APRESENTAÇÃO DOSSIÊ ENSINO DE HISTÓRIA: SABERES, PRÁTICAS E PRODUÇÃO DIDÁTICA [NÚMERO 1]

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Transcrição:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CENTRO INTERDISCIPLINAR DE ESTUDO E PESQUISA DO IMAGINÁRIO SOCIAL REVISTA LABIRINTO ANO XVI VOLUME 24 (JAN-JUN) NÚMERO 1 2016 APRESENTAÇÃO DOSSIÊ APRESENTAÇÃO DOSSIÊ [NÚMERO 1] PROF. DR. RENILSON ROSA RIBEIRO (UFMT) PROF. DR. OSVALDO MARIOTTO CEREZER (UNEMAT) PROF. DR. HALFERD CARLOS RIBEIRO JUNIOR (UFFS) [ORGANIZADORES] É com imensa satisfação que apresentamos o primeiro número do dossiê Ensino de História: saberes, práticas e produção didática, composto por artigos de pesquisadores pertencentes ao quadro docente de escolas públicas e privadas da educação básica, de universidades públicas e privadas e alunos da pós-graduação, de diferentes regiões do Brasil. A pluralidade e a riqueza das temáticas apresentadas, suscita uma importante reflexão a respeito do imenso potencial representado pelos crescentes estudos voltados ao tratamento de questões relacionadas ao ensino de História, aos saberes e práticas docentes e a produção didática. O presente volume apresenta quatorze artigos relacionados ao dossiê, seis artigos na modalidade artigos livres e uma resenha. O primeiro artigo intitulado O livro didático de História nos anos iniciais: usos, limites e possibilidades, os autores Alexandre José Krul e Rúbia Emmel apresentam um estudo a respeito dos conteúdos e conceitos presentes nos livros didáticos de História para as séries iniciais e os diferentes usos e apropriações realizadas pelos professores em sala de aula.

No segundo artigo denominado História da Paraíba nos livros didáticos: passado e presente, memória e história, Silvano Fidelis de Lira traz os resultados de uma pesquisa pautada na análise de três livros didáticos de diferentes autores e épocas, buscando identificar as construções narrativas sobre a história da Paraíba, com ênfase para as narrativas, fontes e personagens. Já o terceiro texto de autoria de Amauri Junior da Silva Santos, Entre políticas de lembranças e práticas de esquecimento: o desafio de re-significar a história e a memória de África e dos afro-brasileiros nos livros didáticos de História após a Lei 10.639/03, contempla um estudo sobre a relação entre memória e história, visando a construção de análises a respeito da aplicação da Lei n. 10.639/03 no mercado editorial de livros didáticos de História. O texto de Roper Pires Carvalho Filho, A comunidade epistêmica como espaço de produção de discursos e o livro didático de História, desenvolve uma reflexão a respeito do processo de circulação do livro didático de História, com o objetivo de compreender o papel desempenhado pela comunidade epistêmica, composta por historiadores, na avaliação e triagem dos livros didáticos via Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), relacionando a produção acadêmica sobre ensino de História e os critérios de avaliação dos livros didáticos. No quinto artigo As relações do livro didático de História com a historiografia e teoria da história, analisando as coleções Integralis (IBEP) e História-Cultura e Sociedade (FTD), Esdras Carlos Oliveira realiza um estudo cujo foco central está voltado para a compreensão da construção das relações entre Academia, Mercado e Estado, e entre a historiografia e teoria nos livros didáticos de História. Por sua vez, no artigo Por que as inúmeras ideias de inovação na educação não encontram o seu fim prático?, Geraldo Houly Lelis Freitas discute as dificuldades e entraves para a consolidação de propostas inovadoras na educação. 3

O sétimo artigo "Capistrano de Abreu e a escrita da história escolar: notas sobre a tese defendida no Colégio Pedro II em 1883, de autoria de Maria Aparecida Leopoldino, discute a contribuição teórica de Capistrano de Abreu na construção do campo disciplinar da história escolar no século XIX, com ênfase para o rigor metodológico na produção historiográfica e suas críticas à escrita da história escolar de sua época. No oitavo artigo, Inaugurando a narrativa didática da futura nação: a história do Brasil no Colégio Pedro II (1840-1850), Luís César Castrillon Mendes apresenta um estudo sobre a primeira obra de história para fins didáticos, elaborada em 1831 por Bellegarde. O estudo analisa a primeira tentativa de construção de uma narrativa didática sobre a nação brasileira, tendo como suporte teórico os estudos de Stuart Hall. O nono artigo As narrativas histórica visuais como possibilidades investigativas da educação histórica, de autoria de Marcelo Fronza, apresenta um trabalho desenvolvido com estudantes da Educação Básica sobre a compreensão destes em relação ao conhecimento histórico, visando compreender a complexidade das narrativas históricas audiovisuais, com ênfase para as histórias em quadrinhos, os games, filmes e sites de internet. Em História e cultura afro-brasileira nos livros didáticos do Sistema Positivo de Ensino: das lutas ao material didático, Ana Maria Marques e Welington Ernane Porfírio analisam a implementação das Leis n. 10.639/03 e n. 11.645/08 nos livros do Sistema Positivo para o Ensino Fundamental II (Anos Finais), com ênfase para as mudanças e/ou permanências de conceitos e explicações sobre a cultura afro-brasileira na disciplina de História. O texto de Adriana Soares Ralejo, Autor de livro didático: sentidos em construção, propõe uma reflexão sobre as concepções de autoria de livros didáticos entendendo a complexidade do processo de produção de uma obra e os sujeitos nele envolvidos. Nesse sentido, visa compreender a atuação do autor do livro didático em um 4

lugar de trocas e negociações que envolvem demandas externas e internas e relações de poder que participam da produção do conhecimento histórico escolar. O artigo de André Luis Ramos Soares e Júlio Ricardo Quevedo dos Santos, intitulado O uso de maquetes na história ensinada: elaborando a história e pré-história do Rio Grande do Sul, traz um estudo sobre o uso de maquetes como recurso para a elaboração do saber histórico escolar relacionadas a aspectos da pré-história e história do Rio Grande do Sul e na aplicação das Leis n. 10.639/03 e n. 11.645/08 nas escolas. Os autores Caroline Tecchio, Eduardo dos Santos, Matheus Perbiche e Osvaldo de Matos Neto, no artigo Livro didático, professor e estudante: os cadernos como elementos para uma microanálise, analisam os usos do livro didático em sala de aula no Ensino Fundamental, a partir do método indiciário de Carlo Ginzburg, com o objetivo de compreender a articulação do docente com os conteúdos do livro didático e a realidade da sala de aula. No artigo Ensino de História em momento de transição: interpretação da narrativa sobre a ditadura civil militar de Gilberto Cotrim nos livros didáticos entre os anos de 1985 e 1995, os autores Valéria Tortelli e Halferd Carlos Ribeiro Júnior contemplam uma análise sobre a narrativa de Gilberto Cotrim a respeito da ditadura civil militar brasileira (1964-1985) nos livros didáticos de História produzidos entre os anos de 1985 e 1995, no momento de transição para a democracia. Abrindo a seção de artigos livres, o ensaio de Divanize Carbonieri, denominado Pós-colonialidade e decolonialidade: rumos e trâmites, examina as confluências e discordâncias entre pós-colonialidade e a decolonialidade, visando compreender a construção epistêmica e os posicionamentos estabelecidos em universidades brasileiras sobre o pós-colonialismo. Por sua vez, Nathália da Costa Amedi, no artigo A cidade in(conclusa): Cuiabá, a Copa do Mundo de 2014 e a eterna espera pela modernização, constrói uma reflexão sobre 5

os usos e sentidos do discurso de modernização para a cidade de Cuiabá no contexto da Copa do Mundo de 2014, dando ênfase para o diálogo com os mitos e interpretações construídos pela historiografia mato-grossense do século XX a respeito da identidade e memória. O economista José Manuel Marta, em seu artigo Rusga de Mato Grosso: questões de economia política no século XIX, expõe o movimento popular de 1834 em Mato Grosso, debatendo a importância do investimento no processo de desenvolvimento da região e as consequências relacionadas a essa questão, como a letargia econômica que dominou Mato grosso até 1870. O artigo de Marcelo Marcon, intitulado O retorno de Leonel Brizola do exílio em 1979: discursos de O Globo, realiza uma análise do discurso construído pelo jornal O Globo a respeito do retorno de Leonel Brizola ao Brasil em 1979, no contexto de abertura política do regime militar. Em A cidade na mira dos sanitaristas: desdobramentos da biopolítica (Jacobina Bahia 1955-1960), Edson Silva aborda a atuação do Distrito Sanitário de Jacobina entre os anos de 1955 e 1960, por meio de notas veiculadas no Jornal Vanguarda e textos de médicos, com o objetivo de compreender o desenvolvimento das práticas dos sanitaristas na cidade. Por fim, José Lemos Oliveira, no artigo Charlatães e Curandeiros em Joinville: tensões e conflitos relatadas pela imprensa no início do século XIX, analisa aspectos do processo de criminalização das práticas de cura na cidade de Joinville, em Santa Catarina, nas primeiras décadas do século XX, a partir de denúncias realizadas pela imprensa contra curandeiros ou charlatães. Na sessão de resenhas, Rafael Leite Ferreira apresenta o texto A modernização (às avessas) de uma ditadura que (não) mudou o Brasil, discorrendo sobre obra A ditadura 6

que mudou o Brasil: 50 anos do golpe de 1964, organizada por Daniel Aarão Reis Filho, Marcelo Ridenti e Rodrigo Patto Sá Motta (Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2014). Desejamos a tod@s uma excelente leitura e registramos nosso compromisso e luta por uma sociedade/educação democrática, plural e solidária. Os organizadores. 7