DISCIPLINA: SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL AULA 01 => HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.



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Transcrição:

DISCIPLINA: SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL AULA 01 => HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. PROBLEMÁTICA: REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E INTENSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES ANTRÓPICAS LINHA DO TEMPO: 1960-1970 => MUDANÇA DE PARADIGMA: CARTESIANO X SISTÊMICO PARADIGMA CARTESIANO: caracterizado por uma visão mecanicista do conhecimento, na qual é necessário a fragmentação do todo para compreendê-lo. (Newton, Descates) PARADIGMA SISTÊMICO: não nega a racionalidade científica, porém a considera reducionista na análise da realidade por considerar partes e não o todo. (Maturana, Capra) A racionalidade científica, a partir do pensamento linear, cartesiano contribui para que o homem entenda a natureza como instrumento de ampliação da riqueza no sistema capitalista, já o pensamento sistêmico entende o meio ambiente como a ecologia do ser humano, ou seja, o homem é parte do meio ambiente. 1972 => CONFERÊNCIA DE ESTOCOMO TEMA: HOMENS E MEIO AMBIENTE DISCUSSÃO: o planeta não suportaria o crescimento populacional e a pressão gerada sobre os recursos naturais e energéticos, e consequente aumento da poluição. 1987 => RELATÓRIO DE BRUNDTLAND NOSSO FUTURO COMUM TEMA: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Definição=> Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das gerações futuras 1992 => ECO 92 (Rio de Janeiro, Brasil) TEMA: MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO Agenda 21=> estabeleceu a importância de cada país a se comprometer global e localmente, com a cooperação com o meio ambiente. Ecoeficiência=> uma filosofia de gerenciamento que leva a sustentabilidade, combinando desempenho econômico e ambiental, e reduzindo os impactos ambientais ao utilizar mais racionalmente matérias-primas e energia, preocupando com; - escassez de água; - formas alternativas de geração de energia; - separar resíduos; - reciclagem, reutilização e redução de resíduos sólidos; - ações sociais com o envolvimento das comunidades locais e expandi-las a toda sociedade; - politicas de reflorestamento.

GESTÃO AMBIENTAL X GERENCIAMENTO ECOLÓGICO GESTÃO AMBIENTAL=> associado à ideia de resolver problemas ambientais em benefício da empresa, suas principais motivações são: observância das leis e melhoria da imagem da empresa. GERENCIAMENTO ECOLÓGICO=> motivado pela ética ecológica e com a preocupação com o bem-estar das futuras gerações. Seu ponto de partida é uma mudança de valores e da cultura empresarial. Envolve a passagem do pensamento cartesiano para o pensamento sistêmico. 1997 PROTOCOLO DE KYOTO Combate ao aquecimento global; Mercado de carbono MDL Mecanismo de Desenvolvimento Limpo; Redução do desmatamento e da degradação ambiental 2004 INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE Desenvolvimento econômico e qualidade de vida; IDH Precificação de danos ambientais (economia verde, eco contabilidade) PROBLEMAS: INDEFINIÇÃO DE CONCEITOS; DIFICULDADE EM RELACIONAR DISCURSO E PRÁTICA; DIFICULDADE EM ASSOCIAR AS DIMENSÕES: ECONOMICAS, SOCIAIS E AMBIENTAIS. PILARES DA SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL EXCELÊNCIA TÉCNICA E GERENCIAL: MELHORES PRÁTICAS; CAPACIDADE GERENCIAL; COMPETÊNCIAS. SAÚDE DOS PROFISSIONAIS: SABEDORIA INTRARELACIONAL E PSÍQUICA QUALIDADE DE VIDA RESPONSABILIDADE SÓCIO-AMBIENTAL: ÉTICA; COMPROMETIMENTO; TECNOLOGIA APROPRIADA

TRIPLE BOTTON LINE PEOPLE, PLANET AND PROFIT Triple bottom line ou tripé da sustentabilidade A imagem do tripé é perfeita para entender a sustentabilidade. No tripé estão contidos os aspectos econômicos, ambientais e sociais, que devem interargir, de forma holística, para satisfazer o conceito. Pelo parâmetro anterior, uma empresa era sustentável se tivesse economicamente saudável, ou seja, tivesse um bom patrimônio e um lucro sempre crescente, mesmo que houvesse dívidas. Para um país, o conceito incluía um viés social. Afinal, o desenvolvimento teria que incluir uma repartição da riqueza gerada pelo crescimento econômico, seja por meio de mais empregos criados, seja por mais serviços sociais para a população em geral. Esse critério, na maioria das vezes, é medido pelo Produto Interno Bruto (PIB) do país, o que para o novo conceito é uma medição limita. A perna ecológica do tripé trouxe, então, um problema e uma constatação. Se os empresários e os governantes não cuidassem do aspecto ambiental podiam ficar em maus lençóis sem matéria-prima e talvez, sem consumidor, além do fantasma de contibuir para a destruição do planeta Terra. Assim, o triple bottom line ficou também conhecido como os 3 Ps (People, Planet and Proift, ou, em português, PPL - Pessoas, Planeta e Lucro). Vamos então detalhar o que significa cada um desses aspectos, levando em conta a administração de uma empresa, de uma cidade, estado ou país. É importante verificar que esses conceitos podem ser aplicados tanto de maneira macro, para um país ou próprio planeta, como micro, sua casa ou uma pequena vila agrária. Vamos aos 3 Ps. People Refere-se ao tratamento do capital humano de uma empresa ou sociedade. Além de salários justos e estar adequado à legislação trabalhista, é preciso pensar em outros aspectos como o bem estar dos seus funcionários, propiciando, por exemplo, um ambiente de trabalho agradável, pensando na saúde do trabalhador e da sua família. Além disso, é imprescindível ver como a atividade econômica afeta as comunidades ao redor. Não adianta, por exemplo, uma mineradora pagar bem seus funcionários, se ela não presta nenhuma assistência para as pessoas que são afetadas indiretamente com a exploração como uma comunidade indígena que é vizinha do empreendimento e que é afetada social, economica e culturalmente pela presença do empreendimento. Nesse item, está contido também problemas gerais da sociedade como educação, violência e até o lazer. DIGNIDADE HUMANA (SOCIAL) DIREITOS HUMANOS; DIREITOS DOS TRABALHADORES; ENVOLVIMENTO DA COMUIDADE; TRANSPARÊNCIA; POSTURA ÉTICA.

Planet Refere-se ao capital natural de uma empresa ou sociedade. É a perna ambiental do tripé. Aqui assim como nos outros itens, é importante pensar no pequeno, médio e longo prazo. A princípio, praticamente toda atividade econômica tem impacto ambiental negativo. Nesse aspecto, a empresa ou a sociedade deve pensar nas formas de amenizar esses impactos e compensar o que não é possível amenizar. Assim uma empresa que usa determinada matériaprima deve planejar formas de repor os recursos ou, se não é possível, diminuir o máximo possível o uso desse material, assim como saber medir a pegada de carbono do seu processo produtivo, que, em outras palavras, quer dizer a quantidade de CO 2 emitido pelas suas ações. Além disso, obviamente, deve ser levado em conta a adequação à legislação ambiental e a vários princípios discutidos atualmente como o Protocolo de Kyoto. Para uma determinada região geográfica, o conceito é o mesmo e pode ser adequado, por exemplo, com um sério zoneamento econômico da região. AMBIENTAL:: - proteção ambiental; recursos renováveis; eco-eficiência; gestão de resíduos; gestão de riscos. Profit Trata-se do lucro. Não é muito difícil entender o que é o conceito. É resultado econômico positivo de uma empresa. Quando se leva em conta o triple bottom line, essa perna do tripé deve levar em conta os outros dois aspectos. Ou seja, não adianta lucrar devastando, por exemplo. FINANCEIRO: resultado econômico; direito dos acionistas; competitividade; clientes e fornecedores. Para segurar o tripé Além dos aspectos listados nos três Ps, o desenvolvimento sustentável deve ser pensando por meio de outros aspectos, digamos, mais subjetivos. Trata-se das questões políticas e culturais. Eles são importantes para qualquer tipo de análise do tripé já que leva em conta a premissa de que tudo está interligado. Os aspectos políticos têm a ver com a coerência entre o que é esperado do desenvolvimento sustentável e a prática adotada através das políticas adotadas seja por uma empresa ou por uma determinada sociedade. Assim, não dá para falar em adotar o tripé se a empresa, por exemplo, adota uma política inflexível de negociação com os funcionários ou não acompanha a legislação ambiental condizente.

Os aspectos culturais devem ser levadas em conta o tempo todo. Quando a empresa está inserida em uma determinada sociedade, ela deve saber as limitações e vantagens culturais da sociedade que a envolve. O exemplo mais gritante é o da empresa que não se relaciona harmoniosamente com a comunidade ao redor de sua área. Se ao lado de uma planta industrial existe uma favela, por exemplo, por que não absorver seus moradores na fábrica, ao invés de aumentar investimentos em segurança particular? Além disso, a cultura de determinada localidade pode ser útil para entender melhor a dinâmica da biodiversidade local, por exemplo. O autor Ignacy Sachs inclui mais dois conceitos: ESPACIAL: refere-se à discrepância cada vez maior entre cidade e campo, melhor distribuição espacial entre cidade e campo. CULTURAL: superar a cultura capitalista de consumo.