Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação Revisão 3 do PMO de Outubro Semana Operativa de 20/10 a 26/10/2012

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1 Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação Revisão do PMO de Outubro Semana Operativa de / a //. APRESENTAÇÃO Segundo a previsão climática de consenso do CPTEC/INPE e INMET para o próximo trimestre, a tendência é de condições de neutralidade na temperatura da superfície do mar no oceano Pacífico equatorial, esperando-se com isto a desconfiguração do fenômeno El Niño neste período. Este fato conduz a uma redução da previsibilidade climática. Para o próximo trimestre a previsão de chuva permanece com anomalias negativas para as regiões Nordeste e Norte e positivas para as bacias da região Sul. A previsão para as demais bacias do SIN estão em torno da média histórica. Tendo em vista essa perspectiva, assim como as condições hidroenergéticas do SIN neste período de transição hidrológica, medidas operativas têm sido adotadas, de forma a reduzir o gradiente de deplecionamento dos reservatórios do SIN. Neste contexto, o ONS solicitou ao CMSE autorização Ad Referendum para o despacho de usinas térmicas do grupo GTB indicadas semanalmente nos POCP dos PMO e Revisões, limitado ao montante de. MWmed. Sendo assim, foi instruído o despacho deste montante de geração térmica a partir das : hs do dia //.. NOTÍCIAS Em 5/: ONS encaminhou Nota Técnica à ANEEL com a proposição das CAR /, conforme Procedimentos de Rede. Tão logo seja instaurada a Audiência Pública pela Agencia para aprovação dessas CAR, os Agentes serão convidados para reunião específica de apresentação dos critérios, metodologia e resultados. Em 5/: Entrada em operação comercial da UG da UHE Santo Antônio; Em /: Palestra Processo de Consistência dos Dados Hidrológicos Verificados dentro do ciclo de palestras do PMO; Em 5 e /: Reunião de elaboração do PMO de Novembro.. INFORMAÇÕES CONJUNTURAIS PARA ELABORAÇÃO DO PMO DE OUTUBRO.. Condições Hidrometeorológicas As previsões de afluências são determinantes para a definição das políticas de operação e dos custos marginais. Assim, faz-se necessário o pleno entendimento dos conceitos associados aos modelos de previsão, notadamente para a º Semana Operativa, na qual há uma significativa presença dos modelos chuva/vazão. Neste contexto, constitui-se em um instrumento de fundamental importância a análise das condições climáticas, notadamente visando a identificação de fenômenos climáticos como o El Niño e a La Niña, os quais podem ter efeito sobre a intensidade do período chuvoso e a variabilidade natural da precipitação. Assim, entendemos ser de fundamental importância as análises de clima e tempo no contexto do SIN.

2 ... Condições Antecedentes Na semana de a 9// o deslocamento de uma frente fria pela região Sul ocasionou apenas chuva fraca na bacia do rio Jacuí. Ao avançar pelos estados da região Sudeste e Centro-Oeste este sistema ocasionou chuva fraca a moderada nas bacias dos rios Tietê, Grande, Paranaíba e Tocantins (Figura ). Nas demais bacias os totais observados foram muito baixos ou não ocorreu precipitação.... Previsões Outubro/ Para a semana de a //, a previsão é de que a passagem de duas frentes frias pelas regiões Sul e Sudeste associada a áreas de instabilidade ocasione valores significativos de precipitação nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Iguaçu e Paranapanema. Nas bacias dos rios Tietê, Grande, Paranaíba e na calha principal do rio Paraná há previsão de precipitação variando de fraca a moderada (Figura ). Cabe ressaltar que nas bacias dos rios Paranapanema, São Francisco, Iguaçu e Uruguai e parte das bacias dos rios Grande, Paranaíba e Paraná, esta previsão é utilizada como insumo nos modelos do tipo chuva-vazão, para a previsão de afluências para a próxima semana. Figura Precipitação observada (mm) no período de a 9// O cenário de precipitação observado resultou em um pequeno incremento nas afluências nas regiões SE/CO e Norte e a permanência da recessão nas regiões Sul e Nordeste. A tabela a seguir apresenta a ENA semanal verificada na semana de a // e a estimada para a semana atual, de a 9// nos subsistemas do SIN. Tabela ENAs consideradas na Revisão do PMO de Outubro/ Rev. do PMO de Outubro/ - ENAs Subsistema / a // / a 9// MWmed %MLT MWmed %MLT SE/CO.5. 5 S 5.9. NE..5 9 N Figura Precipitação acumulada prevista pelo modelo ETA (Cptec/INPE) para o período de a de outubro de A partir da previsão meteorológica, prevê-se aumento das afluências nos Subsistemas Sul e SE/CO para a semana de a //. O Subsistema Nordeste deverá permanecer em recessão. As chuvas observadas na Região Norte na semana de a 9// resultaram no aumento da previsão de afluências na região. A Tabela apresenta os resultados da previsão de ENAs para a próxima semana e para o mês de outubro.

3 ENA (MWmed) ENA (MWmed) ENA (MWmed) ENA (MWmed) Tabela Previsão de ENA da Revisão do PMO de Outubro/ Revisão do PMO de Outubro/ - ENAs previstas Subsistema / a // Mês de Outubro MWmed %MLT MWmed %MLT SE/CO S..55 NE.5. N REGIÃO NORDESTE - ENAs - OUTUBRO/ - RV ENA semanal prevista na REV ENA semanal prevista ENA semanal estimada ENA semanal verificada /9-/9 /9-/9 5/9-/9 /9-/9 9/9-5/ /-/ /-9/ /-/ /-/ As figuras a seguir ilustram as ENAs previstas para a Revisão do PMO de Outubro/.. REGIÃO SUDESTE - ENAs - OUTUBRO/ - RV Figura 5 - Evolução das Energias Naturais Afluentes no Subsistema Nordeste Revisão do PMO de Outubro/ REGIÃO NORTE - ENAs - OUTUBRO/ - RV ENA semanal prevista na REV ENA semanal prevista ENA semanal estimada ENA semanal verificada 5 /9-/9 /9-/9 5/9-/9 /9-/9 9/9-5/ /-/ /-9/ /-/ /-/ ENA semanal prevista na REV ENA semanal prevista ENA semanal estimada Figura - Evolução das Energias Naturais Afluentes no Subsistema Sudeste/Centro-Oeste Revisão do PMO de Outubro/ 5 REGIÃO SUL - ENAs - OUTUBRO/ - RV ENA semanal verificada /9-/9 /9-/9 5/9-/9 /9-/9 9/9-5/ /-/ /-9/ /-/ /-/ Figura - Evolução das Energias Naturais Afluentes no Subsistema Norte Revisão do PMO de Outubro/.... Cenários gerados para o PMO de Outubro/ ENA semanal prevista na REV. ENA semanal prevista ENA semanal estimada ENA semanal verificada /9-/9 /9-/9 5/9-/9 /9-/9 9/9-5/ /-/ /-9/ /-/ /-/ As figuras a seguir apresentam as características dos cenários gerados para o PMO de Outubro para acoplamento com a FCF do mês de Novembro/. São mostradas, para os quatro subsistemas, as amplitudes e as Funções de Distribuição Acumulada dos cenários de ENA. Figura - Evolução das Energias Naturais Afluentes no Subsistema Sul Revisão do PMO de Outubro/

4 Probabilidade acumulada Probabilidade acumulada Probabilidade acumulada % % % % % % % % SUBSISTEMA SUDESTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO OUT/ % Sem_ Sem_ Sem_ Sem_ Sem_5 VE(NOV) REVISÃO REVISÃO REVISÃO REVISÃO % 9% % % % 5% % % % % SUBSISTEMA SUL - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA NOV/ % % 5% % 5% % 5% % 5% % 5% 5% PMO RV RV RV Figura - Amplitude dos Cenários de ENA para o Subsistema Sudeste, em %MLT, no PMO de Outubro Figura - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários para o Subsistema Sul no PMO de Outubro % 9% % % % 5% % % % % SUBSISTEMA SUDESTE - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA NOV/ % % % % % % % % % % PMO RV RV RV Figura - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários para o Subsistema Sudeste no PMO de Outubro % % % % % % % % % SUBSISTEMA NORDESTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO OUT/ % Sem_ Sem_ Sem_ Sem_ Sem_5 VE(NOV) REVISÃO REVISÃO REVISÃO REVISÃO Figura - Amplitude dos Cenários de ENA para o Subsistema Nordeste, em %MLT, no PMO de Outubro 5% 5% % 5% % 5% % 5% % 5% SUBSISTEMA SUL - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO OUT/ % Sem_ Sem_ Sem_ Sem_ Sem_5 VE(NOV) REVISÃO REVISÃO REVISÃO REVISÃO % 9% % % % 5% % % % % SUBSISTEMA NORDESTE - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA NOV/ % % % % % % % % % % % PMO RV RV RV Figura 9 - Amplitude dos Cenários de ENA para o Subsistema Sul, em %MLT, no PMO de Outubro Figura - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários para o Subsistema Nordeste no PMO de Outubro

5 Probabilidade acumulada % SUBSISTEMA NORTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO OUT/.. Análise dos resultados no acoplamento com a FCF % % % % % % % % % Sem_ Sem_ Sem_ Sem_ Sem_5 VE(NOV) REVISÃO REVISÃO REVISÃO REVISÃO Figura - Amplitude dos Cenários de ENA para o Subsistema Norte, em %MLT, no PMO de Outubro % 9% % % % 5% % % % % SUBSISTEMA NORTE - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA NOV/ % % % % % % % % % % % PMO RV RV RV Figura - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários para o Subsistema Norte no PMO de Outubro Os valores da MLT (Média de Longo Termo) das energias naturais afluentes para os meses de outubro e novembro estão apresentados na tabela a seguir. Tabela MLT da ENA nos meses de Outubro e Novembro MLT das ENAs (MWmed) Subsistema Outubro SE/CO. S. NE.9 N.5 Novembro A otimização do Planejamento da Operação tem por função objetivo minimizar o Valor Esperado do Custo Total de Operação do Sistema no período de planejamento. A FCF indica a estratégia operativa ótima, a cada mês, em função de até variáveis de estado do sistema: - Energias Armazenadas e Energias Afluentes passadas para cada subsistema. Em função da ordem do modelo gerador de cenários, nem todas as afluências possuem coeficientes significativos em todos os meses. No mês de acoplamento, Novembro/, a ordem das ENAs passadas significativas para cada um dos subsistemas foram: SE/CO-, S-, NE-5, e N-. Nas figuras a seguir estão plotados os valores de CMO x ENA, do mês anterior, e de CMO x EAR, para cada subsistema, dos cenários gerados para o acoplamento com a FCF do NEWAVE ao final do mês de Novembro no PMO de Outubro/.,, 5,,,,,, Figura 5 - Relações CMO x ENA e CMO x EAR ao final de Novembro/ Subsistema SE/CO PMO de Outubro,, 5, REV. DO PMO DE Outubro/ CENÁRIOS - Subsistema SUDESTE: CMO x ENA e CMO x EAR % % % % % % % % % ENA (%MLT) EAR (%EARmax) REV. DO PMO DE Outubro/ CENÁRIOS - Subsistema SUL: CMO x ENA e CMO x EAR 5,,,,, % 5% % 5% % 5% % 5% % 5% 5% ENA (%MLT) EAR (%EARmax) Figura - Relações CMO x ENA e CMO x EAR ao final de Novembro/ Subsistema Sul - PMO de Outubro

6 ,, 5,,,,,, Figura - Relações CMO x ENA e CMO x EAR ao final de Novembro/ Subsistema Nordeste - PMO de Outubro,, 5, REV. DO PMO DE Outubro/ CENÁRIOS - Subsistema NORDESTE: CMO x ENA e CMO x EAR % % % % % % % % % % ENA (%MLT) EAR (%EARmax) REV. DO PMO DE Outubro/ CENÁRIOS - Subsistema NORTE: CMO x ENA e CMO x EAR Novembro, são a Energia Armazenada e a Energia Natural Afluente do Subsistema Sudeste. A Função de Custo Futuro (FCF) construída pelo modelo Newave possui atualmente dimensões. Quatro são relativas às Energias Armazenadas dos subsistemas e as demais relacionadas com as Energias Naturais Afluentes mensais. Devido ao número de dimensões não é possível visualizar a FCF em sua plenitude, por este motivo o relatório executivo do PMO publica perfis da FCF em três dimensões, onde é possível observar os acoplamentos de cada subsistema, definidos como o Custo Futuro (eixo vertical) obtido a partir de um par de estados, composto pela Energia Armazenada (EAR) e pela Energia Natural Afluente (ENA), relativo ao mês posterior ao estágio estocástico do Decomp.,,,,, % % % % % % % % % % Figura - Relações CMO x ENA e CMO x EAR ao final de Novembro/ Subsistema Norte - PMO de Outubro A figura a seguir apresenta um gráfico de dispersão correlacionando os custos marginais de operação dos cenários no final do mês de novembro do subsistema SE/CO com o CMO dos demais subsistemas para a Revisão do PMO de Outubro/. 5,, 5,, 5, ENA (%MLT) EAR (%EARmax) Comparação entre CMOs dos Cenários gerados na Revisão do PMO do mês de Outubro para acoplamento em Novembro/,, 5,, 5,, 5, CMO - SUDESTE (R$/MWh) CMO - SUL CMO - NORDESTE CMO - NORTE Figura 9 - Relações entre o CMO dos Subsistemas ao final de Novembro / A análise dos gráficos acima mostra que, na região consultada, as principais variáveis de estado que influenciam o CMO de todos os subsistemas, ao final de Ressalta-se que a FCF é uma função única para todos os subsistemas e a maneira apresentada, discriminada por subsistema, objetiva simplesmente a sua visualização. Do acoplamento com a Função de Custo Futuro (FCF) resultam os Valores da Água, que sinalizam as consequências futuras do uso da água e influenciam na otimização do despacho hidrotérmico. Este acoplamento se caracteriza pela consulta à FCF através dos estados de ENA e das Energias Armazenadas para o final do segundo mês, calculadas pelo modelo Decomp. Nesta revisão, devido a uma maior quantidade de recursos hidrológicos indicados pela previsão das vazões, onde se nota, através da Tabela, o aumento das ENAs de acoplamento em quase todos os subsistemas, a região de acoplamento foi deslocada para uma região de menor custo. Tabela Diferenças nas ENAs médias mensais de acoplamento. (ENA rv ENA rv ) Diferenças nas ENAs Médias Mensais (RV Out - RV Out - MW médio) MWmed Jun Jul Ago Set Out Nov Sudeste Sul 9 Nordeste -9 - Norte O deslocamento ilustrado através das Figura e Figura foi sutil, porém como o acoplamento se encontra

7 Acoplamento RV do PMO de outubro SUDESTE.e+ x x Energia Natural Afluente (MW mês) numa região instável, pequenas variações no acoplamento implicam em mudanças significativas nos resultados do Decomp. Custo (R$) Acoplamento da RV do PMO de outubro - SUDESTE 9 Energia Armazenada (MW mês).e+ x.9e+ Figura Isocurvas da Revisão do PMO de Outubro SE.9e+ x Energia Natural Afluente (MW médio) Energia Armazenada (MW mês) x x Acoplamento da RV de outubro - SUDESTE.e+ x Custo (R$).5e+ Energia Natural Afluente (MW mês) Figura Acoplamento da Revisão do PMO de Outubro - SE e+ Acoplamento RV do PMO de outubro - SUL Energia Armazenada (MW mês).5 x.e+ x x Energia Natural Afluente (MW médio) Energia Armazenada (MW mês) Figura Isocurvas da Revisão do PMO de Outubro Sul Piores cenários encontram-se na região mais instável Figura Acoplamento da Revisão do PMO de Outubro SE Acoplamento RV do PMO de outubro SUDESTE 9 Acoplamento da RV do PMO de outubro - SUL Energia Armazenada (MW mês).5 x Figura 5 Isocurvas da Revisão do PMO de Outubro Sul Piores cenários saem da região mais instável Energia Natural Afluente (MW mês) x x Energia Natural Afluente (MW mês) O efeito do deslocamento para uma região de menor custo é mais visível no Sudeste e no Sul, (vide o conjunto começando com a Figura indo até a Figura 5) com o Norte e o Nordeste permanecendo praticamente no mesmo local da revisão. Energia Armazenada (MW mês) x Figura Isocurvas da Revisão do PMO de Outubro SE Com um maior deslocamento da região de acoplamento ocorrendo no Sul e Sudeste os Valores da Água destes dois subsistemas foram os mais afetados, variando em média - R$,/MWh, enquanto no Nordeste variou R$,/MWh e no Norte R$,/MWh.

8 Tabela 5 Variações nos Valores da Água entre a RV e RV Acoplamento da RV do PMO de outubro com a FCF ao final de novembro Cenários da RV(PMO-Out) Valor da Água (R$/MWh) Entre outros fatores que influenciaram na redução dos Valores da Água, destacam-se a suspenção de algumas manutenções de usinas hidrelétricas como; São Simão e Água Vermelha, e redução do tempo de manutenção em outras, como Furnas e Salto Caxias. Limites de Intercâmbio entre Subsistemas Acoplamento da RV do PMO de outubro com a FCF ao final de novembro Cenários da RV(PMO-Out) SE.5 9. S NE 5.. N.9.5 Os limites elétricos de intercâmbio de energia entre subsistemas são de fundamental importância para o processo de otimização energética, sendo determinantes para a definição das políticas de operação e do CMO para cada subsistema. Estes limites são influenciados por intervenções na malha de transmissão, notadamente na ª Semana Operativa. O diagrama a seguir ilustra os fluxos notáveis do SIN e os limites destes utilizados na Revisão do PMO de Outubro. Tabela - Limites de intercâmbio de energia considerados na Revisão do PMO de Outubro/ Fluxo RNE FCOMC FSM RSE FORNEC. SUL RECEB. SUL ITAIPU 5 Hz ITAIPU Hz LIMITES DE INTERCÂMBIO (MWmed) FNS FSENE+FMCCO FNE EXPORT. NE FMCCO FSENE Patamar / a // Demais Semanas Pesada.9. Média.5 (A). Leve.5. Pesada.. Média.. Leve.. Pesada.. Média.. Leve.. Pesada.. Média.9 (B). Leve.. Pesada.. Média.. Leve.. Pesada.. Média.. Leve.. Pesada.. Média.. Leve.. Pesada Média 9 9 Leve 9 9 Pesada Média Leve.5.5 Pesada Média.9 9. (C) Leve.5 9. Pesada Média Leve Pesada.. Média.. Leve 5. (D).5 Pesada.. Média.9. (E) Leve 5.9. Pesada.. Média.9. (F) Leve.. (A) (B) (C) (D) (E) (F) Imperatriz-P.Dutra C/ DJ 5 kv S.JOAO PIAUI C DJ 5 kv SOBRAL III V C ibiuna bateias/ TR Ivaipora SB B Foz 5Kv/ TR Ivaipora ATR- 55/5kV Ibiúna/ Polo / ZRA/ TR Ivaipora C ibiuna bateias/ SB B Foz 5Kv/ TR Ivaipora

9 Potência (MW).. Previsões de Carga No subsistema NE, o crescimento previsto de,% é explicado principalmente pela continuidade do bom desempenho observado nas atividades econômicas da região, suportada principalmente pela carga de energia das classes residencial e comercial (incluindo o setor de serviços). Para o subsistema Norte, a variação de,% reflete, dentre outros fatores, a redução da carga de energia de dois grandes consumidores industriais da rede básica, dos setores de alumínio e níquel, cujo decréscimo temporário é de cerca de MW med. Os crescimentos previstos de,% e,9% nos subsistemas Sul e SE/CO, respectivamente, estão associados, principalmente, a melhora das atividades industriais das regiões. Além disso, a ocorrência de temperaturas elevadas vem intensificando a utilização de aparelhos de refrigeração pelas classes residencial e comercial. Tabela - Previsão da evolução da carga para a Revisão do PMO do mês de Outubro/ Subsistema CARGA SEMANAL (MWmed) ª Sem ª Sem ª Sem ª Sem 5ª Sem out/ CARGA MENSAL (MWmed) Var. (%) out/ -> out/ SE/ CO ,9% SUL ,% NE ,% NORTE ,% SIN ,%.. Armazenamentos Iniciais por Subsistema Tabela - Armazenamentos iniciais, por subsistema, considerados nas Revisões e do PMO Outubro/ Subsistema Armazenamento (%EARmáx) Rev. PMO out/ Armazenamento Final Semana (: hs /out) A primeira coluna da tabela acima corresponde ao armazenamento previsto na Revisão do PMO de Outubro, para a : h do dia //. A segunda coluna apresenta os armazenamentos obtidos a partir dos níveis de partida informados pelos Agentes de Geração para seus aproveitamentos com reservatórios.. PRINCIPAIS RESULTADOS.. Políticas de Intercâmbio Rev. PMO out/ Partida Informada pelos Agentes (: hs /out) SE/CO,, SUL 9,, NE,,5 NORTE, 5, A figura a seguir apresenta a política de operação determinada pelo modelo DECOMP para a semana operativa de / a //. FICT. 9 NORTE R$,/MWh R$,/MWh N NE 9.5. Potência Hidráulica Total Disponível no SIN O gráfico a seguir mostra a disponibilidade hidráulica total do SIN, para o mês de outubro, de acordo com o cronograma de manutenção informado pelos agentes para a Revisão do PMO de Outubro. 9 5 Hz ITAIP Hz R$ 9,9/MWh SE/CO Caso : OUT_RV_N-_V Caso 5 SEMANA FICT. SUL MÉDIA DO ESTÁGIO. Total Disponível Potência Total S R$ 9,9/MWh / a / / a / Figura - Políticas de Intercâmbio para a próxima semana.. Custos Marginais de Operação CMO A figura a seguir apresenta os Custos Marginais de Operação, em valores médios semanais, para as semanas operativas que compõem o mês de outubro.

10 EAR (%EARmax) MWmed R$/MWh Sem Sem Sem Sem Sem 5 Sudeste,99,, 9,9 5,9 Sul,99,, 9,9 5,9 Nordeste,,,,, Norte,,,,, Figura - CMO do mês de outubro em valores médios semanais Na tabela a seguir, estão apresentados os CMO, por patamar de carga, para a semana operativa de / a //. Tabela 9- CMO por patamar de carga para a próxima semana Patamares de Carga SE/CO S NE N Pesada 9,99 9,99,, Média 9, 9,,, Leve,,,, Média Semanal 9,9 9,9,,.. Energias Armazenadas O processo de otimização realizado pelo programa DECOMP, indicou os armazenamentos que são mostrados na figura a seguir para as semanas operativas do mês de Outubro/., 5,,,,, ENERGIAS ARMAZENADAS DA REV. DO PMO - Outubro/, Inic Sem_ Sem_ Sem_ Sem_ Sem_5 VE[NOV] SUDESTE, 5,,, 9,,, SUL 5,,5 9,5,,9,5, NORDESTE,,,5,,,, NORTE 5, 5,,,,,, Figura - Energias Armazenadas nas semanas operativas do mês de Outubro/ Os armazenamentos da figura acima estão expressos em % da Energia Armazenável Máxima de cada subsistema, cujos valores são mostrados na tabela a seguir. Tabela Energia Armazenável Máxima por subsistema ENERGIA ARMAZENÁVEL MÁXIMA (MWmed) Subsistema Outubro Novembro SE/CO.. S NE N Geração Térmica O gráfico a seguir apresenta, para cada subsistema do SIN, o despacho térmico por modalidade, para a semana operativa de / a //.... SE/CO SUL NE NORTE SIN POCP 5 RESTRIÇÃO ELÉTRICA INFLEXIBILIDADE 5 ORDEM DE MÉRITO Figura 9 - Geração térmica para a ª semana operativa do mês outubro/ Despacho Térmico por ordem de mérito de custo:.9 Região Sudeste/C.Oeste: Cuiaba cc¹, Angra e, Norte Fluminense,, e, St. Cruz Nova², Linhares², L.C.Prestes, Atlantico, G. L. Brizola, Juiz de Fora, Cocal, Pie-RP, B. L. Sobrinho, A. Chaves, W.Arjona¹, Euzebio Rocha e F. Gasparian. Região Sul: Candiota III, P. Medici A e B, J. Lacerda C, B, A e A, Uruguaiana¹, Charqueadas, Madeira, Araucária e S. Jeronimo; Região Nordeste: Termopernambuco, Fortaleza, R. Almeida, Termoceará, C. Furtado e J. S. Pereira. ¹ Consideradas indisponíveis conforme legislação vigente ou informação do Agente. ² Despacho comandado antecipadamente conforme metodologia vigente de despacho GNL.

11 EAR ou ENA (%) EAR ou ENA (%) EAR ou ENA (%) EAR ou ENA (%).5. Estimativa de Encargos Os valores na tabela a seguir representam a estimativa do custo de despacho térmico por restrição elétrica para a semana operativa de / a //, sendo calculada pelo produto da geração térmica prevista e a diferença entre o CVU e o CMO. TÉRMICAS CVU PAT CMO GER CUSTO DE OPERAÇÃO T. NORTE,5 TOTAL SE/CO PESADA 9,99 5 R$ 5.55, MÉDIA 9, 5 R$.5., LEVE, 9 R$.., R$.5.5, REVISÃO DO PMO - NE - Outubro/, 5,,,,,, Inic Sem_ Sem_ Sem_ Sem_ Sem_5 VE[NOV ],,,,, 9,5 EAR(%EARmax),,,5,,,, ENA(%mlt) 9,, 9, 9,9, 5,9 Figura - Resumo do PMO para o Subsistema Nordeste 5,, 5,, 5,, 5,,.. Resumo dos resultados do PMO As figuras a seguir mostram um resumo dos resultados do PMO para as semanas do mês Outubro/ e os valores esperados para o mês de Novembro/, relacionando Energia Natural Afluente (ENA), Energia Armazenada (EAR) e Custo Marginal de Operação (CMO) nos quatro subsistemas do Sistema Interligado Nacional (SIN). REVISÃO DO PMO - SE/CO - Outubro/, 9,,,, 5,,,,,, Inic Sem_ Sem_ Sem_ Sem_ Sem_5 Figura - Resumo do PMO para o Subsistema Sudeste Figura - Resumo do PMO para o Subsistema Sul VE[NOV ],99,, 9,9 5,9 9, EAR(%EARmax), 5,,, 9,,, ENA(%mlt),, 5,,,, REVISÃO DO PMO - S - Outubro/,,,,,,,, Inic Sem_ Sem_ Sem_ Sem_ Sem_5 VE[NOV ],99,, 9,9 5,9 9,5 EAR(%EARmax) 5,,5 9,5,,9,5, ENA(%mlt),,,, 9,, 5,, 5,, 5,, 5,, 5,, 5,, 5,, 5,, REVISÃO DO PMO - N - Outubro/,,, 5,,,,,, Inic Sem_ Sem_ Sem_ Sem_ Sem_5 VE[NOV ],,,,, 9,5 EAR(%EARmax) 5, 5,,,,,, ENA(%mlt), 55,,,,, Figura - Resumo do PMO para o Subsistema Norte 5,, 5,, 5,, 5. ANÁLISE DA VARIAÇÃO SEMANAL DOS CUSTOS MARGINAIS DE OPERAÇÃO A análise da variação semanal dos custos marginais de operação, em função da atualização dos dados de planejamento da Revisão do PMO de Outubro de foi realizada a partir de cinco estudos. O estudo inicial foi elaborado a partir da Revisão do PMO, excluindo a semana operativa de / a 9// do período de planejamento. A partir deste conjunto de dados foram elaborados os demais estudos, onde foram sendo atualizados, de forma incremental, os seguintes blocos de dados: previsão de carga, partida dos reservatórios, previsão de afluências e intervenções em equipamentos de transmissão com impacto na definição dos limites de fluxos e intercâmbios de energia entre os subsistemas. Os valores do CMO publicados nos resultados de cada um destes estudos estão reproduzidos graficamente, a seguir. 5,,

12 CMO Médio Semanal ª semana operativa / a 9// CMO Médio Semanal ª semana operativa / a //. ANÁLISE PROSPECTIVA DO ATENDIMENTO À DEMANDA HORÁRIA UTILIZANDO O MODELO DESSEM-PAT,,5,,, -, -,5 Sem. Sem. Carga Armaz. Iniciais Figura - Análise da Variação do CMO Médio Semanal Subsistemas SE/CO e Sul CMO Médio Semanal ª semana operativa / a 9// SE/CO e Sul - 9, 9, 9,9 -,99 Vazões NE e N -,,,9 -,, Desligam. (º Est.) -, Demais Atualiz. CMO Médio Semanal ª semana operativa / a //,,,5, 9,9 9,9,,, Em virtude da redução da carga, em função das temperaturas mais baixas e do montante de geração térmica a ser despachado por ordem de mérito e por POCP na semana de / a //, não há expectativa de despacho de geração térmica complementar para atendimento à demanda horária.. CONSIDERAÇÕES FINAIS As apresentações feitas durante a reunião do PMO estão disponíveis no site do ONS, na área dos agentes ( Para esclarecimentos adicionais, se necessário, através do contato da Gerência de Programação Energética GPD, pelos tels: ()-95 / 9 e pelo pmo@ons.org.br As contribuições referentes ao Relatório do Programa Mensal de Operação poderão ser encaminhadas para o pmo-ouv@ons.org.br ANEXO DESPACHO GTB ADICIONAL - POCP (Semana de a //) Sem. Sem. Carga Armaz. Iniciais Vazões Desligam. (º Est.) Demais Atualiz. Figura 5 - Análise da Variação do CMO Médio Semanal Subsistemas Nordeste e Norte A análise dos resultados destes estudos mostrou que o maior impacto no CMO dos subsistemas do SIN ocorreu em função da atualização da previsão de vazões. Os demais estudos apresentaram menores variações de CMO. Ressalta-se que os valores de CMO obtidos nos resultados de cada caso de estudo são consequência da atualização parcial dos seus dados de entrada, conforme explicitado anteriormente.