Palavras-Chave: professores, dificuldades, compreensão, estrutura da escola.

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Transcrição:

DIFICULDADES ENCONTRADAS NO ENSINO MÉDIO NA DISCIPLINA DE QUÍMICA NA ESCOLA ESTADUAL JOSÉ VITORINO DE MEDEIROS SOSSEGO/PB Jaqueline Ferreira Ramos (1); Ana Priscila de Souza Silva (1); Francisco Carlos de Medeiros Filho(2); Renato Cristiano Lima Barreto (3) Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Educação e Saúde; E-mail: Jaqueliineferreira@outlook.com, priscilasouza848@gmail.com, priscilasouza848@gmail.com RESUMO: O objetivo central da pesquisa é investigar em que áreas da disciplina de Química os alunos sentem mais dificuldades e compreender as possíveis explicações para este fato e, além disso, saber dos alunos como seriam mais interessantes as aulas, também como pode ser melhorada a disciplina. Foi utilizado no método pesquisa, questionários com alunos da escola, para que possam identificar as possíveis explicações. A investigação levou a perceber que a maioria dos alunos enfrentam dificuldades, pois os métodos aplicados pelos educadores apenas com o quadro e giz não despertam o interesse dos alunos nos conteúdos passados pelos professores, apesar de que os educandos percebem o elo da química com realidade, ainda é de difícil acesso e compreensão e aplicar isso na vida cotidiana se torna cada vez mais difícil. As situações enfrentadas por parte dos professores em passar seus conhecimentos e a falta de organização da estrutura da escola gera uma desmotivação na aprendizagem causando desestimulo tanto por parte do aluno quanto do professor. É preciso fazer com que o educador use de métodos que mude essa realidade fazendo com que o aluno enxergue a disciplina com uma nova visão. A visita a E.E.E.F.M. José Vitorino de Medeiros nos fez enxergar a realidade de perto entendendo que essa desmotivação do aluno não é algo gerado apenas do mesmo, mas, um conjunto de fatores que contribuem para a desvalorização da educação química. Palavras-Chave: professores, dificuldades, compreensão, estrutura da escola.

INTRODUÇÃO O trabalho apresentado visa responder a um questionamento: quais dificuldades enfrentadas na disciplina de química no ensino médio na Escola José Vitorino de Medeiros, na cidade de Sossego/PB. A motivação de escolher esse tema para o projeto é entender primeiramente se existem dificuldades na disciplina, se existem, em que situação, e como ela pode ser trabalhada para uma maior compreensão do aluno, como por exemplo, o professor usar de sua criatividade para melhorar a visão do educando. Pois a necessidade de se criar estratégias, para melhoria do desenvolvimento é notória. É preciso dizer que o professor é a ponte para a transmissão do saber e o aluno o receptor do conhecimento. Com a necessidade de criar métodos para facilitar a compreensão do aluno, o professor precisa perceber tal dificuldade, é para isso que existem as avaliações. E a partir disso, buscar estratégias para uma solução bem desejada. É preciso observar que o conhecimento passado pelo professor muitas vezes não estão de fácil acesso para o aluno. Suas estruturas cognitivas não compota várias informações. Pois o aluno entende de que tudo aquilo não será aplicado a nada na vida em sociedade. A importância vai de conhecer a raiz do problema, é primordial. Pois, existem até hoje, alunos que possuem deficiência na aprendizagem como, por exemplo, entender tal conceito ou interpretar a questão. Que muitas vezes acaba refletindo no desestimulo e desinteresse na disciplina. É preciso que o professor desperte para busca de estratégias, como dinâmicas, aulas em campo e vídeo. A finalidade de conhecer o problema e a partir dele criar novos meios de aprender é possível. Em suma, a pesquisa busca encontrar soluções para compreender a realidade atual. A busca de melhorar as deficiências nos conhecimentos na disciplina de química é uma forma de quebrar essas dificuldades para que o aluno se torne um ser que relacione a química com a vida, e que a partir do seu aprendizado, busque resolver problemas existentes na vida em sociedade. METODOLOGIA A pesquisa de caráter qualitativa consistiu na utilização de questionários para compreender a visão do aluno frente às dificuldades enfrentadas pelos mesmos nas três séries do ensino médio. O numero de alunos vinculados era um total de 138 alunos, porem, para a pesquisa, foram questionados apenas 100 alunos. Foi aplicado um questionário com sete questões de múltipla

escolha e uma aberta, no total de oito questões, onde a oitava questão se referia a área da química que o educando possuía maior dificuldade no aprendizado. RESULTADOS E DISCUSSÕES Na primeira Questão os alunos foram indagados sobre o gosto pela disciplina, como podemos ver mais de 65% dos entrevistados gostam do estudo da química e apenas 35% dos alunos não gostam da mesma. Nesta questão, podemos ver que, mesmo com a falta de mecanismos e criatividade para transmitir a química para os educandos, eles gostam da disciplina, ou seja, o professor está cumprindo com seu papel de educador. FONTE: Realizada pela equipe dia 8 de agosto de 2014. Depois de questionados se sentiam dificuldade na disciplina, mais de 70% dos entrevistados admitem sentir dificuldade no aprendizado de química, e essa dificuldade se aplica na maioria no exercício do calculo. Algumas outras áreas da disciplina como Titulo, átomos e soluções obtiveram índices consideráveis sobre as dificuldades.

FONTE: Realizada pela equipe dia 8 de agosto de 2014. Podemos observar que, Mesmo gostando de Química, os alunos admitem ter dificuldade na aprendizagem e absorção do conteúdo programado pela escola José Vitorino de Medeiros. Vendo que, a maioria sente dificuldade, questionamos como está sendo aplicada a avaliação do professor, tendo como hipótese para a resposta da pergunta anterior que boa parte desse índice de dificuldade estava na avaliação e método de ensino do professor, mas, como podemos observar no gráfico a seguir, essa hipótese foi falha. FONTE: Realizada pela equipe dia 8 de agosto de 2014.

Mais de 50% da turma classificam a avaliação do professor como Bom, 35% Regular e 12% ótima, isso significa que a culpa não é somente do professor, mas, do aluno e, também, boa parte do sistema educacional que não tem investido o bastante para a difusão da ciência como todo. Uma das nossas principais hipóteses foi que o professor não conseguia estabelecer um elo com a realidade vivida pelos alunos com o conteúdo de química, mas, a maioria dos alunos revela que o professor consegue estabelecer essa ligação. E também, boa parte deles consegue ter um bom rendimento mesmo tendo dificuldade, isso faz nos questionarmos se o aluno está aprendendo de fato ou não, pois, se eles sentem tanta dificuldade, como eles podem ter um bom rendimento? Presumimos que o aluno possa conseguir obter bom rendimento na disciplina através das famosas colas, e da maior facilidade e flexibilidade do professor para com as turmas. E mais ainda como se explica a grande dificuldade apresentada por eles para a assimilação dos conteúdos? FONTE: Realizada pela equipe dia 8 de agosto de 2014.

FONTE: Realizada pela equipe dia 8 de agosto de 2014. A maioria dos alunos afirma que as aulas seriam mais interessantes se fossem ministradas em laboratório, pois segundo I.S: As aulas seriam mais interessantes se a gente pudesse ver o que a gente estuda. Tipo não só ver na sala de aula, no quadro, mas, ver acontecendo de verdade, assim ficaria mais fácil aprender o conteúdo. Ou seja, as aulas ministradas no formato do ensino tradicional não estão mais atendendo a demanda e necessidade dos alunos para o aprendizado cientifico que é um dos principais objetivos do ensino médio.. FONTE: Realizada pela equipe dia 8 de agosto de 2014.

Perguntando se havia algum interesse dos mesmos em cursar química, grande massa respondeu que não, que não era o que queria, ou ainda que odiava química. Leva-nos a entender que, a química divulgada pela sociedade é muito limitada, fugindo do real, onde a química conhecida por eles mesmos não saem apenas da produção do sabão, e a famosa relação dos produtos químicos com algo que irá lhe matar. Mas, uma resposta nos chamou atenção, uma menina do segundo ano disse que sim, que gostaria de cursar química, pois era algo novo que ela desconhece. Isso mostra que, ainda existem pessoas que estão abertos a novas experiências. FONTE: Realizada pela equipe dia 8 de agosto de 2014. Os alunos sentem muita dificuldade em absorver os conhecimentos passados pelos professores, e trazer os conteúdos para a vida prática em sociedade. A falta de interesse por parte dos alunos e professores é um ponto onde tem que ser analisado e passado por mudanças. Para que não tenham uma desinformação da realidade sobre a química na vida social. É preciso que os educadores abordem os problemas enfrentados dia a dia para que os alunos possam entender e buscar medidas que possam tentar solucionar problema. Muitas pessoas desconhecem a importância da disciplina de química tem, estudos comprovam que as pessoas não conseguem aprender e nem sabem como aplicar em sociedade. Nunca conseguir aprender química porque não sei para que serve; ou então: Como alguém consegue gostar desse troço.(alvaro, p. 09. 2006). Quando colocamos as transformações de

substancia, ou como fazer analise química de determinado materiais, são aspectos abordados pelos professores de ensino médio, onde os alunos não conseguem ter uma noção de como isso possibilita uma melhoria do ambiente. A química, ciência fundamental para concepção de novos materiais, pode oferecer respostas a essa diversidade de demandas, pelo conhecimento sobre a constituição, propriedade e transformação das substancias. (MALDANER, p.28, 2007) A aula de química é muito mais do que um tempo durante o qual o professor vai se dedicar de forma teórica a ensinar, e os alunos desenvolverem algumas habilidades. É um espaço de construção do pensamento e de elaboração da visão do mundo relacionado com a ciência, é um espaço para o saber e compartilhar experiências que assumem perspectivas, visões e posições nesse mundo. A química está a serviço de transformação e visa o bem estar social. Não cria do nada, retira da natureza. O tema visa fazer com que o aluno enfrente sua dificuldade aprendendo o conteúdo a partir do incentivo do professor em facilitar o processo de compreensão. Melhorando suas aulas, para a busca de um resultado positivo, em que o aluno se torne interessada a disciplina. É necessário que o professor se torne cooperador e tenha habilidade em transmitir e fazer a diferença em sala. Pois os alunos estão cansados da metodologia antiga aplicada. O professor que inova suas aulas acaba tornando-se admirado e eventualmente um exemplo. Os experimentos, mesmos que demonstrativos, ajudam, segundo eles mesmos, a compreender melhor o conteúdo; exploro mais suas ideias previas, mesmo que eles tenham que ser reformuladas. Os alunos dizem que o material ensina a pensar e estabelecer vínculos com outras disciplinas. Nós, professores sabemos que ensinar a disciplina que envolve cálculos matemáticos como é o caso da química, causa a versão em uma parcela considerável de estudantes; Assim sempre que possível devemos utilizar recursos didáticos que chamem atenção e estimule a imaginação dos alunos. (FENANDES, 2007) Desse modo, a nossa proposta se trata de repensar ou reformar o ensino de química, mas a melhoria do mesmo através de novas tecnologias nos processos de ensino e aprendizagem, que quando bem utilizadas, são capazes de transformar formas de mudança didática para facilitar o

acesso e o estimulo do aluno aprender de forma prática, acessível e que possa aplicar também da preocupação de que ajudem a enfrentar os dilemas educativos atuais. O maior papel do professor é ser o portador do saber, sua finalidade é transmitir de forma clara ao aluno os conhecimentos. Já o aluno um receptor do conhecimento, fazendo dele um instrumento que facilite sua forma de enxergar o cotidiano. O professor deve estar sempre atento às etapas do desenvolvimento do aluno, colocando-se na posição de facilitador da aprendizagem e calcando seu trabalho no respeito mútuo, na confiança e no afeto (DROWER, 1995). O professor tem que passar segurança para o aluno e o aluno também facilitar o modo de avaliação do professor. Apesar de que muitas vezes, o professor acaba facilitando nas avaliações, fazendo das suas notas uma forma injusta de avaliação. Também o professor não deve forçar o entendimento do aluno, pressionando-o a dizer o que ainda não compreende de fato. O professor deve mostra-se paciente, sabendo que sua avaliação é constante diante do aluno e que suas notas são apenas normas, padrões e não estão limitadas apenas nas provas. Também não envergonhar o aluno, quando o mesmo está nervoso para uma prova, mas motiva-lo dizendo que sua avaliação já é feita a partir do contato com o aluno. É preciso que ambos trabalhem para a construção do conhecimento, procurando ajudar nas dificuldades, e motivando o aluno a se adaptar contato com a disciplina. Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua própria produção ou a sua construção. (FREIRE, 2008). CONCLUSÃO Em suma, foi observado que a maioria dos alunos gosta da disciplina de química, mas sentem muita dificuldade ainda para assimilar os conteúdos abordados em sala de aula. Também uma parcela dos alunos afirma que apesar da metodologia do professor ser tradicional, os mesmos ainda gostam das aulas em sala, mas a maioria prefere que as aulas sejam mais dinâmicas e com mais práticas. Inclusive o professor poderia desenvolver a criação de um laboratório alternativo, com materiais recicláveis de fácil acesso, para elaboração de atividades que aproximem a disciplina com o cotidiano, melhorando assim, compreensão do aluno.

REFERENCIAS Disponível em: <http://www.iq.ufrgs.br/aeq/producao/delpino/espacos_escola_10.pdf> 29/07/2014 10:35 SANTOMÉ, T. J. Globalização e Interdisciplinaridade 275 págs., Ed. Artmed, tel. Disponível em : <http://pedagogiaaopedaletra.com/relacao-professoraluno-na-educacao-infantil-2/> 29/07/2014 19:42 ABREU, Maria C. & MASETTO, M. T. O professor universitário em aula. São Paulo: MG Editores Associados, 1990. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. GADOTTI, M. Convite à leitura de Paulo Freire. São Paulo: Scipione, 1999. CHASSOT, A. I; Educação no Ensino de Química; Inijuí Editora; Rio Grande do Sul, 1990. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro, Ed. Paz e Terra, 2ª edição, 1975, pág. 44. QUADROS, A. L. Ensino de Ciências pesquisas e reflexões. pág. 109. Holos.