no Portal Brasil em Relevo da Embrapa Monitoramento por Satélite no link http://www.relevobr.cnpm.embrapa.br/download/mg/se-23-z-c.htm. Figura 11: Interface do software GRASS GIS 6.4.2 mostrando relevo e divisão Figura 11: Interface do software GRASS GIS 6.4.2 mostrando relevo e divisão política do município de Sete Lagoas. Figura 14: Dados de saída da análise. Os mapas são gerados apenas para os campos Figura 14: que Dados forem de preenchidos. saída da análise. Os mapas são gerados apenas para os campos que forem preenchidos. Figura 11: Interface do software GRASS GIS 6.4.2 mostrando relevo e divisão

Figura 14: Dados de saída da análise. Os mapas são gerados apenas A Integração para os Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental campos que forem preenchidos. 9 Figura 15: Saída de comandos do módulo r.watershed mostrando os procedimentos Figura 15: Saída que de foram comandos feitos e do o tempo módulo gasto r.watershed pelas análises mostrando e para gerar os os mapas procedimentos (8 mapas que em13 foram segundos). feitos e o tempo gasto pelas análises e para gerar os mapas (8 mapas em13 segundos). Figura 16: Resultados gerados pelo módulo r.watershed. a) mapa visual da Figura 16: Resultados gerados pelo módulo r.watershed. a) mapa visual da drenagem por pixel, b) direção do fluxo de drenagem, c) acúmulo de fluxo, d) rede drenagem de drenagem, por pixel, e) b) comprimento direção do de fluxo declividade drenagem, (fator S c) da acúmulo RUSLE), de f) índice fluxo, topográfico d) rede de (fator drenagem, LS da e) RUSLE), comprimento g) bacias de divididas declividade pelo (fator rio principal S da RUSLE), e h) bacias f) índice hidrográficas. topográfico (fator LS da RUSLE), g) bacias divididas pelo rio principal e h) bacias hidrográficas. Embrapa gvsig Monitoramento por Satélite no link http:// www.relevobr.cnpm.embrapa.br/download/mg/ se-23-z-c.htm. gvsig é um software livre de SIG, de fonte aberta desenvolvido pela Conselleria d'infraestructures i Transports (CIT) da Comunidade de Valência, com o apoio da União Europeia. É distribuído sob a licença GNU GPL. Suporta formatos vetoriais e matriciais, banco de dados e servidores de mapas que gvsig cumpram especificações do OGC (Open Geospacial Consortium). A versão gvsig atual do gvsig é um pode software ser executada em livre ambientes de SIG, Windows, de Linux fonte (GVSIG, aberta 2012). desenvolvido pela Conselleria e Mac OS X d Infraestructures i Transports (CIT) da Comunidade de Valência, com o apoio da União Principais características: Acesso a formatos vectoriais: SHP, GML, KML, DXF, DWG, DGN. Europeia. É distribuído sob a licença GNU GPL. Suporta formatos vetoriais e matriciais, banco de dados e servidores de mapas que cumpram especificações do OGC (Open Geospacial Consortium). A versão atual do gvsig pode ser executada em ambientes Windows, Linux e Mac OS X (GVSIG, 2012). Principais características: Acesso a formatos vectoriais: SHP, GML, KML, DXF, DWG, DGN. Acesso a formatos matriciais: BMP, GIF, TIF, TIFF, JPG, JPEG, PNG, VRT, DAT, IMG, ADF da ESRI, MPR, MPL, MAP, ASC, PGM, PPM, RST, RMF, NOS, KAP, HDR, RAW. Acesso a servidores remotos: OGC (WMS, WFS, WCS, WFS-T, WPS), ArcIMS, Ecwp. Acesso a banco de dados: PostGIS, MySQL, ArcS- DE, Oracle, JDBC, CSV. Consulta: informação, medir distâncias e áreas, hiperenlace. Seleção: por ponto, por retângulo, por polígono, por capa, por atributos. Pesquisa: por atributo, por coordenadas. Geoprocessos: área de influência, recortar, dissolver, juntar, envolvente convexa, interseção, diferença, união, enlace espacial, translação 2D, reprojeção, extensão Sextante. Edição gráfica: snapping, simetria, rotacionar, editar vértice, polígono interno, matriz, unir, partir, autocompletar polígono, inserir ponto, multipontos, linha, arco, poligonal, polígono, retângulo, quadrado, círculo, elipse. Edição alfanumérica: modificar estrutura de tabela, editar registros, calculadora de campos. Representação vectorial: símbolo único, quantidades (densidade de pontos, intervalos, símbolos graduados, símbolos proporcionais), categorias (expressões, valores únicos), múltiplos atributos, guardar/recuperar legenda, editor de símbolos, níveis de simbologia, bibliotecas de símbolos. Representação matricial: brilho, contraste, realce, transparência por pixel, opacidade, tabelas de cores, gradientes. Tabelas: estatísticas, filtros, ordem ascendente/descendente, unir, mover seleção, exportar, importar campos, codificação, normalização. Constructor de mapas: configuração de página, inserção de elementos cartográficos (legenda, escala, rosa dos ventos, imagens, textos, gráficos), ferramentas para formatação (alinhar, agrupar/ desagrupar, ordenar, tamanho e posição), grid de coordenadas. Impressão: impressão, exportação para PDF, Postscript e formatos de imagem. Redes: topologia de rede, caminho mínimo, conectividade, árvore de recobrimento mínimo, matriz origem-destino, evento mais próximo. Raster e teledetecção: estatísticas, filtro, histograma, série de escalas, realce, salvar raster, vetorização, regiões de interesse, georreferenciamento, geolocalização, classificação supervisionada, cálculo de bandas, perfis de imagem, árvore de decisões, análise de componentes principais, tasselep cap, diagramas de dispersão, mosaicos.

10 A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental Impressão: impressão, exportação para PDF, Postscript e formatos de imagem. Redes: topologia de rede, caminho mínimo, conectividade, árvore de Publicação: recobrimento WMS, mínimo, matriz WFS, origem-destino, WCS, evento WFS. mais próximo. Animação 3D: Vista 3D plana e esférica, capas 3D, Raster e teledetecção: estatísticas, filtro, histograma, série de escalas, realce, simbologia salvar raster, 3D, vetorização, extrusão, regiões de edição interesse, georreferenciamento, de objetos 3D, animação geolocalização, 2D classificação e 3D. supervisionada, cálculo de bandas, perfis de imagem, árvore de decisões, análise de componentes principais, tasselep cap, Topologia: construção topológica, edição topológica, generalizar, suavizar, inverter sentido de linhas, diagramas de dispersão, mosaicos. Publicação: WMS, WFS, WCS, WFS. converter camada de linhas/polígonos para pontos, Animação 3D: Vista 3D plana e esférica, capas 3D, simbologia 3D, extrusão, converter camadas de polígonos a linhas. edição de objetos 3D, animação 2D e 3D. Com o gvsig é possível realizar uma gama de tarefas inverter sentido de linhas, converter camada de linhas/polígonos para pontos, em diversas converter camadas áreas de polígonos do conhecimento a linhas. utilizando-se plug-ins e a extensão sextante (Figuras 17 a 19). Topologia: construção topológica, edição topológica, generalizar, suavizar, Com o gvsig é possível realizar uma gama de tarefas em diversas áreas do conhecimento utilizando-se plug-ins e a extensão sextante (Figuras 17 a 19). Figura 17.Interface do software gvsig. Figura 17.Interface do software gvsig. Figura 18. Plug-in para interpretação supervisionada de imagens de satélite. Figura 18. Plug-in para interpretação supervisionada de imagens de satélite. Figura 18. Plug-in para interpretação supervisionada de imagens de satélite. Reconhecimento de Padrões e Mosaicos de Imagens O reconhecimento de padrões em imagens digitais apresenta importância fundamental na área de sistemas de informações geográficas. No monitoramento ambiental, permite a identificação e classificação de tipos fisionômicos, tais como elementos da cobertura vegetal, corpos d água, solos, áreas agrícolas, áreas antropizadas e áreas degradadas. O tratamento de imagens depende do acesso às imagens e às técnicas de reconhecimento de padrões e geração de mosaicos contendo múltiplas imagens. Atualmente, várias imagens de satélite podem ser acessadas livremente, como as imagens da série Landsat, Cbers, ResourceSat e as imagens de relevo digital SRTM e Aster v2. As imagens disponibilizadas nos webmap servers, como o Google Maps, Bing Maps e Yahoo Maps, podem ser baixadas diretamente na área de trabalho por programas como o Quantum Gis ou capturadas por extensões add-ons. Moreira et al. (2011) usaram o software Stitch Map para a captura de imagens do Google Earth visando a identificação de áreas cafeeiras em Minas Gerais. Recomenda-se que as políticas de uso dessas imagens sejam consultadas. Dentre os programas gratuitos eficientes no reconhecimento de imagens e geração de mosaicos, citam-se Hypercube, gvsig e MultiSpec. HyperCube Aplicação especificamente direcionada para a análise e visualização de imagens multi e hiperespectrais. Possui funções de filtragem, mosaico, reformatação, calibração, combinação, projeto fotogramétrico, estério-compilação e realiza operações aritméticas em imagens e dados. Funciona nos sistemas Mac e Windows (US ARMY CORPS ENGINNERS, 2012). Abaixo seguem procedimentos rápidos para uma interpretação de imagem do satélite Ikonos (pixel com 1 metro de resolução) de parte da região da Embrapa Milho e Sorgo e da Epamig, próximas à região de Sete Lagoas MG, mostrando de forma simples e rápida o poder do software HyperCube. Figura 19. Extensão Sextante com mais de 700 algoritmos para geoprocessamento. Figura 19. Extensão Sextante com mais de 700 algoritmos para Reconhecimento Figura 19. Extensão de Padrões Sextante e com Mosaicos mais de de Imagens 700 algoritmos para geoprocessamento. geoprocessamento. O reconhecimento de padrões em imagens digitais apresenta importância fundamental na área de sistemas de informações geográficas. No monitoramento Reconhecimento ambiental, de Padrões permite e Mosaicos a identificação Imagens e classificação de tipos fisionômicos, tais como elementos da cobertura vegetal, corpos d água, solos, O reconhecimento de padrões em imagens digitais apresenta importância áreas agrícolas, áreas antropizadas e áreas degradadas. O tratamento de fundamental na área de sistemas de informações geográficas. No imagens depende do acesso às imagens e às técnicas de reconhecimento de monitoramento ambiental, permite a identificação e classificação de tipos fisionômicos, tais como elementos da cobertura vegetal, corpos d água, solos, A imagem aberta no software foi convertida de cor (256 bits) para índice (n bits) para que os pixels fossem agrupados em classes específicas (Figuras 20 e 21).

A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental Figura 22: Imagem mostrando uma classe de pixel da imagem onde o mouse estava posicionado. 11 Figura 20: Imagem aberta no no software HyperCube HyperCube com com padrão padrão de 256 de cores 256 Figura RGB. cores RGB. 20: Imagem aberta no software HyperCube com padrão de 256 cores RGB. Figura 23: Função do do HyperCube ressaltando a classe de de pixels na na imagem quando selecionada no editor de imagem quando selecionada no editor de classes. classes. O editor de classes permite a interpretação de uma imagem de forma bem simples apenas selecionando suas classes. É possível editar, renomear e agrupar classes de pixel para que a interpretação fique mais visível (Figura O editor de classes permite a interpretação de uma 24). imagem de forma bem simples apenas selecionando suas classes. É possível editar, renomear e agrupar classes de pixel para que a interpretação fique mais visível (Figura 24). Figura 21: Processo de transformação da imagem de 256 cores (esquerda) para 40 Figura classes 21: de Processo cores (direita). de de transformação O padrão da RGB da imagem ainda imagem é de mantido. 256 de 256 cores cores (esquerda) (esquerda) para 40 para classes 40 classes de cores de (direita). cores (direita). O padrão O RGB padrão ainda RGB é mantido. ainda é mantido. A imagem é transformada de volta de índice para cor para que sejam A armazenadas imagem é as transformada 40 classes de de cores volta no de padrão índice RGB. para Após cor este para procedimento que sejam armazenadas a imagem é convertida as 40 classes de de cor cores para no mapa padrão de RGB. classes. Após O este mapa procedimento de classes mostra o valor de cada pixel e permite a edição desses pixels para a a A imagem é convertida é transformada de cor para mapa de de volta classes. de O índice mapa de para classes mostra interpretação o valor da imagem de cada (Figura pixel 22 e permite e 23). a edição desses pixels para a interpretação cor para da que imagem sejam (Figura armazenadas 22 e 23). as 40 classes de cores no padrão RGB. Após este procedimento a imagem é convertida de cor para mapa de classes. O mapa de classes mostra o valor de cada pixel e permite a edição desses pixels para a interpretação da imagem (Figura 22 e 23). Figura 24: Imagem após edição de classes. No editor de classes está selecionada Figura 24: Imagem a classe após denominada edição de floresta. classes. No editor de classes está selecionada a classe denominada floresta. A Figura 25 ilustra o reconhecimento de padrões de uso dos solos nas proximidades do Lago Cahora, em Moçambique, a partir de imagens do próprio Google Maps capturadas pelo uso do Add-on ScreenCapture. Google Maps capturadas pelo uso do Add-on ScreenCapture. A Figura 25 ilustra o reconhecimento de padrões de uso dos solos nas proximidades do Lago Cahora, em Moçambique, a partir de imagens do próprio Figura 22: Imagem mostrando uma classe de pixel da imagem onde o mouse estava posicionado. mouse estava posicionado.

12 A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental gama de dados multidisciplinares. Contudo, a publicação ou disponibilização dessas informações para a sociedade em geral ainda é deficiente, devido principalmente à carência de profissionais com domínio tecnológico para programação integrada de aplicativos que utilizam software livres (PIMENTA et al., 2012). Geotecnologias livres estão sendo utilizadas de forma integrada para resolver diversos tipos de problemas, desde os mais simples, como elaborar um mapa de área de estudo, aos mais complexos como, a delimitação de bacias hidrográficas, interpretação de imagens de satélite, interpolações (Kriging e IDW), análises estatísticas, modelos digitais de elevação (DEM), redes neurais, modelagem 3D ou de realidade virtual, etc. Figura 25. Cobertura dos solos no entorno do Lago Cahora, em Moçambique. A Integração Integração Google Earth Google SIG Servidor Earth de Mapas SIG Servidor de Mapas As API (Application Programming Interface) e IMS (Internet Map Services) são ferramentas que permitem explorar ao máximo a capacidade dos programas de As API (Application Programming Interface) e IMS (Internet Map Services) são ferramentas que permitem explorar ao máximo a capacidade dos programas de SIG em interagir com os Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados Relacionais (RDBMS Relational Database Management System) incluindo suporte para SQL (Structured Query Language) e a capacidade de gerar consultas geoespaciais ou geoestatísticas complexas. Alguns exemplos de aplicações das ferramentas API e IMS são: construir bases cartográficas atualizadas em tempo real; gerar mapas vetoriais e matriciais interativos; realizar simulações e previsões climáticas (como enchentes e aumento da temperatura global); além de modelagens espaciais de fenômenos diversos (distribuição geográfica potencial de espécies, de doenças e de pragas agrícolas, de áreas com risco de erosão e/ou desmoronamentos, previsão de safras agrícolas, entre outros), como descrito em Teixeira et al. (2006), Coelho et al. (2008), Landau et al. (2008), Hirsch e Chiarello (2011) e Duarte et al. (2011). A utilização de geotecnologias tornou possível a produção de bases cartográficas que reúnem uma MapServer O MapServer (Figura 26) é um Engine Open Source de renderização de dados geográficos, cujo objetivo é exibir mapas dinâmicos na internet. Desenvolvido originalmente pelo projeto ForNet da Universidade de Minnesota (UMN), em cooperação com a NASA (National Aeronautics and Space Administration), e pelo Departamento de Recursos Naturais de Minnesota (MNDNR), é atualmente representado por um projeto da OSGeo (Open Source Geospacial Foundation), mantido por um número crescente de desenvolvedores de todo o mundo e financiado por um grupo de organizações que custeia melhorias e manutenção (MAPSERVER, 2012). Algumas características do MapServer: - Desenho de camadas e execução de aplicativos dependentes de escala; - Rotulação de camadas, incluindo mediação de colisão de rótulos; - Automação de elementos de mapa (escala, mapa de referência, legenda); - Mapeamento temático; - Compatibilidade com multiplataformas: Linux, Windows, Mac OS X; - Suporte a padrões OGC (Open Geospatial Consortium); - Acesso a formatos matriciais e vetoriais; - Suporte a projeções cartográficas. Informações mais detalhadas sobre a configuração de servidores de mapas utilizando-se MapServer podem ser encontradas no livro: Servidores de Mapas: Programação para Disponibilizar Dados Geográficos

A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental 13 Multidisciplinares Utilizando Tecnologias Livres de Pimenta et al. (2012). para aproveitar a funcionalidade e a popularidade do Google Earth e Google Maps na visualização dos registros e dos mapas de forma interativa (GOOGLE, 2011) (Figura 29). partir de uma variedade de códigos fonte em webpages. OpenLayers é um projeto da Open Source Geospatial Foundation (OPENLAYERS, 2011). Como exemplo, será mostrado um projeto elaborado por Pimenta (2011), em que foi empregada a biblioteca Openlayers para o desenvolvimento do mapa interativo da Distribuição Geográfica do Gênero Callithrix (primata) (Figura 27). Figura 27: 27: Distribuição Geográfica do do Gênero Callithrix. Como a proposta do trabalho era desenvolver mapas interativos utilizando-se apenas tecnologias livres, a integração Google-SIG-Servidor foi elaborada com o software livre Quantum GIS 1.7.4 wroclaw (Figura 28). Figura 28: Distribuição Geográfica do Gênero Callithrix dividida em Classes. Figura 26: Exemplo de mapa interativo utilizando MapServer. 26: Exemplo de mapa Fonte: Barrett (2003) Fonte: Pimenta (2011). OpenLayers Biblioteca de código aberto para visualização de s características mapas, escrita do MapServer: em JavaScript. Fornece uma API JavaScript que torna mais fácil a incorporação de ho de camadas mapas a partir e execução de uma de variedade aplicativos de códigos dependentes fonte de escala; ção de camadas, em webpages. incluindo OpenLayers mediação é um de projeto colisão da de Open rótulos; ação de Source elementos Geospatial de mapa Foundation (escala, (OPENLAYERS, mapa de referência, legenda); amento temático; 2011). atibilidade com multiplataformas: Linux, Windows, Mac OS X; te a padrões OGC (Open Geospatial Consortium); Como exemplo, será mostrado um projeto elaborado o a formatos matriciais e vetoriais; te a projeções por Pimenta cartográficas. (2011), em que foi empregada a biblioteca Openlayers para o desenvolvimento do mapa interativo da Distribuição Geográfica do Gênero ções mais Callithrix detalhadas (primata) sobre (Figura a 27). configuração de servidores Figura de mapas 29: Arquivos kml kml da da distribuição geográfica geográfica do Gênero do Gênero Callithrix. Callithrix. do-se MapServer podem ser encontradas no livro: Servidores de : Programação para Disponibilizar Dados Geográficos Como a proposta do trabalho era desenvolver mapas interativos utilizando-se apenas tecnologias li- Figura código 29: Arquivos JavaScript kml da distribuição de uma geográfica aplicação do Gênero da Callithrix. Openlayers O mapa interativo foi desenvolvido com base no sciplinares Utilizando Tecnologias Livres de Pimenta et al. (2012). ayers vres, a integração Google-SIG-Servidor foi elaborada utilizando Google Layers WMS (Figura 30) como com o software livre Quantum GIS 1.7.4 wroclaw mapa-base, de acordo com (PIMENTA, 2011): ca de código (Figura aberto 28). para visualização de mapas, escrita em JavaScript. e uma API JavaScript que torna mais fácil a incorporação de mapas a Foi dado um enfoque especial para que os mapa fossem gerados no formato KML (Keyhole Markup Language) ou passível de fácil conversão para tal, Foi dado um enfoque especial para que os mapa fossem gerados no formato Figura 28: Distribuição Geográfica Geográfica do do Gênero Gênero Callithrix KML (Keyhole Markup Language) ou passível de Callithrix dividida fácil conversão dividida em Classes. para em tal, Classes. para Fonte: aproveitar Pimenta a funcionalidade (2011). e a popularidade do Google Earth e Google Maps na visualização dos registros e dos mapas de forma interativa (GOOGLE, 2011) (Figura 29). Foi dado um enfoque especial para que os mapa fossem gerados no formato KML (Keyhole Markup Language) ou passível de fácil conversão para tal, para aproveitar a funcionalidade e a popularidade do Google Earth e Google Maps na visualização dos registros e dos mapas de forma interativa (GOOGLE, 2011) (Figura 29).

O mapa interativo foi desenvolvido com base no código JavaScript de uma aplicação da Openlayers utilizando Google Layers WMS (Figura 30) como mapa-base, de acordo com (PIMENTA, 2011): 1- var map; 14 A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental 2- function init() { 3- map = new OpenLayers.Map('map'); map.addcontrol(new OpenLayers.Control.LayerSwitcher()); 4- var gphy = new OpenLayers.Layer.Google("Google Physical", {type: G_PHYSICAL_MAP} ); 5- var gmap = new OpenLayers.Layer.Google( "Google Streets", // the default {numzoomlevels: 20} ); 6- var ghyb = new OpenLayers.Layer.Google("Google Hybrid", {type: G_HYBRID_MAP, numzoomlevels: 20} ); 7- var gsat = new OpenLayers.Layer.Google( "Google Satellite", {type: G_SATELLITE_MAP, numzoomlevels: 22} Figura 30: Aplicação básica da OpenLayers com mapas d ); 8- map.addlayers([gphy, gmap, ghyb, gsat]); Fonte: Pimenta (2011). 9- map.setcenter(new OpenLayers.LonLat(10.2, 48.9), 5); } Para cada espécie do gênero callitrhix foi gerado um arq encontram informações sobre as coordenadas geográfica 1 Variável criada para armazenar a classe map; des localidades de cada ponto. de cada O código ponto. kml O código abaixo foi kml adaptado de Pimenta (2011). abaixo foi ada 21 Função Variável que criada testa o para navegador armazenar e exibe a classe cama-mapdas de informação e mapas-base; (2011). 32 Adiciona Função um que seletor testa de camadas o navegador para a classe e exibe as camadas de informação e map mapas-base; <?xml version="1.0" encoding="utf-8"?> no aplicativo; 4, 5, 6 e 7 Cria uma nova instância para a classe map de acordo com a seleção de camadas pelo xmlns="http://www.opengis.net/kml/2.2" <kml 3 Adiciona um seletor de camadas para a classe map no aplicativo; usuário; 4, 5, 6 e 7 Cria uma nova instância para a classe xmlns:gx="http://www.google.com/kml/ext/2.2" map de acordo a 8 seleção Adiciona de camadas as variáveis pelo respectivas usuário; a cada mapa xmlns:kml=http://www.opengis.net/kml/2.2 no aplicativo; 98 Faz Adiciona com que as o variáveis aplicativo respectivas abra com centro a cada nas mapa no aplicativo; xmlns:atom="http://www.w3.org/2005/atom"> longitude e latitude especificadas e com fator de <Document> zoom 9 também Faz com especificado. que o aplicativo abra com centro nas longitude e latitude <name>callithrix_penicillata.kml</name> especificadas e com fator de zoom também especificado. <StyleMap id="m_ylw-pushpin"> <Pair> <key>normal</key> <styleurl>#s_ylw-pushpin</styleurl> </Pair> <Pair> <key>highlight</key> <styleurl>#s_ylw-pushpin_hl</styleurl> Figura 30: Aplicação básica da OpenLayers com mapas da Google. Figura 30: Aplicação básica da OpenLayers com mapas da Google. </Pair> Fonte: Fonte: Pimenta (2011). </StyleMap> <Style id="s_ylw-pushpin_hl"> Para cada espécie espécie do gênero do callitrhix gênero foi callitrhix gerado um arquivo foi gerado kml onde um se encontram informações sobre as coordenadas geográficas e atributos das arquivo localidades kml de cada onde ponto. se O encontram código kml abaixo informações foi adaptado de sobre <IconStyle> Pimenta (2011). as coordenadas geográficas e atributos das localida- <scale>0.827273</scale> <Icon> <?xml version="1.0" encoding="utf-8"?> <kml

</StyleMap> <Style id="s_ylw-pushpin_hl"> <IconStyle> <scale>0.827273</scale> <Icon> A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental 15 <href>http://maps.google.com/mapfiles/kml/pushpin/pinkpushpin.png</href> </Icon> <hotspot x="20" y="2" xunits="pixels" yunits="pixels"/> </IconStyle> <ListStyle> </ListStyle> </Style> <Style id="s_ylw-pushpin"> <IconStyle> <scale>0.7</scale> <Icon> <href>http://maps.google.com/mapfiles/kml/pushpin/pinkpushpin.png</href> </Icon> <hotspot x="20" y="2" xunits="pixels" yunits="pixels"/> </IconStyle> <ListStyle> </ListStyle> </Style> <Folder> <Placemark> <name><![cdata[<i>callithrix penicillata<i>]]></name> <description><![cdata[ <center><p><imgborder="5"src="callithrix_kml/callithrix_penicillata.jpg"></p></br> <table border="1"> <tr> <tr> <tr> <tr> <td style="padding:5px;background:#ccff66"><b>"n_ssp"</b></td> <td style="padding:5px;background:#ffffff">2957</td> <td style="padding:5px;background:#ccff66"><b>"family"</b></td> <td style="padding:5px;background:#ffffff"><i>callitrich</i></td> <td style="padding:5px;background:#ccff66"><b>"genus"</b></td> <td style="padding:5px;background:#ffffff"><i>callithrix</i></td> <td style="padding:5px;background:#ccff66"><b>"species"</b></td> <td style="padding:5px;background:#ffffff"><i>callithrix penicillata</i></td>

16 A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental <tr> <tr> <tr> <tr> <tr> <tr> </table> </center> <td style="padding:5px;background:#ccff66"><b>"n_ssp"</b></td> <td style="padding:5px;background:#ffffff">2957</td> <td style="padding:5px;background:#ccff66"><b>"family"</b></td> <td style="padding:5px;background:#ffffff"><i>callitrich</i></td> <td style="padding:5px;background:#ccff66"><b>"genus"</b></td> <td style="padding:5px;background:#ffffff"><i>callithrix</i></td> <td style="padding:5px;background:#ccff66"><b>"species"</b></td> <td style="padding:5px;background:#ffffff"><i>callithrix penicillata</i></td> <td style="padding:5px;background:#ccff66"><b>"subspecies"</b></td> <td style="padding:5px;background:#ffffff">callithrix penicillata</td> <td style="padding:5px;background:#ccff66"><b>"longitude"</b></td> <td style="padding:5px;background:#ffffff">-50.2500</td> <td style="padding:5px;background:#ccff66"><b>"latitude"</b></td> <td style="padding:5px;background:#ffffff">-10.5000</td> <a href="../../bdp_protocol.xls" style="font-size: 10px;">... to acquire and complete the attributes, click here.</a>]]> </description> <styleurl>#m_ylw-pushpin</styleurl> <ExtendedData> <SchemaData schemaurl="#callithrix_penicillata"> <SimpleData name="n_ssp">2957</simpledata> <SimpleData name="date_">2001/02/21</simpledata> <SimpleData name="family">callitrich</simpledata> <SimpleData name="genus">callithrix</simpledata> <SimpleData name="species">callithrix penicillata</simpledata> <SimpleDataname="SUBSPECIES">Callithrix penicillata</simpledata> <SimpleDataname="SSP_RETAL9">Callithrix penicillata</simpledata> <SimpleData name="year">1912</simpledata>

<SimpleData name="family">callitrich</simpledata> <SimpleData name="genus">callithrix</simpledata> A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental <SimpleData name="species">callithrix penicillata</simpledata> <SimpleDataname="SUBSPECIES">Callithrix penicillata</simpledata> <SimpleDataname="SSP_RETAL9">Callithrix penicillata</simpledata> <SimpleData name="year">1912</simpledata> <SimpleData name="common_nam">mico-estrela</simpledata> <SimpleData name="iucn_1996">lr</simpledata> <SimpleData name="state">to</simpledata> <SimpleData name="country">brasil</simpledata> <SimpleData name="lat_ss">0</simpledata> <SimpleData name="long_dd">-50</simpledata> <SimpleData name="long_mm">15</simpledata> <SimpleData name="long_ss">0</simpledata> <SimpleData name="longitude">-50.2500</simpledata> <SimpleData name="latitude">-10.5000</simpledata> </SchemaData> </ExtendedData> <Point> <coordinates>-50.25,-10.5,0</coordinates> </Point> </Placemark> </Folder> </Document> </kml> Figura 31: Interface gráfica para visualização e manipulação dos danos. Fonte: Pimenta (2011) 17 Após a configuração dos dados geográficos foi desenvolvida uma interface gráfica em kml para que o usuário pudesse utilizar de forma rápida e dinâmica gráfica algumas em kml funções para que no o mapa usuário interativo pudesse (Figuras utilizar de forma rápida e dinâmica Após a configuração dos dados geográficos foi desenvolvida uma interface 31 algumas a 36). funções no mapa interativo (Figuras 31 a 36). Figura 32: 32: Mapa Mapa interativo interativo distribuição distribuição geográfica geográfica do Gênero do Gênero Callithrix. Callithrix. Fonte: Pimenta (2011) (2011) 1 Comandos de Navegação; Figura 31: Interface gráfica para visualização e manipulação dos danos. Figura 31: Interface gráfica para visualização e manipulação dos danos. Fonte: Pimenta (2011) 1 Comandos de Navegação; 2 Barra de zoom; 3 Seletor de Camadas; 4 Seletor de Mapas; 5 Comandos de Edição e navegação; 6 Aciona o Módulo Mapa de Medição (distâncias e áreas); 7 Aciona o Módulo Mapa Padrão; 8 Opções de medição de distâncias e áreas.

8 Opções de medição de distâncias e áreas. 18 A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental Figura 33: Visualização do mapa com apenas duas espécies selecionadas e imagem de satélite como base cartográfica. Fonte: Pimenta (2011) Figura 33: Visualização do mapa com apenas duas espécies selecionadas e imagem de satélite como base cartográfica. Fonte: Pimenta (2011) Figura 34: Cálculo da da distância entre dois dois registros registros no aplicativo. no aplicativo. Fonte: Pimenta (2011) Fonte: Pimenta (2011) Figura 35: Cálculo da área de uma região no aplicativo. Figura 35: Cálculo da área de uma região no aplicativo. Fonte: Pimenta (2011) Figura 36: Webmap mostrando uma pop-up de informações do ponto clicado. Figura 36: Webmap mostrando uma pop-up de informações do ponto clicado. Fonte: Pimenta (2011) Fonte: Pimenta (2011) Referências BLASCHKE, T.; KUX, H. Sensoriamento remoto e SIG avançados. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2009. 303 p. Referências COELHO, C. M.; MELO, L. F. B. de; SÁBATO, M. A. L.; MAGNI, E. M. V.; HIRSCH, A.; YOUNG, R. J. Habitat use by wild maned wolves (Chrysocyon of Mammalogy, BARRETT, brachyurus) in M. a transition Maptech zone outdoor environment. navigator Journal nautical Kansas, v. 89, n. 1, p. 97-104, 2008. DOI: 10.1644/06-MAMM-A-383.1. chart review. 2003. Disponível em: <http://www. pocketgpsworld.com/outdoor-navigator-marine. DOI: 10.1098/rsbl.2011.0529. Publicado online em 29 de junho de 2011. php>. Acesso em: 14 set. 2012. DUARTE, M. H. L.; VECCI, M. A.; HIRSCH, A.; YOUNG, R. J. Noisy human neighbours affect where urban monkeys live. Biology Letters, London, 2011. GOOGLE. Google Earth v. 5 user guide. Mountain View, 2011. Disponível em: <http://www.google.com/intl/en/earth/index.html>. Acesso em: 12 set. 2012. BLASCHKE, T.; KUX, H. Sensoriamento remoto e Disponível em: <http://grass.osgeo.org/>. Acesso em 12 ago. 2012. SIG avançados. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2009. 303 p. GRASS DEVELOPMENT TEAM. The world's leading Free GIS software. GUIMARÃES, D. P.; LANDAU, E. C.; COSTA, T. C. C. Relevo digital dos municípios brasileiros. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 14., 2009, Natal. Anais... São José dos Campos: INPE, 2009. p. 7283-7290. COELHO, C. M.; MELO, L. F. B. de; SÁBATO, M. 12 ago. 2012. A. L.; MAGNI, E. M. V.; HIRSCH, A.; YOUNG, R. J. Habitat use by wild maned wolves (Chrysocyon GVSIG. Portal gvsig. Disponivel em: <http://www.gvsig.org>. Acesso em:

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20 A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental SILVA, L. A.; NAZARENO, N. R. X. Análise do padrão de exatidão cartográfica da imagem do Google Earth tendo como área de estudo a imagem da cidade de Goiânia. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SEN- SORIAMENTO REMOTO, 14., 2009, Natal. Anais... São José dos Campos: INPE, 2009. p. 1723-1730. SOARES, M. C.; RUARO, T. A.; AGUIAR, C. R. de. Controle de qualidade da base cartográfica da cidade de Pato Branco no software Google Earth. Synergismus Scyentifica UTFPR, Pato Branco, v. 5, p. 28-30, 2010. US ARMY CORPS ENGINNERS. Army Geospacial Center. Disponível em: <http://www.tec.army.mil/ hypercube/>. Acesso em: 14 set. 2012. VALERIANO, M. M. Modelo digital de variáveis morfométricas com dados SRTM para o território nacional: o projeto TOPODATA. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 12., 2005, Goiânia. Anais... São José dos Campos: INPE, 2005. p. 1-8. Circular Técnica, 183 Exemplares desta edição podem ser adquiridos na: Embrapa Milho e Sorgo Endereço: Rod. MG 424 km 45 Caixa Postal 151 CEP 35701-970 Sete Lagoas, MG Fone: (31) 3027 1100 Fax: (31) 3027 1188 E-mail: sac@cnpms.embrapa.br 1 a edição 1 a impressão (2012): on line Comitê de publicações Expediente Presidente: Antônio Carlos de Oliveira Secretário-Executivo: Elena Charlotte Landau Membros: Flávio Dessaune Tardin, Eliane Aparecida Gomes, Paulo Afonso Viana, João Hebert Moreira Viana, Guilherme Ferreira Viana e Rosângela Lacerda de Castro Revisão de texto: Antonio Claudio da Silva Barros Normalização Bibliográfica: Rosângela Lacerda de Castro Tratamento das ilustrações: Alexandre Esteves Editoração eletrônica: Alexandre Esteves