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INSITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS-MG SERVIDOR: ISARITA MARTINS SAKAKIBARA SIAPE: 2153649 PROJETO DE COLABORAÇÃO TÉCNICA ENTRE A UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS (UNIFAL- MG) E O UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC (UFABC) NA ÁREA DE TOXICOLOGIA E ANÁLISES TOXICOLÓGICAS

Projeto de Colaboração técnica - Isarita Martins Sakakibara 2 PROJETO DE COLABORAÇÃO TÉCNICA ENTRE A UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS (UNIFAL-MG) E O UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC (UFABC) NA ÁREA DE TOXICOLOGIA E ANÁLISES TOXICOLÓGICAS DADOS PESSOAIS Nome: Isarita Martins Sakakibara Instituição: Universidade Federal de Alfenas-MG Classe: Associado 3 SIAPE: 2153649 Documento de Identidade: 7.427.751- SSP/MG CPF: 823506396-49 Formação: Farmacêutica- Bioquímica- UNIFAL-MG Pós-Graduação: - Mestrado e Doutorado em Toxicologia e Análises Toxicológicas- USP/SP -Pós-Doutorado em Química Analítica- UNICAMP Contatos: e-mail: isarita.sakakibara@unifal-mg.edu.br telefones: (11) 994297577 e (35) 998025693

Projeto de Colaboração técnica - Isarita Martins Sakakibara 3 1. JUSTIFICATIVA O presente projeto tem como justificativa a Lei nº 12.772/2012, que descreve em seu artigo 30, incisos II e III, que O ocupante de cargos do Plano de Carreiras e Cargos do Magistério Federal, sem prejuízo dos afastamentos previstos na Lei no 8.112/90, poderá afastarse de suas funções, assegurados todos os direitos e vantagens a que fizer jus, para: a) prestar colaboração a outra instituição federal de ensino ou de pesquisa, por período de até 4 (quatro) anos, com ônus para a instituição de origem; e b) prestar colaboração técnica ao Ministério da Educação, por período não superior a 1 (um) ano e com ônus para a instituição de origem, visando ao apoio ao desenvolvimento de programas e projetos de relevância. Toda substância, segundo a Toxicologia pode ser considerada um agente tóxico, dependendo das condições de exposição. Assim, o contato com agentes químicos pode provocar efeitos tóxicos, causando alterações no estado de saúde dos organismos expostos. Por meio da Avaliação de Risco, que é um processo pelo qual o perigo, a exposição e o risco são determinados, são propostos limites que visam assegurar que em uma exposição às substâncias químicas, potencialmente tóxicas, haja baixa probabilidade de ocorrências de intoxicações. Para identificar, caracterizar e quantificar o risco envolvido na utilização dos agentes químicos, o processo de avaliação de Avaliação de Risco é dividido em 4 fases, a saber: - 1 a Fase- Identificação do Perigo ou Avaliação da toxicidade: que visa caracterizar os efeitos atóxicos inerentes a determinado agente químico; - 2 a Fase- Estabelecimento da relação Dose-Resposta: que, conjuntamente, com 1ª Fase, visa caracterizar a relação entre a dose e a incidência de efeitos adversos em populações expostas; - 3 a Fase- Avaliação da Exposição: que visa medir ou estimar a intensidade, aa frequência e aa duração da exposição humana ao agente químico; - 4 a Fase- Caracterização do Risco: que visa estimar a incidência de efeitos tóxicos para a saúde, sob várias condições de exposição humana. A etapa de Avaliação de Exposição supre a necessidade de investigação e rastreamento de toxicantes e fármacos em amostras diversas. E, nas matrizes biológicas, é possível não apenas monitorar a exposição, bem como avaliar possíveis interações entre agentes químicos. Também é fundamental na determinação de parâmetros toxicocinéticos, destacando-se ainda a aplicabilidade em estudos toxicológicos e em análises forenses. Finalmente, a análise de

Projeto de Colaboração técnica - Isarita Martins Sakakibara 4 toxicantes e seus metabólitos em material biológico auxilia no diagnóstico e no monitoramento da evolução de determinada doença e na resposta clínica do paciente ao tratamento. Na análise de substâncias químicas e/ou seus metabólitos em amostras biológicas, as quais são consideradas complexas, é de fundamental importância o desenvolvimento de métodos que apresentem exatos, com baixos limites de detectabilidade, seletivos, demonstrando assim que o resultado obtido é confiável. Em Análises Toxicológicas, os métodos, geralmente, são compostos por técnicas de preparo de amostras e de detecção e/ou quantificação de compostos de interesse (analitos). O objetivo do preparo de amostras é isolar os analitos de uma matriz, uma vez que a maioria dos instrumentos analíticos não pode manipular diretamente as amostras. O preparo de amostras envolve procedimentos de extração e pode também incluir etapa de purificação (cleanup) para amostras muito complexas. Esta etapa também objetiva trazer os analitos num nível de concentração adequado para a detecção e assim, técnicas de preparo de amostras tipicamente incluem o enriquecimento. A amostragem e o preparo de amostra consomem cerca de 80% do tempo de análise. A qualidade destes passos é um fator chave na determinação do sucesso da análise de matrizes complexas como o material biológico. Assim, não é exagero assumir que um preparo de amostra apropriado afeta grandemente a exatidão e a confiança da análise. Existe interesse de se estudar e propor diferentes técnicas de extração como alternativas para utilização de um método cromatográfico, uma vez que tais análises são de uso rotineiro em Análises Toxicológicas. Idealmente, a técnica de preparo de amostra deve ser rápida, fácil de usar, de baixo custo e compatível com o instrumento analítico. Com as tradicionais técnicas de preparo de amostras, tais como a extração em fase sólida (SPE) e a extração líquido-líquido (ELL), questões relacionadas à detectabilidade e ao efeito de matriz, exercido pelos componentes da amostra, foram contornados através da préconcentração dos analitos e remoção dos interferentes, respectivamente. Porém, em busca de maior sensibilidade, seletividade, recuperação e precisão nas determinações bioanalíticas, novos processos de tratamentos de amostras foram desenvolvidos. Como exemplo podem ser citados a microextração em fase sólida (Solid Phase Microextraction - SPME), a microextração em fase líquida (Liquid-Liquid Microextraction - LLME), a extração utilizando material de acesso restrito (Restricted Access Material - RAM), microextração por sorvente empacotado (Microextraction by Packed Sorbent - MEPS) e os polímeros de impressão molecular (Molecularly Imprinted Polymer - MIP) (SMITH, 2003; NOVÁKOVÁ; VLČKOVÁ, 2009).

Projeto de Colaboração técnica - Isarita Martins Sakakibara 5 A análise de fármacos em materiais diversos tem ampla aplicação em diferentes campos da pesquisa científica, básica e aplicada, na UNIFAL-MG e Laboratório de Análises de Toxicantes e Fármacos, da UNIFAL-MG. Pesquisas vêm sendo desenvolvidas pela proponente desse projeto nesta linha, com projetos de pesquisa de bolsistas de IC e discentes de pósgraduação. Nesse sentido, a Cooperação Técnica objetiva fortalecer o relacionamento entre as Instituições Federais de Ensino Superior, sendo a UNIFAL-MG e a UFABC, por meio de parceria, buscando novas experiências junto ao Centro de Ciências Naturais e Humanas, visando contribuir e aprimorar conhecimento na área de Toxicologia e Análises Toxicológicas, com o desenvolvimento de métodos que possam ser aplicados como ferramentas para o monitoramento biológico da exposição às substâncias químicas, subsidiando a avaliação do risco, a segurança e a garantia da saúde humana. Isto posto, com o cumprimento do cronograma desse projeto de cooperação, espera-se um aumento na qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão nessa área, nessas duas Instituições de Ensino Superior.

Projeto de Colaboração técnica - Isarita Martins Sakakibara 6 2. OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL O presente projeto visa apresentar uma proposta de colaboração técnica, entre a UNIFAL-MG e a UFABC, por meio da concessão de afastamento da servidora Isarita Martins Sakakibara, SIAPE nº 2153649, pela UNIFAL-MG, por um período de 2 anos, podendo ser prorrogado por mais 2 anos, se houver interesse das IFES, para desenvolvimento pedagógico/ científico das Instituições, visando um aumento na qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão na área da Toxicologia e Análises Toxicológicas, de ambas Instituições de Ensino Superior. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Desenvolver e consolidar parceria na área de Toxicologia e Análises Toxicológicas, entre as instituições cooperadas; - Promover à troca de experiência entre as IFES cooperadas com foco no desenvolvimento da Avaliação de Risco, na área de Toxicologia e Análises Toxicológicas; - Capacitar e desenvolver novos talentos humanos na área; - Aumentar a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão área de Toxicologia e Análises Toxicológicas, nessas duas IFES.

Projeto de Colaboração técnica - Isarita Martins Sakakibara 7 3. PLANO DE TRABALHO Ao professor universitário compete atuar nas atividades de ensino, pesquisa, extensão e administrativas. Em relação às atividades: - de ensino, ele participa em disciplinas de graduação e pós-graduação, presenciais e à distância, como aquele que instiga o aluno a buscar o conhecimento, continuamente e de maneira atualizada, inspirando-o a analisar o que já está produzido com senso critico e ético; - de pesquisa, ele participa como investigador para a produção do conhecimento, de maneira critica e ética, orientando e formando novos pesquisadores; - de extensão, ele participa aplicando socialmente os conhecimentos produzidos na Universidade, contribuindo assim para a evolução local, regional e nacional, na sua área de atuação; - administrativas, ele participa em órgãos representativos, pró-reitorias, cargos de chefia de unidades acadêmicas, de coordenação de cursos de graduação e pós-graduação, entre outros, visando contribuir para o funcionamento e a evolução da Instituição. Nesse contexto, cabe declarar, para os devidos fins, que tenho atuado nesses quatro pilares supracitados, desde a minha contratação, há doze anos, na UNIFAL-MG. Ainda, como Farmacêutica- Bioquímica, doutora em Toxicologia e Análises Toxicológicas, na área de Toxicologia Ocupacional, pós-doutorado em Química Analítica, minha atuação na UFABC poderá contribuir para a formação de um profissional que venha atender as necessidades e as demandas regionais e nacionais. Sendo assim, para um período de 2 anos, podendo ser prorrogado por mais 2 anos, se houver interesse das IFES, enumero abaixo as disciplinas que poderei colaborar nos Bacharelados de Ciências Biológicas e Ciência e Tecnologia, nas disciplinas: - Farmacologia (área correlacionada à Toxicologia) Ementa: Estudo dos fármacos que afetam os principais sistemas corporais, noções de farmacocinética, farmacodinâmica, terapêutica e eficácia farmacológica. - Princípios de ética em serviços da saúde (curso de aperfeiçoamento em pesquisa clínica) Ementa: Estrutura organizacional no serviço de saúde; Ética profissional; Relação profissional-paciente; Ética na pesquisa clínica; Comissão de Ética; Publicações de pesquisa clínica; Limites do uso da tecnologia; Estudos de caso. - Seminários em Biologia I e II

Projeto de Colaboração técnica - Isarita Martins Sakakibara 8 Ementa: Tem como objetivo discutir temas atuais e tendências em diversas especialidades da Biologia. Através de seminários discentes, palestras de docentes da universidade, bem como de pesquisadores externos, serão apresentadas diversas áreas de pesquisa, metodologias e respectivas aplicações no campo das ciências biológicas e biomédicas. - Toxicologia (área de formação) Ementa: Estudo dos efeitos nocivos causados por substâncias químicas ao organismo humano com ênfase nos fundamentos e aplicações de toxicocinética e toxicodinâmica. - Bioquímica: estrutura, propriedade e funções de biomoléculas Ementa: Estudo da estrutura das biomoléculas correlacionada com suas diversas propriedades para entendimento de suas funções nos processos biológicos e possíveis aplicações nos diversos ramos do conhecimento científico e tecnológico. - Base Experimental das Ciências Naturais Ementa: Experimentos selecionados que abrangem áreas diversas, como física, química e biologia. Desenvolvimento de um projeto final, de caráter científico, cujo tema é escolhido pelos alunos. O método científico. Escrita científica. Apresentação de trabalho em simpósio. - Transformações Químicas Ementa: Definição de transformações químicas e sua relação com os seres vivos (e a diversificação das espécies), com o meio ambiente, com a indústria e com a sociedade. Ligações químicas e interações intermoleculares. Representação e classificação das transformações químicas. Entropia, entalpia, energia livre e espontaneidade das transformações. Balanço de massa e energia em transformações químicas. Cinética química, velocidade de reação, energia de ativação, catalisadores. Equilíbrio químico, equilíbrio ácido-base, soluções tampão, equilíbrios de solubilidade. Quanto às atividades de pesquisa, segundo Carlos Chagas Filho O bom ensino é decorrência direta da boa pesquisa...a Universidade é um lugar em que se ensina porque se pesquisa.. Então, como ao professor universitário compete atuar nas atividades de ensino, pesquisa, extensão e administrativas, em relação às atividades de pesquisa, ele participa como investigador para a produção do conhecimento, de maneira crítica e ética, orientando e formando novos pesquisadores. Assim, com minha formação, indico o Curso de Mestrado Acadêmico em Ciência e Tecnologia Ambiental e o Programa de Pós-Graduação (PPG) em Biossistemas para colaboração. Conforme descrito nos objetivos/metas dos Programas supracitados, os discentes formados deverão ser aptos a atuar em empresas e órgãos públicos ou privados, de aprofundar

Projeto de Colaboração técnica - Isarita Martins Sakakibara 9 as pesquisas já desenvolvidas, e/ou desenvolver novos conhecimentos científicos, discutir temas pertinentes, em especial na análise de sistemas ambientais, suas variações naturais e antropogênicas, bem como desenvolver e aplicar tecnologias estabelecidas ou desenvolver novas tecnologias para a prevenção, solução e mitigação de problemas ambientais. Com a possibilidade de formação na área de Toxicologia e Análises Toxicológicas, dentro da linha de pesquisa Tecnologias Ambientais, no curso de Ciência e Tecnologia Ambiental, e Modelagem e Tecnologia, no PPG em Biossistemas, o discente terá a possibilidade de desenvolvimento e aplicação de tecnologias para prevenção, solução e mitigação de problemas ambientais, na vanguarda do conhecimento científico e tecnológico, visando à saúde das populações expostas às substâncias químicas, nos diversos compartimentos, dentre eles os alimentos, os cosméticos e o ambiente de trabalho.

Projeto de Colaboração técnica - Isarita Martins Sakakibara 10 4. FORMALIZAÇÃO E PRAZO DE COOPERAÇÃO A colaboração técnica será firmada através de Termo de Cooperação Técnica, com ônus para a instituição de cedente de origem do servidor, celebrado entre as instituições envolvidas, sendo aprovado pelos participantes e formalizados por meio deste projeto de cooperação, os quais se tornarão parte integrante. A autorização cooperação técnica far-se-á por meio de Portaria do Reitor do UNIFAL- MG cedente, devidamente publicada no Diário Oficial da União. O prazo desta cooperação será de 2 (dois) anos consecutivos a partir de sua publicação no Diário Oficial da União, podendo ser prorrogado por igual período, através de termo aditivo, com ônus para a instituição de origem. 5. PERÍODO E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Para o desenvolvimento dessa cooperação técnica, está sendo proposto o período de março de 2018 a fevereiro de 2020, podendo ser prorrogado até fevereiro de 2022, se houver interesse entre as IFES. O projeto será desenvolvido de acordo com os calendários da UFABC, relativos às atividades de ensino, pesquisa e extensão, no período supracitado. 6. FUNDAMENTO LEGAL 1. Artigo 93 da Lei nº 8.112, de 11/12/90, com a redação dada pelo artigo 22 da Lei nº 8.270, de 17/12/91. Disponíveis em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112compilado.htm 2. Artigo 30, da Lei nº 12.772/2012. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12772compilado.htm