UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE ANATOMIA PATOLÓGICA E MEDICINA LEGAL DEPARTAMENTO DE ANATOMIA IMAGEM DEPARTAMENTO DE PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR DISCIPLINAS DE PROPEDÊUTICA CONTEXTUALIZADA III E IV 2º SEMESTRE - 2017
ORGANIZAÇÃO DAS DISCIPLINAS PRO III E PRO IV PROPEDÊUTICA CONTEXTUALIZADA III (PRO III-MED075) GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA PROPEDÊUTICA CONTEXTUALIZADA IV (PRO IV-MED076) CLÍNICA CIRÚRGICA ROTEIRO DE DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES 2017 Coordenação NUPROTI: Profa. Viviane Parisotto (IMA) Representantes de cada departamento: PRO III: Prof. Eduardo Paulino (APM); Profa. Wanessa Clemente (PRO); Profa. Andréa B. Lima (IMA) PRO IV: Profa. Cristiana Buzelin Nunes (APM); Prof. José Nelson Vieira (IMA); Profa. Wanessa Clemente (PRO) As disciplinas PRO III e PRO IV são trimestrais e as turmas são subdivididas nos dois trimestres. A turma que cursar PRO III no primeiro trimestre irá cursar PRO IV no segundo trimestre e vice e versa. As disciplinas serão ministradas pelos docentes dos três departamentos (APM, IMA, e PRO) em 5 encontros (datas e horários no cronograma). A dinâmica será a seguinte: 1º encontro: Acolhimento de cada turma pelo grupo de professores responsáveis (3 professores para cada turma: IMA, PRO e APM). Apresentação da disciplina e do cronograma. As atividades relacionadas à Medicina Nuclear (1 hora por turma) fazem parte da disciplina e que serão agendadas a parte pelo prof. Carlos Vidal (ver abaixo). O setor de MN do HC e os procedimentos de linfonodo sentinela estão à disposição dos alunos que desejem conhecer tais procedimentos ou ir ao bloco. Aqueles interessados devem entrar em contato com a profa. Viviane Parisotto. Divisão dos alunos em três grupos de trabalho. Os grupos trabalharão da seguinte forma: seminário 1: apresentação grupo 1, atualização grupo 2 seminário 2: apresentação grupo 2, atualização grupo 3 seminário 3: apresentação grupo 3, atualização grupo 1 Os grupos trabalharão na preparação dos casos clínicos, com a supervisão dos docentes responsáveis. Apenas no dia do seminário será definido qual aluno fará a apresentação do caso clínico ou do artigo de atualização através de sorteio
Todos os alunos do grupo devem estar preparados para a apresentação Grupo de atualização: apresentar artigo(s) científico(s) atuais e de revistas científicas indexadas acerca dos temas discutidos e casos clínicos apresentados. 2º encontro: Verificação dos casos trazidos pelos alunos Os três grupos de alunos devem trazer os casos selecionados por eles para apresentação e discutir com os professores os pontos importantes para apresentação. 3º encontro: apresentação do seminário 1 Apresentação do caso 1 com a presença dos alunos e dos professores e devolutiva: apresentação grupo 1, atualização grupo 2 4º encontro: apresentação do seminário 2 Apresentação do caso 2 com a presença dos alunos e dos professores e devolutiva: apresentação grupo 2, atualização grupo 3 5º encontro: apresentação do seminário 3 Apresentação do caso 3 com a presença dos alunos e dos professores e devolutiva: apresentação grupo 3, atualização grupo 1 Atividade específica da Medicina Nuclear (presença obrigatória): GD com o prof. Carlos Simal (datas e horários no cronograma) PROIII: 08:00h às 09:00h PROIV: 17:00h às 18:00h SISTEMA DE AVALIAÇÃO: A distribuição de pontos funciona da seguinte maneira: Presença em todas as aulas e participação na discussão dos casos: 5 pontos Medicina Nuclear (aproximadamente 1 hora por turma, a ser agendada a parte pelo professor responsável Prof. Carlos Vidal): 5 pontos Preparação e apresentação dos casos: 60 pontos (20 pontos para cada seminário). A apresentação oral, os comentários de todo o grupo de alunos responsável pelo caso e o arquivo da apresentação serão levados em consideração para a pontuação final. Todos os grupos deverão enviar as apresentações de ambos os seminários (em formato PPT ou PDF), contendo os nomes dos integrantes de cada grupo, aos professores responsáveis por suas turmas, utilizando os e-mails das disciplinas, com os seguintes endereços para as disciplinas PROIII e PROIV, respectivamente:
disciplinapro3.medicina.ufmg@gmail.com e disciplinapro4.medicina.ufmg@gmail.com No momento do envio das apresentações, favor especificar, no assunto do email, a turma a qual o grupo pertence e os respectivos professores. Avaliação final escrita em grupo, elaborada pelos 3 professores (APM, IMA e PRO) responsáveis por cada turma: 30 pontos Atenção: Alunos que faltarem no dia de apresentação poderão ter nota máxima de 15 pontos (ao invés de 20 pontos) e deverão entregar uma atividade por escrito, a ser definida pelos professores da turma. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS SEMINÁRIOS: O tempo de apresentação não deve ultrapassar 40 minutos para o grupo apresentador e 15 minutos para o grupo da atualização. Valor: 20 pontos para cada seminário (total de 60 pontos). A nota final será obtida a partir da média das notas de cada professor avaliador. PROPOSTA PARA APRESENTAÇÃO DE SEMINÁRIOS: 1) Apresentação de seminários de casos clínicos: História clínica: Breve descrição dos seguintes itens, em no máximo dois slides: Anamnese Exame Físico História patológica pregressa e familiar: apenas se houver aspectos relevantes para o diagnóstico da doença que motivou a internação do paciente Hipótese(s) diagnóstica(s) Elaborar lista dos problemas clínicos do paciente. Agrupar os achados da anamnese e exame físico interrelacionados, a partir dos quais é possível propor uma hipótese diagnóstica principal. Listar os principais diagnósticos diferenciais. Propedêutica complementar: nem todos os itens precisam ser incluídos na apresentação (depende de cada caso clínico e das perguntas teóricas relacionadas) Descrever todos os exames laboratoriais e radiológicos solicitados no momento da consulta ou internação, juntamente com os resultados encontrados. Com relação aos exames laboratoriais, os seguintes aspectos devem ser contemplados: A apresentação dos exames deverá seguir uma sequência temporal lógica, partindo daqueles pertinentes ao diagnóstico sindrômico e finalizando com os associados ao diagnóstico etiológico. Por exemplo: bilirrubinas, AST, ALT, FA, GGT, definindo o tipo de lesão hepática, se hepatocelular ou colestática, e HBsAg, anti-hcv e USG abdominal, definindo a etiologia da lesão.
Se possível, organizar os resultados dos exames em grupos: exames relacionados ao sistema hematopoiético, coagulação, função renal, função hepática, tireoide, eletrólitos, etc. Propedêutica radiológica Rx: preferencialmente digital, fotos ou filme. USG: fotos/filme + laudo sumário. TC e RM: preferencialmente DICOM, fotos ou filme + laudo sumário. Anatomia patológica Identificar o tipo de espécime: citologia (especificar o tipo e local: citologia cérvicovaginal, lavado peritoneal/vesical/ broncoalveolar/etc, líquido ascítico/pleural/etc); punção aspirativa por agulha fina (PAAF); biopsia por agulha; biopsia incisional; biopsia excisional; peça cirúrgica (especificar o tipo: colectomia, histerectomia, apendicectomia, etc); necropsia. Para as peças cirúrgicas e necropsias, descrever os principais achados macroscópicos e relacionar quais características devem estar presentes no laudo anatomopatológico. Ilustrar com imagens. Descrever as características microscópicas da(s) lesão(ões) identificada(s). Ilustrar com imagens. Diagnóstico anatomopatológico. Discutir os diagnósticos diferenciais relevantes para cada caso. Conclusão: correlação entre os achados clínicos, laboratoriais, radiológicos e anatomopatológicos. Aspectos relevantes Descrição dos valores de referência. Análise crítica com relação à pertinência ou não da indicação dos exames solicitados no contexto do quadro clínico do paciente. Interpretação dos resultados. Durante esta etapa frisar resumidamente os aspectos préanalíticos, analíticos e pós-analíticos críticos para o exame: coleta, tempo para processamento da amostra, conservação, critérios para interpretação, interferentes e resultado crítico. Correlação clínico-laboratorial. Relacionar sucintamente os resultados com a hipótese diagnóstica: os resultados encontrados confirmam ou descartam a hipótese diagnóstica? Nesta etapa é importante discutir os itens referentes ao desempenho diagnóstico dos testes: probabilidade pré e pós-teste, sensibilidade, especificidade, VPP, VPN, razão de verossimilhança, etc. Em relação à fisiopatologia da doença, discutir aspectos relevantes para o esclarecimento da alteração laboratorial, radiológico ou anatomopatológica em questão. Neste aspecto cada professor poderá orientar os seus alunos. Evolução Não é necessário pormenorizar a evolução clínica dos pacientes ao longo da internação. Descrever apenas os dados novos que tiverem impacto sobre o diagnóstico ou que resultarem em novos achados laboratoriais.
Para apresentar os resultados dos exames laboratoriais realizados ao longo da internação, construir tabelas dispondo-os em ordem cronológica. Não mostrar todos os resultados de exames sequenciais que permanecem estáveis ou que não são relevantes para o caso. Síntese Um último slide poderá ser confeccionado, associando o(s) diagnóstico(s) final(is) do paciente e os exames laboratoriais, radiológicos e anatomopatológicos que contribuíram para ou definiram o diagnóstico final. 2) Apresentação de artigos científicos (atualização) O artigo científico deve ter sido aprovado pelos professores responsáveis por cada turma, deve ser ter sido publicado em revistas indexadas, de preferência de propedêutica (patologia clínica, imagem ou anatomia patológica), com qualidade internacional reconhecida e bom fator de impacto. O referido artigo pode ser de original ou de revisão, desde que traga informações relevantes à prática médica e à abordagem do caso clínico selecionado, principalmente no que diz respeito à Propedêutica. Sugere-se a utilização da página Pubmed: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed Buscar termos chave ou palavras chave em inglês, relacionados à doença ilustrada no caso. Ao encontrar artigos de interesse, pesquisar o fator de impacto da revista em sua própria página ou em páginas de buscas: www.impact-factor.o rg/; www.citefactor.org/; www.scijournal.org/ A apresentação deve conter: Nome da revista e fator de impacto; título do trabalho; introdução breve do tema principal que foi exposto no artigo; objetivos do trabalho; material e métodos; resultados/discussão; conclusão. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR): 1) Patologia Clínica: Bibliografia básica: Henry, J.B. (Todd Sanford Davidsohn): Clinical Diagnosis and Management by Laboratory Methods. W. S. 21st Edition. Philadelphia: Saunders Elsevier, 2007. Erichsen, E.S et al. Medicina Laboratorial para o clínico. 1a Ed. Coopmed, 2009. Bibliografia complementar: Antonio Walter Ferreira S. Ávida - Diagnóstico laboratorial das principais doenças infecciosas e auto imunes. Zago MA, Falcão RP, Pasquini R. Hematologia Fundamentos e Prática, 2ª Ed. São Paulo: Atheneu, 2004. Antonio Carlos Lopes Tratado de Clínica Médica, 1ª Ed. São Paulo: Roca, 2006.
Goldman, Ausiello - Cecil - Tratado de Medicina Interna, 22ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. Lee, Foerster, Lukens, Paraskevas, Greer, Rodgers, Wintrobe - Wintrobe's Clinical Hematology, 10th Edition. Baltimore: Williams & Wilkins, 1999. Mandell, Douglas, Benett - Principles and Practice of Infectious Diseases Renato Failace Hemograma, manual de interpretação, 4ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. Sites úteis: www.aids.gov.br; www.cdc.gov 2) Imaginologia Paul LW, Juhl JH. Interpretação radiológica, 3ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1977. Sutton D. A textbook of radiology and imaging. New York: Churchill Livingstone, 1994. 3) Anatomia Patológica: Bibliografia básica: Geraldo Brasileiro Filho. Bogliolo Patologia - 9ª Ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2016. Robbins & Cotran. Patologia, Bases Patológicas das Doenças - 9ª Ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2016. Buja, LM; Krueger, GRF. Atlas de Patologia Humana de Netter. Porto Alegre, Artmed, 2007. Bibliografia complementar: Rosai and Ackerman's Surgical Pathology - 2 Volume Set, 10th Edition, 2011, 2892p. Paul Bass, Susan Burroughs, Norman Carr and Claire Way. Master Medicine: General and Systematic Pathology, 3rd Edition, 2009, 336p. Sites úteis: http://pathologylinks.com/ Pathology Outlines [comprehensive "online textbook" of pathology] PathCONSULT (Elsevier) [broad "online textbook" of pathology]
The Knowledge Hub (USCAP) [collected educational materials form past USCAP conferences] CAP Cancer Reporting Checklists (College of American Pathologists) University of Virginia Pathology Tutorials [GU, gyne, hemepath, parasitology] Cancer Management Guidelines (BC Cancer Institute) emedicine Pathology Articles [virtual textbook by entity] ORIENTAÇÕES GERAIS AO ALUNO Atribuições dos alunos nas aulas Ser frequente e pontual Estudar os assuntos discutidos em aula Preparar as atividades prévias antes das aulas Participar das atividades em aula Cuidar do material e equipamento usados nas aulas (computador, microfone, etc) Não utilizar aparelhos eletrônicos durante a aula, a não ser que o professor tenha autorizado e que seja parte da atividade realizada em sala de aula. Alunos que faltarem no dia de apresentação deverão entregar uma atividade por escrito, a ser definida pelos professores da turma. A frequência mínima obrigatória é de 75% (setenta e cinco por cento) das aulas do curso. Será reprovado o aluno que faltar a mais de 25% (vinte e cinco por cento) das aulas previstas no semestre letivo. É vedado o abono de faltas, exceto nos casos previstos em lei. Portanto, atestados médicos não têm valor legal para abono de faltas. Nas faltas em dias de provas, é possível solicitar na Secretaria do Nuproti, a aplicação de prova de segunda chamada nas seguintes situações: a. Por motivo de doença: apresentar atestado médico do dia (laudo médico do Serviço de Perícia Médica SAST, do Campus da Saúde; telefone de contato: 3409-9559), até 48 horas após a data da prova; b. Participação em eventos culturais ou técnico-científicos: comunicar a ausência oficialmente à secretaria da Graduação antes do evento e apresentar ao documento comprobatório até 24 horas após o retorno. A definição da data e do horário da nova prova fica a cargo da Coordenação. Solicitação de revisão da prova deve ser feita na secretaria do Departamento APM, até 48 horas após a publicação dos resultados, em formulário específico. A solicitação de revisão deve conter: nome do aluno; número de matrícula; período; contatos (telefones e email); a(s) questão(ões); a divergência com a correção e a argumentação fundamentada do aluno. Não há possibilidade de solicitação de revisão da última prova do semestre.
Os departamentos APM, IMA e PRO utilizam alguns meios para a comunicação oficial com os alunos o diário eletrônico, a plataforma moodle da Faculdade de Medicina e o mural de avisos dos Departamentos envolvidos nas disciplinas. Eventualmente, avisos são disponibilizados na página eletrônica do CEGRAD (especialmente em relação a data de provas) e murais de avisos em diferentes locais de circulação na Faculdade de Medicina. Os resultados das provas, as demais notas e a frequência são publicados apenas no diário eletrônico. É recomendado, especialmente na véspera e após as provas, verificar comunicados nos locais acima descritos. Em casos de trocas de turmas, é imprescindível avisar o Nuproti através de email e comunicar aos professores da turma para a qual foi transferido(a), no primeiro dia de aula e no dia da prova final. Os alunos que trocaram de turma DEVEM avisar os professores responsáveis pela aplicação da prova final no dia da avaliação, para evitar problemas de lançamentos de notas no diário de classe. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM (CONHECIMENTOS, HABILIDADES, ATITUDES) Discutir a Anatomia Patológica, a Imaginologia e a Patologia Clínica no contexto do cenário hospitalar e de alta complexidade. Discutir os conceitos e aplicações da propedêutica complementar e consolidar os conhecimentos adquiridos nas áreas da Anatomia Patológica, Imaginologia e Patologia Clínica no contexto da atenção médica em GOB (PROIII) e Clínica Cirúrgica (PROIV). 1. Correlação entre os achados clínicos, laboratoriais, radiológicos e anatomopatológicos 2. Formular hipóteses diagnósticas e indicar adequadamente a melhor estratégia de propedêutica complementar 3. Otimizar a utilização dos recursos propedêuticos na área do diagnóstico por imagem e de laboratório 4. Interpretar os exames complementares, demonstrando interação e conhecimento básico sobre os diversos métodos de diagnóstico por imagem, laboratório e biopsia 5. Demonstrar discernimento e raciocínio crítico na interpretação dos exames e na identificação da natureza dos problemas 6. Formular conceitos sobre a indicação e contraindicação dos exames imaginológicos, laboratoriais e anatomopatológicos 7. Aplicar os conhecimentos de anatomia patológica no contexto clínico hospitalar