CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ESGRIMA



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Transcrição:

NOTA DE ESCLARECIMENTO 02/2015 1. Trata o presente documento sobre nota publicada no dia de ontem, abaixo transcrita. Após tomarmos conhecimento de matéria, veiculada em blog esportivo de mídia eletrônica, nos sentimos na obrigação de prestar os esclarecimentos abaixo, muitos já exaustivamente esclarecidos. 2. Volta o prezado jornalista a falar sobre suspeitas de irregularidades na gestão da CBE, sem qualquer sustentação legal, indicando como fonte a sua leitura em documentos disponíveis no SICONV, sem maiores conteúdos comprobatórios e de forma até pessoal, já que muitos questionamentos como manutenção de escritório no domicílio do presidente, comercialização de abrigos esportivos e pagamentos de funcionários jamais poderiam estar no SICONV por se tratar de assuntos internos administrativos da CBE, com certeza não disponibilizados naquele portal. 3. Do exposto, podemos concluir, preliminarmente, que tais questões continuam sendo alvo de motivações políticas e de interesses pessoais de uns poucos, utilizando-se de alguns meios de comunicação, entre outras mídias, para fomentar questões de gestão já muito debatidas, mesmo por aqueles que tiveram oportunidade de gerir o nosso esporte e vivenciaram experiências desastrosas em suas administrações e que refletem até os dias atuais, mas que continuam procurando temas que em nada agregam a evolução de nossa modalidade, neste momento tão importante para a esgrima brasileira onde estamos trabalhando, objetivando a renovação do nosso contrato de patrocínio bem como muito próximos do nosso maior evento esportivo do ano os Jogos Pan 2015. 4. Toda esta evolução é de fácil comprovação por parte daqueles que têm realmente acompanhado o nossos trabalhos que, com certeza, não são perfeitos mas orientados e dentro das limitações impostas, desenvolvidos com muito critério e honestidade, por oportuno, nossa obrigação. 5. Assim, voltamos a ratificar que os nossos adversários são poucos mas fazem barulho. Por isto, a necessidade desta nova manifestação pública, haja vista que, como anteriormente afirmado uma notícia maldosa divulgada repetitivamente corre o risco de se transformar em verdade, e isto nós não iremos permitir. 6. Nesta esteira, reproduzimos parcialmente o documento abaixo que nos foi encaminhado e posteriormente publicado em um blog e que mesmo por nós considerando se tratar alguns dos questionamentos de natureza interna de gestão, por respeito a nossa comunidade, passamos a nos manifestar:

Senhor Gerli dos Santos Presidente da Confederação Brasileira de Esgrima Três meses depois das denúncias sobre suspeitas de irregularidades na gestão da CBEsgrima, conclui a leitura de documentos disponíveis no portal do SICONV e outros. Em nome da transparência no uso dos recursos públicos, encaminho a V.Sa solicitações de esclarecimentos, agradecendo, antecipadamente, sua atenção nas respostas. 1. - A CBE informou que vende os uniformes aos atletas pelo preço de custo. Porém, identificamos pagamentos de R$95,00 por unidade e venda por R$ 140,00. Gostaria de saber sobre a divergência das informações. R. Quanto a este assunto (que evidentemente não se encontra no SICONV conforme declarado, de exclusiva tramitação interna e não envolvendo recurso público), a CBE já prestou os devidos esclarecimentos. A Confederação adquiriu novos abrigos (recursos próprios e de patrocínio), objetivando atender a nossa equipe permanente quando de suas representações internacionais, já que era uma aspiração de toda a equipe pois o COB só fornece esta vestimenta quando se trata de convocações realizadas por aquela entidade. Do exposto, distribuímos os abrigos para todas as equipes nacionais convocadas, incluíndo a equipe principal, juvenis e alguns cadetes. Fruto de reclamações de alguns esgrimistas que não conseguem integrar a equipe mas que participam de eventos internacionais por meios próprios e de seus clubes, além de pedido dos pais e responsáveis que acompanham esta gama de representações, decidimos atenteder a esta demanda, evidentemente incluíndo no preço original alguns custos administrativos, de frete, sedex etc, sem no entanto buscar qualquer vantagem comercial. Se assim o fosse iriamos comercializar o abrigo por duzentos, trezentos ou mais reais, conforme muitos clubes e entidades desportivas o fazem com regularidade. E assim, estamos procedendo. A CBE não tem qualquer interesse nesta atividade e se a faz, como anteriormente afirmado, tem por objetivo atender uma parcela de interessados como pais, acompanhantes e esgrimistas não convocados, pois os convocados recebem gratuitamente o uniforme. Se tal ação incomoda a essa minoria ruidosa, poderiamos suspender tal atividade, em prejuízo daqueles que desejam continuar se apresentando de forma uniformizada mesmo nas competições não patrocinadas. Entretanto, poderemos repensar esta questão se for o entendimento da maioria. Para a conclusão dos nossos esgrimistas!!!!. 2. - A CBE informou que mantém um Centro de Treinamento no Rio de Janeiro. Em fevereiro de 2014 identificamos despesas mensais superiores a R$ 20 mil, referentes, também, a pagamentos dos senhores (...). Porém, nas consultas realizadas junto a várias fontes, constatamos que nenhum dos atletas da equipe principal treina no Rio de Janeiro. Logo, a quem se destina esse CT e o que justifica esses salários? R. Preliminarmente, lamentamos a citação constante do documento encaminhado, ao nosso ver desnecessária, dos nomes nossos funcionários quanto aos seus vencimentos por parte do prezado jornalista já que tal informação não está disponibilizada no SICONV conforme declarado), que pese não termos nada a esconder, pois é de domínio público que os funcionários apontados e expostos são funcionários regulares da Confederação já a

alguns anos, contratados sob o regime CLT, devidamente registrados e constantes de nossa prestação de contas junto ao Departamento Financeiro do COB, haja vista serem recursos da Lei Agnelo Piva. Como as Confederações possuem limitações em elementos de despesa específicos como manutenção da entidade, manutenção de centro de treinamento etc, tais despesas são distribuidas nestes campos específicos a fim de não extrapolar os limites estabelecidos pela legislação. Sobre o assunto, tais ações foram alvo de reivindicações por parte de quase todas as Confederações junto a SNEAR a fim de melhor adequar estes elementos de despesa. Da forma como está escrito, fica parecendo que justificamos tal salários objetivando mascarar ganhos indevidos. Assim, aos ruidosos de plantão os salários se justificam haja vista se tratar de pagamento de funcionários regularmente contratados, por oportuno uma das confederações com o menor número de funcionários que pese a grande demanda de trabalho atualmente desenvolvida. Quanto ao Centro de Treinamento construido na Urca, em parceria com uma Grande Unidade Militar e mantido por meio de Convênio celebrado entre essas Instituições, sem representar qualquer despesa regular envolvendo recurso público da CBE!!!, o que seria natural em uma parceria desta envergadura. O CT é regularmente utilizado por esgrimistas residentes no RJ integrantes das EPD s regionais, esgrimistas e pentatletas militares, área de campo quando da realização dos cursos regulares de mestre d armas (técnicos de esgrima disponível para todos os interessados do território nacional) e training camp com equipes estrangeiras do interesse da CBE, já com previsão de utilização por parte de algumas federações internacionais que deverão fazer as suas aclimatações para os JO Rio2016 no RJ, entre elas a equipe italiana que fará a sua aclimatação (confirmada) junto a equipe brasileira e, por fim, disponível para qualquer EPD s filiadas a CBE desde que solicitado. Recentemente foi utilizado por espadistas da equipe nacional e outros estrangeiros que participaram do GPx2015. 3. - A CBE aluga um escritório em Brasília, endereço-sede da presidência da CBE. Existe necessidade de ter tal sede, diante da exiguidade dos recursos para investimentos nos atletas? O fato de o Senhor, Presidente, morar em Brasília, mas ter a sede da CBE no Rio, não onera o orçamento da entidade, inclusive com gastos de viagens, hospedagens e alimentação? Essas despesas não seriam evitáveis, a fim de aumentar os investimentos na atividade fim, os atletas? R. Salvo melhor juízo, tal assunto é de absoluta competência da Administração interna da Entidade e de seus Membros e foi tema de deliberação quando da realização de nossa primeira assembléia. A exiguidade dos recursos enfaticamente apontada pelo jornalista não traduz a atual realidade dos esgrimistas do alto rendimento do Brasil, pois que pese que os recursos disponibilizados sempre serão insuficientes, os esgimistas de nossa equipe permanente recebem de forma inédita em nossa gestão, bolsa auxílio, bolsa atleta, muitos integrantes contam com recursos das FFAA na condição de militares desportistas contratados e tratamento igual ao militar de carreira, alguns contam com auxilio financeiro dos seus clubes, patrocínios diretos, plano de saúde, além do fato de que todas as despesas orindas de suas participações em competições internacionais, quando convocados, são integralmente suportadas pela CBE. Tais fatos, de fácil comprovação, os colocam no mesmo nível de apoio financeiro da maioria dos atletas olímpicos internacionais, já que as atividades de base são desenvolvidas no âmbito das Federações e EPD s. Quanto a sala de Brasília as seguintes hipóteses: o Presidente da Entidade, necessariamente, ao se eleger deverá

residir no Rio de Janeiro, ou caso eleito se transferir para a cidade maravilhosa, ou pior, transferir a administração para a cidade de seu domicílio, ou pior ainda, contratar novos profissionais para a montar a sua administração onde reside e, em consequência, arcar com todas as demandas trabalhista oriundas dessas possíveis demissões. Parece ser óbvio que a solução menos impactante é a de se manter a estrutura administrativa já estabelecida no RJ e instalar uma pequena sala no local de domicílio do novo Presidente (que poderá ser alterada quando das novas eleições presidenciais em novos domicilios), a fim de atender ações executivas, demandas internas, receber patrocinadores e autoridades desportivas entre outras ações. Com certeza tal hipótese se mostrou ser a mais favorável e econômica e para conhecimento, devidamente ratificada em assembléia com aprovação dos seus membros participantes. Ou os presidentes ao serem eleitos deverão ser obrigatoriamente do RJ ou se transferirem para o RJ após a sua eleição? Para a conclusão dos nossos esgrimistas!!!! 4. - No convênio com o Ministério do Esporte, que não foi executado, havia verbas previstas de R$ 286.200,00 para remuneração de técnicos (R$ 5.300,00 por mês para seis técnicos por nove meses). Se havia recursos, por que os mesmos não foram contratados? Como se deu tal planejamento para incluir esse item no projeto? Por que somente nesse último pedido de prorrogação a CBE admitiu que os seus técnicos (somente três) já eram remunerados pela Petrobrás e pediu a realocação dos recursos para outras atividades? R. Novamente, insiste o prezado jornalista a revolver o assunto de forma tão expressiva, sem levar em conta as argumentações já exaustivamente apresentadas em remotas oportunidades. Originariamente, existia a previsão de contratação de seis profissionais, três técnicos e três auxiliares técnicos que, lamentavelmente, pela demora da liberação efetiva dos recursos oriundos desse convênio (aproximadamente nove meses) não foram executados oportunamente. Pela demora da liberação de tais recursos os profissionais foram incluídos no projeto Petrobras, não se justificando mais o pagamento por meio destes Convênio, já que os profissionais estavam regularmente contratados pelo regime CLT com todas as garantias trabalhistas até os dias atuais, contratos estes encerrados recentemente e em fase de estudo e renovação, por parte de nossa patrocinadora. 5. - Ainda sobre o Convênio 778122 com o Ministério do Esporte, é dado destaque na situação da Ucrânia, o que impediu o estágio de treinamento. Mas a situação da Ucrânia só se agravou em abri/2014! Porque tal estágio não aconteceu em 2013 como previsto? Somente uma atleta do sabre feminino treinaria na Ucrânia! Por que os demais atletas que iriam para a Itália não realizaram seus estágios? R. Os estágios não ocorreram em 2013 e seguintes em função da não liberação dos recursos em tempo hábil, pela alteração de domicílio de alguns esgrimistas o que demandou alteração do objeto, pelo fato de que na data originariamente programada para o estágio da atleta a equipe russa a qual a esgrimista iria se integrar não se encontrava na Ucrânia tendo que ser alterada tal ação e consequentemente o objeto proposto. A guerra local foi um dos elementos impetitivos e apontado reiteradas vezes por se tratar de ação expressamente contida no objeto do convênio celebrado. Poderiamos ficar aqui elencando inúmeras razões que demonstraram que o modelo Convênio proposto atendeu bem algumas ações específicas e pontuais como aquisição de material, a realização e organização de um evento específico etc, entretanto, se mostrando pouco executável quando se tratatou de sequencia de ações (competições e estágios ao longo de um

período conforme projeto original elaborado) dada a dinâmica destas ações. Variações de locais, de datas, de locais de residências dos atletas e consequentemente da alteração do local de saída destes esgrimistas e seus respectivos retornos etc, que pese o imperativo fato de lapso de tempo para a eftiva liberação dos recursos e em consequencia a execução das ações contidas no projeto. Assim ratificamos que é muito fácil criticar, principalmente sem o devido conhecimento de causa. Entretanto, pelo exposto, pode-se observar que a CBE fez a sua parte e só pode iniciar a execução do projeto, dinâmicos por sua propria natureza, passados quase um ano de sua proposição, comprometendo todo o planejamento original, sem que para isto a nossa instituição tenha dado causa principal. Estes são os fatos!!! 6. - No convênio 761299, que referiu-se à aquisição de material de esgrima, a prestação de contas apresenta dois ofícios (2013.383 e OF 2013.385) para comprovar a distribuição do material a atletas e EPDs! Mas, totalizando esse material e cruzando-se com o que foi adquirido observa-se que os de valores superiores a R$ 320 mil não foram distribuídos. Nesse valor não se consideram as pistas, aparelhos e enroladeiras que permanecem com a CBE. Enfim, aonde se encontra o resto do material? Para quem foi ou será distribuído? Algumas EPDs alegam que não receberam todo o material citado no Of. 2013.385! Por que isso ocorreu? Existe a possibilidade de parte desse material ser aquele que estava sendo usados na Sala de Cascadura? R. Quanto a este assunto, a CBE já prestou os devidos esclarecimentos junto aos interessados. Quanto as pistas e aparelhos todas as Federações receberam um conjunto completo para utilização regional, os demais equipamentos, haja vista a impossibilidade do fornecimento de um equipamento para cada EPD, ficaram concentrados na CBE e de utilização coletiva quando da realização dos eventos nacionais em benefício de todos os esgrimistas e todas as categorias. Por oportuno, seria interessante o prezado jornalista rever as suas fontes já que a CBE não distribuiu equipamentos diretamente para as EPD s e sim para as Federações e estas redistribuiram os materiais fornecidos para as suas filiadas sem qualquer ingerência da Confederação, com exceção de SP, que criou uma comissão e essa comissão realizou a distribuição. Destacamos que antes desta ação voltada para as Federações, a CBE preliminarmente distribuiu material completo para todos os integrantes da equipe principal, juvenil e alguns cadetes, fato este de conhecimento de todos os envolvidos. Quanto a sala de Cascadura, não há qualquer relação da patrocinadora Petrobras com a Sala D Armas Físico Esporte (Cascadura). Esta Sala D Armas é uma entidade privada e, a partir de solicitação da CBE, utilizou-se dos banners e algum material para o fim específico de gravação de programa para formação de clipping de mídia a ser apresentado à patrocinadora, o que já foi feito. O mesmo também ocorreu com a Sala D Armas do Clube Militar da Lagoa. Alguns materiais de esgrima utilizados naquela gravação são de propriedade da CBE e foram devolvidos tão logo encerrada a atividade jornalística. Ainda, a referida Sala D Armas recentemente foi reconhecida pela FEERJ e legalmente constituida; assim reitero o convite para que o prezado jornalista e demais críticos de plantão possam visitar as suas modestas instalações mas que vem desenvolvendo um brilhante trabalho de cunho social, possibilitando o acesso a prática da esgrima para uma parcela da população menos favorecida de parte do subúrbio do RJ. Vale a pena conhecer, também, as salas do Clube Municipal, recentemente visitada pelo Presidente do COI (Tomas Bach) e a Escola Estadual Chico Anízio entre outras.

Fruto deste trabalho e por gestões da CBE, o Brasil já tem assegurado por parte da FIE a doação de 25 (vinte e cinco) pistas de esgrima e seus respectivos aparelhos de sinalização de toques, a título de legado, após a realização dos JO Rio 2016 Por fim, recomendamos a releitura dos documentos que se encontram em nosso site que com certeza ratificam quase todos os questionamentos já respondidos pela Confederação. É isto, Para conhecimento e reflexões dos amigos. Brasília, DF, 02 de junho de 2015 GERLI DOS SANTOS Presidente CBE