25 de novembro é "Dia Nacional de Luta em Defesa dos Direitos Sociais e Trabalhistas" Emprego na construção civil recua pelo 24º mês seguido

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Transcrição:

BOLETIM 248 Brasília, 16 de novembro de 2016 imobiliário (1,29%). Já nos nove primeiros meses do ano, houve diminuição de 17,76% no segmento imobiliário e de 14,92%, nas empresas que lidam com a preparação de terreno. Por região, o Sudeste aparece com o recuo mais expressivo (1,36%), seguido do Nordeste (-1,16%). Fonte: Agência Brasil Emprego na construção civil recua pelo 24º mês seguido O nível de emprego no setor da construção civil do país recuou em 1,14% no último mês de setembro sobre agosto, o que representou o corte de 30.823 trabalhadores. No acumulado do ano até setembro, foram suprimidas 225.069 vagas e, em 12 meses, 460.014. Os dados do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE) referem-se à pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), feita em conjunto com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo o levantamento, o setor vem reduzindo as contratações há dois anos e já eliminou, nesse período, 899.913 mil postos de trabalho. Em 2016, pelas estimativas do SindusCon-SP, as dispensas devem atingir 500 mil. Em outubro de 2014, a base de trabalhadores era de 3,57 milhões e caiu para 2,678 milhões. As maiores quedas ocorreram nas empresas relacionadas a obras de acabamento (-1,30%) e 25 de novembro é "Dia Nacional de Luta em Defesa dos Direitos Sociais e Trabalhistas" O presidente Nacional da Nova Central, José Calixto Ramos conclama todas entidades filiadas à instituição, para que se envolva e participe ativamente no Dia Nacional de Luta em Defesa dos Direitos Sociais e Trabalhistas, que será realizado no próximo dia 25 de novembro. Nessa data serão realizadas manifestações em todo país contra o pacote de maldades do presidente da República Michel Temer (PMDB). Calixto alerta para a necessidade de que os sindicalistas estejam conscientes da gravidade do momento e de suas consequências para a classe trabalhadora e para a sociedade em geral. Vivemos uma profunda crise política, que alimenta a crise econômica e, lamentavelmente, uma crise moral. Necessitamos de avanço, não à toda prova, mas consumadora de ideias de todos os trabalhadores e da sociedade para chagarmos a um objetivo maior. Segundo o dirigente sindical, propostas como a da Reforma da Previdência; mudanças da

CLT e na Constituição de 1988 para beneficiar os patrões; aprovação da PEC 55/2016, que promove um arrocho fiscal e congela por 20 anos investimentos em serviços públicos prioritários para a população; privatização das rquezas nacionais; projeto como o Escola Sem Partido, dentre outros retrocessos, precisam ser combatidos. Em sua opinião, os patrões investem com a visão do retorno de seu capital investido e do lucro fácil, sem consciência da sua responsabilidade social; e o governo atua no sentido de desmontar o Estado Social de Direito, que é uma conquista da democracia brasileira, para impor um Estado Mínimo. Temos hoje mais de 50 projetos tramitando no Congresso Nacional, mudando as relações de trabalho, reduzindo e até retirando direitos, afirmou. Nesta conjuntura extremamente caótica para os movimentos sociais, a unidade de ações não é mais uma opção deste o aquele seguimento político, e sim, uma necessidade para que possamos manter nossos interesses imediatos e históricos. O movimento sindical sobrevive e existe com esta finalidade, por isso faça sua parte e conscientize cada trabalhador (a) da necessidade de ir às ruas protestar por suas conquistas, conclama o presidente Calixto. Fonte: NCST Comissão aprova vigência imediata de acordo ou convenção trabalhista A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei (PL 3991/12) que determina que as convenções e os acordos coletivos entrarão em vigor na data de sua assinatura. O texto altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT Decreto-lei 5.452/43). A proposta é de autoria da Comissão de Legislação Participativa da Câmara e foi elaborada a partir de sugestão apresentada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Serviços Gerais Onshore e Offshore de Macaé, Casimiro de Abreu, Rio das Ostras, Conceição de Macabu, Quissamã e Carapebus, todos municípios do Rio de Janeiro. Atualmente, a CLT determina que as convenções e acordos trabalhistas entrarão em vigor três dias após a entrega de uma cópia do documento no Ministério do Trabalho. Nova versão - O projeto recebeu parecer favorável da relatora na Comissão de Trabalho, deputada Flávia Morais (PDT-GO). Ela apresentou um substitutivo que inclui a determinação para que

uma cópia do acordo seja fixada na sede do sindicato e das empresas três dias após a assinatura do documento. Atualmente, o prazo previsto na CLT é de cinco dias a partir do depósito do acordo no Ministério do Trabalho. Uma vez que a vigência será imediata, a publicidade também deve ser antecipada, defendeu Flávia Morais. Tramitação - O projeto será analisado agora na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, segue para votação no Plenário da Câmara dos Deputados. Fonte: Agência Câmara Depósitos judiciais trabalhistas podem ser recebidos direto em conta A partir de agora, os beneficiários de depósitos judiciais vindos da Justiça do Trabalho poderão receber os valores devidos diretamente em sua conta bancária, independente do banco. A possibilidade foi aberta pela Resolução 213/2016 do Tribunal Superior do Trabalho, que alterou a Instrução Normativa 36/2012. Com a mudança, o artigo 16 da IN de 2012 ficou assim redigido: Os valores constantes dos alvarás de levantamento poderão ser creditados automaticamente em conta corrente ou poupança de titularidade do beneficiário, ainda que em instituição financeira diversa de onde o depósito esteja custodiado, incumbindo ao credor prover a despesa da transferência nas hipóteses em que o crédito não remanescer na instituição financeira onde o depósito esteja custodiado. Há também o parágrafo único do dispositivo, que autoriza a instituição financeira responsável por custodiar o depósito a descontar do montante o custo do crédito automático. Mas a cobrança é limitada às transferências entre bancos diferentes. Fonte: Consultor Jurídico Projeto aprovado isenta do Imposto de Renda adicional de férias do trabalhador A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou, na última quarta-feira (9), o Projeto de Lei (PL) 4304/16, que isenta do Imposto de Renda (IR) o adicional de férias pago ao trabalhador. A proposta foi apresentada pelo deputado Vicentinho Júnior (PSB-TO). Garantido pela Constituição Federal, o benefício assegura o gozo de férias anuais com, pelo menos, remuneração de um terço superior ao salário normal (1/3 constitucional). Sobre o assunto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) adotou a tese de que o adicional de férias gera acréscimo patrimonial e, por isso, integra a base de cálculo do IR. A jurisprudência sobre a incidência do IR sobre o adicional de férias orienta as decisões da Justiça de primeira e segunda instância. O parecer do relator, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), foi favorável à proposta. Segundo ele, o adicional de férias tem por finalidade proporcionar ao trabalhador o adequado gozo de

suas férias, inclusive com a ampliação de suas possibilidades de lazer. A isenção de imposto de renda, uma vez que garante o recebimento integral da parcela pelo trabalhador, maximiza o potencial de alcance da finalidade do terço de férias, disse. Tramitação - A proposta será analisada, de forma conclusiva, pelas comissões de Finanças e Tributação (inclusive quanto ao mérito); e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: Agência Câmara Senado analisa redução de jornada de trabalho de quem tem filho com deficiência O trabalhador que tenha filho com deficiência poderá ter sua jornada de trabalho reduzida. Projeto (PLS 110/2016) com esse objetivo será analisado pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) nesta quarta-feira (16). Do senador Waldemir Moka (PMDB-MS), o projeto altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para determinar que o trabalhador que tenha filho com deficiência sob sua guarda terá sua jornada de trabalho reduzida em 10%, sem prejuízo de sua remuneração. A redução da jornada de trabalho será considerada como tempo de efetivo exercício para todos os fins legais ou seja, não poderá ter interferência nas férias ou na aposentadoria. O projeto considera pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos para a vida independente e para o trabalho. A redução da jornada deverá ocorrer mediante requerimento escrito perante o empregador, com a avaliação biopsicossocial de uma equipe multidisciplinar conforme previsto no Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015). O benefício deverá ser renovado a cada dois anos. De acordo com o senador Moka, a mudança na lei dá plena efetividade aos princípios constitucionais que protegem a dignidade humana e a família. Ele argumenta que a redução de jornada é um ônus que deve ser suportado pela sociedade e destaca que o percentual sugerido não vai gerar muitos contratempos e transtornos para o empregador. Segundo o autor, seu projeto busca proteger a pessoa com deficiência, além de colaborar para que o Brasil seja realmente uma República que respeita seus cidadãos. Fonte: Agência Senado Quanto a empresa pode descontar para pagar valetransporte? O vale-transporte é um benefício concedido ao trabalhador para que ele possa chegar ao local de trabalho e voltar para sua residência. Por isso, é pago de maneira antecipada e inclui todos os transportes públicos coletivos utilizados, não importando se municipal, intermunicipal ou até mesmo, interestadual. A Lei nº 7.418/84 prevê no art. 4º, parágrafo único, que o empregador paga custos de deslocamento do empregado, quando for adquirir

os vales-transportes, cobrindo o valor que ultrapassar 6% do salário básico do trabalhador. Na prática, isso significa que o empregador poderá descontar até 6% do salário do colaborador que recebe vale-transporte. Caso o valor do desconto não seja suficiente, o empregador completará o valor que faltar para aquisição. Já quando o colaborador recebe um salário básico mais alto, os 6% podem superar o valor do vale-transporte. Nesse caso, o empregador só desconta do salário o custo do benefício. Esse percentual de 6% também pode ser diminuído por meio de negociação coletiva, sendo bastante comum que as convenções ou acordos coletivos tragam um percentual menor, como 2% ou 4%, além de outras previsões específicas ligadas ao tema. Vale a pena, ao trabalhador, consultar o setor de RH da sua empresa para saber quais as regras aplicáveis e quais direitos possui. Caso não queira receber o benefício, o empregado simplesmente deverá informar à empresa, que formalizará essa opção em um documento escrito. Essa escolha poderá ser alterada a qualquer momento do contrato de trabalho, sem qualquer ônus ao empregado. Fonte: Jusbrasil ANS regulamenta pedido de cancelamento de plano de saúde Resolução Normativa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicada dia 11/11 no Diário Oficial da União regulamenta pedido de cancelamento de contrato de plano de saúde individual ou familiar e de exclusão de beneficiário de contrato coletivo empresarial ou por adesão. Segundo a ANS, o objetivo da publicação é extinguir possíveis ruídos na comunicação entre beneficiário e operadora no momento em que o primeiro manifesta sua vontade de cancelar o plano de saúde ou de excluir dependentes. O texto se aplica apenas aos chamados planos novos contratos celebrados após 1º de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656 de 3 de junho de 1998 e entra em vigor no prazo de 180 dias. Plano individual ou familiar - Conforme a norma, o cancelamento de contrato de plano de saúde individual ou familiar poderá ser solicitado pelo titular nas seguintes formas: presencialmente, na sede da operadora, em seus escritórios regionais ou nos locais por ela indicados; por meio de atendimento telefônico disponibilizado pela operadora; ou por meio da página da operadora na internet. Feito o pedido de cancelamento, a operadora é obrigada a prestar, de imediato, esclarecimentos sobre as consequências da solicitação e deverá fornecer ao beneficiário comprovante do recebimento do pedido. A partir desse momento, o plano de saúde estará cancelado para o titular e seus dependentes, quando houver, ou para um ou mais de seus dependentes, caso o titular tenha apenas solicitado a exclusão de dependentes, informou a ANS. Plano coletivo empresarial - No caso de plano coletivo empresarial, o beneficiário titular poderá solicitar à empresa em que trabalha, por qualquer meio, a sua exclusão ou a de dependente do contrato de plano de saúde coletivo empresarial. A empresa deverá informar à

operadora, para que esta tome as medidas cabíveis, em até 30 dias. Caso a empresa não cumpra tal prazo, o funcionário, beneficiário titular poderá solicitar a exclusão diretamente à operadora, que terá a responsabilidade de fornecer ao consumidor o comprovante de recebimento da solicitação ficando o plano cancelado a partir deste momento. Plano coletivo por adesão - Para planos coletivos por adesão, o beneficiário titular poderá pedir a sua exclusão ou de beneficiário dependente de contrato coletivo por adesão à pessoa jurídica contratante do plano privado de assistência à saúde. Neste caso, a solicitação será encaminhada à operadora, para adoção das providências cabíveis o cancelamento somente terá efeito a partir de sua ciência. O beneficiário também pode comunicar a sua intenção à administradora de benefícios (quando a possibilidade figurar no contrato firmado entre a pessoa jurídica contratante e a operadora) ou ainda diretamente à operadora nestes dois casos, após o fornecimento do comprovante de recebimento da solicitação, o plano terá cancelamento imediato. Fonte: Agência Brasil BOLETIM DA CONTRICOM Presidente da CONTRICOM Francisco Chagas Costa Mazinho Secretário para Assuntos de Comunicação Luis Carneiro Rocha Redação e Edição Instituto Dois Candangos (DF)