Panópticas: Elementos para uma Teoria da Cidadania Digital.

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Transcrição:

Hackers, Monopólios e Instituições Panópticas: Elementos para uma Teoria da Cidadania Digital. Sergio Amadeu da Silveira Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero

Camadasdeprotocolos AplicaçãoHTTP,SMTP,FTP,SSH,IRC,SNMP,NNTP,POP3, IMAP,Telnet,BitTorrent... TransporteTCP,UDP,SCTP,RTP,DCCP... RedeIPv4,IPv6,ARP,ICMP...LigaçãoEthernet,802.11 WiFi,Tokenring,FDDI,PPP,... FísicaRS 232,EIA 422,RS 449,EIA 485...

trafficshapers eosdatagramasdarede... NarusInsighteaNSA

AtecnologiaDRM(DigitalRightsManagement)eos limitesdapropriedadedeidéias...

...ocarátertransnacionaldarededecomunicação mediadaporcomputador,colocaoproblemasobrea definiçãodasregrasbásicasdeoperaçãodaredeque sãodefinidasporprotocolosdecomunicação, padrõesepelaestruturadosnomesdedomínios.

AquestãodagovernançadaInternetqueenvolveadisputa entre5grandesinteressesnãonecessariamentecontrapostos: 1)doscomitêstécnicosquedefiniramatéagoraosprotocolosda Internet;2)dosEstadosnacionais;3)dascorporaçõesde TecnologiadeInformação;4)dasociedadecivilmundialedas váriascomunidades"hacker";5)eointeressedoestadonorte americano.

Umasériededecisõesaparentementetécnicasqueafetarãoa privacidadeeoanonimatodosinternautasestãosendodebatidas epoderãoseradotadassemqueoscidadãosdoplaneta,que utilizamainternet,tenhamamínimapossibilidadededebatê las oumesmoderecusá las.

ComoamudançadoIPv4paraoIPv6pode afetararede?

Estes exemplos reforçam a necessidade de observarmos mais atentamente a relação entre comunicação, tecnologia e mudança social. Também indicam que a comunicação mediada por computador, por seu caráter transnacional, afeta cidadania e exige a reconfiguraçãodosdireitosparaumavidacoletivanociberespaço.

John Perry Barlow, um dos fundadores da Eletronic Frontier Foundation, escreveu a A declaration of the Independence of Cyberspace, em fevereiro de 1996, como reaçãoaoatodedecêncianascomunicações: Governments of the Industrial World, you weary giants of flesh and steel, I come from Cyberspace, the new home of Mind. On behalf of the future, I ask you of the past to leave us alone.

A Internet depende da infra-estrutura lógica e física que está sobre o comando de pessoas e empresas que habitam os territórios controlados pelos velhos gigantes estatais, os Leviatãs.

A internet pode ser vista, como propõe Manuel Castells, constituída pelos seus usos em torno de 4 culturas: 1) técnico-meritocrática da big science; 2) hacker; 3) comunidades virtuais; 4) empreendedores inovadores.

Todavia, existem possibilidades de controle de conteúdos e de aplicações que são realizadas por meio da própria tecnologia. É preciso relativizar a idéia de que os Estados não possuem formas de bloquear e até mesmo controlar determinados fluxos da Internet.

Donna Haraway, em sua brilhante reflexão feminista, qualificou o momento em que vivemos como a transição das velhas e confortáveis dominações hierárquicas assutadoras redes (...) dominação'. para de as novas 'informática e de

O jurista Lawrence Lessig já havia alertado, no final dos anos 1990, que no ciberespaço o código tem o mesmo papel de uma legislação.

ARQUITETURAS E TOPOLOGIAS DEFINEM LIMITES E LIBERDADES... O papel dos intermediários tecnológicos e a relação com autoritários os e das Estados gigantescas capitalismo informacional. autoritários, empresas neodo

WEISSBERG denunciou a contradição existente entre o desejo de uma comunicação cada vez mais transparente e desintermediada, a partir do dinamismo e do potencial interativo Internet, e a realidade de sua operação. da

Aqui é necessário enfrentar pelo menos duas questões: primeiro, a da evolução da cidadania; segundo, a questão do papel da comunicação e da tecnologia para a mudança ou permanência das relações sociais.

A comunicação transnacional mediada por computador coloca a necessidade de reivindicar novos direitos?

Como reivindicar novos direitos em um ambiente transnacional?

... não seria democrática um exagero exigir e debate público deliberação sobre as funcionalidades de sistemas, códigos e protocolos considerados técnicos pelas indústrias de TI e pelo senso comum?

O problema é que a Internet por ser transnacional não se enquadra facilmente no terreno onde a cidadania tem conseguido avanços, seja, nos espaços nacionais. ou

Gustavo Lins Ribeiro: Benedict Anderson mostrou, retrospectivamente, a importância do capitalismo literário para a criação de uma comunidade imaginada que evoluiria para tornar-se uma nação. Sugiro que o capitalismo eletrônico-informático é o ambiente necessário para o desenvolvimento de uma transnação.

Mark Poster vê a possibilidade de surgimento de uma espécie de cidadão planetário: o net-cidadão pode ser a figura formativa num novo tipo de relação política, que partilha a lealdade à nação com a lealdade à Internet e aos espaços políticos planetários que ela inaugura.

Se uma tecnologia da comunicação desempenha o papel essencial, é porque simboliza ou catalisa, uma ruptura radical da ordem cultural ocorrendo simultaneamente na sociedade. Não foi a imprensa que, por si, transformou a Europa, mas sim a ligação entre esta e o profundo movimento que subverteu o poder da Igreja Católica. (WOLTON, 2003, p.32)

Ao afirmar que a técnica não é suficiente para mudar a comunicação na sociedade, Wolton pode estar desconsiderando dois importantes elementos: um histórico e outro teórico. Primeiro, a tecnologia da informação nasceu no âmbito do cálculo e do processamento de dados. Somente depois que o computador tornou-se uma ferramenta de comunicação.

De um projeto militar no cenário da Guerra Fria, o paradigma da computação em rede surgiu e foi reconfigurado inúmeras vezes por cientistas, hackers e pensadores da contracultura californiana (CASTELLS). Assim surgiu a Internet real, tal como a conhecemos hoje. É inegável que sua expansão está mudando a face das comunicações no planeta. E a comunicação em rede é completamente distinta do broadcasting.

Segundo, talvez a insistência de Wolton em afirmar que a tecnologia não muda a sociedade guarde a concepção de que as socialmente neutras. tecnologias são Técnicas quando inventadas sempre guardam decisões de quem as criou. Muitas delas podem ser reconfiguradas, outras têm o uso ambíguo, como a Internet, mas nunca são criadas sem objetivos, de modo neutro.

arquitetura das redes e seus protocolos estão sendo tomadas por Decisões sobre a engenheiros, mas têm grande impacto social e podem limitar ou ampliar a liberdade da comunicação entre as pessoas. São decisões de grande impacto público, portanto, adquirem relevância política, mesmo que tenham sido tomadas por comitês técnicos.

A concentração de poder comunicacional na sociedade da informação poderá ser muito maior do que a ocorrida com a mídia de massas na sociedade industrial. (exemplo guerra dos browsers)

Mark Poster: construção de novas estruturas políticas fora do Estado-nação em colaboração com as máquinas....ou seja, é na formação de um movimento de opinião pública planetário, transnacional, no ciberespaço com consequências em todos os territórios, pois para Poster não há como criar processos decisórios mundiais.

Poster acredita que a nova 'comunidade' não será uma réplica de uma ágora, mas será mediada por uma interface máquinas de informação. Portanto, o exigido é doutrina dos direitos homem/máquina. da

Para construirmos a idéia de novos direitos de caráter planetário, será fundamental observarmos a cultura hacker que esteve presente desde o nascimento e em toda a expansão da comunicação baseada nas redes informacionais.

PQ?

A cultura hacker mais contundentes está escrevendo uma das críticas a opacidade dos códigos e ao bloqueio do fluxo de conhecimento tecnológico na sociedade da informação.

Ao estudar a cultura hacker, o filósofo finlandês Pekka Himanen escreveu: A ética de trabalho dos hackers consiste em combinar paixãocomliberdade,efoiessaapartedaéticadoshackers cuja influência foi sentida com maior intensidade. (...) um terceiro e crucial aspecto da ética dos hackers é a atitude dos hackers em relação às redes, ou seja, é a sua ética da rede,queédefinidapelosvaloresdaatividadeedocuidar...

"...Atividade, nesse contexto, envolve a completa liberdade de expressão em ação, privacidade para proteger a criação de um estilo de vida individual, e desprezo pela passividade frente à procura pela paixão individual. Cuidar significa aqui a preocupação com o próximo como um fim em si mesmo e um desejo de libertar a sociedade virtual da mentalidade da sobrevivênciaquetãofacilmenteresultadesualógica.

Existeumenfrentamentoentre: culturahackereativismocolaborativo(softwarelivre) e as companhiasquebuscammonopolizarnoplanetao controledosintermediáriosdacomunicação (softwares,códigoseprotocolosdacomunicaçãoemrede).

Estascompanhiasalegamqueseusdireitosdepropriedadeestão acima de todos os demais direitos, inclusive da liberdade de conhecer, do uso justo de uma obra protegida pelo copyright, do direitoàprivacidade,àsegurançaeaoanonimato.

... Estamos em uma novo terreno. Dele emanam a reivindicaçãodenovosdireitos,direitosdecomunicação, de liberdade de expressão e da possibilidade democrática de tomar decisões em uma sociedade em rede,virtualouciberespacial.

EFF:StoptheRIAA! TheRecordingIndustryAssociationofAmerica(RIAA)isonarampage, launchinglegalattacksagainstaverageamericansfromcoasttocoast. Afterover18,000lawsuitsandcountingagainstP2P users,filesharinghascontinuedtoincreaserapidly.meanwhile, musicfans,like12year oldbriannalahara,collegestudent CassiHunt,andparentoffiveCeciliaGonzalez,arebeingforcedtopay thousandsofdollarstheydonothavetosettleriaa memberlawsuits, andmanyotherinnocentindividualsarebeingcaughtinthecrossfire. Thisirrationalcrusadeisnotgeneratingasinglepennyfortheartiststhat theriaaclaimstoprotect... Copyrightlawshouldn'tmakecriminalsoutofmorethan60million Americans tellcongressthatit'stimetostopthemadness!

vejaocasododrm

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