Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação

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1 Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação 1. APRESENTAÇÃO No mês de fevereiro ocorreram valores significativos de precipitação nas bacias hidrográficas dos rios Paranapanema, Tietê e São Francisco, onde foram observadas anomalias positivas de precipitação. Nas demais bacias de interesse do Sistema Interligado Nacional ocorreu chuva fraca. Para a semana de 28/02/2015 a 06/03/2015, deve ocorrer chuva fraca nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Iguaçu e Paranapanema, e chuva fraca a moderada nas bacias dos rios Tietê, Grande, Paranaíba e São Francisco. No PMO de Março/2015, os parâmetros cujas atualizações mais impactaram na variação dos CMO foram a previsão de vazões e os armazenamentos iniciais previstos para os reservatórios. O CMO médio semanal nas regiões SE/CO e Sul passou de R$ 1.606,42/MWh para R$ 1.331,34/MWh, na região NE passou de R$ 1.057,33/MWh para R$ 700,85/MWh e na região N passou de R$ 1.057,33/MWh para R$ 462,98/MWh. 2. NOTÍCIAS Em 26 e 27/03/2015: reunião de elaboração do PMO Abril de 2015 no auditório do Escritório Central do ONS, situado na Rua Júlio do Carmo, nº 251 Cidade Nova. 3. INFORMAÇÕES ESTRUTURAIS PARA A CONSTRUÇÃO DA FUNÇÃO DE CUSTO FUTURO 3.1. DESTAQUES Entrada em operação comercial das UGs 10 e 14 da UHE Jirau (Total de 150 MW), conforme despachos SFG/ANEEL nº 233/2015 e nº 266/2015, respectivamente. Alteração do CVU das UTEs Norte Fluminense 4 e Uruguaiana, conforme despacho SRG/ANEEL nº 400/2015 e Ofício SRG/ANEEL nº 026/2015, respectivamente. Postergação da integração de Macapá ao SIN de 01/03/2015 para 01/04/2015, conforme informação do agente. Alteração da disponibilidade/inflexibilidade da UTE Uruguaiana conforme FAX ONS n 0005/330/2015 e Ofício SRG/ANEEL nº 026/ PREMISSAS Nas Figuras 1 a 3, a seguir, são apresentadas as evoluções da oferta hidroelétrica e termoelétrica e da disponibilidade das usinas não simuladas individualmente, respectivamente, em comparação ao PMO de fevereiro/ Figura 1 - Evolução da potência instalada das UHE

2 Tabela 1 - Tendência hidrológica para o PMO de março/2015 NEWAVE [%MLT] PMO fevereiro/2015 PMO março/2015 MÊS SE/CO S NE N SE/CO S NE N Ago/ Set/ Out/ Figura 2 - Evolução da potência instalada das UTE Nov/ Dez/ Jan/ Fev/ PAR(p) Figura 3 - Evolução da disponibilidade das usinas não simuladas Cabe destacar que desde o PMO de fevereiro/2013 os cronogramas de entrada em operação comercial das unidades geradoras das UHEs Santo Antônio e Jirau tem sido adaptados para uso no Modelo NEWAVE em relação aos cronogramas físicos definidos no DMSE em sua reunião mensal, de forma a contemplar a restrição de escoamento de energia até a entrada em operação da configuração de transmissão necessária para o mesmo, uma vez que o Complexo Madeira é representado no subsistema SE/CO. Os armazenamentos iniciais considerados foram de 20,7% EARmáx para o subsistema SE/CO (aumento de 4,0 p.p.), 52,3% EARmáx para o Sul (redução de 8,9 p.p.), 18,2 % EARmáx para o Nordeste (aumento de 1,8 p.p.) e 38,0 % EARmáx para o Norte (aumento de 2,2 p.p.). Os aumentos/reduções citados referem-se à comparação com o PMO de fevereiro/2015. Na Tabela 1, a seguir, são apresentadas as tendências hidrológicas consideradas para o PMO de março/2015, comparadas com o PMO de fevereiro/2015. Neste PMO ocorreu, conforme preconizado no Módulo 7 dos Procedimentos de Rede, a atualização mensal de dados para os estudos energéticos de médio prazo. Esta atualização tem por base informações fornecidas pela ANEEL, MME, EPE, CCEE e Agentes, além de diversas áreas do ONS. Todas as premissas foram apresentadas na plenária do PMO no dia 26/02/ ANÁLISE DAS CONDIÇÕES HIDROMETEOROLÓGICAS 4.1. PREVISÃO PARA A PRÓXIMA SEMANA Para a semana de 28 de fevereiro a 06 de março, a passagem de uma frente fria no início da semana pelos estados da região Sul deve ocasionar chuva fraca nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Iguaçu e Paranapanema. Ao atingir a região Sudeste, a frente ocasiona chuva fraca a moderada nas bacias dos rios Tietê, Grande, Paranaíba e São Francisco (Figura 4). Cabe ressaltar que nas bacias dos rios Paranapanema, São Francisco, Iguaçu e Uruguai e parte das bacias dos rios Grande, Paranaíba e Paraná, esta previsão é utilizada como insumo nos modelos do tipo chuva-vazão, para a previsão de afluências para a próxima semana.

3 5. PREVISÃO DE CARGA Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, março/2015 registra um maior número de dias úteis, em função do feriado de carnaval ter ocorrido neste ano em fevereiro, fator este que impacta positivamente a taxa de variação da carga em todos os subsistemas. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a variação prevista da carga para o mês de março/2015, relativamente ao mesmo mês do ano anterior, de 1,7%, reflete, sobretudo, o baixo desempenho da indústria. As taxas de crescimento previstas para os subsistemas Sul e Nordeste de, respectivamente, 9,3% e 5,1%, refletem, principalmente, o comportamento esperado do consumo das classes residencial e comercial. Figura 4 - Precipitação acumulada prevista pelo modelo ETA (CPTEC/INPE) para o período de 28/02 a 06/03/2015 Em comparação com os valores estimados para a semana em curso, prevê-se para a próxima semana operativa, aumento nas afluências do subsistema Norte e recessão nas afluências dos demais subsistemas, entretanto, o subsistema Sul, apesar da recessão, ainda apresenta valores significativamente acima da média histórica. Em relação à previsão de afluências para o mês de março, cabe ressaltar os valores significativamente abaixo da média para o subsistema Nordeste. A Tabela 2 apresenta os resultados da previsão de ENAs para a próxima semana e para o mês de março. Tabela 2 Previsão de ENAs do PMO de Março/2015 PMO de MARÇO/ ENAs previstas Subsistema 28/2 a 6/3/2015 Mês de MARÇO MWmed %MLT MWmed %MLT SE/CO S NE N No subsistema Norte, a expectativa de manutenção em nível reduzido da carga de um grande consumidor do segmento de alumínio (ALUMAR) contribui para a taxa de crescimento prevista da carga no mês de março/2015, relativamente ao mesmo período do ano anterior, de -3,8%. Tabela 3 - Evolução da carga para a Revisão 0 do PMO de Março/2015 CARGA SEMANAL (MWmed) CARGA MENSAL (MWmed) Subsistema Var. (%) 1ª Sem 2ª Sem 3ª Sem 4ª Sem 5ª Sem mar/15 mar/15->mar/14 SE/ CO ,7% SUL ,3% NE ,1% NORTE ,8% SIN ,0% 6. PRINCIPAIS RESULTADOS 6.1. CUSTO MARGINAL DE OPERAÇÃO (CMO) A tabela a seguir apresenta o CMO, por subsistema e patamar de carga, na semana operativa de 28/02/2015 a 06/03/2015. Tabela 4 CMO por patamar de carga para a próxima semana Patamares de Carga SE/CO S NE N Pesada 1353, ,83 775,71 504,45 Média 1353, ,83 775,71 458,00 Leve 1291, ,89 569,55 458,00 Média Semanal 1331, ,34 700,85 462,98

4 6.2. POLÍTICA DE INTERCÂMBIO Para a semana operativa de 28/02/2015 a 06/03/2015, está prevista a seguinte política de intercâmbio de energia entre regiões: Região SE/CO Importadora de energia; Região Sul Exportadora de energia; Região NE Importadora de energia; Região Norte Intercâmbio dimensionado em função das condições hidroenergéticas na UHE Tucuruí. 4ª semana operativa 21/02 a 27/02/2015 1ª semana operativa 28/02 a 06/03/ ANÁLISE DA VARIAÇÃO SEMANAL DOS CUSTOS MARGINAIS DE OPERAÇÃO A análise da variação semanal dos custos marginais de operação, em função da atualização dos dados de planejamento do PMO de Março de 2015, foi realizada a partir de cinco estudos. O caso inicial foi construído com base nos dados preliminares de planejamento deste PMO, já considerando a nova previsão de afluências e cenários de vazão. Neste estudo foram retiradas as máquinas de novas usinas (expansão) e as restrições de limites conjunturais sobre os fluxos de intercâmbio de energia entre os subsistemas. Finalizando a descrição do caso inicial, ressaltamos que a partida dos reservatórios foi estimada pelos resultados da última revisão de fevereiro. No segundo estudo foi substituída apenas a função de custo futuro pela nova função elaborada para o PMO de Março. Nos demais estudos foram atualizados, sequencialmente, os seguintes blocos de dados: partida dos reservatórios, expansão (novas unidades de geração térmica e/ou hidráulica) e limites conjunturais nos fluxos de intercâmbio de energia entre os subsistemas. Os valores dos CMOs resultantes de cada estudo estão reproduzidos, graficamente, a seguir. Figura 5 - Análise da variação do CMO nos subsistemas SE/CO e Sul 4ª semana operativa 21/02 a 27/02/ ,36 Rev. Anterior -597,20 NORDESTE - 460,16 441,00 521,95 523,43 741,56 700,85-19,16 80,95 1,48 218,13-40,71 Prev. Vazão FCF mar/15 Partida Expansão Restr. Atualização Conjunt. Final Semana 1 Figura 6 - Análise da variação do CMO no subsistema Nordeste 4ª semana operativa 21/02 a 27/02/ ,36 NORTE - 1ª semana operativa 28/02 a 06/03/2015 1ª semana operativa 28/02 a 06/03/ ,61 360,55 464,67 463,00 441,60 462,98 11,94 104,12-1,67-21,40 21,38-708,75 Rev. Anterior Prev. Vazão FCF mar/15 Partida Expansão Restr. Atualização Conjunt. Final Semana 1 Figura 7 - Análise da variação do CMO no subsistema Norte Ressaltamos que os valores de CMO resultantes destes estudos são decorrentes da sequência de atualização (parcial) dos dados, conforme detalhamento anterior.

5 EAR ou ENA (%) EAR ou ENA (%) EAR ou ENA (%) MWmed 8. GERAÇÃO TÉRMICA O gráfico a seguir apresenta, para cada subsistema do SIN, o despacho térmico por modalidade, para a semana operativa de 28/02/2015 a 06/03/ SE/CO SUL NE NORTE SIN GARANTIA ENERGÉTICA RESTRIÇÃO ELÉTRICA INFLEXIBILIDADE ORDEM DE MÉRITO Figura 8 - Geração térmica para a 1ª semana operativa do mês março/2015 Ressalta-se que o montante de despacho térmico indicado para o subsistema Norte considera a geração de 787 MW de UTEs do Sistema Manaus. Além disso, ressalta-se que os montantes definidos para geração térmica por garantia energética constituem uma estimativa, a título de sensibilidade, com base na geração que vem sendo vislumbrada nas etapas de Programação Diária e Operação em Tempo Real. Indicação de despacho antecipado por ordem de mérito de custo para a semana de 02/05/2015 a 08/05/2015: Tabela 5 UTEs com contrato de combustível GNL Nome UTE Cod CVU (R$/MWh) Carga Pesada Benefício (R$/MWh) Carga Média (1) Comandado o despacho antecipado por ordem de mérito de custo nesse patamar (2) NÃO foi comandado o despacho antecipado por ordem de mérito de custo nesse patamar 9. ESTIMATIVA DE ENCARGOS OPERATIVOS Carga Leve SANTA CRUZ 86 98, ,26 (1) 1287,26 (1) 1259,78 (1) LUIZORMELO , ,26 (1) 1287,26 (1) 1259,78 (1) Não há expectativa de custo de despacho térmico por restrição elétrica para a semana operativa de 28/02/2015 a 06/03/ RESUMO DOS RESULTADOS DO PMO As figuras a seguir apresentam um resumo dos resultados do PMO de março/2015, relacionando Energia Natural Afluente (ENA), Energia Armazenada (EAR) e Custo Marginal de Operação (CMO) nos subsistemas do Sistema Interligado Nacional (SIN). São apresentados os valores semanais observados e previstos e o valor esperado dos cenários gerados para o mês de abril Figura 9 Subsistema Sudeste Figura 10 - Subsistema Sul Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 VE[ABR] 1.331, , , , , ,93 EAR(%EARmax) 21,0 21,7 22,8 24,2 25,6 27,2 30,6 ENA(%mlt) 66,1 67,2 70,8 70,5 80,4 76, PMO - SE/CO - MARÇO/2015 Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 VE[ABR] 1.331, , , , , ,93 EAR(%EARmax) 52,0 57,4 58,8 59,2 57,5 56,8 56,2 ENA(%mlt) 210,4 157,3 140,5 115,4 122,8 137, PMO - S - MARÇO/2015 PMO - NE - MARÇO/2015 Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 VE[ABR] 700,85 711,49 405,93 407,50 354,78 604,12 EAR(%EARmax) 18,0 18,8 19,5 20,5 21,8 23,0 27,6 ENA(%mlt) 36,5 36,5 41,0 44,0 48,7 59,4 Figura 11 Subsistema Nordeste

6 R$/MWh R$/MWh R$/MWh EAR ou ENA (%) Figura 12 - Subsistema Norte 11. SENSIBILIDADE A partir da consideração da ocorrência do valor esperado da previsão de vazões para a 1ª semana operativa de março, foram feitos estudos de sensibilidade para os CMO, considerando os cenários de limite inferior, valor esperado e limite superior da previsão de vazões para as demais semanas operativas do mês de março. A tabela a seguir mostra a ENA média mensal de março com a consideração da ocorrência dos cenários de sensibilidade a partir da próxima semana operativa. Tabela 6 ENAs consideradas nos cenários de sensibilidade ENA MENSAL PMO - N - MARÇO/2015 Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 VE[ABR] 462,98 429,71 397,38 375,80 354,78 337,81 EAR(%EARmax) 38,0 39,9 43,7 49,6 57,1 67,2 80,7 ENA(%mlt) 64,5 71,5 80,1 84,2 92,3 82,3 A seguir estão esquematizados os valores de CMO obtidos nos resultados dos estudos. Figura 13 dos cenários de sensibilidade MWmed %MLT MWmed %MLT MWmed %MLT MWmed %MLT LS % % % % VE % % % % LI % % % % ,34 SE/CO Regiões SE/CO e S LI VE LS S 2.133, ,81 867,46 28/02 a 06/03/2015 Casos de Sensibilidade Região N 462,98 LI VE LS 1.155, ,75 28/02 a 06/03/2015 Casos de Sensibilidade NE Região NE 700,85 LI VE LS N 1.155,35 760,16 346,89 28/02 a 06/03/2015 Casos de Sensibilidade 12. ARMAZENAMENTOS OPERATIVOS De forma a permitir uma melhor avaliação de diversos cenários hidrometereológicos, notadamente, aqueles de curto prazo e suas influências nas previsões de vazões para as regiões SE/CO e NE, os resultados deste PMO continuarão a contemplar cenários de afluências visando melhor representar a ocorrência de precipitação e, consequentemente, seus efeitos sobre as afluências e armazenamentos. Logo, além dos resultados sistemáticos associados ao valor esperado das previsões de afluências, as simulações operativas também serão realizadas com os limites superior e inferior das previsões de afluências. Para pronta referência, apresentamos os resultados obtidos com a aplicação dos referidos cenários de afluência. ENERGIAS NATURAIS AFLUENTES Previsão Semanal Previsão Mensal Subsistemas VE LI VE LS (MWmed) %MLT (MWmed) %MLT (MWmed) %MLT (MWmed) %MLT SUDESTE SUL NORDESTE NORTE NÍVEL PMO % EARmáx - 31/mar NÍVEL OPERATIVO VE LI VE LS 26,5 22,5 27,1 29,9 57,1 34,3 48,7 65,2 22,5 19,5 22,5 25,5 62,9 57,2 70,7 76,8 13. A INTERLIGAÇÃO TUCURUÍ-MANAUS-MACAPÁ (TMM) A integração dos sistemas isolados de Manaus (AM) e Macapá (AP) ao SIN foi planejada para se realizar através da interligação denominada Tucuruí - Manaus Macapá (TMM) em circuito duplo de mesma torre. Esta interligação é fundamental para levar energia elétrica de origem hídrica a Manaus e Macapá, substituindo a energia gerada por térmicas a óleo combustível, atualmente pago por todos os consumidores de energia do país, através do mecanismo financeiro da Conta de Consumo de Combustível (CCC). A integração do sistema elétrico de Manaus ao SIN ocorreu às 00h21 do dia 09/07/2013, através da interligação TMM, em configuração provisória, aguardando atualmente o término das obras em 230 kv para operar na configuração definitiva, conforme mostrado na Figura 14, a seguir.

7 Figura 14 Interligação Tucuruí - Manaus Macapá (TMM) A interligação do sistema elétrico do Amapá ao SIN está prevista para abril de 2015, pois apesar do sistema em 230 kv do lote B, que permitirá a conexão desse sistema ao SIN a partir da SE Jurupari, através de uma transformação 500/230 kv 2x450 MVA e da LT 230 kv Jurupari Laranjal Macapá, em circuito duplo de mesma torre já estar disponível para a operação desde final de janeiro de 2014, a finalização das obras de responsabilidade da CEA que permitirão a integração desse sistema está prevista para o fim do mês de março. 14. INTEGRAÇÃO DO 1٥ BIPOLO DO COMPLEXO DO MADEIRA O complexo de geração no Madeira é composto pelas usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, localizadas no estado de Rondônia. Essas usinas agregarão na capacidade instalada do SIN uma potência de MW, sendo MW em Santo Antônio (44 unidades geradoras) e MW em Jirau (50 unidades geradoras), com previsão de motorização plena em A conexão dessas usinas ao SIN é feita por meio de um sistema de transmissão em Corrente Contínua de Alta Tensão (CCAT), composto por dois bipolos (3150 MW ± 600kV), entre as subestações Coletora Porto Velho (RO) e Araraquara (SP), com uma extensão aproximada de km. A ligação do Complexo do Madeira ao sistema de 230 kv do Acre Rondônia é realizada por uma estação conversora Backto-Back, composta de dois blocos (400 MW ± 51 kv), conforme apresentado na Figura 15. Figura 15 - Sistema de Interligação das Usinas do Rio Madeira As primeiras unidades geradoras da UHE Santo Antônio (casa de força da Margem Direita) foram integradas ao sistema Acre - Rondônia em março de 2012, através de um Transformador Provisório 500/230 kv 465 MVA. A integração da estação conversora Back-to-Back ao SIN ocorreu em março de Em 29/11/2013 foi iniciada a operação do 1 Bipolo, na configuração monopolar com retorno metálico, que permitiu a injeção de até MW, sendo 700 MW diretamente no sistema Sudeste (subestação de Araraquara 2) e até 400 MW através do Back-to-Back, para atendimento ao sistema Acre Rondônia. A operação na configuração bipolar foi iniciada em novembro de 2014, sendo possível disponibilizar para o SIN uma potência de até MW no Bipolo 1 e de até 400 MW, em um bloco do Back-to-Back, perfazendo um total de MW. Até o final de março de 2015 estão previstas as finalizações dos testes dos dois blocos do Back-to-Back em modo bi-bloco, e a entrada em operação do terceiro circuito em 230 kv. Dessa forma, a partir de abril de 2015 será possível utilizar o Bipolo 1 e os dois blocos do Back-to-Back escoando uma potência total de MW. Ressalta-se que as condições energéticas desfavoráveis com a priorização de transferência de energia do Complexo do Madeira para o sistema SE pelo Bipolo 1 no período úmido, os testes para a entrada em operação do Bipolo 2 serão postergados para o início do período seco com previsão de entrada em operação em junho de Destaca-se que, do ponto de vista energético, essas usinas são consideradas a fio d água, isto é, não possuem reservatórios para armazenamento de água. Portanto, seu perfil de geração será semelhante ao perfil sazonal de suas afluências, apresentando oferta hidroelétrica abundante no primeiro semestre (estação chuvosa), podendo produzir sua capacidade

8 máxima de geração, e reduzida no segundo semestre (estação seca), podendo gerar, em média, MWmed. Em sua configuração final, esse regime de geração impactará a operação das demais usinas hidrelétricas do SIN, que poderão iniciar a estação seca com maiores níveis de armazenamento. Observação: As contribuições referentes ao Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação poderão ser encaminhadas para o pmo@ons.org.br