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Transcrição:

PROCESSO ADMINISTRATIVO ARES-PCJ Nº 181/2017 PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB ASSUNTO: INTERESSADO: REAJUSTE DOS VALORES DAS TARIFAS DE ÁGUA E ESGOTO E DOS DEMAIS SERVIÇOS DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS SOCIEDADE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO S/A SANASA CAMPINAS 1 - INTRODUÇÃO 1.1 AGÊNCIA REGULADORA PCJ A Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí - ARES-PCJ é um consórcio público de direito público, na forma de associação pública, criado nos moldes da Lei Federal nº 11.107/2005 (Lei dos Consórcios Públicos) para atendimento aos preceitos da Lei Federal nº 11.445, de 05/01/2007 (Diretrizes Nacionais do Saneamento Básico) e de seu Decreto regulamentador nº 7.017/2010. Conforme a Cláusula 8ª do seu Protocolo de Intenções, convertido em Contrato de Consórcio Público, a ARES-PCJ tem por objetivo realizar a gestão associada de serviços públicos, plena ou parcialmente, através do exercício das atividades de regulação e fiscalização de serviços públicos de saneamento básico, aos municípios associados. Dentre suas competências, cabe a ARES-PCJ a definição, fixação, reajuste e revisão dos valores das taxas, tarifas e outras formas de contraprestação dos serviços públicos de saneamento básico nos municípios consorciados e conveniados, que assegurem o equilíbrio econômico e financeiro do prestador e a modicidade tarifária. 1.2 OBJETIVO O objetivo deste Parecer Consolidado é apresentar os resultados da análise da solicitação de reajuste dos valores das s de Água e Esgoto e dos Preços Públicos dos Demais Serviços, encaminhada pela Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A SANASA Campinas, doravante denominada PRESTADORA, à ARES-PCJ - Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, visando a recomposição tarifária para o reequilíbrio econômico e financeiro do prestador, bem como subsidiar a tomada de decisão da Diretoria Executiva da ARES-PCJ, quanto à fixação de novo índice do Reajuste Tarifário. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 1

2 - ANÁLISE JURÍDICA 2.1 FUNDAMENTO LEGAL 2.1.1 - MUNICÍPIO DE CAMPINAS O Município de Campinas é subscritor do Protocolo de Intenções da ARES-PCJ e o ratificou através da Lei Municipal nº 14.241, de 10/04/2012. Dessa forma, delegou e transferiu à Agência Reguladora PCJ o exercício das atividades de regulação e fiscalização dos serviços públicos de saneamento básico, prestados pela SANASA Campinas. 2.1.2 - SANASA Em 1974, o Departamento de Água e Esgoto de Campinas, autarquia municipal, se transformou em Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A SANASA Campinas, sociedade de economia mista por ações, constituída nos termos da Lei Municipal n 4.356, de 28 de dezembro de 1973, regulamentada pelo Decreto n 4.437, de 14 de março de 1974, e alterações introduzidas pelas Leis Municipais nº 11.941, de 07 de abril de 2004 e 13.007, de 18 de julho de 2007. Em 29 de abril de 1997, a SANASA Campinas tornou-se uma sociedade de capital aberto, conforme registro obtido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), sob o código nº 1624-1. A empresa é responsável pelos serviços públicos de abastecimento de água potável e esgotamento sanitário no Município de Campinas. A Prefeitura do Município de Campinas é a acionista majoritária da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A SANASA Campinas. 2.1.3 - CONSELHO DE REGULAÇÃO E CONTROLE SOCIAL O Município de Campinas, em atendimento à Lei Federal nº 11.445, de 05/01/2007, e à Resolução ARES-PCJ nº 01, de 21/11/2011 e suas alterações, instituiu seu Conselho de Regulação e Controle Social - CRCS através do Decreto nº 17.775, de 22/11/2012. Os atuais membros do Conselho de Regulação e Controle Social de Campinas foram nomeados pelo Chefe do Poder Executivo Municipal através da Portaria nº 87.329/2016, atendendo assim os requisitos do Controle Social. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 2

2.2 - SOLICITAÇÃO DO REAJUSTE Através do Ofício P nº 093/2017, de 31/10/2017, a PRESTADORA encaminhou documentos à Agência Reguladora PCJ solicitando reajuste dos valores das s de Água e Esgoto e dos Preços Públicos dos Demais Serviços praticados pela empresa. A partir dessa solicitação da PRESTADORA foi aberto o Processo Administrativo ARES-PCJ nº 181/2017, para fins de elaboração de estudos técnicos, econômicos e financeiros relativos ao pleito de reajuste tarifário. 2.2.1 - ÚLTIMO REAJUSTE O último reajuste tarifário entrou em vigor em fevereiro/2017, quando as s de Água e Esgoto praticadas pela PRESTADORA foram majoradas em 10,67% (dez inteiros e sessenta e sete centésimos por cento) e os Preços Públicos dos Demais Serviços em 7,87% (sete inteiros e oitenta e sete centésimos por cento), conforme a Resolução ARES-PCJ nº 168, de 28/12/2016. 2.3 ADIMPLÊNCIA COM A ARES-PCJ Conforme informações do Setor Financeiro da ARES-PCJ, a PRESTADORA, durante o Exercício de 2017, realizou o pagamento de todas as parcelas referentes à Taxa de Regulação da ARES-PCJ, estando, portanto, adimplente. 2.4 OUVIDORIA A Ouvidoria da ARES-PCJ recebeu, nos últimos doze meses 136 reclamações referentes à prestação dos serviços de água e esgoto de Campinas, das quais 110 (81%) foram atendidas dentro do prazo, 22 (16%) foram atendidas após o prazo de 10 dias, e 4 (3%) estão em andamento, dentro do prazo de atendimento. A Ouvidoria Itinerante foi realizada no município de Campinas em 17 de outubro de 2017, das 10h às 16h, na Praça Rui Barbosa, com participação conjunta da Ouvidoria da SANASA. Essa atividade visa a ampliação da relação da população com a entidade reguladora, a fim de colaborar no atendimento dos usuários junto ao prestador de serviço de saneamento. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 3

3 - ANÁLISE TÉCNICA-OPERACIONAL 3.1 - ESTRUTURA OPERACIONAL 3.1.1 ABASTECIMENTO DE ÁGUA O Município de Campinas apresenta cobertura de 99,56% de abastecimento de água, por meio da operação de 05 Estações de Tratamento de Água (ETAs), com capacidade de produção de até 4.530 L/s, além de 4.675,27 km de redes de distribuição, 64 reservatórios e 342.046 ligações de água, conforme declaração prestada na Macroavaliação da Prestação dos Serviços em 2017 e Plano de Metas 300% de Universalização do Saneamento para Campinas. 3.1.2 - COLETA E AFASTAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO O Município de Campinas atende atualmente 93,21% de sua população urbana com coleta e afastamento de esgoto, por meio da operação de 95 Estações Elevatórias de Esgoto (EEEs), 316.134 ligações e 4.381,90 km de redes coletoras, emissários e interceptores, segundo o diagnóstico do Plano de Metas 300% de Universalização do Saneamento para Campinas. 3.1.3 - TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO O Município de Campinas possui 26 Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs) e 1 Estação de Produção de Água de Reuso (EPAR) em operação, responsáveis pelo tratamento de mais de 80% dos esgotos coletados. As ETEs apresentam eficiência média de 89%. Hoje a capacidade instalada de tratamento de esgoto é de 95% e atingirá 100% com o início da operação da ETE Boa Vista. 3.2 - PLANEJAMENTO 3.2.1 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO (PMSB) A revisão do PMSB de Campinas, elaborado em 2013, está prevista para 2018, concomitantemente com a revisão do Plano Diretor. Suas metas contínuas para o horizonte de 20 anos foram classificadas como imediatas (até 2014), de curto prazo (até 2018), de médio prazo (até 2022) e de longo prazo (até 2033). As previsões orçamentárias para o período de 2018 a 2025 são de R$ 758.105.767,89, para as ações no Sistema de Abastecimento de Água, e de R$ 516.212.105,38, para as ações no Sistema de Esgotamento Sanitário. O Plano de Metas 300% de Universalização do Saneamento Básico prevê o atendimento da totalidade da população urbana de Campinas com os sistemas de abastecimento de água, de coleta e afastamento e de tratamento de esgoto. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 4

3.2.2. PLANO DE COMBATE ÀS PERDAS O Município de Campinas possui Plano Diretor e Programa de Combate às Perdas ativo, com investimentos em projetos e ações que consagraram a PRESTADORA como uma das referências nacionais sobre o tema. 3.2.3 - PLANO DE SEGURANÇA DA ÁGUA A PRESTADORA instituiu seu Plano de Segurança da Água por meio da Resolução de Diretoria RD/24, de 1º de março de 2012. Em dezembro de 2013 foi inserido no Plano Municipal de Saneamento Básico do Município de Campinas, em cumprimento à Lei Federal nº 11.445/2007. O último relatório foi publicado em maio de 2017, referente à situação do Município em dezembro de 2016, apresentando diagnóstico dos sistemas e a indicação de todos os 232 pontos de monitoramento, as rotinas de inspeção e os resultados das análises. 3.3 - CONDIÇÕES GERAIS DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS 3.3.1 - MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA DISTRIBUÍDA A Agência Reguladora PCJ, através de seu Programa de Monitoramento da Qualidade da Água Distribuída, realiza em cada município associado 01 (uma) coleta mensal de água tratada, para realização de análises básicas (com 10 parâmetros: coliformes totais, Escherichia coli, cor aparente, turbidez, ph, cloro residual livre, fluoreto, ferro total, manganês e alumínio) e 01 (uma) coleta anual de água tratada, para realização de análises completas (com 87 parâmetros), totalizando 197 (cento e noventa e sete) parâmetros analisados anualmente. As coletas das amostras de água tratada são feitas nos cavaletes em locais escolhidos aleatoriamente pelos técnicos da Agência Reguladora e as análises realizadas em conformidade com o Art. 18 da Resolução ARES PCJ nº 50, a Resolução SS-65 da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e a Portaria nº 2.914/2011 do Ministério da Saúde, por laboratório acreditado pelo Inmetro. Durante o ano de 2017 foram realizadas 9 análises de água da rede de distribuição do município de Campinas. Dentre essas análises, 8 foram básicas e 1 completa. De todos os parâmetros analisados, nenhum foi identificado fora da legislação vigente. 3.3.2 MONITORAMENTO DA EFICIÊNCIA DO TRATAMENTO DE ESGOTO A Agência Reguladora PCJ possui Programa de Monitoramento da Eficiência do Tratamento de Esgoto Sanitário. São coletadas amostras de esgoto bruto, antes do tratamento preliminar (gradeamento/caixa de areia), e após o tratamento, no emissário final da ETE. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 5

Durante o ano de 2017 foram realizadas 6 análises para verificação da eficiência do tratamento de esgotos no Município de Campinas, com análises de DBO e DQO do esgoto bruto e do esgoto tratado e a verificação da eficiência de remoção. Os resultados estão na tabela abaixo. DATA 20/02/2017 MONITORAMENTO DA EFICIÊNCIA DO TRATAMENTO DE ESGOTO LOCAL ETE Barão Geraldo 20/03/2017 ETE Anhumas 05/05/2017 ETE Piçarrão 06/07/2017 ETE Samambaia 15/09/2017 01/11/2017 Rod. Lix da Cunha Próximo da Rua Treze de Maio *Decreto Estadual nº 8.468/76 3.3.2 - MONITORAMENTO DE PRESSÃO TIPO DE AMOSTRA VALOR DE REFERÊNCIA* (DBO) DBO (mg/l) DQO (mg/l) Efluente Bruto - 201,0 389,0 Efluente Tratado Até 60 mg/l 17 37 Eficiência (%) 80% 92% - Efluente Bruto - 204,0 373,0 Efluente Tratado Até 60 mg/l 15 33 Eficiência (%) 80% 93% - Efluente Bruto - 218,0 421,0 Efluente Tratado Até 60 mg/l 21 48 Eficiência (%) 80% 90% - Efluente Bruto - 345,0 639,0 Efluente Tratado Até 60 mg/l 23 53 Eficiência (%) 80% 93% - Efluente Bruto - 371,0 714,0 Efluente Tratado Até 60 mg/l 40,0 79,0 Eficiência (%) 80% 89% - Efluente Bruto - 331,0 656,0 Efluente Tratado Até 60 mg/l 23,0 45,0 Eficiência (%) 80% 93% - O Programa de Monitoramento da Pressão, da Agência Reguladora PCJ, visa acompanhar as pressões nas redes de distribuição de água e consiste na instalação de coletores de dados de pressão, com transmissão on-line para a PRESTADORA e para a Agência Reguladora. De acordo com a Resolução ARES PCJ nº 50/2014, o fornecimento de água deve ser realizado com a pressão mínima de 10 e máxima de 50 metros de coluna d água (mca) em, no mínimo, 80% do tempo. Caso não ocorra e havendo reincidência, a PRESTADORA é notificada pela Não Conformidade apresentada. No Município de Campinas, durante o ano de 2017, foram instalados 12 pontos de monitoramento para a realização de 8 coletas e 4 recoletas de dados para o monitoramento em cada um dos pontos. Os resultados obtidos estão apresentados na tabela abaixo. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 6

PONTO DE MONITORAMENTO (ENDEREÇO) MONITORAMENTO DE PRESSÃO NA REDE PERCENTUAL DE PERMANÊNCIA NAS FAIXAS DE PRESSÃO (%) TEMPO TOTAL (h) < 0 (B) 0 a 10 10 a 50 (A) > 50 PRESSÕES REGISTRADAS (mca) Mín Méd Máx ICP Índice de Conformidade da Pressão (A B) Av. Dr. Francisco Mais, 660 724 0 1 0,79 98,2 2,2 71,6 84,3 0,79 Rua Cândido Gomide, 595 737 0 13,87 65,58 20,55 0,1 39,9 53,6 65,50 Rua Aldo Belomini Francheo, 90 Rua Dr. Antônio Pompeo de Camargo, 481 747 0 0 100 0 18,6 22,2 23,3 0,00 726 2,21 1,48 89,83 6,48-2 31,2 57,8 87,62 Rua Dr. Lafaiete Camargo, 37 742 0 0 100 0 18,1 22,4 25,5 100,00 Rua Francisco Joao Carlos Eberl, 88 738 0 0,07 99,93 0 3,2 30,5 32,8 99,93 Rua Hemes Braga, 532 761 0 0,30 99,70 0 5,2 20,8 23,9 99,70 Rua Joaquim Cury Filho, 94 738 0,1 1,15 98,27 0,47-0,2 22,4 91,6 98,26 Rua José Lins do Rego, 1073 764 0 0 100 0 12,7 36,3 38,6 100,00 Rua Josepha Sigristi, 57 767 0 0 100 0 17,9 21,1 22,1 100,00 Rua Manoel Ferreira de Souza, 113 767 0 0 100 0 12,9 26,6 32,7 100,00 Rua Redenção da Serra, 445 740 0 8,08 91,92 0 0,1 25,3 41,9 91,92 A pressão aceitável na rede, de acordo com as normas brasileiras e a Resolução ARES-PCJ nº 50/2014, deve estar no intervalo de 10 a 50 metros de coluna d água (mca). Se as pressões monitoradas não estiverem entre 10 e 50 mca em pelo menos 80% do tempo de monitoramento e houver reincidência, o município é notificado. Em 2017 todos os pontos monitorados estavam em conformidade, exceto a recoleta realizada na Av. Dr. Francisco Mais, que apresentou 98,2% do tempo de análise pressões acima de 50 mca, e a coleta na Rua Cândido Gomide, que apresentou 65,58% do tempo de análise com pressões entre 10 e 50 mca. A recoleta na Av. Dr. Francisco Mais caracterizou-se como Não Conformidade e a PRESTADORA foi notificada para corrigir, com data limite para adequação até 08/01/2018 e para a coleta da Rua Cândido Gomide haverá uma recoleta para verificar a pressão no local. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 7

3.4 - INDICADORES DE DESEMPENHO 3.4.1 - PERDAS FÍSICAS E ECONÔMICAS Os três principais indicadores de perdas estabelecidos pelo Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS) referentes ao ano de 2015 para o Município de Campinas e apresentados na tabela abaixo, apontam valores abaixo da média em relação aos municípios associados à ARES-PCJ. INDICADOR PERDAS FÍSICAS E ECONÔMICAS ÍNDICE UNIDADE MUNICIPAL MÉDIA ARES-PCJ Índice de Perdas na Distribuição % 20,79 35,34 Índice de Perdas Lineares (m³/dia.km) 11,77 23,69 Índice de Perdas por Ligação (L/lig.dia) 164,45 321,92 3.4.2 - AUTONOMIA DE RESERVAÇÃO O sistema de abastecimento de água de Campinas é composto por 64 reservatórios de água em operação, sendo 25 reservatórios elevados (volume total de 5.048 m³) e 39 reservatórios apoiados ou semienterrados (volume total de 118.394 m³), totalizando 123.442 m³ de volume. Esses reservatórios estão distribuídos em 38 Centros de Reservação e Distribuição (CRD), dos quais 30 possuem estações elevatórias de água tratada. Com a construção de 4 novos reservatórios metálicos (San Conrado, Nova Europa, João Erbolato e São Vicente/Georgina) e 1 reservatório de concreto (São Bernardo DIC), a capacidade de reservação de água tratada aumentará em 11.600 m 3. 3.4.3 - INDICADORES DO SNIS Na tabela abaixo é apresentada a evolução da qualidade da prestação dos serviços de saneamento do Município de Campinas, através dos principais indicadores do SNIS disponibilizados nos últimos 5 (cinco) anos. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 8

EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES DO SNIS INDICADORES U01 - Índice de Atendimento Urbano de Água (%) U02 - Índice de Atendimento Urbano de Esgoto (%) CAMPINAS SNIS 2011 2012 2013 2014 2015 98,00 99,50 99,53 99,53 99,53 85,00 88,26 88,24 89,19 92,46 U03 - Índice de Coleta de Esgoto (%) 65,82 64,71 64,67 65,29 74,47 U04 - Índice de Tratamento de Esgoto (%) 73,40 78,71 78,88 81,08 86,31 Q01 - Íncidência das Análises de Coliformes Totais Fora do Padrão (%) 0,80 1,40 1,25 1,70 1,59 Q02 - Extravasamentos de Esgotos por Extensão de Rede (Extravasamento/Km) 7,66 7,19 6,67 5,42 5,61 E01 - Índice de Perdas na Distribuição (%) 19,88 19,32 19,18 21,59 20,79 E02 - Índice de Produtividade de Pessoal Total (Ligação/empregado) E03 - Despesa Média Anual por Empregado (R$/Empregado) 248,40 118.180,09 234,80 132.154,40 222,38 133.953,59 223,95 143.585,70 236,85 153.329,69 E04 - Consumo de Energia Elétrica nos Sistemas de Água e Esgotos (R$/kWh) 0,27 0,28 0,26 0,31 0,48 E05 - Despesa de Exploração por m3 Faturado 2,29 2,67 2,88 3,50 3,93 E06 - Índice de Hidrometração (%) 99,96 99,96 99,96 99,95 99,96 E07 - Índice de Macromedição (%) 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 F01 - Média de Água 2,75 2,86 3,02 3,12 3,42 F02 - Média de Esgoto 2,97 3,10 3,24 3,78 4,32 F03 - Margem da Despesa de Exploração (%) C01 - Densidade de Economias de Água por Ligação (Economia/Ligação) C02 - Extensão da Rede Água por Ligação (m/ligação) C03 - Extensão da Rede Esgoto por Ligação (m/ligação) C04 - Consumo Médio de Água por Economia (m³/mês/economia) 80,61 1,54 12,60 13,32 16,10 Fonte: Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento 89,94 1,52 12,20 12,72 16,30 92,17 1,50 11,70 12,19 15,90 102,37 1,48 12,29 12,79 14,41 102,49 1,47 12,95 13,39 12,98 PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 9

3.5 INSPEÇÕES DE FISCALIZAÇÃO 3.5.1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA (SAA) Em 2017 foram realizadas fiscalizações e inspeções de campo nos seguintes componentes do Sistema de Abastecimento de Água (SAA) do Município de Campinas: Estação Elevatória de Água Cruzeiro; Estação Elevatória de Água Cruzeiro (Reservatório Elevado); Reservatório Elevado CRD Cruzeiro; Reservatório Enterrado CRD Cruzeiro; Reservatório Elevado CRD Georgina; Estação Elevatória de Água Jambeiro; Reservatório Elevado CRD Jambeiro; Reservatório semienterrado CRD Jambeiro; Reservatório semienterrado CRD Ponte Preta; Estação Elevatória de Água São Vicente; Reservatório Elevado CRD São Vicente; Reservatório semienterrado CRD São Vicente; Estação Elevatória de Água CRD Chapadão; Reservatório Enterrado A CRD Chapadão; Reservatório Enterrado B CRD Chapadão; Estação Elevatória de Água CRD Padre Anchieta; Reservatório Elevado CRD Padre Anchieta; Reservatório semienterrado CRD Padre Anchieta; Reservatório Elevado CRD Nova Aparecida; Estação Elevatória de Água CRD Alphaville Santa Terezinha; Reservatório Elevado Village; Estação Elevatória de Água Village; Estação Elevatória de Água CRD Village Campinas; Estação Elevatória de Água Booster Campo Belo e Descampado; Estação Elevatória de Água Booster CRD Monte Belo; Estação Elevatória de Água Booster São Domingos; Estação Elevatória de Água Booster Vila Industrial; Reservatório apoiado 2 Alphaville; Reservatório semienterrado CRD Monte Belo. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 10

3.5.2 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO (SES) Em 2017 foram finalizadas as inspeções de campo nos componentes do Sistema de Esgotamento Sanitário do Município de Campinas: Estação Elevatória de Esgoto Alecrins; Estação Elevatória de Esgoto Alphaville 1; Estação Elevatória de Esgoto Alphaville 2; Estação Elevatória de Esgoto Alto Taquaral; Estação Elevatória de Esgoto Anhumas; Estação Elevatória de Esgoto Jatibela; Estação Elevatória de Esgoto Miriam 1; Estação Elevatória de Esgoto Miriam 2; Estação Elevatória de Esgoto Moscou; Estação Elevatória de Esgoto Novo Cambuí; Estação Elevatória de Esgoto Parque das Universidades 1; Estação Elevatória de Esgoto Parque das Universidades 2; Estação Elevatória de Esgoto Plátanos; Estação Elevatória de Esgoto Resedás; Estação Elevatória de Esgoto Santa Cândida; Estação Elevatória de Esgoto Santa Genebra; Estação Elevatória de Esgoto Santana; Estação Elevatória de Esgoto Tarcília; Estação de Tratamento de Esgoto Abaeté; Estação de Tratamento de Esgoto Eldorado; Estação de Tratamento de Esgoto Icaraí; Estação de Tratamento de Esgoto Móvel Taubaté; Estação de Tratamento de Esgoto Novo Bandeirante; Estação Elevatória de Esgoto Andorinhas; Estação Elevatória de Esgoto Azurra; Estação Elevatória de Esgoto Beira Rio; Estação Elevatória de Esgoto Cerejeiras 2; Estação Elevatória de Esgoto Figueira 1; Estação Elevatória de Esgoto Figueira 2; Estação Elevatória de Esgoto Gramado; Estação Elevatória de Esgoto Independência; Estação Elevatória de Esgoto Jambeiro 1; Estação Elevatória de Esgoto Jambeiro 2; PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 11

Estação Elevatória de Esgoto Jardim do Lago; Estação Elevatória de Esgoto Jatibaia 1; Estação Elevatória de Esgoto Jatibaia 5; Estação Elevatória de Esgoto Oziel; Estação Elevatória de Esgoto Parque Prado; Estação Elevatória de Esgoto Páteo Santa Fé; Estação Elevatória de Esgoto Santa Ana do Atibaia; Estação Elevatória de Esgoto Santa Isabel; Estação Elevatória de Esgoto Santos Dumont; Estação Elevatória de Esgoto Swiss Park Geneve; Estação Elevatória de Esgoto Swiss Park Moinho; Estação Elevatória de Esgoto Via Norte; Estação Elevatória de Esgoto Vila Ipê; Estação Elevatória de Esgoto Von Zuben; Posto de Recebimento de Esgoto Anhanguera; Estação Elevatória de Esgoto Campina Grande I; Estação Elevatória de Esgoto Campina Grande II; Estação Elevatória de Esgoto Camélias; Estação Elevatória de Esgoto Colina das Nascentes 1; Estação Elevatória de Esgoto Colina das Nascentes 2; Estação Elevatória de Esgoto Esplanada; Estação Elevatória de Esgoto Indústrias; Estação Elevatória de Esgoto Itajaí; Estação Elevatória de Esgoto Parque dos Pomares; Estação Elevatória de Esgoto Recanto do Sol; Estação Elevatória de Esgoto Solar de Campinas; Estação Elevatória de Esgoto Universitário; Estação Elevatória de Esgoto Uruguai; Estação Elevatória de Esgoto Vila Vitória; Estação de Tratamento de Esgoto Bosque das Palmeiras; Estação de Tratamento de Esgoto São Luiz; Estação Elevatória de Esgoto Arboreto da Fazenda; Estação Elevatória de Esgoto CDHU H; Estação Elevatória de Esgoto Chapadão Cadetes; Estação Elevatória de Esgoto Chapadão Pedreira; Estação Elevatória de Esgoto Nova Esperança; Estação Elevatória de Esgoto Novo Mundo; PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 12

Estação Elevatória de Esgoto Pirelli; Estação Elevatória de Esgoto PUCC (CIPASA); Estação Elevatória de Esgoto Satélite Iris (Nave Mãe); Estação Elevatória de Esgoto Valença I; Estação Elevatória de Esgoto Valença II; Estação de Tratamento de Esgoto Alphaville; Estação de Tratamento de Esgoto Móvel Santa Luzia; Estação de Tratamento de Esgoto Parque das Constelações. 3.5.4 SISTEMA COMERCIAL Em 2017 foram fiscalizadas as componentes do Sistema Comercial da PRESTADORA, formado pelo Atendimento aos Usuários dos Serviços de Água e Esgoto, Procedimentos Administrativos, Operacionais e de Cadastro dos Usuários, de acordo com as normas da Resolução ARES-PCJ nº 50/2014. Na oportunidade não foi constatada nenhuma Não Conformidade. 3.5.5 NÃO CONFORMIDADES A tabela abaixo apresenta um resumo das Não Conformidades apontadas nos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário do Município de Campinas, em relação aos prazos, conforme estabelecido na Resolução ARES-PCJ nº 48 de 28/02/2014. SITUAÇÃO DAS NÃO CONFORMIDADES APONTADAS NÃO CONFORMIDADES QUANTIDADE % Dentro do Prazo 01 9,09 Vencidas 00 0,00 Resolvidas 10 90,90 TOTAL 11 100,00 Ressalta-se que as Não Conformidades vencidas estão sujeitas às sanções previstas na Resolução ARES-PCJ nº 71/2014 e até o presente momento a PRESTADORA tem resolvido praticamente todas as Não Conformidades apontadas dentro dos prazos estabelecidos. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 13

3.6 INVESTIMENTOS A PRESTADORA informou que entre fevereiro de 2018 a janeiro de 2019 serão investidos R$ 151.262.303,, sendo R$ 84.694.527, com recursos extra orçamentários e R$ 66.567.776 com recursos próprios. Os investimentos para o período compreendem: Implantação de 10.800,00 metros de subadutora (São Bernardo DIC); Implantação de 04 (quatro) novos reservatórios metálicos (San Conrado, Nova Europa, João Erbolato e São Vicente/Georgina) e 01 (um) reservatório de concreto (São Bernardo DIC) (somatório da capacidade de reservação dos 05 (cinco) novos reservatórios: 11.600 m 3 ); Implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) para o Parque dos Pomares: 10.917 metros de rede, 560 ligações e 273,0 metros de linha de recalque e 01 (uma) elevatória de esgoto; Reversão Bairro Alphaville: 2.276 metros de linha de recalque, 502,7 metros de rede de gravidade e reforma de 02 (duas) elevatórias; Implantação dos SES para os bairros Solar de Campinas e Satélite Iris II e III: 2.793 metros de rede, 797 metros de linha de recalque e 01 (uma) elevatória; Implantação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Boa Vista, por processo de ultrafiltração por membrana de fibra oca, com capacidade de 180 L/s e 516 metros de redes para interligações e remanejamentos necessários; Rede de esgoto e urbanização da margem do córrego Taubaté; Substituição de redes e ligações de água: Vila Prost Souza (10.561 metros de rede e 1.016 ligações de água); Jardim Aurélia (11.505 metros de rede e 948 ligações de água); Melhoria e ampliação do Sistema de Abastecimento de Água (SAA) em diversos bairros (Carta Consulta 441.917); Ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário em diversos bairros (Carta Consulta 441.921); Substituição de Redes de Ligação de Água: Vila Itapura REÁGUA (Contrato SANASA 2017/6458); Outros bens: máquinas, equipamentos, veículos, softwares; Outras obras: projetos, obras, reequilíbrio, reajustes. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 14

OBRA/SERVIÇOS SITUAÇÃO DOS INVESTIMENTOS 2018 (Fev/2018 a Jan/2019) PREVISÃO RECURSOS 2018 EXECUÇÃO INICIADA INÍCIO FINAL (%) EXTRA PRÓPRIOS ORÇAMENTÁRIOS TOTAL DE INVESTIMENTO NO PERÍODO Saneamento Para Todos - ÁGUA (saldo) Não - - 2.386.723,00 265.191,00 2.651.914,00 RDC 03/2014 Lote 3 São Bernardo - DIC Sim fev/18 91% 3.638.682,00 317.458,00 3.956.140,00 RDC 06/2014 lote 4 Reservatórios metálicos Sim fev/18 90% 1.150.048,00 137.745,00 1.287.793,00 Esgotamento - Contrato 423.127 - Saldo Contratual Não - - 6.732.976,00 354.367,00 7.087.343,00 SES Pq. Dos Pomares/Alphaville Sim fev/18 83% 417.233,00 54.095,00 471.328,00 SES Satélite Iris II e III/Solar Campinas Sim fev/18 63% 2.147.651,00 257.029,00 2.404.680,00 Sistema de Esgotamento ETE Boa Vista Sim dez/18 16% 36.585.165,00 13.571.467,00 50.156.632,00 SES Taubaté Sim abr/13 fev/18 99% 125.629,00 107.983,00 233.612,00 Subst. de Redes e Ligações de Água - Vila Prost Souza Sim set/17 jul/18 10% 1.401.493,00 683.458,00 2.084.951,00 Subst. de Redes e Ligações de Água - Jd. Aurélia Sim set/17 jul/18 20% 1.294.406,00 624.025,00 1.918.431,00 Abastecimento de Água - Carta Consulta 441.917 Não fev/18 ago/21 0,0% 1.487.491,00 165.277,00 1.652.768,00 Esgotamento Sanitário - Carta Consulta 441.921 Não fev/18 ago/21 0,0% 23.812.333,00 1.253.281,00 25.065.614,00 Subst. de Redes e Ligação de Água - Vl Itapura - REÁGUA Sim out/17 jul/18 5,0% 2.143.601,00 0,00 2.143.601,00 ETE Nova América 924.208,00 0,00 924.208,00 ETE Sousas/ANA 446.888,00 0,00 446.888,00 Outros Bens 0,00 4.200.000,00 4.200.000,00 Outras Obras 0,00 44.576.400,00 44.576.400,00 TOTAL DOS RECURSOS PROJETADOS DE INVESTIMENTOS - Período 2018 (Fev/2018 a Jan/2019) 84.694.527,00 66.567.776,00 151.262.303,00 PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 15

4 - ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA 4.1 INFORMAÇÕES INICIAIS 4.1.1 SOLICITAÇÃO DO REAJUSTE Em 01 de novembro de 2017 foi protocolado pedido de reajuste dos valores das s de Água e Esgoto e dos Preços Públicos dos Demais Serviços praticados pela Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A SANASA Campinas (PRESTADORA), conforme Ofício P nº 093/2017. A PRESTADORA encaminhou à Agência Reguladora PCJ uma série de documentos, referentes aos exercícios de 2016 e 2017, com informações contábeis, econômicas, financeiras, dentre outras. 4.1.2 ÚLTIMO REAJUSTE O último reajuste tarifário do Município de Campinas foi autorizado pela Resolução ARES-PCJ nº 168, de 28 de dezembro de 2016, que autorizou reajuste de 10,67% (dez inteiros e sessenta e sete centésimos por cento) nos valores das s de Água e Esgoto e de 7,87% (sete inteiros e oitenta e sete centésimos por cento) nos Preços Públicos dos demais serviços. 4.1.3 INFLAÇÃO ATUAL (ACUMULADA) A inflação acumulada nos últimos 12 (doze) meses, período compreendido entre dezembro/2016 a novembro/2017, medida pelos principais índices, são: ÍNDICE IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IBGE) 2,80% INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IBGE) 1,95% IGP-M - Índice Geral de Preços do Mercado (FGV) -0,86% ICV - Índice do Custo de Vida (DIEESE) 2,29% IPC - Índice de Preços ao Consumidor (FIPE) 2,44% 4.1.4 INFLAÇÃO FUTURA (PROJETADA) Para o ano de 2018 o Banco Central do Brasil projeta uma inflação de 4,5%, medida pela variação do IPCA/IBGE. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 16

4.2 ANÁLISE DO FATURAMENTO O faturamento da PRESTADORA está diretamente relacionado aos valores de Volume Faturado (m³). Abaixo serão demonstrados os dados referentes ao Volume Faturado (m³) e, na sequência, os valores do Faturamento com as s de Água e Esgoto. 4.2.1 VOLUME FATURADO (m³) Segue demonstrativo das variações dos Volumes Faturados (m³), referentes ao Exercício de 2016 e de janeiro a setembro/2017: PERÍODO VALOR VOLUME DE ÁGUA FATURADO (m³) 2016 2017 VALOR MENSAL MENSAL 2016 x 2017 JANEIRO 12.149.413-12.774.196-4,14% 5,14% FEVEREIRO 12.818.095 5,50% 13.693.414 7,20% 6,83% MARÇO 12.598.549-1,71% 12.783.964-6,64% 1,47% ABRIL 13.139.591 4,29% 13.095.667 2,44% -0,33% MAIO 12.174.912-7,34% 12.008.360-8,30% -1,37% JUNHO 11.980.656-1,60% 12.430.531 3,52% 3,76% JULHO 12.091.427 0,92% 12.326.174-0,84% 1,94% AGOSTO 12.089.695-0,01% 12.429.727 0,84% 2,81% SETEMBRO 12.467.513 3,13% 13.594.318 9,37% 9,04% TOTAL (1) 111.509.851-115.136.351-3,25% OUTUBRO 13.155.656 5,52% NOVEMBRO 13.602.128 3,39% DEZEMBRO 13.326.065-2,03% TOTAL (2) 40.083.849-0 - - TOTAL (1+2) 151.593.700-115.136.351 - - Verifica-se que no período de janeiro a setembro/2017 houve uma variação positiva de 3,25% no Volume Faturado (m³), com relação ao mesmo período do Exercício anterior. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 17

4.2.2 FATURAMENTO DAS TARIFAS DE ÁGUA E ESGOTO Segue demonstrativo das variações dos Faturamentos Tarifários de Água e Esgoto (líquidos), referentes ao Exercício de 2016 e de janeiro a setembro/2017: PERÍODO VALOR FATURAMENTO ÁGUA E ESGOTO 2016 2017 VALOR MENSAL MENSAL 2016 x 2017 JANEIRO 50.326.861-54.557.669-22,70% 8,41% FEVEREIRO 56.871.026 13,00% 70.134.359 28,55% 23,32% MARÇO 58.693.712 3,20% 69.477.437-0,94% 18,37% ABRIL 64.299.881 9,55% 70.623.040 1,65% 9,83% MAIO 65.014.888 1,11% 63.291.680-10,38% -2,65% JUNHO 55.531.655-14,59% 61.289.823-3,16% 10,37% JULHO 57.673.080 3,86% 65.853.403 7,45% 14,18% AGOSTO 61.988.553 7,48% 64.032.617-2,76% 3,30% SETEMBRO 60.220.789-2,85% 66.976.232 4,60% 11,22% TOTAL (1) 530.620.445-586.236.260-10,48% OUTUBRO 59.146.253-1,78% NOVEMBRO 66.723.243 12,81% DEZEMBRO 70.575.792 5,77% TOTAL (2) 196.445.288-0 - - TOTAL (1+2) 727.065.733-586.236.260 - - Como pode ser observado a variação do Faturamento Tarifário entre os meses de janeiro a setembro/2017 é de 10,48%, se comparado ao mesmo período de 2016. 4.2.3 INADIMPLÊNCIA TARIFÁRIA Os índices de inadimplência informados pela PRESTADORA são: PERÍODO INADIMPLÊNCIA 30 Dias 21,70% 60 Dias 8,57% 90 Dias 2,83% Fonte: SANASA - Campinas PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 18

4.3 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 4.3.1 ANÁLISE DAS RECEITAS E CUSTOS/DESPESAS Com base nos demonstrativos de resultados apresentados pela PRESTADORA, seguem demonstradas as situações gerais das Receitas Operacionais Líquidas e dos Custos/Despesas Operacionais, bem como sua evolução no Exercício de 2016 e de janeiro a setembro/2017: COMPARATIVO DAS RECEITAS E CUSTOS/DESPESAS - EXERCÍCIO DE 2016 PERÍODO RECEITAS DESPESAS SALDO JANEIRO 53.348.720 49.141.752 4.206.968 FEVEREIRO 58.572.013 52.128.598 6.443.415 MARÇO 60.752.414 52.433.756 8.318.658 ABRIL 66.910.569 51.895.116 15.015.453 MAIO 69.401.382 57.225.936 12.175.446 JUNHO 58.601.754 54.396.138 4.205.616 JULHO 61.210.238 54.584.285 6.625.953 AGOSTO 67.361.889 56.357.158 11.004.731 SETEMBRO 63.543.454 58.383.289 5.160.165 TOTAL (1) 559.702.433 486.546.028 73.156.405 OUTUBRO 62.227.051 62.204.267 22.784 NOVEMBRO 72.284.892 58.964.187 13.320.705 DEZEMBRO 72.564.141 57.516.362 15.047.779 TOTAL (2) 207.076.084 178.684.816 28.391.268 TOTAL (1+2) 766.778.517 665.230.844 101.547.673 PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 19

PERÍODO COMPARATIVO DAS RECEITAS E CUSTOS/DESPESAS - EXERCÍCIO DE 2017 RECEITA 2016 x 2017 DESPESAS 2016 x 2017 SALDO JANEIRO 57.194.154 7,21% 53.733.160 9,34% 3.460.994 FEVEREIRO 71.487.621 22,05% 69.029.522 32,42% 2.458.099 MARÇO 73.727.759 21,36% 56.543.592 7,84% 17.184.167 ABRIL 72.655.774 8,59% 56.142.919 8,19% 16.512.855 MAIO 65.372.825-5,80% 60.234.688 5,26% 5.138.136 JUNHO 63.868.816 8,99% 56.757.539 4,34% 7.111.277 JULHO 69.089.815 12,87% 58.460.847 7,10% 10.628.968 AGOSTO 66.788.372-0,85% 62.155.481 10,29% 4.632.891 SETEMBRO 70.047.061 10,23% 54.103.198-7,33% 15.943.863 TOTAL 610.232.196 9,03% 527.160.947 8,35% 83.071.249 O saldo apurado entre as Receitas e Custos/Despesas em 2016 foi de R$ 101.547.673, já no período de janeiro a setembro de 2017 o saldo foi de R$ 83.071.249. Comparando os resultados entre os exercícios, verifica-se um aumento nas Receitas de 9,03% e nos gastos de 8,35%. 4.3.2 DISPONIBILIDADE FINANCEIRA Com base nos documentos examinados, verifica-se que conforme Demonstrativo dos Fluxos de Caixa, ao final do Exercício de 2016 o saldo de Disponibilidade Financeira era de R$ 30.595.000, e em 30/09/2017, o saldo apurado foi de R$ 43.642.000. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 20

4.4 DETALHAMENTO DAS DESPESAS Foram detalhados os valores mensais dos custos/despesas com pessoal, energia elétrica, serviços de terceiros e materiais, que são representativas no contexto desta análise. 4.4.1 CUSTOS/DESPESAS COM PESSOAL As Despesas com Pessoal abrangem todos os valores gastos com funcionários próprios e comissionados e correspondem aos salários, encargos, gratificações, benefícios, dentre outros, relativos à folha de pagamento. Segue o comparativo das Despesas com Pessoal, referentes ao Exercício de 2016 e de janeiro a outubro/2017: PERÍODO VALOR CUSTOS/DESPESAS COM PESSOAL 2016 2017 VALOR MENSAL MENSAL 2016 x 2017 JANEIRO 27.468.121-28.645.662-11,18% 4,29% FEVEREIRO 28.856.451 5,05% 30.947.704 8,04% 7,25% MARÇO 29.207.794 1,22% 31.325.838 1,22% 7,25% ABRIL 30.035.848 2,84% 31.489.061 0,52% 4,84% MAIO 34.589.209 15,16% 34.012.360 8,01% -1,67% JUNHO 31.957.676-7,61% 32.768.746-3,66% 2,54% JULHO 30.803.150-3,61% 31.067.993-5,19% 0,86% AGOSTO 32.430.780 5,28% 34.058.583 9,63% 5,02% SETEMBRO 31.830.107-1,85% 31.972.869-6,12% 0,45% TOTAL (1) 277.179.136-286.288.816-3,29% OUTUBRO 32.081.586 0,79% NOVEMBRO 32.398.418 0,99% DEZEMBRO 32.250.961-0,46% TOTAL (2) 96.730.966-0 - - TOTAL (1+2) 373.910.102-286.288.816 - - Nota-se um aumento nas Despesas com Pessoal de 3,29% no período de janeiro a setembro/2017, se comparado com o mesmo período do Exercício de 2016. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 21

4.4.2 CUSTOS/DESPESAS COM ENERGIA ELÉTRICA Consideram-se como Despesas com Energia Elétrica todos os dispêndios relativos desse item, incluindo as instalações administrativas e operacionais, tais como: estações de tratamento de água, estações elevatórias, bombeamentos, dentre outras. Trata-se de gastos que, de forma geral, impactam nos resultados dos prestadores de serviço de saneamento básico. Sendo assim, os comparativos abaixo demonstram a evolução desses valores, bem como dos consumos (kw) relativos ao Exercício de 2016 e de janeiro a setembro/2017. 4.4.2.1 CUSTOS/DESPESAS COM ENERGIA ELÉTRICA - LIQUIDADAS Segue demonstrativo das Despesas com Energia Elétrica no Exercício de 2016 e de janeiro a setembro/2017. CUSTOS/DESPESAS LIQUIDADAS COM ENERGIA ELÉTRICA PERÍODO 2016 2017 VALOR VALOR 2016 x 2017 MENSAL MENSAL JANEIRO 3.630.609-3.257.654-15,72% -10,27% FEVEREIRO 3.784.613 4,24% 3.476.079 6,70% -8,15% MARÇO 3.366.010-11,06% 3.084.557-11,26% -8,36% ABRIL 3.819.531 13,47% 4.475.828 45,10% 17,18% MAIO 3.113.353-18,49% 2.157.916-51,79% -30,69% JUNHO 3.145.238 1,02% 3.925.032 81,89% 24,79% JULHO 3.739.342 18,89% 3.335.308-15,02% -10,80% AGOSTO 3.082.570-17,56% 3.222.582-3,38% 4,54% SETEMBRO 3.638.825 18,05% 3.934.065 22,08% 8,11% TOTAL (1) 31.320.091-30.869.021 - -1,44% OUTUBRO 3.958.231 8,78% NOVEMBRO 3.423.508-13,51% DEZEMBRO 3.865.290 12,90% TOTAL (2) 11.247.029-0 - - TOTAL (1+2) 42.567.121-30.869.021 - - Nota-se uma variação negativa de 1,44% nas despesas liquidadas de energia elétrica de janeiro e setembro de 2017 se comparado com mesmo período do Exercício Anterior. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 22

4.4.2.2 CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA (kw) Trata-se de estudo comparativo referente ao consumo total de Energia Elétrica, em quilowatt (kw), relativos ao Exercício de 2016 e de janeiro a setembro/2017. PERÍODO KW CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA (kw) 2016 2017 KW MENSAL MENSAL 2016 x 2017 JANEIRO 7.536.682-7.781.080-5,50% 3,24% FEVEREIRO 7.889.519 4,68% 7.794.362 0,17% -1,21% MARÇO 7.647.782-3,06% 7.427.680-4,70% -2,88% ABRIL 8.347.931 9,15% 8.470.939 14,05% 1,47% MAIO 8.044.279-3,64% 7.718.433-8,88% -4,05% JUNHO 7.384.229-8,21% 8.207.547 6,34% 11,15% JULHO 7.954.570 7,72% 8.133.514-0,90% 2,25% AGOSTO 7.498.017-5,74% 7.842.690-3,58% 4,60% SETEMBRO 7.869.876 4,96% 8.870.198 13,10% 12,71% TOTAL (1) 70.172.885-72.246.443-2,95% OUTUBRO 8.512.632 8,17% NOVEMBRO 8.117.335-4,64% DEZEMBRO 8.234.048 1,44% TOTAL (2) 24.864.015-0 - - TOTAL (1+2) 95.036.900-72.246.443 - - Ao comparar o consumo de Energia Elétrica (em quilowatt), de janeiro a setembro/2017 com relação ao mesmo período de 2016 verifica-se que houve uma variação positiva de 2,95%. Nota-se que mesmo com aumento no consumo de energia elétrica em 2,95% no período analisado, o valor da energia elétrica apresentou uma queda de 1,44%. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 23

4.4.3 CUSTOS/DESPESAS COM SERVIÇOS DE TERCEIROS Os gastos demonstrados abaixo são referentes a serviços de terceiros do Exercício de 2016 e de janeiro a setembro/2017. PERÍODO VALOR CUSTOS/DESPESAS COM SERVIÇOS DE TERCEIROS 2016 2017 VALOR MENSAL MENSAL 2016 x 2017 JANEIRO 5.349.093-7.606.462-4,36% 42,20% FEVEREIRO 6.279.601 17,40% 7.416.087-2,50% 18,10% MARÇO 4.781.704-23,85% 6.912.543-6,79% 44,56% ABRIL 6.501.081 35,96% 6.719.191-2,80% 3,35% MAIO 5.373.721-17,34% 6.696.632-0,34% 24,62% JUNHO 5.805.656 8,04% 7.393.573 10,41% 27,35% JULHO 6.523.593 12,37% 8.277.343 11,95% 26,88% AGOSTO 6.244.249-4,28% 6.873.876-16,96% 10,08% SETEMBRO 5.572.413-10,76% 8.856.351 28,84% 58,93% TOTAL (1) 52.431.111-66.752.058-27,31% OUTUBRO 6.741.979 20,99% NOVEMBRO 7.361.653 9,19% DEZEMBRO 7.952.948 8,03% TOTAL (2) 22.056.580-0 - - TOTAL (1+2) 74.487.691-66.752.058 - - Comparando os valores do período de janeiro a setembro de 2017 com o mesmo período do Exercício de 2016, nota-se uma variação de 27,31% nas Despesas com Serviços de Terceiros. Conforme informações da PRESTADORA, o aumento se dá pela retomada das manutenções que estavam paralisadas no exercício de 2016 somada às inaugurações de novas instalações (reservatórios de água, estação de tratamento de esgoto e estações elevatórias de esgoto) que necessitaram de serviços de infraestrutura. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 24

4.4.4 CUSTOS/DESPESAS COM MATERIAIS Os gastos demonstrados abaixo são referentes a Materiais dos Exercício de 2016 e de janeiro a outubro/2017, que são compostos por Produtos Químicos, Materiais de Consumo, Combustíveis, dentre outros. PERÍODO VALOR CUSTOS/DESPESAS COM MATERIAIS 2016 2017 VALOR MENSAL MENSAL 2016 x 2017 JANEIRO 3.682.645-4.456.078 17,73% 21,00% FEVEREIRO 4.166.377 13,14% 4.172.686-6,36% 0,15% MARÇO 4.611.384 10,68% 4.333.277 3,85% -6,03% ABRIL 3.381.923-26,66% 3.804.625-12,20% 12,50% MAIO 4.261.111 26,00% 5.099.345 34,03% 19,67% JUNHO 4.059.775-4,72% 4.439.575-12,94% 9,36% JULHO 4.037.291-0,55% 4.519.317 1,80% 11,94% AGOSTO 4.391.638 8,78% 4.866.524 7,68% 10,81% SETEMBRO 4.574.275 4,16% 4.773.978-1,90% 4,37% TOTAL (1) 37.166.419-40.465.405-8,88% OUTUBRO 3.948.892-13,67% NOVEMBRO 4.112.779 4,15% DEZEMBRO 3.785.068-7,97% TOTAL (2) 11.846.739-0 - - TOTAL (1+2) 49.013.158-40.465.405 - - Como pode ser observado, houve uma variação de 8,88% nas Despesas com Materiais no período de janeiro a setembro/2017 com relação ao mesmo período do Exercício de 2016. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 25

4.5 CÁLCULO DA DEFASAGEM TARIFÁRIA Por meio do cálculo da Defasagem Tarifária é possível identificar se a Média Praticada (TMP) pela PRESTADORA está, ou não, condizente com os custos praticados. Para fins de cálculo da Defasagem Tarifária são utilizados os valores apurados do Custo Médio Atual (CMA) e da Média Praticada (TMP) pela PRESTADORA. Na realização do cálculo do Custo Médio Atual e da Média Praticada consideram-se, como período de estudos 12 (doze) meses. Nesse caso, o período considerado é de fevereiro/2017 a janeiro/2018. Dessa forma, de fevereiro a setembro/2017 tem-se valores realizados e de outubro/2017 a janeiro/2018 são utilizados valores projetados, para os componentes abaixo detalhados. 4.5.1 COMPOSIÇÃO DO CÁLCULO DO CUSTO MÉDIO E TARIFA MÉDIA PRATICADA (VALORES REALIZADOS E PROJETADOS) Seguem os valores referentes às despesas, investimentos, faturamento, recursos para investimentos (externos), outras receitas e volume realizados entre os meses de fevereiro/2017 a setembro/2017, e projetados para os meses de outubro a janeiro/2018. COMPONENTES DO CÁLCULO DO CUSTO MÉDIO E TARIFA MÉDIA PRATICADA REALIZADOS E PROJETADOS DESCRIÇÃO VALOR REALIZADO VALOR PROJETADO Fev/17 a Set/17 Out/17 a Jan/18 VALOR TOTAL (R$) 1. Despesas de Exploração 436.067.169 226.222.327 662.289.496 1.1 Pessoal 257.643.156 133.560.642 391.203.798 1.2 Materiais 36.009.327 17.539.931 53.549.258 1.3 Serviços de Terceiros 59.145.595 30.767.670 89.913.265 1.4 Energia Elétrica 27.611.367 14.736.822 42.348.189 1.5 Outras 55.657.724 29.617.262 85.274.986 2. DAP 183.146.972 74.431.038 257.578.010 2.1 Depreciação e Amortização 0 0 0 2.2 Amortização de Dívidas 159.420.067 68.936.287 228.356.354 2.3 Provisões 23.726.905 5.494.751 29.221.656 3. Investimentos Realizados 35.914.664 19.102.801 55.017.465 4. Receita Tarifária (Faturamento) 531.678.591 288.448.125 820.126.716 5. Outras Receitas 67.619.162 25.663.187 93.282.349 6. Recursos para Invest. (Externos) 63.018.413 10.530.856 73.549.269 7. Volume Faturado (m³) 102.362.155 52.858.045 155.220.200 PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 26

4.5.2 CÁLCULO DO CUSTO MÉDIO ATUAL (CMA) Para se se apurar o Custo Médio Atual (CMA) a ARES-PCJ utiliza a seguinte Fórmula: CMA = (DEX + DAP + INR) x (RPS) OR RPI VF Onde: CMA = Custo Médio Atual a ser coberto com as tarifas DEX = Despesas de Exploração / Correntes DAP = Despesas com Depreciação, Amortizações e Provisões INR = Investimento Realizado no período RPS = Remuneração do Prestador dos Serviços OR = Outras Receitas RPI = Recursos para Investimentos (externos) VF = Volume Faturado CMA = CMA = (662.289.496 + 257.578.010 + 55.017.465) x (1,00) - 93.282.349-73.549.269 155.220.200 808.053.353 155.220.200 CMA = 5,2059 4.5.3 CÁLCULO DA TARIFA MÉDIA PRATICADA (TMP) Para se apurar a Média Praticada (TMP) a ARES-PCJ utiliza a seguinte Fórmula: TMP = RTF VF Onde: TMP = Média Praticada RTF = Receita Tarifária (Faturamento) VR = Volume Faturado TMP = 820.126.716 155.220.200 TMP = 5,2836 PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 27

4.5.4 DEFASAGEM TARIFÁRIA (DT) Com todos os dados demonstrados é possível apurar a Defasagem Tarifária, que é calculada por meio da divisão do Custo Médio Atual (CMA) pela Média Praticada (TMP), sendo: DT = (CMA - 1) x 100 TMP Onde: DT = Defasagem Tarifária CMA = Custo Médio Atual TMP = Média Praticada DT = (5,2059-1) x 100 5,2836 DT = -1,47% Analisando os dados acima, verifica-se que NÃO houve Defasagem Tarifária no período analisado. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 28

4.6 - CÁLCULO DAS TARIFAS MÉDIAS 4.6.1 TARIFA MÉDIA NECESSÁRIA (TMN) A PRESTADORA apresentou informações para as projeções das Receitas e dos Custos/Despesas para o período de fevereiro/2018 a janeiro/2019, as quais foram analisadas e esclarecidas durante o processo de cálculo mediante apresentação de declarações. Os valores dos Investimentos para os próximos 12 meses considerados para o cálculo constam do Parecer Técnico e totalizam R$ 151.262.303, sendo R$ 84.694.527 com recursos externos e R$ 66.567.776 com recursos próprios. Para o cálculo da Média Necessária (TMN) foram analisados os componentes abaixo relacionados: COMPARATIVO DOS VALORES REALIZADOS E PROJETADOS DESCRIÇÃO REALIZADO/PROJETADO Fev/17 a Jan/18 VALORES PROJETADO Fev/18 a Jan/19 1. Despesas de Exploração 662.289.496 701.356.985 1.1 Pessoal 391.203.798 424.361.317 1.2 Materiais 53.549.258 56.381.797 1.3 Serviços de Terceiros 89.913.265 96.201.139 1.4 Energia Elétrica 42.348.189 43.010.836 1.5 Outras 85.274.986 81.401.896 2. DAP 257.578.010 187.331.362 2.1 Depreciação e Amortização 0 0 2.2 Amortização de Dívidas 228.356.354 149.345.750 2.3 Provisões 29.221.656 37.985.612 3. Investimentos Realizados/a Realizar 55.017.465 151.262.303 TOTAL DAS DESPESAS E INVESTIMENTOS 974.884.971 1.039.950.650 4. Outras Receitas 93.282.349 72.175.659 5. Recursos para Investimentos (Externos) 73.549.269 84.694.527 6. Volume Faturado (m³) 155.220.200 156.772.402 PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 29

Com base nessa composição de valores, para o cálculo da Média Necessária (TMN) a ARES- PCJ utiliza a seguinte Fórmula Paramétrica: TMN = (t 1,4) [(DEX t + DAP t + IR t ). RPS t OR t RPI t + VTC t ] / (1+i) t (t 1,4) VF t / (1+i) t Onde: TMN = Média Necessária DEXt = Despesas de Exploração projetadas para os períodos t DAPt = Depreciação, Amortizações e Provisões para os períodos t IRt = Investimentos a serem realizados nos períodos t RPSt = Taxa de Remuneração do Prestador do Serviço para os períodos t ORt = Outras Receitas previstas para os períodos t RPIt = Recursos Externos Previstos para Investimentos para os períodos t VTCt = Variação Tarifária a Compensar (Superávit/Déficit), para os períodos t VFt = Volume Faturado nos períodos t t = Período até próxima revisão tarifária, variando de 1 a 4 i = Taxa de Desconto do Fluxo de Caixa TMN = [((701.356.985 + 187.331.362 + 151.262.303) x 1) - 72.175.659-84.694.527-0]/ (1+0)¹ 156.772.402/(1+0)¹ TMN = 883.080.464 156.772.402 TMN = 5,6329 4.6.2 - TARIFA MÉDIA PRATICADA (TMP) Para fins de cálculo do Reajuste Necessário (RN) será utilizada a Média Praticada (TMP), apurada no período de fevereiro/2017 a janeiro/2018, no valor de R$ 5,2836, conforme cálculo demonstrado no item 4.5.3. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 30

4.6.3 - COMPARATIVO DAS TARIFAS (CT) Após a apuração da Média Necessária (TMN) e da Média Praticada (TMP), é possível fazer um comparativo entre elas, por meio da seguinte fórmula: CT = (TMN - 1) x 100 TMP Onde: TMN = Média Necessária TMP = Média Praticada CT = (5,6329-1) x 100 5,2836 CT = 6,61% Como pode ser verificado nos cálculos acima, demonstrados no Comparativo das s ( Média Necessária (TMN) e a Média Praticada (TMP)), o percentual de Reajuste Necessário (RN) apurado pela ARES-PCJ é de 6,61% (seis inteiros e sessenta e um centésimos por cento). PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 31

4.7 ÍNDICE DE REAJUSTE 4.7.1 ÍNDICE DE REAJUSTE DOS VALORES DAS TARIFAS DE ÁGUA E ESGOTO Diante de todas as informações e cálculos, verificou-se que NÃO foi apurada Defasagem Tarifária (DT) no período de fevereiro/2017 a janeiro/2018. E no período de fevereiro/2018 a janeiro/2019, considerando as projeções apresentadas, bem como investimentos, conforme Parecer Técnico, e o resultado do Comparativo das s (CT), ou seja, a Média Necessária (TMN) em comparação à Média Praticada (TMP), o resultado foi de 6,61% (seis inteiros e sessenta e um centésimos por cento), sendo este, portanto, o índice de Reajuste Tarifário proposto pela ARES-PCJ ao PRESTADOR, a ser aplicado sobre os valores das s de Água e Esgoto em todas as Faixas e Categorias da estrutura Tarifária. 4.7.2 ÍNDICE DE REAJUSTE DOS VALORES DOS PREÇOS PÚBLICOS DOS DEMAIS SERVIÇOS De acordo com o art. 24, da Resolução ARES-PCJ nº 115, de 17/12/2015, os valores dos Preços Públicos dos Demais Serviços praticados pelo PRESTADOR serão reajustados em 2,80% (dois inteiros e oitenta centésimos por cento), referente à inflação acumulada no período de dezembro/2016 a novembro/2017 medida pelo IPCA/IBGE, conforme apresentado no Item 4.1.3 deste Parecer Consolidado. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 32

5 - CONCLUSÃO Segundo a Lei Federal nº 11.445/2007, a regulação tem por objetivo definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico-financeiro do prestador de serviços de saneamento como a modicidade tarifária proporcionada aos usuários, mediante mecanismos que induzam a eficiência e eficácia dos serviços. Dessa forma, a Agência Reguladora PCJ se utiliza de Fórmula Paramétrica desenvolvida especificamente para o cálculo da tarifa e a verificação do equilíbrio econômico e financeiro do prestador dos serviços de saneamento. Em análise das contas da PRESTADORA, referentes ao período de dezembro/2016 e novembro/2017, em função dos últimos reajustes tarifários, verificou-se um equilíbrio no Saldo Orçamentário (Item 4.3) e no comparativo entre a Média Necessária (TMN) e a Média Praticada (TMP) (Item 4.5.4). Dessa forma, visando assegurar o equilíbrio econômico e financeiro da PRESTADORA, e de acordo com o art. 24, da Resolução ARES-PCJ nº 115, de 17/12/2015, a Agência Reguladora PCJ, para fins de reajuste dos valores das tarifas e preços públicos, propõe os seguintes índices: a) Reajuste de 6,61% (seis inteiros e sessenta e um centésimos por cento) sobre os atuais valores das s de Água e Esgoto, a ser aplicado em todas as faixas e categorias de consumo, a partir de fevereiro de 2018, conforme disposto no Anexo I, deste Parecer; b) Reajuste de 2,80% (dois inteiros e oitenta centésimos por cento) nos valores dos Preços Públicos dos Demais Serviços prestados, a partir de fevereiro de 2018, conforme disposto no Anexo II, deste Parecer. Dessa forma, com a proposta de Reajuste Tarifário apresentada pela ARES-PCJ, prevê-se que a PRESTADORA mantenha os mecanismos de gestão que assegurem a manutenção do equilíbrio de suas contas e a obtenção dos recursos necessários para os investimentos previstos para o Exercício de 2018, visando a continuidade da boa prestação de seus serviços. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 49/2017 - DFB 33