Apresentado por: AIRC
Índice 1. INTRODUÇÃO... 3 1.1 ÂMBITO... 3 1.2 OBJETIVOS... 3 2. BALANÇO DE ABERTURA... 4 2.1 DIVULGAÇÕES PREVISTAS... 4 2.1.1 Ativo... 5 2.1.2 Passivo... 6 2.2 MOVIMENTOS PARA O BALANÇO DE ABERTURA... 7 2.3 SALDOS INICIAIS... 8 2.4 REGULARIZAÇÃO DE SALDOS INICIAIS... 8 2.4.1 Demonstração das Alterações no Património Líquido... 11 AIRC, 2017 Página 2 de 11
1. Introdução 1.1 Âmbito O presente documento enquadra-se no âmbito da transição POCAL SNC-AP no ERP AIRC, mais especificamente sobre o no SNC. 1.2 Objetivos Este documento tem como objetivo detalhar a forma de construir o na aplicação SNC. AIRC, 2017 Página 3 de 11
2. 2.1 Divulgações previstas A NCP 1 contém um conjunto de divulgações que devem ser efetuadas no ano de transição. Assim, no primeiro período de relato em que a entidade aplica pela primeira vez o SNC-AP, deve ser feita a divulgação do que se segue: Forma como a transição dos normativos anteriores para as NCP afetou a posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa relatados; Reconciliação do património líquido relatado segundo os normativos anteriores com o património líquido segundo as NCP, entre a data de transição para as NCP e o final do último período apresentado nas mais recentes demonstrações financeiras anuais, elaboradas segundo os normativos anteriores; Reconciliação do resultado relatado segundo os normativos anteriores, relativo ao último período das mais recentes demonstrações financeiras anuais, com o resultado segundo as NCP relativo ao mesmo período; Reconhecimento ou reversão, pela primeira vez, de perdas por imparidade ao preparar o balanço de abertura de acordo com as NCP (divulgações que, de acordo com o ponto 9 do modelo de notas previsto na NCP 1, seriam exigidas se o reconhecimento dessas perdas por imparidade ou reversões tivesse ocorrido no período que começa na data de transição para as NCP); Distinção, nas reconciliações das alíneas (b) e (c), entre correção de erros cometidos em períodos anteriores e alterações às políticas contabilísticas segundo os normativos anteriores (se aplicável); Se as primeiras demonstrações financeiras de acordo com as NCP são (ou não são) as primeiras demonstrações financeiras apresentadas. Nota: esta informação não precisa de ser divulgada em períodos posteriores. AIRC, 2017 Página 4 de 11
As reconciliações acima referidas devem ser mostradas num mapa com o seguinte modelo: 2.1.1 Ativo AIRC, 2017 Página 5 de 11
2.1.2 Passivo Deste modo, teremos duas informações de balanço em SNC: a primeira, que resulta da transição dos saldos, para a assunção no plano em SNC-AP e a segunda, que resulta da adoção das regras previstas na NCP1. No quadro acima, teremos, a reconciliação para o balanço de abertura de acordo com o SNC-AP e que transmite as duas informações anteriormente descritas. AIRC, 2017 Página 6 de 11
2.2 Movimentos para o Seguidamente, serão apresentados os dois procedimentos a adotar, para que o quadro acima possa ser preenchido: Saldos Iniciais; Regularizações aos saldos iniciais; No final deste processo, será obtido o balanço inicial em SNC-AP (que deverá corresponder à informação constante da última coluna do quadro anterior): AIRC, 2017 Página 7 de 11
Para que o utilizador possa verificar as fórmulas do balanço, basta na janela do mapa, aceder à opção: Editar. Todas as rúbricas de balanço encontram-se, com contas atribuídas. A distinção entre o Ativo e Passivo, corrente e não corrente, encontra-se assegurada pela diferenciação entre exigíveis de curto prazo e médio/longo prazo. Como o manual de implementação refere a impossibilidade de criação de contas, a geração ou associação de contas a fórmulas da estrutura do Balanço fica, igualmente, inviabilizada. 2.3 Saldos Iniciais Este procedimento encontra-se detalhado no documento: Transição de Dívida e Saldos Iniciais 2.4 Regularização de Saldos Iniciais Deverá aceder ao menu Abertura e Encerramento Regularização de Saldos Iniciais, e executar as movimentações pretendidas com base nas opções disponíveis: Na janela acima, são apresentados os tipos de documentos passíveis de serem utilizados, a fim de aplicar as regras previstas na NCP1. De salientar, que cada tipo de documento corresponde às colunas 3 a 9 do quadro: Reconciliação para o balanço de abertura de acordo com o SNC-AP. Deste modo, com o registo das reconciliações, através deste documento, o mapa apresentará a transposição para o novo normativo (SNC-AP). AIRC, 2017 Página 8 de 11
Para que se possa identificar e isolar este tipo de movimentos, os mesmos serão realizados em documentos próprios, cujo registo será efetuado no diário 15 - Aberturas e Encerramentos Contabilísticos: Relativamente a cada um dos documentos, transcrevemos as notas constantes do manual de implementação, que deverão ser tidas em conta sempre que surjam dúvidas sobre a natureza do movimento a efetuar: AIRC, 2017 Página 9 de 11
Para efetuar o lançamento, o utilizador deverá selecionar o documento, introduzir uma referência, definir a data de lançamento, e preencher as contas a débito e crédito, que correspondam à natureza da operação: Usando as notas do manual de implementação, temos o exemplo, das despesas de investigação e desenvolvimento inscritas, habitualmente, na conta 432 do POCAL, terão que ter a expressão como gastos no SNC-AP: Deste modo, pela expressão nos saldos iniciais de 2017, a 432 tem a transição direta para a 442, seguidamente teria que ser efetuado o movimento, usando o documento: Desreconhecimento, com a seguinte movimentação: 6 a 442 O movimento passaria a constar do referido mapa, na coluna do desreconhecimento, na linha dos ativos intangíveis. AIRC, 2017 Página 10 de 11
2.4.1 Demonstração das Alterações no Património Líquido Outra vertente, da regularização de saldos iniciais, refere-se ao mapa das demonstrações das alterações no património líquido, na linha respeitante à primeira adoção de novo referencial contabilístico: Deste modo, com a movimentação a contas da classe 5, através das regularizações de saldos iniciais a sua reflexão será concretizada na linha respeitante à primeira adoção de novo referencial contabilístico. Nota: esta linha só será preenchida no primeiro ano de adoção do SNC-AP. Salientamos, que pela singularidade do momento, após os trabalhos de encerramento do ano 2017, as aplicações deverão ser alvo de processos sequenciais. Ou seja, primeiramente, deverão encerrar a aplicação do SIC e só depois o SCA. Deste modo, com este procedimento pretende-se que todas as correspondências entre contas (POCAL e SNCAP) estejam garantidas aquando do encerramento do SCA. Por conseguinte, caso exista a necessidade de correção ou ajuste de contas associadas a bens do SIC, não existirá qualquer inconveniência, uma vez que a referida aplicação ainda se encontra por encerrar. AIRC, 2017 Página 11 de 11