DESEMPREGO DA CONSTRUÇÃO: O PIOR AINDA ESTÁ PARA VIR?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DESEMPREGO DA CONSTRUÇÃO: O PIOR AINDA ESTÁ PARA VIR?"

Transcrição

1 (%) (%) DESEMPREGO DA CONSTRUÇÃO: O PIOR AINDA ESTÁ PARA VIR? É possível evitar o colapso e as suas consequências para o País? 1) DESEMPREGO NA CONSTRUÇÃO: UM FLAGELO SOCIAL O desemprego global da economia portuguesa é um verdadeiro flagelo, tendo atingido, no primeiro trimestre de 2012, as 819,3 mil pessoas, o que correspondeu a uma taxa de desemprego na economia de 14,9%, quando, um ano antes, o INE contabilizava 688,9 mil desempregados e uma taxa de desemprego de 12,4%. Os dados disponíveis confirmam ainda que, no mesmo período, a degradação a que se assistiu no emprego da foi mais intensa do que a que se verificou em termos médios globais, quer se analisem os resultados do Inquérito ao Emprego do INE, quer se tomem em consideração os valores disponibilizados pelo IEFP. Segundo o INE, o emprego total da economia reduziu-se, do primeiro trimestre de 2011 para o primeiro trimestre de 2012, em 203,5 mil postos de trabalho (-4,2%), dos quais 59,4 mil correspondiam a empregos do setor da (-13,3% do emprego inicial do setor). 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0-5,0 Var. Homólogas mensais (%) 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00-1,00-2,00 Var. em cadeia trimestrais (%) -10,0-3,00 Jan-11 Mar Mai Jul Set-11 Nov Jan-12 Mar Total I tr/11 II tr/11 III tr/11 IV tr/11 Itr/12 Total Fontes: IEFP/AECOPS 2) DESEMPREGO DA CONSTRUÇÃO COMO FUNÇÃO DO INVESTIMENTO PÚBLICO E DO CRÉDITO Os custos económicos e sociais inerentes ao desemprego na são de uma dimensão considerável. No entanto, o aumento do desemprego não está pré-determinado e não é inevitável, mas sim o resultado de opções políticas e económicas de afetação dos recursos económicos/financeiros disponíveis. No atual contexto de incerteza, optámos pela construção de diferentes cenários de desemprego no setor da, cenários esses construídos em função do comportamento de duas das variáveis determinantes da evolução da produção do Setor: o investimento público e o crédito à construção e habitação. 1

2 Desemp.Constr./Inv.Publ. Crédito No quadro seguinte, é visível a relação inversa entre, por um lado, a variação do desemprego na e, por outro, o comportamento do investimento público e do crédito. Assim, em termos quantitativos e tendo como referência a situação no final de 2010, verifica-se que, a decréscimos de 2,0% no crédito concedido à construção e habitação e de 28,9% no investimento público, correspondeu um aumento de 23,4 mil desempregados da (+31,5%). Evolução recente do desemprego da como resultado do comportamento do Investimento Público e do Crédito (Índice Dez 2010 = 100) I Tr II Tr III Tr IV Tr I Tr Desempr. Constr. Inv. Público Financiamento (escala esq). (escala esq.) (escala dir.) 95 Fontes: IEFP, Banco de Portugal, FMI (abril 2012), AECOPS O andamento expresso no gráfico anterior é a tradução dos valores observados no caso do crédito e do desemprego da até ao primeiro trimestre de 2012 e do investimento público até 2011 e respetiva previsão avançada pelo FMI (abril 2012) para a sua variação em 2012: (*) Var. real PIB (%) 1,4-1,5-3,3 Investimento (% do PIB) 19,8 18,0 16,6 Privado 16,2 15,4 14,5 Público 3,6 2,6 2,1 Var. anual Investimento Público (%) - -28,9-21,9 Var. Crédito à e Habitação (%) -1,2-0,87 Var. nº de desempregados da (%) 18,6 14,4 Fontes: FMI, AECOPS, Banco de Portugal, IEFP (*) dados relativos ao 1º trimestre no caso do crédito e do nº de desempregados Em síntese, os números demonstram que a evolução do desemprego na está diretamente relacionada com o comportamento do Estado e do setor financeiro, o que significa que o ritmo de crescimento do desemprego na ao longo 2012 não deixará de ser influenciado pelas opções da política económica e pela Banca. Neste texto, pretendemos demonstrar quantitativamente que, tanto para o País, o Estado, as finanças públicas, como para o equilíbrio do sistema financeiro é indispensável evitar o colapso da e o crescimento descontrolado do desemprego no Setor. 2

3 3) CENÁRIOS DE EVOLUÇÃO DO DESEMPREGO NA CONSTRUÇÃO Foram construídos 4 cenários, em que o acréscimo do número de desempregados da depende diretamente do investimento público e do crédito: Cenário 1 preocupante mas gerível Acréscimo de desempregados da, atingindo um total de no final de 2012, o que implica +1,2 pontos percentuais na taxa de desemprego nacional; Quebra de 21,9% no investimento público, conforme previsão do FMI de abril 2012; Quebra de 3,5% no montante de crédito à construção e habitação. Cenário 2 Ameaça grave à coesão social Acréscimo de desempregados da, atingindo um total de no final de 2012, o que implica +2,0 pontos percentuais na taxa de desemprego nacional; Quebra de 24,5% no investimento público; Quebra de 10,1% no montante de crédito à construção e habitação. Cenário 3 Risco sistémico e desemprego fora de controlo Acréscimo de desempregados da, atingindo um total de no final de 2012, o que implica +2,5 pontos percentuais na taxa de desemprego nacional; Quebra de 31% no investimento público; Quebra de 6,8% no montante de crédito à construção e habitação. Cenário 4 Risco de rotura social Acréscimo de desempregados da, atingindo um total de no final de 2012, o que implica +3,3 pontos percentuais na taxa de desemprego nacional; Quebra de 33% no investimento público; Quebra de 12,6% no montante de crédito à construção e habitação. Cenário 2 Ameaça grave à coesão social (%) (%) Cenário 3 Risco sistémico e desemprego fora de controlo Fonte: AECOPS Nota: para consulta dos pressupostos de construção dos cenários, ver Anexo. 3

4 4) ESTIMATIVA DOS IMPACTOS ORÇAMENTAIS, ECONÓMICOS E SOCIAIS DECORRENTES DE CADA UM DOS CENÁRIOS ANTERIORES PAGAMENTO DOS SUBSÍDIOS DE DESEMPREGO PODE FAZER CRESCER A DESPESA PÚBLICA EM 1,5 MIL MILHÕES DE EUROS Neste documento, estimam-se, para cada um dos cenários, os custos diretos associados ao acréscimo no número de desempregados da, isto é, o aumento direto da despesa pública associada ao pagamento dos respetivos subsídios de desemprego, não entrando em linha de conta com o impacto fortemente negativo ao nível das receitas fiscais e da segurança social, por via de impostos e taxas que deixam de ser cobrados. Paralelamente, estimou-se a quebra no VAB e, consequentemente, no PIB, como resultado das reduções no emprego e na produção do setor da. Não obstante, o efeito multiplicador que a exerce no total do emprego (segundo os cálculos da Comissão Europeia é de 1 para 3) induz perdas muito mais significativas na economia do País do que as calculadas neste estudo. Cenário 1 - preocupante mas gerível Cenário 2 - Ameaça grave à coesão social Cenário 3 - Risco sistémico e desemprego fora de controle Cenário 4 - Risco de rotura social Acréscimo de desempregados da Acréscimo mensal da despesa pública em 2012 com subs. de desemprego Acréscimo anual da despesa pública em 2012 com subs. de desemprego Quebra directa no VAB anual constr. Impacto directo negativo no PIB (%) ,30 550, ,57-0, ,77 906, ,60-1, , , ,65-1, , , ,65-2,22 Fontes: INE, AECOPS Notas: Subsídios de desemprego segundo os dados disponibilizados pelo INE, o rendimento salarial médio mensal líquido dos trabalhadores por conta de outrem no setor da foi, em 2011, de 744,22. Admitiu-se que o subsídio de desemprego equivale a 80% desse montante líquido e que é pago em 14 prestações anuais. VAB do Setor e PIB de acordo com as Contas Nacionais Trimestrais, calculou-se a produtividade média por trabalhador em 2011 (21.322,05 ) e admitiu-se uma quebra no VAB da proporcional à perda de trabalhadores do Setor, calculando-se a consequente quebra no PIB. 4

5 Por outro lado, é possível estimar os impactos sociais mais diretos decorrentes de cada um dos cenários anteriores, tomando em consideração o perfil médio do trabalhador da apresentado no Retrato económico nº 1 e divulgado pela AECOPS em 26/abril/2012: Cenário 1 - preocupante mas gerível Acréscimo de desempregados da Acréscimo de desempregados com baixo nível de habilitações (até ao ensino básico) Cenário 2 - Ameaça grave à coesão social Cenário 3 - Risco sistémico e desemprego fora de controle Cenário 4 - Risco de rotura social Fontes: INE, AECOPS Deste modo e dado o reduzido nível de habilitações de uma parcela significativa dos trabalhadores do setor da, verifica-se que parte do acréscimo de mão de obra que se torna disponível no mercado de trabalho, por via do desemprego da, tem uma capacidade reduzida de reconversão/adaptação a novas tarefas, o que é potenciador de situações de desemprego de mais longa duração e uma ameaça à coesão social. 5

6 Regiões Autónomas Algarve Alentejo Lisboa Centro Norte Para além da análise anterior, é interessante verificar qual seria o efeito a nível regional deste evoluir desfavorável da, se se admitir uma dispersão regional dos novos desempregados similar à estrutura regional do emprego da, em 2011: Cenário 1 - preocupante mas gerível Cenário 2 - Ameaça grave à coesão social Cenário 3 - Risco sistémico e desemprego fora de controle Cenário 4 - Risco de rotura social 2011 Valor Var. face a 2011 (p.p.) Valor Var. face a 2011 (p.p.) Valor Var. face a 2011 (p.p.) Valor Var. face a 2011 (p.p.) Pop. Activa (10^3) 1.980,8 Pop. Desempregada (10^3) 258,4 283,9 300,4 310,4 327,1 Tx. (%) 13,0 14,3 1,3 15,2 2,1 15,7 2,6 16,5 3,5 Emprego (10^3) 170,1-25,5 42,0 52,0 68,7 Pop. Activa (10^3) 1.272,3 Pop. Desempregada (10^3) 131,1 148,4 159,7 166,4 177,8 Tx. (%) 10,3 11,7 1,4 12,6 2,2 13,1 2,8 14,0 3,7 Emprego (10^3) 115,7-17,3 28,6 35,3 46,7 Pop. Activa (10^3) 1.436,0 Pop. Desempregada (10^3) 202,6 215,9 224,4 229,6 238,3 Tx. (%) 14,1 15,0 0,9 15,6 1,5 16,0 1,9 16,6 2,5 Emprego (10^3) 88,4-13,3 21,8 27,0 35,7 Pop. Activa (10^3) 374,0 Pop. Desempregada (10^3) 46,4 50,1 52,5 53,9 56,3 Tx. (%) 12,4 13,4 1,0 14,0 1,6 14,4 2,0 15,1 2,6 Emprego (10^3) 24,5-3,7 6,1 7,5 9,9 Pop. Activa (10^3) 229,3 Pop. Desempregada (10^3) 35,8 38,7 40,5 41,6 43,5 Tx. (%) 15,6 16,9 1,2 17,7 2,1 18,2 2,5 19,0 3,4 Emprego (10^3) 19,1-2,9 4,7 5,8 7,7 Pop. Activa (10^3) 250,8 Pop. Desempregada (10^3) 31,8 35,2 37,3 38,6 40,8 Tx. (%) 12,7 14,0 1,3 14,9 2,2 15,4 2,7 16,3 3,6 Emprego (10^3) 22,4-3,4 5,5 6,8 9,0 Fontes: INE, AECOPS Pela análise do quadro anterior, conclui-se que o impacto do aumento do número de desempregados da construção nas taxas de desemprego das diversas regiões é bastante significativo, com particular importância na região centro. 6

7 5) APOSTA NA UTILIZAÇÃO DOS FUNDOS COMUNITÁRIOS COMO ALTERNATIVA AO AUMENTO DA DESPESA PÚBLICA POR VIA DOS SUBSÍDIOS DE DESEMPREGO UTILIZAÇÃO DOS FUNDOS DO QREN PODE GERAR CRIAÇÃO LÍQUIDA DE EMPREGO EM VEZ DE DESTRUIÇÃO Porque o desemprego não é uma inevitabilidade, apresenta-se, de seguida, uma alternativa ao acréscimo de desemprego previsto nos cenários anteriormente apresentados. Se o acréscimo de desemprego gera um aumento da despesa pública e uma diminuição das receitas, qual seria o efeito se tal montante fosse aplicado em investimento na valorização das competências e do território, que, para além de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, tornasse o País mais atrativo ao investimento estrangeiro? Assim, apresentam-se de seguida alguns dos efeitos positivos diretos que teria na economia nacional a transferência do montante a pagar em subsídios de desemprego, a novos desempregados da construção, para projetos de investimento financiados a 85% por fundos do QREN. De forma resumida, pode afirmar-se que, em qualquer dos cenários trabalhados, a aplicação da despesa pública decorrente do pagamento dos novos subsídios de desemprego em projetos de investimento financiados em 85% por fundos do QREN geraria um acréscimo de postos de trabalho no setor da, ao invés de uma destruição de emprego, mesmo considerando que só 70% do investimento gerado se concretizaria em produção do setor da. A acrescer a essa realidade, é de destacar, para além do efeito de arrastamento nas outras atividades económicas, o efeito positivo direto que tal investimento teria no PIB (e consequentemente no défice público), sempre superior ao impacto negativo calculado para cada um dos cenários base. Substituição dos subs. de desemprego por comparticipação nacional nos investimentos QREN Estimativa dos novos investimentos ao abrigo do QREN Acréscimos de produção do sector da construção (70% do Investimento QREN) Variação do VAB do sector da construção Aumento do emprego da construção Acréscimo líquido de postos de trabalho da construção Impacto directo positivo no PIB (%) Cenário 1 - preocupante mas gerível Cenário 2 - Ameaça grave à coesão social Cenário 3 - Risco sistémico e desemprego fora de controle Cenário 4 - Risco de rotura social 550, , , , ,88 906, , , , , , , , , , , , , , ,36 Fontes: INE, AECOPS, FEPICOP Nota: Investimento total ao abrigo do QREN admitiu-se a aplicação total da nova despesa com subsídios de desemprego em projetos de investimento financiados por fundos do QREN, com comparticipação nacional = 15% do total do investimento. Considerou-se, ainda, que só 70% desse montante se traduzia em trabalhos de construção. Produção do Setor, emprego e PIB Calculou-se o rácio produção/vab do setor utilizando a estimativa de produção da FEPICOP, com o resultado de 1,71. Para o cálculo dos efeitos no emprego e no PIB, aplicou-se a produtividade média por trabalhador em 2011 (21.322,05 ), calculada de acordo com as Contas Nacionais Trimestrais, admitindo o acréscimo no PIB proporcional ao aumento do número de trabalhadores do Setor. 7

8 ANEXO Pressupostos de construção de cada um dos cenários: Cenário 1 preocupante mas gerível (o menos desfavorável) -> Manutenção das condições atuais da economia portuguesa, com um ritmo de redução da atividade do setor da similar ao observado atualmente: IV Trim/2011 I Trim 2012 II Trim 2012 III Trim 2012 IV Trim 2012 Dez/2012 Financiamento Invest. Público Var. trimestral e var. acumulada anual (%) -0,74-0,87-0,87-0,87-0,87-3,5 Var. anual (%) -28, ,9 Var. média mensal e var. acumulada anual (%) Valores efectivos (nº desempregados) 5,8 4,6 4,6 4,6 4,6 75, Relativamente ao financiamento concedido às empresas do setor da e do Imobiliário e às famílias para aquisição de habitação, os dados disponibilizados pelo Banco de Portugal revelam que a variação em cadeia do último trimestre de 2011 para o 1º trimestre de 2012 atingiu os -0,87%. Como cenário menos desfavorável, admitiu-se que esta variação se vai manter constante ao longo dos restantes trimestres de Neste cenário considerou-se a previsão de evolução do investimento público apresentada pelo FMI em abril de 2012 (-21,9% em 2012). Neste enquadramento, é de admitir que o desemprego oriundo da construção iria manter, ao longo do ano de 2012, o ritmo de variação registado no 1º trimestre do ano (variação média mensal de +4,6%), estimandose que, no final de 2012, se atingisse os 144,7 mil desempregados da construção -> um nível de desemprego que se considera gerível. Cenário 2 Ameaça grave à coesão social -> Agravamento da situação económica do País, com reforço da política de austeridade adotada pelo Governo e intensificação das restrições na concessão de financiamento, por parte do sistema bancário. Como consequência, o abrandamento da atividade da intensificarse-ia, com repercussões mais negativas no tecido empresarial e no emprego do setor. IV Trim/2011 I Trim 2012 II Trim 2012 III Trim 2012 IV Trim 2012 Dez/2012 Financiamento Var. trimestral e var. acumulada anual (%) -0,74-0,87-1,75-1,75-3,5-10,1 Invest. Público Var. anual (%) -28, ,5 Var. média mensal e var. acumulada anual (%) 5,8 4,6 4,6 9,2 9,2 118,8 Valores efectivos (nº desempregados)

9 Relativamente ao financiamento concedido às empresas do setor da e do Imobiliário e às famílias para aquisição de habitação e na sequência dos resultados apurados no Inquérito aos bancos sobre o mercado de crédito, de abril de 2012, o qual aponta para um acentuar das condições restritivas na concessão de novos financiamentos, quer às empresas, quer às famílias, assume-se um avolumar muito significativo das restrições impostas na concessão desse financiamento, admitindo-se uma quebra mais intensa, a partir do segundo trimestre do ano, do montante concedido pelos bancos ao Setor, queda essa que se intensificará até ao final de Também neste cenário, considerou-se uma evolução do investimento público de -24,5% em 2012, um ritmo mais desfavorável do que o antecipado pelo FMI. Neste enquadramento, é de admitir que o desemprego da iria apresentar, ao longo do segundo semestre de 2012, um ritmo de variação bem mais intenso do que o registado no 1º trimestre (variações de +4,6%, em termos médios mensais no 1º semestre e de 9,2% no segundo semestre), estimando-se que, no final de 2012, se atingisse os 187,4 mil desempregados do setor da. Cenário 3 Risco sistémico e desemprego fora de controle -> Agravamento mais intenso da situação económica do País, com reforço da política de austeridade adotada pelo Governo e forte intensificação das restrições na concessão de financiamento, por parte do sistema bancário. Como consequência, o abrandamento da atividade da assumiria proporções dramáticas, com repercussões preocupantes no tecido empresarial e no emprego do Setor. IV Trim/2011 I Trim 2012 II Trim 2012 III Trim 2012 IV Trim 2012 Dez/2012 Financiamento Invest. Público Var. trimestral e var. acumulada anual (%) -0,74-0,87-0,87-1,75-3,5-6,8 Var. anual (%) -28, ,0 Var. média mensal e var. acumulada anual (%) 5,8 4,6 6,9 10,4 10,4 146,3 Valores efectivos (nº desempregados) Relativamente ao financiamento concedido às empresas do setor da e do Imobiliário e às famílias para aquisição de habitação, admite-se uma quebra ainda mais intensa, no segundo semestre do ano, principalmente no último trimestre, no montante concedido pelos bancos à construção e habitação. No que concerne à evolução do investimento público, considerou-se uma quebra ainda mais intensa do que a prevista no cenário anterior (-31% em 2012). Neste enquadramento, é de admitir que o desemprego da iria apresentar, logo no segundo trimestre de 2012, um ritmo de variação bem mais forte do que o registado no 1º trimestre do ano (variações de +4,6% e de 6,9%, em termos médios mensais, nos 1º e 2º trimestres e de 10,4% no segundo semestre), estimando-se que, no final de 2012, se atingisse os 213,1 mil desempregados do setor da. 9

10 Cenário 4 Risco de rotura social -> Neste pior cenário assistir-se-ia a uma redução dramática na produção da, com efeitos devastadores no tecido empresarial e a consequente libertação em massa da mão de obra afeta ao Setor, induzido por um agravamento mais intenso da situação económica do País, com reforço da política de austeridade adotada pelo Governo e forte intensificação das restrições na concessão de financiamento, por parte do sistema bancário. Como consequência, o abrandamento da atividade da assumiria proporções dramáticas, com repercussões preocupantes no tecido empresarial e no emprego do Setor. IV Trim/2011 I Trim 2012 II Trim 2012 III Trim 2012 IV Trim 2012 Dez/2012 Financiamento Invest. Público Var. trimestral e var. acumulada anual (%) -0,74-0,87-1,75-3,50-7,00-12,6 Var. anual (%) -28, ,0 Var. média mensal e var. acumulada anual (%) 5,8 4,6 6,9 13,8 13,8 188,1 Valores efectivos (nº desempregados) Com uma evolução do financiamento concedido ao Setor a registar quebras históricas ao longo de 2012 (que poderiam atingir os -7% no último trimestre) e uma quebra no investimento público de 33% durante o mesmo ano, é de admitir que o desemprego da apresentasse, em igual período, um ritmo de variação francamente preocupante, podendo terminar-se o ano com 256,5 mil desempregados do setor da. 10

Desemprego da Construção em máximo histórico

Desemprego da Construção em máximo histórico Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 62 Agosto

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 52. Perspectivas muito negativas para o Sector da Construção

Conjuntura da Construção n.º 52. Perspectivas muito negativas para o Sector da Construção Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

Número de entidades habilitadas na Construção cai 8,2%

Número de entidades habilitadas na Construção cai 8,2% Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 65 novembro

Leia mais

INVESTIMENTO EM CONSTRUÇÃO CAI PARA MÍNIMO HISTÓRICO

INVESTIMENTO EM CONSTRUÇÃO CAI PARA MÍNIMO HISTÓRICO FEPICOP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais

Leia mais

Empresários mais confiantes no futuro da Construção

Empresários mais confiantes no futuro da Construção FEPICOP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 30. Com maior volume de obras públicas em carteira, Empresários mostram-se menos pessimistas

Conjuntura da Construção n.º 30. Com maior volume de obras públicas em carteira, Empresários mostram-se menos pessimistas Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

Confiança em alta mas atividade ainda não acompanha otimismo dos empresários

Confiança em alta mas atividade ainda não acompanha otimismo dos empresários Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 79 Abril

Leia mais

Construção sem obras, sem encomendas e sem crédito

Construção sem obras, sem encomendas e sem crédito Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 68 Abril

Leia mais

CONSTRUÇÃO MENOS NEGATIVA ACALENTA OTIMISMO DOS EMPRESÁRIOS

CONSTRUÇÃO MENOS NEGATIVA ACALENTA OTIMISMO DOS EMPRESÁRIOS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 78 dezembro/

Leia mais

Investimento em Construção regista quebras menos acentuadas

Investimento em Construção regista quebras menos acentuadas Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 72 Outubro

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 76 junho / 2014 CONSTRUÇÃO CAI 6% NO 1.º TRIMESTRE COM PERSPETIVAS MAIS FAVORÁVEIS PARA O 2.

Conjuntura da Construção n.º 76 junho / 2014 CONSTRUÇÃO CAI 6% NO 1.º TRIMESTRE COM PERSPETIVAS MAIS FAVORÁVEIS PARA O 2. Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 76 junho

Leia mais

DESEMPREGO DA CONSTRUÇÃO CONTINUA A AUMENTAR

DESEMPREGO DA CONSTRUÇÃO CONTINUA A AUMENTAR Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 64 outubro

Leia mais

Em Julho, empresários da Construção Revelam-se mais pessimistas

Em Julho, empresários da Construção Revelam-se mais pessimistas Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 29. Contas Nacionais Trimestrais revelam quebra de 15% do investimento em Construção no 1º trimestre de 2009

Conjuntura da Construção n.º 29. Contas Nacionais Trimestrais revelam quebra de 15% do investimento em Construção no 1º trimestre de 2009 FEPICOP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DA IN DÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais

Leia mais

Redução Menos Intensa da Actividade Não evita Quebra no Nível de Confiança da Construção

Redução Menos Intensa da Actividade Não evita Quebra no Nível de Confiança da Construção Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 28. Investimento Privado mantém-se em quebra

Conjuntura da Construção n.º 28. Investimento Privado mantém-se em quebra FEPICOP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais

Leia mais

Produção da Construção em queda pelo 12.º ano consecutivo

Produção da Construção em queda pelo 12.º ano consecutivo Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 74 janeiro

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 32. Apesar do dinamismo observado nas Obras Públicas, Dados do INE confirmam crise grave na Construção

Conjuntura da Construção n.º 32. Apesar do dinamismo observado nas Obras Públicas, Dados do INE confirmam crise grave na Construção Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

Desempregados da Construção já ultrapassam os 110 mil

Desempregados da Construção já ultrapassam os 110 mil Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 67 Fevereiro

Leia mais

Primeiro Semestre de 2010 com quebras expressivas na Produção da Construção

Primeiro Semestre de 2010 com quebras expressivas na Produção da Construção FEPICOP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais

Leia mais

Investimento em Construção e VAB do Setor registam primeira variação semestral positiva desde 2007

Investimento em Construção e VAB do Setor registam primeira variação semestral positiva desde 2007 Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 81 Outubro

Leia mais

Prioridade à exportação de mercadorias arrasa economia e construção no Algarve

Prioridade à exportação de mercadorias arrasa economia e construção no Algarve Prioridade à exportação de mercadorias arrasa economia e construção no Algarve 1. A EVOLUÇÃO DO ALGARVE NA PRIMEIRA DÉCADA DO SÉCULO XXI Durante a primeira década do século XXI e segundo os dados apurados

Leia mais

Desemprego na Construção atinge novo máximo

Desemprego na Construção atinge novo máximo Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 59 Fevereiro

Leia mais

Dificuldades Financeiras agravam-se nas Empresas da Construção

Dificuldades Financeiras agravam-se nas Empresas da Construção Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

Quebra de 9,4% na produção da Construção em 2011

Quebra de 9,4% na produção da Construção em 2011 Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 58 Janeiro

Leia mais

Construção com menos 74 mil empregos num ano

Construção com menos 74 mil empregos num ano Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 69 Maio

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 54. Escassez de crédito estrangula Construção

Conjuntura da Construção n.º 54. Escassez de crédito estrangula Construção Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 54 Agosto

Leia mais

Crise da construção acentua-se, embora com quebras menos pronunciadas

Crise da construção acentua-se, embora com quebras menos pronunciadas Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 70 Julho

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 33. Apesar de surgirem alguns sinais positivos, Crise na Construção está longe de ser ultrapassada

Conjuntura da Construção n.º 33. Apesar de surgirem alguns sinais positivos, Crise na Construção está longe de ser ultrapassada Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 39. Construção regista quebras em todos os segmentos de actividade

Conjuntura da Construção n.º 39. Construção regista quebras em todos os segmentos de actividade Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

OS NÚMEROS DA CRISE SÃO ESMAGADORES

OS NÚMEROS DA CRISE SÃO ESMAGADORES Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 61 junho

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 27. Crise na Habitação arrasta Sector da Construção

Conjuntura da Construção n.º 27. Crise na Habitação arrasta Sector da Construção FEPICOP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DA INDÚSTRIA D A CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais

Leia mais

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 3º trimestre 2012

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 3º trimestre 2012 Análise de Conjuntura do Sector da Construção 3º trimestre 2012 Apreciação Global O terceiro trimestre de 2012 ficou marcado por uma ligeiríssima melhoria da atividade da construção, face ao período anterior,

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 31. Apesar do aumento na produção da Engenharia Civil Sector da Construção mantém-se em recessão

Conjuntura da Construção n.º 31. Apesar do aumento na produção da Engenharia Civil Sector da Construção mantém-se em recessão Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 2º trimestre 2013

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 2º trimestre 2013 Análise de Conjuntura do Sector da Construção 2º trimestre 2013 Apreciação Global No segundo trimestre de 2013 assistiu-se, de uma forma geral, a um abrandamento da intensidade no processo de recessão

Leia mais

Desempregados oriundos da Construção representam mais de 14% do Total

Desempregados oriundos da Construção representam mais de 14% do Total Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

Valor médio de avaliação bancária mantém tendência decrescente

Valor médio de avaliação bancária mantém tendência decrescente Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação Novembro de 2011 28 de dezembro de 2011 Valor médio de avaliação bancária mantém tendência decrescente O valor médio de avaliação bancária de habitação 1 do

Leia mais

Quebras de Produção Intensificam-se

Quebras de Produção Intensificam-se Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

Consumo de cimento em 2012: o menor dos últimos 39 anos

Consumo de cimento em 2012: o menor dos últimos 39 anos FEPICOP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais

Leia mais

Valor médio de avaliação bancária manteve tendência negativa

Valor médio de avaliação bancária manteve tendência negativa Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação Agosto de 2012 26 de setembro de 2012 Valor médio de avaliação bancária manteve tendência negativa O valor médio de avaliação bancária de habitação 1 do total

Leia mais

AUMENTO DA TAXA DE DESEMPREGO PARA 7.7% EM 2006

AUMENTO DA TAXA DE DESEMPREGO PARA 7.7% EM 2006 AUMENTO DA TAXA DE DESEMPREGO PARA 7.7% EM Os dados apresentados pelo Instituto Nacional de Estatística, sobre o Inquérito ao Emprego no 4º trimestre de, revelam um aumento da taxa de desemprego para 8.2%.

Leia mais

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 1º trimestre 2014

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 1º trimestre 2014 Análise de Conjuntura do Sector da Construção 1º trimestre 2014 Apreciação Global A análise dos diversos indicadores relativos ao primeiro trimestre de 2014, para além de confirmar a tendência de abrandamento

Leia mais

Nota de Informação Estatística Lisboa, 21 de fevereiro de 2013

Nota de Informação Estatística Lisboa, 21 de fevereiro de 2013 Nota de Informação Estatística Lisboa, de fevereiro de 3 Banco de Portugal divulga estatísticas da balança de pagamentos e da posição de investimento internacional referentes a O Banco de Portugal publica

Leia mais

Construção termina 2008 abaixo de 2007

Construção termina 2008 abaixo de 2007 Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

Análise de Conjuntura

Análise de Conjuntura Análise de Conjuntura 2º trimestre 2014 APRECIAÇÃO GLOBAL Os dados estatísticos disponíveis para o 2º trimestre de 2014 parecem confirmar finalmente, e pela primeira vez em muitos anos, uma evolução trimestral

Leia mais

Valor médio de avaliação bancária acentua diminuição

Valor médio de avaliação bancária acentua diminuição 25 de novembro de 2014 Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação Outubro de 2014 Valor médio de avaliação bancária acentua diminuição O valor médio de avaliação bancária 1 do total do País diminuiu 1,5%

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 34. Evolução do sector da Construção estável desde Agosto

Conjuntura da Construção n.º 34. Evolução do sector da Construção estável desde Agosto Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

Valor médio de avaliação bancária acentua tendência decrescente

Valor médio de avaliação bancária acentua tendência decrescente Mar-12 Abr-12 Mai-12 Jun-12 Jul-12 Ago-12 Set-12 Out-12 Nov-12 Dez-12 Jan-13 Fev-13 Mar-13 Inquérito à Avaliação Bancária na Março de 2013 26 de abril de 2013 Valor médio de avaliação bancária acentua

Leia mais

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 4º trimestre 2015

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 4º trimestre 2015 Análise de Conjuntura do Sector da Construção 4º trimestre 215 Apreciação Global No 4º trimestre de 215 os diversos indicadores do sector da construção apresentaram um comportamento maioritariamente positivo,

Leia mais

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES Boletim de Conjuntura 4º Trimestre de 2017 Nº 01/2018 Março 2018 Reino Unido Dinamarca Itália Noruega Luxemburgo Grécia Bélgica Suiça Croácia Finlândia UE28 Alemanha Portugal

Leia mais

Necessidade de financiamento da economia diminui. Poupança das famílias aumenta.

Necessidade de financiamento da economia diminui. Poupança das famílias aumenta. 29 de junho de 2012 Contas Nacionais Trimestrais Por Sector Institucional (Base 2006) 1º Trimestre de 2012 Necessidade de financiamento da economia diminui. Poupança das famílias aumenta. No ano terminado

Leia mais

Aumenta o desemprego e diminui a protecção social dos trabalhadores

Aumenta o desemprego e diminui a protecção social dos trabalhadores Aumenta o e diminui a protecção social dos trabalhadores 1. Da análise dos dados disponíveis verifica-se uma diminuição do número de beneficiários de prestações de 1 em 2007 e 2008 2 quando se compara

Leia mais

Nota de Informação Estatística Lisboa, 21 de Fevereiro de 2011

Nota de Informação Estatística Lisboa, 21 de Fevereiro de 2011 Nota de Informação Estatística Lisboa, 21 de Fevereiro de 2011 Banco de Portugal divulga as Estatísticas da Balança de Pagamentos e da Posição de Investimento Internacional referentes a 2010 O Banco de

Leia mais

Variação homóloga do valor médio de avaliação bancária acentua tendência negativa

Variação homóloga do valor médio de avaliação bancária acentua tendência negativa Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação Março de 2012 26 de Abril de 2012 Variação homóloga do valor médio de avaliação bancária acentua tendência negativa O valor médio de avaliação bancária de habitação

Leia mais

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 3º trimestre 2013

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 3º trimestre 2013 Análise de Conjuntura do Sector da Construção 3º trimestre 2013 Apreciação Global O terceiro trimestre de 2013 ficou marcado pela primeira variação positiva, em muitos anos, do índice trimestral de produção

Leia mais

2012: Uma nova vaga de desempregados da Construção

2012: Uma nova vaga de desempregados da Construção (milhares) 2012: Uma nova vaga de desempregados da Construção Durante a última década (2002-2012), o setor da Construção viveu a crise mais prolongada e intensa da sua história recente, com o ano de 2012

Leia mais

Nota Informativa Nº01_08/2017 GABINETE DE ECONOMIA

Nota Informativa Nº01_08/2017 GABINETE DE ECONOMIA Nota Informativa Nº01_08/2017 GABINETE DE ECONOMIA Taxa de Desemprego no 2º Trimestre de 2017: 8,8% TAXA DE DESEMPREGO DESCE PARA NIVEIS DE 2009 De acordo com os dados publicados pelo INE, a taxa de desemprego

Leia mais

Relatório do Orçamento do Estado para 2014 Errata

Relatório do Orçamento do Estado para 2014 Errata Relatório do Orçamento do Estado para 2014 Errata Nota Prévia: Foi introduzida na secção do Sumário Executivo a versão final da intervenção da Senhora Ministra de Estado e das Finanças, conforme proferida

Leia mais

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 3º trimestre 2016

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 3º trimestre 2016 Análise de Conjuntura do Sector da Construção 3º trimestre 216 Apreciação Global No 3º trimestre de 216 os diversos indicadores do setor da construção voltaram a apresentar um comportamento misto, depois

Leia mais

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2018)

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2018) Procedimento dos Défices Excessivos 2ª Notificação 2018 21 de setembro de 2018 Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2018) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia ao

Leia mais

Com produção a diminuir, nível de confiança da Construção volta a aproximar-se de mínimo histórico

Com produção a diminuir, nível de confiança da Construção volta a aproximar-se de mínimo histórico Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo

Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo Contas Regionais 2014 e 2015Pe 16 de dezembro de 2016 Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo De acordo com os resultados preliminares de 2015, no Algarve

Leia mais

SERVIÇOS E EQUIPAMENTO DE ESCRITÓRIO RELATÓRIO DE CONJUNTURA

SERVIÇOS E EQUIPAMENTO DE ESCRITÓRIO RELATÓRIO DE CONJUNTURA SERVIÇOS E EQUIPAMENTO DE ESCRITÓRIO RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS Novembro de 2006 O sector da fabricação de máquinas de escritório e de equipamento para o tratamento automático de

Leia mais

Valor médio de avaliação bancária aumentou

Valor médio de avaliação bancária aumentou dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 25 de janeiro de 2017 Inquérito à Avaliação Bancária na Dezembro de 2016 Valor médio de avaliação bancária aumentou

Leia mais

BOLETIM MENSAL JANEIRO DE 2017 Situação Monetária e Cambial. BANCO CENTRAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE Disponível em:

BOLETIM MENSAL JANEIRO DE 2017 Situação Monetária e Cambial. BANCO CENTRAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE Disponível em: BOLETIM MENSAL JANEIRO DE 2017 Situação Monetária e Cambial BANCO CENTRAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE Disponível em: www.bcstp.st/publicações Banco Central de S. Tomé e Príncipe Índice 1. SITUAÇÃO MONETÁRIA

Leia mais

Análise de Conjuntura do Setor da Construção 4º trimestre 2013

Análise de Conjuntura do Setor da Construção 4º trimestre 2013 Análise de Conjuntura do Setor da Construção 4º trimestre 2013 Apreciação Global A análise dos diversos indicadores relativos ao quarto trimestre de 2013 voltou a confirmar a tendência de abrandamento

Leia mais

Análise de Conjuntura

Análise de Conjuntura Análise de Conjuntura 2º Trimestre de 2011 A maior quebra ocorreu no sector dos edifícios (11,2%), mas foi nas obras de engenharia que a situação piorou mais intensamente (quebra de 6,07%, contra 4,58%

Leia mais

Valor médio da habitação aumentou 6 euros/m 2

Valor médio da habitação aumentou 6 euros/m 2 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Inquérito à Avaliação Bancária na Dezembro de 2017 25 de janeiro de 2018 Valor médio da habitação aumentou 6 euros/m

Leia mais

Ligeira diminuição do valor médio de Avaliação Bancária de Habitação

Ligeira diminuição do valor médio de Avaliação Bancária de Habitação Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação Maio de 2010 29 de Junho de 2010 Ligeira diminuição do valor médio de Avaliação Bancária de Habitação O valor médio de avaliação bancária 1 de habitação no total

Leia mais

Contas Nacionais Trimestrais Por Sector Institucional (Base 2006) 1º Trimestre de 2013

Contas Nacionais Trimestrais Por Sector Institucional (Base 2006) 1º Trimestre de 2013 Contas Nacionais Trimestrais Por Sector Institucional (Base 2006) 1º Trimestre de 2013 28 de junho de 2013 Capacidade de financiamento da Economia portuguesa aumenta No ano acabado no 1º trimestre de 2013,

Leia mais

O Setor da Construção em Portugal 2013

O Setor da Construção em Portugal 2013 O Setor da Construção em Portugal 2013 1º semestre Novembro 2013 Ficha Técnica Título: Relatório Semestral do Setor da Construção em Portugal 1º Sem. 2013 Autoria: Catarina Gil Coordenação Geral: Pedro

Leia mais

4,8mil milhões de euros de fundos comunitários do QREN aprovados no Centro de Portugal

4,8mil milhões de euros de fundos comunitários do QREN aprovados no Centro de Portugal 21 POLÍTICAS PÚBLICAS NO CENTRO 4,8mil milhões de euros de fundos comunitários do QREN aprovados no Centro de Portugal 44% foi a taxa de execução do Mais Centro no final de junho de 2012 No âmbito do Quadro

Leia mais

VII. REGIÕES AUTÓNOMAS DOS AÇORES E DA MADEIRA

VII. REGIÕES AUTÓNOMAS DOS AÇORES E DA MADEIRA VII. REGIÕES AUTÓNOMAS DOS AÇORES E DA MADEIRA Com vista a uma análise das receitas e das despesas verificadas nos últimos quatro anos, assim como da execução orçamental de 2002, foram construídos os quadros

Leia mais

Documento de Estratégia Orçamental Errata

Documento de Estratégia Orçamental Errata Documento de Estratégia Orçamental 2014-2018 Errata Notas prévias: 1. No final da presente errata é incluído um quadro que procede à decomposição do Quadro II.9. Medidas de Consolidação Orçamental em 2015

Leia mais

O Sector da Construção em Portugal º semestre

O Sector da Construção em Portugal º semestre O Sector da Construção em Portugal 2018 1º semestre Ficha Técnica Título: Relatório Semestral do Sector da Construção em Portugal 1º Sem. 2018 Autoria: Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e

Leia mais

GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.

GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N. Boletim Mensal de Economia Portuguesa N.º 06 junho 2016 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais Ministério

Leia mais

Projecto de Lei n.º 620/X

Projecto de Lei n.º 620/X Grupo Parlamentar Projecto de Lei n.º 620/X Altera as Regras da Atribuição do Subsídio de Desemprego, introduzindo uma maior justiça social A crise económica e financeira mundial tem vindo a gerar recessão

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 35. Investimento Privado na Construção continua em queda

Conjuntura da Construção n.º 35. Investimento Privado na Construção continua em queda Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

Economia portuguesa apresentou uma capacidade de financiamento de 0,4% em 2012

Economia portuguesa apresentou uma capacidade de financiamento de 0,4% em 2012 Contas Nacionais Trimestrais Por Setor Institucional (Base 2006) 4º Trimestre de 2012 e Ano 2012 28 de março de 2013 Economia portuguesa apresentou uma capacidade de financiamento de 0,4% em 2012 Em 2012,

Leia mais

RESOLUÇÃO DO SECRETARIADO NACIONAL UMA SITUAÇÃO ECONÓMICA QUE URGE MUDAR

RESOLUÇÃO DO SECRETARIADO NACIONAL UMA SITUAÇÃO ECONÓMICA QUE URGE MUDAR RESOLUÇÃO DO SECRETARIADO NACIONAL UMA SITUAÇÃO ECONÓMICA QUE URGE MUDAR 1. Enquadramento Após um fraco crescimento da economia portuguesa em 2005 (0.3%), o Governo prevê para 2006, um crescimento de 1.4%;

Leia mais

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL JUNHO /18

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL JUNHO /18 EXECUÇÃO ORÇAMENTAL JUNHO 2011 1/18 FICHA TÉCNICA Título EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE JUNHO DE 2011 Autor/Editor INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, I. P. Av. Manuel da Maia, n.º 58 1049-002

Leia mais

Taxa de Juro no crédito à habitação a manteve redução

Taxa de Juro no crédito à habitação a manteve redução Taxas de Juro Implícitas no Crédito à Habitação 27 de Maio de 2010 Abril de 2010 Taxa de Juro no crédito à habitação a manteve redução A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação

Leia mais

Capacidade de financiamento da economia diminuiu para 0,7% do PIB

Capacidade de financiamento da economia diminuiu para 0,7% do PIB 21 de setembro de 2018 Contas Nacionais Trimestrais Por Setor Institucional (Base 2011) 2º Trimestre de 2018 Capacidade de financiamento da economia diminuiu para 0,7% do PIB A capacidade de financiamento

Leia mais

O novo Norte Conjuntura Eduardo Pereira

O novo Norte Conjuntura Eduardo Pereira O novo Norte Conjuntura Eduardo Pereira 2 a sessão NORTE & TERRITÓRIO 30 setembro Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro www.ccdr-n.pt/norte-territorio O Norte Conjuntura ao 11º ano de publicação:

Leia mais

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES Boletim de Conjuntura 3º Trimestre de 2015 Nº 02/2015 Dezembro 2015 Grécia Finlândia Dinamarca Estónia Suiça Itália Aústria França Bélgica Portugal Zona Euro Alemanha Lituânia

Leia mais

Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública. Vítor Gaspar

Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública. Vítor Gaspar Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública Vítor Gaspar Lisboa, 24 de outubro 2012 Figura 1. Progressos significativos nos mercados de financiamento Taxas de juro das Obrigações do Tesouro

Leia mais

Nota de Informação Estatística Lisboa, 23 de abril de 2012

Nota de Informação Estatística Lisboa, 23 de abril de 2012 Nota de Informação Estatística Lisboa, de abril de Banco de Portugal divulga estatísticas das contas financeiras das administrações públicas e da dívida pública Principais destaques No final de, a dívida

Leia mais

Procedimento dos défices excessivos (1ª Notificação de 2019)

Procedimento dos défices excessivos (1ª Notificação de 2019) Procedimento dos Défices Excessivos 1ª Notificação 2019 26 de março de 2019 Procedimento dos défices excessivos (1ª Notificação de 2019) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia ao Eurostat,

Leia mais

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES Boletim de Conjuntura 4º Trimestre de 2016 Nº 01/2017 Março 2017 ENQUADRAMENTO COMUNITÁRIO 1. ACTIVIDADE ECONÓMICA De acordo com o Eurostat, no 4º trimestre de 2016, o PIB

Leia mais

Boletim de Conjuntura

Boletim de Conjuntura ISSN 2183-4377 Boletim de Conjuntura Nº3 4º Trimestre 2014 Ficha Técnica Título: Boletim de Conjuntura Série: Boletins de Conjuntura da Região Alentejo - Unidade de Monitorização de Políticas Públicas

Leia mais

NOTA TÉCNICA N.º 11/2009

NOTA TÉCNICA N.º 11/2009 AS S E M B L EI A D A R E P ÚBLI C A U N I D A D E T É C N I C A DE A P O I O O R Ç A M E N T A L Ref.ª 29/UTAO/2009 Data: 8.10.2009 NOTA TÉCNICA N.º 11/2009 Execução Orçamental na Óptica da Contabilidade

Leia mais

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL JULHO /18

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL JULHO /18 EXECUÇÃO ORÇAMENTAL JULHO 2011 1/18 FICHA TÉCNICA Título EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE JULHO DE 2011 Autor/Editor INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, I. P. Av. Manuel da Maia, n.º 58 1049-002

Leia mais

O Setor da Construção em Portugal º semestre

O Setor da Construção em Portugal º semestre O Setor da Construção em Portugal 2012 1º semestre Dezembro 2012 Ficha Técnica Título: Relatório Semestral do Setor da Construção em Portugal 1º Sem. 2012 Autoria: Catarina Gil Coordenação Geral: Pedro

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal novembro 2016 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 5 Comércio internacional...

Leia mais

GRÁFICO 1 PRODUTIVIDADE DO TRABALHO NO PERÍODO E PRODUTIVIDADE MULTIFACTORIAL NO PERIODO

GRÁFICO 1 PRODUTIVIDADE DO TRABALHO NO PERÍODO E PRODUTIVIDADE MULTIFACTORIAL NO PERIODO A OCDE acabou de apresentar o seu relatório sobre Portugal referente ao ano de 2008. Esta organização que agrupa 36 países, e que gosta de se apresentar como uma organização independente, neutral e com

Leia mais

NOTA TÉCNICA N.º 1/2009

NOTA TÉCNICA N.º 1/2009 AS S E M B L EI A D A R E P ÚBLI C A U N I D A D E T É C N I C A DE APOIO ORÇAMENTAL Ref.ª 3/UTAO/2009 Data: 16.01.2009 NOTA TÉCNICA N.º 1/2009 Execução Orçamental na Óptica da Contabilidade Nacional e

Leia mais

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES Boletim de Conjuntura 3º Trimestre de 2016 Nº 04/2016 Dezembro 2016 Noruega Letónia Itália Reino Unido França Dinamarca Aústria Bélgica Estónia Suiça Alemanha Portugal Republica

Leia mais