LAUDO DE INSALUBRIDADE VIGÊNCIA: MAIO/2016 A MAIO/2017 Empresa: LOIO SORVETES LTDA - MATRIZ Elaborado por: Reginaldo Beserra Alves Eng. de Segurança no Trabalho CREA: 5.907-D/PB
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA Razão Social: LOIO SORVETES LTDA - MATRIZ CNPJ: 34.502.161/0001-03 Endereço: Rua Major Gabriel, 2000 Loja 1 Praça 14 de Janeiro. CEP: 69020-060 Manaus/AM CNAE: 47.29-6 Atividade Principal: Comércio varejista de produtos alimentícios em geral ou especializado em produtos alimentícios não especificados anteriormente. Grau de Risco: 02 Horário de Trabalho: 10h00min às 16h00min 1º Turno 17h00min às 23h00min 2º Turno Realização da Perícia: Maio/2016 1
APRESENTAÇÃO A elaboração do Laudo Técnico de Insalubridade cumpre determinação das Normas Regulamentadoras NR-15 e Decreto 93.412 de 14/10/86, respectivamente, os quais devem ser elaborados por profissional devidamente habilitado e registrado no respectivo conselho de classe. O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com a Norma Regulamentadora NR-15 do Ministério do Trabalho, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo nacional, equivalente a: 40% para insalubridade de grau máximo; 20% para insalubridade de grau médio e 10% para insalubridade de grau mínimo. O pagamento do adicional de insalubridade não exime o empregador de implantar medidas que possam neutralizar e até eliminar os agentes insalubres. A eliminação, através de medida de proteção coletiva, do agente ambiental comprovada através de avaliação pericial permitirá a cessação do pagamento do adicional de insalubridade. Para que haja monitoramento do grau de insalubridade dos ambientes, faz-se necessário uma revisão anual dos respectivos laudos. 2
OBJETIVO Cumprir determinações legais, através de parecer técnico das avaliações qualitativas e quantitativas dos riscos ambientais, verificando a existência de insalubridade. OBJETIVOS ESPECÍFICOS a) Identificar os riscos ambientais, quais sejam: físicos, químicos e biológicos presentes nos ambientes de trabalho; b) Indicar as atividades insalubres, definindo o grau de insalubridade. METODOLOGIA A metodologia utilizada para a realização deste laudo baseou-se em: visita in loco na unidade da LOIO SORVETES LTDA - EPP, na qual realizou-se avaliações quantitativas dos riscos físicos e dados do Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais PPRA 2016/2017; NR- 15 da Atividade e Operações Insalubres da Portaria 3.214/78 - Anexos I e III (Limites de Tolerância para Ruídos Contínuo ou Intermitente e Limite de Tolerância para Exposição ao Calor), Anexo 14 da NR 15; ACGIH (American Conference of Governmental Institute of Higiene). 3
EQUIPAMENTOS INSTRUMENTO MODELO/MARCA DECIBELÍMETRO DIGITAL * DEC - 460 / INSTRUTHERM INSTRUMENTO MODELO/MARCA TERMÔMETRO DE GLOBO * TGD 200 DIGITAL PORTÁTIL ( * ) - Instrumento calibrado com Padrão Termômetro de Globo de Digital Portátil TGD 200 Instrutherm, conforme Certificado de Calibração em anexo. PROCEDIMENTOS As medições para quantificar os riscos Físicos (ruído e temperatura) foram realizadas no horário comercial. As cópias dos certificados das aferições dos instrumentos encontram-se em anexo a este laudo. 4
SETOR: VENDAS Descrição do ambiente: Ambiente fechado, paredes em alvenaria, piso em cerâmica, cobertura em concreto armado (laje) e iluminação artificial. Ambiente climatizado. Avaliação qualitativa: Atividades executadas no local inspecionado: Atendimento a Cliente. Trabalhadores expostos: Operador (a) de Caixa, Agente de Portaria Etapas do processo operacional: OPERADOR(A) DE CAIXA - Recebem valores de vendas de produtos e serviços; controlam numerários e valores; atendem o público em agência postal na recepção e entregam objetos postais; recebem contas e tributos e processam remessa e pagamento de numerários por meio postal; vendem bilhetes e ingressos em locais de diversão; processam a arrecadação de prestação de serviço nas estradas de rodagem; vendem bilhetes no transporte urbano e interurbano; fazem reserva e emissão de passagens aéreas e terrestres; prestam informações ao público, tais como itinerários, horários, preços, locais, duração de espetáculos, viagens, promoções e eventos etc.. Preenchem formulários e relatórios administrativos. AGENTE DE PORTARIA - Fiscalizam a guarda do patrimônio e exercem a observação de fábricas, armazéns, residências, estacionamentos, edifícios públicos, privados e outros estabelecimentos, percorrendo-os sistematicamente e inspecionando suas dependências, para evitar incêndios, entrada de pessoas estranhas e outras anormalidades; controlam fluxo de pessoas, identificando, orientando e encaminhandoas para os lugares desejados; recebem hóspedes em hotéis; acompanham pessoas e mercadorias; fazem manutenções simples nos locais de trabalho 5
Avaliação quantitativa: Método utilizado Inspeção visual no local de trabalho, avaliação do nível de ruído (Decibelimetria), avaliação do nível de calor e dados do PPRA do ano 2016/2017. Fundamentação técnica e científica Os níveis de pressão sonora aferidos nos ambientes foram em db(a): Operador de Caixa: 64,00 Agente de Portaria: 64,70 Os níveis de temperatura aferidos nos ambientes foram em IBUTG: Operador de Caixa: 23,20ºC Agente de Portaria: 24,50ºC Fundamentação legal O anexo 1 da NR15, portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) estabelece limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente, regulamentando o nível de 85dB para 08 horas de trabalho. O Quadro I do Anexo 3 estabelece limites de tolerância para exposição ao calor, regulamentando o valor de 30,0 IBUTG para atividade leve, 26,7 IBUTG para atividade moderada e 25,0 IBUTG para atividade pesada. Medidas de proteção individual - EPI Não aplicável. Medidas de proteção coletiva - EPC Sistema de refrigeração, sinalização de segurança, extintores de combate a princípios de incêndio. Conclusão: De acordo com a análise e interpretação dos resultados, levando em consideração a fundamentação técnica e legal, conclui-se que os colaboradores do setor VENDAS não estão expostos a agentes agressivos à saúde (Ruído e Calor). Os riscos químicos e 6
biológicos são inexistentes, portanto, NÃO FAZEM JUS A PERCEPÇÃO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. SETOR: ADMINISTRAÇÃO Descrição do ambiente: Paredes em alvenaria, piso cerâmico, mezanino em alvenaria, iluminação natural e artificial. Ambiente climatizado. Avaliação qualitativa: Atividades executadas no local inspecionado: Atividades Administrativas, Fiscal e de recurso humanos Trabalhadores expostos: Analista Fiscal, Auxiliar de Departamento de Pessoal, Gerente Administrativo e Gerente de Recursos Humanos Etapas do processo operacional: ANALISTA FISCAL- Analisam o ambiente econômico; elaboram e executam projetos de pesquisa econômica, de mercado e de viabilidade econômica, dentre outros. Participam do planejamento estratégico e de curto prazo e avaliam políticas de impacto coletivo para o governo, ONG e outras organizações. Gerem programação econômicofinanceira; atuam nos mercados internos e externos; examinam finanças empresariais. Podem exercer mediação, perícia e arbitragem. AUXILIAR DE DEPARTAMENTO DE PESSOAL - Executam serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração, finanças e logística; atendem fornecedores e clientes, fornecendo e recebendo informações sobre produtos e serviços; tratam de documentos variados, cumprindo todo o procedimento necessário referente aos mesmos. Atuam na concessão de microcrédito a microempresários, atendendo clientes em campo e nas agências, prospectando clientes nas comunidades 7
GERENTE ADMINISTRATIVO - Exercem a gerência dos serviços administrativos, das operações financeiras e dos riscos em empresas industriais, comerciais, agrícolas, públicas, de educação e de serviços, incluindo-se as do setor bancário. Gerenciam recursos humanos, administram recursos materiais e serviços terceirizados de sua área de competência. Planejam, dirigem e controlam os recursos e as atividades de uma organização, com o objetivo de minimizar o impacto financeiro da materialização dos riscos. GERENTE DE RECURSOS HUMANOS - Gerenciam atividades de departamentos ou serviços de pessoal, recrutamento e seleção, cargos e salários, benefícios, treinamento e desenvolvimento, liderando e facilitando o desenvolvimento do trabalho das equipes. Assessoram diretoria e setores da empresa em atividades como planejamento, contratações, negociações de relações humanas e do trabalho. Atuam em eventos corporativos e da comunidade, representando a empresa Avaliação quantitativa: Método utilizado Inspeção visual no local de trabalho, avaliação do nível de ruído (Decibelimetria) e dados do PPRA do ano 2016 / 2017. Ambiente Climatizado. Fundamentação técnica e científica Os níveis de pressão sonora aferidos nos ambientes foram em db (A): Analista Fiscal: 45,80 Auxiliar de Departamento Pessoal: 45,80 Gerente Administrativo: 45,80 Gerente de Recursos Humanos: 45,80 Os níveis de temperatura aferidos nos ambientes foram em IBUTG: Analista Fiscal: 24,50ºC Auxiliar de Departamento Pessoal: 24,50ºC Gerente Administrativo: 24,50ºC 8
Gerente de Recursos Humanos: 24,50 ºC Fundamentação legal O anexo 1 da NR15, portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) estabelece limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente, regulamentando o nível de 85dB para 08 horas de trabalho. O Quadro I do Anexo 3 estabelece limites de tolerância para exposição ao calor, regulamentando o valor de 30,0 IBUTG para atividade leve, 26,7 IBUTG para atividade moderada e 25,0 IBUTG para atividade pesada. Medidas de proteção individual - EPI Não aplicável. Medidas de proteção coletiva - EPC Sistema de refrigeração, sinalização de segurança, extintores de combate a princípios de inc6endio. Conclusão: De acordo com a análise e interpretação dos resultados, levando em consideração a fundamentação técnica e legal, conclui-se que os colaboradores do setor Administrativo (analista Fiscal, Auxiliar de Departamento de Pessoal, Gerente Administrativo e Gerente de Departamento Pesssoal, não estão expostos a agentes agressivos à saúde (Ruído e Calor). Os riscos químicos e biológicos são inexistentes, portanto, NÀO FAZEM JUS A PERCEPÇÃO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE SETOR: PRODUÇÃO Descrição do ambiente: Paredes em alvenaria, piso cerâmico, mezanino em alvenaria, iluminação natural e artificial. Ambiente climatizado. Avaliação qualitativa: Atividades executadas no local inspecionado: Alimentação de linha de produção. 9
Trabalhadores expostos: Ajudante de Produção, Confeiteira Etapas do processo operacional: AJUDANTE DE PRODUÇÃO- Preparam materiais para alimentação de linhas de produção; organizam a área de serviço; abastecem linhas de produção; alimentam inas e separam materiais para reaproveitamento. CONFEITEIRO(A) - Planejam a produção e preparam massas de pão, macarrão e similares. Fazem pães, bolachas e biscoitos e fabricam macarrão. Elaboram caldas de sorvete e produzem compotas. Confeitam doces, preparam recheios e confeccionam salgados. Redigem documentos tais como requisição de materiais registros de saída de materiais e relatórios de produção. Trabalham em conformidade a normas e procedimentos técnicos e de qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental Avaliação quantitativa: Método utilizado Inspeção visual no local de trabalho, avaliação do nível de ruído (Decibelimetria) e dados do PPRA do ano 2016 / 2017. Ambiente Climatizado. Fundamentação técnica e científica Os níveis de pressão sonora aferidos nos ambientes foram em db (A): Ajudante de Produção: 77,70 Confeiteiro: 77,70 Os níveis de temperatura aferidos nos ambientes foram em IBUTG: Ajudante de Produção: 24,40ºC Confeiteiro: 24,40ºC 10
Fundamentação legal O anexo 1 da NR15, portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) estabelece limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente, regulamentando o nível de 85dB para 08 horas de trabalho. O Quadro I do Anexo 3 estabelece limites de tolerância para exposição ao calor, regulamentando o valor de 30,0 IBUTG para atividade leve, 26,7 IBUTG para atividade moderada e 25,0 IBUTG para atividade pesada. Medidas de proteção individual - EPI Bota de Segurança de borracha 7 léguas e Luvas de Látex. Medidas de proteção coletiva EPC Extintores e Ventiladores Conclusão: De acordo com a análise e interpretação dos resultados, levando em consideração a fundamentação técnica e legal, conclui-se que os colaboradores do setor Produção (Ajudante de Produção e Confeiteira não estão expostos a agentes agressivos à saúde (Ruído e Calor). Os riscos químicos e biológicos são inexistentes, portanto, NÃO FAZEM JUS A PERCEPÇÃO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. SETOR: MANUTENÇÃO Descrição do ambiente: Paredes em alvenaria, piso cerâmico, mezanino em alvenaria, iluminação natural e artificial. Ambiente climatizado. Avaliação qualitativa: Atividades executadas no local inspecionado: Realiza serviços de com eletricidade de baixa tensão com o sistema desligado. Trabalhadores expostos: Eletricista Etapas do processo operacional: ELETRICISTA Planejam serviços de manutenção e instalação eletroeletrônica e realizam manutenções preventiva, preditiva e corretiva. Instalam sistemas e componentes eletroeletrônicos e realizam medições e testes. Elaboram documentação 11
técnica e trabalham em conformidade com normas e procedimentos técnicos e de qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental Avaliação quantitativa: Método utilizado Inspeção visual no local de trabalho, avaliação do nível de ruído (Decibelimetria) e dados do PPRA do ano 2016 / 2017. Ambiente Climatizado. Fundamentação técnica e científica Os níveis de pressão sonora aferidos nos ambientes foram em db (A): Eletricista: 53,20 Os níveis de temperatura aferidos nos ambientes foram em IBUTG: Eletricista: 24,60ºC Fundamentação legal O anexo 1 da NR15, portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) estabelece limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente, regulamentando o nível de 85dB para 08 horas de trabalho. O Quadro I do Anexo 3 estabelece limites de tolerância para exposição ao calor, regulamentando o valor de 30,0 IBUTG para atividade leve, 26,7 IBUTG para atividade moderada e 25,0 IBUTG para atividade pesada. Medidas de proteção individual - EPI Bota de segurança com biqueira de composite, luva de vaqueta e Luva de algodão pigmentada. Medidas de proteção coletiva EPC Extintores e Ventiladores 12
Conclusão: De acordo com a análise e interpretação dos resultados, levando em consideração a fundamentação técnica e legal, conclui-se que os colaboradores do setor Produção (Ajudante de Produção, Confeiteira e Eletricista, não estão expostos a agentes agressivos à saúde (Ruído e Calor). Os riscos químicos e biológicos são inexistentes, portanto, NÃO FAZEM JUS A PERCEPÇÃO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.... Reginaldo Beserra Alves Eng. Segurança do Trabalho CREA: 5.907-D/PB 13