Introdução aos Sistemas Distribuídos

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Transcrição:

Introdução aos Sistemas Distribuídos Prof. Leonardo Barreto Campos http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 1/29

Sumário Ementa; Bibliografia Calendário Site Introdução Características http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 2/29

Ementa Ementa da disciplina: http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 3/29

Bibliografia Bibliografia base: http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 4/29

Bibliografia Bibliografia complementar: http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 5/29

Calendário Programa da disciplina: http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 6/29

Calendário Programa da disciplina: http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 7/29

Site Site da disciplina e principais destaques: http://sites.google.com/site/leonardobcampos http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 8/29

Introdução O que são Sistemas Distribuídos? http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 9/29

Introdução Definição de Tanenbaum aperfeiçoada por Mullender: Um sistema distribuído é aquele que se apresenta aos seus usuários como um sistema centralizado, mas que, na verdade, funciona em diversas CPUs independentes; Além disso, um sistema distribuído não deve ter pontos críticos de falha, ou seja, se um componente do mesmo quebrar, isto não deve fazer com que o sistema como um todo falhe; Essa característica de estabilidade é uma de suas principais vantagens em relação a um sistema centralizado. http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 10/29

Introdução Definição de Coulouris enfatiza: Devem estar conectados através de uma rede; Não precisam estar localizados em uma única sala, ou mesmo próximos entre si; Não há limite para a área abrangida por um sistema desse tipo; Computadores devem estar equipados com software de sistemas distribuídos: Usuários veem o sistema como uma entidade única, integrada; Embora esteja funcionando em computadores diferentes, situados em locais diversos. http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 11/29

Introdução Definição em dois aspectos: Hardware: Máquinas independentes e autônomas Software: O sistema apresenta-se ao usuário como uma única máquina http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 12/29

Comunicação por Trocas de Mensagens: Utilização de meios de comunicação introduz características diferentes no modelo de comunicação; A comunicação fica sujeita a um conjunto de fatores que podem afetar sua confiabilidade -> perdas/interferências; Protocolos Garantir confiabilidade e ordem das mensagens; Interligação de várias redes Atraso; Falha na Transmissão; Tempo máximo de espera por uma mensagem. http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 13/29

Modelo de Falhas: Maior probabilidade de falhas -> maior quantidade de equipamentos; Falhas individuais não podem afetar o sistema como um todo Algoritmos de detecção e recuperação de falhas Replicações, Redundâncias Fatores que levam a falhas: Elementos de interligação Interferências, cabeamento mal estruturado, intempéries naturais; Falta de alimentação elétrica nos equipamentos; Nós do sistema Falhas de software (erro de programação); Falhas físicas http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos (crash em equipamento). 14/29

Sincronismo: Sistema centralizado: Sistema de sincronismo concentrado em um único núcleo com regras; Sistema Distribuído: Informação está necessariamente dividida por diversas máquinas e discos; Problemas com cada Nó do sistema: Não compartilham relógio global -> não possuem mesmos horários ; Disputa por recursos -> algoritmos mais complexos e que podem ser afetados pela comunicação entre os processadores. http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 15/29

Segurança: Vulnerabilidade de Redes: Observação das Mensagens-> sniffing Ataques -> DoS, DDoS, Buffer Overflow Validação da identidade dos usuários: Usuário válido Credenciais para utilizar recursos Interligação de serviços públicos e privados: Internet Políticas de segurança diversas (níveis de acesso) Sistemas Heterogêneos http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 16/29

Heterogeneidade: Sistema amplo Variedade de Arquiteturas: CISC, RISC,Vetoriais 32, 64 bits Intel, Mac, Sparc, Mainframes, etc Variedade de Sistemas Operacionais: Linux,Windows, MacOS, Solaris,AIX, HP-UX, BSD Representação interna de valores Big endian:o primeiro octeto é o de peso mais significativo; Little endian: O primeiro octeto é o de peso menos significativo. http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 17/29

Desempenho: Desempenho de um SD deve ser compatível com um Sistema Centralizado Divisão do processamento entre os diversos nós Custo da comunicação Com SD é possível atingir desempenhos jamais imagináveis com Sistemas Centralizados. http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 18/29

Custo: Pode-se obter um SD com a mesma quantidade de processadores de um SC com um custo muito menor Utilização de múltiplos processadores de baixo custo interligados em rede Capacidade de se obter um desempenho muito maior com o mesmo investimento do que em um Sistema Centralizado. http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 19/29

Distribuição Geográfica: Componentes fisicamente distantes uns dos outros Aplicações Inerentemente Distribuídas Venda de passagens aéreas Sistema integrado de gestão empresarial Internet... http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 20/29

Compartilhamento de Recursos: Periféricos de alto custo Impressoras laser coloridas, discos RAID com interface SCSI Dados em um ambiente centralizado Bases de dados de transações financeiras Problema Controle de acesso e concorrência Mecanismos mais complexos http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 21/29

Escalabilidade: Sistema Centralizado Limite físico para o número máximo de processadores Limite para discos, memória Sistema Distribuído Necessidade de mais desempenho -> acoplar mais máquinas Em função da demanda, aumenta-se o número de nós do sistema Problema -> interligação -> congestionamento http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 22/29

Disponibilidade: Tempo em que o sistema é utilizável. Desejável = 100%. Máquinas independentes podem continuar mantendo o sistema em operação no caso de falhas em outras máquinas Sistema deve ser projetado para tal Exemplos Sistema bancário Web Servers Garantia de Disponibilidade Redundância (software, hardware) Algoritmos de recuperação http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 23/29

Concorrência: Mais complexo do que em um Sistema Centralizado Mecanismos de controle de concorrência devem ser revistos (semáforos, mutexes) Maior número de máquinas -> maior concorrência Rede influência o acesso aos recursos http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 24/29

Transparência Localização: o usuário não precisa saber onde estão os recursos Replicação: não é necessário saber quantas cópias do recurso existem Migração: recursos podem mudar de lugar sem a alteração de nomes Concorrência: recursos podem ser disputados sem conhecimento do usuário Paralelismo: várias atividades podem ocorrer simultaneamente sem o conhecimento dos usuário http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 25/29

Vantagens: Compartilhamento de dados: base de dados comum; Compartilhamento de dispositivos: acesso compartilhado a periféricos; Comunicação: torna-se mais simples e mais rápida a comunicação entre pessoas. Além disso, é possível: transferência de arquivos entre nós, login remoto, etc; Flexibilidade: dividir a carga de trabalho entre os nós da rede; http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 26/29

Vantagens: Confiabilidade: se um nó falha os demais poderão continuar operando; Velocidade de computação: maior poder computacional obtido através de concorrência. Há a possibilidade de distribuir uma computação particionada a vários nós para executarem concorrentemente; Performance a baixo custo: preço baixo dos PCs; Escalabilidade: aumentar o número de nós http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 27/29

Desvantagens: Software Falta de experiência Mudança de Paradigma Conhecimento sobre a distribuição Quanto deve ser feito pelo sistema e quanto pelo usuário? Rede Perda de mensagens Sobrecarga na comunicação Dimensionamento da rede Segurança Autenticação, credenciais, bloqueios http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 28/29

Bibliografia Andrew S. Tanembaum, Sistemas Distribuídos, Princípios e Paradigmas 2a edição, 2008. George Coulouris, Jean Dollimore, Tim Kindberg, Sistemas Distribuídos Conceitos e Projeto, 5th Ed., Bookman, 2013. http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 29/29