Palavras-chave: Microrchis oligovitellum, Parauchenipterus galeatus, histopatologia, peixes, rio Paraná

Documentos relacionados
HISTOPATOLOGIA DO INTESTINO DE Pseudoplatystoma fasciatum (OSTEICHTHYES, PIMELODIDAE) PARASITADOS COM CESTODAS PROTEOCEFALÍDEOS E NEMATODAS

FAUNA PARASITÁRIA DE Pimelodus ornatus (MANDI PRATA) DO IGARAPÉ TRINCHEIRA MIRANTE DA SERRA RONDONIA

KALIPHARYNX PI RAM BO A E GEN. ET SP. N. (TREMATODA : FELLODISTOMIDAE) PARASITA DO PEIXE PULMONADO AMAZÔNICO LEPIDOSIREN PARADOXA FITZINGER

TECIDO EPITELIAL. Prof. Cristiane Oliveira

Introdução à Histologia e Técnicas Histológicas. Prof. Cristiane Oliveira

AULA PRÁTICA 17 - SISTEMA DIGESTÓRIO II -

I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ

Sistema Digestório Disciplina Citologia e Histologia II. Docente: Sheila C. Ribeiro Setembro/2015

TECIDOS. Professora Débora Lia Biologia

Ahid,200 8 HELMINTOLOGIA FILO PLATHELMINTHES CESTODA TREMATODA. ufsm

AULA PRÁTICA 03 TECIDOS EPITELIAIS - EPITÉLIOS GLANDULARES LÂMINA Nº 46 INTESTINO GROSSO - HE

Cestóides proteocefalídeos parasitas de Pseudoplatystoma (Pisces, Pimelodidae) da América do Sul

Esplancnologia. Sentido restrito Digestivo Respiratório Urinário Genital masculino Genital feminino. Sentido lato Vascular endócrino

Aulas Multimídias Santa Cecília Profª Edna Cordeiro Disciplina: Biologia Série: 1º ano EM

AULA PRÁTICA 13. SISTEMA CIRCULATÓRIO e MÚSCULO CARDÍACO

ASPECTOS HISTOQUÍMICOS DO PLEXO MIENTÉRICO NA DOENÇA DE CHAGAS EXPERIMENTAL

CLASSE TREMATODA Platelmintos Digenéticos endoparasitas

AULA PRÁTICA 16 - SISTEMA DIGESTÓRIO

Sandra Iara Lopes Seixas Professora Adjunta do Departamento de Morfologia da Universidade Federal Fluminense

Histologia 2 - Resumo Tubo Digestório

MONOGENÉTICOS PARASITOS DE BRÂNQUIAS DE Hoplias malabaricus (TRAÍRA) E SAÚDE ANIMAL NA AMAZÔNIA OCIDENTAL

ANATOMIA E HISTOLOGIA DO SISTEMA DIGESTIVO

Sistema Reprodutor Feminino. Acadêmica de Veterinária Carolina Wickboldt Fonseca

ON SOME TREMATODES PARASITES OF FISHES FROM PARANÁ RIVER

Aparelho Reprodutor Feminino

HISTOLOGIA PROPEDÊUTICO Tecido Epitelial. Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur

Índice. Tecido Epitelial, Tecido Conjuntivo, Tecido Cartilaginoso, Tecido Ósseo, Tecido Muscular e Tecido Nervoso.

PARASITOS DE Rhamdia spp. PROVENIENTES DO MERCADO PÚBLICO DE PELOTAS, RS 1- INTRODUÇÃO

UNIPAC. Universidade Presidente Antônio Carlos. Faculdade de Medicina de Juiz de Fora PATOLOGIA GERAL. Prof. Dr. Pietro Mainenti

Profa. Dra. Thâmara Alves

Prof. Marcelo Langer. Curso de Biologia. Aula 44 Zoologia

Embriologia e Histologia Animal I

LUIZ CLAUDIO FERREIRA

SISTEMA DIGESTIVO. Vera Campos. Disciplina: Anatomia e Fisiologia. Programa Nacional de Formação em Radioterapia

TECIDO EPITELIAL. Funções:

NEMATÓDEOS PARASITOS DE Hoplias malabaricus COMERCIALIZADOS EM PELOTAS, RIO GRANDE DO SUL 1. INTRODUÇÃO

TECIDO EPITELIAL. Tecido Epitelial FUNÇÕES :

Prof. Ms. Marcelo Lima. Site:

Lâmina 143: preparação de mesentério corado com orceína acética Com obj 40X, observe e desenhe uma região do tecido, indicando 1 fibra elástica.

TECIDO EPITELIAL. Prof. Cristiane Oliveira

ESTUDO DA FREQÜÊNCIA DE PARASITAS E DE OVOS NAS CAVIDADES APENDICULARES DAS APENDICITES AGUDAS *

Tecido Epitelial e Conjuntivo

2.8. Ictioparasitologia

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 47 HISTOLOGIA ANIMAL: TECIDO EPITELIAL

TECIDO EPITELIAL. Professora Melissa Kayser

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE CELULAR INTRAEPITELIAL NO INTESTINO DE FRANGOS DE CORTE (Gallus gallus domesticus) INFECTADOS EXPERIMENTALMENTE

AULA PRÁTICA 7 PELE E ANEXOS CUTÂNEOS LÂMINA Nº 91 - PELE GROSSA (PELE DE DEDO) - HE

Parte II A diversidade celular dos animais TECIDOS

Biologia. Tecido Epitelial. Professor Enrico Blota.

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO. Prof. Dr. José Gomes Pereira

Introdução a Histologia. Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Importância dos corpúsculos calcários na epidemiologia da cisticercose bovina

HISTOLOGIA DO TECIDO EPITELIAL

ACERVO DIGITAL FASE II

Bombear e forçar o sangue através dos vasos sanguíneos do corpo, fornecendo a cada célula do corpo nutrientes e oxigénio.

AULA PRÁTICA 02 TECIDOS EPITELIAIS: EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO SER HUMANO. CIÊNCIAS Prof. Simone Camelo

Disciplina de Parasitologia

TECIDO EPITELIAL 13/10/2014. Mamíferos: Tipos de tecidos. Epitelial Conjuntivo Muscular Nervoso. Tecido epitelial: Origem ECTODERMA MESODERMA

Disciplina de Parasitologia

Anatomia Patológica 2/3/2011 Esófago e Estômago

De acordo com a forma como estas glândulas liberam suas secreções para o corpo, podem ser classificadas em dois grandes grupos:

ATLAS DE SISTEMA DIGESTÓRIO E GLÂNDULAS

HISTOLOGIA. Tecido Epitelial

Sistema Tegumentar. I-Pele Fina. Material: pele fina LAMINA 1. Técnica: HE

TECIDO EPITELIAL. Prof. Me. Leandro Parussolo

POR Fasciola hepatica LINNAEUS, 1758

TECIDO EPITELIAL. Tecido epitelial: Origem. Mamíferos: Tipos de tecidos. Epitelial Conjuntivo Muscular Nervoso 26/09/2017 ECTODERMA MESODERMA

Tecido Epitelial. Prof. Msc. Roberpaulo Anacleto

Sistema Respiratório. rio

Líquen plano reticular e erosivo:

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. Estudo dos tecidos Parte 1. Professor: Alex Santos


SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO. Prof. Dr. José Gomes Pereira

FACULDADE DE EXCELÊNCIA EDUCACIONAL DO RIO GRANDE DO NORTE CURSO: FISIOTERAPIA INTRODUÇÃO A HISTOLOGIA

HISTOLOGIA. Introdução ao Estudo dos Tecidos

Marco B I O L O G I A EMBRIOLOGIA HUMANA ORGANOGÊNESE. Ao final da Organogênese, a ectoderme dá origem às seguintes estruturas:

Predominância do componente celular % do peso corporal. Tecido muito influenciado por estímulos nervosos e hormonais

MANUAL DE CLASSIFICAÇÃO VISUAL

HISTOLOGIA II. Por Daniele Fernandes, Isadora Paz, Julia Chrysostomo e Luã Iepsen

Sistema Reprodutor Feminino

25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN

Tecido linfóide associado a mucosas

Matéria: Biologia Assunto: Tecidos Animais - Tecido Epitelial Prof. Enrico Blota

Ultraestrutura da Parede Celular. Prof. Umberto Klock

Matéria: Biologia Assunto: Moléculas, células e tecidos - Membranas biológicas Prof. Enrico Blota

ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1

21/03/2012. A variação molecular atua: fatores de crescimento hormônios adesão celular movimentação alterações funcionais

Biologia. Membranas Biológicas. Professor Enrico Blota.

Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas Instituto de Biologia Departamento de Morfologia SISTEMA RESPIRATÓRIO Sistema Respiratório Funç

SESC - Cidadania Prof. Simone Camelo

ROTINA DO LABORATÓRIO DE PATOLOGIA DA FOA / UNESP

INTEGRAÇÃO DE CÉLULAS EM TECIDOS

Sistema Respiratório Acadêmica do curso de Medicina Veterinária Carolina Martins

SISTEMA DIGESTÓRIO. Prof. Dr. José Gomes Pereira

ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1 STUDY OF MAMMARY NEOPLASMS IN DOGS

Transcrição:

Revista UNIMAR 19(2):473-478, 1997. NOTA SOBRE A HISTOPATOLOGIA DA PARASITOSE DE Microrchis oligovitellum LUNASCHI, 1987 (TREMATODA - PARAMPHISTOMIDAE) EM Parauchenipterus galeatus (LINNAEUS, 1766) Gilberto C. Pavanelli *, Jorge C. Eiras + e Gislaine M. Guidelli * RESUMO. Descreve-se a histopatologia da parasitose em Parauchenipterus galeatus (Linnaeus, 1766) provocada pelo digenético Microrchis oligovitellum Lunaschi, 1987. O parasita fixa-se ao intestino do hospedeiro através da aspiração de parte do mesmo pela ventosa. Este fenômeno provoca destruição da mucosa intestinal na parte aspirada e estiramento e compressão da região adjacente. A parasitose poderá provocar alteração negativa do estado nutricional do hospedeiro e admite-se a possibilidade de bloqueamento intestinal no caso de parasitose intensa em hospedeiros de pequeno tamanho. Este é o primeiro registro da ocorrência de M. oligovitellum em P. galeatus. Palavras-chave: Microrchis oligovitellum, Parauchenipterus galeatus, histopatologia, peixes, rio Paraná HISTOPATHOLOGY OF THE INFECTION BY Microrchis oligovitellum LUNASCHI, 1987 (TREMATODA - PARAMPHISTOMIDAE) IN Parauchenipterus galeatus (LINNAEUS, 1766) ABSTRACT. This work describes the histopatology of the infection of Parauchenipterus galeatus (Linnaeus, 1766) by digenetic Microrchis oligovitellum Lunaschi, 1987. The parasite attaches to the host s intestine by its sucker causing the destruction of the intestine mucosa, besides stretching and compressing the adjacent areas. The infection is supposed to cause a reduction of the nutritional state of the host and in case of severe parasitosis the eventual blockage of the intestine is likely to happen in small-sized hosts. This is the first record of M. oligovitellum in P. galeatus. Key words: fish, Microrchis oligovitellum, Parauchenipterus galeatus, histopatology, Paraná river. * Departamento de Biologia/NUPELIA, Universidade Estadual de Maringá, Av. Colombo, 5790, Câmpus Universitário, 87020-900, Maringá-Paraná, Brasil. + Instituto de Zoologia, Faculdade de Ciências, Universidade do Porto, 4050, Porto, Portugal. Correspondência para Gilberto C. Pavanelli. Data de recebimento: 23/10/96. Data de aceite: 16/01/97.

474 Pavanelli et al. INTRODUÇÃO O estudo sistemático, objetivando o conhecimento dos parasitas de peixes do rio Paraná, local onde foi capturado o hospedeiro para o presente trabalho, teve início com Rego e Pavanelli (1995). Informações sobre histopatologia, em peixes da região, podem ser encontradas em Eiras et al. (1986), Eiras e Rego (1989), Pavanelli et al. (1990), Pavanelli e Machado dos Santos (1991) e Pavanelli et al. (1992). Os autores apresentam a histopatologia da parasitose de Parauchenipterus galeatus (Linnaeus, 1766), capturado no rio Paraná, região de Porto Rico, Paraná, pelo digenético Microrchis oligovitellum Lunaschi, 1987. Trata-se da primeira referência do encontro desse parasita nessa espécie de peixe. MATERIAL E MÉTODOS O hospedeiro (15,5 cm de comprimento total e 64,4 g de peso total) foi capturado no rio Paraná, na região de Porto Rico, PR, Brasil. Os helmintos encontrados foram comprimidos entre lâminas, fixados em AFA e corados pelo carmim clorídrico alcoólico. Fragmentos de intestino parasitado foram fixados em formol tamponado, incluídos em parafina, processados para exame histológico e corados por hematoxilina e eosina. RESULTADOS E DISCUSSÃO A parede intestinal do hospedeiro é constituída (do interior para o exterior) por uma camada mucosa formada por epitélio disposto em pregas, às quais se segue uma camada de tecido conjuntivo frouxo com espessura um pouco maior do que a da camada epitelial. Encontra-se depois uma camada muscularis circularis, seguida de uma camada muscularis longitudinalis, tendo esta cerca de metade da espessura da primeira. Finalmente, observa-se uma serosa pouco espessa. A espessura da camada mucosa é sensivelmente igual à de ambas as camadas musculares. Os parasitas coletados foram identificados como M. oligovitellum, principalmente, pela distribuição das glândulas vitelínicas, características do útero e posição do poro genital (Figura 1). O digenético fixa-se ao intestino do hospedeiro através da ventosa, aspirando uma pequena porção deste, que é fortemente sugada para o interior da mesma,

Histopatologia da parasitose de Microrchis oligovitellum 475 formando-se, deste modo, um estiramento de parte do intestino, envolvendo todas as suas camadas. Figura 1. Microrchis oligovitellum Lunaschi, 1987.

476 Pavanelli et al. No interior da ventosa, a camada epitelial encontra-se intensamente modificada, perdendo a sua estrutura normal. As pregas intestinais desaparecem e as células epiteliais estão comprimidas numa pequena camada, assentada sobre uma camada de tecido conjuntivo frouxo, muito reduzida em relação à espessura normal, que se sobrepõe ao tecido muscular. À superfície da porção do intestino, encontrada no interior da ventosa e em zonas imediatamente contíguas, encontram-se células necróticas, restos celulares e material amorfo-indiferenciado. O tecido muscular da região aspirada perde parte de sua estrutura normal como resultado do estiramento sofrido (Figura 2). Figura 2. Fase inicial da aspiração de parte do intestino de P. galeatus pela ventosa de M. oligovitellum. Note-se a destruição do epitélio intestinal, que fica reduzido a uma camada muito fina, quer na parte aspirada, quer na que fica imediatamente depois. Na zona de contato dos bordos da ventosa com o intestino, a camada epitelial está inteiramente ausente. Nessa região, observa-se uma evidente compressão da parede do intestino, que apresenta uma espessura menor que a normal. À medida que se acentua a pressão provocada pelos bordos da ventosa, a parte aspirada vai ficando ligada ao intestino por uma região cada vez mais estreita, até que apenas um pequeno pedúnculo de tecido muscular faça a ponte entre as duas partes. Nessa altura, os restos de epitélio, que se observam na fase anterior no interior da ventosa, estão

Histopatologia da parasitose de Microrchis oligovitellum 477 praticamente desaparecidos e a quantidade de restos celulares e material amorfo-indiferenciado é maior (Figura 3). Figura 3. Fase posterior da fixação de M. oligovitellum ao intestino de P. galeatus. A parte aspirada encontra-se muito mais alterada que na Figura 2, sendo visível a completa desorganização da estrutura normal do intestino. A zona do intestino, junto ao pedúnculo, apresenta-se com o epitélio totalmente destruído em pequena extensão, retomando as características normais imediatamente depois. No entanto, verifica-se um pequeno grau de descamação nas zonas contíguas. Não se observam hemorragias. Tendo em conta as características histopatológicas observadas, pode concluir-se que os efeitos patogênicos provocados por cada parasita são localizados e de pequena extensão. O dano mais relevante para o hospedeiro poderá consistir numa diminuição do estado nutricional, devido à destruição de parte do epitélio intestinal. No entanto, em caso de parasitose intensa, não se pode excluir a possibilidade de bloqueamento intestinal, sobretudo em hospedeiros de pequeno tamanho. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS EIRAS, J.C., REGO, A.A. & PAVANELLI, G.C. Histopathology in Paulicea luetkeni (Pisces - Pimelodidae) resulting from infections with Megathylacus brooksi and Jauella glandicephalus (Cestoda - Proteocephalidae). J. Fish Biol., 28:359-365, 1986.

478 Pavanelli et al. EIRAS, J.C. & REGO, A.A. Giant cell reaction associated with Paulicea luetkeni (Osteichthyes - Pimelodidae) infection with Jauella glandicephalus (Cestoda - Proteocephalidae) Rev. Ibér. Parasitol., 49(3):217-218, 1989. PAVANELLI, G.C., SCHAEFFER, G.V. & MACHADO DOS SANTOS, M.H. Ocorrência e histopatologia de Ithyoclinostomum dimorphum (Diesing, 1850) (Trematoda-Clinostomidae) em traíras coletadas no rio Paraná, PR. Rev. Unimar, 12(1):69-75, 1990. PAVANELLI, G.C. & MACHADO DOS SANTOS, M.H. Proteocefalídeos parasitos de peixes, em especial pimelodídeos do rio Paraná, Paraná. Rev. Unimar, 13(2):163-75, 1991. PAVANELLI, G.C., ARANA, S., ALEXANDRINO DE PÉREZ, A.C., MACHADO, M.H., MATUSHIMA, E.R., TANAKA, L.K., DIAS, P.G. & SATO, S.K. Parasitose por Prosthenhystera obesa (Diesing, 1850) (Trematoda-Callodistomidae) em vesícula biliar de dourado Salminus maxillosus (Pisces-Salmininae). In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AQUICULTURA, 2, Peruíbe, 1992. Anais... Peruíbe: ENBRAPOA, 1992. p.167-172. REGO, A.A. & PAVANELLI, G.C. Jauella glandicephalus gen.n.sp.n. e Megathylacus brooksi sp.n., cestóides patogênicos para o jaú, Paulicea luetkeni, peixe pimelodídeo. Rev. Brasil. Biol., 45(4):643-652, 1985.