Impacto das alterações climáticas em Portugal

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Transcrição:

Impacto das alterações climáticas em Portugal Avaliação da implementação de medidas mais eficazes na redução de CO2 REALIZADO POR: Alexandre Ferreira de Brito Vaz Fernandes Ana Catarina Matos Silva Ana Isabel Carneiro da Silva Rui de Couceiro da Costa Sequeira Ramos Joana Raquel Silveira Teixeira Tatiana Lemos Teixeira Lopes Grupo: 103 26/10/2009 Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente

Índice Introdução... 2 Metodologia adoptada na realização do trabalho... 4 Apresentação de resultados... 5 Mobilidade... 5 Indústria... 6 Habitação... 6 Cerâmica... 7 Espaços verdes... 7 Carros eléctricos... 9 Energias renováveis... 10 Discussão de resultados... 11 Conclusão... 12 Referências bibliográficas... 13 2

Introdução O dióxido de carbono (CO 2 ) é essencial à vida na Terra, já que, como é um gás de estufa permite manter uma temperatura mais ou menos constante na Terra, que é uma das condições, essenciais à existência de vida no Planeta. Porém, os níveis de dióxido de carbono presentes na atmosfera actualmente são de tal forma elevados que estão a ter um efeito devastador na situação climática global, como por exemplo a ocorrência de fenómenos meteorológicos adversos, degelo das calotes polares e também a extinção de espécies animais e vegetais. O nosso tema tem como principal objectivo apresentar soluções eficazes na redução das emissões de CO 2 em Portugal, já que, a grave situação climática global que enfrentamos actualmente poderá vir a piorar caso os países mais poluidores a nível global não tentem inverter esta situação. Em termos efectivos, a situação nacional, merece atenção, dada elevada dependência das importações, perfil assente no consumo dominante de energias não renováveis e num aumento da intensidade energética, o que indica uma redução da eficiência energética. (Pinheiro, Manuel Duarte. 2006. Ambiente e construção sustentável). Segundo um estudo de 2005, Portugal encontra-se cerca de 18 por cento acima do objectivo destinado para os anos de 2008 a 2012 pelo protocolo de Quioto, daí que seja muito importante descobrir novas medidas eficientes para reduzir o CO 2 como iremos abordar ao longo do nosso projecto. 3

Metodologia adoptada na realização do trabalho Para a realização deste projecto decidimos dividir as tarefas por todos os elementos do grupo, assim cada elemento do grupo ficou encarregue de pesquisar medidas na área da habitação da indústria, da cerâmica e dos transportes. Depois de obtermos o material necessário à elaboração do projecto começamos por o poster, seguidamente a apresentação oral e posteriormente o relatório. Assim, conseguimos concluir com êxito e na data proposta o nosso projecto. 4

Apresentação de resultados As elevadas emissões de CO 2 de Portugal levam à procura incessante de medidas que resolvam estes problemas, assim é necessário implantar medidas eficazes na mobilidade, na habitação, na cerâmica e na indústria. Mobilidade O aumento da utilização do transporte individual resultante do crescimento da motorização e dos movimentos pendulares tem como resultado o aumento da poluição, gasto de energia e tempo necessário para o transporte. Exige-se então o estudo de medidas inovadoras de redução de tráfego, principalmente no que respeita a automóveis com um só ocupante, assim podemos utilizar o Carpooling, que consiste na partilha de automóvel entre pessoas que residem próximo e se deslocam para o mesmo sítio. Os objectivos são melhorar a qualidade do ar, a eficiência energética, o congestionamento do tráfego, o tempo despendido nas deslocações e também os respectivos custos. De facto, com menos veículos individuais em circulação será possível introduzir uma melhoria sistemática do desempenho energético e ambiental das cidades. Também podemos utilizar os transportes públicos (figura 1) ou colectivos que permitem que várias pessoas se desloquem ao longo do Figura 1 - Transporte público usado itinerário que o veículo percorre. Através destas na cidade do porto formas de transporte, para além de minimizar o dispêndio de combustível, minimiza as emissões de dióxido de carbono para a atmosfera. É de salientar que também os transportes não motorizados são uma boa opção para reduzir as emissões deste gás com efeito de estufa. 5

Indústria A indústria é o principal sector que mais polui a atmosfera com dióxido de carbono, daí que, seja de extrema importância criar medidas que reduzam significativamente a libertação deste gás. Assim, nas chaminés das fábricas devem ser colocados filtros para evitar a libertação dos gases de estufa, os equipamentos industriais devem ser bem isolados para evitar fugas de dióxido de carbono, por outro lado seria importante proceder a uma automatização dos equipamentos industriais para que não trabalhem durante demasiado tempo. Habitação A redução das emissões de dióxido de carbono parte das atitudes de cada um de nós, daí que, existem medidas que todos nós devemos tomar, como por exemplo, poupar água quente, já que para aquecer a água é necessário utilizar combustíveis fósseis como o petróleo e esses combustíveis fósseis Figura 2 - Habitação com painel solar quando entram em combustão libertam gases de estufa para a atmosfera como por exemplo o dióxido de carbono, utilizar recuperadores de calor nas lareiras com intuito de recuperar o calor proveniente da combustão evitando assim uma outra fogueira que iria libertar mais CO 2, isolar melhor as habitações através do uso de vidros duplos, e de poliuretano nas paredes da para evitar o desperdício de calor e desta forma reduzir a utilização de aquecimentos e utilizar painéis solares (figura 2) para aquecer a água doméstica para evitar a utilização de combustíveis fósseis no aquecimento da água. 6

Cerâmica A cerâmica (Figura 3) é também uma das fontes de emissões de CO 2, daí que seja extremamente importante criar medidas que reduzam os níveis de dióxido de carbono libertado para a atmosfera. Algumas das medidas utilizadas por esta indústria são um melhor isolamento dos equipamentos e a utilização de energias renováveis ou gás natural. Figura 3 - Materiais resultantes da indústria da cerâmica Espaços verdes Todos os seres fotossintéticos têm um papel fundamental na redução de CO 2 da atmosfera. Através de um processo designado por fotossíntese, o dióxido de carbono é captado da atmosfera. Posteriormente, através do ciclo de Calvin (Figura 4), o CO 2 é convertido em açúcar que irá ser essencial para o metabolismo destes seres vivos. Figura 4 - Ciclo de Calvin É importante realçar que o oxigénio que nós respirámos e sem o qual não sobrevivemos é produzido por estes mesmos seres. Através de uma reacção designada por fotólise (Figura 5), na presença da luz há a dissociação da molécula de água em oxigénio, que se 7

liberta, da de hidrogénio. O oxigénio é libertado para a atmosfera, ficando disponível para ser consumido por nós. Figura 5 - Fotólise Todos os anos, o Homem produz cerca de 6 biliões de toneladas de CO 2 que são acumulados na atmosfera e apenas um terço é absorvido pelas florestas de todo o mundo. Uma solução para minimizar o impacto originado pela libertação excessiva de dióxido de carbono resultante da acção humana é a reflorestação e criação de espaços verdes, contribuindo para a redução de CO 2. Devemos plantar árvores pois, 4000 Metros quadrados de nova floresta vão fixar cerca de 2,5 toneladas de CO 2 por ano, valor que aumenta anualmente até a árvore atingir a fase de maior fixação de CO 2 que pode demorar cerca de 10 anos. Plantando 100 milhões de árvores pode-se reduzir a quantidade de CO 2 enviado para a atmosfera em cerca de 18 milhões de toneladas por ano. Para cada tonelada de madeira que cresce, cerca de 1,5 toneladas de CO 2 são removidos da atmosfera. A desflorestação (Figura 5) é o processo de desaparecimento de massas florestais, Figura 6 - Desflorestação fundamentalmente causado pela actividade humana. A desflorestação é directamente causada pela acção do homem sobre a 8

natureza, principalmente devido à destruição de florestas para a obtenção de solo para cultivos agrícolas e pela extracção da indústria madeireira Uma consequência da desflorestação é o desaparecimento de absorventes de dióxido de carbono, reduzindo-se a capacidade do meio ambiente em absorver as enormes quantidades deste causador do efeito estufa, e agravando o problema do aquecimento global. Carros eléctricos Os veículos eléctricos são movidos a electricidade alimentada por baterias que possuem para armazenamento. Apresentam um único motor e são usualmente considerados veículos de lenta mobilidade e de autonomia reduzida. Tendo por outro lado como vantagem o facto de não produzirem poluição de qualquer tipo, nomeadamente sonora. Esta tecnologia é aplicada, por exemplo, nos veículos dos aeroportos bem como nos carros de golfe. A sua utilização é, portanto, actualmente feita a uma pequena escala sendo a tecnologia de uso de combustíveis fósseis a predilecta para a mobilização de pessoas. A origem dos carros eléctricos não é tão actual como seria de esperar sendo que a construção dos primeiros veículos remonta ao século XIX. Com a melhoria dos acessos o carro eléctrico entrou em desuso visto que passou a ser possível percorrer distâncias muito maiores que, de facto, os carros eléctricos não conseguiam percorrer tendo em conta que não tinham autonomia suficiente. Assim, estas alterações do ordenamento do território, bem como a descoberta do petróleo, contribuíram para que este tipo de veículo caísse em desuso. Actualmente, as preocupações ambientais tomaram proporções diferentes na sociedade. De facto, os mais de 220 milhões de automóveis movidos a combustíveis fosseis que circulam nas estradas europeias e que representam 12% das emissões de CO2 deixam a União Europeia apreensiva. Os veículos eléctricos surgem, portanto, na actualidade como uma solução inteligente e na qual a industria tem-se preocupado em desenvolver. Tanto a autonomia como a velocidade são parâmetros sobre os quais tem havido uma tentativa de optimização no sentido de tentar tornar os carros eléctricos numa alternativa segura, adequada e exequível na actualidade. 9

Energias renováveis Todos os sectores da actividade humana necessitam de energia. Maioritariamente esta energia é produzida a partir de combustíveis fósseis, que libertam grandes quantidades de dióxido de carbono para a atmosfera. Devido a este facto, o sector de produção de energia do Planeta terá de reformular as suas escolhas da fonte primária de energia. Assim poderia utilizar: a energia solar, eólica, ondas, marés, geotérmica e hídrica. 10

Discussão de resultados As medidas propostas no campo da mobilidade são eficientes e fáceis de utilizar, já que, a utilização de transportes públicos, não só é benéfica para o meio ambiente mas também para a situação económica da população. Os transportes públicos são menos dispendiosos do que as viaturas particulares e através desta prática minimizamos o número de veículos e consequentemente reduzimos as emissões de dióxido de carbono. Relativamente à indústria as medidas propostas têm a vantagem de reduzir as emissões de CO 2 porém têm a desvantagem de ser bastante dispendiosos. As medidas propostas no âmbito da criação de espaços verdes apresentam várias vantagens, não são dispendiosas e reduzem as emissões de CO 2. 11

Conclusão As medidas apresentadas por nós na apresentação de resultados são viáveis e se forem aplicadas de forma eficiente poderão vir a reduzir os níveis de dióxido de carbono na atmosfera, embora algumas delas tenham a desvantagem de serem dispendiosas, o problema ambiental com que nos deparamos actualmente requer um investimento suplementar nesta área, para que, os efeitos não se venham a sentir de forma tão intensa no futuro. Em Portugal, já existem apoios ao investimento na área das energias renováveis porém não são suficientes face à enormidade do problema. 12

Referências bibliográficas Para concretizarmos este projecto pesquisamos informação nas seguintes fontes: Pinheiro, Manuel Duarte. 2006. Ambiente e construção sustentável. Diário Sol. 2009. Universidade do Porto quer respeitar ambiente http://diario.iol.pt/ambiente/porto-universidade-do-porto-sasup-educacao-ambienteportugal-diario/1020160-4070.html (accessed October 5, 2009) AE Portugal. 2009. Ambiente em balanço. http://www.aeportugal.pt/areas/ambienteenergia/revistapdf/revista59/destaque- AmbBalanco.pdf (accessed October 8, 2009) Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional. 2009. http://www.maotdr.gov.pt/ (accessed October 8, 2009) Quercus. 2009. http://www.quercus.pt/scid/webquercus/ (accessed October 10, 2009) Jornal de Notícias. 2009. http://jn.sapo.pt/paginainicial/tags/default.aspx?tag=ambiente (accessed October 10, 2009) Greenpeace. 2009 http://www.greenpeace.org/portugal/ (accessed October 11, 2009) Hidrogénio, que futuro na energia? 2009. http://carnot.ist.utl.pt/~cms/index.php?option=com_content&task=view&id=22&itemid =99999999&limit=1&limitstart=1 (accessed October 13, 2009) 13