Boletim Informativo N 530. Filipe Nyusi na Província de Inhambane ESTAMOS FOCADOS NA PAZ E NO DESENVOLVIMENTO

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Transcrição:

Boletim Informativo N 530 11 DE AGOSTO DE 2016 Registo: 07/GABINFO - 2005 Filipe Nyusi na Província de Inhambane ESTAMOS FOCADOS NA PAZ E NO DESENVOLVIMENTO O problema sério em Moçambique que precisa de ser resolvido é o facto de a Renamo ser o maior partido na oposição, mas, paralelamente, mantém um braço armado e exerce acção militar. Isso é uma anomalia que não existe noutros países, que dificulta o desenvolvimento e a normalidade constitucional e esperamos que esta seja a oportunidade para ser resolvida. - Valéria Campos de Mello, analista sénior da ONU 1 na Divisão de África para Assuntos Políticos.

Nota Editorial O Camarada Presidente Filipe Nyusi terminou hoje a Visita Presidencial na Província de Inhambane e depois seguir-se-á a Província de Manica. A tônica dominante nesta visita, assim como noutras já realizadas, foi a vontade da população para levar a cabo acções de desenvolvimento. A população está ciente de que só o trabalho os pode proporcionar melhores condições de vida. Esta vontade coincide com o discurso central do Camarada Presidente Filipe Nyusi, que elegeu o aumento da produção e da produtividade como a principal tarefa para os moçambicanos. O Camarada Presidente tem instado aos moçambicanos a encarar a crise e trazer ao de cima a sua iniciativa criadora para explorar as potencialidades que o nosso país dispõe. O Camarada Presidente Filipe Nyusi desafia os camponeses a produzirem no mínimo um hectare por família para garantir a segurança alimentar e nutricional das famílias, gerar excedentes para a comercialização a fim de obterem renda e melhorarem a qualidade de vida. O camarada Presidente falou da necessidade de os camponeses concentrarem-se numa cultura principal que possa dinamizar toda a cadeia de valor à sua volta, sem, claro, prescindir de outro tipo de culturas. É que por exemplo, segundo o camarada Presidente, se uma família se especializar na produção de milho, tem a oportunidade de produzir mais e o excedente pode servir para a venda e ou troca com outras famílias, de modo a obter renda ou outro tipo de cultura que não produz. Diz ainda o camarada Presidente que nos devemos preparar para as campanhas agrícolas com antecedência, prevendo e planificando medidas específicas de modo a fazer face ao período de escassez de chuvas, mas também o período de abundância das mesmas de modo a produzirmos em mais de um ciclo. A criação de associações e cooperativas agropecuárias apresenta-se como forma de garantir acesso ao financiamento e rentabilização dos meios de trabalho. Com o problema da fome resolvido, segundo o camarada Presidente, podemo-nos concentrar noutras tarefas e alinharmo-nos todos no nosso Projecto comum: o desenvolvimento sustentável e inclusivo rumo ao bem-estar. A população, ciente deste desafio e outros, têm feito reiterados apelos àqueles cuja função é atrasar e impedir o nosso desenvolvimento para que se abstenham de causar luto e dor na nossa alargada família moçambicana. Se a eles não interessa produzir, ao menos que deixem de criar barreiras ao desenvolvimento e abram espaço para que os que querem fazê-lo, façam-no em paz. Nenhum moçambicano sério e honesto junta forças para a guerra. Os que assim agem, estão à margem daquilo que são as aspirações legítimas do Povo. Eles agem como sempre agiram antes: como instrumento de sabotagem do nosso desenvolvimento, e nós, o Povo moçambicano, não devemos permitir que uma minoria subjugue o nosso sonho colectivo de pedra a pedra construirmos um novo dia. Não poupemos esforços para a concretização deste sonho de todos os moçambicanos. A meta de todos, é realizar e viver este sonho. Ficha Técnica Director: António Niquice Editor: Amosse Macamo Chefe de Redação: Isac Nhabinde Redação: Pedro Tiago e Fernando Chiconela Colaboração: Adilson Virgílio, Emeriy Kere-kere e Artur Ricardo Fotografia: Bonifácio Serra e Arquivo Revisão: Rasaque Manhique e Design e Paginação: Pedro Tiago e Nelton Gemo Endereço: Rua da Frente de Libertação de Moçambique n 221, Cidade de Maputo Tel.: 21490181/9 Fax. 21490849 e-mail: boletim@frelimo.org.mz Bom dia Camaradas Com a FRELIMO e Nyusi Unidos, Moçambique Avança 2

O nosso compromisso é com a agenda do desenvolvimento do país O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, assegurou a população da Província de Inhambane, que o Executivo está comprometido com agenda nacional de desenvolvimento, inserida no Plano Quinquenal do Governo, assente no combate contra a pobreza, através do aumento da produção e da produtividade, construção e melhoramento de infra-estruturas sociais e económicas, para uma resposta às necessidades básicas dos cidadãos. O Chefe de Estado que falava num comício popular em Cumbana, no Distrito de Jangamo, referiu que as dificuldades que o país atravessa, causadas pelas calamidades naturais e pelas acções criminosas da Renamo, devem constituir desafio na nobre tarefa que cada um tem contribuir para o progresso deste país, rumo ao bem-estar. Os moçambicanos não podem ser desviados da sua agenda de desenvolvimento. O nosso país tem muitos recursos que devem ser devidamente explorados para que possam gerar riqueza em benefício de todos. O Plano Quinquenal do Governo prevê a construção de mais escolas, mais hospitais, mais estradas, melhoramento e expansão das redes de abastecimento de água e de energia elétrica e mecanismos que permitam melhorar o sector agrário e estimular os produtores, com vista o aumento da produção e da produtividade, disse o Chefe de Estado. O Presidente Filipe Nyusi disse que é no quadro deste compromisso com agenda do desenvolvimento que o Governo projecta, ainda no presente ano, construção de um Hospital Rural no Distrito de Jangamo, com capacidade para 50 camas. Anunciou ainda a o reforço da capacidade de fornecimento da energia a esta Província, a partir da central a gás de Ressano Garcia, na província de Maputo. Por outro lado, o Presidente reiterou a sua abertura ao diálogo com o líder da Renamo e com outras forcas vivas da sociedade, na busca da paz. Eu como Chefe de Estado sempre manifestei a minha abertura e disponibilidade para dialogar, ao contrário do líder da Renamo., sublinhou Filipe Nyusi. 3

Temos que produzir mais para baixamos o custo de vida O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, defende que o custo de vida que se vive no país, imposta pela conjuntura internacional, não deve constituir segredo para os moçambicanos, porque só desta forma os cidadãos poderão compreender que solução para este problema reside no trabalho. Filipe Nyusi que falava num comício, no Posto Administrativo de Mapinhane, Distrito de Vilanculos, no norte da Província de Inhambane, disse ser necessário encarar a crise como uma oportunidade para aprimorarmos as técnicas de produção e usarmos racionalmente os poucos recursos existentes. Temos que compreender que a conjuntura internacional atingiu a economia do nosso país. A matéria-prima produzida em Moçambique baixou de preço no mercado internacional e isso tem implicações na nossa economia. A solução para o custo de vida deve ser encontrada pelos próprios moçambicanos, através do trabalho. O Distrito de Vilanculos, em particular, e a Província de Inhambane, em geral, é potencialmente agrícola e uma das maiores referências na indústria de turismo, além de produzir gás natural. Com estas potencialidades económicas de que província dispõe, e possível ultrapassar esta situação, explicou o Presidente Filipe Nyusi. Ainda no Distrito de Vilanculos, Filipe Nyusi procedeu a inauguracao do Complexo Residencial da empresa SASOl, que inclui um posto de saúde, uma creche e uma escola secundária, erguido no âmbito da responsabilidade social da empresa. O projecto de Pande e Temane foi o primeiro empreendimento de produção comercial (grande escala) de gás natural em Moçambique e foi criado para desenvolver os campos de Pande e Temane, localizados na província de Inhambane. Com a produção iniciada em 2004, este projecto inclui um gasoduto de 865 quilómetros, que transporta gás de Temane a Secunda, na África do Sul. Em 2012, o projecto aumentou a sua capacidade de produção, tendo passado dos anteriores 120 milhões de gigajoules por ano para 183 milhões. 4

Cidade da Maxixe acolhe III Feira de Inclusão Financeira A cidade de Maxixe, na Provincia de Inhambane, acolheu terça-feira última, a III Feira de Inclusão Financeira, uma iniciativa do Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, que tem em vista contribuir o aumento do nível de educação financeira das comunidade rurais e dar a conhecer à população as oportunidades do sector financeiro formal. Com este exercício, que decorreu sob o lema Com a Educação Financeira Promovemos o Desenvolvimento Sustentável, o Governo pretende transpôr as barreiras que excluem parte da população dos serviços financeiros formais. O Chefe de Estado que assistiu à feira, que coincidiu com o lançamento do projecto Um Distrito, Um Banco, enalteceu o papel dos bancos no financiamento à economia e no estímulo à poupança, contribuindo para a expansão da actividade económica, geração de renda e redução da pobreza, minimização das desigualdades sociais e melhoria do bem-estar da população. No início deste novo ciclo de Governação afirmamos que a bancarização do meio rural seria uma prioridade. A Feira de Inclusão Financeira e o projecto Um Distrito Um Banco constituem uma demonstração de como juntos, Estado e sector privado, dentro de um espírito inovador, podemos projectar e construir um Moçambique cada vez melhor, disse o Chefe de Estado. Filipe Nyusi referiu que o projecto Um Distrito Um Banco, parte integrante do Programa Nacional do Desenvolvimento Sustentável, tem em vista a promoção de o uso sustentável dos recursos naturais, organização da terra e gestão ambiental. Disse ainda que com este programa, o Governo pretende fomentar uma economia local, através da complementaridade da oferta de serviços básicos, capacitação e atração de investimentos para o desenvolvimento e explorar as capacidades existentes localmente. Para Filipe Nyusi, toda a crise deve ser tomada como oportunidade para desenvolvermos a capacidade de busca de soluções e de racionalização dos escassos recursos de que dispomos. 5

SADC reúne-se em Maputo para analisar defesa e segurança Moçambique acolheu no dia 5 de Agosto de 2016, em Maputo, a 18ª Reunião do Comité Ministerial do Órgão da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) para a Cooperação nas Áreas de Política, Defesa e Segurança. A reunião passou em revista a situação sócio-política da região e avaliar o grau de cumprimento das decisões da última reunião do Comité Ministerial do Órgão, realizada em Julho de 2015, em Pretória, República da África do Sul. Sob o lema ʺContribuindo para a Paz, Estabilidade e Segurança na SADCʺ, o evento contou com a presença de ministros dos pelouros de negócios estrangeiros, interior, defesa e segurança dos 15 Estados membros da organização. Intervindo na abertura do evento, o Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, disse que a consolidação da arquitectura regional de paz e segurança é um objectivo que merece a nossa atenção permanente. Os desafios impostos pelos processos eleitorais, o fenómeno do extremismo, o crime organizado transnacional e a crescente apetência pelos recursos da nossa região, entre outros, exigem um debate profundo e estratégico nos Comités Inter- Estatais do Comité Ministerial do Órgão, acrescentou Filipe Nyusi. Os ministros responsáveis pelo pelouro do género, que também participaram na reunião, debateram, um dia antes da reunião, a problemática da violência sobre a mulher. Ao abordar este tema, Filipe Nyusi sublinhou que nada será capaz de dignificar melhor a mulher se nós não emanciparmos a nossa mentalidade e atitude em relação à mulher. A finalizar recordou que o Governo moçambicano não iria sossegar-se enquanto não houver compreensão de que a mulher está dotada de capacidades que permitem libertar-se e avançar com mérito próprio ao lado do homem nos processos de desenvolvimento. 6

Eliseu Machava em visita à Província de Gaza O Secretário-geral da FRELIMO, Eliseu Machava realiza desde o dia 10 de Agosto corrente uma visita de trabalho à Província de Gaza no âmbito do acompanhamento e interacção com os órgãos de base. Integram a comitiva do Secretário-Geral da FRELIMO a Secretária para as Relações Exteriores, Aida Libombo, e o Secretário para Mobilização e Propaganda, António Niquice, entre outros quadros do Partido. Em Gaza, Eliseu Machava vai reunir-se com as organizações sociais da FRELIMO e visitar os distritos de Xai-Xai, Guijá e Bilene para se inteirar do funcionamento do processo de preparação do XI Congresso da gloriosa e cinquentenária FRELIMO. Referindo-se ao clima de instabilidade que se vive nas zonas centro e norte do país, caracterizado por ataques dos homens armados da Renamo contra populações indefesas, destruição de infra-estruturas e bens públicos e privados, Eliseu Machava condenou tais atitudes e disse que ninguém tem o direito de matar como forma de reivindicar o poder. Continuamos a trabalhar para que a paz seja restabelecida e prevaleça. Interessa que chamemos à atenção da Renamo para que mude de atitude, porque ninguém pode estar contente por estar a matar os seus próprios concidadãos, afirmou. A Renamo deve começar a pensar no que deve ser o seu contributo no desenvolvimento do país, participando, ao lado de outros moçambicanos, nas actividades produtivas e outras de diversa índole, rumo ao progresso do país, defendeu. 7

Brigada Provincial de Tete e Secretariados recebem capacitação Teve lugar no dia 9 de Agosto corrente no Comité Provincial da FRELIMO em Tete um seminário de capacitação dos membros dos secretariados distritais e da Brigada Provincial de Assistência aos Distritos. No evento foram ministrados seis temas, com destaque para o perfil de um membro e as estratégias de sustentabilidade para Organização da Juventude Moçambicana (OJM). Os facilitadores do seminário foram membros do Comité Central da FRELIMO, membros do Comité Provincial da FRELIMO em Tete e membros do Comité Central da OJM naquela província. Fernando Bemane de Sousa, Primeiro Secretário do Comité Provincial da FRELIMO em Tete, revelou que a capacitação visa fortalecer os conheciementos de funcionalidade, de modo a assegurar vitórias retumbantes, convicentes e esmagadoras nas próximas eleições municipais e gerais, em 2018 e 2019 respectivamente. A meta eleitoral visa garantir, Fernando Sousa, visa garantir que a FRELIMO continue a sua missão histórica de liderar os destinos do povo moçambicano, promoção do desenvolvimento e do bem-estar de todos. Jovens, vos sois a seiva da nação, como dizia o querido Presidente Samora Machel. Não deixem que a sociedade moçambicana seja enganada pelos falsos discursos e falsas promessas dos malfeitores e inimigos da Paz, apelou Primeiro Secretário do Comité Provincial da FRELIMO em Tete. Tete foi um dos bastiões da luta de libertação nacional, tendo partido desta província os guerrilheiros da FRELIMO que avançaram para Manica e Sofala em princípios da década de 1970. O avanço da FRELIMO para aquelas duas frentes e a preparação da penetração no sul do país, levou o regime colonial português a assinar os Acordos de Lusaka, a 7 de Setembro de 1974, criando condições para a proclamação da independência nacional a 25 de Junho de 1975. 8

O Presidente Filipe Nyusi efectuou esta semana uma visita de trabalho à Província de Inhambane. O Chefe do Estado moçambicano vai escalar sucessivamente os distritos de Maxixe, Jangamo, Funhalouro, Vilankulo e Inhassoro, onde reuniu-se com os Governos locais e com diversos segmentos da sociedade. Igualmente, orientou comícios populares e visitas a empreendimentos de interesse económico e social. 9

Mensagem por ocasião do Dia Internacional da Juventude Sob o lema Juventude liderando o Desenvolvimento Sustentável, celebra-se hoje, 12 de Agosto, o dia Internacional da Juventude. Pela passagem desta data, endereçamos as mais efusivas saudações aos jovens de todo o mundo, com particular destaque a juventude moçambicana que de forma engajada, pedra a pedra vai construindo a nossa nação. A nossa saudação é extensiva aos jovens anónimos que diariamente com dedicação, garantem a estabilidade da sociedade através da sua contribuição em várias áreas, gerando o desenvolvimento e o bem-estar geral do nosso povo. Foram sempre os jovens que com a sua irreverência, necessidade de liberdade e de desenvolvimento, lideraram o processo da Luta pela emancipação política e assumiram a direcção dos destinos da primeira República, assim como entregaram-se na árdua missão de defender e consolidar as conquistas do povo moçambicano. Hoje, aos jovens cabe a exaltante missão de vencer o subdesenvolvimento, colocando-se, mais uma vez, na vanguarda da busca de soluções aos inúmeros desafios que enfrentamos e trazer a paz, felicidade e prosperidade para todos os moçambicanos. A juventude somente logrará este desiderato, mantendo-se unida, focada e coesa do Rovuma ao Maputo e do Zumbo ao Índico, sem nunca defraudar o sonho de um Moçambique sempre melhor. Como Governo, continuaremos a trabalhar com a juventude e para a juventude na criação de oportunidades para que se afirme como a verdadeira seiva da nação, através da definição e implementação de políticas específicas que incentivem o jovem moçambicano a ser o actor do seu próprio destino. Encorajamos a todos os jovens moçambicanos, a empenharem-se em acções que produzam paz e desenvolvimento, enfrentando os desafios com sentido patriótico, erguendo, com o seu vigor, os alicerces para a estabilidade familiar e social do país. Em nome do meu Governo, e no meu próprio, renovo desejos de muita felicidade e reflexão a todos os jovens moçambicanos. FILIPE JACINTO NYUSI PRESIDENTE DA REPÚBLICA 10