Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Fevereiro Revisão 2 Semana Operativa de 11/02 a 17/02/2012

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1 Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Fevereiro Revisão 2 Semana Operativa de 11/02 a 17/02/ EDITORIAL A partir desta edição iremos apresentar os Fatos mais Relevantes associados à operação do SIN, ocorridos durante a semana operativa em curso. Assim sendo, está sendo produzido um tópico neste relatório caracterizado como Destaques da Semana, cuja periodicidade está associada à ocorrência de fatos relevantes na operação do SIN. Sua primeira abordagem consistirá na apresentação da evolução da Demanda Instantânea, cujos sucessivos recordes nesta Semana Operativa, conduziram à necessidade de despacho térmico complementar. Em função deste fato, houve necessidade do despacho de geração térmica complementar, conforme indicado na tabela 2. Ressalta-se que a UTE Norte Fluminense 1 (400 MW) já se encontrava despachada por ordem de mérito de custo. Tabela 2 Despacho térmico complementar para atendimento do horário de ponta. Gerencia Executiva de Programação da Operação 2. DESTAQUES DA SEMANA Em função das elevadas temperaturas que se verificaram no SIN ao longo desta semana, houve um significativo aumento na carga de demanda instantânea do SIN, conduzindo à quebra de recordes, conforme indicado na tabela 1. Tabela 1 Demandas instantâneas verificadas na semana operativa 4/02 a 10/02/2012. * Valores programados na etapa de Programação Diária da Operação. 3. INFORMAÇÕES CONJUTURAIS PARA A ELABORAÇÃO DO PMO Análise das Condições Hidrometereológicas Condições Antecedentes Conforme previsto, observou-se uma situação de bloqueio nas regiões SE e CO do país, o que impediu o avanço das frentes frias para estas regiões. Na região Sul ocorreram somente pancadas de chuva isoladas, e que não se refletiram em aumento na vazão das bacias deste subsistema. Com isto, houve uma redução das afluências aos subsistemas SE/CO, S e N, com valores estimados para esta semana, respectivamente, em MWmed (87% da MLT), MWmed (65% da MLT) e MWmed (117% da MLT). No subsistema NE foi mantida a mesma ordem de grandeza da afluência média da semana passada, com MWmed (114% da MLT).

2 ENA (MWmed) 9/1 11/1 13/1 15/1 17/1 19/1 21/1 23/1 25/1 27/1 29/1 31/1 2/2 4/2 6/2 8/2 10/2 12/2 14/2 16/2 18/2 20/2 22/2 24/2 26/2 28/2 1/3 3/3 5/3 7/3 Vazão (m³/s) Previsão para Fevereiro Figura 1 - Chuva prevista pelo modelo ETA (Cptec/INPE) para a semana de 11 a 17/02 No início da próxima semana operativa a atuação de uma frente fria ocasionará chuva moderada nas bacias dos rios Tietê, Grande, Paraíba do Sul, Paranaíba e na cabeceira dos rios São Francisco e Tocantins (figura 1). No decorrer da semana a precipitação perde intensidade nestas bacias e passam a ocorrer pancadas de chuva isoladas nas bacias do subsistema Sul e na bacia do rio Paranapanema. Destaca-se que nas bacias dos rios Paranapanema, São Francisco, Iguaçu e Uruguai e parte das bacias dos rios Grande, Paranaíba e Paraná, esta previsão é utilizada como insumo nos modelos do tipo chuva-vazão, para a previsão de afluências no horizonte de uma semana à frente. Prevê-se que na próxima semana operativa, de 11 a 17/02/2012, as afluências ao subsistema SE/CO mantenham-se estáveis, com MWmed (89% da MLT). Nos subsistemas NE e N as afluências devem sofrer uma pequena redução, com MWmed (107% da MLT) e MWmed (109% da MLT), respectivamente. No subsistema S, prevê-se um aumento das afluências, com o valor de MWmed (78% da MLT). A previsão para o mês de fevereiro foi revista para o subsistema SE/CO de 10 para 92% da MLT, para o Sul de 89% para 81% da MLT, e para o N de 142% para 122% da MLT. Para o subsistema NE a previsão para o mês foi reduzida de 111% para 91% da MLT, em função da forte recessão já verificada nos postos fluviométricos existentes no rio São Francisco entre as UHE Três Marias e Sobradinho, conforme pode ser visto na figura 2. As Figuras 3, 4, 5 e 6 ilustram as alterações nas afluências previstas nesta revisão em relação à revisão 1 do PMO. Figura 2 - Vazões Observadas e Previstas na Bacia do Rio São Francisco Vazões Observadas x Previstas - REV 2 PMO FEVEREIRO Bacia do São Francisco S.Romão S. Francisco Sobradinho São Romão Previsão São Francisco Previsão Sobradinho Previsão Figura 3 - Evolução das Energias Naturais Afluentes no Subsistema Sudeste/Centro-Oeste em fevereiro/2012 Revisão 2 2 ENA PREVISTA - FEVEREIRO /12-06/01 07/01-13/01 14/01-20/01 21/01-27/01 28/01-03/02 04/02-10/02 11/02-17/02 18/02-24/02 25/02-02/03 Vazão semanal prevista na REV1 Vazão semanal prevista Vazão semanal estimada Vazão semanal verificada

3 ENA (MWmed) Probabilidade acumulada ENA (MWmed) ENA (MWmed) Figura 4 - Evolução das Energias Naturais Afluentes no Subsistema Sul em fevereiro/2012 Revisão 2 ENA PREVISTA - FEVEREIRO São mostradas para os quatro subsistemas as amplitudes e as Funções Densidade de Probabilidade dos cenários de ENAs Figura 7 Amplitude dos Cenários de ENAs gerados para o Subsistema Sudeste, em %MLT, para a Revisão 2 do PMO de Fevereiro/ SUBSISTEMA SUDESTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO FEV/ /12-06/01 07/01-13/01 14/01-20/01 21/01-27/01 28/01-03/02 04/02-10/02 11/02-17/02 18/02-24/02 25/02-02/03 Vazão semanal prevista na REV1 Vazão semanal prevista Vazão semanal estimada Vazão semanal verificada Figura 5 - Evolução das Energias Naturais Afluentes no Subsistema Nordeste em fevereiro/2012 Revisão 2 ENA PREVISTA - FEVEREIRO Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Mes_02 REVISÃO 0 REVISÃO REVISÃO /12-06/01 07/01-13/01 14/01-20/01 21/01-27/01 28/01-03/02 04/02-10/02 11/02-17/02 18/02-24/02 25/02-02/03 Vazão semanal prevista na REV1 Vazão semanal prevista Vazão semanal estimada Vazão semanal verificada Figura 6 - Evolução das Energias Naturais Afluentes no Subsistema Norte em fevereiro/2012 Revisão Figura 8 Função Densidade de Probabilidade dos Cenários Gerados para a Região Sudeste na Revisão 2 do PMO de Fevereiro/2012 para o mês de Março SUBSISTEMA SUDESTE - FUNÇÃO DENSIDADE DE PROBABILIDADES DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA MAR/ ENA PREVISTA - FEVEREIRO PMO RV1 RV Figura 9 - Amplitude dos Cenários de ENAs gerados para o Subsistema Sul, em %MLT, para a Revisão 2 do PMO de Fevereiro/ SUBSISTEMA SUL - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO FEV/ /12-06/01 07/01-13/01 14/01-20/01 21/01-27/01 28/01-03/02 04/02-10/02 11/02-17/02 18/02-24/02 25/02-02/03 35 Vazão semanal prevista na REV1 Vazão semanal prevista Vazão semanal estimada Vazão semanal verificada Cenários de Vazões para Fevereiro para Acoplamento com a Função de Custo Futuro As figuras 7 a 14 apresentam as características dos cenários gerados na Revisão 2 do PMO do mês de fevereiro para acoplamento com a FCF do mês de março/ Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Mes_02 REVISÃO 0 REVISÃO REVISÃO 1 2

4 Probabilidade acumulada Probabilidade acumulada Probabilidade acumulada Figura 10 - Função Densidade de Probabilidade dos Cenários Gerados para a Região Sul na Revisão 2 do PMO de Fevereiro/2012 para o mês de Março. Figura 13 - Amplitude dos Cenários de ENAs gerados para o Subsistema Norte, em %MLT, para a Revisão 2 do PMO de Fevereiro/ SUBSISTEMA SUL - FUNÇÃO DENSIDADE DE PROBABILIDADES DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA MAR/ SUBSISTEMA NORTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO FEV/ PMO RV1 RV2 2 Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Mes_02 REVISÃO 0 REVISÃO REVISÃO 1 2 Figura 11 - Amplitude dos Cenários de ENAs gerados para o Subsistema Nordeste, em %MLT, para a Revisão 2 do PMO de Fevereiro/2012. Figura 14 - Função Densidade de Probabilidade dos Cenários Gerados para a Região Norte na Revisão 2 do PMO de Fevereiro/2012 para Março SUBSISTEMA NORDESTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO FEV/ SUBSISTEMA NORTE - FUNÇÃO DENSIDADE DE PROBABILIDADES DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA MAR/ Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Mes_02 REVISÃO 0 REVISÃO REVISÃO PMO RV1 RV2 4 Figura 12 - Função Densidade de Probabilidade dos Cenários Gerados para a Região Nordeste na Revisão 2 do PMO de Fevereiro/2012 para o mês de Março. Os valores da MLT das energias naturais afluentes para os meses de fevereiro e março são apresentados na tabela a seguir SUBSISTEMA NORDESTE - FUNÇÃO DENSIDADE DE PROBABILIDADES DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA MAR/2012 Tabela 3 MLT das ENAs dos subsistemas nos meses de Fevereiro e Março MLT (Mwmed) Subsistema Fevereiro Março Sudeste Sul Nordeste Norte PMO RV1 RV2 3.2 Análise dos resultados no acoplamento com a FCF A otimização do Planejamento da Operação tem por função objetivo minimizar o Valor Esperado do Custo Total de Operação do Sistema no período de planejamento. A FCF indica a estratégia operativa ótima, a cada mês, em função de até 28 variáveis de estado do

5 sistema: - Energias Armazenadas e 6 Energias Afluentes passadas para cada subsistema. Em função da ordem do modelo gerador de cenários, nem todas as afluências possuem coeficientes significativos em todos os meses. No mês de acoplamento, março/2012, a ordem das ENAs passadas significativas para cada um dos subsistemas foram: SE/CO-2, S-3, NE-2, e N-1. Nas figuras 15 a 18 estão plotados os valores de CMO x ENA, do mês anterior, e de CMO x EAR, para cada subsistema, dos 143 cenários gerados para o acoplamento com a FCF do NEWAVE ao final do mês de março na Revisão 2 do PMO de fevereiro/2012. Figura 15 - Relações CMO x ENA e CMO x EAR ao final de março/2012 Subsistema SE/CO Figura 17 - Relações CMO x ENA e CMO x EAR ao final de março/2012 Subsistema NE REVISÃO 2 DO PMO DE FEVEREIRO/2012 CENÁRIOS - REGIÃO NORDESTE: CMO x ENA e CMO x EAR ENA (%MLT) EAR (%EARmax) Figura 18 - Relações CMO x ENA e CMO x EAR ao final de março/2012 Subsistema N 10 REVISÃO 2 DO PMO DE FEVEREIRO/2012 CENÁRIOS - REGIÃO SUDESTE: CMO x ENA e CMO x EAR 100 REVISÃO 2 DO PMO DE FEVEREIRO/2012 CENÁRIOS - REGIÃO NORTE: CMO x ENA e CMO x EAR ENA (%MLT) EAR (%EARmax) Figura 16 - Relações CMO x ENA e CMO x EAR ao final de março/2012 Subsistema S REVISÃO 2 DO PMO DE FEVEREIRO/2012 CENÁRIOS - REGIÃO SUL: CMO x ENA e CMO x EAR ENA (%MLT) EAR (%EARmax) Observa-se que, na região consultada, há um descolamento entre os CMOs das regiões formando dois blocos: SUL/SUDESTE e NORTE/NORDESTE. A possibilidade de armazenamentos muito elevados na região Sudeste ao final de março faz com que o armazenamento do final do mês seja a principal variável de estado que influencia o CMO das regiões Sul e Sudeste. Vale ainda destacar que a Região Norte apresenta 10 de armazenamento em todos os cenários analisados ENA (%MLT) EAR (%EARmax)

6 3.3 Limites de Intercâmbio entre Subsistemas Os limites elétricos de intercâmbio de energia entre subsistemas são de fundamental importância para o processo de otimização energética, sendo determinante para a definição das políticas de operação e o CMO para cada subsistema. Estes limites são influenciados por intervenções na malha de transmissão, notadamente nesta Semana Operativa. O diagrama a seguir ilustra os fluxos notáveis do SIN e os limites destes, utilizados na Revisão 2 do PMO de Fevereiro. Tabela 4 - Limites de intercâmbio de energia considerados na Revisão 2 do PMO Fevereiro/12 LIMITE DE INTERCÂMBIO (MWmed) PMO Fev/12 - Revisão 2 FLUXO PATAMAR Semana Demais Semanas Pesada RNE Média (A) Leve Pesada FNS Média (B) Leve Pesada FSENE+FMCCO Média Leve Pesada FNE Média (C) Leve Pesada EXPORT. NE Média Leve Pesada FMCCO Média Leve Pesada FCOMC Média Leve Pesada FSENE Média Leve Pesada FSM Média Leve Pesada RSE Média (D) Leve Pesada FORNEC. SUL Média Leve Pesada RECEB. SUL Média Leve Pesada ITAIPU 50 Hz Média (E) Leve Pesada ITAIPU 60 Hz Média (D) Leve (A) DJ 500 kv U.SOBRADINHO C5 / DJ 500 kv U.SOBRADINHO V1 / DJ 500 kv MILAGRES V3 / LT 500 kv Teresina II - P.Dutra C1 (B) BCS-2 Gurupi (C) DJ 500 kv TERESINA II D3 / DJ 500 kv TERESINA II D2 (D) C2 Itaberá / Ivaiporã / C3 Itaberá - T. Preto (E) CV7 Foz e Ibiuna / TR 525/345kV Ibiúna

7 3.4 Previsões de Carga Tabela 5 Previsão da Evolução da carga para a Revisão 2 do mês de Fevereiro/2012 SISTEMAS MENSAL SE/ CO SEMANAS 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª SUL S / SE / CO NORTE NE N / NE SIN Fatores de Disponibilidade das Usinas Hidrelétricas Tabela 6 - Fatores de disponibilidade de usinas hidrelétricas com base no cronograma consolidado de manutenção de UGs. USINA HIDROELÉTRICA 11/02 a 18/02 a 25/02 a 17/02 24/02 02/03 1 CAMARGOS , NOVA PONTE 0,857 1,000 1, TRES MARIAS 0,833 0,833 0,881 9 JAGUARA 0,857 1,000 0, VOLTA GRANDE 0,857 0,929 0, IGARAPAVA 0,800 0,800 0, ROSAL 0,500 0,500 0, CACONDE 0,488 0,488 0, NAVANHANDAVA 0,667 0,667 0, A.S.OLIVEIRA 0,500 0,500 0, A.S. LIMA 0,905 1,000 1, CANOAS I 1,000 1,000 0, CAPIVARA 1,000 1,000 0, JUPIA 0,857 0,857 0, I. SOLT. EQV 0,920 0,920 0, P. PRIMAVERA 0,929 0,929 0, JAGUARI 0,500 0,500 0,500 6 FURNAS 0,875 0,875 0,875 7 M. DE MORAES 1,000 1,000 0,932 8 ESTREITO 0,833 0,786 0, ITUMBIARA 0,857 1,000 1, MANSO 0,750 1,000 0, FUNIL 0,952 1,000 1, PEIXE ANGIC 1,000 1,000 0, HENRY BORDEN 0,854 0,854 0, CACH.DOURADA 1,000 0,964 0, MASCARENHAS 0,524 0,524 0, ITAIPU 0,900 0,900 0, SAO SALVADOR 1,000 0,500 0, DARDANELOS 1,000 1,000 0, JAURU 1,000 1,000 0, G.B. MUNHOZ 0,643 1,000 1, SEGREDO 1,000 1,000 0, SALTO CAXIAS 1,000 1,000 0, SALTO OSORIO 0,879 1,000 0, PASSO FUNDO 0,571 1,000 1, ITA 1,000 1,000 0, CASTRO ALVES 0,667 0,667 0, DE JULHO 1,000 1,000 0, FOZ CHAPECO 0,750 0,786 0, MOXOTO 0,750 0,750 0, P.AFONSO 123 0,603 0,603 0, ESTREITO TOC 0,964 1,000 1, TUCURUI 0,910 0,910 0,910 7

8 3.6 Armazenamentos Iniciais por Subsistema Tabela 7 - Armazenamentos iniciais por subsistema, considerados na Rev.1 PMO Fevereiro/12 e na Rev.2 PMO Fevereiro/12. Armazenamento Subsistema (%EARmáx) Rev.1 PMO Fev/12 Rev.2 PMO Fev/12 Armazenamento Final Semana 3 (0:00 hs 11/fev) Partida Informada pelos Agentes (0:00 hs 11/fev) SUDESTE/C.OESTE 79,3 76,8 SUL 63,7 59,2 NORDESTE 77,0 78,7 NORTE 10 95,7 A primeira coluna da tabela acima corresponde ao armazenamento previsto na Revisão 1 do PMO de Fevereiro, para a 0:00 h do dia 11/02. A segunda coluna apresenta os armazenamentos obtidos a partir dos níveis de partida informados pelos Agentes de Geração para seus aproveitamentos com reservatórios. 4. PRINCIPAIS RESULTADOS 4.1 Políticas de Intercâmbio Figura 19 Políticas de Intercâmbio para a semana operativa de 11/02/2012 a 17/02/2012 Angical e Limite FC_SE) ter atingido o seu limite em todos os patamares de carga. Figura 20 CMOs do mês de fevereiro, carga pesada CMOs DO PMO - CARGA PESADA FEV/2012 Sudeste 20,27 39,92 59,62 58,45 60,11 Sul 20,27 39,92 59,62 58,45 60,11 Nordeste Norte Figura 21 CMOs do mês de fevereiro, carga média CMOs DO PMO - CARGA MÉDIA FEV/2012 Sudeste 20,27 39,92 59,62 58,45 59,48 Sul 20,27 39,92 59,62 58,45 59,48 Nordeste Norte Figura 22 CMOs do mês de fevereiro, carga leve 8 60 CMOs DO PMO - CARGA LEVE FEV/ Sudeste 0 36,70 55,21 52,97 53,90 Sul 0 36,70 55,21 52,97 53,90 Nordeste Norte Energias Armazenadas 4.2 Custos Marginais de Operação As figuras 20 a 22 a seguir, apresentam os custos marginais de operação por patamar de carga, para as semanas operativas que compõe o mês de fevereiro. O processo de otimização realizado pelo programa DECOMP, indicou os armazenamentos que são mostrados na figura 23, a seguir. Cabe destacar que os Custos Marginais de Operação dos Subsistemas SE/CO-S e N-NE não foram equalizados em função do limite de intercâmbio FNS (GH Lajeado, GH P.

9 EAR ou ENA (%) EAR ou ENA (%) EAR ou ENA (%) EAR (%EARmax) Figura 23 Energias Armazenadas nas semanas operativas do mês de Fevereiro. 1 ENERGIAS ARMAZENADAS DA REV2 DO PMO FEV/2012 As figuras 24 a 27 mostram um resumo do resultado do PMO para o mês de Fevereiro, relacionando, ENA, EAR e CMO, para os quatro subsistemas Figura 24 Resumo do PMO para o Subsistema Sudeste 6 4 Inic Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 VE(Mês_2) SUDESTE 75,5 77,0 77,0 78,4 80,5 82,4 87,9 SUL 62,8 61,6 59,0 60,3 64,6 66,6 66,0 NORDESTE 70,1 74,1 79,0 80,1 77,8 77,1 89,5 NORTE 86,1 92,6 96,0 99,7 99, Resultados da Rev.2 do PMO - SE - Fev/ Os armazenamentos da figura 23 estão expressos em % da Energia Armazenável Máxima de cada subsistema, cujos valores são mostrados na tabela 6. 4 Inic Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 VE(Mês_2) EAR(%EARmax) ENA(%mlt) 1 Tabela 3 Energia Armazenável Máxima por subsistema Figura 25 - Resumo do PMO para o Subsistema Sul Subsistema Energia Armazenável Máxima (MWmed) Fevereiro Março 1 Resultados da Rev.2 do PMO - S - Fev/ Sudeste Sul Nordeste Norte Tabela de geração térmica Inic Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 VE(Mês_2) EAR(%EARmax) ENA(%mlt) Tabela 4 Tabela de Geração Térmica DESPACHO (MWmed) Pesada Media Leve DESPACHO POR ORDEM DE MERITO CANDIOTA III NORTE FLU NORTE FLU ANGRA ANGRA TOTAL DESPACHO POR RAZÕES ELÉTRICAS T. NORTE II Figura 26 - Resumo do PMO para o Subsistema Nordeste Resultados da Rev.2 do PMO - NE - Fev/ , , , ,0 ESTIMATIVA DE DESPACHO SEMANAL PARA ATENDIMENTO À DEMANDA HORÁRIA (MWmed) G. L. BRIZOLA 228 J. FORA 28 B. L SOBRINHO 111 E. ROCHA 28 M. LAGO 243 L. C. PRESTES 18 A. CHAVES 74 F. GASPARIAN 33 TOTAL 763 Inic Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 VE(Mês_2) EAR(%EARmax) ENA(%mlt) 4.5 Resumo dos resultados do PMO

10 EAR ou ENA (%) Figura 27 Resumo do PMO para o Subsistema Norte Resultados da Rev.2 do PMO - N - Fev/2012 Inic Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 VE(Mês_2) EAR(%EARmax) ENA(%mlt) 5. ANÁLISE DA VARIAÇÃO SEMANAL DOS CUSTOS MARGINAIS DE OPERAÇÃO Com o objetivo de estimar o impacto das principais atualizações feitas na elaboração desta revisão do PMO de Fevereiro/2012, realizou-se um estudo de sensibilidade do impacto nos CMOs em função das atualizações dos dados de planejamento informados pelos Agentes. O estudo inicial consistiu apenas na redução de uma semana do período de planejamento do estudo do PMO, e nos demais estudos consideramos de modo incremental as seguintes atualizações: previsão de carga, partida dos reservatórios, previsão de afluências e intervenções em equipamentos de transmissão com impacto na definição dos limites de fluxos e intercâmbios de energia entre os subsistemas. Ressaltamos que os valores de CMOs obtidos dos resultados de cada caso estudo são dependentes da ordem em que as atualizações nos dados de entrada estão sendo consideradas. Porém, realizadas todas as atualizações nos dados, os resultados do PMO não dependem da ordem em que estes foram inseridos. 35,0 3 25,0 15,0 1 5,0 Os valores de CMOs publicados nos resultados de cada estudo estão reproduzidos graficamente a seguir. Figura 28 Análise da Variação do CMO Médio Semanal Subsistemas SE/CO CMO Médio Semanal 2ª semana operativa 4/02 a 10/02/ ,81 38,97 40,28 0,16 1,31 43,53 3,25 Sem.1 Sem.2 Carga Armaz. Iniciais SE/CO e Sul - 55,72 55,85 58,02 12,19 Vazões 0,13 Desligam. (1º Est.) 2,17 Demais Atualiz. Figura 29 Análise da Variação do CMO Médio Semanal Subsistemas NE e N CMO Médio Semanal 2ª semana operativa 4/02 a 10/02/2012 NE e N Sem.1 Sem.2 Carga Armaz. Iniciais CMO Médio Semanal 3ª semana operativa 11/02 a 17/02/2012 CMO Médio Semanal 3ª semana operativa 11/02 a 17/02/2012 Vazões Desligam. (1º Est.) Demais Atualiz. A análise dos resultados dos estudos com atualizações incrementais mostrou que o maior impacto no CMO do SE/CO e Sul ocorreu em função da redução na previsão das vazões, onde se observa um acréscimo de 12,19 R$/MWh em relação a estimativa anterior. 10 Já nos subsistemas N/NE, o CMO observado manteve-se próximo do zero devido aos valores observados e previstos de altas afluências nestas regiões. A tabela 10, a seguir, apresenta os valores médios do CMO projetados no estudo da revisão anterior e os

11 valores médios de CMO observados para esta revisão em cada subsistema. Tabela 5 Variação do CMO Médio Semanal Rev.1 PMO Fev/12 Sem. 2 CMO Médio Semanal (R$/MWh) Rev.2 PMO Fev/12 Sem. 3 Variação SE/CO 38,81 58,02 19,21 S 38,81 58,02 19,21 NE N de MWmed (101%MLT) para o SE/CO, MWmed (99 %MLT) para o Sul, MWmed (97 %MLT) para o NE e MWmed (128 %MLT) para o Norte. Figura 30 Sensibilidade Limite Inferior e Limite Superior 6. CUSTO DO DESPACHO TÉRMICO POR RESTRIÇÃO ELÉTRICA Os valores nas tabelas a seguir representam a estimativa do custo de despacho térmico por restrição elétrica para a 3º semana operativa do mês de fevereiro, sendo calculada pelo produto da geração térmica prevista e a diferença entre o CVU e o CMO. SEMANA 3 TÉRMICAS CVU PAT CMO GER CUSTO DE OPERAÇÃO TNORTE 2 487,56 PESADA 59, R$ ,80 MÉDIA 59, R$ ,40 LEVE 55, R$ ,00 TOTAL SE/CO R$ ,20 Além do custo acima, estima-se que o despacho de geração térmica complementar para atendimento a demanda horária no SIN significará um custo de operação de cerca de R$ 13 milhões. 7. SENSIBILIDADE 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS As apresentações feitas durante a reunião do PMO estão disponíveis no site do ONS, na área dos agentes ( Para esclarecimentos adicionais, se necessário, através do contato da Gerência de Programação Energética GPD1, pelos tels: (21) / 9307 e pelo pmo@ons.org.br As contribuições referentes ao Relatório do Programa Mensal de Operação PMO Fevereiro/2012 poderão ser encaminhadas para o pmo-ouv@ons.org.br 11 A partir da consideração da ocorrência do valor esperado da previsão de vazões para a 3ª semana operativa, de 11/fev a 17/fev, foram feitos estudos de sensibilidade para os custos marginais de operação, considerando os cenários limite inferior e limite superior da previsão de vazões para as demais semanas operativas do mês de fevereiro/12. A consideração do limite inferior para as 4ª e 5ª semanas operativas resulta em uma ENA média mensal de MWmed (85%MLT) para o SE/CO, MWmed (65 %MLT) para o Sul, MWmed (86 %MLT) para o NE e MWmed (119 %MLT) para o Norte. Já a consideração do limite superior para as 4ª e 5ª semanas operativas resulta em uma ENA média mensal