PLANO DE PORMENOR do ALTO DO SEIXINHO

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A área de intervenção insere-se de acordo com o PDM em área urbanizável de indústria e armazéns e encontra-se delimitada na planta síntese.

Transcrição:

PLANO DE PORMENOR do ALTO DO SEIXINHO CONCELHO DE TORRES VEDRAS 3 OUTROS ELEMENTOS AGO 2012

COMENTÁRIOS Comentários AGO 2012 1/10

Comentários sobre os pareceres das entidades consultadas e descrição das alterações introduzidas no Plano. Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território: Autoridade Florestal Nacional 1 - Risco de Incêndios - Ver artigo 31º do Regulamento - Foi estipulada a obrigatoriedade do cumprimento do DL 124/2006, alterado pelo DL 17/2009 e do PMDFCI /TV. 2 - Após análise das zonas definidas no PROF Oeste verificou-se que a zona de intervenção não se encontra em nenhuma das zonas críticas - Ver PP.04 - Planta de Enquadramento. 3 - As espécies a utilizar na floresta de proteção cumprem os requisitos indicados - Ver ponto 10.3.5 do Relatório. 4 - Foi retificada a designação da sub região homogénea em que se insere o Plano. Foi feita a correção na ficha de dados estatísticos. Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território: Direção Regional de Agricultura e Pesca de Lisboa e Vale do Tejo Administração Regional de Saúde de LVT 1 - Distribuição de água - ver 11.3.1 do Relatório abastecimento por conduta adutora dos SMAS que garantem a qualidade da água. 2 - Resíduos sólidos - Previsto protocolo com entidade certificada para a remoção e tratamento dos resíduos - ver artigo 29º do Regulamento. IGESPAR Todas as sugestões foram contempladas no texto do Regulamento. Instituto Geográfico Português 1 - Inicialmente a entidade emitiu parecer desfavorável. Em relação a esse parecer tecemos as seguintes considerações: Ponto 2 - Cartografia Foi concluído o processo de homologação. Homologação Refª: 52/DSPR-DRFA/2012 de 3 de fevereiro de 2012; Processo nº 151. Ponto 3 - Limites Administrativos O limite indicado no parecer do IGP não coincide com o limite da freguesia indicado no PP que está de acordo com os elementos disponibilizados no "site" do IGP (CAOP 2009) (ver documento em anexo). Comentários AGO 2012 2/10

2 - Posteriormente, em reunião de concertação que decorreu no IGP em 26 de Março de 2012, foram abordados os pontos que abaixo se transcrevem e, quando necessário, efetuadas retificações: a) esclarecimento acerca da identificação dos prédios englobados no PP - o PP abrange apenas um único artigo - 19 (que resultou da junção dos artigos 17 e 19). Desse prédio foi efetuado o destaque da parte que se situa a poente do Caminho Municipal. Todas essas transformações foram registadas na Conservatória do Registo Predial e nas Finanças, estando a decorrer o processo de regularização do Cadastro. b) retificação das legendas das peças gráficas - procedeu-se à correção da informação constante nas legendas com a exceção das peças que são extratos do PDMTV, conforme se encontra justificado no Relatório do PP (ponto 9.2.1). c) dúvidas acerca do limite da freguesia - Persistindo dúvidas por parte do IGP, o requerente solicitou a essa entidade o envio de informação do CAOP, na zona de intervenção do Plano, para ser devidamente cartografado. 3 - Sobre esta nova versão, o IGP ainda solicitou algumas pequenas retificações que forem executadas tendo sido emitido parecer favorável em 18-04-2012 (refª.145/dspr- DRFA/2012). 4 - Em nova reunião, que decorreu no IGP em 4 de Junho de 2012, ficaram definitivamente esclarecidas a duvidas em relação aos limites administrativos ficando assente que o PP reflete a situação da CAOP à data de início do Plano - CAOP 2009. Ficou também esclarecido que, qualquer que seja a CAOP adotada, não interfere com a área de Intervenção do Plano. EDP Águas do Oeste Abastecimento de água - a entidade nada tem a opor. Saneamento de Águas Residuais - Foi alterada a rede, de modo a suprimir a ETAR e estabelecer ligação ao intercetor Palhagueiras - Poente, conforme sugerido por esta entidade - ver ponto 11.4 do Relatório. Geologia, Hidrogeologia e Recursos Minerais Uma breve caracterização do solo está considerada no ponto 10.1.2 do Relatório. Caracterização geomorfológica e do ponto de vista aquífero: Estão publicados os polígonos de captações de água; nenhum se sobrepõe ao Plano e não há prospeção a esse nível. CCDRLVT A entidade emite parecer favorável condicionado. Na sequência das sugestões/observações do parecer da CCDRLVT os conteúdos documental e material foram revistos, formando um conjunto mais coerente. Comentários AGO 2012 3/10

a.1.1 - modalidade específica de plano de pormenor Nada a referir. a.1.2 - Conteúdo documental Planta de enquadramento Foi alterada para a escala 1:10 000 e indicadas as áreas industriais, perímetros urbanos, zonas florestais e zonas agroflorestais De acordo com análise feita sobre essa planta, o Plano está fora das áreas de corredores ecológicos. As paisagens florestais de elevado interesse situam-se nas zonas limítrofes, a Nascente e a Poente, de acordo com a definição de corredores ecológicos complementares constante do PROTOVT. Contudo o tratamento do terreno prevê um coberto vegetal que respeita as disposições do PROTOVT - Relatório (ponto 10.2) Planta da situação existente A ocupação do território à data do Plano foi inserida na planta da situação existente. Ficha de dados estatísticos A ficha de dados estatísticos foi retificada com os valores dos espaços verdes de utilização coletiva embora se insiram em espaço rural e se mantenham privados. Programa de execução e Plano de Financiamento Foi indicado no plano financeiro, o valor das demolições. a.1.3 - Conteúdo Material Foi incluído no Regulamento a obrigatoriedade de ser dado cumprimento às disposições da declaração de interesse municipal. No Relatório passou a constar a necessidade de cumprimento daquela deliberação municipal. Áreas verdes - não se integram na estrutura ecológica municipal, pela sua reduzida dimensão. Constituem um espaço privado, não aberto a utilização pública e não se preveem funções de estar/lazer. Também foram retiradas as referências a equipamentos de utilização coletiva. Quanto às funções de "Floresta de Proteção" estão definidas no Regulamento e explicitadas no Relatório. O Relatório foi alterado de modo a conter uma melhor identificação, caracterização e fundamentação técnica de vários aspetos que foram considerados insuficientemente descritos na solução proposta para a unidade industrial. A rede viária integrada no Plano é privada e de acesso condicionado. Os perfis apresentados esclarecem o seu dimensionamento e características. Dadas as necessidades funcionais da plataforma a rede pedonal é marcada no pavimento sem ser sobrelevada, à exceção da faixa contígua à entrada principal do edifício. Foi retirada a referência ao parecer favorável da CCDRLVT em relação à localização retificado ponto 1.1 do Relatório. Os parâmetros urbanísticos estão indicados no quadro resumo situado no final do relatório e na Planta de implantação. Os valores das subcategorias das áreas verdes foram também descriminados no referido quadro. O Regulamento e Relatório foram revistos, esclarecendo as disposições do Plano quanto à gestão de resíduos sólidos. A rede de gás, não foi prevista por não ser necessária. A Lei permite que os proprietários peçam a isenção do projeto de gás - ponto 8.6 do Relatório. Foi inscrito no regulamento que o caminho público vai manter-se como está, salvaguardando-se a manutenção da sua utilização pública - art.º 24º do Regulamento. O plano é executado através de um sistema de cooperação entre a câmara municipal e um privado. Essa cooperação limita-se à elaboração do Plano, não estando previstos quaisquer investimentos públicos como definido no ponto 8.7 do Relatório. Comentários AGO 2012 4/10

Foi revisto o Artigo que define as obrigações do Promotor - artº 32º do Regulamento. Não estando previstas unidades de execução diferenciadas, a implementação do Plano passa pelo licenciamento das edificações e abrange toda a área de intervenção. Nesse licenciamento estarão incluídas as necessárias obras de urbanização. Foram corrigidas as referências incorretas a "Estrada Municipal". Foi alterada a designação de EM 1055 para CM 1055. a.1.3.1 Planta de condicionantes Estão indicadas todas as restrições e servidões de utilidade pública que se resumem ao Caminho Municipal. A zona de servidão, non-aedificandi, está identificada pelas cotas em relação ao eixo da estrada (4,50m), bem como por uma trama que abrange a faixa de aceleração e desaceleração. Foi retirada dos elementos dos Plano a linha de água indicada a Norte. Não existente no terreno, conforme se pode constatar na Planta da Situação Existente, desenhada sobre o levantamento topográfico homologado. Trata-se apenas de uma linha de talvegue do terreno. A existir, estaria fora da área de intervenção e não interferiria com o Plano. Planta de implantação A legenda da Planta de Implantação foi alterada de modo a indicar as classes e categorias do solo. Os parâmetros urbanísticos estão indicados no quadro resumo situado no final do Relatório e na Planta de Implantação. Os valores das subcategorias das áreas verdes foram também descriminados no referido quadro. A implantação das edificações, está limitada ao polígono que corresponde ao uso de solo "Área Industrial", definida na Planta de Implantação - Artº 14º do Regulamento. As construções a edificar, destinam-se ao uso industrial e serviços de apoio interiores ou exteriores - Artigo 15º do Regulamento. Foi retirada a designação "Área do Terreno". A rede viária integrada no Plano é privada e de acesso condicionado. Os perfis apresentados esclarecem o seu dimensionamento e características. Dadas as necessidades funcionais da plataforma, a rede pedonal é marcada no pavimento sem ser sobrelevada, à exceção da faixa contígua à entrada principal do edifício. O caminho público mantém-se público e com as mesmas características. O Caminho Municipal está fora da área de intervenção do Plano. a.1.3.2 - Regulamento do Plano Artigo 2º - foi retirada a referência a "urbano". Artigo 3º - foi revisto de modo a esclarecer a compatibilidade com o PDM e com o PROTOVT. Para um melhor esclarecimento, ver ponto 4.3 do Relatório. O Plano está em compatibilidade com o PROT conforme se encontra descrito no ponto 4.5 do Relatório. Artigo 4º - Foi alterada lista de documentos conforme as sugestões apresentadas. Artigo 6º - Foi acrescentado um ponto que refere as faixas de aceleração. Artigo 7º - Foi alterado conforme indicado. Artigo 8º - Foi alterado conforme indicado. Artigo 9º - Foi alterado conforme indicado. A área de intervenção do Plano não integra a Estrutura Ecológica Municipal. Artigo 15º Cota máxima da plataforma - está especificado no nº 3 do artº 16º. Inclinação dos taludes - está especificado no nº 2 do artº 18º. Implantação das edificações necessárias às atividade industrial - ver artº 15º. Comentários AGO 2012 5/10

Equipamentos de apoio à atividade industrial - ver nº 3 do artº 14º. Os artigos 18º e 19º foram reformulados, estando mais explícitos. Foram suprimidos os pontos 3 e 4 do artº 19º. O Regulamento foi alterado de modo a salvaguardar a manutenção da utilização pública do caminho inserido na área de intervenção do Plano. Ver artigo 24º. Artigo 20º (atual 19º) foi alterado conforme sugerido. Artigo 21º (atual 20º) foi alterado conforme sugerido. Artigo 22º (atual 21º) foi retificado. Artigo 25º -mantemos o articulado porque o consideramos correto, dado o disposto no Diploma referido. Artigo 27º foi retirado pois o seu conteúdo já é uma obrigação da Lei. Artigo 30º (atual 29º) foi retificado; não se verifica qualquer transformação fundiária. Artigo 35º (atual 32º) foi alterado conforme sugerido. a.2 - Reserva Ecológica Nacional Nada a referir. a.3 - Reserva Agrícola Nacional Nada a referir a.4 - Outras servidões e restrições utilidade pública As condicionantes estão devidamente assinaladas na Planta de Condicionantes. De referir que a única condicionante é a servidão do Caminho Municipal. Os lapsos referidos no ponto a.1.3.1 foram retificados. a.5 - Regulamento Geral do Ruído Não existem usos para os quais o Plano pretenda estabelecer objetivos de qualidade acústica, e como tal não há lugar à classificação e delimitação de zonas sensíveis e/ou mistas como definido no relatório. Não existem condições para se proceder à medição dos níveis de Ruído produzidos pela atividade industrial, quer por a situação atual ser completamente diferente da prevista (fragmentada em diversas construções), quer por a solução futura não ser passível de avaliação por não existirem modelos de comparação. De salientar que as atividades de carga e descarga estão previstas no lado sul da edificação, portanto o ponto mais afastado das moradias existentes. As atividades previstas não são suscetíveis de gerar níveis de ruído significativos. No entanto, após a entrada em funcionamento, caso se verifique a necessidade, poderão ser adotadas medidas de correção acústica na envolvente. a.6 - Outras Disposições Legais e Regulamentares a.6.1 - DR 9/2009 Foram retificadas as discrepâncias relativas ao DR 9/2009. a.6.2 - DR 10/2009 A cartografia já foi homologada pelo IGP. a.6.3 - DR 11/2009 Ver ponto 4.5 do Relatório. Não existe interferência com a Estrutura Ecológica Municipal a.6.4 - Portaria nº 216-B/2008 No que respeita aos estacionamentos, são cumpridos os indicadores da Portaria nº 216-B/2008 bem como os do PDM e Regulamento Municipal. O elevado número de lugares de estacionamento previstos resulta da aplicação das regras do PDM (cujo cálculo se baseia na área de construção). Comentários AGO 2012 6/10

No que respeita ao dimensionamento da rede viária, salientamos que se trata de espaço privado; a utilização do espaço exterior está relacionada com as atividades da empresa. A marcação de percursos - viários e pedonais - está feita diretamente no pavimento sem ser sobre-elevada, à exceção de uma faixa contígua à entrada principal do edifício como anteriormente referido. Foram acauteladas as exigências do Regulamento de Segurança Contra Incêndios no que respeita ao dimensionamento da rede viária de acesso á envolvente do edifício (DL 220/2008). Como anteriormente referido não estão previstos espaços para uso público. Não estão previstos Equipamentos de Utilização Coletiva. a.6.5 - DL nº 163/2006 Foi retirada do Plano a referência ao Decreto-Lei nº 163/2006 dado tratar-se de uma Lei geral em cujo articulado está definida a aplicabilidade. a.6.6 - DL nº 292/95 A Equipa técnica está identifica no início do Relatório. b.1 - PROT-OVT a) A justificação da integração do Plano nas diretivas do PROTOVT está descrita no ponto 4.5 do Relatório. b) A área de intervenção não possui nenhuma classificação de proteção, não integra a Estrutura Ecológica Municipal, nem apresenta valor paisagístico significativo, conforme referido no relatório (ponto 10.2) e demonstrado na Planta de Enquadramento. Não se propõe a plantação de uma sebe associada à vedação em rede, por questões de segurança; pretende-se manter o espaço facilmente visível do exterior. Como anteriormente referido, o espaço irá manter-se privado. A salvaguarda de aspetos de Segurança será tida em conta na elaboração dos Projetos e decorre da aplicação da legislação aplicável. No ponto 8.5 do relatório estão apresentadas propostas de medidas de compensação ambiental. b.2 - PDMTV O Plano está integrado nas diretivas do PDMTV conforme está devidamente explicitado no Relatório. Em relação aos dois pontos referidos: - A CMTV já emitiu uma declaração de inexistência de compromissos urbanísticos na área de Intervenção; poderá também comprovar a inexistência de empreendimentos de turismo. Igualmente, a carta de ordenamento do PDM não prevê qualquer empreendimento turístico para aquela zona. - A cartografia homologada demonstra a não interferência do Plano com linhas de água existentes. Verifica-se que as mesmas estão indevidamente cartografadas. Este assunto será tratado com a ARH-Tejo. c. - Fundamento Técnico das soluções defendidas pela CMTV Das áreas industrias previstas em PDM algumas estão concretizadas, mas muitas outras ainda não. Em relação às áreas existentes nas proximidades da empresa, os lotes disponíveis não têm área suficiente para as necessidades da empresa. Além disso, os proprietários da empresa eram proprietários do terreno em causa o que permitiu reduzir o investimento, ajudando a assegurar a viabilidade económica do empreendimento. A concretização do Plano implica a desativação das instalações atuais. No entanto consideramos que extravasa o âmbito do Plano a imposição de futuras utilizações para esses espaços. A atividade prevista necessita de uma plataforma para a movimentação de veículos e cargas; o Plano prevê o desenvolvimento da plataforma atualmente existente e a suavização dos taludes. Comentários AGO 2012 7/10

Também, como anteriormente referido, a proposta não se insere em zona de ERPVA nem interfere diretamente com linhas de água. Como referido no nº 2 do artº 3º do Regulamento, o Plano é compatível com o PDM, exceto no que se refere à altura das construções - alínea a) do nº 1 do Artº 26º - dado que a atividade prevista necessita de equipamentos de altura elevada. De qualquer modo, o PDM regulamenta áreas industriais, e não regulamenta regimes de exceção. Como anteriormente referido, o Plano é executado através de um sistema de cooperação entre a Câmara Municipal e um privado. Essa cooperação limita-se à elaboração do Plano, não estando previstos quaisquer investimentos públicos. Comentários AGO 2012 8/10

ANEXOS Comentários AGO 2012 9/10

Planta do Cadastro com indicação do limite da Freguesia Elemento obtido no "site" do IGP Obs: não está à escala. Comentários AGO 2012 10/10