Editorial EDITORIAL. Dúvidas Correspondência ou fax com dúvidas devem ser enviados ao - THE CLUB, indicando "Suporte".



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EDITORIAL Editorial Olá amigo, THE CLUB Av. Profº Celso Ferreira da Silva, 190 Jd. Europa - Avaré - SP - CEP 18.707-150 Informações: (14) 3732-3689 Suporte: (14) 3733-1588 - Fax: (14) 3732-0987 Internet http://www.theclub.com.br Cadastro: cadastro@theclub.com.br Suporte: suporte@theclub.com.br Informações: info@theclub.com.br Dúvidas Correspondência ou fax com dúvidas devem ser enviados ao - THE CLUB, indicando "Suporte". Opinião Se você quer dar a sua opinião sobre o clube em geral, mande a sua correspondência para a seção "Tire sua dúvida". Reprodução A utilização, reprodução, apropriação, armazenamento em banco de dados, sob qualquer forma ou meio, de textos, fotos e outras criações intelectuais em cada publicação da revista The Club Megazine são terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos direitos autorais. Você está recebendo mais uma edição da revista The Club Megazine. Como não poderia deixar de ser estamos trazendo inúmeras novidades para você. Começando pelo nosso consultor Claudinei Rodrigues, que está trazendo informações sobre o banco de dados PostgreSQL. Nesta matéria você aprenderá a forma correta de instalar o banco de dados além de conhecer qual componente utilizar e montar uma aplicação utilizando o Delphi 7. O nosso colaborador Mauro Sant Anna está trazendo informações quentinhas sobre a evolução.net Framework. O nosso colaborador Fábio Camara está trazendo mais informações sobre o VSTS. Um conjunto de ferramentas muito interessante O nosso consultor Thiago Montebugnoli está trazendo duas matérias que a exemplo do PostgreSQL estão sendo muito solicitadas ao nosso suporte técnico. A primeira é sobre o trabalho com herança de formulários e a segunda é sobre o trabalho com Stored Procedures. E finalizando estamos trazendo a seção de Perguntas & Respostas referente às ultimas solicitações feitas ao nosso suporte técnico. Tenha uma boa leitura, e até a próxima. Impressão e acabamento: HIPERGRAF Indústria Gráfica Tel.: (14) 3641-1665 - Cep 17340-000 Rua Francisca A. Pereira Borges, 436 Barra Bonita - Vila São Caetano Tiragem: 5.000 exemplares Copyright The Club Megazine 2007 Diretor Técnico Mauro Sant Anna Colaboradores Mauto Sant Anna, Fábio Camara Delphi é marca registrada da Borland International, as demais marcas citadas são registradas pelos seus respectivos proprietários. Editorial... 03 Conhecendo o PostgreSQL... 04 A Evolução do.net Framework... 13 Iniciando VSTS... 15 Trabalhando com Herança de Formulários... 19 Stored Procedures no Delphi... 22 Perguntas & Respostas... 24 3

PostgreSQL Conhecendo o PostgreSQL Por Claudinei Rodrigues nei@theclub.com.br Nós últimos meses temos notado, aqui no suporte técnico do The Club, uma crescente procura por maiores informações sobre o banco de dados PostgreSQL. Com base nisso vou procurar neste artigo fazer uma apresentação do PostgreSQL mostrando as suas características e também como podemos fazer o acesso via Delphi. O PostgreSQL é um SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados) de código aberto com mais de 15 anos de desenvolvimento. As informações que consegui obter até o momento é que ele é um banco de dados extremamente robusto, confiável, extremamente flexível e rico em recursos. Outra informação muito importante é que a equipe de desenvolvimento do PostgreSQL sempre teve uma grande preocupação em manter a compatibilidade com os padrões SQL92/SQL99. Um pouco de história O PostgreSQL derivou do projeto POSTGRES da universidade de Berkley, cuja última versão foi a 4.2. O POSTGRES foi originalmente patrocinado pelo DARPA (Agência de Projetos de Pesquisa Avançada para Defesa), ARO (Departamento de Pesquisa Militar), NSF (Fundação Científica Nacional) e ESL Inc. A implementação do projeto POSTGRES começou em 1986 e em 1987 tornou-se operacional. A primeira versão lançada para o público externo foi em 1989. Devido a uma crítica feita ao seu sistema de regras, o POSTGRES teve essa parte re-implementada e lançada em uma segunda versão em 1990. Em 1991 foi lançada a versão 3, com melhorias no executor de consultas e algumas partes do código foram re-escritas. As versões subseqüentes, até o Postgres95, foram focadas em confiabilidade e portabilidade. O POSTGRES foi utilizado em diversos sistemas de pesquisa e de produção, uma aplicação de análise financeira, um banco com rotas de asteróides, e diversos sistemas de informações geográficas. O código do POSTGRES foi aproveitado em um produto comercializado pela Illustra Information Technologies (posteriormente incorporada à Informix, que agora pertence à IBM). A versão seguinte, o Postgres95, teve mudanças radicais em relação ao projeto original. O seu código foi totalmente revisado, o tamanho dos fontes foi reduzido em 25%, e a linguagem SQL foi implementada como interface padrão. A performance foi consideravelmente melhorada e vários recursos foram adicionados. Em 1996 o nome Postgres95 tornou-se inadequado, o projeto foi rebatizado PostgreSQL, para enfatizar a relação do POSTGRES original com a linguagem SQL. A numeração da versão voltou a seguir o padrão anterior ao Postgres95 (considerada a 5.0), e a primeira versão do PostgreSQL foi a 6.0. Enquanto a ênfase do Postgres95 tinha sido a correção de falhas e otimização do código, o desenvolvimento das primeiras versões do PostgreSQL foi orientada à melhoria de recursos e implementação de novos recursos, sempre seguindo os padrões de SQL anteriormente estabelecidos. PostgreSQL pelo mundo A equipe do projeto cresceu e se espalhou pelo mundo, hoje o grupo de desenvolvimento do PostgreSQL tem membros nos Estados Unidos, Canadá, Japão, Russia, vários países da Europa e alguns outros. Esse grupo é formado essencialmente por empresas especializadas em PostgreSQL, empresas usuárias do sistema, além dos pesquisadores acadêmicos e programadores independentes. Além da programação, essa comunidade é responsável pela documentação, tradução, criação de ferramentas de modelagem e gerenciamento, e elaboração de extensões e acessórios. Pela riqueza de recursos e conformidade com os padrões, ele é um SGBD muito adequado para o estudo universitário do modelo relacional, além de ser uma ótima opção para empresas 4

PostgreSQL implementarem soluções de alta confiabilidade sem altos custos de licenciamento. É um programa distribuído sob a licença BSD, o que torna o seu código fonte disponível e o seu uso livre para aplicações comerciais ou não. O PostgreSQL foi implementado em diversos ambientes de produção no mundo. Colocando a mão na massa A tela mostrada na figura 02 é a primeira tela da instalação do PostgreSQL. Nesta tela nós vamos escolher em qual idioma será feita a instalação. Neste caso nós vamos escolher Brazilian Portuguese / Português Brasil. Fazendo isto a partir de agora todas as próximas telas de instalação serão em português. Como você pode ver na figura 3. Depois desta breve historia sobre o PostgreeSQL, vamos fazer o download do banco de dados e começar a trabalhar. Para fazer o download acesse o link http://wwwmaster.postgresql.org/ redir?setmir=356&typ=h&url=http://ftp2.br.postgresql.org/ postgresql//binary/v8.2.3/win32/postgresql-8.2.3-1.zip. Neste link você poderá fazer o download diretamente da versão 8.23 do PostgreeSQL. O arquivo baixado terá o nome postgresql-8.2.3-1.zip. Descompacte este arquivo. No diretório onde você descompactar você verá os seguintes arquivos: Figura 01: Relação de arquivos Instalando o banco de dados Para dar inicio a instalação do banco de dados, dê um duplo clique no arquivo postgresql-8.2.msi. Feito isto você verá uma tela igual à mostrada na figura 02. Figura 03: Instalando o PostgreSQL Vale a pena lembrar que existe esta opção em português graças a comunidade brasileira de usuários do PostgreSQL. Na tela mostrada na figura 04 você terá acesso a todas as informações sobre a instalação do PostgreSQL. Sempre é bom dar uma lida. Figura 02: Escolhendo o idioma para a instalação Figura 04: Informações sobre a instalação 5

PostgreSQL A etapa mostrada na figura 05 nos permite escolher quais os componentes serão instalados. Por padrão temos o servidor, o cliente psql, o cliente pgadmin e os drivers de conexão. Apenas clique no botão próximo. Neste ponto como você não informou a senha, o instalador vai criar o usuário e irá gerar uma senha automaticamente. Sendo assim apenas clique no botão Próximo. Figura 07: Criando a conta Você irá receber uma mensagem informando que o usuário não foi encontrado. Sendo assim, basta clicar no botão Sim para que o novo usuário seja criado. Na próxima tela, mostrada na figura 08, o instalador irá lhe mostrar a tela com a senha que foi gerada. É sempre bom mantê-la anotada. Figura 05: Opções de instalação. A próxima tela, figura 06, é uma tela que causa muita confusão durante a instalação. Preste muita atenção neste ponto. Nesta tela que está sendo mostrada na figura 06, nós iremos informar o nome de usuário do sistema e não o usuário do banco de dados. Neste exemplo que estamos montando o programa de instalação sugere o nome postgres e pede para que você digite uma senha. Atenção, por questões de segurança não informe a senha. Isso mesmo, não informa a senha. Figura 08: Gerando a senha. A próxima tela, figura 09, também é muito importante nesta instalação. Nesta tela nós vamos escolher o Locale do banco de dados e também a codificação padrão para o banco de dados. Para quem não conhece o Locale, ele é o conjunto de informações que descrevem os formatos e mensagens de uma determinada língua e/ou país. Figura 06: Configuração do serviço Figura 09: Configurando o banco de dados. 6

PostgreSQL Figura 10: Conexões remotas Como você pode ver nós escolhemos o Locale Portuguese, Brasil e a codificação como SQL_ASCII. Outro ponto que também merece a sua atenção é informar se o servidor irá aceitar conexões via rede ou se funcionará apenas localmente. momento de nos aprofundarmos nestes módulos, pois foge ao propósito desta matéria. Portanto, deixe o que estiver marcado com padrão e apenas clique no botão próximo. Numa outra oportunidade iremos falar mais destes módulos. Se você deixar o checkbox desmarcado ele trabalhará apenas localmente, e se você deixar o checkbox marcado ele trabalhará em rede. Sendo assim vamos deixá-lo marcado. Será também nesta tela que vamos escolher o principal usuário, o usuário master, do PostgreSQL. Será com esse usuário e com essa senha que você irá se conectar ao servidor PostgreSQL e também poder administrá-lo. Por isso preste muita atenção ao informar esse usuário e essa senha. Ao clicar no botão próximo você receberá uma mensagem lhe informando que você optou por trabalhar em rede. Apenas clique no botão OK. (figura 10) Agora vamos habilitar quais linguagens procedurais poderemos instalar. Neste nosso caso será liberada apenas PL/pgsql. E é esta que iremos utilizar em nossas aplicações em Delphi. Sendo assim, basta clicar apenas no botão próximo. Figura 12: Habilitação de módulos Agora como está sendo mostrado na figura 13, o PostgreSQL já está pronto para ser instalado. Apenas clique em próximo e aguarde o termino da instalação. Figura 11: Linguagens procedurais A próxima tela mostra quais módulos podemos habilitar. Esse módulos são módulos não oficiais que acompanham o PostgreSQL e que você pode optar por instalá-los. São utilitários e módulos para as mais diversas necessidades. Este não é o Figura 13: Pronto para a instalação 7

PostgreSQL A figura 14 mostra o termino da instalação. Clique apenas em Concluir. diretório D:\Componentes Delphi 7\zeosdbo-6.1.5-stable. Entre na pasta D:\Componentes Delphi 7\zeosdbo-6.1.5- stable\lib\postgresql e copie as três dlls encontradas (libpq65.dll, libpq72.dll, libpq73.dll) para a pasta C:\Windows\system32. Abra o Delphi 7, vá em File/Close all. Entre em Tools/ Environment Options e clique na aba Library de acordo com o que está sendo mostrado na figura 15: Figura 14. Instalação concluída. Agora que estamos com o banco de dados instalado, vamos ver como podemos fazer com que o Delphi acesse este banco de dados. Escolhendo a forma de acesso Existem drivers ODBC gratuitos, mas é um tipo de drive que não é interessante. Também existe um driver para ser utilizado no dbexpress, mas este drive é pago. A meu ver a saída mais viável é a utilização do componente Zeos. Nós já publicamos na revista de Janeiro de 2007 como utilizar o componente Zeos acessando o banco de dados MySQL. Agora vamos utilizar este mesmo componente para acessar o PostgreSQL. Vamos relembrar como instalar o componente Zeos. Para fazer o download do componente Zeos acesse o endereço http://sourceforge.net/project/ downloading.php?group_id=35994&use_mirror=ufpr&filename=zeosdbo- 6.1.5-stable.zip&22084638 Neste link você vai fazer o download da versão 6.1.5-stable, que é a mais estável. Instalando o componente de acesso Para instalar o componente é bem simples, faça o seguinte: Descompacte o arquivo em uma pasta qualquer. Aqui neste exemplo eu vou descompactar no diretório Componentes Delphi 7 no meu drive D:. Sendo assim o arquivo estará descompactado no Figura 15. Environment Options Clique no botão do lado direito em Library Path. Aparecerá uma janela chamada Directories, encontre um botão com (...) e adicione as seguintes pastas no botão Add: D:\Componentes Delphi 7\zeosdbo-6.1.5-stable\src D:\Componentes Delphi 7\ zeosdbo-6.1.5-stable\src\component D:\Componentes Delphi 7\zeosdbo-6.1.5-stable\src\core D:\Componentes Delphi 7\zeosdbo-6.1.5-stable\src\dbc D:\Componentes Delphi 7\zeosdbo-6.1.5-stable\src\parsesql D:\Componentes Delphi 7\zeosdbo-6.1.5-stable\src\plain Observe como fica na figura 16. Depois de seguir estes passos, clique em File/ Open Project... entre na pasta D:\Componentes Delphi 7\packages\delphi7\ e pegue o arquivo ZeosDbo.bpg. Feito isto será mostrada uma janela igual a figura 17. 8

PostgreSQL Conhecendo a ferramenta de administração do banco O PostgreSQL traz uma ferramenta chamada pgadmin III. Para acessar esta ferramenta clique no botão Iniciar do Windows, vá até Todos os Programas e depois em PostgreSQL 8.2 e clique em pgadmin III. Figura 16. Directories Figura 19: Ferramenta de administração. Figura 17. Project Manager Vá até o menu do Delphi e entre em Project/ Build All Projects e após este procedimento, clique com o botão direito no arquivo ZCore.bpl e depois em Install. Faça isso para os cinco arquivos.bpl. Salve as alterações clicando em File/Save all e o componente Zeos será instalado na sua paleta de componentes com o nome de Zeos Access, conforme está sendo mostrado na figura 18. Como você pode ver no painel a esquerda, temos o nosso servidor recém instalado. Aqui podemos adicionar conexões com outros servidores quando necessário. Vamos utilizar apenas este servidor que ele está mostrando. Dê um duplo clique sobre o PostgreSQL Data Server 8.2 para que ele seja ativado. Ao dar um duplo clique, ele lhe pedirá uma senha. A senha que você irá informar aqui é aquela senha do usuário postgre. Digite na caixa de texto a senha e marque o checkbox Store password para que a senha seja gravada e não seja mais solicitada. Figura 20: Senha de acesso Antes de montarmos a nossa aplicação vamos acessar o banco de dados e criar uma tabela. Figura 18. Paleta Zeos Access 9

PostgreSQL Veja na figura 21 as pastas que são apresentadas depois que a ferramenta está conectada com o banco de dados. Dentro da pasta Schemas é onde ficam todos os objetos do banco de dados. Agora nós vamos criar uma tabela para poder acessá-la em nosso programa em Delphi. Clique com o botão direito em Tables. E depois em New Table. Fazendo isto você terá uma tela igual a mostrada na figura 22 que é onde vamos criar a nossa tabela. Vale uma dica aqui. Sempre utilize letras minúsculas na criação das tabelas e nome das colunas. Na propriedade Name informe o nome da nossa tabela. Que neste exemplo é clientes. Depois clique na aba Columns. É neste local onde vamos criar as colunas da nossa tabela de clientes. O primeiro campo que vamos criar é o campo codigo como mostrado na figura 23: Figura 21: Banco de dados conectado. No primeiro painel à esquerda você vê a árvore de navegação. É por ela que podemos selecionar qualquer objeto do banco de dados e com o menu de contexto, ou seja o botão direito do mouse, podemos executar tarefas como criar, alterar e excluir objetos. No segundo painel a direita você vê as propriedades do objeto que estiver selecionado no painel à esquerda. No terceiro painel abaixo, você o código SQL utilizado para criar aquele objeto. Figura 22: Criando uma tabela 10

PostgreSQL Figura 23: Criando o campo codigo. Figura 24: Campos da tabela CLIENTES No campo Name você deve informar o nome do campo desejado. Neste nosso exemplo é codigo. O tipo do campo que será informado no Data type é serial. O Data type serial é o tipo de campo com auto-numeração do PostgreSQL. Os próximos campos que vamos criar serão: nome do tipo character varying com o tamanho 50, cidade do tipo character varying com o tamanho 30 e estado character varying com o tamanho 2. O tipo character varying é o mesmo do VARCHAR do Firebird ou SQL Server. Nos campos do tipo character varying você deverá informar o tamanho do campo na propriedade Length. Agora que os campos já estão criados, vamos definir a nossa chave primária. Um detalhe muito importante é que o campo que pertencerá a chave primária não pode ter informações repetidas e nem valores nulos. Agora clique na aba Constraints e depois no botão Add. Feito isso você terá acesso a uma tela Primary Key. No campo Name informe o campo pk_cliente_codigo. Na aba COLUMNS deveremos informar o nome do campo. No rodapé desta tela você verá um combobox onde aparecerão os nomes dos campos. Selecione o campo codigo e clique no botão Add e depois em OK. E depois clique em OK novamente. Figura 25: Criando a chave primária 11

PostgreSQL Componente ZQuery1 Propriedade Valor Connection ZConnection1 SQL select * from clientes Active True Figura 26:Tela de cadastro Agora que já temos a nossa tabela criada. Vamos montar o nosso exemplo em Delphi. Montando um exemplo no Delphi 7 Abra o Delphi 7, vá em File New Application. Feito isto acesse a palheta de componentes e vá até a aba Zeos Access e arraste para o seu formulário os seguintes componentes: ZConnection, ZQuery. Agora vá até a aba Data Access e arraste um componente DataSource e depois vá até a aba Data Controls e arraste um componente DBGrid e um componente DBNavigator. A tela ficará de acordo com a figura 26. Agora vamos configurar os componentes. Componente ZConnection1 Propriedade Valor Database postgres HostName localhost Password Aqui você deve informar a senha do banco de dados Port 5432 Protocol postgresql User postgres Connected True Componente DataSource1 Propriedade Valor DataSet ZQuery1 Componente DBGrid1 Propriedade Valor DataSource DataSource1 Componente DBNavigator Propriedade Valor DataSource DataSource1 Com esta configuração realizada, basta que você compile e rode a aplicação. Assim você verá a aplicação funcionando normalmente inclusive gerando o campo código automaticamente. Conclusão A intenção desta matéria foi mostrar um pouco do PostgreSQL sendo acessado pelo Delphi. É claro que existem muitos recursos do PostgreSQL que não abordamos aqui. Mas pretendemos nos aprofundar muito neste banco de dados. Portanto se você já é usuário deste banco de dados, fique a vontade para entrar em contato conosco e trocarmos informações a este respeito. Um grande abraço a todos e até a próxima. Figura 27: Tela do exemplo com dados Sobre o autor Claudinei Rodrigues, Consultor Técnico do The Club nei@theclub.com.br 12

.NET A Evolução do.net Framework por Mauro Sant Anna Com o aparecimento de novas versões do.net Framework, tem surgido algumas dúvidas quanto ao futuro tanto do Framework em si como do Visual Studio, as quais pretendo esclarecer neste artigo. A primeira versão oficial do.net Framework foi lançada em conjunto com o Visual Studio.NET em janeiro de 2002. Esta versão foi rapidamente seguida por um Service Pack (SP1) apenas dois meses depois. enorme Service Pack (SP1) em fevereiro de 2007. Esta é uma atualização altamente recomendada, mas sugiro que você a aplique de um dia para outro, pois ela pode levar horas para rodar. O par.net Framework 2.0+ VS 2005 traz muitos recursos novos: Biblioteca ADO.NET completamente reescrita e melhorada; Ainda em 2002 veio o SP2 e finalmente em 2004 veio o SP3. Antes mesmo do SP3 estar disponível, a Microsoft lançou o.net Framework 1.1 em conjunto com o Visual Studio.NET 2003 em abril de 2003. Além de pequenas mudanças nas classes, o principal recurso novo foi o suporte ao Compact Framework, uma versão do Framework para dispositivos móveis como PocketPC e Smartphone. O Framework 1.1 foi também a primeira versão a vir de fábrica em um sistema operacional da Microsoft, o Windows Server 2003. Em 2004, o Framework 1.1 foi alvo de um Service Pack (SP1). Biblioteca ASP.NET com muitos recursos novos, como componentes de acesso a banco de dados, páginas mestres que várias páginas herdem um visual comum, componentes para criar WebParts, várias bibliotecas novas para coisas como controle de usuários, personalização e navegação. Novos controles e componentes vinculados nos aplicativos Windows, bem como distribuição através da Web com ClickOnce; Visual Studio Team System: uma ferramenta para controle de ciclo de vida de desenvolvimento, incluindo uma nova ferramenta de controle de versão; Em novembro de 2005, a Microsoft lançou finalmente Visual Studio 2005 (note que o sufixo.net foi abandonado) em conjunto com o Framework 2.0. Esta versão sofreu muitos atrasos; os cínicos dizem que a única razão dela ter sido lançada em 2005 foi porque o seu nome já havia sido divulgado. O Visual Studio 2005 foi alvo de um Suporte a CPUs de 64 bits; Suporte a Generics (tipos parametrizados), o que exigiu mudanças tanto nas linguagens como na CLR (runtime básico); Compact Framework bem mais capaz, muito mais compatível com o Framework completo e com mais recursos 13

.NET para conexão com bancos de dados, MSMQUEUE e integração com telefone. Os emuladores foram também bastante melhorados, principalmente quanto à velocidade. Suporte ao Visual Studio Tools for Office, permitindo a criação de soluções bem integradas com os pacotes da família Office. Note que o Framework 3 não veio acompanhado de nova versão do Visual Studio. Isto significa que o suporte para desenvolvimento com os novos recursos embora exista, não é o melhor do mundo. Você pode baixar algumas extensões ao Visual Studio do site http://msdn.microsoft.com para Framework 3.0, mas a experiência de desenvolvimento deixa um pouco a desejar. Por exemplo, é comum ter que editar arquivos XML na unha. Pela lista acima, dá para ver que o Framwork 2 foi um upgrade bem significativo. E as versões futuras, serão tão radicalmente diferentes? A resposta curta é não. A versão mais nova é a 3.0, lançada em conjunto (e incluída) com o Windows Vista. Ela não substitui completamente a versão 2.0 e sim adiciona funcionalidade sobre a 2.0. Na verdade, se você for instalar a versão 3.0 em um computador sem o Framework, ele instala primeiro a versão 2.0 e depois a 3.0. Houve algum debate interno na Microsoft quanto a que número de versão dar, 3.0 ou 2 ponto alguma coisa, mas o 3.0 venceu. Pessoalmente, acho bom, pois deixa uma mensagem mais clara do que 2.1 ou 2.5. A versão 3.0 também roda sob Windows XP e Windows 2003 e inclui basicamente as seguintes funcionalidades: WPF ou Windows Presentation Foundation, uma biblioteca que utiliza a fundo as capacidades gráficas das placas de vídeo modernas para permitir uma interface com usuário com tantos recursos quanto os vídeo games; WCF ou Windows Communication Foundation: É essencialmente a nova versão dos WebServices, bastante melhorados; WF ou Workflow Foundation (o nome era WWF, mas parece que a organização ecológica homônima reclamou): É um componente novo que permite criar fluxos de trabalho de uma forma padronizada em nível de sistema operacional; WCF: O componente menos vistoso e conhecido; é um sistema de autenticação baseado em certificados digitais usando uma metáfora de cartão. E a próxima versão? Aparentemente a próxima versão do Framework em si terá o número 3.5, o que indica que não será uma versão revolucionária. A principal diferença é que as linguagens VB e C# trarão um recurso chamado LINQ, que é uma maneira de integrar consultas a banco de dados à linguagem. O LINQ por sua vez exige várias modificações nas linguagens, mas não no CLR. Já o Visual Studio tem o nome de código ORCAS e trás as seguintes novidades: VSTS nome de código Rosário, traz diversas melhorias na ferramenta de gerenciamento de ciclo de vida; Boa integração com os novos recursos do Framework (WPF, WCF, WF e WCF). A Microsoft anunciou um PDC para este ano. O PDC é um evento voltado a desenvolvedores e as plataformas futuras. Ele não é um evento regular; somente acontece quando existem novidades para anunciar. Tendo em vista a vinda do Orças e também da nova versão do Windows Server, correspondente ao Vista, será um evento com certeza repleto de novidades. Sobre o autor Mauro Sant Anna nunca trabalhou na Microsoft, mas conhece bastante a empresa, já que é MVP e Regional Director of the Year. Ele coordena os cursos na M. A. S. Informática (www.mas.com.br) e bloga em Português em http:// blogs.vstsrocks.com.br e em inglês em http:// maurosjungle.spaces.live.com. 14

VSTS Sobre o autor Iniciando VSTS Fabio Camara (fabio.camara@csharpbr.com.br) é MCP, MCSA, MCAD Charter, MCDBA, MCSE, MCSD.NET e MSF Practitioner Utiliza MSF em seus projetos há mais de 4 anos e sonha com uma ferramenta como esta desde que começou a coordenar projetos de software com grupo de pessoas. Em 1988 a COMPAQ apresenta o primeiro laptop do mundo. Ele tinha 6 kilos, parecia uma caixa de CPU que temos hoje com vídeo e teclado embutidos. Nesta época ninguém entendia a real utilidade para o laptop e por isso poucos investiram nele. Em 2005 a Microsoft apresenta o VSTS, quanto tempo os empreendedores do segmento de tecnologia vão demorar para compreeder a utilidade do VSTS? Mesmo correndo o risco de parecer propaganda, empenho-me em escrever um importante artigo para a correta conceituação do Visual Studio Team System. Minha principal preocupação é que VSTS é um nome pequeno demais para a grandiosidade do produto, ou talvez o produto seja grande demais para um nome. Em outras palavras, ao ler somente VSTS você não tem a menor idéia o que este aplicativo é capaz de fazer para os seus projetos. Se tentassémos definir em uma ciência, não seria possível pois o VSTS é um EPM Enterprise Project Management, é um SCM Software Configuration Management e é também uma ferramenta de SDLC Software Development Life Cycle. Como se não bastasse, o VSTS é uma ferramenta de comunicação para membros de um projeto, é uma ferramenta de empacotamento e é uma ferramenta de ajuste de processos. Mil faces, um propósito Quando a Microsoft lançou o Visual Basic, seu objetivo era reduzir a complexidade dos desenvolvedores de software em efetuar seu trabalho. Por mais que admita não ser fã do Visual Basic, eu tenho que concordar que o Visual Basic 6.0 facilitou gigantescamente o trabalho dos desenvolvedores para produzir aplicativos cliente servidor. Recentemente com o Visual Studio.NET, o foco de redução de complexidade foram os desenvolvimentos de aplicativos distribuídos e com a ferramenta ASP.NET os desenvolvedores puderam dizer adeus aos scripts e construir aplicativos profissionais para a web. Com o VSTS, a proposta é endereçar assuntos mais complexos, englobando características de projeto e processos pertencentes ao ciclo de vida de desenvolvimento. Pela primeira vez temos em uma única ferramenta uma abordagem completa, desde o design, passando pelo desenvolvimento, testes e implantação. O conjunto de ferramentas que compõe o VSTS serão um guia para resultados previsiveis, com sensivel incremento de produtividade e inovação. Do ponto de vista prático, tratando de questões que você mede imediatamente, o propósito do VSTS é proporcionar um incremento no ROI Return on Investment. Apesar de práticas para medição de ROI não serem populares no Brasil, consideremos pelo menos o descontentamento existente com os resultados de projetos de software apurados nestes últimos anos, aonde a grande maioria não é entregue e quando o é o produto não corresponde as expectativa dos contratantes e clientes do projeto. O VSTS proporciona um incremento no ROI porque é uma solução de gerenciamento de ciclo de vida de desenvolvimento completamente integrada que provê produtividade sem apresentar desnecessariamente conceitos complexos ou ferramentas inflexíveis. Integração de verdade Repetindo, produtividade baseado em integração com ferramentas de SDLC fáceis de utilizar porque possuem interfaces intuitivas. Esta é a visão VSTS sobre integração. Não basta funcionar interligado, tem que ser fácil de usar. Pensemos da seguinte forma: Informações sobre tudo o que acontece no projeto armazenadas e relacionadas. Gráficos e relatórios automatizados com estas informações. Itens de trabalho alimentando estes relatórios conforme acontecem, uma espécie de real time report. Testes e compilação como critérios de conclusão de tarefa. Um site mostrando a todos os interessados no projeto estas informações. Todos os artefatos armazenados e relacionados. Será tudo isso possível? 15

VSTS no próprio nome. Por isso, obviamente você deduz que o Visual Studio Team for Architect Edition destina-se para arquitetos de software e assim sucessivamente. O diferencial entre as edições são algumas ferramentas exclusivas conforme o papel, como você também pode perceber na figura 1. As únicas ferramentas comuns a todas as edições são o próprio Visual Studio 2005 do ponto de vista ferramenta para criação e compilação de códigos fontes, que neste caso é denominada Visual Studio Professional Edition e o Team Foundation Client que é uma camada de utilização amigável as funcionalidades e serviços do Team Foundation Server. Do ponto de vista prático, é um incrível sonho realizado possuir uma ferramenta adequada ao seu papel e integrada ao projeto. Naturalmente já tinhamos ferramentas específicas para arquitetos, mas eram uma ilha que no máximo permitiam uma comunicação através de papéis impressos ou códigos fontes mal gerados automaticamente. Antes de mudar de assunto, quero expressar um destaque que considerei muito positivo das edições Visual Studio Team Developer Edition e Visual Studio Team Test Edition. Este destaque chama-se Code Coverage. Figura 1 Gráfico com as ferramentas que compõe o Visual Studio Team System, denominadas Visual Studio Team Suite Agora pensemos nas ferramentas: SQL Server 2005, SharePoint Portal Services, SQL Server Reporting Services, MS Project, MS Excel, Visual Studio 2005 e VS Source Control. Repetimos a pergunta que estava sem resposta: _ Será tudo isso possível?. Relacione os itens que originaram a pergunta com as ferramentas listadas. A conclusão será SIM! O VSTS não é uma ferramenta, é uma conjunto de ferramentas Conforme você pode constatar na figura 1, o Visual Studio Team System na verdade é dividido em 4 menores conjunto de ferramentas, denominados Visual Studio Team Edition. Tratando-as separadamente, cada edição destina-se a um papel específico dentro do projeto, como explicitamente declarado Code Coverage, que podemos traduzir livremente como cobertura de código, é o teste do teste. Para entendê-lo será mais fácil simulando como nós o utilizaremos. Digamos que acabamos de escrever e compilar uma dll. Em seguida, conforme a orientação de nosso SDLC - Software Process Life Cycle, contruímos uma Unit Test para verificar o funcionamento de nossa dll. Neste ponto, as tarefas de trabalho são consideradas encerradas e acredita-se estar com um resultado com qualidade. Neste cenário, que pode realmente ser considerado de qualidade para a maioria das empresas de desenvolvimento do Brasil, acrescentamos a seguinte questão: _ Você testou sua dll via Unit Test, contudo você tem certeza que todas as linhas de código da dll foram executadas em seu teste? Eis o que o Code Coverage faz, ele verifica se todas as linhas de código foram testadas. Team Foundation Server O Visual Studio Team Foundation Server é um produto 16

VSTS separado com a finalidade de controlar o Work Item Tracking, Integration Services, Project Management, Change Management, Project Site e Reporting. Se audaciosamente fizermos uma analogia, o TFS seria o coração e o cérebro do VSTS. ofertadas nas linhas escritas anteriormente é o Team Foundation Server. Ele é calcado em 5 pilares, conforme demonstrado na figura 2. São eles: Work Item Tracking, Source Control, Build Automation, Project Site e Reporting. Através de informações controladas pelo TFS, considerando que você está desenvolvendo um projeto com base no template MSF Agile, você pode obter automaticamente os seguintes relatórios: Remaining Work Os itens que ainda serão desenvolvidos (backlog). Responde a pergunta: _ Quanto trabalho falta e quando está previsto de estar pronto? Velocity Uma média entre bugs encontrados e solucionados que responde a pergunta: _ Qual a produtividade de seu time? Unplanned Work Um interessante gráfico que expõe os itens inclusos durante o projeto que não faziam parte do baseline. Responde a pergunta: _ Quanto trabalho não planejado nós temos? Quality Indicators Importante relatório que demonstra a quantidade de bugs em aberto, a percentagem de código coberto por testes (code coverage), o número de testes aprovados, em conclusão e reprovados. Responde a pergunta: _ Qual a qualidade do seu projeto? Bug Rates Demonstra a taxa de bugs em backlog, bugs recentemente descobertos e bugs solucionados. Responde a pergunta: _ Como efetivamente estamos encontrando, resolvendo e fechando os bugs? Reactivations Um relatório objetivando medir o retrabalho, seja em bugs ou falsas tarefas. Responde a pergunta: _ Quanto re-trabalho nós temos neste projeto? Figura 2 Os pilares do TFS Começando pelo Source Control, a primeira importante informação é que ele não é uma evolução do Visual SourceSafe. O Visual SourceSafe 2005 é a evolução do VSS e continua existindo, sendo indicado para times de desenvolvimento até 5 participantes. O VSSC (Visual Studio Source Control) é uma ferramenta totalmente integrada com todas as outras ferramentas do VSTS que permite o armazenamento seguro e com relacionamento de artefatos para os documentos produzidos em um projeto utilizando o VSTS. Entre as novas funcionalidades, vale a pena conferir o Check In Experience que combina uma série de alterações, comentários, regras e e-mails junto ao artefato em questão. Já ia me esquecendo, os artefatos agora ficam armazenados no SQL Server 2005, diferente da proposta de pastas e arquivos do VSS. Quando um projeto é criado com o VSTS, automaticamente um Project Site é disponibilizado e informações em tempo real são disponibilizadas conforme os eventos configurados. Por exemplo, é possível ao seu time e stakeholders do projeto acessarem gráficos como o demonstrado na figura 3. Bugs by Priority O título do relatório é intuitivo, demonstra se os bugs prioritários estão realmente sendo tratados com prioridade. Responde a pergunta: _ Estamos trabalhando corretamente os bugs? Actual Quality versus Planned Velocity Místico relatório que responde a pergunta: _ Quão rápido nós caminhamos sem comprometer a qualidade do projeto? Possui como informação base as interações nos cenários, bugs encontrados por cenários e resolvidos, total de trabalho estimado e eficiência. O responsável por administrar todas as funcionalidades Figura 3. Gráfico que demonstra a qualidade do projeto gerado pelos controles VSTS. 17

VSTS Tratando de Build Automation, a proposta é que esta seja uma tarefa trivial, afinal convenhamos que não devíamos dedicar uma pessoa inteligente para uma tarefa tão simples como esta. Com isto, estamos finalmente a caminho de alcançar boas práticas de compilação centralizada e versionamento para nossos projetos. O Work Item Tracking é o grande sonho de todo gerente de projetos. Ele é o link confiável entre o que está planejado para ser executado no MS Project com o que efetivamente está sendo realizado pelo desenvolvedor. Você pode escrever tarefas de trabalho no MS Excel ou MS Project, atribuir elas a algum membro do time e este indivíduo visualizará estas tarefas pelo Visual Studio. E finalmente o Reporting, que é o alimentador do Project Site. Baseado em SQL Reporting Services, são inúmeras queryes prontas possibilitando informações importantes do projeto disponíveis a todos, inclusive stakeholders, de forma simples. As ferramentas não são tudo! Pode até parecer irônico, mas é importante ratificar que não estou ganhando comissão por vendas de licenças VSTS. Por isso, responsabilizo-me em alertar que o VSTS não é ferramenta para projetos amadores ou baseados em procedimentos tácitos. Tentar utilizar VSTS em seus projetos sem um SDLC e sem que seu time entenda bem do SDLC e do funcionamento das ferramentas resultará em mais resultados decepcionantes do que positivos. Os pré-requisitos que, na minha leitura, são fundamentais para quem deseja implantar VSTS em um ambiente de desenvolvimento são: - Possuir conceitos práticos sobre Software Engineering Process; - Compreender o que é SDLC; - Ter simulado todas as iterações do SDLC antecipadamente, ratificando processos e artefatos; - Entender a função e as responsabilidades de todos os papéis sugeridos conforme a metodologia escolhida; - Capacitar todos os participantes do projeto na cultura do SDLC, na confecção dos artefatos e nas ferramentas do VSTS. Pessoalmente aconselho que a escolha e a simulação do SDLC sejam tratados separadamente e antecipadamente, pois o aprendizado nas funcionalidades das ferramentas ao mesmo tempo pode dificultar a compreensão e prorrogar exageradamente os resultados produtivos. Como usar? Muito provavelmente você já possui alguma espécie de ferramenta com seu time de desenvolvimento e migrar para uma nova opção pode ser uma tarefa árdua, ou no mínimo preocupante. Vamos tratar o assunto com uma visão totalmente prática. Se sua empresa utiliza o ClearQuest da Rational, por exemplo, você pode utilizar o aplicativo CQConverter.exe para migrar sua base de work items para o Visual Studio Issue Tracking. Este aplicativo além de analisar seu banco de dados do ClearQuest, permite você mapear os dados a serem migrados. Este utilitário vem conjuntamente com o Visual Studio Team Foundation. Obviamente que se estamos preparados para migrações de software de outros fornecedores, o Visual SourceSafe possui todo o suporte para integrar-se com o Team Foundation. O utilitário VSSConverter.exe faz todo o trabalho após algumas pequenas direções determinadas pelo administrador da migração. Adicionalmente é gerado um relatório sobre esta migração para certificar que os resultados serão os esperados. A partir destas migrações, as ferramentas integradas com o Team Foudation serão o Microsoft Project e o Microsoft Excel, que certamente são as mesmas ferramentas utilizadas hoje pelo seu time de projetos de software. Em outras palavras, será indolor a adaptação do seu time de desenvolvimento as novas ferramentas de controle, visto que serão utilizados o próprio Visual Studio 2005 e basicamente o Microsoft Project e o Microsoft Excel. Conclusão Comentamos sobre um conjunto de ferramentas que certamente irão evolucionar seu SDLC, tornando-o automatizado e profissional. Extremamente recomendado para times com mais de 5 pessoas, proporcionando a facilidade da comunicação e a previsibilidade do projeto. Para times pequenos, sugerimos utilizar o Visual Studio Professional em conjunto com o Visual SourceSafe 2005. As características que superficialmente citamos, quando corretamente aplicadas pelo seu time de projeto possibilitarão novas visões de como trabalhar seus processos, direcionando-os a especialização que maximizará os seus resultados. Por ser uma proposta de controle e gerenciamento de projetos, queremos cativar os coordenadores e gestores de projetos em geral a experimentar e avaliar os benefícios resultantes. Tememos que os desenvolvedores sejam os maiores críticos à implantação desta iniciativa, pois certamente serão acompanhados e mensurados com mais profissionalismo. Sucesso em seus projetos. 18

Delphi Trabalhando com Herança de Formulários O autor Thiago Cavalheiro Montebugnoli é tecnólogo, formado pela Faculdade de Tecnologia de Botucatu SP (FATEC) e consultor técnico do The Club. Nesta matéria abordarei como que se trabalha com herança de formulários e vocês poderão ver como facilita muito a vida de nós programadores tendo como foco principal o maior aproveitamento do tempo e da produtividade. Muitos programadores ainda perdem bastante tempo com criação de telas, desenvolvimento de layout e organização dos componentes. Mas para quem não conhece, nunca ouviu falar de herança, o que vem a ser isto? Uma resposta muito simples, diria que são cópias fiéis de um determinado formulário base que podem ser implementados novas características, e isto gera muitas vantagens. Imaginemos uma situação: um sistema com quarenta formulários idênticos, e o seu cliente pede para excluir ou incluir apenas um botão, consequentemente terá de ajustar em todos os formulários e isto gastaria um bom tempo que poderia estar fazendo outra coisa mais produtiva. Figura 01. Formulário Principal Trabalhar com Herança no Delphi fica tudo mais produtivo, alterando apenas o Formulário Pai, todos os formulários que herdarem desta classe Pai terão suas propriedades modificadas e o tempo que levaria para reestruturar o sistema para 40 formulários se reduziria em 40 vezes mais rápido. Viram como é interessante? Neste momento iremos criar um exemplo e ao longo do desenvolvimento estarei explicando e demonstrando como funciona a herança de formulários no Delphi. Clique em File/New/Application e coloque um componente MainMenu. Preencha a propriedade Caption como Cadastros e crie dois itens de menu, um chamado Clientes e outro Fornecedores, observe a figura 01. Crie mais um formulário e o nomeie como FmBase. Coloque 6 botões e os configure de acordo com a figura 02. Figura 02. Formulário Base Depois salve o projeto e todas as units. Neste momento iremos herdar todas as características deste formulário em dois novos formulários, vejam como é simples. Vá em File/New/Other, em Project1(no meu caso defini este nome para o meu projeto) e escolha FmBase, verifique logo abaixo um 19

Delphi checkbox escrito inherited que significa herdado, clique em Ok e veja que foi criado um formulário igualzinho ao nosso Formulário base, com as mesmas características. Dê um duplo clique e verifique que no formcreate tem a palavra inherited. Logo acima, em Type uma observação importante: typetfmbase1 = class(tfmbase) Significa que este formulário não vem da classe TForm e sim da TFmBase. Clique nos botões e verifique a existência da palavra inherited, ou seja todos os códigos que forem digitados nos botões do FmBase serão herdados pelos seus formulários Filhos, mas fique atento, pois sempre os filhos herdarão dos pais, mas nunca os pais herdarão as características dos Filhos. Crie mais um formulário filho e em suas propriedades Caption coloque como Cadastro de Clientes e no último criado Cadastro de Fornecedores e em Name FmCliente e FmFornecedor respectivamente. Dê um Save All em seu projeto. Nós temos agora um formulário principal com um menu, um formulário pai chamado FmBase e dois formulários filhos, um chamado FmCliente e outro FmFornecedor. Em tempo de design iremos realizar alguns testes interessantes para vocês poderem perceber como funciona na prática. Coloque na tela os três formulários: O FmBase, FmCliente e FmFornecedor (figura 03).Perceba que eles possuem exatamente a mesma característica. Pegue um label e coloque no formulário Fmbase, e vejam que nos filhos o label também foi criado, com as mesmas características. Entre no FmCliente e apague o label ou altere seu caption perceba que nada acontece com os outros dois Formulários. No momento que mexemos nos formulários filhos, seja nos botões herdados ou no label o Formulário Pai não comandará mais os Filhos. Para reverter esta situação clique com o botão direito sobre o objeto e escolha Revert to Inherited. Em nosso FmBase, iremos fazer uma codificação simples no botão com o nome Aplicar ao Banco e ver como funciona em tempo de execução. Veja a seguir: Figura 03. Tempo de Design. 20