Dificuldades Financeiras agravam-se nas Empresas da Construção

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RELATÓRIO. O Sector da Construção em Portugal

Transcrição:

Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros de Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 25 Fevereiro / 2009 Dificuldades Financeiras agravam-se nas Empresas da Construção Depois de o ano de 2008 ter ficado aquém das expectativas da FEPICOP em termos de crescimento do sector, decorrido o primeiro mês de 2009 constata-se que a maioria dos indicadores de análise da conjuntura se manteve nos níveis observados no final de Dezembro último. A análise dos indicadores disponíveis permite concluir que, nos últimos meses, as dificuldades financeiras das empresas do Sector se têm agravado intensamente, conclusão que é consubstanciada pela variação negativa do índice relativo à situação financeira das empresas, o qual registou um decréscimo de quase 13% no trimestre acabado em Janeiro em comparação com o período homólogo. Estas dificuldades financeiras traduzidas pelos empresários no Inquérito Mensal realizado pela FEPICOP em colaboração com a UE, prendem-se com sucessivas reduções de actividade e com constrangimentos relacionados com a obtenção de financiamento e prazos de recebimento. O índice de produção da Construção que, no final de 2008, terá ficado 1.3% abaixo de 2007, continua a registar no trimestre terminado em Janeiro, um comportamento mais lento do que o que se esperava, sobretudo devido à continuação da degradação da actividade no segmento da habitação. O número de novos desempregados inscritos nos Centros de Emprego durante o mês de Dezembro de 2008, vindos do Sector da Construção, atingiu 3 244, número que, acrescido aos valores acumulados até Novembro, faz com que a dimensão do desemprego na Construção no final de 2008 correspondesse a mais de 41 mil pessoas, desemprego que resulta indiscutivelmente da forte quebra de actividade nos edifícios para habitação, actividade que é mão-de-obra intensiva. Os níveis de produção de obras de engenharia civil que, até ao final de 2008, apresentavam variações positivas, mantiveram esta tendência em Janeiro, mês em que se registou um acréscimo trimestral homólogo de 0.7%.

1. Empresas da Construção em dificuldades financeiras De acordo com os resultados apurados do Inquérito Mensal à actividade realizado pela FEPICOP em colaboração com a UE, no final do trimestre terminado em Janeiro de 2009 a evolução do índice da situação financeira registava uma variação negativa de 12.9% face ao trimestre homólogo terminado em Janeiro de 2008, variação que, depois da registada em Dezembro de 2008 (menos 17.6%), se revela o pior resultado desde 2000. Estas dificuldades financeiras repercutem-se em níveis muito baixos de expectativas de evolução da actividade no Sector, de tal forma que, no trimestre terminado em Janeiro, o índice do nível de actividade apresentava um decréscimo superior a 11%, traduzindo estarem em maioria as opiniões que referem quebras de actividade nos últimos meses. Consequentemente, também a evolução do índice de confiança vai apresentando evoluções compatíveis com o crescente pessimismo empresarial, apresentando uma variação de menos 8.5% no final do trimestre terminado em Janeiro. Evolução do Índice de Confiança e de Actividade - FEPICOP/UE 15% 10% varr. hom. trim 5% 0% -5% -10% -8,5% -11,1% -15% J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J 2007 2008 2009 Indicador de Confiança Nível de Actividade Fonte: FEPICOP/UE 2

2. Desemprego na Construção atingiu mais de 41 mil pessoas em 2008 A conjuntura muito desfavorável que se vive na Construção também se reflecte num número crescente de desempregados que, mensalmente, se inscreve nos Centros de Emprego como tendo deixado de estar a trabalhar no Sector. Assim, em Dezembro de 2008, foram mais 3 244 os profissionais que se juntaram aos 37 813 desempregados já inscritos até Novembro, fazendo com que a dimensão do número de desempregados do Sector atingisse, em 2008, mais de 41 mil, correspondendo a um acréscimo anual de quase 5% face a 2007. Este crescendo de desemprego do Sector poderá acentuar-se nos próximos meses, se os níveis de actividade continuarem a degradar-se, sobretudo nas áreas de construção mais mão-de-obra intensivas, como é o caso do segmento da construção de edifícios residenciais. Evolução do Desemprego (IEFP) do Sector da Construção 4 3 Dez-08 32,4% 2 1-1 -2-3 -4 Jan-06 Jan-07 Jan-08 Fonte: IEFP Detendo a actividade de construção de edifícios para habitação o peso mais significativo, tanto em termos de produção global, como de emprego do Sector, enquanto persistirem os actuais níveis reduzidos de intenções e realização de investimento neste segmento, dificilmente a curva representada no gráfico acima alterará a sua tendência de evolução crescente. 3

3. Construção mantém em Janeiro de 2009 níveis de produção de 2008 Sendo uma conclusão irrefutável que, sem investimento não se cria emprego, esta assumpção é tanto mais premente no sector da construção, não apenas por serem bem conhecidas as repercussões que o incremento das actividades na construção têm em tantos e tantos sectores de actividade, mas, também, pelos efeitos do multiplicador de empregos que a produção neste sector tem em termos de economia nacional. Neste contexto, sempre que baixam os níveis de produção na construção, sobretudo na construção de edifícios para habitação, será natural que o desemprego aumente, quer sectorial, quer nacional. Estimando a FEPICOP que a variação da produção de edifícios residenciais, nos três meses terminados em Janeiro de 2009, tenha sido, em termos homólogos, menos 13.1%, variação negativa de dois dígitos que já não se verificava desde 2003, dificilmente se poderá esperar uma alteração desta tendência acaso não se tomem medidas que incentivem a procura e apoiem a oferta neste segmento. Se a descida das taxas de juro constitui já uma das medidas possíveis de incentivo à procura, em relação à oferta não se conhece, até à data, qualquer medida, seja fiscal, política ou económica, que ajude as empresas a encontrarem soluções para uma crise estrutural que, sem dúvida, se agravará ainda mais com a actual crise económica nacional e internacional. Evolução do Índice FEPICOP de Produção de Edifícios Residenciais -2,0% -4,0% var.hom.trim -6,0% -8,0% -1-12,0% -14,0% J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J Jan-09-13,1% 2006 2007 2008 2009 Fonte: FEPICOP Sabendo serem fortes as quebras do licenciamento para a construção de edifícios para habitação ao longo de 2008 (menos 26.8% da superfície residencial licenciada em 2007), as 4

expectativas para 2009 continuam a ser pessimistas, a não ser que medidas excepcionais de revitalização da actividade neste segmento sejam tomadas. Em contrapartida, os níveis de produção de edifícios não residenciais vão apresentando algum dinamismo. Assim, no final de três meses terminados em Janeiro de 2009, o índice de produção FEPICOP registou um acréscimo de 17.4% em comparação com o trimestre homólogo, evolução que cria expectativas positivas para os primeiros meses de 2009, tendo, também, em consideração as variações muito razoáveis que se têm registado nas licenças concedidas para construção deste tipo de edifícios, bem como na respectiva área licenciada (mais 4.2% em 2008 face a 2007). Evolução do Índice FEPICOP de Produção de Edifícios Não Residenciais 2 var.hom.trim 15,0% 1 5,0% -5,0% -1-15,0% Jan-09 17,4% -2 J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J 2006 2007 2008 2009 Fonte: FEPICOP O segmento de edifícios não residenciais tem sido, mais do que o da engenharia civil, o que maior contributo positivo tem dado para a evolução da produção global do Sector, a qual, sendo negativa, poderia ser mais grave acaso estes dois segmentos não registassem algum dinamismo. No que se refere ao índice de produção de obras de engenharia civil e depois de se registar uma variação anual de 2.1% em 2008, em Janeiro de 2009 continuou a verificar-se esta tendência de aumento da produção, verificando-se neste mês um acréscimo homólogo de 3.1%. 5

Evolução do Índice FEPICOP de Produção de Obras de Engenharia Civil 15,0% var.hom.trim 1 5,0% -5,0% -1-15,0% -2-25,0% -3-35,0% J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J Jan-09 +0,7% 2006 2007 2008 2009 Fonte: FEPICOP As expectativas para os próximos meses são de que se continuem a adjudicar as empreitadas lançadas durante 2008 e que os volumes de actividade continuem a aumentar. Apesar de ser menor o contributo da engenharia civil para a produção global do que o da habitação, em 2009 será certamente o segmento das infra-estruturas aquele que irá servir de amortecedor dos impactos do abrandamento de actividade que se farão sentir nos outros segmentos. Se assim se confirmar, é provável que os decréscimos de produção na Construção não sejam tão negativos como os que têm sido avançados em previsões recentes. Evolução do Índice FEPICOP de Produção do Sector da Construção 8,0% 6,0% 4,0% var.trim. 2,0% -2,0% -4,0% -6,0% Jan-09-2,4% -8,0% JF MAMJ J A SOND J FMAMJ JA SOND J FMAMJ JA SONDJ 2006 2007 2008 2009 Fonte: FEPICOP 6

4. Pessimismo nacional em níveis similares aos dos empresários europeus Os índices do indicador de confiança apurados pela Comissão Europeia dos inquéritos mensais realizados aos empresários do sector da construção apresentam, no final de Janeiro de 2009, níveis semelhantes de pessimismo e apreensão, tanto na Zona Euro como em Portugal. Como se pode observar no gráfico abaixo, em Janeiro os níveis de confiança encontram-se, traduzindo estarem todos os empresários europeus do sector bastante apreensivos sobre a evolução da conjuntura no curto prazo, quer no que respeita à evolução das encomendas em carteira, quer relativamente ás perspectivas de emprego. 130 120 110 100 90 80 70 60 50 Evolução das Perspectivas de Actividade do Sector da Construção sem ajustamento sazonal - Inquérito UE Jan-06 Mai Set Jan-07 M ai Set Jan-08 Mai Set Jan-09 Zona Euro Portugal Fonte: UE e FEPICOP 7

INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO DA ANÁLISE DA CONJUNTURA DO SECTOR DA CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS Indicador Unidade 2005 2006 2007 1.º T/08 2.º T/08 3.º T/08 4.º T/08 Out.08 Nov.08 Dez.08 Jan.09 var. anual var. hom. trimestral var. hom. acumulada Indicadores Macroeconómicos PIB (INE - CNT) v. real (%) 0,1% 2,2% 1,1% 0,9% 0,7% 0,6% FBCF - Total (INE - CNT) v. real (%) -1,5% -0,3% 3,1% 3,7% 3,2% -1,4% FBCF - Construção (INE - CNT) v. real (%) -3,2% -5,4% -0,2% -4,1% -1,9% -4,6% VAB - Construção (INE - CNT) v. real (%) -3,0% -3,3% 0,7% -3,7% -1,6% -4,2% Tecido Empresarial Índice Empresas Activas (FEPICOP)(Jan 2000=100) % -3,9% -3,0% -2,5% -2,2% -5,4% -6,7% -8,4% -5,1% -5,4% -5,7% -9,2% Indicador Confiança (FEPICOP/UE)(Jan_00 = 100)(1) % 4,2% -0,3% 2,0% 3,8% 1,7% -3,0% -5,4% 0,8% -0,1% -0,8% -8,4% Carteira Encomendas (FEPICOP/UE)(Jan_00 = 100)(1) % 7,5% 2,6% -3,8% 17,6% 3,4% -1,3% 0,9% 6,6% 6,1% 5,1% -11,8% Situação Financeira Empresas (FEPICOP/UE)(1) % -0,9% -0,6% 0,9% -5,0% -1,9% 0,2% -17,6% -3,8% -5,1% -6,2% -1,6% Emprego e Desemprego na Construção Nº Trabalhadores COP (INE - IE) milhares 554,1 553,0 570,8 560,5 556,4 558,1 Nº Desempregados da COP (IEFP) milhares 43,5 41,3 34,4 32,7 32,8 33,4 38,1 35,4 37,8 41,1 Nº Trabalhadores COP (INE - IE) % 1,1% -0,2% 3,2% 0,7% -0,8% -3,4% Nº Desempregados da COP (IEFP) % 4,3% -5,1% -16,7% -18,4% -5,1% 5,8% 22,4% 0,1% 2,2% 4,6% Taxa Desemprego na COP (FEPICOP) % 7,3% 7,0% 5,7% 5,5% 5,6% 5,7% Perspectivas de Emprego (FEPICOP/UE)(1) % 2,1% -1,1% 3,1% -1,3% 0,7% -2,2% -5,9% -1,0% -1,8% -2,2% -5,9% Produção da COP por Segmentos de Actividade Engenharia Civil Índice Produção Obras Eng. Civil (FEPICOP) % 14,7% -25,5% -5,7% 4,4% 2,6% 0,4% 1,2% 2,6% 2,3% 2,1% 3,1% Nível Actividade Obras Eng. Civil (FEPICOP/UE)(1) % -0,7% 5,1% 5,7% 16,0% -7,8% -3,7% -14,1% -0,7% -1,7% -3,1% -17,1% Valor Obras Públicas Promovido (FEPICOP) % -14,3% 3,0% -7,1% 107,3% 65,2% 112,8% -77,5% 76,8% 61,4% 32,0% -76,1% DESVIO Valor Adj. / Base Licitação (FEPICOP) % -11,8% -14,1% -9,1% -4,3% -4,3% -4,2% -2,7% Habitação Índice Prod. Edif. Habitação (FEPICOP) % -4,4% -5,5% -5,3% -8,9% -8,3% -8,9% -11,8% -8,7% -9,2% -9,4% -12,1%(P) Nível Actividade Edif. Habitação (FEPICOP/UE)(1) % -4,2% 6,7% 1,9% 0,6% 1,4% -9,7% 1,5% 0,1% -1,5% -3,1% Área Licenciada Edif. Habitação (INE-nº) % -3,7% -6,7% -5,9% -15,3% -19,0% -32,3% -42,4% -23,4% -25,9% -26,8% Edifícios Não Residenciais Índice Produção Edif. N/ Residenciais (FEPICOP) % -0,3% -10,6% 9,6% -2,1% 1,8% 3,5% 13,4% 2,3% 3,3% 4,2% 25,1%(P) Nível Actividade Edif. N/ Residenciais (FEPICOP/UE)(1) % 0,8% -11,5% 8,8% 9,1% 2,1% 3,0% -2,6% 4,3% 3,5% 2,8% -6,5% Área Licenciada Edif. N/ Residenciais (INE-nº) % -7,8% 10,3% 13,4% 9,0% -15,0% 25,1% -14,6% 5,4% 2,7% 0,5% Produção Global Índice Produção Global (FEPICOP) % 4,5% -15,8% -2,0% -2,0% -1,4% -1,9% -1,4% -1,4% -1,3% 3,9%(P) Nível Actividade Global (FEPICOP/UE)(1) % -1,4% -9,6% 16,2% 9,3% -2,9% -0,6% -9,1% 1,1% -1,1% -9,7% Consumo de Cimento (Cimpor, Secil, outros) % -3,3% -6,1% 0,9% -8,7% 0,5% -3,5% -12,8% -4,1% -5,2% -6,1% A Construção Europeia FBCF Total (UE - Zona Euro) v. real (%) 1,9% 4,4% 3,0% 3,0% 2,9% 0,1% Indicador Confiança Construção (UE - Zona Euro) % 5,7% 7,9% -1,1% -7,7% -10,3% -12,8% -22,9% -10,4% -11,6% -13,2% -14,8% Indicador Confiança Construção (UE - Portugal) % 4,4% 2,3% 1,6% 7,8% -2,1% -1,2% -9,0% 2,7% 0,1% -1,2% -2,1% Carteira de Encomendas COP (UE - Zona Euro) % 9,6% 8,6% -3,5% -5,6% -12,3% -13,6% -23,8% -10,8% -12,2% -13,8% -15,5% Carteira de Encomendas COP (UE - Portugal) % 6,7% 10,6% -8,6% 28,5% 0,2% 5,7% 0,1% 8,5% 9,2% 8,6% 8,0% Perspectivas Emprego COP (UE - Zona Euro) % 2,6% 7,3% 1,0% -9,4% -8,5% -12,1% -22,1% -9,9% -11,2% -12,6% -14,1% Perspectivas Emprego COP (UE - Portugal) % 3,2% -2,1% 7,6% -2,7% -3,3% -4,7% -13,3% -0,2% -4,4% -6,0% -7,1% Nota: Quadro construído com informação disponibilizada até 4 de FEVEREIRO de 2009 (1) Indicador que resulta das opiniões dos empresários expressas no Inquérito Mensal á Actividade realizado pela FEPICOP / UE var. hom. trimestral = [trimestre n / trimestre n-4] (P) - Provisório var. hom. acumulada = [índice (n) + índice (n+1) +... + índice (n+12)] / [índice (n-12) + índice (n-11) +...índice (n-1)] 8