Benefícios sociais são objetivo da Fecomércio para melhorar atendimento de sindicatos Pensando na ampliação da prestação de serviços para os sindicatos associados, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio), tem estudado alternativas que possam ampliar o leque de ações direcionadas para sindicatos e empresas dos setores atendidos pela entidade. Os serviços são os mais variados e visam promover a melhor qualidade de vida dos trabalhadores e promover mais funcionalidade para os empresários e sindicatos. A Fecomércio recebeu o representante da empresa Benefício Social, Sílvio César, que apresentou as variantes disponíveis para serem mostradas às empresas e sindicatos, com números comprovando a eficiência do serviço e resultados das transformações positivas que foram realizadas nos empreendimentos que colocaram em prática a aplicação do projeto. Para os sindicatos, foram mostradas as vertentes de benefícios como seguro de vida em grupo, uma versão melhorada do seguro de vida empresarial, proporcionando maior facilidade de adesão para as empresas, separando-as por porte e número de funcionários; benefício qualificação, que visa estimular a ampliação de conhecimento, por meio de estímulo educacional e qualificatório no segmento profissional, com o aprimoramento das potencialidades dos colaboradores das empresas; gestão e cobrança, com o controle de arrecadação das contribuições das entidades, aumentando a arrecadação, mediante a apresentação dos serviços promovidos por cada sindicato, entre outros benefícios que resultam no aumento da integração das empresas com os sindicatos
representativos e entre os próprios pares, ampliando o entrosamento empresarial. A apresentação dos 47 serviços dos benefícios sociais familiares e empresariais atraiu a atenção do presidente da Fecomércio, Laércio Oliveira, que valorizou a iniciativa e entendeu que ações desse tipo aumentam ainda mais a qualidade e o portfólio sindical, o que dá mais robustez às categorias atendidas pelos sindicatos empresariais. Os sindicatos existem para promover prestação de serviços dos mais variados para sua base de associados, isso fortalece a representatividade da categoria e dão força para as entidades sindicais. O sindicato é o porto seguro dos seus componentes, no caso da Fecomércio, dos empresários dos sindicatos filiados à entidade. Promover benefício sociais vai muito além do que se pensa dos sindicatos, e é para isso que queremos ir além. A Fecomércio entende que a vida sindical nesse novo momento se renova e os sindicatos têm que sobreviver por meio de sua qualidade na prestação dos serviços para seus participantes. Para isso, vamos assimilar essa proposta dos benefícios sociais e levá-la aos sindicatos, para que vistam a camisa da ampliação de sua atuação e sejam mais valorizados pelos empresários de cada categoria econômica que representamos. Isso melhora ainda mais as relações entre trabalhadores e empreendedores, pois traz mais justiça social., disse Laércio. Para a obtenção e contratação dos benefícios sociais, os acordos coletivos de trabalho são o passo fundamental. Isso faz com que a valorização das relações de trabalho entre os sindicatos patronais e laborais seja mais destacada, pois os ganhos promovidos com os benefícios sociais são um caminho de múltiplas vias, com o ganho para os sindicatos que dão amplitude aos trabalhos desenvolvidos objetivando o melhoramento do mercado, com mais competitividade; para as empresas, que ganham em produtividade e qualidade do trabalho desenvolvido pelo trabalhador; e pelo empregado que conquista mais benesses dentro de sua condição de trabalho, para também se estender além dos muros da empresa, promovendo mais qualidade para sua vida.
Diálogos Empresariais movimentam empresários das relações de trabalho Discutir as relações de trabalho, com foco na responsabilidade da negociação de acordos coletivos para as categorias, esse foi o tema de um debate movimentado sobre as relações de trabalho e sua modernização, com as representantes da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Patrícia Duque, e da Confederação Nacional da Indústria, Sylvia Lorena Sousa. O debate aconteceu em mais uma edição do ciclo de Diálogos Empresariais, promovido pela Federação do Comércio de Sergipe, na última quinta-feira (07), no auditório do Sesc Centro, em Aracaju. O evento promovido pela Fecomércio-SE contou com a participação de empresários, advogados, representantes de classe e comunicadores, que acompanharam as explanações sobre os temas abordados, participando com perguntas para melhor entendimento a respeito das causas apresentadas. Para os participantes, as apresentações das palestrantes e debatedoras, foram importantes para o esclarecimento a respeito da melhoria nas relações de trabalho, com desenvolvimento de negociações coletivas mais aprofundadas entre patrões e empregados, criando um ambiente de trabalho positivo para todos. Para Patrícia Duque, representante da CNC, o ambiente de trabalho pode ser muito
melhorado com a otimização das relações entre classe empresarial e trabalhadores. Segundo ela, o bom ambiente de trabalho se cria através do diálogo, por meio da negociação coletiva que beneficie a ambas as categorias. As relações do trabalho podem fortalecer as melhores condições de trabalho. Temos que trabalhar a melhoria da negociação coletiva. Precisamos otimizar as relações do trabalho, para formar as condições de trabalho ideais para indústria, comércio, agricultura e do setor produtivo em si. A negociação coletiva é uma realidade no Brasil e para melhorá-la, precisamos vencer alguns entraves. Temos que reconhecer as negociações coletivas como a modernização das relações de trabalho. Vencer os entraves judiciais, melhorando as cláusulas e trabalhar o respeito entre as partes. Quando as partes são legítimas, há o bom resultado na negociação, comentou. De acordo com Sylvia Lorena Sousa, gerente executiva de relações do trabalho da CNI, o conceito moderno de relações do trabalho deve ser aplicado para a melhoria das ações benéficas para as partes interessadas. Temos que permear a empresa sustentável, a produtividade do trabalho, e um dos instrumentos eficazes para isso é a valorização da negociação coletiva. De modo que empregados e empregadores possam ajustar as condições específicas que promovam a melhoria do trabalho e seu ambiente, disse. Laércio Oliveira, presidente da Fecomércio-SE, destacou que a demissão não é a solução direta a ser tomada para enfrentar a crise. Melhorar as relações do trabalho é fundamental para um crescimento das empresas e do setor produtivo como um todo. Hoje em dia, a relação dos trabalhadores com os empresários deve se consolidar de maneira mais forte. Por meio de entendimentos, diálogos e busca das soluções em conjunto. Nem sempre a demissão é a saída. A demissão é o processo que deve se estabelecer em último caso. Precisamos construir o entendimento, mostrar aos empresários que existem soluções criativas, inovadoras, por meio do conhecimento, para o redesenho do cenário do negócio de cada um, valorizou Laércio Oliveira. A discussão é o melhor mecanismo para buscar os meios mais eficientes de promover a unidade entre empregadores e empresários. Os Diálogos Empresariais promovidos pela Fecomércio, têm essa finalidade. Ajudar os empresários a enfrentar a crise, para fortalecer o empreendedor a acreditar na força do seu trabalho para sobressair nos momentos de complexidade da economia.
Fechada Convenção Coletiva de Trabalho dos Comerciários Após a realização da quarta rodada de negociações, finalmente empresários e
comerciários chegaram a um denominador comum e fecharam ontem, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, referente ao período 2013/2014, que tem como data base primeiro de maio. A reunião, que contou com a participação dos presidentes da Federação do Comércio (Fecomércio) e da Federação dos Empregados no Comércio e Serviços do Estado de Sergipe (Fecomse), respectivamente Abel Gomes da Rocha Filho e Ronildo Torres Almeida, mais uma vez foi mediada pelo representante da Superintendência Regional de Trabalho e Emprego (SRTE), Nilson Barreto Socorro. Depois da apresentação de várias propostas e contrapropostas por ambas as partes, chegou-se ao consenso, com a ratificação de todas as cláusulas da CCT 2012/2013, reajustes salariais fracionados com pisos a partir de primeiro de maio de 2013 respectivamente, nos seguintes valores: piso I R$ 714,00 e piso II R$ 736,00. A partir de primeiro de janeiro de 2014 piso I R$ 730,00 e piso II R$ 750,00. O reajuste para os salários acima do piso ficou acordado em 8% para o período da data-base. Com relação ao funcionamento do comércio nos feriados, ficou acordado a liberação para abertura das empresas nos seguintes dias: em 2013 12 de outubro (Nossa Senhora Aparecida); 15 de novembro (Proclamação da República) e 08 de dezembro (Nossa Senhora da Conceição) 2014 17 de março (Aniversário de Aracaju) e 21 de abril (Tiradentes). Ficou mantido o pagamento de R$ 25,00 para o trabalho no feriado, mantendo o limite salarial de R$ 750,00, ficando acordado também, a inclusão de uma cláusula que no aviso prévio de 30 dias o empregador mantém a faculdade de indenizar ou não, porém, quando houver excesso de 30 dias, a parte excedente, será obrigatoriamente indenizada pecuniariamente.
Fecomércio reúne seu Conselho de Representantes Os integrantes do Conselho de Representantes da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio), estiveram reunidos no final de tarde do dia 30 de maio, na sede da entidade, a fim de analisar e discutir assuntos de interesse administrativos. Comandados pelo presidente da Fecomércio, Abel Gomes da Rocha Filho, os conselheiros aprovaram por unanimidade a prestação de contas da entidade referente ao exercício de 2012 e foram informados na oportunidade, da devolução que seria feita pela federação, de recursos relativos à contribuição sindical de 2013. De acordo com Abel Gomes, esses recursos teriam sido pagos erroneamente pelas empresas à Federação do Comércio, cujos códigos de atividades pertencem a seis sindicatos associados à Fecomércio: Sindicato dos Lojistas (Sindilojas); Sindicato dos Representantes Comerciais (Sirecom); Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros
Alimentícios (Sicovese); Sindicato do Comércio Varejista dos Revendedores de Tintas (Sincomactintas); Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos (Sincofase) e Sindicato do Comércio Atacadista em Geral (Sincadise). Na sequência, foi realizada a reunião ordinária do mês de maio da diretoria da Fecomércio, quando então, o presidente Abel Gomes informou como estavam as negociações para fechamento do acordo coletivo de trabalho dos comerciários, exercício 2013/2014, explicando que a data base de primeiro de maio já tinha sido garantida à categoria. Um completo balanço das atividades desenvolvidas pela delegação da Fecomércio no 29º Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, que aconteceu em Curitiba (PR), entre os dias 15 e 17 de maio, também foi feito para os conselheiros. Impasse continua no fechamento do acordo de trabalho dos comerciários A Superintendência Regional de Trabalho e Emprego (SRTE) sediou no final de tarde da última quarta-feira, 22 de maio, mais uma rodada de negociações entre empresários e comerciários, objetivando o fechamento do acordo coletivo de trabalho da categoria referente ao período 2013/2014, que tem como data base primeiro de maio. A reunião, que contou com a participação dos presidentes da Federação do Comércio (Fecomércio) e da Federação dos Empregados no Comércio e Serviços do Estado de Sergipe (Fecomse), respectivamente Abel Gomes da Rocha Filho e Ronildo Torres Almeida, foi medida pelo representante da SRTE, Nilson Barreto Socorro.
Aberta a reunião, o representante laboral apresentou contraproposta escrita dos trabalhadores reivindicando a unificação dos pisos da categoria, que será reajustado para o valor equivalente a R$ 915,30 e para quem recebe salário acima do piso, o reajuste será de 13%, retroativos a primeiro de maio. Os comerciários pediram ainda na contraproposta, o fornecimento de uma cesta-básica mensal, para todos os funcionários, com base nos itens do Dieese; elaboração do Plano de Participação nos Lucros das Empresas para todos os funcionários, com base na Lei 10.101/2000 e ratificação da Convenção Coletiva de Trabalho 2012/2013. Com relação ao funcionamento do comércio nos feriados, a contraproposta libera a abertura das empresas nos seguintes dias: 12 de outubro de 2013 (Nossa Senhora Aparecida); 15 de novembro de 2013 (Proclamação da República); 08 de dezembro de 2013 (Nossa Senhora da Conceição); 17 de março de 2014 (Aniversário de Aracaju) e 21 de abril de 2014 (Tiradentes). O documento pede ainda para o comerciário que labutar em qualquer uma dessas datas, o pagamento da hora trabalhada acrescida de 100%; pagamento de gratificação ao final do dia no valor de R$ 30,00, além do fornecimento gratuito, sem qualquer ônus para o empregado de vale transporte e alimentação. Após a entrega do documento, Abel Gomes pediu a suspensão temporária da reunião para análise em separado da contraproposta e no retorno, disse que pelo conteúdo do documento dos trabalhadores, os representantes patronais não tinham como no momento fazer apreciação mais detalhada e apresentar uma resposta. Diante do exposto, o mediador sugeriu a suspensão da rodada, para que a classe patronal tivesse tempo de fazer um estudo mais aprofundado da contraproposta e agendou uma nova reunião para o dia 03 de junho, às 9h, no mesmo local.