Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Dezembro 2016 Semana Operativa de 10/12/2016 a 16/12/2016 1. APRESENTAÇÃO Na semana de 03 a 09/12/2016 ocorreu precipitação nas bacias hidrográficas dos subsistemas Sul e Sudeste/Centro-Oeste, no São Francisco e no Tocantins. Na semana de 10 a 16/12/2016 deve ocorrer precipitação nas bacias dos rios Uruguai, Iguaçu, Paranapanema, Tietê, Grande e Paranaíba, no alto São Francisco e no alto Araguaia. No dia 05/12/2016 o reservatório da UHE Tucuruí atingiu a cota de 62 metros, levando ao desligamento de 7 unidades geradoras da fase 2 da referida UHE. Dessa forma, a partir dessa revisão 2 do PMO, a UHE Tucuruí foi modelada com apenas 4 unidades geradoras disponíveis na fase 2 para o mês Dezembro/2016. Em função do aumento das vazões incrementais à jusante da UHE Três Marias, o Grupo Gestor dos Recursos Hídricos da Bacia do Rio São Francisco, coordenado pela ANA, recomendou a redução gradual da vazão defluente da referida usina, de 280m³/s, para 165m³/s. Esse valor foi alcançado em 03/12/2016, passando a ser adotado para o mês de dezembro a partir da revisão 2 desse PMO. Na revisão 2 do PMO de Dezembro/2016, o valor médio semanal do Custo Marginal de Operação CMO dos subsistemas SE/CO, Sul e Norte passou de R$ 127,39/MWh para R$ 152,36/MWh e no subsistema Nordeste passou de R$ 134,63/MWh para R$ 152,36/MWh. 2. NOTÍCIAS Em 29 e 30/12/2016 será realizada a reunião de elaboração do PMO Janeiro de 2017 no auditório do Escritório Central do ONS, com transmissão ao vivo através do site do ONS. 3. INFORMAÇÕES CONJUNTURAIS PARA ELABORAÇÃO DO PMO 3.1. Informações Hidrometeorólogicas 3.1.1. Condições Antecedentes A atuação de um sistema de baixa pressão nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste ocasionou precipitação nas bacias hidrográficas dos subsistemas Sul e Sudeste/Centro-Oeste, no São Francisco e no Tocantins (Figura 1). 1 Figura 1 - Precipitação observada (mm) no período de 02/12 a 08/12/2016
ENA (MWmed) Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação A Tabela 1 apresenta as energias naturais afluentes das semanas recentes. São apresentados os valores verificados na semana de 26/11 a 02/12/2016 e os estimados para fechamento da semana de 03/12/2016 a 09/12/2016. Tabela 1 Tendência hidrológica das ENAs na revisão 2 do PMO de dezembro/2016 Rev.2 do PMO de DEZEMBRO/2016 - ENAs Subsistema 26/11 a 2/12/2016 3/12 a 9/12/2016 MWmed %MLT MWmed %MLT SE/CO 29.507 84 31.377 67 S 5.253 60 7.001 95 NE 3.483 51 5.102 50 N 2.177 56 2.170 37 3.1.2. Previsão para a próxima semana O sistema de baixa pressão que atua nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste permanece ocasionando precipitação nas bacias dos rios Iguaçu, Paranapanema, Tietê, Grande e Paranaíba, no São Francisco e no Tocantins na próxima semana (Figura 2). como insumo nos modelos do tipo chuva-vazão, para a previsão de afluências para a próxima semana. Em comparação com os valores estimados para a semana em curso, prevê-se para a próxima semana operativa, aumento nas afluências de todos os subsistemas, exceto o subsistema Nordeste que apresenta leve recessão. A previsão para as afluências médias mensais do mês de dezembro indica a ocorrência de afluências levemente abaixo da média histórica para o subsistema Sudeste, levemente acima desta média para o subsistema Sul e abaixo da média histórica para os subsistemas Nordeste e Norte. A tabela 2 apresenta os resultados da previsão de ENAs para a próxima semana e para o mês de dezembro. Tabela 2 Previsão de ENAs da revisão 2 do PMO de dezembro/2016 Revisão 2 do PMO de DEZEMBRO/2016 - ENAs previstas Subsistema 10/12 a 16/12/2016 Mês de DEZEMBRO MWmed %MLT MWmed %MLT SE/CO 41.377 88 42.068 90 S 9.543 129 8.252 112 NE 4.286 42 5.695 56 N 2.668 45 2.861 48 As figuras a seguir ilustram as ENAs semanais previstas na revisão 2 do PMO de dezembro/2016. 2 60.000 REGIÃO SUDESTE - ENAs - DEZEMBRO/2016 - RV2 50.000 46.772 50.863 40.000 39.536 41.377 31.377 30.000 27.977 32.122 29.507 20.000 23.923 21.726 ENA semanal prevista na REV1 10.000 ENA semanal prevista ENA semanal estimada ENA semanal verificada 0 29/10-04/11 05/11-11/11 12/11-18/11 19/11-25/11 26/11-02/12 03/12-09/12 10/12-16/12 17/12-23/12 24/12-30/12 Figura 2 - Precipitação acumulada prevista pelo modelo ETA (CPTEC/INPE) para o período de 10/12/2016 a 16/12/2016 Figura 3 - Energias Naturais Afluentes ao Subsistema Sudeste/Centro-Oeste PMO de dezembro/2016 Cabe ressaltar que nas bacias dos rios Paranapanema, Grande, Paranaíba, e Iguaçu e parte das bacias dos rios São Francisco, Uruguai e Paraná esta previsão é utilizada
ENA (MWmed) ENA (MWmed) Probabilidade acumulada ENA (MWmed) Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação 14000 REGIÃO SUL - ENAs - DEZEMBRO/2016 - RV2 subsistemas, as amplitudes e as Funções de Distribuição Acumulada dos cenários de ENA. 12000 10000 8000 11939 7578 7.140 9.543 8.925 8.477 25 SUBSISTEMA SUDESTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO DEZ/2016 6000 6645 4761 5.253 7.001 20 4000 2000 0 ENA semanal prevista na REV1 ENA semanal prevista ENA semanal estimada ENA semanal verificada 29/10-04/11 05/11-11/11 12/11-18/11 19/11-25/11 26/11-02/12 03/12-09/12 10/12-16/12 17/12-23/12 24/12-30/12 15 10 Figura 4 - Energias Naturais Afluentes ao Subsistema Sul PMO de dezembro/2016 5 01 02 03 04 05 06 VE(JAN) REVISÃO 0 REVISÃO 1 REVISÃO 2 10.000 REGIÃO NORDESTE - ENAs - DEZEMBRO/2016 - RV2 Figura 7 - Amplitude dos Cenários de ENA para o Subsistema Sudeste, em %MLT, para o PMO Dezembro/2016 9.000 8.000 7.000 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0 1.139 987 1.292 2.043 Figura 5 - Energias Naturais Afluentes ao Subsistema Nordeste PMO de dezembro/2016 3.483 29/10-04/11 05/11-11/11 12/11-18/11 19/11-25/11 26/11-02/12 03/12-09/12 10/12-16/12 17/12-23/12 24/12-30/12 5.476 5.102 4.286 5.544 ENA semanal prevista na REV1 ENA semanal prevista ENA semanal estimada ENA semanal verificada 7.969 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 SUBSISTEMA SUDESTE - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA JAN/2017 5 10 15 20 25 PMO RV1 RV2 3 REGIÃO NORTE - ENAs - DEZEMBRO/2016 - RV2 Figura 8 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários para o Subsistema Sudeste para o PMO Dezembro/2016 5.000 4.500 4.000 3.500 3.631 35 SUBSISTEMA SUL - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO DEZ/2016 3.000 2.500 2.000 2.222 2.177 2.762 2.170 2.668 2.961 30 25 1.500 1.000 500 0 1.416 1.031 1.088 ENA semanal prevista na REV1 ENA semanal prevista ENA semanal estimada ENA semanal verificada 29/10-04/11 05/11-11/11 12/11-18/11 19/11-25/11 26/11-02/12 03/12-09/12 10/12-16/12 17/12-23/12 24/12-30/12 20 15 10 5 Figura 6 - Energias Naturais Afluentes ao Subsistema Norte PMO de dezembro/2016 3.1.3. Cenários de ENAs para o PMO de Dezembro/2016 01 02 03 04 05 06 VE(JAN) REVISÃO 0 REVISÃO 1 REVISÃO 2 Figura 9 - Amplitude dos Cenários de ENA para o Subsistema Sul, em %MLT, para o PMO Dezembro/2016 As figuras a seguir apresentam as características dos cenários de energias naturais afluentes gerados no PMO de dezembro /2016, para acoplamento com a FCF do mês de janeiro/2016. São mostradas, para os quatro
Probabilidade acumulada Probabilidade acumulada Probabilidade acumulada Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 SUBSISTEMA SUL - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA JAN/2017 5 10 15 20 25 30 35 PMO RV1 RV2 30 25 20 15 10 5 SUBSISTEMA NORTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO DEZ/2016 01 02 03 04 05 06 VE(JAN) REVISÃO 0 REVISÃO 1 REVISÃO 2 Figura 10 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários para o Subsistema Sul para o PMO Dezembro/2016 25 20 15 10 5 SUBSISTEMA NORDESTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO DEZ/2016 01 02 03 04 05 06 VE(JAN) REVISÃO 0 REVISÃO 1 REVISÃO 2 Figura 11 - Amplitude dos Cenários de ENA para o Subsistema Nordeste em %MLT, para o PMO Dezembro/2016 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 SUBSISTEMA NORDESTE - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA JAN/2017 5 10 15 20 25 PMO RV1 RV2 Figura 12 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários para o Subsistema Nordeste para o PMO Dezembro/2016 Figura 13 - Amplitude dos Cenários de ENA para o Subsistema Norte, em %MLT, para o PMO Dezembro/2016 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 SUBSISTEMA NORTE - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA JAN/2017 5 10 15 20 25 30 PMO RV1 RV2 Figura 14 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários para o Subsistema Norte para o PMO Dezembro/2016 Os valores da MLT (Média de Longo Termo) das energias naturais afluentes para os meses de dezembro e janeiro são apresentados na tabela a seguir. Tabela 3 MLT da ENA nos meses de dezembro e janeiro MLT das ENAs (MWmed) Subsistema DEZEMBRO SE/CO 46.905 S 7.386 NE 10.167 N 5.916 JANEIRO 64.455 7.305 14.121 10.212 3.2. Limites de Intercâmbio entre Subsistemas Os limites elétricos de intercâmbio de energia entre subsistemas são de fundamental importância para o processo de otimização energética, sendo determinantes para a definição das políticas de operação e do CMO para cada subsistema. Estes limites são influenciados por intervenções na malha de transmissão, notadamente na 1ª Semana Operativa. O diagrama a seguir ilustra os fluxos notáveis do SIN e os limites aplicados na revisão 2 do PMO. 4
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação Tabela 4 Limites de intercâmbio de energia considerados na revisão 2 do PMO dezembro/2016 LIMITES DE INTERCÂMBIO (MWmed) Figura 15 Interligações entre regiões Fluxo RNE FNS FSENE+FMCCO FNE EXPORT. NE FMCCO FCOMC FSENE FSM RSE FORNEC. SUL RECEB. SUL ITAIPU 50 Hz ITAIPU 60 Hz FNE + FCOMC (EXP. N) Patamar 10/12 a 16/12/2016 Demais Semanas Pesada 4.000 4.000 Média 3.978 4.000 (A) Leve 4.193 4.400 Pesada 3.942 4.100 Média 3.951 (B) 4.100 Leve 3.820 4.100 Pesada 4.100 4.100 Média 4.200 4.200 Leve 4.300 4.300 Pesada 4.600 4.600 Média 4.600 4.600 Leve 4.600 4.600 Pesada 4.500 4.500 Média 4.500 4.500 Leve 4.000 4.000 Pesada 4.000 4.000 Média 4.000 4.000 Leve 4.000 4.000 Pesada 4.000 4.000 Média 4.000 4.000 Leve 4.000 4.000 Pesada 1.000 1.000 Média 1.000 1.000 Leve 1.000 1.000 Pesada 5.200 5.200 Média 5.184 5.200 (C) Leve 4.308 4.500 Pesada 9.500 9.500 Média 9.500 9.500 Leve 9.400 9.400 Pesada 6.500 6.500 Média 6.500 6.500 Leve 5.800 5.800 Pesada 8.100 8.100 Média 8.100 8.100 Leve 8.100 8.100 Pesada 5.767 6.300 Média 5.725 (D) 6.300 Leve 5.318 6.300 Pesada 6.300 6.300 Média 6.229 (E) 6.300 Leve 6.300 6.300 Pesada 5.600 5.600 Média 5.600 5.600 Leve 5.700 5.700 5 (A) Imperatriz - P. Dutra (DJs) C2 500 kv e LT 500 kv FORTALEZA II / PECEM II C C2 + disjuntores em Pecém (B) TCSC-2 S. Mesa 500 kv (C) Banco de Baterias UHE Lajeado, TR-2 Samambaia 500/345 kv e DJs de 500 kv (D) CV2 Foz e CV4 Ibiúna e Isolação forçada Ibiúna (E) SB B4 Itaipu 60Hz
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação 3.3. Previsão de Carga O baixo desempenho da indústria e a redução observada no nível de atividade do setor de comércio e serviços continuam impactando o comportamento da carga em todo o país. As taxas de variação da carga, por subsistema, previstas para o mês de dezembro/2016 refletem esse comportamento. Para a carga dos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul, são esperados decréscimos de, respectivamente, 3,2% e 0,1%, no mês de dezembro, relativamente ao mesmo mês do ano anterior. A taxa negativa para o Sul está atenuada pela ocorrência, em dezembro de 2015, de chuvas intensas, especialmente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, o que resultou em uma carga relativamente baixa nesse período. As taxas de crescimento previstas para a carga dos subsistemas Nordeste e Norte, em dezembro/2016, são de, respectivamente, 2,4% e 1,8%. Tabela 5 Evolução da carga no PMO de dezembro/2016 Figura 16 Potência hidráulica disponível no SIN 3.5. Armazenamentos Iniciais por Subsistema Tabela 6 Armazenamentos iniciais, por subsistema, considerados na revisão 2 do PMO dez/16 Armazenamento (%EARmáx) - 0:00 h do dia 10/12/2016 Subsistema Nível previsto na Revisão 1 do PMO dez/2016 Partida informada pelos Agentes para a Revisão 2 do PMO dez/2016 SE/CO 33,2 32,4 S 67,8 65,6 NE 11,2 11,8 N 18,0 18,5 6 3.4. Potência Hidráulica Total Disponível no SIN O gráfico a seguir mostra a disponibilidade hidráulica total do SIN, para o mês de dezembro, de acordo com o cronograma de manutenção informado pelos agentes para a revisão 2 do PMO de dezembro/2016. A primeira coluna da tabela acima corresponde ao armazenamento previsto na revisão 1 do PMO de dezembro/2016, para a 0:00 h do dia 10/12/2016. A segunda coluna apresenta os armazenamentos obtidos a partir dos níveis de partida informados pelos Agentes de Geração para seus aproveitamentos com reservatórios. 4. PRINCIPAIS RESULTADOS 4.1. Políticas de Intercâmbio Para a semana operativa de 10/12/2016 a 16/12/2016, está prevista a seguinte política de intercâmbio de energia entre regiões: Região SE/CO Exportadora de energia; Região Sul Intercâmbio dimensionado em função do fechamento do balanço energético; Região NE Importadora de energia; Região Norte Exportadora de energia.
EAR (%EARmax) Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação 4.2. Custo Marginal de Operação CMO A figura a seguir apresenta os Custos Marginais de Operação, em valores médios semanais, para as semanas operativas que compõem o mês de dezembro. Os armazenamentos da figura anterior estão expressos em percentual da Energia Armazenável Máxima de cada subsistema, que são mostradas na tabela a seguir. Tabela 8 Energia Armazenável Máxima por subsistema no PMO de dezembro/2016 ENERGIA ARMAZENÁVEL MÁXIMA (MWmed) Subsistema DEZEMBRO JANEIRO SE/CO 203.295 203.295 S NE N 19.957 51.808 15.657 19.957 51.808 15.758 5. GERAÇÃO TÉRMICA Figura 17 CMO do mês de dezembro em valores médios A tabela a seguir apresenta o custo marginal de operação, por subsistema e patamar de carga, para a próxima semana operativa. O gráfico a seguir apresenta, para cada subsistema do SIN, o despacho térmico por modalidade, para a semana operativa de 10/12/2016 a 16/12/2016. Tabela 7 CMO para 3ª semana operativa do mês dezembro/2016 Patamares de CMO (R$/MWh) Carga SE/CO S NE N Pesada 153,66 153,66 153,66 153,66 Média 153,66 153,66 153,66 153,66 Leve 157 157 157 157 Média Semanal 152,36 152,36 152,36 152,36 7 4.3. Energia Armazenada O processo de otimização realizado pelo programa DECOMP indicou os armazenamentos mostrados na figura a seguir para as próximas semanas operativas do mês de dezembro/2016. 8 7 6 5 4 3 2 1 ENERGIAS ARMAZENADAS DA REV.2 DO PMO - DEZEMBRO/2016 Inic 1 2 3 4 5 6 VE[JAN] SUDESTE 33,8 33,3 32,4 32,8 33,9 35,7 37,3 44,8 SUL 74,0 69,6 65,6 65,3 65,8 69,0 70,8 62,7 NORDESTE 9,5 10,1 11,8 12,7 14,2 16,5 18,8 27,9 NORTE 22,8 20,7 18,5 16,1 14,1 12,8 15,5 25,0 Figura 18 Energias Armazenadas nas semanas operativas do mês de dezembro/2016 Figura 19 Geração térmica para a 3ª semana operativa do mês dezembro/2016 Ressalta-se que o montante de despacho térmico indicado para o subsistema Norte considera a geração de 405 MW de UTEs dos Sistemas Manaus e Macapá. Indicação de despacho antecipado por ordem de mérito de custo para a semana 11/02/2017 a 17/02/2017: Tabela 9 UTEs com contrato de combustível GNL Nome UTE Cod CVU (R$/MWh) Carga Pesada Benefício (R$/MWh) Carga Média Carga Leve SANTA CRUZ 86 138,51 142,95 (1) 142,95 (1) 142,67 (1) LUIZORMELO 15 208,15 142,95 (2) 142,95 (2) 142,67 (2) (1) Comandado o despacho antecipado por ordem de mérito de custo nesse patamar (2) NÃO foi comandado o despacho antecipado por ordem de mérito de custo nesse patamar
EAR ou ENA (%) CMO (R$/MWh) EAR ou ENA (%) CMO (R$/MWh) EAR ou ENA (%) CMO (R$/MWh) EAR ou ENA (%) CMO (R$/MWh) Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação Assim sendo, há previsão de despacho antecipado, por ordem de mérito de custo, somente para a UTE Santa Cruz para a semana operativa de 11/02/2017 a 17/02/2017. Porém, visando a segurança elétrica da área Espírito Santo, a UTE Luiz O. R. Melo deverá ser despachada, em 100 MW, na referida semana. 6. ESTIMATIVA DE ENCARGOS OPERATIVOS A tabela a seguir apresenta a expectativa de custo de despacho térmico por restrição elétrica para a semana operativa de 10/12/2016 a 16/12/2016. Tabela 10 Expectativa de custo de despacho térmico por RE Geração (MWmed) UTE Subsist. CVU (R$/MWh) Carga Carga Instalada (MW) Carga Média Pesada Leve ESS ELÉTRICO Potência LUIZORMELO (204) SE / CO R$ 208,15 204 204 204 R$ 1.912.155,22 TOTAL SE/CO R$ 1.912.155,22 7. RESUMO DOS RESULTADOS DO PMO As figuras a seguir apresentam um resumo dos resultados do PMO de dezembro/2016, com informações da Energia Natural Afluente (ENA), da Energia Armazenada (EAR) e do Custo Marginal de Operação (CMO) nos subsistemas do Sistema Interligado Nacional (SIN). São apresentados os valores semanais observados e previstos e o valor esperado dos cenários gerados para o mês de janeiro. 12 10 8 6 4 2 REVISÃO 2 DO PMO - SE/CO - DEZEMBRO/2016 Inic 1 2 3 4 5 6 Figura 20 Resumo Dezembro/2016 para o Subsistema Sudeste VE[JA N] CMO (R$/MWh) 172,88 127,39 152,36 149,03 143,21 143,43 137,92 EAR(%EARmax) 33,8 33,3 32,4 32,8 33,9 35,7 37,3 44,8 ENA(%mlt) 84,0 67,0 85,3 96,7 105,5 82,3 89,7 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 14 12 10 8 6 4 2 REVISÃO 2 DO PMO - S - DEZEMBRO/2016 Inic 1 2 3 4 5 6 VE[JAN ] CMO (R$/MWh) 172,88 127,39 152,36 149,03 143,21 143,43 137,90 EAR(%EARmax) 74,0 69,6 65,6 65,3 65,8 69,0 70,8 62,7 ENA(%mlt) 6 95,0 122,8 114,9 109,3 99,9 95,4 Figura 21 Resumo Dezembro/2016 para o Subsistema Sul REVISÃO 2 DO PMO - NE - DEZEMBRO/2016 8 7 6 5 4 3 2 1 Inic 1 2 3 4 5 6 VE[JA N] CMO (R$/MWh) 172,88 134,63 152,36 149,03 143,21 143,43 138,27 EAR(%EARmax) 9,5 10,1 11,8 12,7 14,2 16,5 18,8 27,9 ENA(%mlt) 51,0 5 43,9 55,5 75,7 66,3 66,2 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 Figura 22 Resumo Dezembro/2016 para o Subsistema Nordeste 7 6 5 4 3 2 1 REVISÃO 2 DO PMO - N - DEZEMBRO/2016 Inic 1 2 3 4 5 6 VE[JAN ] CMO (R$/MWh) 172,88 127,39 152,36 149,03 143,21 143,43 137,92 EAR(%EARmax) 22,8 20,7 18,5 16,1 14,1 12,8 15,5 25,0 ENA(%mlt) 56,0 37,0 38,6 42,4 51,1 38,1 57,9 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 Figura 23 Resumo Dezembro/2016 para o Subsistema Norte 8. ANÁLISE DA VARIAÇÃO SEMANAL DOS CUSTOS MARGINAIS DE OPERAÇÃO A análise da variação semanal dos custos marginais de operação em função da atualização dos dados desta revisão do PMO de dezembro 2016 foi realizada a partir de cinco estudos. 8
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação O caso inicial foi construído a partir do estudo da revisão 1 do PMO, excluindo os dados da semana operativa de 03 a 09/12/2016. Neste estudo inicial apenas a partida dos reservatórios foi alterada para o valor de armazenamento previsto nos resultados do estudo da semana anterior. Nos demais estudos foram atualizados, sequencialmente, os seguintes blocos de dados: previsão de carga, partida dos reservatórios, previsão de vazões e restrições conjunturais de limites sobre os fluxos de intercâmbio de energia entre os subsistemas. Os valores médios do CMO observados em cada estudo foram reproduzidos graficamente a seguir. CMO Médio Semanal 2ª semana operativa 03/12 a 09/12/2016 CMO Médio Semanal 3ª semana operativa 10/12 a 16/12/2016 Ressaltamos que os valores de CMO observados nesta análise são decorrentes da sequência de atualização dos dados conforme detalhamento anterior. 9. ARMAZENAMENTOS OPERATIVOS De forma a permitir uma melhor avaliação de diversos cenários hidrometeorológicos, notadamente, aqueles de curto prazo e suas influências nas previsões de vazões para as regiões SE/CO e NE, os resultados desta revisão do PMO continuarão a contemplar cenários de afluências visando melhor representar a ocorrência de precipitação e, consequentemente, seus efeitos sobre as afluências e armazenamentos. Logo, além dos resultados sistemáticos associados ao valor esperado das previsões de afluências, as simulações operativas também serão realizadas com os limites superior e inferior das previsões de afluências. Para pronta referência, apresentamos os resultados obtidos com a aplicação dos referidos cenários de afluência. Figura 24 - Análise da variação do CMO nos subsistemas SE/CO, Sul e Norte Tabela 11 Previsão de ENA dos cenários de sensibilidade Subsistema ENERGIAS NATURAIS AFLUENTES Previsão Mensal LI VE LS (MWmed) %MLT (MWmed) %MLT (MWmed) %MLT SUDESTE 33.452 71 42.068 90 50.629 108 SUL 5.999 81 8.252 112 10.450 142 NORDESTE 4.389 43 5.695 56 6.990 69 NORTE 2.314 39 2.861 48 3.414 58 9 CMO Médio Semanal 2ª semana operativa 03/12 a 09/12/2016 CMO Médio Semanal 3ª semana operativa 10/12 a 16/12/2016 Tabela 12 Previsão de %EARmáx para o final do mês % EARmáx - 31/12 Subsistema NÍVEL PMO NÍVEL OPERATIVO VE LI VE LS SUDESTE 35,9 32,6 35,9 4 SUL 69,3 60,2 69,3 72,2 NORDESTE 16,8 13,5 16,8 19,9 NORTE 13,2 12,2 13,2 14,2 10. RESERVATÓRIOS EQUIVALENTES DE ENERGIA Figura 25 - Análise da variação do CMO no subsistema Nordeste A seguir são apresentadas as previsões de Energia Natural Afluente para a próxima semana operativa e para o mês de dezembro, bem como as previsões de Energia
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação Armazenada nos Reservatórios Equivalentes de Energia REE, da revisão 2 do PMO Dezembro/2016. Tabela 13 Previsão de ENA por REE Valor Esperado das Energias Naturais Afluentes REE Previsão Semanal Previsão Mensal 10/12/2016 a 16/12/2016 dez/16 (MWmed) %MLT (MWmed) %MLT SUDESTE 5.665 67 5.965 71 MADEIRA 2.870 56 3.302 64 TELES PIRES 961 75 1.035 82 ITAIPU 5.813 160 5.170 142 PARANÁ 26.067 92 26.596 94 SUL 9.543 129 8.252 111 NORDESTE 4.286 42 5.695 56 NORTE 2.766 45 2.964 49 BELO MONTE 10 51 11 56 Tabela 15 ENAs consideradas nos cenários de sensibilidade ENA MENSAL SE/CO S MWmed %MLT MWmed %MLT MWmed %MLT MWmed %MLT LS 47.918 102% 9.668 131% 6.646 65% 3.312 56% VE 42.068 9 8.252 112% 5.695 56% 2.861 48% LI 36.198 77% 6.800 92% 4.734 47% 2.416 41% A seguir estão esquematizados os valores de CMO obtidos nos resultados dos estudos. NE N Tabela 14 - Previsão de %EARmáx por REE REE % Energia Armazenável Máxima Previsão Semanal 16-dez (%EARmáx) Previsão Mensal 31-dez (%EARmáx) SUDESTE 20,1 22,0 MADEIRA 2,9 7,1 TELES PIRES - - ITAIPU 87,6 10 PARANÁ 36,9 40,3 SUL 65,3 69,3 NORDESTE 12,7 16,8 NORTE 16,1 13,2 BELO MONTE 3,6 10,6 Figura 26 CMO (R$/MWh) dos cenários de sensibilidade 12. CONSIDERAÇÕES FINAIS Esclarecimentos adicionais, se necessário, através do contato da Gerência de Programação Energética GPD1, pelo e-mail pmo@ons.org.br. 10 11. SENSIBILIDADE A partir da consideração da ocorrência do valor esperado da previsão de vazões para a 3ª semana operativa de dezembro, foram feitos estudos de sensibilidade para os CMO, considerando os cenários de limite inferior, valor esperado e limite superior da previsão de vazões para as demais semanas operativas do mês de dezembro. A tabela a seguir mostra a ENA média mensal de dezembro com a consideração da ocorrência dos cenários de sensibilidade a partir da próxima semana operativa.