RESOLUÇÃO Nº 020/2006-CONSU de 22 de agosto de 2006



Documentos relacionados
RESOLUÇÃO N 11/CUn/97, de 29 de julho de 1997.

RESOLUÇÃO Nº 022/2010-CONSU De 24 de novembro de 2010

Sebastião Rildo Fernandes Diniz Presidente do Conselho Diretor

CAPÍTULO I DO AFASTAMENTO DE SERVIDORES DOCENTES E TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS

RESOLUÇÃO Nº 31/2012

Norma para capacitação de docentes para aperfeiçoamento, especialização, mestrado, doutorado ou pósdoutorado

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N , DE 23 DE AGOSTO DE 2011

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ. RESOLUÇÃO Nº 16/2013-CONSU De 13 de junho de 2013 CAPITULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CONGREGAÇÃO DO ICET RESOLUÇÃO Nº05 DE 10 DE SETEMBRO DE 2014.

RESOLUÇÃO N 26/95 - CUn

APROVAR as normas para concessão de afastamento para pós-graduação aos servidores do IF-SC. CAPÍTULO I DOS TIPOS DE PÓS-GRADUAÇÃO

RESOLUÇÃO - CEPEC Nº 1286

O CONSELHO UNIVERSITÁRIO - CONSU DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO, no uso de suas atribuições estatutárias e regimentais, RESOLVE:

O Presidente da Câmara Superior de Pós-Graduação da Universidade Federal de Campina Grande, no uso de suas atribuições,

AFASTAMENTO PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR

Norma para Registro de Projetos de Pesquisa - UNIFEI-

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação Instituída nos termos da Lei de 21/10/1966 São Luís Maranhão

TÍTULO I DAS ENTIDADES

Ementa : Estabelece normas para o funcionamento de cursos de Pós-Graduação lato sensu na Universidade de Pernambuco

ESTADO DO MARANHÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE IMPERATRIZ SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

NORMA DO PROGRAMA DE BOLSAS REUNI DE ASSISTÊNCIA AO ENSINO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE

REGULAMENTO DA POLÍTICA DE FOMENTO À PESQUISA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO E PRÁTICAS DE CONSUMO

- o princípio constitucional da garantia de celeridade na tramitação dos processos, incluído pela Emenda Constitucional 45/2004;

RESOLUÇÃO Nº 3.736, DE 15 DE SETEMBRO DE 2011

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONSELHO UNIVERSITÁRIO CÂMARA SUPERIOR DE GESTÃO ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA

RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº 52/2011, DE 13 DE SETEMBRO DE 2011

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação.

RESOLUÇÃO Nº 01/2014-PPGG/M.C.Rondon CAPÍTULO I DA COMISSÃO DE BOLSAS. Art. 1º A Comissão de Bolsas é composta pelo:

Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação

PORTARIA Nº 431, DE 08 DE ABRIL DE 2013.

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO SECRETARIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

RESOLUÇÃO Nº 25/11-CEPE R E S O L V E:

Regulamenta e estabelece normas sobre os Cursos de Extensão Universitária da Universidade de São Paulo e dá outras providências.

POLÍTICA INSTITUCIONAL DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DA UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA

MINUTA DE RESOLUÇÃO Nº 00, DE XX DE XXXXX DE 2015.

AFASTAMENTO PARA PARTICIPAÇÃO EM

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS REITORIA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação

RESOLUÇÃO Nº CONSU 13 DE JUNHO DE 2007

RESOLUÇÃO CA Nº 0086/2009. CONSIDERANDO a implantação do Plano de Capacitação dos Agentes Universitários;

Número do Documento:

Resolução nº 283/CONSEA, de 30 de abril de 2013.

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DOS SERVIDORES DO QUADRO TÉCNICO/ADMINISTRATIVO ORIENTAÇÕES GERAIS

Ordem de Serviço PROPG Nº 001, 21 de setembro de 2011

EDITAL Nº 01/2009-DPPG

REGULAMENTO DO CONSELHO DEPARTAMENTAL

Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Comissão de Treinamento & Desenvolvimento

PROJETO DE RESOLUÇÃO

RESOLUÇÃO Nº 01/2013

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02/2010/CPG

Prof Dr. Antonio Guedes Rangel Junior

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA RESOLUÇÃO N 008/2014 DE 30 DE ABRIL DE 2014

Portaria Nº 002A/012, de 07 de maio de 2012

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL GOIANO ASSESSORIA INTERNACIONAL

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO INSTITUCIONAL

Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONGREGAÇÃO DO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS RESOLUÇÃO Nº 11 - IG, DE 17 DE ABRIL DE 2015

Original assinado Vicente Pereira de Almeida Presidente do CS

RESOLUÇÃO SMF Nº 2712 DE 13 DE MARÇO DE 2012.

Afastamento do/no País para Pós- Doutorado

MINUTA DE RESOLUÇÃO RESOLUÇÃO Nº./2014/CONSELHO UNIVERSITÁRIO

Resolução 146/Reitoria/Univates Lajeado, 26 de novembro de 2014

-0> INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 65, DE 30 DE OUTUBRO DE 2012.

Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais

PORTARIA CAPES Nº 193, DE 4 DE OUTUBRO DE 2011

DOE Seção I quinta-feira, 19 de março de 2015, páginas 29/30.

REGULAMENTO DO COLEGIADO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS PARA INTERNET

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 21/2007

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DO SOLO RESOLUÇÃO 01/2014 PPGCS

RESOLUÇÃO Nº 20/2012, DE 14 DE AGOSTO DE 2012

RESOLUÇÃO N 002, DE 11 DE OUTUBRO DE 1991, DA CONGREGAÇÃO.

NORMAS GERAIS PARA A REGULAMENTAÇÃO DA ATIVIDADE DE PESQUISA NA FAMA. Título I. Da Natureza, Caracterização, Fins e Objetivos

Instrução Normativa xx de

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA UNILA CONSELHO UNIVERSITÁRIO

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Instrução Normativa 001/2014 PROPPG/PROGRAD. Paraná.

REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL DA UFV CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS CAPÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO GERAL

Regulamento dos Cursos da Diretoria de Educação Continuada

R E S O L U Ç Ã O. Esta resolução entra em vigor nesta data, revogando as disposições contrárias. Bragança Paulista, 12 de dezembro de 2012.

RESOLUÇÃO CONSEPE Nº 37/2009

EDITAL Nº 292/IFC/REITORIA/2015

Resolução 053/Reitoria/Univates Lajeado, 20 de julho de 2015

PPGTAS-PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO TECNOLOGIA, AMBIENTE E SOCIEDADE

Instrução Normativa PROEX/IFRS nº 13, de 17 de dezembro de 2013.

RESOLUÇÃO Nº 263. Pôr em vigência, a partir da presente data, o REGIMENTO. DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU, que

PEC-PG CNPq e CAPES. 8. Recomendações

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM COMISSÃO DE CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

Ministério da Educação UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ Criada pela Lei No de 24 de abril de 2002 Pró-Reitoria de Administração

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS

DIRETRIZES PARA A GESTÃO DAS ATIVIDADES DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DO IFPB

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO PRESIDÊNCIA CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO PLENO RESOLUÇÃO Nº 007/2010

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

INSTRUÇÃO NORMATIVA/FUNDAÇÃO UNITINS/GRE/N 004/2012.

RESOLUÇÃO Nº 06, DE 07 DE ABRIL DE Regulamenta a elaboração e a defesa de monografia final de curso no Curso de Graduação em Direito da UFMG.

Informações sobre afastamento para qualificação e licença para capacitação

Transcrição:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 020/2006-CONSU de 22 de agosto de 2006 EMENTA: Normatiza os Afastamentos de Curta, Média e Longa Duração de Docentes. O Presidente do Conselho Universitário da Universidade Federal do Amapá, no uso de suas atribuições que lhe confere o cargo e de acordo com que dispõe o Art. 14, Inciso XIII do Estatuto da UNIFAP, c.c Art. 24, Inciso V, do Regimento Interno do CONSU, promulga "Ad Referendum" a presente Resolução: CAPÍTULO I DO AFASTAMENTO DE DOCENTES PARA QUALIFICAÇÃO Art. 1º. Os afastamentos de docentes para formação serão efetuados conforme o Plano Institucional de Qualificação Docente - PIQD - da UNIFAP, instrumento de planejamento para a formação e o desenvolvimento de recursos humanos da Instituição, obedecendo ao disposto na Lei nº 8.112, de 11/12/90. Parágrafo único: Os afastamentos de docentes para qualificação serão de média ou de longa duração:

I. São considerados afastamentos de média duração aqueles com duração mínima de três (3) meses e máxima de seis (6) meses; II. São considerados afastamentos de longa duração aqueles com duração superior a seis (6) meses. Art. 2º. O PIQD, elaborado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós- Graduação (PROPESPg), será submetido anualmente, até 30 de novembro, à deliberação da Câmara de Pós-Graduação, e constituir-se-á de: I. Políticas e Diretrizes Institucionais para a Formação e Desenvolvimento de Recursos Humanos; II. Metas a serem atingidas na formação de recursos humanos; III. Análise estatística da situação dos recursos humanos por departamento e área de conhecimento; IV. Análise crítica resultante do acompanhamento do desempenho dos docentes em formação, observando o disposto no art. 3º da presente Resolução; V. Previsão do número de docentes que se afastarão no ano subseqüente, por departamento e área de conhecimento. Art. 3º. O PIQD será o resultado da Consolidação das Políticas e Diretrizes Institucionais com os Planos de Qualificação Docente dos Colegiados e Programas - PQDCP. 1º. Os Colegiados e Programas encaminharão anualmente, até 30 de outubro, a PROPESPg, o respectivo Plano de Qualificação Docente (PQDCP) na sua forma atualizada e, quadrienalmente, em sua forma completa. 2º. O PQDCP será constituído de: I. Políticas, Diretrizes e Metas do Colegiado ou Programa para a formação de recursos humanos, considerando as necessidades de desenvolvimento das atividades de Ensino de Graduação e Pós-graduação e de Pesquisa e Extensão; II. Análise estatística da situação de recursos humanos por área de conhecimento; III. Análise crítica resultante do acompanhamento do desempenho dos docentes em qualificação, observando o disposto dos arts. 11 usque 15 do Capítulo III da presente Resolução; IV. Previsão de afastamento de docentes, por área de conhecimento, para o ano seguinte e para os 3 (três) anos subseqüentes.

Art. 4º. Serão considerados os pedidos para a realização de Cursos de Especialização, de Mestrado e de Doutorado somente: I. De docentes que já tenha cumprido o estágio probatório; II. De docentes que ainda não tenham realizado Pós-Graduação no nível solicitado; III. Nas áreas do conhecimento de interesse do departamento ou Colegiado do docente; IV. Após o docente haver atuado nesta Instituição, no mínimo, por tempo igual ao do afastamento anterior; V. Quando restar ao docente, pelo menos, 12 (doze) anos para integralização do tempo mínimo legal para aposentadoria. Art. 5º. Os afastamentos para Mestrado e Doutorado serão concedidos em regime de tempo integral (40 horas semanais) ou parcial (20 horas semanais), pelo prazo inicial de 12 (doze) meses, devendo ser registradas no Plano de Trabalho do Colegiado as respectivas horas dedicadas à qualificação. Art. 6º. Os prazos máximos de afastamento para Mestrado e Doutorado são de 24 (vinte e quatro) e 48 (quarenta e oito) meses, respectivamente, quer em regime de tempo integral, quer em regime de tempo parcial. 1º. Será concedido afastamento parcial, aos Docentes que estiverem em qualificação no Estado do Amapá. 2º. Poderá ter afastamento integral de seis meses para Mestrado e 12 (doze meses) para Doutorado, os docentes com afastamento previsto no parágrafo 1º deste artigo, após integralização das disciplinas, dependendo do programa de estudo e cronograma de atividades que será analisado e aprovado pelo Colegiado do Programa de Pós-graduação da UNIFAP. 3º. Ao docente afastado em tempo parcial, além das atividades previstas no Curso de Pós-Graduação, poderão ser atribuídas somente atividades de ensino. 4º. O docente afastado em tempo integral somente poderá estar envolvido com as atividades do Curso de Pós-Graduação. 5º. Por solicitação justificada do professor orientador, os prazos máximos observados no caput deste artigo, poderão ser prorrogados por até 12 meses, para afastamentos no país, após análise e aprovação do pedido pelo Colegiado ou Programa.

6º. Em caso de mudança do nível de qualificação de Mestrado para Doutorado, o prazo máximo de afastamento, no país, será de 60 meses, observado o disposto no parágrafo 5º deste artigo. 7º. Para os docentes que solicitarem afastamento e que já estejam realizando Mestrado ou Doutorado, será deduzido o período já cursado do tempo máximo de afastamento a ser autorizado. 8º. Após a conclusão do Mestrado, o docente deverá, necessariamente, retornar a UNIFAP e somente poderá solicitar novo afastamento quando atender o disposto no art. 4º. Art. 7º. Estágios de Pós-Doutorado de docentes, desde que incluídos no PQDCP, serão autorizados por períodos de até 12 (doze) meses consecutivos, a intervalos mínimos de 5 (cinco) anos. Art. 8º. A Universidade, observando o interesse do ensino, da pesquisa e da extensão, participará com a manutenção do salário dos docentes durante os afastamentos para qualificação e Estágio de Pós-Doutorado. CAPÍTULO II DA TRAMITAÇÃO DE PEDIDOS DE AFASTAMENTO DE DOCENTES PARA QUALIFICAÇÃO Art. 9º. O pedido de autorização de afastamento para qualificação do docente será encaminhado a Coordenação de Curso, utilizando formulário próprio disponível no Departamento de Pós-Graduação. 1º. A Coordenação de Curso informará, no processo, sobre a redistribuição das atividades de Ensino a cargo do professor, durante o período de afastamento, entre os docentes do Colegiado. 2º. O docente em regime de trabalho de 20 (vinte) ou 40 (quarenta) horas semanais deverá anexar ao processo documentos da(s) outra(s) Instituição(ões) com que mantenha vinculo empregatício, comprometendo-se estas a libera-lo por igual período que a UNIFAP. 3º. O docente que realizar Pós-Graduação no país somente poderá afastar-se da UNIFAP após emissão da portaria de autorização pelo Magnífico Reitor.

4º. O docente com solicitação de Pós-Graduação no exterior, somente será liberado, após autorização do Ministro da Educação, atendendo o que prevê o art.20, parágrafo quarto da Lei.8.112/90, e só poderá afastar-se da UNIFAP após publicação da autorização de seu afastamento no Diário Oficial da União. Art. 10. A documentação necessária para a tramitação do processo de licença de afastamento para formação será constituída de: I. Ficha de solicitação de afastamento devidamente preenchida; II. Plano de estudo do requerente; III. Carta de aceite da instituição de destino (ou do orientador); IV. Cópia do curriculum vitae; V. Termo de Compromisso e Responsabilidade. Parágrafo Único. A documentação do docente listada nos itens do art. 10, em forma de processo, deverá ser encaminhada a Coordenação do Curso de origem que dará prosseguimento na forma desta Resolução. Art. 11. A liberação do docente ocorrerá: I. Quando as autorizações para afastamento para Cursos de Pós- Graduação, é necessário que seja comprovadamente reconhecidos e com conceito estabelecido pela CAPES; II. Quando verificado, pela COEG/PROGRAD a quitação quanto às atividades docentes (diários, participação em comissões e outros); III. Quando a observância do percentual de afastamento de no máximo 1/3 do quadro docentes do respectivo Colegiado; IV. A liberação deverá ser acompanhada de parecer do Colegiado de Curso, da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) e da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação(PROPESPG). 1º. A Distribuição da redução da Carga horária de docentes afastados para qualificação por tempo parcial, ficará a cargo da Coordenação ou Departamento ao qual encontram-se vinculados; 2º. Analisado favoravelmente pelos setores competentes, o processo será encaminhado à Comissão Permanente do Pessoal Docente (CPPD) para análise e consulta ao Departamento de Recursos Humanos (DRH/PROAD) sobre a situação funcional do docente.

3º. Após apreciação favorável, a CPPD encaminhará o processo à Reitoria, para autorizar o afastamento. CAPÍTULO III DO ACOMPANHAMENTO E DO RELATÓRIO Art. 12. Caberá ao Departamento de Pós-Graduação da PROPESPg: I. Acompanhar as atividades dos docentes em qualificação, na forma e nas condições definidas na presente Resolução; II. Propor ao CPPD o cancelamento do afastamento do docente que infringir o disposto nesta Resolução; III. Gestionar para a UNIFAP ser ressarcida caso o docente, após retorno do afastamento, permanecer na Instituição por um período inferior ao do afastamento ou em regime de trabalho reduzido. Para observância do disposto neste item, o docente assinará "Termo de Compromisso e Responsabilidade"; Art. 13. Os docentes afastados para formação deverão encaminhar o Relatório Semestral de Atividades de Pós-Graduação, devidamente documentado, ao Departamento em que estão lotados. 1º. No caso de prorrogação, 3(três) meses antes do término da autorização de afastamento em vigor, deverá ser encaminhado o relatório com justificativa circunstanciada acompanhada de um cronograma de atividades visando à conclusão do curso, com parecer do orientador, que serão apreciados pelo Departamento de Pós-Graduação e aprovado pelo CPPD. 2º. Havendo prorrogação de prazo de afastamento, nos termos do 1º, a solicitação será autorizada pela Reitoria. Devendo, a PROPESPG comunicar a PROGRAD e ao DRH. Art. 14. Até 30 (trinta) dias após o seu retorno à UNIFAP, o docente deverá encaminhar, ao seu Colegiado e ao Departamento de Pós-Graduação, o relatório final das atividades desenvolvidas, incluindo cópias dos documentos comprobatórios da titulação obtida e uma cópia da dissertação ou tese. Art. 15. O docente afastado para qualificação poderá solicitar suspensão deste afastamento mediante apresentação de justificativa circunstanciada a ser apreciada pelo Colegiado ou Programa, pelo Departamento de Pós-graduação e pela CPPD.

1º. A reativação de afastamento suspenso, por solicitação do docente, será apreciada pelo Colegiado ou Programa, pelo Departamento de Pós- Graduação e autorizada pelo CPPD. 2º. A CPPD dará ciência destas decisões à PROPESG, PROGRAD e ao DRH. Art. 16. Quando do insucesso ou abandono em curso de pós-graduação, o docente apresentará justificativa circunstanciada que será apreciada pelo Colegiado ou Programa, pelo Departamento de Pós-Graduação e pelo CPPD, sendo a decisão final comunicada à PROPESG, à PROGRAD e ao DRH. Parágrafo Único. Caso a justificativa não for aceita, independentemente da aplicação de outras medidas legais pertinentes, o interstício para progressão funcional de que trata o art.16 do Decreto nº 94.664/87, iniciará somente após período de atuação na UNIFAP igual ao período em que o docente esteve afastado. CAPÍTULO IV DO AFASTAMENTO DE DOCENTES PARA EVENTOS DE CURTA DURAÇÃO Art. 17. Os afastamentos de docentes para eventos de curta duração no país serão autorizados pelo Colegiado de Curso, sem prejuízo das atividades didáticas do docente, seguindo diretrizes definidas respectivo Regimento. Art. 18. Os afastamentos do país para participar de eventos de curta duração serão aprovados pelo Colegiado e Diretor(a) do Departamento, sem prejuízo das atividades didáticas do docente, conforme diretrizes definidas no respectivo Regimento, e autorizados pelo Reitor, de acordo com a legislação federal vigente. Art. 19. Serão considerados afastamentos de curta duração aqueles destinados a participar de eventos com duração máxima de 3 (três) meses, todos improrrogáveis, como congressos, seminários, visitas, em missão de trabalho (pesquisa ou extensão), defesa de dissertação e tese; e, eventualmente, a especialização e o aperfeiçoamento. 1º. Poderão afastar-se, para os fins deste capítulo, os servidores docentes regidos pela Lei nº 8.112, de 11/12/90. 2º. Os afastamentos dessa natureza não admitem prorrogação.

Art. 20. Os pedidos deverão ser apresentados em formulário próprio, que especifica as informações e os anexos necessários. 1º. Os docentes que exercem funções administrativas e que não desempenham atividades didáticas junto ao seu Departamento, deverão encaminhar seu pedido de afastamento através da chefia imediata. 2º. O docente que, além das funções em seu Colegiado, ocupar função administrativa em outro setor, solicitará afastamento dos dois setores, no mesmo processo, sendo necessária à concordância de ambos para a efetiva autorização do pedido. 3º. O docente com dois vínculos empregatícios com a UNIFAP, desenvolvendo atividades sob chefias diferentes, solicitará afastamento dos dois setores, no mesmo processo, sendo necessária a concordância de ambas as chefias para a efetiva autorização de afastamento. 4º. As solicitações de afastamento do país, após sua aprovação pelo Colegiado e Diretor(a) do Departamento, deverão ser protocoladas junto ao Gabinete do Reitor, para autorização e publicação no Diário Oficial com, no mínimo, 15 dias de antecedência do início do evento. 5º. As informações incompletas ou a inobservância dos prazos, por parte do requerente, tornarão inviável a autorização. 6º. Os documentos em língua estrangeira deverão ser traduzidos, quando solicitado pelos setores competentes. Art. 21. Os afastamentos de curta duração serão autorizados somente com ônus limitado para a Instituição ou com ônus para as agências financiadoras oficiais. Art. 22. Os docentes afastados para eventos de curta duração, no País ou no exterior, deverão apresentar a Coordenação de Curso ou ao Departamento, até 15 (quinze) dias após a data oficial do retorno, relatório das atividades desenvolvidas.

CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS Art. 23. Os casos omissos serão resolvidos pela Câmara de Pós- Graduação, de acordo com suas atribuições estatutárias e regimentais. Art. 24. Esta Resolução entra em vigor a partir da data de sua aprovação, revogando-se as disposições em contrário. Campus Marco Zero do Equador, Sala das sessões dos Conselho Superior, em Macapá-AP, 22 de agosto de 2006. Prof. Dr. José Carlos Tavares Carvalho Presidente do CONSU/UNIFAP