PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/ CRBG

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1 PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/ CRBG REAJUSTE DOS VALORES DAS TARIFAS DE ÁGUA E ESGOTO E DOS DEMAIS SERVIÇOS DO MUNICÍPIO DE PIRASSUNUNGA PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 175/2018 Dezembro de 2018

2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO AGÊNCIA REGULADORA PCJ OBJETIVO ANÁLISE ADMINISTRATIVA FUNDAMENTO LEGAL TITULAR DOS SERVIÇOS (MUNICÍPIO DE PIRASSUNUNGA) PRESTADOR (SAEP PIRASSUNUNGA) CONSELHO DE REGULAÇÃO E CONTROLE SOCIAL (CRCS) SOLICITAÇÃO DO REAJUSTE ÚLTIMO REAJUSTE ADIMPLÊNCIA COM A ARES-PCJ OUVIDORIA OUVIDORIA ITINERANTE PESQUISA DE SATISFAÇÃO ANÁLISE TÉCNICA-OPERACIONAL ESTRUTURA OPERACIONAL ABASTECIMENTO DE ÁGUA TRATADA COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO PLANEJAMENTO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO CONDIÇÕES GERAIS DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA DISTRIBUÍDA MONITORAMENTO DE PRESSÃO INDICADORES DE DESEMPENHO ÍNDICE DE PERDAS INDICADORES DO SNIS INSPEÇÕES DE FISCALIZAÇÃO COBERTURA DA FISCALIZAÇÃO NÃO CONFORMIDADES INVESTIMENTOS INVESTIMENTOS REALIZADOS INVESTIMENTOS APROVADOS PARA O PRESENTE REAJUSTE ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA INFORMAÇÕES INICIAIS SOLICITAÇÃO DO REAJUSTE ÚLTIMO REAJUSTE INFLAÇÃO ANÁLISE DO FATURAMENTO VOLUME FATURADO (m³) FATURAMENTO DAS TARIFAS DE ÁGUA E ESGOTO INADIMPLÊNCIA TARIFÁRIA ANÁLISE DAS RECEITAS E CUSTOS/DESPESAS DISPONIBILIDADE FINANCEIRA DETALHAMENTO DOS CUSTOS/ DESPESAS CUSTOS/DESPESAS COM PESSOAL CUSTOS/DESPESAS COM MATERIAIS CUSTOS/DESPESAS COM SERVIÇOS DE TERCEIROS CUSTOS/DESPESAS COM ENERGIA ELÉTRICA CUSTOS/DESPESAS COM ENERGIA ELÉTRICA LIQUIDADAS PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/2018 2

3 CUSTOS/DESPESAS COM ENERGIA ELÉTRICA POR COMPETÊNCIA CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA (KW) CÁLCULO DA DEFASAGEM TARIFÁRIA COMPOSIÇÃO DO CÁLCULO DO CUSTO MÉDIO E TARIFA MÉDIA PRATICADA (VALORES REALIZADOS E PROJETADOS) CÁLCULO DO CUSTO MÉDIO ATUAL (CMA) CÁLCULO DA TARIFA MÉDIA PRATICADA (TMP) VERIFICAÇÃO DA DEFASAGEM TARIFÁRIA CÁLCULO DAS TARIFAS MÉDIAS TARIFA MÉDIA NECESSÁRIA (TMN) TARIFA MÉDIA PRATICADA (TMP) COMPARATIVO DAS TARIFAS (CT) CONCLUSÃO RECOMENDAÇÕES CONSIDERAÇÕES FINAIS ANEXO I VALORES DAS TARIFAS DE ÁGUA E ESGOTO ANEXO II VALORES DOS PREÇOS PÚBLICOS DOS DEMAIS SERVIÇOS PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/2018 3

4 1 INTRODUÇÃO 1.1 AGÊNCIA REGULADORA PCJ A Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí - ARES-PCJ é um consórcio público de direito público, na forma de associação pública, criado nos moldes da Lei Federal nº /2005 (Lei dos Consórcios Públicos) para atendimento aos preceitos da Lei Federal nº , de 05/01/2007 (Diretrizes Nacionais do Saneamento Básico) e de seu Decreto regulamentador nº 7.017/2010. Conforme a Cláusula 8ª do seu Protocolo de Intenções, convertido em Contrato de Consórcio Público, a ARES-PCJ tem por objetivo realizar a gestão associada de serviços públicos, plena ou parcialmente, através da delegação das competências municipais de regulação e fiscalização de serviços públicos de saneamento básico, aos municípios associados. Dentre suas competências, cabe a ARES-PCJ a definição, fixação, reajuste e revisão dos valores das taxas, tarifas e outras formas de contraprestação dos serviços públicos de saneamento básico nos municípios consorciados e conveniados, que assegurem o equilíbrio econômico e financeiro do prestador e a modicidade tarifária. 1.2 OBJETIVO O objetivo deste Parecer Consolidado é apresentar os resultados da análise da solicitação de reajuste dos valores das Tarifas de Água e Esgoto e dos Preços Públicos dos demais serviços, encaminhado pelo Serviço de Água e Esgoto de Pirassununga - SAEP, doravante denominado de PRESTADOR, à ARES-PCJ - Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. O presente Parecer Consolidado visa também apresentar os estudos técnicos para a recomposição tarifária e o reequilíbrio econômico e financeiro do PRESTADOR, bem como subsidiar a tomada de decisão da Diretoria Executiva da ARES-PCJ, quanto à fixação de novo índice do Reajuste das Tarifas de Água e Esgoto e os Preços Públicos dos demais serviços praticados pelo PRESTADOR. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/2018 4

5 2 - ANÁLISE ADMINISTRATIVA 2.1 FUNDAMENTO LEGAL TITULAR DOS SERVIÇOS (MUNICÍPIO DE PIRASSUNUNGA) O Município de Pirassununga firmou o Convênio de Cooperação nº 03/2018, na data de 29 de junho de 2018, após autorização da Lei Municipal nº 4.594, de 22 de abril de 2014, delegando, assim, as competências municipais de regulação e de fiscalização dos serviços públicos de saneamento básico do Município, prestados pelo Serviço de Água e Esgoto de Pirassununga SAEP PRESTADOR (SAEP PIRASSUNUNGA) O SAEP - Serviço de Água e Esgoto de Pirassununga é o PRESTADOR dos serviços municipais de água e esgoto e drenagem urbana e foi criado em 14/03/1973 através da Lei nº1.153, para exercer atividades relacionadas com o sistema público de abastecimento de água tratada e de coleta e tratamento de esgoto no Município de Pirassununga CONSELHO DE REGULAÇÃO E CONTROLE SOCIAL (CRCS) O Município de Pirassununga, em atendimento à Lei Federal nº /2007 e à Resolução ARES-PCJ nº 01, de 21/11/2011 e suas alterações, instituiu seu Conselho de Regulação e Controle Social - CRCS através do Decreto nº 5.648, de 27 de agosto de Os atuais membros do CRCS - Conselho de Regulação e Controle Social de Pirassununga foram nomeados pelo Chefe do Poder Executivo Municipal, através do Decreto nº 7.004/2017, atendendo assim os requisitos do Controle Social SOLICITAÇÃO DO REAJUSTE Através do Ofício nº 214/2018, o PRESTADOR encaminhou à Agência Reguladora PCJ solicitação de reajuste ordinário das tarifas de água e esgoto e dos preços públicos dos demais serviços praticados pelo departamento e anexou documentos contábeis e financeiros, além de dados e informações técnicas. A partir dessa solicitação do PRESTADOR foi aberto o Processo Administrativo ARES-PCJ nº 175/2018, para fins de elaboração de estudos técnicos, econômicos e financeiros relativos ao pleito de reajuste tarifário ÚLTIMO REAJUSTE O último reajuste dos valores das Tarifas de Água e Esgoto e dos Preços Públicos dos demais serviços praticados pelo PRESTADOR foi de 2,70% (dois inteiros e setenta centésimos por cento), conforme a Resolução ARES-PCJ nº 220, de 20/12/ ADIMPLÊNCIA COM A ARES-PCJ Conforme informações do Setor Financeiro da ARES-PCJ, o PRESTADOR, durante o Exercício de 2018, realizou o pagamento de todas as parcelas referentes à Taxa de Regulação da ARES-PCJ, estando, portanto, adimplente. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/2018 5

6 2.4 OUVIDORIA A ARES-PCJ mantém um canal exclusivo de Ouvidoria, com acesso por telefone, site, e redes sociais, além de visitas da ouvidoria itinerante, atividade que ocorre desde setembro de 2014 como uma forma de ampliar o conhecimento da população atendida pela Agência sobre a existência de um órgão que visa colaborar no atendimento dos usuários com seu prestador de serviço de saneamento. Em consulta à Ouvidoria da ARES-PCJ, verificou-se que nos últimos 12 meses não foram registradas reclamações, referente aos serviços prestados pelo SAEP OUVIDORIA ITINERANTE A Ouvidoria Itinerante foi realizada no município de Pirassununga em 22/11/2017, Praça Central, das 10h às 16h PESQUISA DE SATISFAÇÃO Entre novembro de 2017 e janeiro de 2018 a ARES-PCJ realizou também pesquisa de satisfação dos usuários dos serviços de saneamento no município, que obteve os resultados abaixo. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/2018 6

7 ATENDIMENTO NA SEDE ATENDIMENTO TELEFÔNICO COLETA DE ESGOTO TRATAMENTO DE ESGOTO ENTENDIMENTO DE CONTA LEITURA E ENTREGA CORRETA DA CONTA PREÇO DA ÁGUA E ESGOTO PRESSÃO DA ÁGUA PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/2018 7

8 QUALIDADE DA ÁGUA REGULARIDADE DE FORNECIMENTO RESOLUÇÃO IMEDIATA DOS PROBLEMAS GOSTO DA ÁGUA CHEIRO DA ÁGUA COR DA ÁGUA SATISFAÇÃO GERAL PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/2018 8

9 3 - ANÁLISE TÉCNICA-OPERACIONAL 3.1 ESTRUTURA OPERACIONAL ABASTECIMENTO DE ÁGUA TRATADA O Município de Pirassununga apresenta cobertura integral com abastecimento de água, através da operação de cerca de 512 km de redes de distribuição, 30 reservatórios, 6 estações elevatórias de água, 4 ETA, 3 captações superficiais e aproximadamente ligações ativas de água, conforme informações repassadas pelo PRESTADOR COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO O município de Pirassununga apresenta cobertura de 100% de coleta de esgoto em relação ao número total de ligações de água, dos quais cerca de 99,9% recebem tratamento através da operação de 431 km de rede,3 estações de tratamento de esgoto, 9 estações elevatórias de esgoto e possui ligações de esgoto conforme informações repassadas pelo PRESTADOR PLANEJAMENTO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO O Plano Municipal de Saneamento Básico PMSB de Pirassununga foi elaborado em 2015 e instituído em 2015, através do Decreto Municipal nº 6.313/2015, com horizonte de planejamento de 20 anos em seus quatro produtos finais: Abastecimento de Água; Esgotamento Sanitário; Drenagem Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos CONDIÇÕES GERAIS DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA DISTRIBUÍDA A ARES-PCJ possui um Programa Mensal de Monitoramento da Qualidade da Água Distribuída. A amostragem de água tratada é feita no cavalete, analisando-se 10 parâmetros: coliformes totais, Escherichia coli, cor aparente, turbidez, ph, cloro residual livre, fluoreto, ferro total, manganês e alumínio. Anualmente, é realizada uma análise completa com 83 parâmetros. As coletas são feitas em locais escolhidos pelos técnicos da Agência, e as análises realizadas em conformidade com a Resolução SS-65, da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, e com Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 05 do Ministério da Saúde, referente ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e padrão de potabilidade (Origem: PRT MS/GM 2914/2011), por laboratório contratado pela ARES-PCJ. Nos últimos 12 meses, foram realizadas 9 (nove) coletas e análises de água da rede de distribuição do Município de Pirassununga. Todos os resultados da recoleta apresentaram-se dentro dos padrões de potabilidade, ou seja, em conformidade com a legislação vigente. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/2018 9

10 MONITORAMENTO DE PRESSÃO O Programa de Monitoramento da Pressão visa acompanhar as pressões nas redes de distribuição de água tratada e consiste na instalação de coletores de dados de pressão, com transmissão on-line para o prestador e para a ARES-PCJ. De acordo com a Resolução ARES-PCJ nº 50/2014, o fornecimento de água deve ser realizado mantendo a pressão disponível mínima de 10 e máxima de 50 mca (metros de coluna d água). Entre os meses de abril e maio de 2017 foram instalados 2 (dois) pontos de monitoramento da rede de distribuição de água do Município de Pirassununga e, como pode ser observado na tabela abaixo, dentre esses pontos 1 (um) apresentou Não Conformidade (menos de 80% do tempo de monitoramento fora dos valores entre 10 mca e 50 mca de pressão). MONITORAMENTO DA PRESSÃO TEMPO PERMANÊNCIA NAS ENDEREÇO TOTAL FAIXAS DE PRESSÃO (%) (h) < 0 0 a a 50 > 50 mca mca mca mca Rua Coronel Franco, % 0,40% 91,72% 7,89% Rua Elias de Melo Ayres, % 0,00% 28,36% 71,64% INDICADORES DE DESEMPENHO ÍNDICE DE PERDAS Os três principais indicadores de perdas do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS) apresentados abaixo, referentes ao ano de 2016, apontam valores acima da média em relação aos municípios associados à ARES-PCJ. ÍNDICE DE PERDAS FÍSICAS E ECONÔMICAS ÍNDICE INDICADOR UNIDADE MUNICIPAL MÉDIA ARES-PCJ Índice de Perdas na Distribuição % 45,23 39,49 Índice de Perdas Lineares (m³/dia.km) 20,57 26,72 Índice de Perdas por Ligação (L/lig.dia) 367,81 351,54 Ressalta-se que a ARES-PCJ ainda não exige do prestador limites para tais índices, sendo esta tabela apenas um quadro comparativo com outros municípios regulados pela Agência. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

11 INDICADORES DO SNIS A ARES-PCJ elaborou o Relatório de Avaliação de Desempenho da Prestação dos Serviços de Saneamento para acompanhar a evolução da qualidade da prestação dos serviços de saneamento nos municípios associados por meio de dados obtidos no Sistema Nacional de Informação do Setor de Saneamento (SNIS) relativos ao período de 2012 a 2016, com base em critérios definidos na Câmara Técnica de Saneamento da Associação Brasileira de Agências de Regulação (ABAR). Ressalta-se que os próprios prestadores dos serviços de saneamento informam seus dados diretamente ao SNIS que, após tabulação, esses dados são transformados em indicadores e são divulgados pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, através da internet. Os indicadores para Pirassununga estão expressos abaixo. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

12 INDICADORES U01 - Índice de Atendimento Urbano de Água (%) (IN023) U02 - Índice de Atendimento Urbano de Esgoto (%) (IN024) U03 - Índice de Tratamento de Esgoto (%) (IN016) Q01 - Íncidência das Análises de Coliformes Totais Fora do Padrão (%) (IN084) Q02 - Extravasamentos de Esgotos por Extensão de Rede (Extravasamento/Km) (IN082) E01 - Índice de Perdas na Distribuição (%) (IN049) E02 - Índice de Produtividade de Pessoal Total (Ligação/empregado) (IN102) E03 - Despesa Média Anual por Empregado (R$/Empregado) (IN008) E04 - Despesa de Exploração por m3 Faturado (R$/m³) (IN026) E05 - Índice de Hidrometração (%) (IN009) E06 - Índice de Macromedição (%) (IN011) E07 - Índice de despesas por consumo de energia elétrica nos sistemas de água e esgotos (R$/kWh) (IN060) F01 - Margem da Despesa de Exploração (%) (IN030) C01 - Densidade de Economias de Água por Ligação (Economia/Ligação) (IN001) C02 - Extensão da Rede Água por Ligação (m/ligação) (IN020) PIRASSUNUNGA SNIS ,50 100,00 100,00 100,00 100,00 99,45 100,00 100,00 100,00 100,00 30,00 49,99 100,00 100,00 98,98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,10 0,11 0,14 NI NI 42,60 38,24 40,85 45,42 45,23 188,30 191,12 173,88 181,82 186, , , , , ,01 1,22 1,18 1,48 1,82 2,12 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 97,45 98,25 97,25 97,23 97,40 0,14 0,21 0,28 0,49 0,48 72,29 69,42 83,41 93,89 91,01 1,05 1,05 1,06 1,06 1,07 16,80 18,04 18,03 18,06 17,82 C03 - Consumo Médio de Água por Economia (m³/mês/economia) (IN053) 14,90 14,48 14,24 12,62 12,67 Fonte: Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento Legenda: IDEAL ( ) BOM ( ) SATISFATÓRIO ( ) REGULAR ( ) INSATISFATÓRIO ( ) NÃO INFORMADO ( ) Ressalta-se que são os próprios prestadores dos serviços de saneamento que informam seus dados diretamente ao SNIS e que, após sua tabulação, esses dados são divulgados na Internet pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, do Ministério das Cidades. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

13 3.5 INSPEÇÕES DE FISCALIZAÇÃO COBERTURA DA FISCALIZAÇÃO Os analistas da Agência Reguladora PCJ já fiscalizaram 100% dos subsistemas em operação informados na macroavaliação em A última fiscalização ocorreu em maio de NÃO CONFORMIDADES A tabela abaixo apresenta um resumo das Não Conformidades apontadas nos Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário, em relação aos prazos, conforme estabelecido na Resolução ARES-PCJ nº 48 de 28/02/2014, resultante das fiscalizações realizadas no Município de Pirassununga. SITUAÇÃO DAS NÃO CONFORMIDADES APONTADAS NÃO CONFORMIDADES QUANTIDADE % Resolvida 52 96% Dentro do Prazo 2 4% TOTAL % A tabela abaixo apresenta a descrição das 2 não conformidades em aberto. Ressalta-se que o SAEP possui projeto de implantação do Centro de Controle Operacional, com sistema de telemetria para medição de nível dos reservatórios da cidade. NÃO CONFORMIDADES DENTRO DO PRAZO SUBSISTEMA ITEM DESCRIÇÃO RESERVATÓRIO SANTA CLARA 6.11 Reservatório sem medidor de nível RESERVATÓRIO ALTO JATOBÁ 6.11 Reservatório sem medidor de nível 3.6 INVESTIMENTOS Neste item são realizadas duas análises: investimentos realizados pela Autarquia e o resultado da análise do plano de investimentos proposto para próximo período de reajuste tarifário INVESTIMENTOS REALIZADOS De acordo com a Contabilidade Regulatória da ARES-PCJ, no período de fevereiro de 2018 até novembro de 2018, os investimentos liquidados totalizaram R$ ,50. Em 06/12/2018 foi possível verificar em campo as obras que estão em andamento, equipamentos adquiridos e melhorias realizadas: PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

14 Ampliação tratamento de lodo da ETE Santa Fé Centrífuga adquirida para ETE Santa Fé PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

15 Substituição da tubulação dos reatores da ETE Santa Fé Substituição da torre de carga da ETE Santa Fé PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

16 Drenagem na avenida Prudente Morais Aquisição de retroescavadeira PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

17 Substituição de tubulação de águas pluviais no anel viário ø 1200 mm Base da ETA Compacta que será instalada na ETA Santa Fé PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

18 Tratamento de lodo da ETA Santa Fé Obra do Tanque de Equalização Tratamento de lodo da ETA Santa Fé Obra Adensamento e Desidratação INVESTIMENTOS APROVADOS PARA O PRESENTE REAJUSTE O valor total dos investimentos (Recursos Extraordinários + Recursos Próprios) previsto para o período de fevereiro de 2019 a janeiro de 2020 é de R$ ,00 sendo R$ ,00 com Recursos Extraordinários e R$ ,00 com Recursos Próprios, conforme tabela abaixo. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

19 PLANO DE INVESTIMENTOS PARA O PRESENTE REAJUSTE (FEVEREIRO DE 2019 A JANEIRO DE 2020) OBRA/SERVIÇO POSSUI PREVISÃO EXECUTADO RECURSOS (R$) PROJETO? INÍCIO TÉRMINO (%) EXTRA PRÓPRIOS TOTAL ORÇAMENTARIO Implantação de CCO com telemetria Sim mai/19 ago/ , , ,00 Ampliação da ETE Santa Fé - 1ª Etapa Sim set/19 fev/20 0 0, , ,00 TOTAL , , ,00 PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

20 4 - ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA 4.1 INFORMAÇÕES INICIAIS SOLICITAÇÃO DO REAJUSTE Em 12 de novembro de 2018 foi protocolado pedido de reajuste dos valores das Tarifas de Água e Esgoto e dos Preços Públicos dos Demais Serviços praticados pelo SAEP Serviço de Água e Esgoto de Pirassununga, conforme Ofício nº 214/2018, Processo Administrativo n.º 175/2018. O PRESTADOR, durante o processo de estudos do pedido de reajuste tarifário, encaminhou à Agência Reguladora PCJ uma série de documentos, referentes aos exercícios de 2017 e 2018, com informações contábeis, econômicas, financeiras e dentre outras. Os últimos documentos necessários para análise foram entregues em 20/12/ ÚLTIMO REAJUSTE O último reajuste tarifário do Município de Pirassununga foi autorizado pela Resolução ARES-PCJ nº 220, de 20 de dezembro de 2017, sendo o reajuste de 2,70% nos valores das tarifas de água e esgoto e nos valores dos preços públicos dos demais serviços INFLAÇÃO A inflação acumulada nos últimos 12 (doze) meses, período compreendido entre dezembro/2017 a novembro/2018, medida pelos principais índices, são: ÍNDICE VARIAÇÃO IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IBGE) 4,05% INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IBGE) 3,56% IGP-M - Índice Geral de Preços do Mercado (FGV) 9,68% ICV - Índice do Custo de Vida (DIEESE) 4,39% IPC - Índice de Preços ao Consumidor (FIPE) 3,49% 4.2 ANÁLISE DO FATURAMENTO O faturamento do PRESTADOR está relacionado aos valores de Volume Faturado (m³). Serão demonstrados os dados referentes ao Volume Faturado (m³) e os valores do Faturamento com as Tarifas de Água e Esgoto. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

21 4.2.1 VOLUME FATURADO (m³) Segue demonstrativo das variações dos Volumes Faturados (m³), referentes ao Exercício de 2017 e de janeiro a novembro de VOLUME DE ÁGUA E ESGOTO FATURADO (m³) VARIAÇÃO PERÍODO VARIAÇÃO VARIAÇÃO VALOR VALOR 2017 x 2018 MENSAL MENSAL JANEIRO ,11% 0,68% FEVEREIRO ,50% ,24% 4,08% MARÇO ,28% ,23% 4,03% ABRIL ,13% ,80% 3,33% MAIO ,47% ,91% 7,97% JUNHO ,75% ,44% 12,89% JULHO ,53% ,11% 5,72% AGOSTO ,66% ,19% 5,23% SETEMBRO ,72% ,63% 5,13% OUTUBRO ,68% ,79% -1,60% NOVEMBRO ,94% ,11% -1,77% TOTAL (1) , ,00% DEZEMBRO ,58% TOTAL (2) TOTAL (1+2) Verifica-se que, com base nos relatórios apresentados pelo PRESTADOR, nos meses de janeiro a novembro/2018 houve uma variação de 4,00% no volume faturado com relação ao mesmo período do exercício anterior. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

22 4.2.2 FATURAMENTO DAS TARIFAS DE ÁGUA E ESGOTO Segue demonstrativo das variações dos Faturamentos Tarifários de Água e Esgoto, referentes ao Exercício de 2017 e de janeiro a novembro de FATURAMENTO ÁGUA E ESGOTO VARIAÇÃO PERÍODO VARIAÇÃO VARIAÇÃO VALOR VALOR 2017 x 2018 MENSAL MENSAL JANEIRO , ,93 6,46% 9,18% FEVEREIRO ,24-4,68% ,38 2,21% 17,07% MARÇO ,61 12,32% ,16 4,07% 8,48% ABRIL ,28-2,32% ,76-3,58% 7,07% MAIO ,07-4,27% ,74 4,08% 16,42% JUNHO ,94-9,32% ,06-3,30% 24,14% JULHO ,72 7,84% ,61-4,61% 9,81% AGOSTO ,03 2,31% ,47 0,60% 7,98% SETEMBRO ,48 2,62% ,05 4,05% 9,48% OUTUBRO ,73 13,12% ,88 0,81% -2,43% NOVEMBRO ,50-1,14% ,15-2,28% -3,56% TOTAL (1) , ,19 8,91% DEZEMBRO ,71-10,79% TOTAL (2) ,71 0,00 TOTAL (1+2) , ,19 Como pode ser observado, a variação do Faturamento Tarifário entre os meses de janeiro a novembro/2018 foi de 8,91% comparado ao mesmo período do ano anterior INADIMPLÊNCIA TARIFÁRIA Os índices de inadimplência, informados pelo PRESTADOR são: REAJUSTE REAJUSTE PERÍODO ANTERIOR ATUAL 30 Dias 18,31 % 13,61 % 60 Dias 9,59 % 6,82 % 90 Dias 4,44 % 3,38 % Fonte: SAEP PIRASSUNUNGA PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

23 4.3 ANÁLISE DAS RECEITAS E CUSTOS/DESPESAS Com base nos demonstrativos contábeis apresentados pelo PRESTADOR, seguem demonstradas as situações gerais, bem como a evolução das Receitas Arrecadadas e das Despesas Liquidadas acrescidas dos restos a pagar liquidados, no Exercício de 2017 e de janeiro a novembro de COMPARATIVO DAS RECEITAS E DESPESAS - EXERCÍCIO DE 2017 PERÍODO RECEITAS ARRECADADAS DESPESAS LIQUIDADAS SALDO JANEIRO , , ,44 FEVEREIRO , , ,02 MARÇO , , ,44 ABRIL , , ,12 MAIO , , ,42 JUNHO , , ,50 JULHO , , ,60 AGOSTO , , ,08 SETEMBRO , , ,97 OUTUBRO , , ,98 NOVEMBRO , , ,82 TOTAL (1) , , ,79 DEZEMBRO , , ,69 TOTAL (2) , , ,69 TOTAL (1+2) , , ,48 COMPARATIVO DAS RECEITAS E DESPESAS - EXERCÍCIO DE 2018 PERÍODO RECEITAS VARIAÇÃO DESPESAS VARIAÇÃO ARRECADADAS 2017 x 2018 LIQUIDADAS 2017 x 2018 SALDO JANEIRO ,29 11,21% ,41 9,23% ,88 FEVEREIRO ,38 9,81% ,12 11,31% ,26 MARÇO ,18 13,33% ,37 33,17% ,81 ABRIL ,88 19,93% ,77 39,17% ,89 MAIO ,04 1,32% ,09-9,98% ,95 JUNHO ,62 4,57% ,34 14,63% ,28 JULHO ,06 14,39% ,66 16,06% ,40 AGOSTO ,36 22,78% ,11 15,84% ,25 SETEMBRO ,91 4,47% ,17 65,85% ,26 OUTUBRO ,68 4,38% ,15 4,50% ,47 NOVEMBRO ,57 7,06% ,49 35,00% ,92 TOTAL ,97 10,20% ,68 20,31% ,29 O saldo apurado no Exercício de 2017 foi de R$ ,48, já no período de janeiro a novembro/2018 o saldo acumulado é de R$ ,29. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

24 No período de janeiro a novembro/2018 nota-se um aumento de 10,20% nas receitas e de 20,31% nas despesas, com relação ao mesmo período do Exercício de DISPONIBILIDADE FINANCEIRA Com base nos documentos apresentados verifica-se que, conforme Balancete Contábil, no Exercício de 2017 o saldo de Disponibilidades Financeiras do PRESTADOR era de R$ ,37, e até novembro/2018 o saldo acumulado é de R$ ,26. O saldo de disponibilidades é composto tanto por recursos próprios quanto vinculados (orçamentários e extraorçamentários). Destaca-se que dentre os desembolsos realizados pela Autarquia constam os restos a pagar de exercícios anteriores. Observando que Restos a Pagar de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público 1 : São todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. Distingue-se dois tipos de restos a pagar: os processados (despesas já liquidadas); e os não processados (despesas a liquidar ou em liquidação). 4.5 DETALHAMENTO DOS CUSTOS/ DESPESAS Foram detalhados os valores mensais das despesas com pessoal, materiais, serviços de terceiros, energia elétrica, que são representativas no contexto desta análise CUSTOS/DESPESAS COM PESSOAL As Despesas com Pessoal abrangem todos os valores gastos com funcionários próprios e comissionados e correspondem aos salários, encargos, gratificações, benefícios, dentre outros, relativos à folha de pagamento. Segue o comparativo dos gastos com Pessoal, referentes ao Exercício de 2017 e de janeiro a novembro de SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL. MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO. Brasília-DF Disponível em: < PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

25 PERÍODO DESPESAS COM PESSOAL VARIAÇÃO VALOR VALOR 2017 x 2018 JANEIRO , ,27 15,94% FEVEREIRO , ,72 16,80% MARÇO , ,39 15,27% ABRIL , ,03 11,73% MAIO , ,45 17,03% JUNHO , ,17 12,08% JULHO , ,27 16,46% AGOSTO , ,66 20,42% SETEMBRO , ,86 13,12% OUTUBRO , ,61 17,14% NOVEMBRO , ,45 21,91% TOTAL (1) , ,88 16,43% DEZEMBRO ,36 TOTAL (2) ,36 0,00 TOTAL (1+2) , ,88 Nota-se uma variação nos gastos com Pessoal de 16,43 % nos meses de janeiro a novembro/2018 em comparação ao mesmo período do exercício anterior. O PRESTADOR informou que houve novas contratações. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

26 4.5.2 CUSTOS/DESPESAS COM MATERIAIS Os gastos demonstrados abaixo são referentes a Materiais no Exercício de 2017 e de janeiro a novembro de 2018, que são compostos por Produtos Químicos, Materiais de Consumo, Combustíveis, dentre outros. PERÍODO DESPESAS COM MATERIAIS VARIAÇÃO VALOR VALOR 2017 x 2018 JANEIRO , ,44-20,54% FEVEREIRO , ,63 19,04% MARÇO , ,53 24,07% ABRIL , ,56 1,08% MAIO , ,12-9,01% JUNHO , ,23 56,57% JULHO , ,69 3,14% AGOSTO , ,06-1,77% SETEMBRO , ,83 89,37% OUTUBRO , ,26-36,27% NOVEMBRO , ,14 26,14% TOTAL (1) , ,49 10,32% DEZEMBRO ,65 TOTAL (2) ,65 0,00 TOTAL (1+2) , ,49 Como pode ser observado, houve uma variação de 10,32% nas despesas com Materiais na comparação dos meses de janeiro a novembro/2018 em relação ao mesmo período do Exercício de De acordo com o PRESTADOR houve um aumento nos gastos com manutenção de bens móveis e imóveis. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

27 4.5.3 CUSTOS/DESPESAS COM SERVIÇOS DE TERCEIROS Os gastos demonstrados abaixo são referentes a serviços de terceiros no Exercício de 2017 e de janeiro a novembro de PERÍODO DESPESAS COM SERVIÇOS DE TERCEIROS VARIAÇÃO VALOR VALOR 2017 x 2018 JANEIRO , ,26-20,34% FEVEREIRO , ,40-12,32% MARÇO , ,38 89,52% ABRIL , ,63 58,93% MAIO , ,45-36,39% JUNHO , ,77-4,12% JULHO , ,92-18,01% AGOSTO , ,41-12,58% SETEMBRO , ,31-6,36% OUTUBRO , ,19 113,63% NOVEMBRO , ,07 35,21% TOTAL (1) , ,79 13,72% DEZEMBRO ,14 TOTAL (2) ,14 0,00 TOTAL (1+2) , ,79 Nota-se uma variação nos gastos com serviços de terceiros de 13,72% nos meses de janeiro a novembro dos Exercícios de 2017 e Conforme informações do PRESTADOR durante os meses de outubro e novembro/2018 a variação das despesas com serviços de terceiros se deu em função dos lançamentos da cobrança pelo uso de água CUSTOS/DESPESAS COM ENERGIA ELÉTRICA Consideram-se como despesas com Energia Elétrica todos os dispêndios relativos desse item, incluindo as instalações administrativas e operacionais, tais como: estações de tratamento de água, estações elevatórias, bombeamentos, dentre outras. Trata-se de gastos que, de forma geral, impactam nos resultados dos prestadores de serviço de saneamento básico. Sendo assim, os comparativos abaixo demonstram a evolução desses valores, bem como dos consumos (KW) relativos ao Exercício de 2017 e de janeiro a novembro/2018. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

28 CUSTOS/DESPESAS COM ENERGIA ELÉTRICA LIQUIDADAS Segue demonstrativo das Despesas com Energia Elétrica liquidadas no Exercício de 2017 e de janeiro a novembro de PERÍODO DESPESAS LIQUIDADAS COM ENERGIA ELÉTRICA VARIAÇÃO VALOR VALOR 2017 x 2018 JANEIRO , ,80 27,23% FEVEREIRO , ,62 19,74% MARÇO , ,50 27,39% ABRIL , ,46 14,11% MAIO , ,47 9,30% JUNHO , ,15-3,82% JULHO , ,68 28,52% AGOSTO , ,38 13,17% SETEMBRO , ,94 13,85% OUTUBRO , ,89 20,38% NOVEMBRO , ,42 95,87% TOTAL (1) , ,31 24,60% DEZEMBRO ,24 TOTAL (2) ,24 0,00 TOTAL (1+2) , ,31 Observa-se uma variação de 24,60 % nas despesas liquidadas de Energia Elétrica no período de janeiro a novembro/2018 com relação ao mesmo período do Exercício de Conforme informações do PRESTADOR além do aumento nas contas de energia elétrica por parte da concessionária, em novembro/2018 houve a liquidação referente a ressarcimento de contas retroativas da Estação de Tratamento de Esgoto Laranja Azeda - Rural, o PRESTADOR ainda esclareceu que se trata de uma unidade consumidora que era liquidada pela Prefeitura, porém passou a ser de responsabilidade da Autarquia. Também é importante uma análise com base no período de competência das contas de energia elétrica. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

29 CUSTOS/DESPESAS COM ENERGIA ELÉTRICA POR COMPETÊNCIA Segue demonstrativo das Despesas com Energia Elétrica pelo período de competência das contas relativas ao Exercício de 2017 e de janeiro a outubro/2018. PERÍODO DESPESAS COM ENERGIA ELÉTRICA - POR COMPETÊNCIA VARIAÇÃO VALOR VALOR 2017 x 2018 JANEIRO , ,79 28,78% FEVEREIRO , ,04 21,06% MARÇO , ,79 29,02% ABRIL , ,45 15,44% MAIO , ,02 10,48% JUNHO , ,90 0,23% JULHO , ,64 24,83% AGOSTO , ,07 13,38% SETEMBRO , ,97 14,01% OUTUBRO , ,00 20,43% TOTAL (1) , ,67 17,22% NOVEMBRO ,75 DEZEMBRO ,64 TOTAL (2) ,39 0,00 TOTAL (1+2) , ,67 Analisando os valores pela competência das contas, nota-se uma variação de 17,22% nas despesas com Energia Elétrica no período de janeiro a outubro dos exercícios de 2017 e PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

30 CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA (KW) Trata-se de estudo comparativo referente ao consumo de Energia Elétrica, em quilowatt (kw), relativo ao Exercício de 2017 e de janeiro a outubro de PERÍODO DESPESAS COM ENERGIA ELÉTRICA - CONSUMO POR KW VARIAÇÃO VALOR VALOR 2017 x 2018 JANEIRO , ,25 2,47% FEVEREIRO , ,00-1,46% MARÇO , ,00 15,09% ABRIL , ,00 3,61% MAIO , ,58 0,63% JUNHO , ,00-4,43% JULHO , ,00 0,04% AGOSTO , ,00-9,67% SETEMBRO , ,00-5,34% OUTUBRO , ,00-3,92% TOTAL (1) , ,83-0,58% NOVEMBRO ,00 DEZEMBRO ,00 TOTAL (2) ,00 0,00 TOTAL (1+2) , ,83 Comparando os consumos de energia pela competência das contas, nota-se que no período de janeiro a outubro/2018 houve uma variação negativa de 0,58%, com relação ao mesmo período do ano anterior. 4.6 CÁLCULO DA DEFASAGEM TARIFÁRIA Por meio do cálculo da Defasagem Tarifária, conforme metodologia definida na Resolução ARES-PCJ n.º 115/2015, é possível identificar se a Tarifa Média Praticada (TMP) pelo PRESTADOR está, ou não, condizente com os custos praticados. Para fins de cálculo da Defasagem Tarifária são utilizados os valores apurados do Custo Médio Atual (CMA) e da Tarifa Média Praticada (TMP) pelo PRESTADOR. Na realização do cálculo do Custo Médio Atual (CMA) e da Tarifa Média Praticada (TMP) consideram-se como período de estudos 12 (doze) meses. Nesse caso, o período considerado é de fevereiro/2018 a janeiro/2019. Dessa forma, de fevereiro a novembro/2018 tem-se valores realizados e em dezembro/2018 e janeiro/2019 são utilizados valores projetados, para os componentes abaixo detalhados. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

31 4.6.1 COMPOSIÇÃO DO CÁLCULO DO CUSTO MÉDIO E TARIFA MÉDIA PRATICADA (VALORES REALIZADOS E PROJETADOS) Seguem os valores referentes às despesas, investimentos, faturamento, recursos para investimentos (externos), outras receitas e volume realizados entre os meses de fevereiro a novembro/2018, e projetados para os meses de dezembro/2018 e janeiro/2019. COMPONENTES DO CÁLCULO DO CUSTO MÉDIO E TARIFA MÉDIA PRATICADA REALIZADOS E PROJETADOS VALOR REALIZADO VALOR PROJETADO VALOR TOTAL DESCRIÇÃO FEV/2018 DEZ/2018 (R$) NOV/2018 JAN/ Despesas de Exploração , , , Pessoal , , , Materiais , , , Serviços de Terceiros , , , Energia Elétrica , , , Outras , , ,37 2. DAP , , , Depreciação e Amortização 0,00 0,00 0, Amortização de Dívidas , , , Provisões 0,00 0,00 0,00 3. Investimentos Realizados ,50 0, ,50 TOTAL DAS DESP. E INVESTIMENTOS , , ,20 4. Receita Tarifária (Faturamento) , , ,51 5. Outras Receitas , , ,40 6. Recursos para Investimentos (Externos) 0,00 0,00 0,00 7. Volume Faturado (m³) Segue gráfico da composição dos gastos de exploração para o período de fevereiro/2018 a janeiro/2019: PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

32 Composição das despesas de exploração de fevereiro/2018 a janeiro/ % 50% 54,46% 40% 30% 20% 10% 16,08% 8,74% 13,77% 6,95% 0% PESSOAL MATERIAIS SERVIÇOS DE TERCEIROS ENERGIA ELÉTRICA OUTRAS DESPESAS CÁLCULO DO CUSTO MÉDIO ATUAL (CMA) Para se apurar o Custo Médio Atual (CMA) a ARES-PCJ utiliza a seguinte Fórmula: CMA = (DEX + DAP + INR) x (RPS) OR RPI VF Onde: CMA = Custo Médio Atual a ser coberto com as tarifas DEX = Custos/Despesas de Exploração / Correntes DAP = Custos/Despesas com Depreciação, Amortizações e Provisões INR = Investimento Realizado no período RPS = Remuneração do Prestador dos Serviços OR = Outras Receitas RPI = Recursos para Investimentos (externos) VF = Volume Faturado CMA = ( , , ,50) x (1,00) ,40 0, CMA = , CMA = 2,2917 PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

33 CÁLCULO DA TARIFA MÉDIA PRATICADA (TMP) Para se apurar a Tarifa Média Praticada (TMP) a ARES-PCJ utiliza a seguinte Fórmula: TMP = RTF VF Onde: TMP = Tarifa Média Praticada RTF = Receita Tarifária (Faturamento) VR = Volume Faturado TMP = , TMP = 2, VERIFICAÇÃO DA DEFASAGEM TARIFÁRIA Com todos os dados demonstrados é possível verificar se houve Defasagem Tarifária (DT), que é calculada por meio da divisão do Custo Médio Atual (CMA) pela Tarifa Média Praticada (TMP), sendo: CMA DT = 1 x 100 TMP Onde: DT = Defasagem Tarifária CMA = Custo Médio Atual TMP = Tarifa Média Praticada DT = ( 2, ) x 100 2,4690 DT = -7,18% Conforme dados acima, verifica-se que não houve Defasagem Tarifária (DT) no período analisado. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

34 4.7 CÁLCULO DAS TARIFAS MÉDIAS TARIFA MÉDIA NECESSÁRIA (TMN) A metodologia praticada pela Agência Reguladora, conforme Resolução ARES-PCJ n.º 115/2015, determina que para cálculo da Tarifa Média Necessária são projetados os custos e despesas, incluindo os investimentos, para período de vigência da futura tarifa, que quando comparada com a Tarifa Média Praticada atual, resulta no percentual do reajuste necessário. O PRESTADOR apresentou projeções para o período de fevereiro/2019 a janeiro/2020, as quais foram ajustadas e justificadas durante o processo de cálculo. Os valores dos Investimentos para os próximos 12 (doze) meses considerados para o cálculo constam do Parecer Técnico ARES-PCJ nº 09/2018-LT e totalizam R$ ,00, sendo R$ ,00 com recursos externos e de R$ ,00 com recursos próprios. Para o cálculo da Tarifa Média Necessária (TMN) foram analisados os componentes abaixo relacionados: COMPARATIVO DOS VALORES REALIZADOS E PROJETADOS DESCRIÇÃO REALIZ. E PROJ. FEV/2018 JAN/2019 PROJETADOS FEV/2019 JAN/ Despesas de Exploração , , Pessoal , , Materiais , , Serviços de Terceiros , , Energia Elétrica , , Outras , ,01 2. DAP , , Depreciação e Amortização 0,00 0, Amortização de Dívidas , , Amortização de Dívidas , , Amortização de Dívidas - Energia Elétrica 0, , Provisões 0, ,35 3. Investimentos Realizados/a Realizar , ,00 TOTAL DAS DESP. E INVESTIMENTOS , ,53 4. Outras Receitas , ,71 5. Recursos para Invest. (Externos) 0, ,00 6. Volume Faturado (m³) Segue gráfico da composição dos gastos de exploração previstos para o período de fevereiro/2019 a janeiro/2020: PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

35 Composição das despesas de exploração projetadas para o período de fevereiro/2019 a janeiro/ % 50% 54,24% 40% 30% 20% 10% 15,51% 8,43% 15,12% 6,71% 0% PESSOAL MATERIAIS SERVIÇOS DE TERCEIROS ENERGIA ELÉTRICA OUTRAS DESPESAS Com base nessa composição de valores, para o cálculo da Tarifa Média Necessária (TMN), de acordo com a Resolução ARES-PCJ n.º 115/2015, utiliza-se a seguinte Fórmula Paramétrica: (t 1,4) [(DEX t + DAP t + IR t ). RPS t OR t RPI t + VTC t ] / (1+i) t TMN = (t 1,4) VF t / (1+i) t Onde: TMN = Tarifa Média Necessária DEXt = Despesas de Exploração projetadas para os períodos t DAPt = Depreciação, Amortizações e Provisões para os períodos t DEXt = Despesas de Exploração projetadas para os períodos t IRt = Investimentos a serem realizados nos períodos t RPSt = Taxa de Remuneração do Prestador do Serviço para os períodos t ORt = Outras Receitas previstas para os períodos t RPIt = Recursos Externos Previstos para Investimentos para os períodos t VTCt = Variação Tarifária a Compensar (Superávit/Déficit), para os períodos t VFt = Volume Faturado nos períodos t t = Período até próxima revisão tarifária, variando de 1 a 4 i = Taxa de Desconto do Fluxo de Caixa TMN = [(( , , ,00) x 1) , ,00]/ (1+0)¹ /(1+0)¹ TMN = , TMN = 2,5651 PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

36 TARIFA MÉDIA PRATICADA (TMP) Para fins de cálculo do Reajuste Necessário será utilizada a Tarifa Média Praticada (TMP), apurada no período de fevereiro/2018 a janeiro/2019, no valor de R$ 2,4690, conforme cálculo já demonstrado COMPARATIVO DAS TARIFAS (CT) Após a apuração da Tarifa Média Necessária (TMN) e da Tarifa Média Praticada (TMP), é possível fazer um comparativo entre elas, por meio da seguinte fórmula: TMN CT = 1 x 100 TMP Onde: CT = Comparativo das Tarifas TMN = Tarifa Média Necessária TMP = Tarifa Média Praticada CT = ( 2, ) x 100 2,4690 CT = 3,89% Como pode ser verificado nos cálculos acima, demonstrados no Comparativo entre a Tarifa Média Necessária (TMN) calculada conforme Fórmula Paramétrica e a Tarifa Média Praticada (TMP), o percentual de Reajuste apurado é de 3,89% (três inteiros e oitenta e nove centésimos por cento). PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

37 5 - CONCLUSÃO Segundo a Lei Federal nº /2007, a regulação tem por objetivo definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico-financeiro do PRESTADOR de serviços de saneamento como a modicidade tarifária proporcionada aos usuários, mediante mecanismos que induzam a eficiência e eficácia dos serviços. Dessa forma, a Agência Reguladora ARES-PCJ se utiliza de Fórmula Paramétrica desenvolvida especificamente para o cálculo da tarifa e verificação do equilíbrio econômico e financeiro do PRESTADOR dos serviços de saneamento. Visando assegurar o equilíbrio econômico e financeiro do PRESTADOR, considerando todos os dados analisados e de acordo com o art. 24, da Resolução ARES-PCJ nº 115, de 17/12/2015, a Agência Reguladora PCJ, para fins de reajuste dos valores das Tarifas de Água e Esgoto e dos Preços Públicos dos Demais Serviços, PROPÕE os seguintes índices: a) Reajuste de 4,05% (quatro inteiros e cinco centésimos por cento) nos valores das Tarifas de Água e Esgoto, a ser aplicado em todas as faixas e categorias de consumo, a partir de fevereiro de 2019, conforme disposto no Anexo I, deste Parecer; b) Reajuste de 4,05% (quatro inteiros e cinco centésimos por cento) nos valores dos Preços Públicos dos Demais Serviços prestados, a partir de fevereiro 2019, conforme disposto no Anexo II, deste Parecer. A Agência Reguladora PCJ recomenda que o SAEP: 6 RECOMENDAÇÕES a) Estabeleça programas de eficiência energética, de acordo com o aprendizado da 2ª Rede de Aprendizagem em Eficiência Energética, promovida pela ARES-PCJ. b) Negocie junto ao Poder Executivo repasse de verba para as ações relativas à drenagem atualmente sendo absorvidas pelas tarifas de água e esgoto. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

38 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente Parecer Consolidado deverá ser encaminhado aos membros do CRCS - Conselho de Regulação e Controle Social do Município de Pirassununga, conforme a Cláusula 61ª do Protocolo de Intenções da ARES-PCJ, convertido em Contrato de Consórcio Público e a Resolução ARES-PCJ nº 01, de 21 de novembro de 2011, e suas alterações, para ciência e análise dos conselheiros. Após a reunião do CRCS - Conselho de Regulação e Controle Social de Pirassununga, na qual será analisado o conteúdo deste Parecer, inclusive a proposta de índice de reajuste das tarifas de água e esgoto e dos preços públicos dos demais serviços, a ARES-PCJ emitirá resolução específica. Os novos valores das Tarifas de Água e Esgoto e dos Preços Públicos dos demais serviços somente poderão ser praticados pelo SAEP Pirassununga após 30 (trinta) dias da publicação da resolução específica da ARES- PCJ e, se necessário, de Ato Administrativo específico da Autarquia, na imprensa oficial do Município de Pirassununga. Para fins de divulgação do reajuste tarifário, o SAEP Pirassununga afixará as tabelas com os novos valores das Tarifas de Água e Esgoto e dos Preços Públicos dos demais serviços, autorizados pela ARES-PCJ, em local de fácil acesso, em seu sítio na Internet e através de mensagens em suas Contas/Faturas. As leituras e medições, bem como as emissões das respectivas Contas/Faturas, e também a cobrança dos demais serviços praticados, com os novos valores autorizados pela ARES-PCJ, o SAEP Pirassununga deverá obedecer aos seguintes prazos: Mínimo de 12 (doze) meses do último reajuste tarifário, conforme o art. 37 da Lei Federal nº /2007; e Mínimo de 30 (trinta) dias da publicação da resolução específica da ARES-PCJ na imprensa oficial do Município de Pirassununga, conforme o art. 39, da Lei Federal nº /2007. Este é o parecer. Americana, 21 de dezembro de CARLOS ROBERTO BELANI GRAVINA Diretor Técnico- Operacional da ARES-PCJ PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

39 ANEXO I VALORES DAS TARIFAS DE ÁGUA E ESGOTO CATEGORIA RESIDENCIAL TARIFA DE TARIFA DE FAIXAS DE CONSUMO UNIDADE TOTAL (R$) ÁGUA (R$) ESGOTO (R$) De 0 a 10 (mínimo) mês 20,11 20,11 40,22 De 11 a 15 m³ 2,02 2,02 4,04 De 16 a 20 m³ 2,77 2,77 5,54 De21 a 25 m³ 3,29 3,29 6,58 De 26 a 30 m³ 4,10 4,10 8,20 De 31 a 35 m³ 4,80 4,80 9,60 Acima de 36 m³ 5,55 5,55 11,10 CATEGORIA COMERCIAL TARIFA DE TARIFA DE FAIXAS DE CONSUMO UNIDADE TOTAL (R$) ÁGUA (R$) ESGOTO (R$) De 0 a 10 (mínimo) mês 26,57 26,57 53,14 De 11 a 15 m³ 2,92 2,92 5,84 De 16 a 20 m³ 3,77 3,77 7,54 De21 a 25 m³ 4,47 4,47 8,94 De 26 a 30 m³ 5,37 5,37 10,74 De 31 a 35 m³ 6,18 6,18 12,36 Acima de 36 m³ 7,55 7,55 15,10 CATEGORIA INDUSTRIAL TARIFA DE TARIFA DE FAIXAS DE CONSUMO UNIDADE TOTAL (R$) ÁGUA (R$) ESGOTO (R$) De 0 a 40 (mínimo) mês 39,46 39,46 78,92 De 41 a 50 m³ 7,11 7,11 14,22 De 51 a 100 m³ 7,74 7,74 15,48 De 101 a 500 m³ 9,77 9,77 19,54 De 501 a m³ 11,31 11,31 22,62 Acima de m³ 14,34 14,34 28,68 CATEGORIA MISTA TARIFA DE TARIFA DE FAIXAS DE CONSUMO UNIDADE TOTAL (R$) ÁGUA (R$) ESGOTO (R$) De 0 a 10 (mínimo) mês 26,57 26,57 53,14 De 11 a 15 m³ 2,02 2,02 4,04 De 16 a 20 m³ 2,77 2,77 5,54 De21 a 25 m³ 3,29 3,29 6,58 De 26 a 30 m³ 4,10 4,10 8,20 De 31 a 35 m³ 4,80 4,80 9,60 Acima de 36 m³ 5,55 5,55 11,10 Nota: Os valores das Tarifas de Esgoto correspondem a 100% das Tarifa de Água. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/

40 ANEXO II VALORES DOS PREÇOS PÚBLICOS DOS DEMAIS SERVIÇOS ITEM DESCRIÇÃO VALOR (R$) 1 Ligação de água e esgoto ou substituição Rua de asfalto ou calçamento 333,47 2 Ligação de esgoto ou substituição Rua de asfalto ou calçamento 164,60 3 Ligação de água ou substituição Rua de asfalto ou calçamento 241,69 4 Ligação de água e esgoto na Calçada 137,81 5 Ligação de água - na Calçada 88,44 6 Ligação de esgoto - na Calçada 95,95 7 Mais uma ligação de água e esgoto ou substituição - calçada 201,78 8 Mais uma ligação de água - ou substituição - calçada 185,78 9 Mais uma ligação de esgoto - ou substituição - calçada 164,60 10 Supressão da Ligação de Água no Cavalete 37,58 11 Supressão da Ligação de Água na Calçada 42,91 12 Instalação de Hidrômetro em ramal existente 53,92 13 Religação da Ligação de Água no Cavalete 37,58 14 Religação da Ligação de Água na Calçada 42,91 15 Mudança de Cavalete normal 118,62 16 Mudança de Cavalete com distância superior a 1 (um) metro, será acrescido o valor por metro linear 10,67 17 Suspensão de Cavalete ou Rebaixamento 94,76 18 Troca de Registro do Cavalete 39,98 19 Troca de Registro da Calçada 109,28 20 Lacração de hidrômetro 7,19 21 Multa por Violação de corte de água 242,57 22 Conserto de Cavalete 39,98 23 Colocação de pé de torneira 42,91 24 Conserto de ligação de água 113,41 25 Aferição de hidrômetro 33,33 26 Recape de asfalto m 2 101,29 27 Vistoria de vazamento interno por geofonamento 42,77 28 Substituição de cavalete por caixa padrão 79,96 29 Mudança de caixa padrão 67,97 30 Desentupimento de ligação de esgoto 73,44 31 Fornecimento de água tratada caminhão SAEP 37,58 32 Fornecimento de água tratada retirada p/ caminhão terceiros 18,78 33 Limpeza de fossa 12 m³ 213,50 34 Coleta de esgoto de fossas para tratamento por m³ 13,36 35 Deslocamento por km rodado (fora do perímetro urbano) 3,64 36 Expedição de 2ª via recibo de água 3,46 37 Certidões de abastecimento 23,99 38 Outras Certidões 13,99 39 Ligação temporária de água por até 10 dias 221, Ligação temporária de água por dia, a partir do 10º dia 17,69 PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 43/