DECRETO Nº 39.842, DE 19 DE SETEMBRO DE 2013. CONSIDERANDO o disposto no inciso XII do art. 91 da Lei nº 6.123, de 20 de julho de 1968, e alterações;



Documentos relacionados
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação Instituída nos termos da Lei de 21/10/1966 São Luís Maranhão

DECRETO Nº , DE 20 DE JULHO DE 2012.

RESOLUÇÃO Nº 31/2012

RESOLUÇÃO Nº 3.736, DE 15 DE SETEMBRO DE 2011

RESOLUÇÃO nº 005/2013-DIREÇÃO

DOE Seção I quinta-feira, 19 de março de 2015, páginas 29/30.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N , DE 23 DE AGOSTO DE 2011

DECRETO Nº /2015 DE 05 DE JANEIRO DE O Prefeito Municipal de Querência - MT, no uso de suas

REGULAMENTO/COGEP Nº 001, DE 1º DE JUNHO DE ª Edição Atualizada em 29 de janeiro de 2013.

PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete da Presidência INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 21, DE 24 DE SETEMBRO DE 2010

EDITAL Nº 02/2014, PROGEP/CDP/NUGCAP.

PRESIDÊNCIA 19/04/2013 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 21 / 2013

PROGRAMA DE INCENTIVO À QUALIFICAÇÃO PARA BOLSA-AUXÍLIO GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO

A CÂMARA MUNICIPAL DE CASTRO, ESTADO DO PARANÁ decretou e eu PREFEITO MUNICIPAL sanciono a presente LEI: SEÇÃO I.

Ao Colendo Plenário. A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Canoas apresenta o seguinte projeto de resolução:

PORTARIA Nº 431, DE 08 DE ABRIL DE 2013.

RESOLUÇÃO Nº 40/2012, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2012

RESOLUÇÃO N 26/95 - CUn

EDITAL Nº 01/2009-DPPG

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 50, DE 24 DE MAIO DE 2007

Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Secretaria de Gestão com Pessoas SEGESPE

ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DE ESTADO DE GESTÃO E PLANEJAMENTO GABINETE

RESOLUÇÃO SMF Nº 2712 DE 13 DE MARÇO DE 2012.

RESOLUÇÃO N o 38 de 30/12/ CAS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Movimentação Externa Temporária - Disposição

RESOLUÇÃO Nº 20/2012, DE 14 DE AGOSTO DE 2012

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02/2010/CPG

I - Proposto: pessoa que viaja e presta contas da viagem realizada;

CAPÍTULO I DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

considerando a necessidade de conceder incentivos ao estudo de idioma estrangeiro para os servidores ativos da Anvisa, resolve:

O Presidente da Câmara Superior de Pós-Graduação da Universidade Federal de Campina Grande, no uso de suas atribuições,

RESOLUÇÃO - CEPEC Nº 1286

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA UNILA CONSELHO UNIVERSITÁRIO

O CONSELHO UNIVERSITÁRIO - CONSU DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO, no uso de suas atribuições estatutárias e regimentais, RESOLVE:

Seção I. Das Disposições Gerais

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

Seção II Dos Gerentes

RESOLUÇÃO CA Nº 0086/2009. CONSIDERANDO a implantação do Plano de Capacitação dos Agentes Universitários;

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL GOIANO ASSESSORIA INTERNACIONAL

RESOLUÇÃO CONCEA NORMATIVA Nº 21, DE 20 DE MARÇO DE 2015

AFASTAMENTO PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR

APROVAR as normas para concessão de afastamento para pós-graduação aos servidores do IF-SC. CAPÍTULO I DOS TIPOS DE PÓS-GRADUAÇÃO

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO CONSELHO DELIBERATIVO DO PROGRAMA TST-SAÚDE

EDITAL N 034/2014/GAB, de 18 de agosto de 2014

Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Vitória

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E

COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR PORTARIA Nº 156, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2014

PORTARIA CNMP-PRESI Nº 78, DE 9 DE JULHO DE 2015.

AFASTAMENTO PARA PARTICIPAÇÃO EM

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONSELHO UNIVERSITÁRIO CÂMARA DE GESTÃO ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA

PRESIDÊNCIA 21 / 06 / 2013 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 22 / 2013

ATO DO 1º SECRETÁRIO Nº 2, DE 2013.

NORMATIZAÇÃO DE ESTÁGIO PARA OS CURSOS TÉCNICOS E SUPERIORES DO IFSULDEMINAS

ESTADO DO MARANHÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE IMPERATRIZ SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições, D E C R E T A CAPÍTULO I - DA JORNADA DE TRABALHO

RESOLUÇÃO Nº 022/2010-CONSU De 24 de novembro de 2010

EDITAL Nº 292/IFC/REITORIA/2015

Assessoria de Imprensa e Comunicação

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO SECRETARIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

INSTRUÇÃO NORMATIVA/FUNDAÇÃO UNITINS/GRE/N 004/2012.

Ministério da Educação UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ Criada pela Lei No de 24 de abril de 2002 Pró-Reitoria de Administração

Superior Tribunal de Justiça

REGULAMENTO/DIGEP Nº 002, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2014.

PORTARIA Nº 979/2009. RESOLVE editar a seguinte Portaria:

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO INSTITUCIONAL

RESOLUÇÃO N o 448, DE 22 DE ABRIL DE 2015 Documento nº /

Decreto nº , de 22 de março de 2010

-0> INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 65, DE 30 DE OUTUBRO DE 2012.

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO ATO Nº 342/DILEP.CDEP.SEGPES.GDGSET.GP, DE 25 DE JUNHO DE 2014.

PORTARIA RIOPREVIDÊNCIA Nº. 148 DE 09 DE FEVEREIRO DE 2009.

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Parágrafo único. Os servidores docentes podem candidatar-se somente em caso de formação de mestrado ou doutorado.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ. RESOLUÇÃO Nº 16/2013-CONSU De 13 de junho de 2013 CAPITULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA GABINETE DO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA RESOLUÇÃO Nº 0706/12

Resolução 146/Reitoria/Univates Lajeado, 26 de novembro de 2014

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO PRESIDÊNCIA ATO Nº 590/DILEP.CIF.SEGPES.GDGSET.GP, DE 30 DE AGOSTO DE 2013

CONGREGAÇÃO DO ICET RESOLUÇÃO Nº05 DE 10 DE SETEMBRO DE 2014.

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE GEOGRAFIAA DISTÂNCIA CAPÍTULO I CONSIDERAÇÕES GERAIS

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03/2015 ATIVIDADES DE BOLSISTAS DO PROGRAMA DE DOUTORADO SANDUÍCHE NO EXTERIOR CAPES (PDSE)

RELAÇÕES ENTRE O IFRS E AS FUNDAÇÕES DE APOIO AUTORIZADAS PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC) E PELO MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO (MCTI)

RESOLUÇÃO N.º XXX, DE XX DE XXXXXX DE 2013

Original assinado Vicente Pereira de Almeida Presidente do CS

RESOLUÇÃO Nº 01/2014-PPGG/M.C.Rondon CAPÍTULO I DA COMISSÃO DE BOLSAS. Art. 1º A Comissão de Bolsas é composta pelo:

RESOLUÇÃO N 11/CUn/97, de 29 de julho de 1997.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

RESOLUÇÃO Nº 01/2013

- o princípio constitucional da garantia de celeridade na tramitação dos processos, incluído pela Emenda Constitucional 45/2004;

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Dispõe sobre Certificação do Atuário Responsável Técnico e do Atuário Independente e sobre Eventos de Educação Continuada.

ORDEM DE SERVIÇO Nº 08/2014

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL E REFORMA DO ESTADO SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS PORTARIA NORMATIVA SRH Nº 2, DE 14 DE OUTUBRO DE 1998

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA GOVERNADORIA

DECRETO Nº 1040, DE 28 DE ABRIL DE 2015

INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA Nº 01/2007/SAD/EG, DE 14 DE MARÇO DE 2007

RESOLUÇÃO CEPE Nº 085, DE 16 DE AGOSTO DE 2005.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 65, DE 8 DE JULHO DE 2008

NORMAS PARA SOLICITAÇÃO, USO E PRESTAÇÃO DE CONTAS DE RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS DO FUNDECITRUS

Transcrição:

DECRETO Nº 39.842, DE 19 DE SETEMBRO DE 2013. Regulamenta a participação dos servidores efetivos, civis e militares, e empregados públicos em cursos de capacitação e eventos de natureza científi ca e técnica, no âmbito do Poder Executivo Estadual, bem como a concessão do custeio a eles relacionados. O GOVERNADOR DO ESTADO, no uso das atribuições conferidas pelo inciso IV do art. 37 da Constituição Estadual, CONSIDERANDO o disposto no inciso XII do art. 91 da Lei nº 6.123, de 20 de julho de 1968, e alterações; CONSIDERANDO o disposto na alínea i do inciso IV do art. 49 da Lei nº 6.783, de 16 de outubro de 1974, e alterações; CONSIDERANDO a necessidade de fomentar e viabilizar o desenvolvimento e o aperfeiçoamento profi ssional de servidores, civis e militares, e empregados públicos da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo Estadual; CONSIDERANDO que a realização da capacitação dos servidores, civis e militares, e empregados públicos objetiva elevar os padrões de serviços prestados pelo Estado de Pernambuco ao cidadão; CONSIDERANDO a necessidade de uniformização dos procedimentos normativos e operacionais relativos à implementação do custeio decorrente dos cursos de capacitação e eventos de natureza científi ca e técnica; DECRETA: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Os órgãos e entidades integrantes do Poder Executivo Estadual, compreendendo os órgãos da Administração Direta, os fundos, as fundações, as autarquias, bem como as empresas públicas e sociedades de economia mista dependentes do Tesouro Estadual devem cumprir as normas estabelecidas neste Decreto no que se relaciona ao pedido de autorização para participação de servidores efetivos, civis e militares, e empregados públicos em cursos de capacitação e eventos de natureza científi ca e técnica. Parágrafo único. A participação nos cursos ou eventos previstos neste Decreto deve ocorrer por iniciativa do próprio servidor, civil e militar, e empregado público ou da Administração.

Art. 2º Os órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual, conforme sua disponibilidade orçamentária, podem financiar a realização de cursos de capacitação e eventos de natureza científica e técnica com o objetivo de capacitar servidores, civis e militares, e empregados públicos para o melhor desempenho de suas atividades, devendo cumprir o disposto neste Decreto para a devida autorização do afastamento e concessão do custeio. 1 O custeio destina-se aos servidores efetivos, civis e militares, e empregados públicos, no âmbito do Poder Executivo Estadual. 2 É vedado o custeio de curso ou evento, para um mesmo interessado, por mais de um órgão ou entidade do Poder Executivo Estadual. Art. 3º O órgão ou entidade responsável pelo custeio deve acompanhar os pagamentos relacionados aos cursos de capacitação e eventos de natureza científi ca e técnica dos servidores efetivos, civis e militares, e empregados públicos integrantes do seu Quadro de Pessoal. Art. 4º Para fi ns deste Decreto considera-se: I cursos de capacitação e eventos de natureza científi ca e técnica: cursos, seminários, congressos, palestras, workshop, conferências, simpósios, feiras, treinamento, aperfeiçoamento ou fóruns. II interessado: o servidor público efetivo, civil ou militar, ou empregado público, do Quadro de Pessoal do Poder Executivo Estadual. III custeio: pagamento de inscrições, diárias, p, passagens e transportes. Parágrafo único. Os cursos e eventos previstos neste Decreto devem ser relacionados com as áreas de atuação do interessado, além de ser do interesse do órgão ou entidade de lotação. Art. 5º Deve ser concedido ao servidor afastamento pelo prazo correspondente ao período de realização dos cursos de capacitação e eventos de natureza científi ca e técnica tratados neste Decreto. Art. 6º A área de Gestão de Pessoas do órgão ou entidade de lotação deve encaminhar as solicitações de custeios e afastamentos para apreciação da Secretaria de Administração, que emitirá parecer técnico sobre a recomendação ou não do afastamento e/ou custeio. 1 Caso o parecer técnico ser denegatório cabe recurso, que deve ser apresentado pelo interessado, no prazo de 10 (dez) dias a contar da data de ciência, à área de Gestão de Pessoas do órgão ou entidade de lotação. 2 Na hipótese do 1, a área de Gestão de Pessoas do órgão ou entidade de lotação deve remeter o recurso, para reconsideração, à Secretaria de Administração, que terá o prazo de até 10 (dez) dias para análise. Art. 7º A decisão do afastamento e/ou custeio deve ser publicada no Diário Ofi cial do Estado, por meio de Portaria do Secretário de Administração.

Parágrafo único. O interessado deve permanecer em exercício até a publicação da decisão de que trata o caput, observado o artigo 137 da Lei nº 6.123, de 20 de julho de 1968 e o artigo 81 da Lei nº 6.783, de 16 de outubro de 1974. CAPÍTULO II DOS REQUISITOS Art. 8º O interessado que solicitar afastamento e/ou custeio deverá atender aos seguintes requisitos: I não estar em gozo das licenças previstas nos incisos II, III, V, VI e VII do art. 109 da Lei nº 6.123, de 1968, ou nas alíneas b, c e d do 1 do art. 64 da Lei nº 6.783, de 1974; II não estar cedido para órgão ou entidade diverso da estrutura do Poder Executivo Estadual; III integrar o Quadro de Pessoal do Poder Executivo Estadual; IV ter disponibilidade de recursos orçamentários no órgão ou entidade de lotação do interessado, nos casos de custeio; V apresentar manifestação favorável do superior hierárquico de sua unidade de lotação quanto à conveniência e à oportunidade da realização do curso ou evento, bem como sua correlação com as atividades desempenhadas pelo interessado; e VI nos casos de afastamento, haver coincidência entre o horário do curso ou evento e o horário de trabalho, salvo quando realizado em locais que impossibilitem a frequência do interessado ao trabalho devidamente comprovada. CAPÍTULO III DO REQUERIMENTO Art. 9 O requerimento de afastamento deve ser instruído, pelo interessado, com: I certidões das áreas de Gestão de Pessoas do seu órgão ou entidade de origem e do seu órgão ou entidade de lotação referente às exigências contidas nos incisos I, II, III e IV do art. 8 ; II declaração do superior hierárquico do interessado quanto à oportunidade e à conveniência da realização do curso ou evento para o desenvolvimento das atividades relativas às suas áreas de atuação; III declaração da chefi a imediata do interessado, constando a carga horária e o horário de trabalho efetivo; e IV a data de início e término, carga horária, horários e local de realização do curso ou evento;

1º Cabe à área de Gestão de Pessoas do órgão ou entidade de lotação verifi car se todos os documentos exigidos no caput foram entregues pelo interessado. 2 Na ausência de quaisquer dos documentos exigidos no caput, obedecido ao prazo previsto no art. 11, o requerimento pode ser reapresentado à área de Gestão de Pessoas do órgão ou entidade de lotação, sendo o início do benefício validado a partir da nova data de solicitação. 3º Os documentos que não estiverem no vernáculo somente serão aceitos se acompanhados de tradução firmada por tradutor juramentado, nos casos em que o curso ou evento for realizado fora do país. 4 Nos casos em que o interessado possuir mais de um vínculo com o Estado, se houver necessidade de afastamento de todos os vínculos, deverá ser apresentado um pedido para cada vínculo na área de Gestão de Pessoas do respectivo órgão ou entidade de lotação, devendo ser observadas as disposições previstas neste Decreto. Art. 10. O requerimento de custeio, além das exigências previstas no art. 9º, deve ser instruído com: I comprovante dos valores do curso ou evento emitido pela Instituição promotora; II detalhamento das despesas relacionadas com o custeio; III declaração do órgão ou entidade de lotação do interessado com informação de que há dotação orçamentária para custear o curso ou o evento. Art. 11. O requerimento, devidamente instruído, deve ser entregue na área de Gestão de Pessoas na qual o interessado estiver lotado, no prazo mínimo de 45 (quarenta e cinco) dias de antecedência da data em que se pleiteia a concessão do afastamento e/ou custeio, devendo o interessado permanecer em exercício até a publicação da Portaria de deferimento do pleito, sob pena de responsabilidade. Parágrafo único. Na hipótese de não atendimento do prazo previsto no caput, o pedido de afastamento ou de custeio somente será apreciado pela Secretaria de Administração, se o interessado comprovar que não deu causa ao atraso. Art. 12. O órgão ou entidade de lotação que receber o pedido de afastamento e/ou custeio deve encaminhá-lo imediatamente à área de Gestão de Pessoas, que deve remeter à apreciação da Secretaria de Administração, no prazo máximo de 10 (dez) dias, contados da data de recebimento do requerimento, sob pena de responsabilidade. Art. 13. O deferimento da solicitação de afastamento e/ou custeio, ainda que preenchidos os requisitos estabelecidos neste Decreto, fi ca condicionado à conveniência do serviço e ao interesse do Poder Executivo Estadual. Parágrafo único. O deferimento do custeio condiciona-se também à disponibilidade orçamentária do órgão ou entidade de lotação do interessado, devendo ser comprovada através de declaração nos termos do inciso IV do art. 8º.

Art. 14. A Secretaria de Administração pode indeferir o pleito de afastamento dos interessados cujos órgãos de lotação estejam com defasagem no Quadro de Pessoal. CAPÍTULO IV DOS DEVERES DOS INTERESSADOS Art. 15. Em até 30 (trinta) dias após a realização do curso ou evento, deve o interessado apresentar o Certificado ou Declaração de Conclusão perante a área de Gestão de Pessoas de seu órgão de lotação, para fins de arquivamento em sua ficha funcional. Art. 16. Concluído o curso ou evento, o interessado deve retornar imediatamente ao exercício de suas atividades, sob pena de instauração de processo administrativo, conforme legislação vigente. CAPÍTULO V DO RESSARCIMENTO AO ERÁRIO Art. 17. A não conclusão dos cursos ou eventos de que trata este Decreto implica no ressarcimento ao Poder Executivo Estadual dos valores percebidos a título de custeio. Parágrafo único. O interessado estará isento do ressarcimento e das sanções previstas no caput quando a não obtenção do título ou o não cumprimento do Termo de Compromisso e Responsabilidade ocorrer em virtude da: I concessão das licenças previstas nos incisos II e III do art. 109 da Lei n 6.123, de 1968 e no 1, alíneas c e d, do art. 64 da Lei nº 6.783, de 1974; ou II ocorrência de caso fortuito ou força maior, condicionada à aceitação da justifi cativa do titular do órgão ou entidade de origem/lotação. Art. 18. O ressarcimento dos valores pagos a título de custeio, nos casos de abandono ou não conclusão do curso ou evento, deve ser realizado através de desconto em folha de pagamento do interessado, em parcelas mensais correspondentes a 10% (dez por cento) da remuneração ou provento. 1 Na hipótese de abandono ou não conclusão do curso ou evento, fica o interessado impossibilitado de requerer novo afastamento e/ou custeio pelo período mínimo de 12 (doze) meses. 2 Cabe à área de Gestão de Pessoas do órgão ou entidade responsável pelo desconto proceder à devida comunicação prévia ao interessado. CAPÍTULO VI

DOS CURSOS OU EVENTOS PROMOVIDOS PELOS ÓRGÃOS E ENTIDADES Art. 19. Os processos licitatórios, dispensas e inexigibilidades, independentemente do valor, que tenham por objeto a contratação de pessoas físicas ou jurídicas com vistas à realização, pelos próprios órgãos e entidades, de cursos de capacitação e eventos de natureza científi ca e técnica, devem ser realizadas pela Secretaria de Administração. Art. 20. Os referidos processos licitatórios, dispensas e inexigibilidades, deve abranger despesas de diárias e passagens, bem como com a contratação de: I congressistas, palestrantes, monitores, facilitadores, equipes de apoio, recepcionistas, dentre outras; II serviço de alimentação; III hotéis ou outras locações; IV material de apoio; e V locação de máquinas e equipamentos. Parágrafo único. Os procedimentos para a autorização dos processos previstos no caput devem ser defi nidos em Portaria da Secretaria de Administração. Art. 21. A realização de cursos deve ser feita exclusivamente por meio do Programa de Educação Corporativa do Estado coordenado pela Secretaria de Administração, ressalvados os casos em que não haja previsão no cronograma de capacitação do citado Programa. CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 22. Não se aplicam as disposições previstas neste Decreto aos cursos de extensão e pósgraduação lato e stricto sensu, regulamentados em Decreto específico. Art. 23. Os recursos necessários ao custeio decorrentes deste Decreto correrão por conta das dotações orçamentárias do respectivo órgão ou entidade de lotação do interessado. Art. 24. Os processos referentes ao afastamento e/ou custeio devem ser arquivados na ficha funcional do interessado. Art. 25. Os envolvidos nos procedimentos previstos neste Decreto podem ser responsabilizados civil, administrativa e penalmente, pelos atos por eles praticados. Art. 26. Os documentos apresentados juntamente com o requerimento de solicitação de afastamento e/ou custeio no órgão de lotação do interessado devem ser originais ou conferidos com os originais, conforme estabelece o art. 2º da Lei nº 14.791, de 2012.

Art. 27. Nos casos de pedido de cancelamento de afastamento e/ou custeio, o interessado deve protocolar requerimento com as justificativas e documentos comprobatórios das informações prestadas. Art. 28. Os documentos previstos neste Decreto devem ser padronizados e publicados por Portaria do Secretário de Administração. Art. 29. Os casos omissos serão resolvidos por Portaria do Secretário de Administração. Art. 30. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Palácio do Campo das Princesas, Recife, 19 de setembro do ano de 2013, 197º da Revolução Republicana Constitucionalista e 192º da Independência do Brasil. EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOS Governador do Estado JOSÉ RICARDO WANDERLEY DANTAS DE OLIVEIRA WILSON SALLES DAMAZIO PAULO HENRIQUE SARAIVA CÂMARA FRANCISCO TADEU BARBOSA DE ALENCAR DÉCIO JOSÉ PADILHA DA CRUZ FREDERICO DA COSTA AMÂNCIO THIAGO ARRAES DE ALENCAR NORÕES