2018.1
O que é? O Índice de Confiança Digital (ICD) é um indicador que busca ilustrar a perspectiva do brasileiro em relação à tecnologia ao longo do tempo em frente a diversas variáveis externas, como mudanças políticas, sociais, econômicas, ambientais ou mesmo tecnológicas. Procura, ainda, padrões de comportamento entre grupos de segmento como idade, sexo, região ou renda. É uma pesquisa contínua cujo os resultados serão publicados semestralmente comparando a variação do indicador com desempenhos de mercado, além de mapear qualitativamente os possíveis fatores que levaram a essa variação. Você também pode ajudar a mapear o ICD respondendo o questionário disponível aqui: PARTICIPE DA PESQUISA
Objetivos
Criar um indicador que demonstre a relação do brasileiro com a tecnologia. Acompanhar a variação deste indicador ao longo do tempo e buscar possíveis causas externas (política, economia, crimes digitais, social, ambiental entre outros) Identificar variações e similaridades comportamentais de determinados grupos. Buscar relação do ICD com outros indicadores de desempenho do mercado.
Highlights dos resultados
3,92 O indicado varia de 1 a 5, sendo 1 o menor valor significando desconfiança e pessimismo digital, enquanto 5 é o maior valor e representa plena confiança na tecnologia e otimismo. Índice Geral ICD 2018.1 Este índice representa que o brasileiro, de uma forma geral, possui uma expectativa positiva em relação a tecnologia. Atingindo 78% do valor desempenho total do indicador. Acompanhar a mudança nesse indicador ao longo do tempo será uma fonte de informação importante para buscar mapear quais fatores exercem força sobre a confiança digital e como este fator pode indicar um comportamento no mercado como um todo.
4,38 3,65 3,74 4,26 Eu espero sempre o melhor da tecnologia A tecnologia me ajuda a relaxar Muitas pessoas vão perder o emprego em função da tecnologia* Sou otimista a respeito do futuro da tecnologia 3,94 Estou mais perto dos meus amigos e parentes em função da tecnologia 4,38 A tecnologia vai criar oportunidades para as pessoas 3,05 A tecnologia me traz angústia e ansiedade* 3,92 ICD geral *As perguntas de teor negativo são inversamente avaliadas, sendo utilizado para o cálculo do índice a diferença do seu real valor de desempenho do valor máximo de confiança (5).
Resultado médio por pergunta Discordo completamente Concordo completamente Eu espero sempre o melhor da tecnologia 4.38 A tecnologia me ajuda a relaxar 3,65 Muitas pessoas vão perder o emprego em função da tecnologia * 1,26 Sou otimista a respeito do futuro da tecnologia 4,26 Estou mais perto dos meus amigos e parentes em função da tecnologia 3,94 A tecnologia vai criar oportunidades para as pessoas 4,38 A tecnologia me traz angústia e ansiedade * 1,95 1 2 3 4 5 *As perguntas de teor negativo são inversamente avaliadas, sendo utilizado para o cálculo do índice a diferença do seu real valor de desempenho do valor máximo de confiança (5).
Cluster Através da aplicação Fórmula de Kaizer foi feita primeira descoberta. Existe uma correlação comportamental de algumas perguntas entre si criando três grupos de perguntas: SENTIMENTO Eu espero sempre o melhor da tecnologia A tecnologia me ajuda a relaxar Sou otimista a respeito do futuro da tecnologia AMEAÇAS A tecnologia me traz angústia e ansiedade Muitas pessoas vão perder o emprego em função da tecnologia OPORTUNIDADES Estou mais perto dos meus amigos e parentes em função da tecnologia A tecnologia vai criar oportunidades para as pessoas
Cluster SENTIMENTO Eu espero sempre o melhor da tecnologia A tecnologia me ajuda a relaxar O primeiro grupo fala sobre o que o brasileiro espera da tecnologia, fala sobre seu próprio otimismo e sobre a sensação de relaxamento. São itens que tratam como se sentem a respeito da tecnologia. E como a Tecnologia pode funcionar como um alivio, por isso denominamos esse grupo como Sentimento. Sou otimista a respeito do futuro da tecnologia
Cluster AMEAÇA A tecnologia me traz angústia e ansiedade Muitas pessoas vão perder o emprego em função da tecnologia O segundo grupo relaciona se a tecnologia traz ansiedade e angústia para os brasileiros. Essas perguntas foram avaliadas com tamanha semelhança entre as perguntas com conotação negativa que a pontuação para confiança do brasileiro na tecnologia é calculada com um fator inversamente proporcional ao resultado dessas perguntas.
Cluster OPORTUNIDADES Estou mais perto dos meus amigos e parentes em função da tecnologia O terceiro grupo questiona sobre oportunidade de trabalho e sobre a proximidade com pessoas amadas. Ambas falam sobre as conveniências que a Tecnologia trouxe. Por isso chamamos de oportunidade. A tecnologia vai criar oportunidades para as pessoas
3,76 3,75 3,00 Dentre a segmentação por renda a renda mais baixa (Até 1,5 salário mínimo - até R$ 1.405,50) é que possui o maior ICD, enquanto o mais baixo é 3,57 de quem ganha (Acima de 3 até 4,5 salários mínimos - R$ 2.811,01 e R$ 4.216,50) seguido pelo público com maior renda (Acima de 30 salários mínimos - mais de R$ 28.110,01)). Dentre a segmentação por região, o maior ICD foi um empate entre as regiões norte e sul, enquanto o pior ICD foi da região sudeste com 3,67. Dentre todas as segmentações, as pessoas do norte são as que mais discordam que estão mais perto dos meus amigos e parentes em função da tecnologia.
Dos 1158 entrevistados, ninguém discorda totalmente da afirmação Eu espero sempre o melhor da tecnologia. 91% concordam com a afirmação Eu espero sempre o melhor da tecnologia, 51% concordam totalmente. A afirmação A tecnologia me traz angústia e ansiedade possui o maior número de pessoas que discordam, 36%, sendo que 16% discordam totalmente. Ninguém com mais de 65 anos concorda totalmente que a tecnologia o ajuda a relaxar. Apenas 4,9% das pessoas discordam A tecnologia vai criar oportunidades para as pessoas e 0,3% discordam totalmente.
Jovens são os mais pessimistas quanto a tecnologia. Apresentam o pior desempenho no ICD.
v Resultado ICD por idade 13-17 3,33 18-24 3,63 25-34 3,63 35-44 3,63 45-54 3,77 55-64 3,81 65 + 3,63 3,0 3,2 3,4 3,6 3,8
Resultado ICD médio Idade ICD Eu espero sempre o melhor da tecnologia A tecnologia me ajuda a relaxar Sou otimista a respeito do futuro da tecnologia A tecnologia me traz angústia e ansiedade Muitas pessoas vão perder o emprego em função da tecnologia Estou mais perto dos meus amigos e parentes em função da tecnologia A tecnologia vai criar oportunidades para as pessoas 13-17 3,33 4,07 3,80 3,93 2,60 3,00 3,07 4,07 18-24 3,63 4,29 3,78 4,14 1,93 2,58 3,69 4,03 25-34 3,63 4,38 3,58 4,23 2,22 2,73 3,92 4,22 35-44 3,63 4,41 3,64 4,24 2,21 2,83 4,07 4,07 45-54 3,77 4,37 3,61 4,44 1,68 2,73 4,08 4,33 55-64 3,81 4,54 3,75 4,40 1,60 2,75 4,00 4,32 65 + 3,63 4,60 3,40 4,60 1,80 3,20 3,80 4,00 Apesar dos jovens de 13 a 17 anos serem os que mais usam a tecnologia para relaxar, eles possuem 4 dos piores desempenhos das 7 perguntas do ICD. O que mais chama atenção é a sensação de angústia e ansiedade, que resulta no pior índice de confiança digital entre todas as outras segmentações por idade. Porque eu vejo as pessoas da internet, como no Youtube, fazendo um monte de coisa que eu nunca faço e aí eu me sinto assim. Eu não faço nada dentro de casa. Disse uma entrevistada de 13 anos.
Idosos se sentem mais ameaçados pela tecnologia
Muitas pessoas vão perder o emprego em função da tecnologia Discordo completamente Concordo completamente 65 + 3,2 55-64 2,75 45-54 2,73 35-44 2,83 25-34 2,73 18-24 2,58 13-17 3,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5
Muitas pessoas vão perder o emprego em função da tecnologia (+65) Discordo totalmente Discordo parcialmente Neutro Concordo parcialmente Concordo totalmente +65 0% 20% 0% 20% 60% 80% Concordam O público com mais de 65 anos possui o pior desempenho em 3 das 7 perguntas, mas, apesar disto, possui um ICD mediano. Entretanto, chama a atenção o comportamento perante a afirmação Muitas pessoas vão perder o emprego em função da tecnologia levando a concluir que este público é o que mais se sente ameaçado pelos novos recursos. Dos respondentes com mais de 65 anos, 80% concordam, mesmo que parcialmente, com esta afirmação.
Apesar da crise política e econômica o brasileiro ainda espera o melhor da tecnologia
Eu espero sempre o melhor da tecnologia Discordo totalmente Discordo parcialmente Neutro Concordo parcialmente Concordo totalmente 0% 3% 6% 40% 51% 91% Concordam Apesar do cenário político e econômico no Brasil que vem oscilando nos últimos anos, a primeira amostra do ICD revelou que o Brasileiro ainda espera o melhor da Tecnologia. Sendo a pergunta com o melhor desempenho, possuindo 91% do público concordando (sendo 50% concordando plenamente). Ninguém, entre 1158 pessoas entrevistadas dentre todas regiões, faixa etária, gênero ou escolaridade, discorda plenamente que espera sempre o melhor da tecnologia.
Como?
+1160 Entrevistados 07 Perguntas Escala Richter Toda pesquisa é baseada em uma escala Richter de 1 a 5, sendo 3 neutro. E o fato do índice ser 3,92 significa que a expectativa do brasileiro em relação a tecnologia está acima da média. 05 Segmentações 02 Por ano Método Kaiser Foi utilizado o método Kaiser que usa um sistema para descobrir correlações. Através de um estudo matemática nós descobrimos que algumas perguntas estão diretamente correlacionadas nas respostas dos usuários.
05 Segmentações Formação Renda Região Sexo Idade
01. Eu espero sempre o melhor da tecnologia SENTIMENTO 02. A tecnologia me ajuda a relaxar 03. Sou otimista a respeito do futuro da tecnologia AMEAÇAS 04. 05. A tecnologia me traz angústia e ansiedade Muitas pessoas vão perder o emprego em função da tecnologia OPORTUNIDADES 06. 07. Estou mais perto dos meus amigos e parentes em função da tecnologia A tecnologia vai criar oportunidades para as pessoas
Idealizadores
Mestre em Administração pelo Ibmec RJ, com MBAs em Gestão de Negócios e Marketing pela mesma instituição. Certificado no programa Advanced Executive Certificate in Management, Innovation & Technology do Massachusetts Institute of Technology (MIT). Cursou o programa de Negociação da Harvard Law School. Coordenador do MBA e Post-MBA de Digital Business da Fundação Getulio Vargas (FGV) e professor do International Master s Program da EBAPE. É Autor do best seller Planejamento de Marketing Digital e já ganhou mais de vinte prêmios de internet e tecnologia. É ainda fundador e Diretor Executivo da Infobase, uma das cinquenta maiores integradoras de TI do Brasil, e da agência digital IInterativa.
MBA FGV O ICD é apoiado pela Coordenação de Marketing Digital da Fundação Getúlio Vargas, FGV. Universidade e Escola de Negócios Considerada pela revista Foreign Policy como uma das cinco melhores think tank formuladora de políticas em todo o mundo. É a instituição brasileira mais bem colocada na primeira edição do ranking Alma Mater Index: Global Executives (2013). Primeira do Brasil e 35ª do mundo, a FGV está à frente de universidades como Princeton, nos Estados Unidos, e Cambridge, no Reino Unido. No QS Global 200 Business Schools Report de 2009, a FGV foi classificada como a terceira melhor escola de negócios da América do Sul.
INFOBASE INTERATIVA Umas das 50 maiores integradoras do Brasil, figurando entre as maiores 200 maiores empresas de TI do país desde 2009, pela Revista Informática hoje. A Infobase possui mais de 40 prêmios e liderou o ranking das empresas que mais cresceram no Brasil, em 2016 e 2017, conquistando o primeiro lugar no Rio de Janeiro, no primeiro ano. A consultoria de digital, está há 20 anos no mercado e possui mais de 100 clientes no seu portfólio.
Obrigado Rafael Massadar - Assessoria de Imprensa Email rafael.massadar@insightnet.com.br Telefone 21 98586-5944 Daniel O. Salvador - Pesquisador Email daniel.salvador@iinterativa.com.br Telefone 21 98277 6713 André L. Miceli - Idealizador Email andre.miceli@fgv.br Telefone 21 98125 7890