Nº 05/2018 08 de junho de 2018 NEWSLETTER IMOBILIÁRIO AMBIENTAL REGULATÓRIO 1. REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA PRAZO PARA INSCRIÇÃO NO CAR É NOVAMENTE PRORROGADO Foi prorrogado para o dia 31 de dezembro de 2018 o prazo para proprietários e/ou possuidores de imóveis rurais requererem a inscrição no CAR Cadastro Ambiental Rural. 2. DIREITO AMBIENTAL STJ CONSOLIDA ENTENDIMENTO PELA NÃO APLICAÇÃO DA TEORIA DO FATO CONSUMADO EM MATÉRIA AMBIENTAL A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aprovou, dentre outras súmulas no campo do direito público, a súmula nº 613, que afasta a aplicação da teoria do fato consumado em tema de Direito Ambiental. 3. PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO ÓRGÃO ESPECIAL DO TJSP REVOGA LIMINAR QUE SUSPENDIA O DIREITO DE PROTOCOLO NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO O Órgão Especial do TJSP revogou a liminar que suspendia a validade de norma da Lei nº 16.402/2016, do Município de São Paulo, que garantia aos pedidos de licença de construção e aos projetos de parcelamento do solo a análise conforme a legislação em vigor na data do seu protocolo. 4. DIREITO IMOBILIÁRIO STJ DECIDE QUE MULTA POR DEVOLUÇÃO ANTECIPADA DE LOJA EM SHOPPING CENTER DEVE SER FIXADA POR EQUIDADE Em julgamento do REsp 1.353.927/SP, a 4ª Turma do STJ decidiu que deve ser aplicado o critério da equidade para fixação de cláusula penal por devolução antecipada de loja em shopping center ao invés do critério da proporcionalidade, adotado pelo acórdão reformado do TJSP.
1 REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA PRAZO PARA INSCRIÇÃO NO CAR É PRORROGADO Em 30 de maio de 2018, foi publicado o Decreto federal nº 9.395, que prorrogou para 31 de dezembro de 2018 o prazo para proprietários e/ou possuidores de imóveis rurais requererem a inscrição no CAR Cadastro Ambiental Rural. O prazo anterior, definido pelo Decreto federal nº 9.257/2017, venceria no dia 31 de maio de 2018. Acesse aqui o Decreto federal nº 9.395/18. 02
DIREITO AMBIENTAL STJ CONSOLIDA ENTENDIMENTO PELA NÃO APLICAÇÃO DA TEORIA DO FATO CONSUMADO EM MATÉRIA AMBIENTAL 2 No dia 09 de maio de 2018, o STJ editou a Súmula nº 613, que afasta a aplicação da teoria do fato consumado em tema de Direito Ambiental. Por esta teoria, admite-se a consolidação de situações precárias no decurso do tempo pela inércia da administração pública ou a morosidade do Judiciário. O entendimento foi exaurido considerando como precedentes o i) Agravo Regimental ( AgRg ) no Recurso Especial ( REsp ) nº 1491027/PB, ii) AgRg no REsp nº 1494681/MS, iii) AgRg no REsp nº 1497346/MS, iv) AgRg no Recurso Ordinário em Mandado de Segurança nº 28220/DF e v) REsp nº 948921/SP, que tratam, em sua maioria, de processos voltados à discussão da possibilidade de manutenção de edificações construídas em APPs Áreas de Preservação Permanente. 03
3 PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO ÓRGÃO ESPECIAL DO TJSP REVOGA LIMINAR QUE SUSPENDIA O DIREITO DE PROTOCOLO NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Conforme noticiado pelo Freitas Ferraz na Newsletter nº 03/2018, o TJSP concedeu liminar no âmbito da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2028122-62.2018.8.26.0000, que suspendeu a validade do art. 162 da Lei municipal nº 16.402/16. Esta norma garantia aos pedidos de licença de construção e aos projetos de parcelamento do solo a análise conforme a legislação em vigor na data do seu protocolo. Todavia, em 16 de maio de 2018, o Órgão Especial do TJSP julgou o AgRg nº 2028122-62.2018.8.26.0000/50000, que, por maioria de votos, revogou a liminar que suspendia o direito de protocolo. O voto vencedor entendeu que a medida liminar carecia dos requisitos para sua concessão, quais sejam: i) probabilidade do direito, visto que a norma transitória não tinha indícios de inconstitucionalidade e ii) possibilidade de lesão irreparável ou de difícil reparação, pois o prejuízo dos afetados pela liminar seria maior que o prejuízo ao meio ambiente, dada a ofensa à segurança jurídica e à tutela da confiança dos administrados. 04
4 DIREITO IMOBILIÁRIO STJ DECIDE QUE MULTA POR DEVOLUÇÃO ANTECIPADA DE LOJA EM SHOPPING CENTER DEVE SER FIXADA POR EQUIDADE Em 17 de maio de 2018, a 4ª Turma do STJ deu provimento parcial ao REsp 1.353.927/SP, aplicando o critério da equidade para fixar multa contratual por devolução antecipada de loja em shopping center. O julgamento reformou o acórdão do TJSP, que havia reduzido a multa de 6 aluguéis para 2,34 aluguéis, considerando que, uma vez ocorrido o cumprimento parcial do prazo locatício, a multa deveria ser reduzida proporcionalmente ao tempo de contrato. Nesse sentido, a 4ª Turma aplicou o princípio da equidade e as normas do art. 413 do Código Civil para fixar a multa em 4 aluguéis, tendo em vista as particularidades de um shopping center, que depende do funcionamento regular de suas lojas para o sucesso do empreendimento. Fonte: Portal de notícias STJ 05
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