LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

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1 LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE VIGÊNCIA: SETEMBRO DE 2015 À SETEMBRO DE Empresa: TRANSGLOBAL SERVIÇOS LTDA. Responsável Técnico: Reginaldo Beserra Alves Engº Segurança no Trabalho CREA 5907-D/PB

2 SASMET SERVIÇO DE ASSESSORIA EM SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE SASMET Empresa: TRANSGLOBAL SERVIÇOS LTDA. Elaborado por: Reginaldo Beserra Alves Eng. Segurança do Trabalho CREA D/PB

3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS METODOLOGIA EQUIPAMENTOS APLICAÇÃO DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA IDENTIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL PROCEDIMENTO CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

4 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA Empresa: TRANSGLOBAL SERVIÇOS LTDA. CNPJ: / Endereço: Av. Abiurana N : 2351 Bairros: Mauazinho CEP: Telefone: (92) 3615 / 7766 CNAE: Atividade Principal: Transporte Aquaviário de carga. Grau de Risco: 04 Horário de trabalho: Segunda a Sexta-Feira 07h30min às 17h30min segunda à sexta. 3

5 INTRODUÇÃO A elaboração do Laudo Técnico de Insalubridade cumpre a determinação das Normas Regulamentadoras NR-15 e Decreto de 14/10/86, respectivamente, os quais devem ser elaborados por profissional devidamente habilitado e registrado no respectivo conselho de classe. A Norma Regulamentadora nº 15, item 15.2, da Portaria 3214/78 estabelece que o exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com a Norma Regulamentadora NR-15 do Ministério do Trabalho, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a: 40% para insalubridade de grau máximo; 20% para insalubridade de grau médio; 10% para insalubridade de grau mínimo. MÁXIMO: Radiações Ionizantes, Trabalho sob Condições Hiperbáricas, Poeiras Minerais, alguns Agentes Químicos (Quadro nº 1 do Anexo nº 11 e Anexo nº 13 da NR-15) e alguns Agentes Biológicos (Anexo nº 14 da NR-15); MÉDIO: Ruído, Calor, Radiações não Ionizantes, Vibrações, Frio, Umidade, alguns Agentes Químicos (Quadro nº 1 do Anexo nº 11 e Anexo nº 13 da NR-15) e alguns Agentes Biológicos (Anexo nº 14 da NR-15); MÍNIMO: Alguns Agentes Químicos (Quadro nº 1do Anexo nº 11 e Anexo nº 13 da NR-15). O pagamento do adicional de insalubridade não exime o empregador de implantar medidas que possam neutralizar e até eliminar os agentes insalubres. A eliminação, através de medida de proteção coletiva, do agente ambiental comprovada através de avaliação pericial permitirá a cessação do pagamento do adicional de insalubridade. Para que haja monitoramento do grau de insalubridade dos ambientes, faz-se necessário uma revisão anual dos respectivos laudos. 4

6 1. OBJETIVO GERAL Cumprir determinações legais, através de parecer técnico das avaliações qualitativas e quantitativas dos riscos ambientais, verificando a existência de insalubridade. 2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS a) Identificar os riscos ambientais, quais sejam: físicos, químicos e biológicos presentes nos ambientes de trabalho; b) Indicar as atividades insalubres, definindo o grau de insalubridade. 3. METODOLOGIA A metodologia utilizada para a realização deste laudo baseou-se em: visita in loco das instalações da empresa, verificação direta nos locais de trabalho, coleta de informações técnicas dos produtos utilizados e acompanhamento do processo produtivo. A avaliação qualitativa e quantitativa dos riscos físicos apresentados no Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais PPRA 2015/2016, Verificação de Enquadramento com a NR-15 Norma Regulamentadora 15 Atividade e Operações Insalubres da Portaria 3.214/78 - Anexos I e III ( Limites de Tolerância para Ruídos Contínuo ou Intermitente e Limite de Tolerância para Exposição ao Calor) e ACGIH (American Conference of Governmental Institute of Higiene). Ruído Utilizou-se o processo de monitoramento próximo à zona auditiva do trabalhador, com medidas pontuais, tomando-se por base duas fontes básicas: a máquina e ambiente. As medições foram realizadas com equipamento operando em circuito de compensação A e circuito de resposta lenta. Calor Utilizou-se o processo de monitoramento das condições ambientais de trabalho, com medições pontuais de níveis de temperatura, em horários de pico de calor extremo. A exposição ao calor foi avaliada através do Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo IBUTG. 5

7 4. EQUIPAMENTOS INSTRUMENTO MODELO/MARCA DECIBELÍMETRO DIGITAL * DEC 460 / INSTRUTHERM INSTRUMENTO MODELO/MARCA TERMÔMETRO DE GLOBO * TGD 200 / DIGITAL PORTÁTIL (*) - Instrumento Calibrado com Padrão Termômetro de Globo de Digital Portátil TGD 200 Instrutherm, conforme Certificado de Calibração em Anexo. 5. APLICAÇÃO Aplicável a todas as áreas da TRANSGLOBAL SERVIÇOS LTDA 6. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA NR 15 - Norma Regulamentadora 15 - Atividades e Operações Insalubres. Decreto de 14/10/86 7. IDENTIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL Responsável Técnico: Reginaldo Beserra Alves Profissão: Engenheiro de Segurança do Trabalho Registro CREA: D/PB Período: Setembro de 2015 a Setembro PROCEDIMENTO As medições para quantificar os riscos Físicos (ruído e temperatura) foram realizadas no horário comercial. As cópias dos certificados das aferições dos instrumentos encontram-se anexo no laudo. 6

8 UNIDADE: ADMINISTRAÇÃO DESCRIÇÃO DO AMBIENTE Setor Administrativo: Assistente Administtrativo: Ambiente fechado com divisórias, climatizado, iluminação artificial e natural, forro de PVC e piso de cerâmica. ANÁLISE QUALITATIVA a) Atividades Executadas no Local Inspecionado: ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - Executam serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração, finanças e logística; atendem fornecedores e clientes, fornecendo e recebendo informações sobre produtos e serviços; tratam de documentos variados, cumprindo todo o procedimento necessário referente aos mesmos. Atuam na concessão de microcrédito a microempresários, atendendo clientes em campo e nas agências, prospectando clientes nas comunidades. a) Método Utilizado: Inspeção Visual no Local de Trabalho, Avaliação Quantitativa do Nível de Ruído e Calor (Decibelímetro e Termômetro de Globo) e Análise Qualitativa dos Riscos Químicos e Biológicos. Dados do PPRA ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS a) Fundamentação Técnica e Científica: O nível de pressão sonora aferido no ambiente foi: Administração: 55,0 db(a) 7

9 O nível de temperatura aferido no ambiente foi: 23,50 C (ambiente climatizado) Quanto aos riscos químicos e biológicos não há exposição. b) Fundamentação Legal: O anexo 1 da NR-15, portaria de 08 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho estabelece Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente, regulamentando o nível de 85 db(a) para 08 horas de trabalho. O Quadro 1 do Anexo 3 (Limites de Tolerância para Exposição ao Calor) da NR-15, estabelece o valor de 30,0 C para Atividade Leve. O ambiente é climatizado. MEDIDAS DE PROTEÇÃO ADOTADAS a) Medidas de Proteção Individual: Não aplicável. b) Medidas de Proteção Coletiva: Sistema de Refrigeração, extintores contra incêndio, sinalização de segurança. CONCLUSÃO De acordo com a análise e interpretação dos resultados, levando em consideração a fundamentação técnica e legal, conclui-se que os colaboradores do setor de ADMINISTRAÇÃO (Marítimo) não estão expostos à riscos que caracterize insalubridade, portanto, os assistentes administrativos da empresa TRANSGLOBAL SERVIÇOS LTDA nào fazem jus a percepção do adicional de insalubridade. 8

10 UNIDADE: OPERACIONAL DESCRIÇÃO DO AMBIENTE Setor: Operacional Conferente, Gerente Operacional, Motorista, Serviços Gerrais, Técnico de Segurança do Trabalho: Ambiente fechado, climatizado, iluminação natural e artificial,. ANÁLISE QUALITATIVA a) Atividades Executadas no Local Inspecionado: CONFERENTE - Apontam a produção e controlam a frequência de mão-de-obra. Acompanham atividades de produção, conferem cargas e verificam documentos. Preenchem relatórios, guias, boletins, plano de carga e recibos. Controlam movimentação de carga e descarga nos portos, terminais portuários e embarcações. Podem liderar equipes de trabalho. GERENTE OPERACIONAL Planejam as atividades operacionais de empresas de armazenamento, distribuição, transportes, comunicações e logística. Administram equipes, gerencial recursos materiais e financeiros da área. Controlam o processo operacional e avaliam seus resultados. Providenciam meios para que a atividades sejam desenvolvidas em conformidade com as normas e procedimentos técnicos, de qualidade, segurança, meio ambiente e saúde. Buscam novas tecnologias e assessoram a diretoria e setores da empresa. MOTORISTA Dirigem e manobram veículos e transportam pessoas, cargas ou valores. Realizam verificações e manutenções básicas do veículo e utilizam equipamentos e dispositivos especiais tais como sinalização sonora e luminosa, software de navegação e outros. Efetuam pagamentos e recebimentos e, no desempenho das atividades, utiliza-se 9

11 de capacidades comunicativas. Trabalham seguindo normas de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente. SERVIÇOS GERAIS Zelam pela segurança das pessoas e do patrimônio de edifícios de apartamentos, edifícios comerciais, igrejas e outros. Atendem e controlam a movimentação de pessoas no estacionamento; recebem objetos, mercadorias, materiais, equipamentos; conduzem o elevador, realizam pequenos reparos. Prestam assistência aos religiosos, ornamentam a igreja e preparam vestes litúrgicas. TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO - Elaboram, participam da elaboração e implementam politica de saúde e segurança no trabalho (sst); realizam auditoria, acompanhamento e avaliação na área; identificam variáveis de controle de doenças, acidentes, qualidade de vida e meio ambiente. Desenvolvem ações educativas na área de saúde e segurança no trabalho; participam de perícias e fiscalização e integram processos de negociação. Participam da adoção de tecnologias e processos de trabalho; gerenciam documentação de sst; investigam, analisam acidentes e recomendam medidas de prevenção e controle a) Método Utilizado: Inspeção Visual no Local de Trabalho, Avaliação Quantitativa do Nível de Ruído e Calor (Decibelímetro e Termômetro de Globo) e Análise Qualitativa dos Riscos Químicos e Biológicos. Dados do PPRA ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DO RESULTADOS a) Fundamentação Técnica e Científica: Os níveis de pressão sonora e temperatura, aferidos nos ambientes foram: Conferente: 58,4dB(A) O nível de temperatura aferido no ambiente foi: 25,0 C (ambiente climatizado) Quanto aos riscos químicos e biológicos não há exposição. 10

12 Gerente Operacional: 40,3dB(A) O nível de temperatura aferido no ambiente foi: 23,5 C (ambiente climatizado) Quanto aos riscos químicos e biológicos não há exposição Serviços Gerais: 58,4dB(A) O nível de temperatura aferido no ambiente foi: 26,50 C (ambiente climatizado) Quanto aos riscos químicos e biológicos não há exposição são os provenientes dos serviços e materiais de limpeza. Técnico de Segurança do Trabalgo: 58,4dB(A) O nível de temperatura aferido no ambiente foi: 25,0 C (ambiente climatizado) Quanto aos riscos químicos e biológicos não há exposição. b) Fundamentação Legal: O anexo 1 da NR-15, portaria de 08 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho estabelece Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente, regulamentando o nível de 85 db(a) para 08 horas de trabalho. O Quadro 1 do Anexo 3 (Limites de Tolerância para Exposição ao Calor) da NR-15, estabelece o valor de 30,0 C para Atividade Leve.e Moderada(serviços gerais) O ambiente é climatizado. MEDIDAS DE PROTEÇÃO ADOTADAS c) Medidas de Proteção Individual: Bota de segurança, capacete, óculos (conferente, gerente operacional, motoristas, técnico de segurança). Bota de borracha, capacete, óculos, luvas de borracha, máscara respiratória (aux serviços gerais). d) Medidas de Proteção Coletiva: 11

13 Sistema de Refrigeração, extintores contra incêndio, sinalização de segurança. CONCLUSÃO De acordo com a análise e interpretação dos resultados, levando em consideração a fundamentação técnica e legal, conclui-se que os colaboradores do setor OPERACIONAL (Marítimo): Conferente, Gerente operacional, Motorista, Serviços gerais, Técnico de segurança do Trabalho, não estão expostos à riscos que caracterize insalubridade, portanto, não faz jus a percepção do adicional de insalubridade. UNIDADE: MARÍTIMO DESCRIÇÃO DO AMBIENTE Setor: Marítimo Contramestre Fluvial, Cozinheiro (a) Fluvial, Marinheiro Fluvial aux de Convés, Marinheiro aux de Máquinas, Marítimo Fluvial de Convés, Marítimo Fluvial de Máquinas, Mestre Fluvial e Piloto Fluvial. ANÁLISE QUALITATIVA a) Atividades Executadas no Local Inspecionado: CONTRAMESTRE FLUVIAL Comandam e imediatam pequenas embarcações, auxiliando o comandante na administração de bordo e no serviço de manobras; chefiam praça de máquina; transportam cargas e passageiros; realizam manobras, serviços e manutenção no convés; operam máquinas; realizam manutenção preventiva e corretiva da praça de máquinas e aplicam procedimentos de segurança. 12

14 COZINHEIRO FLUVIAL Organizam e supervisionam serviços de cozinha em hotéis, restaurantes, hospitais, residências e outros locais de refeições, planejando cardápios e elaborando o pré-preparo, o preparo e finalização de alimentos, observando métodos de cocção e padrões de qualidade dos alimentos. MARINHEIRO FLUVIAL AUX. DE CONVÉS - Comandam e imediatam pequenas embarcações, auxiliando o comandante na administração de bordo e no serviço de manobras; chefiam praça de máquina; transportam cargas e passageiros; realizam manobras, serviços e manutenção no convés; operam máquinas; realizam manutenção preventiva e corretiva da praça de máquinas e aplicam procedimentos de segurança. MARINHEIRO FLUVIAL AUX. DE MÁQUINA - Comandam e imediatam pequenas embarcações, auxiliando o comandante na administração de bordo e no serviço de manobras; chefiam praça de máquina; transportam cargas e passageiros; realizam manobras, serviços e manutenção no convés; operam máquinas; realizam manutenção preventiva e corretiva da praça de máquinas e aplicam procedimentos de segurança. MARÍTIMO FLUVIAL DE CONVÉS (MFC) ( ) - Comandam e imediatam pequenas embarcações, auxiliando o comandante na administração de bordo e no serviço de manobras; chefiam praça de máquina; transportam cargas e passageiros; realizam manobras, serviços e manutenção no convés; operam máquinas; realizam manutenção preventiva e corretiva da praça de máquinas e aplicam procedimentos de segurança. MARÍTIMO FLUVIAL DE MÁQUINA (MFM) ( ) - Comandam e imediatam pequenas embarcações, auxiliando o comandante na administração de bordo e no serviço de manobras; chefiam praça de máquina; transportam cargas e passageiros; realizam manobras, serviços e manutenção no convés; operam máquinas; realizam manutenção preventiva e corretiva da praça de máquinas e aplicam procedimentos de segurança MESTRE FLUVIAL ( ) Navegam, atracam e desatracam embarcações; gerenciam tripulação; operam equipamentos de embarcação; monitoram carga e descarga da embarcação e controlam embarque e desembarque de passageiros. Registram dados da embarcação; supervisionam manutenção de embarcações e administram recursos materiais e financeiros. 13

15 PILOTO FLUVIAL ( ) Preparam carga e descargas de mercadorias; movimentam mercadorias em navios, aeronaves e vagões; entregam e coletam encomendas; manuseiam cargas especiais; reparam embalagens danificadas e controlam a qualidade dos serviços prestados. Operam equipamentos de cargas; estabelecem comunicação, emitindo, recebendo e verificando mensagens, notificando informações, autorizações e orientações de transporte, embarque e embarque de mercadorias. a) Método Utilizado: Inspeção Visual no Local de Trabalho, Avaliação Quantitativa do Nível de Ruído e Calor (Decibelímetro e Termômetro de Globo) e Análise Qualitativa dos Riscos Químicos e Biológicos. Dados do PPRA ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DO RESULTADOS a) Fundamentação Técnica e Científica: Os níveis de pressão sonora aferidos nos ambientes foram: Contramestre fluvial: 73,2 db(a), Cozinheira: 82,0 db(a); Marinheiro Fluvial aux de Convés 82,5 db(a); Marinheiro fluvial aux de máquinas 80,8 db(a); Marítimo fluvial de convés 82,0 db(a); Marítimo fluvial de maquinas 73,2dB(A); Mestre Fluvial 82,0 db(a); Piloto Fluvial 82,0 db(a) Os níveis de temperaturas aferidos nos ambientes foram: Contramestre fluvial: 30,2 IBUTG; Cozinheira: 32,2 IBUTG; Marinheiro Fluvial aux de Convés 30,2 IBUTG; Marinheiro fluvial aux de máquinas 28,29 IBUTG; Marítimo fluvial de convés 31,22 IBUTG; Marítimo fluvial de maquinas 31,22 IBUTG; Mestre Fluvial 30,2 IBUTG; Piloto Fluvial 28,35 IBUTG. Quanto ao risco químico há exposição na manutenção das máquinas e no carregamento e descarregamento das balsas. Quanto aos riscos biológicos estes são inexistentes. b) Fundamentação Legal: 14

16 O anexo 1 da NR-15, portaria de 08 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho estabelece Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente, regulamentando o nível de 85 db(a) para 08 horas de trabalho. O Quadro 1 do Anexo 3 (Limites de Tolerância para Exposição ao Calor) da NR-15, estabelece o valor de 26,7 IBUTG C para Atividade Moderada. MEDIDAS DE PROTEÇÃO ADOTADAS e) Medidas de Proteção Individual: Bota de segurança, capacete, óculos.de segurança, luvas de algodão, protetor auditivo. f) Medidas de Proteção Coletiva: Extintores contra incêndio, sinalização de segurança. CONCLUSÃO De acordo com a análise e interpretação dos resultados, levando em consideração a fundamentação técnica e legal, conclui-se que os colaboradores do setor MARÍTIMO: Contramestre fluvial, Cozinheira, Marinheiro Fluvial aux de Convés, Marinheiro Fluvial aux de máquinas, Marítimo Fluvial de convés, Marítimo Fluvial de maquinas, Mestre Fluvial, Piloto Fluvial, estão expostos ao risco físico, calor, acima do limite de tolerância, portanto, faz jus a percepção do adicional de insalubridade de grau médio, que representa 20%(vinte por cento) do salário mínimo regional. Reginaldo Beserra Alves Eng. de Segurança do Trabalho CREA D/PB 15

17 REFERÊNCIAS - Anexo 1 da NR-15 do Ministério do Trabalho; - Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais PPRA ; - Decreto nº de 14/10/86; - Portaria 3.214/78 - Anexos I e Quadro I do Anexo 3 da NR - 15 (Limites de Tolerância para Ruídos Contínuo ou Intermitente; e Limites de Tolerância para Exposição ao Calor). 16