Gerência de Monitoramento de Qualidade das Águas

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Transcrição:

BOLETIM MENSAL DA DENSIDADE DE CIANOBACTÉRIAS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOCE SETEMBRO 2017 BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOCE Gerência de Monitoramento de Qualidade das Águas Outubro de 2017

SEMAD - Secretário Jairo José Isaac Secretário-Adjunto Germano Luiz Gomes Vieira IGAM Diretora geral Maria de Fátima Chagas Dias Coelho Diretor de Planejamento e Regulação Thiago Figueiredo Santana Gerente de Monitoramento de Qualidade das Águas Katiane Cristina de Brito Almeida Equipe Técnica Carolina Cristiane Pinto, Engenheira Química Mariana Elissa Vieira de Souza, Geógrafa Maricene Menezes de Oliveira Mattos Paixao, Geóloga Matheus Duarte Santos, Geógrafo Natália Manuele Gomes de Oliveira, graduanda em Engenharia Ambiental Regina Márcia Pimenta Assunção, Bióloga Sérgio Pimenta Costa, Biólogo Vanessa Kelly Saraiva, Química 1

BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOCE A bacia hidrográfica do rio Doce possui uma área de drenagem igual a 83.400 km 2, atravessa o território de dois Estados (Minas Gerais e Espírito Santo) estando, portanto, sob domínio federal. O estado de Minas Gerais possui cerca de 86% da área de drenagem desta bacia e é onde se localizam as cabeceiras do rio Piranga, principal formador do rio Doce juntamente com o rio do Carmo. A rede de monitoramento da qualidade das águas do, na região, é composta por 66 pontos de coleta. As amostras, coletadas periodicamente, passam por análises laboratoriais, onde são avaliados cerca de 50 parâmetros. Neste boletim, foram considerados os resultados da avaliação da densidade de cianobactérias em 28 pontos localizados na bacia do rio Doce, para o período de setembro de 2016 a setembro de 2017. Os trechos dos rios da bacia hidrográfica do rio Doce nos quais se encontram as estações de amostragem ainda não foram enquadrados, sendo, portanto, consideradas Classe 2. As cianobactérias são microrganismos presentes em ambientes aquáticos e têm se tornado um problema em todo o mundo devido à possibilidade de produzirem toxinas altamente potentes, denominadas cianotoxinas e também à capacidade de desenvolver florações. Assim, quando tais florações ocorrem em corpos de água destinados ao abastecimento ou recreação estes organismos podem alterar os ambientes aquáticos e terrestres e trazendo riscos à saúde humana e animal. RESULTADOS Densidade de Cianobactérias Na Tabela 1 são apresentados os resultados das contagens de densidade de cianobactérias do período de setembro de 2016 a setembro de 2017 para as estações monitoradas pelo IGAM que estão localizadas na bacia do rio Doce. Contudo, a coleta não foi realizada nos meses de março a junho de 2017. Salienta-se que a partir do mês de junho de 2013 as medições de densidade de cianobactérias nas estações localizadas na calha do rio Doce passaram a ser mensais. Nas demais estações é feito o monitoramento trimestral. Destaca-se que na campanha de coletas da bacia do rio Doce realizada nos dias 11 a 14 de setembro de 2017 as estações apresentaram resultados abaixo do limite estabelecido para rios de Classe 2 na Deliberação Normativa conjunta COPAM/CERH nº 01 de 2008 que é de 50.000 cél/ml. Dentre os usos preponderantes estabelecidos para rios de Classe 2 está a recreação de contato primário. Dessa forma, os resultados apresentados também não ultrapassaram o valor máximo permitido no caso de uso para recreação de contato primário de 10.000 cél/ml. 2

Tabela 1: Resultados mensais da densidade de cianobactérias (cél/ml) nas amostras de água coletadas na Bacia Hidrográfica do rio Doce no período de setembro de 2016 a setembro de 2017. Estação Descrição 2016 2017 Set Out Nov Dez Jan Fev Jul Ago Set RD001 Rio Piranga na cidade de Piranga - 31 - - 61-6 - - RD007 Rio Piranga na cidade de Porto Firme - 121 - - 20-324 - - RD013 Rio Piranga a jusante de Ponte Nova - 234 373 0 643 37 380 454 246 RD018 Rio Casca no distrito de Águas Férreas - 50 - - 82-68 - - RD019 Rio Doce a montante da foz do rio Casca - 28 0 <1,00 0 83 0 102 0 RD023 Rio Doce a montante da comunidade de Cachoeira dos Óculos - 0 25 0 0 31 37 41 <1,00 RD031 Rio Piracicaba em Timóteo, a montante da ETA da ACESITA - 75 - - 202-44 - - RD033 Rio Doce a jusante da cachoeira escura. - 0 486 25 61 68 0 0 20 RD034 Rio Piracicaba a jusante de Coronel Fabriciano - 878 - - 225-1.045 - - RD035 Rio Doce a jusante de Ipatinga, em Santana do Paraíso - 6 50 <1,00 225 100 0 0 82 RD039 Rio Santo Antônio próximo de sua foz no Rio Doce - 100 - - 0-16 - - RD040 Rio Corrente Grande próximo de sua foz no Rio Doce - <1,00 - - 20-124 - - RD044 Rio Doce na cidade de Governador Valadares - 37 260 184 71 124 81 122 102 RD045 Rio Doce a jusante da cidade de Governador Valadares - 62 0 98 82 10 0 91 10 RD053 Rio Doce a jusante do rio Suaçui Grande, em Tumiritinga - 0 82 0 0 0 9 0 <1,00 RD056 Rio Caratinga a jusante da cidade de Caratinga - 398 - - 217-179 - - RD057 Rio Caratinga no Distrito de Barra do Cuieté - 0 - - 21-56 - - RD058 Rio Doce na cidade de Conselheiro Pena - 0 0 0 0 0 25 0 15 RD059 Rio Doce a jusante de Resplendor - 16 133 122 0 31 124 82 4 RD064 Rio Manhuaçu em Santana do Manhuaçu - 269 - - 56-0 - - RD065 Rio Manhuaçu próximo a sua foz no Rio Doce - 109 - - 82-31 - - RD067 Rio Doce em Baixo Guandú - ES - 153 122 0 0 12 50 204 61 RD071 Rio do Carmo, próximo à sua confluência com o rio Piranga - 12 - - 0-44 - - RD072 Rio Doce, logo após sua formação, após confluência dos rios Piranga e do Carmo - 255 25 0 61 6 12 0 82 RD081 Rio Santo Antônio, antes das Represas de Porto Estrela e Salto Grande. - 71 - - 15-0 - - RD083 Rio Doce, após a foz do rio Santo Antônio em Fernandes Tourinho - 158 219 0 112 2.111 0 193 296 RD089 Rio Suaçuí Grande, próximo a sua foz no rio Doce - 69 - - 0-0 - - RD093 Rio Caratinga, após a foz do rio Preto - 0 - - 0-8 - - Os valores < 1,00 indicam que o organismo não ocorreu nos ensaios qualitativo e quantitativo Os valores 0 indicam que o organismo ocorreu apenas no ensaio qualitativo. 3

Concentração de cianotoxinas: Nas estações onde há a presença de cianobactérias em densidades superiores a 20.000 cél/ml é realizada a análise de cianotoxinas. No Brasil a única legislação que estabelece limites para concentração de cianotoxinas é a Portaria do Ministério da Saúde nº 2914 de 12/12/2011 (Federal), que estabelece procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para o consumo humano. Nessa portaria o limite para presença de microcistinas é de 1 µg/l e de saxitoxinas 3 µg/l. Devido aos resultados da análise de cianobactérias apresentarem densidades inferiores a 20.000 cél/ml não foi realizada a análise de cianotoxinas no mês de setembro de 2017. A preocupação com eventos de floração de cianobactérias e a eventual produção de toxinas referem-se ao uso dos mananciais como fonte de abastecimento público e que exige da companhia de saneamento responsável o monitoramento adequado. O acompanhamento da qualidade da água e do fitoplâncton é fundamental para que o processo de tratamento de água seja adequado e possa atender aos requisitos de qualidade definidos pela Portaria do Ministério da Saúde número 2914 de 12/12/2011. PROJETO ÁGUAS DE MINAS O Projeto Águas de Minas, do, é responsável pelo monitoramento da qualidade das águas superficiais e subterrâneas de Minas Gerais. Em execução desde 1997, o programa disponibiliza uma série histórica que permite avaliar a evolução da qualidade das águas no Estado e gera dados indispensáveis ao gerenciamento dos recursos hídricos, como informações relativas às áreas prioritárias para o controle da poluição. Informações sobre o programa de monitoramento de qualidade da água acesse o portal Infohidro (http://portalinfohidro.igam.mg.gov.br/gestao-das-aguas/monitoramento/agua-superficial). 4