Análise e Síntese de Algoritmos. Fluxos Máximos em Grafos CLRS, Cap. 26

Documentos relacionados
Análise e Síntese de Algoritmos

Análise e Síntese de Algoritmos. Fluxos Máximos em Grafos CLRS, Cap. 26

Análise e Síntese de Algoritmos

Análise e Síntese de Algoritmos. Algoritmos em Grafos CLRS, Cap. 22

Projeto e Análise de Algoritmos

Algoritmos de Fluxo Máximo

Análise e Síntese de Algoritmos. Problemas NP-Completos CLRS, Cap. 34

Análise e Síntese de Algoritmos

Análise e Síntese de Algoritmos

O estudo utilizando apenas este material não é suficiente para o entendimento do conteúdo. Recomendamos a leitura das referências no final deste

Análise e Síntese de Algoritmos

Análise e Síntese de Algoritmos. Programação Dinâmica CLRS, Cap. 15

Problemas de Fluxo em Redes

Análise e Síntese de Algoritmos

2006/2007 Análise e Síntese de Algoritmos 2

Teoria dos Grafos. Fluxo Máximo em Redes

Caminho mais curto a partir de um nó Algoritmos de Dijkstra e Bellman-Ford. O problema tem subestrutura óptima

Caminho mais curto a partir de um nó Algoritmos de Dijkstra e Bellman-Ford

Análise e Síntese de Algoritmos. Programação Linear CLRS, Cap. 29

Análise e Síntese de Algoritmos. Caminhos Mais Curtos para Todos os Pares CLRS, Cap. 25

Teoria dos Grafos Aula 26

Algoritmos em Grafos COM11087-Tópicos Especiais em Programação I

Gabriel Coutinho DCC035 - Pesquisa Operacional Lista 6

Sub-grafo. Árvore Geradora Mínima

Fluxo Máximo. Pedro Ribeiro 2014/2015 DCC/FCUP. Pedro Ribeiro (DCC/FCUP) Fluxo Máximo 2014/ / 28

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Análise e Síntese de Algoritmos. RESOLUÇÃO DO 2 o TESTE

Análise e Síntese de Algoritmos. Emparelhamento de Cadeias de Caracteres CLRS, Cap. 32

2 Definição do Problema

Fluxo em Redes: Ford-Fulkerson - Fluxo Máximo

Módulo 2 OTIMIZAÇÃO DE REDES

GRAFOS Aula 10 Fluxo em Redes Max Pereira

Grafos. Exemplo de árvore geradora mínima. Notas. Notas. Notas. Notas. Árvores espalhadas mínimas. Como construir uma árvore geradora miníma

Pesquisa Operacional

Teoria e Algoritmos em Grafos

Projeto e Análise de Algoritmos. Método Guloso

Otimização em Grafos

Módulo 3 OTIMIZAÇÃO DE REDES DE TRANSPORTES

MÓDULO 2 - OTIMIZAÇÃO DE REDES

O estudo utilizando apenas este material não é suficiente para o entendimento do conteúdo. Recomendamos a leitura das referências no final deste

Ciclos hamiltonianos e o problema do caixeiro viajante

1 Introdução Motivação

Grafos - Introdução. Pedro Ribeiro 2014/2015 DCC/FCUP. Pedro Ribeiro (DCC/FCUP) Grafos - Introdução 2014/ / 32

Estrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II. Aula 10: Introdução aos Grafos

Aula 2 Definições, Conceitos Básicos e Representação Interna de Grafos. Teoria dos Grafos Prof.

Caminhos mínimos de única origem

Fluxos em redes: o Problema do Fluxo máximo

Análise e Síntese de Algoritmos

Calculando distâncias

Investigação Operacional

Conjuntos disjuntos. Objectivo resolver eficientemente o problema da equivalência estrutura de dados simples (vector) implementação rápida

Teoria dos Grafos Aula 27

Caminhos em Grafos. Grafos - Caminho Simples (1) (Cliente para M. de Adj.) static int visited[maxv];

Introdução a Grafos Letícia Rodrigues Bueno

Programa. 1 Parte 1 - Conjuntos e Aplicações. 1 Conjuntos. 4 Indução matemática e divisibilidade. 5 Congruências lineares

Análise e Síntese de Algoritmos.

Técnicas de análise de algoritmos

MATEMÁTICA DISCRETA. Patrícia Ribeiro 2018/2019. Departamento de Matemática, ESTSetúbal 1 / 47

GRAFOS Aula 02 Formalização: definições Max Pereira

Algoritmos em redes de fluxo e aplicações

Algoritmos polinomiais para o problema de Fluxo Máximo

Otimização em Grafos

Problema de Fluxo Máximo

Teoria dos Grafos Aula 22

Cap. 2 Conceitos Básicos em Teoria dos Grafos

Grafos. Notas. Notas. Notas. Notas. Caminhos mais curtos de todos os pares

CAL ( ) MIEIC/FEUP Estruturas de Dados ( )

Grafos. Notas. Notas. Notas. Notas. Caminhos mais curtos de única origem. Subestrutura ótima. Propriedades de caminhos mais curtos

Grafos e Algoritmos de Busca

Fluxo Máximo em Redes Letícia Rodrigues Bueno

GRAFOS E ALGORITMOS TEORIA DE GRAFOS

Aula 03: Análise de algoritmos melhor caso, pior caso e caso médio

Busca em largura. Algoritmos em Grafos. Marco A L Barbosa

Estruturas de dados para conjuntos disjuntos. Estruturas de Dados para Conjuntos Disjuntos. Estruturas de dados para conjuntos disjuntos

ESTRUTURAS DE DADOS. prof. Alexandre César Muniz de Oliveira. 1. Introdução 2. Pilhas 3. Filas 4. Listas 5. Árvores 6. Ordenação 7. Busca 8.

NOTAS DE AULA 1 METAHEURÍSTICA 13/10/2016

Estrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II. Aula 11: Introdução aos Grafos

Grafos COM11087-Tópicos Especiais em Programação II

Análise de Algoritmos

Problema do Caminho Mais Curto. Problema do Caminho Mais Curto

Análise e Síntese de Algoritmos. Revisão CLRS, Cap. 7-10

Planificação Anual. 0,5 Geometria no plano e no espaço II. 32 Avaliações escritas e respetivas correcções. 5 Auto-avaliação

Distâncias Mínimas. Pedro Ribeiro 2014/2015 DCC/FCUP. Pedro Ribeiro (DCC/FCUP) Distâncias Mínimas 2014/ / 27

INF 1010 Estruturas de Dados Avançadas

Eduardo Camponogara. DAS-9003: Introdução a Algoritmos

Doutorado em Ciência da Computação. Algoritmos e Grafos. Raimundo Macêdo LaSiD/DCC/UFBA

O estudo utilizando apenas este material não é suficiente para o entendimento do conteúdo. Recomendamos a leitura das referências no final deste

O estudo utilizando apenas este material não é suficiente para o entendimento do conteúdo. Recomendamos a leitura das referências no final deste

APOSTILA DE MÉTODO GULOSO

Fábio Protti - UFF Loana T. Nogueira - UFF Sulamita Klein UFRJ

Algoritmos e Estruturas de Dados

Medida do Tempo de Execução de um Programa. David Menotti Algoritmos e Estruturas de Dados II DInf UFPR

Complexidade de Algoritmos

5COP096 TeoriadaComputação

Árvores Árvores Geradoras de Custo Mínimo 0/16

BCC204 - Teoria dos Grafos

Unidade VI. Técnicas de Teste de Software Teste Estrutural. Profa. Dra. Sandra Fabbri

Melhores momentos AULA 12

Teoria dos Grafos Aula 6

Desenho de Segmentos de Recta

Transcrição:

Análise e Síntese de Algoritmos Fluxos Máximos em Grafos CLRS, Cap. 26

Contexto Revisões [CLRS, Cap. 1-10] Algoritmos em Grafos [CLRS, Cap. 22-26] Algoritmos elementares Árvores abrangentes Caminhos mais curtos Fluxos máximos Programação Linear [CLRS, Cap. 29] Técnicas de Síntese de Algoritmos [CLRS, Cap. 15-16] Programação dinâmica Algoritmos greedy Tópicos Adicionais [CLRS, Cap. 32-35] Emparelhamento de Cadeias de Caracteres Complexidade Computacional Algoritmos de Aproximação 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 2

Resumo Fluxos Máximos em Grafos Motivação Definições & Propriedades Método de Ford-Fulkerson Teorema do Fluxo-Máximo Corte-Mínimo Análise do algoritmo genérico Algoritmo de Edmonds-Karp Análise do algoritmo de Edmonds-Karp Emparelhamento Bipartido Máximo Algoritmos baseados em Pré-Fluxos Fluxos de Custo Mínimo 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 3

Um Problema: fornecer água a Lisboa Pretende-se determinar qual o volume de água máximo (por segundo), que é possível fazer chegar a Lisboa a partir da Barragem do Castelo do Bode Existe uma rede de condutas de água que permitem o envio da água do Castelo do Bode para Lisboa Cada conduta apresenta uma capacidade limite, de metros cúbicos por segundo Encontrar um algoritmo eficiente para resolver este problema 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 4

Fluxos Máximos em Grafos Dado um grafo dirigido G=(V, E): Com um vértice fonte s e um vértice destino t Em que cada arco (u,v) é caracterizado por uma capacidade não negativa c(u,v) A capacidade de cada arco (u,v) indica o valor limite de fluxo que é possível enviar de u para v através do arco (u,v) Pretende-se calcular o valor máximo de fluxo que é possível enviar do vértice fonte s para o vértice destino t, respeitando as restrições de capacidade dos arcos Exemplo 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 5

Fluxo Máximo em Grafos Aplicações Envio de materiais em rede de transportes Água, petróleo ou gás Contentores Electricidade Bytes 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 6

Fluxo Máximo em Grafos Aplicações Para redes de fluxo com múltiplas fontes e/ou destinos Definir super-fonte que liga a todas as fontes Definir super-destino ao qual ligam todos os destinos Capacidades infinitas entre super-fonte e fontes, e entre destinos e super-destino 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 7

Fluxo Máximo em Grafos Definições Uma rede de fluxo G = (V, E) é um grafo dirigido em que cada arco (u,v) tem capacidade c(u, v) 0 Se (u,v) E, então c(u,v) = 0 Dois vértices especiais: fonte s e destino t Todos os vértices de G num caminho de s para t Grafo ligado, E V - 1 Um fluxo G = (V, E) é uma função f : V V R tal que: f(u, v) c(u, v) para u, v V (restrição de capacidade) f(u, v) = - f(v, u) para u, v V (simetria) para u V - { s, t }: f u,v = (conservação de fluxo) v V ( ) 0 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 8

Fluxo Máximo em Grafos Definições Valor de um fluxo: f = v V f ( s,v ) Problema do Fluxo Máximo: Dada rede de fluxo G com fonte s e destino t, calcular o fluxo de valor máximo de s para t Exemplo: 5/10 s 5/10 u v 1/5 4/10 6/10 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 9 t Valor do fluxo: 10 Fluxo máximo: 20

Fluxo Máximo em Grafos Propriedades Dados conjuntos de vértices X e Y: f ( X,Y) = f( x,y) x X y Y Rede de fluxo G = (V, E); f fluxo em G; X, Y, Z V: f(x,x) = 0 (cancelamento de termos) f(x,y) = -f(y,x) Se X Y = : f(x Y,Z) = f(x,z) + f(y,z) f(z,x Y) = f(z,x) + f(z,y) (expansão do somatório) (expansão do somatório) 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 10

Método de Ford-Fulkerson Definições: Perspectiva Redes residuais Caminhos de aumento Cortes em redes de fluxo Teorema do Fluxo-Máximo Corte-Mínimo Método de Ford-Fulkerson Algoritmo Complexidade Problemas de convergência 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 11

Método Genérico Ford-Fulkerson-Method(G,s,t) inicializar fluxo f a 0 while existe caminho de aumento p aumentar fluxo f utilizando p return f 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 12

Redes Residuais Dado G = (V, E), um fluxo f, e u,v V capacidade residual de (u,v): Fluxo líquido adicional que é possível enviar de u para v c f (u,v) = c(u,v) - f(u,v) rede residual de G: G f = (V, E f ), onde E f = { (u,v) V V : c f (u,v) > 0 } Cada arco (residual) de G f permite apenas fluxo líquido positivo Exemplo 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 13

Redes Residuais (Cont.) G = (V, E), f um fluxo, G f rede residual; f fluxo em G f Fluxo de soma f + f definido para cada par u,v V: (f + f )(u,v) = f(u,v) + f (u,v) Fluxo de soma é um fluxo com valor f + f = f + f Propriedades de um fluxo são verificadas: restrição de capacidade, simetria e conservação de fluxo Obs: f é definido em G f e é um fluxo Cálculo do valor de fluxo: f + f' = f = = = v V v V v V f ( + f' )( s,v ) ( f( s,v ) + f' ( s,v )) f + ( s,v ) + f' ( s,v ) f' 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 14 v V

Caminhos de Aumento Dado G = (V, E) e um fluxo f caminho de aumento p: caminho simples de s para t na rede residual G f capacidade residual de p: c f (p) = min { c f (u,v) : (u,v) em p } c f (p) permite definir fluxo f p em G f, f p = c f (p) > 0 f = f + f p é um fluxo em G, com valor f = f + f p > f Exemplos 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 15

Cortes em Redes de Fluxo Um corte (S, T) de G = (V, E) é uma partição de V em S e T = V - S, tal que s S e t T fluxo líquido do corte (S, T): f(s,t) = f( u,v ) capacidade do corte (S, T): c(s,t) = u S v T u S v T c ( u,v ) Se G = (V, E) com fluxo f, então o fluxo líquido através de um corte (S, T) é f(s,t) = f T = V - S; f(s,t S) = f(s,t) + f(s,s); f(s,t) = f(s,v) - f(s,s) f(s,t) = f(s,v) - f(s,s) = f(s,v) = f(s,v) + f(s - s,v) = f(s,v) = f Obs: para u S - s, f(u, V) = 0 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 16

Cortes em Redes de Fluxo (Cont.) Qualquer valor de fluxo é limitado superiormente pela capacidade de qualquer corte de G (S,T) qualquer corte, e f um fluxo: f = f ( S,T) = f( u,v ) c( u,v ) u S v T u S v T = c(s,t) S T 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 17

Fluxo-Máximo Corte-Mínimo Seja G = (V, E), com fonte s e destino t, e um fluxo f. Então as proposições seguintes são equivalentes: 1. f é um fluxo máximo em G 2. A rede residual G f não contém caminhos de aumento 3. f = c(s,t) para um corte (S,T) de G 1. 2. Admitir que f é fluxo máximo em G mas que G f tem caminho de aumento Então é possível definir um novo fluxo f + f p com valor f + f p > f ; uma contradição 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 18

Fluxo Máximo Corte Mínimo (Cont.) 1. f é um fluxo máximo em G 2. A rede residual G f não contém caminhos de aumento 3. f = c(s,t) para um corte (S,T) de G 2. 3. S = { v V : existe caminho de s para v em G f }; T = V - S; s S e t T Com u S e v T, temos f(u,v) = c(u,v), pelo que f = f(s,t) = c(s,t) 3. 1. Dado que f c(s,t), para qualquer corte (S,T) de G Como f = c(s,t) (definido acima), então f é fluxo máximo 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 19

Recapitular Fluxos Máximos em Grafos Definições Capacidades (dos arcos) Fluxos Capacidades residuais Redes residuais Caminhos de aumento Para aumento de fluxo Método de Ford-Fulkerson Teorema do fluxo máximo corte mínimo 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 20

A Seguir Fluxos Máximos em Grafos Método de Ford-Fulkerson Análise do algoritmo genérico Algoritmo de Edmonds-Karp 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 21

Algoritmo de Ford-Fulkerson Básico Ford-Fulkerson(G,s,t) foreach (u,v) E[G] f[u,v] = 0 f[v,u] = 0 while existe caminho de aumento p na rede residual G f calcular c f (p) foreach (u,v) p f[u,v] = f[u,v] + c f (p) // Incrementar valor do fluxo f[v,u] = - f[u,v] 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 22

Análise do Algoritmo Básico Número de aumentos de fluxo pode ser elevado 1000000 u 1000000 1000000 u 1000000 s 1000000 1 v t 1000000 s 1000000 1 v t 1000000 rede de fluxo caminho de aumento com capacidade residual = 1 Fluxo máximo = 2000000 No pior caso: número de caminhos de aumento é 2000000 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 23

Análise de Algoritmo Básico (Cont.) Para valores racionais das capacidades Converter todas as capacidades para valores inteiros Número de caminhos de aumento limitado por valor máximo do fluxo f* Complexidade: O(E f* ) Por exemplo: DFS para encontrar caminho de aumento Para valores irracionais das capacidades Algoritmo básico pode não terminar Algoritmo básico pode convergir para valor incorrecto 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 24

Algoritmo de Edmonds-Karp Escolher caminho de aumento mais curto no número de arcos Utilizar BFS em G f para identificar caminho mais curto Complexidade: O(V E 2 ) Exemplos 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 25

Algoritmo de Edmonds-Karp Análise Definições: δ f (s,v): distância mais curta de s para v na rede residual G f δ f (s,v): distância mais curta de s para v na rede residual G f Sequência de acontecimentos considerada: f G f BFS p f G f BFS p Resultados: δ f (s,v) cresce monotonamente com cada aumento de fluxo Número de aumentos de fluxo é O(V E) Tempo de execução é O(V E 2 ) O(E) devido a BFS e aumento de fluxo a cada passo 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 26

Algoritmo de Edmonds-Karp Análise δ f (s,v) cresce de forma monótona com cada aumento de fluxo Prova por contradição: considere-se o primeiro v V tal que, após aumento de fluxo (de f para f ), a distância do caminho mais curto diminui, δ f (s,v) < δ f (s,v) Seja p= s,,u,v o caminho mais curto de s para v em G f δ f (s,u) = δ f (s,v)-1 δ f (s,u) δ f (s,u) (v é o primeiro que falha) (u,v) E f : δ f (s,v) δ f (s,u)+1 δ f (s,u)+1 = δ f (s,v) (u,v) E f e (u,v) E f : aumento de fluxo de v para u Aumento sempre pelo caminho mais curto, então o caminho mais curto entre s e u em G f tem como último arco (v,u): δ f (s,v) = δ f (s,u)-1 δ f (s,u)-1 = δ f (s,v)-2 Contradição! 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 27

Algoritmo de Edmonds-Karp Análise Número de aumentos de fluxo é O(V E) arco (u,v) na rede residual G f é crítico se capacidade residual de p é igual à capacidade residual do arco arco crítico desaparece após aumento de fluxo Quantas vezes pode arco (u,v) ser arco crítico? Como caminhos de aumento são caminhos mais curtos, δ f (s,v) = δ f (s,u) + 1 (u,v) só volta à rede residual após arco (v,u) aparecer em caminho de aumento (com fluxo f ) Como, δ f (s,u) = δ f (s,v) + 1 Dado que, δ f (s,v) δ f (s,v) (resultado anterior) Obtém-se, δ f (s,u) = δ f (s,v) + 1 δ f (s,v) + 1 = δ f (s,u) + 2 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 28

Algoritmo de Edmonds-Karp Análise Distância de s a u aumenta pelo menos de duas unidades entre cada par de vezes que (u,v) é crítico No limite, distância de s a u é não superior a V - 2 Pelo que arco (u,v) pode ser crítico O(V) vezes Existem O(E) pares de vértices Na execução do algoritmo de Edmonds-Karp o número total de vezes que arcos podem ser críticos é O(V E) Como cada caminho de aumento tem um arco crítico Existem O(V E) caminhos de aumento Complexidade de Edmonds-Karp é O(V E 2 ) Complexidade de BFS é O(V+E) = O(E) (dado V = O(E)) Aumento de fluxo em O(E) 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 29

Recapitular Fluxos Máximos em Grafos Método de Ford-Fulkerson Análise do algoritmo genérico Complexidade (valores inteiros): O(E f* ) Com valores irracionais pode não terminar Algoritmo de Edmonds-Karp Análise da complexidade O(V E 2 ) 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 30

A Seguir Fluxos Máximos em Grafos Emparelhamento Bipartido Máximo 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 31

Emparelhamento Bipartido Máximo G = (V, E) não dirigido Emparelhamento: M E, tal que para qualquer vértice v V não mais do que um arco em M é incidente em v Emparelhamento Máximo: Emparelhamento cardinalidade máxima (na dimensão de M) Grafo Bipartido: Grafo pode ser dividido em V = L R, em que L e R são disjuntos e em que todos os arcos de E estão entre L e R Emparelhamento Bipartido Máximo: Emparelhamento máximo em que G é bipartido 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 32

Emparelhamento Bipartido Máximo Construir G : V = V {s, t} E' = {( s,u) :u L} {( u,v) :u L,v R, e ( u,v) E} {( v,t) : v R} Atribuir capacidade unitária a cada arco de E Emparelhamento bipartido máximo em G equivale a encontrar fluxo máximo em G Exemplo 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 33

Emparelhamento Bipartido Máximo Dados G e G : 1. Se M é um emparelhamento em G, existe um fluxo f de valor inteiro em G, com f = M Seja M um emparelhamento, e (u,v) M. Definir f utilizando arcos de M, f(s,u) = f(u,v) = f(v,t) = 1. Para restantes arcos (u,v) E, f(u,v) = 0 Os caminhos s u v t para todo o (u,v) M são disjuntos em termos dos vértices, com excepção de s e t Como existem M caminhos, cada um com uma contribuição de uma unidade de fluxo para o fluxo total f, f = M 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 34

Emparelhamento Bipartido Máximo Dados G e G : 2. Se f é um fluxo de valor inteiro em G, existe um emparelhamento M em G, com f = M Definir M = {(u,v): u L, v R e f(u,v) > 0} Para cada u L, existe no máximo um v R tal que f(u,v)=1 Apenas um arco incidente com capacidade 1 Capacidades são inteiras De forma simétrica para v R Logo M é um emparelhamento M = f(l,r) = f(s,l) = f(s,v ) = f 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 35

Emparelhamento Bipartido Máximo Se todas as capacidades têm valor inteiro, então para fluxo máximo f, f é inteiro Indução no número de iterações do algoritmo genérico de Ford-Fulkerson Emparelhamento bipartido máximo M em G corresponde a f, em que f é o fluxo máximo de G Se M é emparelhamento máximo em G, e f não é máximo em G, então existe f que é máximo f é inteiro, f > f e f corresponde a emparelhamento M, com M > M ; contradição 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 36

Emparelhamento Bipartido Máximo A aplicação do algoritmo genérico de Ford-Fulkerson tem complexidade O(E f* ) Emparelhamento bipartido máximo é não superior a min( L, R ) = O(V) e tem valor inteiro i.e., no caso do emparelhamento máximo, f* = O(V) Complexidade de identificação do emparelhamento bipartido máximo é O(V E) 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 37

Recapitular Fluxos Máximos em Grafos Definições e Propriedades Método de Ford-Fulkerson Algoritmo de Edmonds-Karp Emparelhamento Bipartido Máximo 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 38

A Seguir Fluxos Máximos em Grafos Algoritmos de Pré-Fluxo (push-relabel) Correcção do algoritmo genérico Análise do algoritmo genérico Algoritmo Relabel-To-Front Análise do algoritmo Relabel-To-Front 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 39

Fluxo Máximo Utilizando Pré-Fluxos Motivação & Intuição Operações Básicas Algoritmo Genérico Correcção do Método Análise do Método 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 40

Pré-Fluxos Intuição Operação mais localizada do que Ford-Fulkerson Não identificar caminhos de aumento Propriedade da conservação de fluxo não é mantida durante execução do algoritmo Cada vértice u contém reservatório de fluxo Representa excesso de fluxo e(u) Começar por enviar todo o fluxo possível de s para vértices adjacentes Noção de altura de cada vértice, que evolui com aplicação do algoritmo Envio de fluxo só de vértices mais altos para vértices mais baixos Fazer subir altura de vértices em caso de necessidade de envio de fluxo 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 41

Pré-Fluxos Definições Pré-Fluxo: f : V V R Verifica restrições de capacidade, simetria e f(v, u) 0 para vértices u V - { s } Não verifica necessariamente conservação de fluxo Excesso de fluxo: e(u) = f(v, u) u V - { s, t } transborda se e(u) > 0 Uma função h : V N é uma função de alturas se h(s) = V, h(t) = 0, e h(u) h(v) + 1 para todo o arco residual (u,v) E f Função de alturas permite estabelecer condições para ser possível enviar fluxo de u para v 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 42

Pré-Fluxos Operações Básicas Enviar fluxo de u para v: Push(u,v) d f (u,v) = min(e[u], c f [u,v]) f[u,v] = f[u,v] + d f (u,v) f[v,u] = - f[u,v] e[u] = e[u] - d f (u,v) e[v] = e[v] + d f (u,v) Aplica-se quando u transborda, c f [u,v] > 0, e h[u] = h[v] + 1 Subir altura de u: Relabel(u) h[u] = 1 + min{h[v] : (u,v) E f } Aplica-se quando u transborda, e (u,v) E f implica h[u] h[v] 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 43

Pré-Fluxos Operações Básicas Operação de envio de fluxo de u para v, Push(u, v): Saturating push: arco (u, v) fica saturado após aplicação da operação Push (i.e., f(u,v) = c(u,v) c f (u,v)=0) Caso contrário: Nonsaturating push OBS: Após um nonsaturating Push(u, v), u deixa de transbordar (i.e., e(u)=0) 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 44

Pré-Fluxos Operações Básicas Initialize-Preflow(G, s) foreach v V[G] h[u] = 0 e[u] = 0 foreach (u,v) E[G] f[u,v] = 0 f[v,u] = 0 h[s] = V[G] foreach u Adj[s] f[s,u] = c(s,u) f[u,s] = -c(s,u) e[u] = c(s,u) h ( u ) = V se u = s 0 caso contrário 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 45

Pré-Fluxos Algoritmo Genérico Generic-Push-Relabel(G) Initialize-Preflow(G, s) while existe operação de Push ou Relabel aplicável seleccionar e executar operação de Push ou Relabel return f Exemplo 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 46

Pré-Fluxos Correcção do Método G = (V, E), rede de fluxo com fonte s e destino t, f um pré-fluxo, e h uma função de alturas para f. Se vértice u transborda, então u pode ser sujeito a uma operação de Relabel ou de Push h é função de alturas, pelo que h(u) h(v) + 1 Se operação de Push não aplicável a u, então para qualquer arco residual (u, v), h(u) < h(v) + 1, pelo que h(u) h(v) Assim, operação de Relabel pode ser aplicada a u 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 47

Pré-Fluxos Correcção do Método h[u] nunca decresce; se operação de Relabel é aplicada, h[u] aumenta de pelo menos 1 unidade Valor de h[u] apenas alterado em Relabel Aplicar Relabel se, para todo o (u, v) E f, h[u] h[v] h[u] < 1 + min { h[v] : (u,v) E f } Pelo que valor de h[u] aumenta (de pelo menos 1 unidade) após Relabel 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 48

Pré-Fluxos Correcção do Método Durante a execução do algoritmo genérico o valor de h é mantido como função de alturas Inicialmente h é uma função de alturas Relabel(u) mantém h como função de alturas Arco (u, v) em E f h[u] h[v] + 1 após Relabel, pela definição de Relabel Arco (w, u) em E f h[w] h[u] + 1 antes de Relabel implica h[w] < h[u] + 1 após Relabel de u Push(u,v) mantém h como função de alturas (v, u) incluído em E f h[v] = h[u] 1 < h[u] + 1 (u, v) removido de E f deixa de existir restrição em h devido a (u, v) 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 49

Pré-Fluxos Correcção do Método Recapitular G = (V, E), rede de fluxo com fonte s e destino t, f um préfluxo, e h uma função de alturas para f. Se vértice u transborda, então u pode ser sujeito a uma operação de Relabel ou de Push h[u] nunca decresce; se operação de Relabel é aplicada, h[u] aumenta de pelo menos 1 unidade Durante a execução do algoritmo genérico valor de h é mantido como função de alturas 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 50

Pré-Fluxos Correcção do Método Em G f não existe caminho de s para t Prova por contradição Admitir caminho p = v 0, v 1,, v k de s para t em G f, com v 0 =s e v k =t Podemos admitir p caminho simples, k < V i = 0, 1,, k-1 (v i, v i+1 ) E f, e h[v i ] h[v i+1 ] + 1 Pelo que, h[s] h[t] + k Como h[t] = 0, então h[s] k < V Mas h[s] = V ; uma contradição! (função de alturas) 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 51

Pré-Fluxos Correcção do Método Se algoritmo genérico termina, o pré-fluxo calculado é o fluxo máximo para G Inicialmente temos um pré-fluxo Devido a Initialize-Preflow Algoritmo mantém a existência de pré-fluxo invariante Push e Relabel não alteram invariante Se algoritmo termina, e[u] = 0 para qualquer vértice u Caso contrário poderia aplicar-se Push ou Relabel! Nesta situação, pré-fluxo é um fluxo Porque não existem vértices a transbordar! E não existe caminho de s para t na rede residual Porque h é função de alturas! Pelo teorema do fluxo máximo corte mínimo, f é o fluxo máximo!! 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 52

Pré-Fluxos Análise do Método Para cada vértice u que transborda existe um caminho simples de u para s em G f OBS: Fluxo enviado tem de poder ser cancelado h[u] 2 V -1 para u V h[s] e h[t] são constantes Relabel a u apenas aplicado quando vértice u transborda Existe caminho simples p de u para s p = v 0, v 1,, v k, v 0 = u, v k = s, k V -1 h[v i ] h[v i+1 ] + 1, i = 0, 1,, k h[u] = h[v 0 ] h[v k ] + k h[s] + ( V -1) = 2 V - 1 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 53

Pré-Fluxos Análise do Método O número de operações de Relabel é não superior a 2 V -1 para cada vértice e a (2 V - 1)( V - 2) < 2 V 2 no total Relabel apenas pode ser aplicado a vértices em V - {s, t}, i.e. V -2 vértices Relabel faz subir valor de h[u] em pelo menos 1 unidade Para u V - {s, t}, valores possíveis para h[u] entre 0 e 2 V -1 Relabel aplicado a u não mais do que 2 V - 1 vezes Número total de operações de Relabel não superior a: (2 V - 1)( V - 2) < 2 V 2 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 54

Pré-Fluxos Análise do Método O número de saturating pushes é < 2 V E Analisar saturating pushes de u para v e de v para u Após Push(u,v), Push(v,u) requer aumento em h[v] de pelo menos 2 unidades Como 0 h[v] 2 V -1, o número máximo de vezes que a altura de v pode aumentar é V Esses V aumentos de h[v] podem implicar o mesmo número de aumentos de h[u], portanto para o par de vértices (u,v) o número total de saturating pushes é < 2 V Para todos os pares de vértices obtemos < 2 V E 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 55

Pré-Fluxos Análise do Método O número de nonsaturating pushes é 4 V 2 ( V + E ) Seja X V o conjunto de vértices que transborda Seja Φ = h v v X [ ] Cada operação de Relabel(u) aumenta Φ em menos de 2 V Limitação da máxima altura possível para um vértice Cada Saturating Push aumenta Φ em menos de 2 V Apenas um novo vértice pode ficar a transbordar e alturas não variam Nonsaturating Push (u,v) decrementa Φ em pelo menos 1 u deixa de transbordar; v pode passar a transbordar e h[v] - h[u] = -1 O total de aumento de Φ é < 2 V (2 V 2 ) + 2 V (2 V E ) = 4 V 2 ( V + E ) 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 56

Pré-Fluxos Análise do Método Como Φ 0, número de nonsaturating pushes é menor do que 4 V 2 ( V + E ) Número de operações elementares é O(V 2 E) Utilizar resultados anteriores Número de operações limitado pelo número de nonsaturating pushes Complexidade do algoritmo genérico é O(V 2 E) O(V) para operação Relabel (calcular novo valor de h) O(1) para operação Push (actualizar valores) 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 57

Algoritmo Relabel-To-Front Complexidade: O(V 3 ) Descarga de um vértice u: Enviar todo o fluxo em excesso para os vértices vizinhos de u Lista de vizinhos de u: N[u] v em lista N[u] se: (u,v) E ou (v,u) E i.e. vértices para os quais um arco residual (u, v) pode existir Primeiro vizinho: head[n[u]] Próximo vizinho de u (a seguir a v): next-neighbor[v] 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 58

Algoritmo Relabel-To-Front Operação de descarga de um vértice: Discharge (u) while e[u] > 0 v = current[u] if v = NIL Relabel(u) current[u] = head[n[u]] else if c f (u,v) > 0 and h[u] = h[v] + 1 Push(u,v) else current[u] = next-neighbor[v] 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 59

Algoritmo Relabel-To-Front Relabel-To-Front(G, s, t) Initialize-Preflow(G, s) L = V - {s, t} por qualquer ordem foreach u V - {s, t} current[u] = head[n[u]] u = head[l] while u NIL oldh = h[u] Discharge(u) if h[u] > oldh colocar u na frente da lista L u = next[u] return f 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 60

Análise de Relabel-To-Front Complexidade do ciclo principal: O(V 3 ) Não contabilizando o tempo de Discharge Fase: tempo entre operações de relabel Número de fases = número de operações de Relabel = O(V 2 ) O(V 2 ) para qualquer algoritmo de Pré-Fluxo Cada fase consiste de O(V) execuções de Discharge Total de execuções de Discharge é O(V 3 ) Complexidade (sem contabilizar Discharge) é O(V 3 ) 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 61

Análise de Relabel-To-Front Complexidade acumulada das operações de Discharge: Operações Relabel: Complexidade: Actualizações de current[u]: O(V E) para O(V 2 ) operações de Relabel Executadas O(degree(u)) vezes após Relabel de u Executadas O(V degree(u)) no total para cada vértice u (cada vértice pode ser sujeito a O(V) operações de relabel) Total: O(V E) Operações Push: Saturating pushes: O(V E) Nonsaturating pushes: Limitado pelo número de operações Discharge, porque retorna após nonsaturating push, i.e. O(V 3 ) 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 62

Análise de Relabel-To-Front Complexidade do algoritmo: Complexidade (total) das operações de Discharge O(V 3 ) Complexidade do algoritmo sem operações de Discharge O(V 3 ) Complexidade do algoritmo Relabel-To-Front: O(V 3 ) 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 63

Revisão Fluxos Máximos em Grafos Definições & Propriedades Método de Ford-Fulkerson Teorema do Fluxo Máximo Corte Mínimo Análise do algoritmo genérico Algoritmo de Edmonds-Karp Análise do algoritmo de Edmonds-Karp Emparelhamento Bipartido Máximo Algoritmos baseados em Pré-Fluxos A seguir: Programação Linear (CLRS, Cap. 29) 2007/2008 Análise e Síntese de Algoritmos 64