ACADEMIA DAS CIÊNCIAS DE LISBOA. Relatório de Auto-Avaliação

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Transcrição:

ACADEMIA DAS CIÊNCIAS DE LISBOA Relatório de Auto-Avaliação 2009 I Nota Introdutória a) Breve análise conjuntural Relativamente à análise conjuntural, é de frisar a eistência dos problemas mencionados na informação do Senhor Presidente da ACL enviada a 15-04- 2010 ao GPEARI: a falta de pessoal, em especial de pessoal habilitado a eercer funções ao nível da contabilidade e dos recursos humanos, originou situações que se têm agravado ao longo dos anos, acrescendo o facto de todos os cargos de responsabilidade serem honoríficos. Um desses problemas está espelhado no QUAR de 2009, em que não foi possível preencher os dados financeiros devido às sucessivas baias médicas da responsável pela contabilidade. Este problema foi, no entanto, ultrapassado em relação ao QUAR de 2010. A abertura de três concursos em Novembro passado representou uma esperança na melhoria do número de funcionários mas um deles teve de ser anulado e, face à conjuntura negativa que vivemos no nosso País ainda não nos é ainda possível saber se os restantes dois concursos poderão prosseguir e/ou se poderemos abrir um terceiro concurso para a área financeira (para o qual eiste uma vaga descongelada), que tanta falta faz à Instituição. Mas também houve factos positivos em 2009: 1) A actividade académica foi regular, rica em intervenções, seminários, simpósios, eposições bibliográficas e representação eterna; 2) A Biblioteca, uma das maiores e mais antigas do nosso País, funcionou com uma qualidade diariamente apreciada tanto pelos utilizadores (investigadores) presenciais como pelos remotos, que foram quase um milhar (vide relatório junto) e que não deiam de manifestar a sua boa opinião, tanto localmente como na correspondência que enviam. O tratamento técnico da documentação tem sido feito com rigor e as bases de dados, no final de 2009, representavam já 53994 registos bibliográficos disponíveis ao público; 3) O Museu tem feito um grande esforço no sentido da recuperação e inventariação de peças do seu valiosíssimo espólio e talvez possa abrir ao público nos tempos mais próimos, através de eposições temporárias (já previstas) e eventuais visitas guiadas (que esporadicamente já se têm feito), apesar de contar apenas com o seu Director (não remunerado) e com um estagiário subsidiado pela FCT; 4) A avaliação do desempenho dos Trabalhadores (SIADAP3) foi feita com regularidade e dentro dos prazos legais, tendo sido eleita uma Comissão Paritária nos termos da lei.

b) Orientações gerais e específicas prosseguidas pelo organismo. Apesar dos problemas mencionados, a Presidência tem-se esforçado por reorganizar a Instituição no sentido da legalidade, tentando aproveitar os poucos recursos humanos disponíveis e motivando-os para o cumprimento da missão da ACL, sem no entanto deiar de alertar para as situações negativas ainda eistentes. As orientações para 2009 estão epressas no respectivo QUAR e vão no sentido de aumentar a visibilidade da ACL tanto a nível nacional como internacional, continuando a promover eventos de elevado significado cultural e intelectual, ao mesmo tempo que se tentou promover a salvaguarda do património bibliográfico e museológico. É de notar que muitos dos eventos realizados contaram com a colaboração de funcionários do mapa de pessoal e colaboradores não vinculados que deram o seu melhor, muitas vezes para além do seu horário de trabalho, sem terem tido remuneração acrescida. II Auto-Avaliação Análise dos resultados alcançados e dos desvios verificados de acordo com o QUAR do serviço Foram estabelecidos sete grandes objectivos no QUAR de 2009 que estão em consonância com a missão da Instituição. A esses 7 objectivos corresponderam oito indicadores, dos quais três foram atingidos e cinco foram superados. Não houve alterações de objectivos, de indicadores e/ou metas. Objectivo 1 Investir no intercâmbio cultural com academias, centros do saber no estrangeiro, em particular nos países da CPLP: este objectivo foi superado em 50%. De facto, durante 2009 a ACL investiu no intercâmbio cultural com academias e outras instituições estrangeiras, tendo celebrado 15 protocolos/acordos, além da participação de académicos em reuniões e eventos noutras instituições, permuta de obras, etc. Objectivo 2 Promover seminários, conferências e colóquios: este objectivo foi atingido com a realização de 10 eventos (seminários, conferências e colóquios): Bicentenário de Darwin (5 seminários), Cinquentenário da edição de Two Cultures, Simpósio Novos olhares sobre a história da ciência, Conferência da visita de Aga Kahn, Conferência da tomada de posse de Malangatana Valente Ngwenya e Prémio APE de literatura biográfica ao Dr. Bigotte Chorão. Objectivo 3 Assegurar o cumprimento do PIDDAC: este objectivo foi atingido, de acordo com informações recolhidas junto da Contabilidade e que incluíram diversas obras de beneficiação do edifício.

Objectivo 4 Promover a articulação com instituições congéneres nacionais e internacionais: este objectivo foi superado em 20%, dado que se realizaram 12 reuniões com instituições congéneres nacionais e internacionais. Objectivo 5 Promover eventos, seminários e conferências, contribuindo para a promoção e divulgação do trabalho da comunidade académica, universitária e científica: a este objectivo corresponderam dois indicadores: a realização de eventos realizados e organizados pela ACL foram 10, estando previstos 10, pelo que se atingiu o objectivo. Quanto ao número de reuniões semanais, foram realizadas 41, estando previstas 30, que foram devidamente publicitadas no site da ACL e através de correio electrónico e afiação de cartaz na sala de leitura da Biblioteca. Objectivo 6 Melhorar o intercâmbio cultural através da ligação de agentes culturais: este objectivo foi superado pois estavam previstas 5 acções de intercâmbio cultural e foram realizadas 7, o que incluiu concertos de música, lançamentos de obras e homenagens a personalidades da área científica e intelectual. Objectivo 7 Garantir a qualidade do sítio na Internet: este objectivo foi largamente superado em 41% pois houve um acréscimo acentuado de acessos ao site da ACL (141985), certamente devido à melhoria da qualidade e quantidade de informação que é disponibilizada no site. Apreciação, por parte dos utilizadores, da quantidade e qualidade dos serviços prestados, com especial relevo quando se trate de unidades prestadoras de serviços a utilizadores eternos A ACL tem, efectivamente, utilizadores eternos que visitam diariamente a sua antiga e valiosa Biblioteca. Em 2009 foram atendidos 982 investigadores, tanto presencialmente como remotamente. Isso pode ser verificado através do relatório de actividades realizado no final do ano e a qualidade do atendimento tem sido sempre positivamente apreciada e registada pelos utilizadores na correspondência que dirigem à biblioteca e que se encontra arquivada. Por falta de meios, apenas foi feito um inquérito à apreciação dos utilizadores há cerca de 8 anos, mas temos em vista a aplicação de um novo inquérito ou, caso isso não seja possível, a disponibilização de um livro para registo de opiniões, (algo que também já foi aplicado há cerca de 6 anos). Para além disto, é de registar os numerosos agradecimentos dos autores em publicações. Avaliação do sistema de controlo interno (SCI) Não foi possível implementar um verdadeiro SCI dado o baiíssimo número de funcionários e dirigentes, no entanto eistem diversas acções de controlo interno, como sejam: a eistência de livro de ponto para controlo da assiduidade, registo de correspondência entrada e saída, controlo orçamental para utilização das verbas (eiste um tesoureiro eleito para o efeito), avaliação de desempenho de acordo com o SIADAP, reuniões frequentes do Conselho Administrativo para tomada de decisões e resolução de problemas, eiste um Inspector da Biblioteca (eleito) para o serviço da Biblioteca e um Director (eleito) para o serviço do Museu.

Análise das causas de incumprimento de acções ou projectos não eecutados ou com resultados insuficientes Todos os projectos não eecutados ou com resultados menos satisfatórios tiveram em 2009 e ao longo dos últimos anos as mesmas causas: insuficiência de recursos financeiros e humanos. Desenvolvimento de medidas para um reforço positivo do desempenho Nunca foi feita uma análise SWOT, embora os pontos fortes e fracos da instituição, bem como as ameaças e oportunidades, sejam bem conhecidos e frequentemente divulgadas em relatórios, actas e informações internas. Perante os diversos problemas detectados, foram implementadas medidas para um reforço positivo do desempenho, nomeadamente: a publicitação de despachos, ordens de serviço e outros documentos de gestão tanto através de e-mail como através de afiação em local visível; reuniões mais frequentes do Conselho Administrativo para uma verdadeira tomada de consciência dos problemas e tomada de decisões para a sua resolução. É também de notar a realização de projectos na área do Arquivo e do Museu da ACL, apresentados em 2009 à FCT e já aprovados, que contribuirão certamente para uma significativa melhoria do desempenho da Instituição Comparação com o desempenho de serviços idênticos, no plano nacional e internacional, que possam constituir padrão de comparação Não tem havido uma real comparação de desempenho com serviços idênticos, nacionais ou internacionais, embora a comunicação com instituições congéneres seja constante, incluindo troca de correspondência, permuta de publicações, participação em eventos e empréstimo de documentos e objectos para eposições, tentando sempre a ACL, dentro das suas limitações financeiras, corresponder da melhor forma às constantes solicitações. A troca de opiniões entre académicos que também são sócios de outras instituições congéneres, tanto em reuniões como a nível informal, tem também contribuído para uma tomada de consciência do nível de desempenho da ACL e das boas práticas eistentes noutras instituições. Audição de dirigentes intermédios e demais trabalhadores na autoavaliação dos serviços Não eistem propriamente dirigentes intermédios na ACL, apenas uma coordenadora técnica na área administrativa que se encontra ausente do serviço por motivos de saúde há já vários meses. Dado o baio número de funcionários eistentes também parece dispensável a realização de questionários, prevalecendo antes a boa comunicação entre dirigentes e trabalhadores e as conversas informais em que são manifestadas opiniões que foram tidas em consideração na elaboração do presente relatório.

Actividades desenvolvidas, previstas e não previstas no plano, com indicação dos resultados alcançados, indicando, preferencialmente, a taa de eecução global do plano de actividades. O plano de actividades corresponde basicamente aos objectivos epressos no QUAR de 2009, com a concretização aí indicada. Foram ainda realizados e apresentados à FCT, em 2009, projectos no âmbito do Arquivo e do Museu da ACL, já aprovados e que serão realizados no decurso de 2010. Análise da afectação real e prevista dos recursos humanos, materiais e financeiros Todos os objectivos foram cumpridos com utilização dos (poucos) recursos humanos, materiais e financeiros: todos os funcionários colaboraram na mais variadas actividades, muitas vezes para além do seu horário de trabalho; os recursos materiais limitaram-se aos eistentes na ACL, tendo sido possível contar com os ecelentes espaços do edifico, o que inclui o famoso Salão Nobre (antiga livraria do Convento de Jesus), a sala das sessões, a varanda D. Fernando II e agora também a recentemente restaurada Aula Maynense. Quando aos meios financeiros, a ACL sobrevive apenas com o Orçamento do Estado e algumas receitas próprias, havendo sempre uma preocupação de economia dada a sua eiguidade. Objectivo 1 Investir no intercâmbio cultural com academias, centros do saber no estrangeiro, em particular nos países da CPLP: os protocolos/acordos assinados foram celebrados pelos dirigentes, com a colaboração de académicos, utilizando os recursos materiais e financeiros da ACL. Objectivo 2 Promover seminários, conferências e colóquios: todos os eventos foram promovidos utilizando os recursos humanos, materiais e financeiros da ACL. Objectivo 3 Assegurar o cumprimento do PIDDAC: todos os assuntos de contabilidade, incluindo o PIDDAC foram resolvidos pelas duas funcionárias eistentes na área administrativa (1 coordenadora técnica e 1 assistente técnica), sob orientação superior. Objectivo 4 Promover a articulação com instituições congéneres nacionais e internacionais: foram realizadas 12 reuniões com outras instituições nacionais e internacionais em que participaram alguns académicos, tendo sido utilizados recursos materiais e financeiros da ACL. Objectivo 5 Promover eventos, seminários e conferências, contribuindo para a promoção e divulgação do trabalho da comunidade académica, universitária e científica: para o cumprimento deste objectivo foram realizados 10 eventos e 41 sessões semanais que contaram com os recursos humanos, materiais e financeiros da ACL. Objectivo 6 Melhorar o intercâmbio cultural através da ligação de agentes culturais: para o cumprimento deste objectivo foram realizadas 7 acções que contaram com os recursos humanos, materiais e financeiros da ACL.

Objectivo 7 Garantir a qualidade do sítio na Internet: para cumprir este objectivo foi utilizado o equipamento informático eistente na ACL e foi possível contar com um colaborador contratado que possuía conhecimentos de construção de sites. Os conteúdos dos sites foram enriquecidos com tetos e informações sobre a ACL, os seus académicos e as suas actividades. III Balanço Social Quanto a este aspecto apenas nos é possível apresentar os quadros em aneo, que infelizmente constatamos não estarem devidamente actualizados. No entanto, os funcionários vinculados a trabalhar na ACL em 2009 foram: 3 técnicos superiores, 1 coordenador técnico, 2 assistentes técnicos e 2 assistentes operacionais (1 dos assistentes operacionais aposentou-se em Novembro de 2009) IV Avaliação Final Apreciação qualitativa e quantitativa dos resultados alcançados. Julgamos que, apesar das dificuldades epostas, o desempenho da Academia das Ciências de Lisboa durante 2009 foi positivo e deveu-se não só à sua notoriedade e reconhecimento de valor tanto a nível nacional como internacional, como também ao empenhamento dos seus poucos trabalhadores que têm contribuído de forma incansável tanto na preservação do património como no funcionamento diário, na realização de eventos e no bom atendimento dos utilizadores da Biblioteca. Menção proposta pelo dirigente máimo do serviço como resultado da auto-avaliação, de acordo com o n.º 1 do artigo 18.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro. Foram estabelecidos sete grandes objectivos no QUAR de 2009 que estão em consonância com a missão da Instituição. A esses 7 objectivos corresponderam oito indicadores, dos quais três foram atingidos e cinco foram superados. Perante as dificuldades epostas e o esforço que a ACL e dos seus dirigentes e trabalhadores têm realizado, e também de acordo com os resultados obtidos para cada objectivo estabelecido para 2009, propomos uma menção de Desempenho Bom, uma vez que todos os objectivos foram atingidos e três deles foram superados Conclusões prospectivas fazendo referência, nomeadamente, a um plano de melhoria a implementar no ano seguinte. Em 2010 esperamos, dentro das limitações apontadas e da crise estrutural que tem afectado o nosso País, poder melhorar o número de funcionários através da conclusão dos concursos abertos ou através abertura de outros em sua substituição. A aposta num plano de formação eficaz que ajude a dotar os funcionários com competências de interesse para o funcionamento da Instituição será fundamental, especialmente no que diz respeito a acções de formação que incidam sobre a nova legislação da Função Pública neste

momento, duas funcionárias já frequentaram uma acção sobre o regime de vínculos e carreiras. O cumprimento de obrigações dentro dos respectivos prazos legais também será um objectivo a ter em conta. 1 Ambiente de controlo Questões ANEXO A 1.1 Estão claramente definidas as especificações técnicas do sistema de controlo interno? 1.2 É efectuada internamente uma verificação efectiva sobre a legalidade, regularidade e boa gestão? 1.3 Os elementos da equipa de controlo e auditoria possuem a habilitação necessária para o eercício da função? 1.4 Estão claramente definidos valores éticos e de integridade que regem o serviço (e. códigos de ética e de conduta, carta do utente, princípios de bom governo)? 1.5 Eiste uma política de formação do pessoal que garanta a adequação do mesmo às funções e compleidade das tarefas? 1.6 Estão claramente definidos e estabelecidos contactos regulares entre a direcção e os dirigentes das unidades orgânicas? 1.7 O serviço foi objecto de acções de auditoria e controlo eterno? 2 Estrutura organizacional 2.1 A estrutura organizacional estabelecida obedece às regras definidas legalmente? Aplicado S N N A Fundamen tação Não foi implementad o um verdadeiro SCI mas eistem acções de controlo O Conselho Administrativ o reúne com regularidade com vista a efectuar essa verificação A equipa não eiste Eistem regulamentos internos e ordens de serviço para esse fim As acções de formação, quando gratuitas e de interesse para o serviço são aproveitadas Eiste uma boa comunciação entre os dirigentes e reuniões frequentes Em 2009 não. Corresponde aos estatutos da ACL

2.2 Qual a percentagem de colaboradores do serviço avaliados de acordo com o SIADAP 2 e 3? 2.3 Qual a percentagem de colaboradores do serviço que frequentaram pelo menos uma acção de formação? Julgamos que o SIADAP 2 não é aplicável. O SIADAP 3 aplicou-se à totalidade dos colaboradore s vinculados mas um recusou-se a ser avaliado Apenas 2 trabalhadores (25%) 3 Actividades e procedimentos de controlo administrativo implementados no serviço 3.1 Eistem manuais de procedimentos internos? 3.2 A competência para autorização da despesa está claramente definida e formalizada? 3.3 É elaborado anualmente um plano de compras? 3.4 Está implementado um sistema de rotação de funções entre trabalhadores? 3.5 As responsabilidades funcionais pelas diferentes tarefas, conferências e controlos estão claramente definidas e formalizadas? 3.6 Há descrição dos fluos dos processos, centros de responsabilidade por cada etapa e dos padrões de qualidade mínimos? 3.7 Os circuitos dos documentos estão claramente definidos de forma a evitar redundâncias? 3.8 Eiste um plano de gestão de riscos de corrupção e infracções coneas? 3.9 O plano de gestão de riscos de corrupção e infracções coneas é eecutado e monitorizado? 4 Fiabilidade dos sistemas de informação 4.1 Eistem aplicações informáticas de suporte ao processamento de dados, nomeadamente, nas áreas de contabilidade, gestão documental e tesouraria? 4.2 As diferentes aplicações estão integradas permitindo o cruzamento de informação? 4.3 Encontra-se instituído um mecanismo que garanta a fiabilidade, oportunidade e utilidade dos outputs dos sistemas? Eiste na Biblioteca Sim, de acordo com a delegação de poderes do Ministério no Nunca se fez rotação, cada um tem a sua função Não, dada a escassez de pessoal Não há descrição, mas os processos têm um encaminham ento próprio. Os documentos são encaminhado s para as unidades orgânicas competentes Não eiste. Não eiste. Eistem. Eiste apoio informático de um técnico contratado

4.4 A informação etraída dos sistemas de informação é utilizada nos processos de decisão? 4.5 Estão instituídos requisitos de segurança para o acesso de terceiros a informação ou activos do serviço? 4.6 A informação dos computadores de rede está devidamente salvaguardada (eistência de backups)? 4.7 A segurança na troca de informações e software está garantida? Nota: as respostas devem ser dadas tendo por referência o ano em avaliação. Legenda: S Sim; N Não; NA Não aplicável. Lisboa, 20 de Maio de 2010 O Presidente da Academia das Ciências de Lisboa (Prof. Doutor Adriano Moreira)