Validação Viral Carlos Sinogas
- APLICAÇÃO - Culturas celulares - Anticorpos monoclonais - Hibridomas in vivo - Produtos DNA recombinante - CONTROLO DA CONTAMINAÇÃO - Seleção e teste de matérias primas e reagentes - Capacidade do processo para remover ou inativar agentes adventícios - Testes ao produto nospassos relevantes do processo
- Nível de caraterização do banco de células - Outras matérias primas e reagentes - Design do equipamento e instalações - Resultados dos testes virais (desenvolvimento) - Natureza de eventuais vírus identificados - Capacidade de remoção / inativação do processo - Tipo de produto - Utilização prevista Os produtores são responsáveis pela estratégia a adotar para garantia da segurança viral, que deve ser explicada e justificada na documentação
- Vírus nos bancos de células - Infeções latentes ou persistentes - Células de animais infetados - Vírus para o estabelecimento da linha celular - Reagentes contaminados - Falhas na esterilidade durante a construção dos bancos - Vírus adventícios durante a produção - Reagentes ou excipientes contaminados - Vírus para induzir expressão - Manipulação não estéril
- Desenvolvimento farmacêutico (3 lotes de escala piloto ou comercial) - matéria prima e reagentes - células viáveis após fermentação - lisados de células após fermentação - sobrenadante das culturas - Caraterização completa de qualquer contaminação detetada - Testes de rotina - Produto após fermentação e antes da purificação - Outros testes, dependentes da caraterização prévia do banco e do processo
- Plano para testes de validação do processo (testes no bulk não purificado e nas células após fermentação) - Caso A - Sem vírus detetados - Caso B - Partículas virais não patogénicas - Caso C - Vírus não infeciosos no homem - Caso D - Vírus infeciosos no homem - Caso E - Vírus não classificado
- Tipos de vírus a usar Medicamentos de Biotecnologia - Vírus relevantes - previamente identificados ou passíveis de estar presentes - Vírus modelo específicos - caraterísticas físicoquímicas semelhantes a vírus detetados ou passíveis de estar presentes - Vírus modelo inespecíficos - avaliação da robustez do processo, em geral
- Caraterização do processo de fabrico, identificação dos passos a avaliar - Instalações e pessoal responsável - Miniaturização do processo produtivo - Escolha dos vírus em função dos resultados do desenvolvimento (relevantes ou modelo) - Adição deliberada de vírus imediatamente antes do passo a avaliar e recuperação imediatamente depois - Estudo da remoção física do vírus - Caracterização da inativação viral (cinética) - Interpretação dos resultados e conclusões
Aceitabilidade dos resultados Medicamentos de Biotecnologia - Adequada escolha de vírus - Design dos testes (reprodução da escala industrial) - Controlos positivos e negativos adequados - Nível de reduções obtidas - Tempos para inativação - Variações nos parâmetros do processo - Sensibilidade dos ensaios - Especificidade para certos vírus (não relevantes) - Estudo estatístico e adição de logs >1
- Limitações dos estudos de validação - diferenças entre vírus laboratoriais e naturais - vírus resistentes a um passo, também resistentes ao seguinte - adição de reduções de diferentes passos não reais - estudos laboratoriais diferentes da produção
- Adequada caraterização e seleção dos substratos celulares - Caraterização exaustiva de qualquer contaminante detetado - Avaliação do contaminante detetado ou potencial relativamente ao risco de infeção humana - Programa para teste de contaminantes adventícios - Estudos adequados para avaliação da capacidade do processo produtivo na eliminação ou inativação de contaminantes virais
- ACEITABILIDADE DE UM PRODUTO - Origem dos animais (documentação e registo) - Tipo de tecido - Processo de produção - Via de administração - Quantidade de tecido no produto - Dose terapêutica máxima - Utilização clínica - Risco estatístico para o receptor do medicamento