Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)



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Transcrição:

Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) RELATÓRIO DE GESTÃO Exercício de 2010 Brasília - 2011

Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) RELATÓRIO DE GESTÃO Exercício de 2010 Relatório de Gestão do exercício de 2010 apresentado aos órgãos de controle interno e externo como prestação de contas anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições a IN TCU º 63/2010, da DN TCU nº 107/2010, da Portaria TCU nº 277/2010 e da Portaria CGU nº 2.546/2010. Brasília, 31/03/2011 2

Dilma Vana Rousseff Ministério da Educação Fernando Haddad Secretaria Executiva do MEC José Henrique Paim Fernandes Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Malvina Tania Tuttman Diretoria de Tecnologia e Disseminação de Informações Educacionais Bruno Adann Sagratzki Coura Diretoria de Estatísticas Educacionais Carlos Eduardo Moreno Sampaio Diretoria de Avaliação da Educação Superior Substituta Ana Paula de Siqueira Gaudio Diretoria de Avaliação da Educação Básica Maria Tereza Serrano Barbosa Diretoria de Gestão e Planejamento Denio Menezes da Silva Diretoria de Estudos Educacionais Elaine Toldo Pazello Gabinete do Inep Luziele Maria de Souza Tapajós 3

1 Identificação da Unidade Jurisdicionada... 6 2 Planejamento e Gestão Orçamentária e Financeira... 7 2.1 Responsabilidades Institucionais da Unidade... 7 2.2 Estratégia de atuação frente às responsabilidades institucionais... 13 2.3 Programas de Governo sob a Responsabilidade da UJ... 15 2.3.1 Execução dos Programas de Governo sob a Responsabilidade da UJ... 15 2.3.2 Execução Física das Ações realizadas na UJ... 18 2.4 Desempenho Orçamentário/Financeiro... 72 2.4.1 Programação Orçamentária da Despesa... 72 2.4.2 Execução Orçamentária da Despesa... 80 2.4.3 Indicadores Institucionais... 85 3 Informações sobre o reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou recursos... 97 4 Informações sobre a movimentação e os saldos de Restos a Pagar de Exercícios Anteriores... 98 4.1 Pagamentos e Cancelamentos de Restos a Pagar de exercícios anteriores... 98 5 Informações sobre Recursos Humanos da Unidade... 100 5.1 Composição do Quadro de Servidores Ativos... 100 5.2 Composição do Quadro de Servidores Inativos e Pensionistas... 108 5.3 Composição do Quadro de Estagiários... 111 5.4 Quadro de custos de recursos humanos... 112 5.5 Contratos de prestação de serviços com locação de Mão de Obra... 114 5.6 Indicadores Gerenciais sobre Recursos Humanos... 119 6.1 Transferências efetuadas no exercício... 120 6.1.1 Relação dos instrumentos de transferências vigentes no exercício de 2010... 120 6.1.2 Quantidade de instrumentos de transferências celebrados e valores repassados nos três últimos exercícios... 123 6.1.3 Informações sobre o conjunto de instrumentos de transferências que vigerão no exercício de 2011 e seguintes... 124 6.1.4 Informação sobre a prestação de contas relativas aos convênios e contratos de repasse... 125 6.1.5 Informações sobre a análise das prestações de contas de convênios e de contratos de repasse... 127 6.2 Análise Crítica... 129 7.1 Estrutura de Controles Internos da UJ... 130 8 Informações quanto à adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens, materiais de tecnologia da informação (TI) e na contratação de serviços ou obras... 132 8.1 Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis... 132 9 Gestão do patrimônio imobiliário de responsabilidade da UJ... 134 9.1 Gestão de Bens Imóveis de Uso Especial... 134 10 Gestão de Tecnologia da Informação (TI)... 138 10.1 Gestão de Tecnologia da Informação (TI)... 138 11 Renúncia Tributária... 140 12 Acórdãos TCU... 141 12.1 DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO... 141 13 DECLARAÇÃO DO CONTADOR RESPONSÁVEL... 203 13.1 Declaração plena, com ressalva ou adversa... 203 14 Composição Acionária do Capital Social... 204 15 Fundo Partidário... 205 4

16 Fundos Constitucionais de Financiamento... 206 17 Indicadores de Desempenho das IFES... 207 18 Situação Econômico-Financeira... 208 19 Remuneração paga aos Administradores... 209 20 Contratação de Consultores na Modalidade Produto... 210 20.1 Contratação de Consultores na Modalidade Produto, no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais... 210 20.2 Análise Crítica... 217 ANEXO I... 220 5

1 Identificação da Unidade Jurisdicionada Quadro A.1.1 Identificação da UJ Poder e órgão de vinculação Poder: Executivo Órgão de vinculação: Ministério da Educação : 244 Identificação da Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Denominação abreviada: Inep : 249 Código LOA: 26290 Código SIAFI: 153978 Situação: ativa Natureza jurídica: Autarquia Principal atividade: Administração Pública em Geral Código CNAE: 84.11-6-00 Telefones/Fax de contato: (061) 2022-3606 Fax: (061) 2022-3600 (061) 2022-3206 Endereço eletrônico: presidencia@inep.gov.br Página da Internet: www.inep.gov.br Endereço Postal: SRTVS, Quadra 701, Bloco M, Edifício Sede do Inep Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada Criação: Lei nº 9.448, de 14 de março de 1997 Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada Estruturação: Decreto nº 4.633, de 21 de março de 2003 Nova estruturação: Decreto nº 6.317, de 20 de dezembro de 2007 Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada Regimento Interno: DOU de 25 de agosto de 2003 Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada Unidades Gestoras relacionadas à Unidade Jurisdicionada Código SIAFI N/A Nome N/A Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões Código SIAFI da Unidade Gestora N/A Código SIAFI da Gestão N/A 6

2 Planejamento e Gestão Orçamentária e Financeira 2.1 Responsabilidades Institucionais da Unidade O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) tem como missão promover estudos, pesquisas e avaliações sobre o Sistema Educacional Brasileiro, com os objetivos de subsidiar a formulação e implementação de políticas públicas para a área educacional a partir de parâmetros de qualidade e equidade bem como de produzir informações claras e confiáveis a gestores, pesquisadores, educadores e público em geral. Com esse objetivo, o Instituto produz levantamentos censitários, com coletas de dados e avaliações da educação básica e ensino superior, que retratam as necessidades dos sistemas educacionais detalhadamente. Tais dados subsidiam as definições de políticas públicas e possibilitam a ação precisa dos gestores, com informações de periodicidade em geral, anual ou bienal por município, estabelecimento de ensino e, mais recentemente, por docente e estudante. Além disso, as pesquisas e avaliações amostrais possibilitam maior abrangência das análises, o que permite um amplo diagnóstico da educação brasileira e o estudo dos resultados das políticas já implementadas. Com tamanha produção de dados, o Inep tem atuado no incentivo à formação de pesquisadores aptos a estudarem os dados da educação brasileira. Além disso, iniciou parcerias com instituições de pesquisa interessadas no desenvolvimento de núcleos voltados à pesquisa educacional com foco em política pública. Além de levantar dados, avaliar a qualidade da educação brasileira e estudar as informações coletadas, o Inep tem um importante papel de divulgação dos dados, sejam eles brutos, com foco em público de pesquisadores, sejam eles tratados, com foco em gestores, estudantes e seus familiares e público em geral. Com base no Decreto nº 6.317, de 20 de dezembro de 2007, art. 1º, Anexo I, o Inep, criado pela Lei nº 378, de 13 de janeiro de 1937, transformado em autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação, nos termos da Lei nº 9.448, de 14 de março de 1997, alterada pela Lei nº 10.269, de 29 de agosto de 2001, tem por finalidades: I. planejar, coordenar e subsidiar o desenvolvimento de estudos e pesquisas educacionais, em articulação com o Ministério da Educação; II. planejar, organizar, manter, orientar e coordenar o desenvolvimento de sistemas de estatísticas educacionais e de projetos de avaliação educacional, visando ao estabelecimento de indicadores educacionais e de desempenho das atividades educacionais no país; III. planejar e operacionalizar as ações e procedimentos referentes à avaliação da Educação Básica; IV. planejar e operacionalizar as ações e procedimentos referentes à avaliação da educação superior; V. desenvolver e implementar, na área educacional, sistemas de informação e documentação que abranjam estatísticas, avaliações educacionais e gestão das políticas educacionais; VI. subsidiar a formulação de políticas na área de educação, mediante a elaboração de diagnósticos, pesquisas e recomendações decorrentes dos indicadores e das avaliações da educação básica e superior; 7

VII. definir e propor parâmetros, critérios e mecanismos para a realização de exames de acesso à educação superior; VIII. promover a disseminação das estatísticas, dos indicadores e dos resultados das avaliações, dos estudos, da documentação e dos demais produtos de seus sistemas de informação; IX. apoiar os Estados, o Distrito Federal e os Municípios no desenvolvimento de projetos e sistemas de estatísticas e de avaliação educacional; X. articular-se, em sua área de atuação, com instituições nacionais, estrangeiras e internacionais, mediante ações de cooperação institucional, técnica e financeira, bilateral e multilateral; e XI. apoiar o desenvolvimento e a capacitação de recursos humanos necessários ao fortalecimento de competências em avaliação e em informação educacional no país. Foram considerados como objetivos estratégicos do Órgão as principais ações de levantamento de dados realizadas pelo Inep, entre elas: Censo Escolar: o Censo Escolar da Educação Básica é o maior e mais importante levantamento estatístico educacional brasileiro, sobre todas as etapas e modalidades de ensino da educação básica, compondo um quadro detalhado sobre alunos, docentes, turmas e escolas. Os dados levantados são fundamentais para a formulação de políticas educacionais nas três esferas de governo, para elaboração de novos diagnósticos sobre a educação no Brasil, e constituem a base de cálculo dos coeficientes para a distribuição dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e dos programas educacionais do Ministério da Educação (MEC). Além disso, os dados sobre movimento e rendimento, coletados logo após o encerramento do ano letivo, juntamente com o desempenho escolar obtido nas avaliações realizadas pelo Inep (SAEB e Prova Brasil), integram o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), indicador que serve de referência para as metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Censo Superior: o Censo da Educação Superior é realizado anualmente e tem por objetivo coletar dados sobre a educação superior brasileira, oferecendo informações detalhadas sobre a realidade atual e as grandes tendências do setor aos dirigentes das Instituições, aos gestores das políticas educacionais, aos pesquisadores e à sociedade em geral. O Inep desenvolveu, no decorrer de 2009, uma nova sistemática e um aplicativo web de coleta de dados, implementado para a coleta 2009, realizada em 2010. Dentre as mudanças realizadas, que aumentaram a pertinência e a precisão das informações coletadas, destacam-se a ampliação das unidades de informação do Censo, com a inclusão de informações individualizadas sobre alunos e docentes, e o aperfeiçoamento e a ampliação dos formulários da pesquisa, com a inclusão de quesitos sobre características dos docentes, dos alunos e dos cursos. Os dados do novo Censo da Educação Superior servirão de base para novas séries estatísticas e para a elaboração de indicadores sobre a produtividade e a qualidade da Educação Superior no Brasil. Cadastro de docentes: coleta realizada anualmente junto às instituições de ensino superior para manter atualizados os dados dos docentes atuantes no nível superior de ensino. Laboratório de Experiências Inovadoras em Gestão Educacional: o laboratório é voltado para os dirigentes educacionais municipais e tem como objetivo reunir e disseminar boas práticas ou 8

tecnologias educacionais de êxito na melhoria da qualidade da educação. É uma ferramenta nova de comunicação com o gestor que vem sendo aprimorada para ser complementada com estudos e informações de interesse do gestor educacional. Em parceria com SEB/MEC e FNDE, além da participação da Unesco e UNDIME, o Inep promove, no âmbito do laboratório, o Prêmio de Inovação em Gestão Educacional (realizado pela primeira vez em 2006, com sua segunda edição em 2008), que é o principal meio de prospecção de experiências do laboratório e tem a função de incentivar e valorizar tais iniciativas, além de divulgar experiências de sucesso. Entre as avaliações de desempenho educacional e certificação promovidas pelo Inep, estão os exames internacionais, como o PISA, e os oferecidos nacionalmente, conforme apresentados a seguir, produzidos pelo Instituto. Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): exame facultativo aos egressos e concluintes do ensino médio. Em 2010, foram mais de 4 milhões de inscritos. Os resultados do exame são utilizados pelos estudantes como uma das formas de ingresso em instituições de ensino superior públicas e privadas, além de serem um dos pré-requisitos para a obtenção das bolsas de estudos do Programa Universidade para Todos (ProUni). As universidades possuem autonomia e poderão optar entre quatro possibilidades de utilização do novo exame como processo seletivo: como fase única, com o sistema de seleção unificada; como primeira fase; combinado com o vestibular da instituição; como fase única para as vagas remanescentes do vestibular. O Enem também pode ser utilizado pelos maiores de dezoito anos que não concluíram o ensino médio na idade própria para a certificação de conclusão dessa fase da Educação Básica. Sendo assim, o Enem avalia competências e habilidades de modo a oferecer referência para que cada cidadão possa proceder à sua autoavaliação ao final da Educação Básica, à certificação educacional e, a partir daí, ter acesso aos cursos da educação superior. Exame Nacional para Certificação de Competências (Encceja): exame produzido pelo Inep e disponibilizado em parceria com as unidades da Federação interessadas. O Encceja oferece certificação aos jovens e adultos que não puderam concluir os estudos na idade apropriada, mas adquiriram as competências correspondentes ao ensino fundamental. A edição 2010 do Encceja será aplicada em março de 2011, devido a atrasos nos cronogramas de contratação de empresas por parte do Inep, causados por mudanças na Gestão do Instituto. Exame Nacional de Proficiência em Libras: o Programa Nacional para Certificação de Proficiência no Uso e no Ensino das Libras e para Certificação de Proficiência em Tradução e Interpretação Libras/Língua Portuguesa/Libras (Prolibras), que tem amparo legal no Decreto nº 5.626/2005, foi elaborado com base no Celpe-Bras e instituído pelo Ministério da Educação por meio da Portaria nº 339/2006, mas distingue-se dele e dos outros mencionados, uma vez que seus objetivos são distintos dos demais exames de proficiência, além de ser realizado totalmente em Libras, ter aplicação em âmbito nacional (em todos os estados brasileiros) e poder propiciar condições laborais. Em 2010, por falta de demanda de instituições interessadas em participar da chamada pública para a realização do exame, os cronogramas tiveram de ser revistos e o Prolibras 2010 será aplicado em maio de 2011 pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), através de descentralização de recursos, por ser a única instituição interessada em realizar o referido exame. A partir de 2011, conforme a Portaria Normativa MEC 20/2010 DOU: 08.10.2010, o Prolibras passa a ser de responsabilidade do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES). 9

CELPE-BRAS: outorgado pelo MEC, o Celpe-Bras é o único Certificado Brasileiro de Proficiência em Português como língua estrangeira reconhecido oficialmente. É conferido em quatro níveis: intermediário, intermediário superior, avançado, e avançado superior. O primeiro exame foi aplicado em 1998. Desde o 2º semestre de 2009, o Inep é o responsável pelo exame, por meio da Diretoria de Avaliação da Educação Básica, sendo realizadas duas edições anuais. O Celpe-Bras avalia a compreensão oral, a compreensão escrita, a produção oral e a produção escrita da Língua Portuguesa de forma integrada e é composto de duas partes: Parte Coletiva e Parte Individual. Prova Brasil e SAEB: realização de levantamentos periódicos de dados sobre o rendimento dos alunos e sobre as condições de oferta do ensino por meio da aplicação de provas e questionários para medir habilidades e competências em Língua Portuguesa e Matemática. O SAEB é uma avaliação padronizada de desempenho, por amostragem, dos ensinos fundamental e médio, realizada a cada dois anos em todo o sistema de ensino regular. A Prova Brasil é uma avaliação padronizada de desempenho, universal, da rede pública de ensino regular fundamental, realizada a cada dois anos. As informações produzidas por essa avaliação esclarecem à sociedade alguns dos resultados do processo de ensino e aprendizagem, colocando à disposição de administradores, gestores, professores, diretores de escolas, alunos e especialistas um instrumental que permite um olhar mais qualitativo sobre as redes e cada estabelecimento de ensino. Por sua vez, o SAEB é uma avaliação amostral que visa apresentar, também, resultados de desempenho em Língua Portuguesa e Matemática por estado, região e país, localização (urbana/rural), dependência administrativa (redes municipal, estadual, federal e particular), além de outros estratos de interesse. A partir das informações do SAEB, o MEC e as Secretarias Estaduais de Educação podem definir ações voltadas para a correção dos problemas identificados e dirigir seu apoio técnico e financeiro tanto para o desenvolvimento e aperfeiçoamento das redes de ensino, quanto para a redução das desigualdades ainda existentes no sistema educacional. Ao instituir o Plano de Desenvolvimento da Educação, os resultados das avaliações deram suporte à geração do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), novo método para medir a qualidade do ensino no país, em uma escala de 1 a 10, que combina os indicadores de rendimento (aprovação, reprovação e distorção idade/série) produzidos pelo Censo Escolar e o desempenho obtido pela Prova Brasil e Aneb. Provinha Brasil: trata-se de um instrumento de aferição do desempenho escolar que consiste na avaliação da alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental. Os resultados da avaliação da alfabetização são de grande interesse para gestores de políticas públicas das diferentes instâncias político-administrativas, pelo provimento de informações que lhes permitem diagnosticar o quadro da realidade educacional brasileira e contribuir para a definição de prioridades em projetos e programas a serem implementados para a melhoria dos sistemas de ensino; para a comunidade escolar: diretores e professores, que disporão de indicadores e informações sobre o desempenho dos alunos de uma forma geral, apontando para os aspectos do ensino-aprendizagem, de gestão, entre outros que deverão ser reforçados; para universidades e instituições de estudos e pesquisas, em articulação com as administrações educacionais, que poderão ampliar sua capacidade técnica e o conhecimento científico na área de avaliação educacional, contribuindo para a melhoria do desempenho do setor no Brasil; para profissionais que trabalham com a educação em nível federal e nas secretarias estaduais e municipais, que poderão ampliar sua capacidade técnica para o desenvolvimento de avaliações; para a população 10

em geral, que contará com informações mais qualificadas, permitindo-lhe o exercício de controle e pressão social em torno da melhoria de indicadores educacionais. Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA): o PISA é um exame amostral, realizado a cada três anos pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e tem por objetivo principal fornecer aos países participantes os indicadores comparativos internacionais, a fim de subsidiar políticas de melhoria da educação. Os resultados da edição 2009 foram divulgados pela OCDE em dezembro de 2010. O Brasil aparece entre os três países que mais evoluíram na educação nesta década. Em 2000, a média brasileira era de 368 pontos, contra 401 pontos em 2009. Na tabela geral, o Brasil está na 53ª posição. Foram avaliados os processos educativos em 65 países, 34 deles da OCDE. Vinte mil estudantes brasileiros nascidos em 1993 responderam as provas de Leitura, Matemática e Ciências. Na avaliação PISA feita por estados, o mais bem avaliado foi o Distrito Federal, seguido por Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Goiás, todos com média superior à média nacional. Na média nacional, o Brasil cresceu, sobretudo em Matemática, em que passou de 334 pontos em 2000 para 386 pontos em 2009; em Ciências, passou de 375 para 405; e, em Leitura, de 396 para 412. Dessa forma, atingiu a meta do Plano de Desenvolvimento da Educação de atingir a média 395 pontos nas três áreas. Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes: exame nacional aplicado aos alunos iniciantes e concluintes de cada curso de graduação. Cada área é avaliada a cada três anos pelo Enade. Revalidação de Diplomas de Médico Obtidos no Exterior Projeto Piloto: o Projeto Piloto de Revalidação de Diplomas de Médico expedido por universidades estrangeiras, instituído pela Portaria Interministerial nº 865, de 15 de setembro de 2009, resultou do trabalho integrado entre Ministério da Educação, Ministério da Saúde, Inep, Subcomissão de Revalidação de Diplomas Médicos (Portaria Interministerial nº 383/2009) e Instituições Públicas de Educação Superior, por adesão. Em 2010, a participação do Inep se deu devido à necessidade de articulação do processo avaliativo, que aconteceu em duas etapas: uma avaliação escrita e uma de habilidades clínicas (prática). Coube ao Inep, por meio da Diretoria de Avaliação da Educação Superior (DAES), as medidas necessárias à consecução do exame. O exame teve como objetivo verificar a aquisição de conhecimentos, habilidades e competências requeridas para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde. Foram inscritos no exame mais de 500 candidatos. Para 2011, será instituído o Exame Nacional de Revalidação dos Diplomas Médicos Expedidos por universidades estrangeiras REVALIDA, cujo processo de elaboração das provas será nos moldes do BNI-ENADE, com um banco de questões elaboradas e revisadas por professores de instituições de ensino superior (IES) de todo o Brasil, denominado Banco Nacional de Itens da Revalidação dos Diplomas Médicos Expedidos por universidades estrangeiras (BNI-REVALIDA). O BNI-REVALIDA será um acervo de questões (ou itens) elaboradas a partir de matrizes de conteúdos, competências e habilidades predefinidos, que permitirá a montagem das provas do REVALIDA. Outras ações do Inep também estão voltadas à avaliação da qualidade das instituições que oferecem cursos de nível superior, são elas: 11

Avaliação dos Cursos de Graduação: é um procedimento utilizado pelo MEC para reconhecimento ou renovação de reconhecimento dos cursos de graduação, representando uma medida necessária para a emissão de diplomas. Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior: o Sinaes é o instrumento de avaliação superior formado por três componentes principais: a avaliação das instituições, dos cursos e do desempenho dos estudantes (Enade). Avaliação Institucional: compreende a análise dos dados e de informações prestadas pelas Instituições de Ensino Superior (IES) no Formulário Eletrônico e a verificação, in loco, da realidade institucional, dos seus cursos de graduação e de pós-graduação, da pesquisa e da extensão. Com tamanha produção de dados, o Inep tem atuado no incentivo à formação de pesquisadores aptos a estudarem os dados da educação brasileira, bem como iniciou parcerias com instituições de pesquisa interessadas no desenvolvimento de núcleos voltados à pesquisa educacional com foco em política pública. Em andamento estão: Observatório da Educação: tem como objetivo fomentar a criação de grupos de pesquisadores na área educacional, oferecendo financiamento para pesquisas, especialmente bolsas de mestrado e doutorado, cujos projetos foram escolhidos a partir de seleção pública. Núcleos de Estudos sobre Educação: o projeto Núcleos de Estudos sobre Educação visa criar, recuperar, modernizar e equipar núcleos de estudos sobre educação, além de viabilizar financeiramente o desenvolvimento de estudos e pesquisas educacionais. Estudos e pesquisas desenvolvidos nesses núcleos estão direcionados a subsidiar gestores educacionais no processo decisório para o estabelecimento de políticas educacionais e, também, são usados como fonte de informação consolidada para usuários em geral. Além de levantar dados, avaliar a qualidade da educação brasileira e estudar as informações coletadas, o Inep tem um importante papel de divulgação dos dados, sejam eles brutos, com foco em público de pesquisadores, sejam eles tratados, com foco em gestores, estudantes e seus familiares e público em geral. Essas divulgações são feitas de diversas maneiras, as principais são: Linha editorial: publicações de pesquisa periódicas como a Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos (RBEP), relatórios técnicos e estatísticos dos dados produzidos pelo Inep, além de textos para discussão e outros títulos avulsos. Bases completas de dados (microdados): as bases de dados resultantes dos levantamentos realizados pelo Inep são distribuídas em CDs ou disponibilizadas via Internet, para facilitar o acesso aos pesquisadores. Participação de eventos: além dos eventos produzidos pelo Inep, o Instituto participa de eventos cujo público seja especialmente interessado no tema educação (SBPC, ANPED, ANPEC, eventos da UNDIME, CONSED, secretarias de educação etc.), buscando levar informações e estudos disponibilizados pelo Instituto ao conhecimento de um maior número de pessoas, bem como colher 12

informações para renovar a percepção que o Inep tem das questões que esses grupos estão levantando e contribuir com as respostas desejadas. Sítio do Inep: a página do Inep na Internet é uma das principais formas de acesso a todos os dados do Instituto. Nela estão disponíveis as bases de dados, as publicações em formato digital, além de muitas informações já tratadas e organizadas para facilitar o acesso dos interessados a estatísticas e outras informações sobre educação disponibilizadas pelo Inep. 2.2 Estratégia de atuação frente às responsabilidades institucionais O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação que desempenha um papel estratégico de alta relevância para o fortalecimento da gestão das políticas educacionais e o desenvolvimento da educação brasileira e tem se tornado uma referência nacional e internacional na sua área de atuação pelos avanços obtidos nos últimos anos, tanto nos exames que aplica, como nas pesquisas levadas a efeito. O Instituto tem hoje como principal atribuição coordenar os sistemas e projetos de avaliação educacional e organizar o sistema de informações e estatísticas, com o objetivo de subsidiar a formulação, a implementação, o monitoramento e a avaliação das políticas educacionais dos governos federal, estaduais e municipais. Dentre as suas estratégias de atuação, está a realização do Censo Escolar da Educação Básica. O Inep trabalha em parceira com as Secretarias Estaduais de Educação, que coordenam os processos em cada estado. Para isso, repassa anualmente, por meio de convênio, recursos financeiros às instituições parceiras, a fim de viabilizar a execução local. Esses recursos são utilizados para atender despesas com passagens e diárias, treinamentos de equipes, digitação, material de consumo e compra de equipamentos. A equipe responsável pela coordenação nacional do Censo no Inep orienta as equipes estaduais e acompanha toda a execução para que o processo de coleta ocorra em condições satisfatórias e dentro do cronograma previsto. As informações são declaradas ao Censo por meio do Sistema Educacenso, via Internet. Durante e após a coleta, são realizadas análises e críticas de consistências, para garantir que os dados sejam os mais precisos possíveis. O Censo da Educação Superior é realizado junto às Instituições de Ensino Superior (IES), que são responsáveis pelas informações declaradas. No intuito de obter dados mais precisos também na Educação Superior, o Inep realizou estudos e desenvolveu um novo sistema para a coleta de dados, a ser utilizado a partir de 2010. Para ampliar a qualidade técnica e a pertinência das informações do Censo, utilizou-se como estratégia a realização de consultas às Instituições de Ensino Superior, a entidades representativas do setor e a especialistas, primeiramente acerca da necessidade de informações sobre a educação superior e, em seguida, a respeito das modificações dos formulários da pesquisa. Também foi desenvolvido pelo Inep (e homologado por várias IES) um novo aplicativo de coleta dos dados, via Internet, que amplia a qualidade das informações prestadas, por meio da realização de críticas de consistências dos dados no momento do preenchimento, minimizando a possibilidade de erro, entre outras melhorias. Coerente com sua missão, no âmbito dos estudos educacionais, a estratégia de atuação adotada tem sido na geração de conhecimento com foco intenso na qualidade e na modernização de seu meio de disseminação. 13

O Inep tem utilizado a Internet como meio de comunicação com a sociedade, assumindo um papel estratégico na interface entre o Estado e a sociedade, por meio de esforços na divulgação de sua produção via portal institucional, produzindo produtos específicos para esse canal de acesso da sociedade, cada vez mais relevante. Os assuntos estão com uma abordagem sintética, linguagem acessível e programação visual agradável, de maneira a alcançar um público mais amplo. Tal prática busca tornar acessíveis aos gestores públicos e à sociedade como um todo análises, diagnósticos e informações sobre as condições da educação brasileira. Permite, dessa forma, aumentar o poder de disseminação das informações produzidas. A reformulação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e sua utilização como forma de seleção unificada nos processos seletivos das universidades públicas federais, foi uma das principais mudanças estratégicas do Inep. Essa reformulação tem como principais objetivos democratizar as oportunidades de acesso às vagas federais de ensino superior, possibilitar a mobilidade acadêmica e induzir a reestruturação dos currículos do ensino médio. As universidades possuem autonomia e poderão optar entre quatro possibilidades de utilização do novo exame como processo seletivo: como fase única, com o sistema de seleção unificada, informatizado e on-line; como primeira fase; combinado com o vestibular da instituição; como fase única para as vagas remanescentes do vestibular. O Inep tem como atribuição planejar e operacionalizar ações e procedimentos referentes à avaliação da Educação Superior. Os resultados de tais avaliações geram informações que subsidiam as definições de políticas públicas e possibilitam a ação precisa dos gestores. O Instituto tem seguido as determinações legais na implementação dos processos avaliativos e está em consonância com o disposto nas orientações legais pertinentes à avaliação da Educação Superior, a Lei nº 10.861/2004, que instituiu a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes), órgão colegiado do qual fazem parte diferentes representações da sociedade, do MEC e também do Inep, para fins de deliberação sobre os procedimentos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Da mesma forma a atuação da Comissão Técnica de Acompanhamento da Avaliação (CTAA), instância definida na Portaria MEC nº 1.027/2006, para julgar, em grau de recurso, os resultados das avaliações consignadas nos relatórios das Comissões in loco, quando solicitado tanto pelas Instituições de Ensino Superior (IES) como pelas Secretarias do MEC. A fim de promover a melhoria nas avaliações realizadas, foram planejadas, organizadas e realizadas capacitações dos avaliadores que integram o Banco de Avaliadores (BASIS). A execução foi realizada de forma direta pela própria equipe do Inep, que passou a ter o domínio sobre os instrumentos utilizados na capacitação, tanto para orientação durante os treinamentos como no momento da avaliação em caso de solicitação de informação na visita in loco propriamente dita. 14

2.3 Programas de Governo sob a Responsabilidade da UJ 2.3.1 Execução dos Programas de Governo sob a Responsabilidade da UJ Quadro A.2.1 Demonstrativo da Execução por Programa de Governo Identificação do Programa de Governo Código no PPA: 1449 Denominação: Estatísticas e Avaliações Educacionais Tipo do programa: apoio às políticas públicas e áreas especiais Objetivo geral: não consta no Sigplan Objetivos específicos: produzir informações claras e confiáveis aos gestores, pesquisadores, educadores e público em geral, de forma a subsidiar a formulação e implementação de políticas públicas para a área educacional Gerente: Joaquim José Soares Neto Responsável: Joaquim José Soares Neto Público-Alvo: Governo e Comunidade Acadêmica Informações orçamentárias e financeiras do Programa Em R$ 1,00 Dotação Restos a Pagar não Despesa Empenhada Despesa Liquidada Valores Pagos Inicial Final processados 533.403.051 572.903.527 442.126.565 327.622.539 114.504.026 326.416.834 Informações sobre os resultados alcançados Referência Índice previsto no Índice atingido Ordem Indicador (Unidade medida) Data Índice inicial Índice final exercício no exercício Fórmula de Cálculo do Índice Análise do Resultado Alcançado Referência Índice previsto no Índice atingido Ordem Indicador (Unidade medida) Data Índice inicial Índice final exercício no exercício Fórmula de Cálculo do Índice Análise do Resultado Alcançado Fonte: SIMEC/SIAFI Quadro A.2.1 Demonstrativo da Execução por Programa de Governo Identificação do Programa de Governo Código no PPA: 0089 Denominação: Previdência de Inativos e Pensionistas da União Tipo do Programa: Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais Objetivo geral: não consta no Sigplan Objetivos Específicos: Assegurar os benefícios previdenciários legalmente estabelecidos aos servidores inativos da União e seus pensionistas e dependentes. 15

Gerente: Responsável: Público Alvo: Servidores públicos federais titulares de cargo efetivo, servidores inativos, dependentes e pensionistas Informações orçamentárias e financeiras do Programa Em R$ 1,00 Dotação Restos a Pagar não Despesa Empenhada Despesa Liquidada Inicial Final processados Valores Pagos 719.959 1.032.959 1.003.796 1.003.796 0 1.003.796 Informações sobre os resultados alcançados Ordem Indicador (Unidade medida) Referência Índice previsto no Índice atingido Data Índice inicial Índice final exercício no exercício Fórmula de Cálculo do Índice Análise do Resultado Alcançado Ordem Indicador (Unidade medida) Referência Índice previsto no Índice atingido Data Índice inicial Índice final exercício no exercício Fórmula de Cálculo do Índice Análise do Resultado Alcançado Fonte: SIMEC/SIAFI 16

Nos valores acima estão incluídos os Créditos Concedidos por meio de Termos de Cooperação. Não houve contingenciamentos no período. 17

2.3.2 Execução Física das Ações realizadas na UJ Quadro A.2.2 Execução Física das Ações Realizadas pela UJ Função Subfunção Programa Ação Tipo da Ação Prioridade Unidade de Medida Meta prevista Meta realizada Meta a ser realizada em 2011 09 272 0089 0181 OP 4 Unidade 11 14 12 122 1449 09HB OP 4 12 122 1449 128A. P 4 12 122 1449 2000 A 4 12 301 1449 2004 A 4 Unidade 325 466 798 12 365 1449 2010 A 4 Unidade 11 32 11 12 331 1449 2011 A 4 Unidade 60 92 31 12 306 1449 2012 A 4 Unidade 245 328 331 12 301 1449 20CW A 4 Unidade 172 0 331 12 122 1449 2272 A 4 12 573 1449 4000 A 4 Unidade 30 28 10 12 126 1449 4014 A 4 Unidade 1 1 1 12 362 1449 4017 A 4 Unidade 4.355.000 3.266.958 6.112.000 12 126 1449 4022 A 4 Unidade 5 5 4 12 128 1449 4572 A 4 Unidade 350 400 12 131 1449 4641 A 4 12 212 1449 6291 A 4 Unidade 1 1 2 12 364 1449 6503 A 4 Unidade 1 1 1 12 364 1449 8257 A 4 Unidade 6.454 8.381 14.000 Fonte: SIMEC/Diretorias do Inep 18

Ação 0181 Pagamento de Aposentadorias e Pensões Servidores Civis Essa é uma ação padronizada cuja finalidade é garantir o pagamento devido aos servidores civis inativos do Poder Executivo ou aos seus pensionistas, em cumprimento às disposições contidas em regime previdenciário próprio. A meta física foi cumprida. Não houve problemas na execução dessa ação. Ação 20CW Assistência Médica aos Servidores e Empregados Exames Periódicos Essa é uma ação padronizada cuja finalidade é proporcionar aos servidores ativos condições para a manutenção da saúde física e mental, por meio da realização dos exames médicos periódicos para os servidores públicos federais ativos. Não foi possível o cumprimento da meta física. O Inep não possui equipe médica em seu quadro de pessoal. Há, portanto, a necessidade de contratação do serviço. Foi efetuada pesquisa junto às empresas operadoras de plano de saúde, com vistas à realização de pregão eletrônico, e nenhuma empresa manifestou interesse na prestação do serviço. A Fundação de Seguridade Social (GEAP) é a única entidade que realiza os exames médicos periódicos, entretanto a Procuradoria Federal do Inep se manifestou contrária à assinatura de convênio com a GEAP para a prestação do serviço. Ação 2004 Assistência Médica e Odontológica aos Servidores, Empregados e seus Dependentes Essa é uma ação padronizada cuja finalidade é proporcionar aos servidores, empregados, seus dependentes e aos pensionistas condições para a manutenção da saúde física e mental. A meta física foi cumprida. A assistência à saúde suplementar aos servidores do Inep é prestada mediante convênios firmados com a Fundação de Seguridade Social (GEAP) e com a Associação Assistencial dos Servidores do Ministério da Fazenda (ASSEFAZ), e mediante, ainda, o auxílio de caráter indenizatório, por meio de ressarcimento. Não houve problemas na execução dessa ação. Ação 2010 Assistência Pré-Escolar aos Dependentes dos Servidores e Empregados Essa é uma ação padronizada cuja finalidade é oferecer aos servidores, durante a jornada de trabalho, condições adequadas de atendimento aos seus dependentes, conforme Decreto nº 977, de 10 de novembro de 1993. A meta física foi cumprida. Não houve problemas na execução dessa ação. 19

Ação 2011 Auxílio-Transporte aos Servidores e Empregados Essa é uma ação padronizada cuja finalidade é efetivar o pagamento de auxíliotransporte em pecúnia destinado ao custeio parcial das despesas realizadas com transporte coletivo pelo servidor, nos deslocamentos de sua residência para o local de trabalho e viceversa, de acordo com a Lei nº 7.418, de 16 de dezembro de 1985, e alterações. A meta física foi cumprida. Não houve problemas na execução dessa ação. Ação 2012 Auxílio-Alimentação aos Servidores e Empregados Essa é uma ação padronizada cuja finalidade é conceder auxílio-alimentação, sob a forma de pecúnia, pago na proporção dos dias trabalhados, para custeio das despesas realizadas com alimentação do servidor, de acordo com o art. 3º da Lei nº 9.527, de 10 de dezembro de 1997. A meta física foi cumprida. Não houve problemas na execução dessa ação. Ação 4572 Capacitação de Servidores Públicos Federais em Processos de Qualificação e Requalificação Essa é uma ação padronizada cuja finalidade é promover a qualificação e requalificação de pessoal com vistas à melhoria continuada dos processos de trabalho, dos índices de satisfação pelos serviços prestados à sociedade e do crescimento profissional. A meta física foi cumprida. Não houve problemas na execução dessa ação. Ação 09HB Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais Essa é uma ação padronizada cuja finalidade é assegurar o pagamento da contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o custeio do regime de previdência dos servidores públicos federais, na forma do art. 8º da Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004. Não há meta física prevista. Não houve problemas na execução dessa ação. Ação 4014 Censo Escolar da Educação Básica A meta física foi plenamente alcançada, com a realização do Censo Escolar exercício 2010 e a divulgação dos resultados finais publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 20 de dezembro, por meio da Portaria n 1.413, de 17 de dezembro de 2010. Foram contabilizados cerca de 51,5 milhões de matrículas em 194 mil escolas que oferecem cursos nas diferentes etapas e modalidades de ensino da educação básica. Destaca-se que 20

85,4% de matrículas e 81,4% de escolas pertencem à rede pública de ensino. Análises e críticas de consistência dos dados são realizadas durante todo o processo de execução do Censo Escolar e resultam na melhoria da qualidade das informações, uma vez que tratam as informações inconsistentes (por exemplo, a exclusão dos registros de alunos em duplicidade), para que se expresse com maior precisão a realidade observada, melhorando a eficiência do gasto público. Cabe ressaltar que a melhoria da qualidade das informações coletadas vem contribuindo também para a diminuição das demandas relacionadas aos resultados do Censo Escolar encaminhados por Órgãos de Controle, Ministério Público, Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, entre outros. A preparação do Censo Escolar 2010 iniciou-se durante a realização do II Encontro Nacional do Censo Escolar 2009, em Vitória/ES, com a avaliação do Censo Escolar 2009 e a análise das propostas e sugestões levantadas, buscando equilibrar as necessidades operacionais do Sistema e dos Estados e, ainda, as demandas por informação de instituições parceiras e órgãos do MEC, identificadas no levantamento anterior. Foram realizadas todas as atividades previstas para a preparação e execução do Censo Escolar 2010, as quais detalhamos a seguir: manutenções corretivas/evolutivas, adequações e homologação do Sistema Educacenso; definição e publicação do cronograma de execução do Censo Escolar 2010; definição dos recursos financeiros para apoio à realização do Censo Escolar de 2010, a serem repassados às Secretarias Estaduais de Educação, mediante convênio, conforme Portaria nº 147, de 20 de maio de 2010, publicada no DOU de 21 de maio de 2010; realização de 5 (cinco) Encontros Regionais do Censo Escolar 2010 com o objetivo de orientar e capacitar as equipes estaduais para a execução do Censo, contando com a participação de 111 técnicos das equipes estaduais e municípios-capital; treinamentos específicos para as unidades da Federação (UFs) que demandaram, a saber Roraima, Mato Grosso, Piauí, Paraná e Vitória, atendendo a um total de 179 participantes; realização de treinamento de 190 operadores do Fala Brasil 0800 616161 para apoio à coleta do Censo Escolar nas duas etapas de coleta, em maio, junho e agosto de 2010; realização de treinamento dos operadores do Fala Brasil 0800 616161 para apoio à coleta do Censo Escolar nas duas etapas de coleta, em maio, junho e agosto de 2010; elaboração de conteúdos e disponibilização de hot site; acompanhamento dos procedimentos de formalização, execução e prestação de contas dos convênios Inep/Secretarias Estaduais de Educação, realizados por meio do Sistema de Gestão de Convênios (SICONV); liberação do Sistema Educacenso para entrada de dados, via Internet, no dia 26 de maio de 2010; liberação para migração de dados dos Estados que possuem seus cadastros, a partir de 2/7/2010; assistência técnica contínua às unidades de estatística das secretarias estaduais de educação; 21

preparação e emissão de relatórios de gestores para os Municípios; verificação das informações e planejamento e implantação da infraestrutura necessária para correção de dados; publicação dos dados preliminares do Censo 2010 em 24 de setembro de 2010; abertura do banco de dados para correção e ajustes das informações em 24 de setembro de 2010; análise e críticas de consistência dos dados corrigidos e/ou ajustados; tratamento das duplicidades de cadastro de alunos do banco de dados do Educacenso, ao todo foram tratadas no Inep 2.379.540 duplicidades de cadastro; tratamento das duplicidades de cadastro de docentes do banco de dados do Educacenso, ao todo foram tratadas no Inep 40.513 duplicidades de cadastro; análise e envio aos estados de 86.926 cadastros para identificação de prováveis alunos duplos não tratados no Inep, para correção pelos estados antes da carga inicial dos dados para início da coleta do Censo Escolar de 2011; análise e envio aos estados de 9.286 cadastros para identificação de prováveis docentes duplos não tratados no Inep, para correção pelos estados antes da carga inicial dos dados para início da coleta do Censo Escolar de 2011; análise e envio aos estados de 448.036 casos de alunos com idades considerados como discrepantes em relação a série/ano informado ao Censo Escolar, para correção antes da carga inicial dos dados para início da coleta do Censo Escolar de 2011; homologação dos dados para publicação dos resultados finais do Censo Escolar 2010; publicação dos resultados finais do Censo 2010 em 20 de dezembro de 2010; realização do Encontro Nacional do Censo Escolar 2010, no período de 6 a 10 de dezembro, em Foz do Iguaçu PR, com o objetivo de avaliar a execução do Censo Escolar, informar as mudanças para a coleta da 2ª etapa do Censo Escolar 2010 Situação do Aluno e levantar subsídios e propostas de aperfeiçoamento para 2011; início da preparação dos dados para elaboração da Sinopse Estatística da Educação Básica 2010 após a publicação dos resultados finais, visando a sua editoração e posterior publicação, devendo estar concluída entre os meses de abril e junho de 2011; cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação 2009, utilizando as informações de desempenho escolar e taxa de aprovação, essa última calculada a partir dos dados do Censo Escolar 2009; cálculo das médias por escola do Enem 2009, que utiliza, além das proficiências no Exame, critérios que envolvem dados do Censo Escolar, como a proporção de participação dentre os alunos matriculados na escola, no ensino médio regular e na educação de jovens e adultos; planejamento e elaboração do Resumo Técnico de divulgação do Censo Escolar 2010, com análise das séries históricas de matrícula e estabelecimentos, como forma de identificar tendências e comportamento no Sistema Educacional Brasileiro. Encontra-se em curso a execução do Módulo Situação do Aluno relativo ao Censo Escolar da Educação Básica 2010, que fornecerá, a partir de abril de 2011, dados sobre rendimento/movimento de cada aluno. 22

Na execução do Censo Escolar em 2010, estiveram envolvidos 21 funcionários da Coordenação-Geral do Censo Escolar da DEED/Inep e, em média, 6 funcionários por Coordenação Estadual de Estatística, perfazendo um total de 162 pessoas. Ressaltamos que as instituições parceiras envolvem, ainda, uma média de 5 funcionários de cada uma de suas Regionais ou Polos de Ensino em cada Estado. Há de se considerar, ainda, mais 26 funcionários da Coordenação-Geral de Controle de Qualidade do Censo Escolar da DEED/Inep, que realizaram os trabalhos de análise de informações e elaboração de estudos específicos, e 4 funcionários da Assessoria Administrativa do Gabinete da DEED/INEP, responsáveis pelo acompanhamento do planejamento/orçamento, pelo acompanhamento dos convênios e contratos, pela organização dos eventos e capacitações do Censo Escolar. Esses 30 funcionários estão diretamente ligados à execução dos trabalhos relativos à Ação 4014 e também à Ação 6503, as quais estão sob a responsabilidade desta Diretoria de Estatísticas Educacionais DEED/Inep. Os funcionários da DEED sempre participam de cursos oferecidos por outras instituições, com o objetivo de atualizar e aprimorar os conhecimentos técnicos pertinentes às atividades executadas. Vale ressaltar, ainda, que as equipes da DEED capacitam os técnicos das Coordenações de Estatísticas nos Estados e municípios-capitais sobre o Sistema Educacenso, para execução do Censo Escolar em todo o país. Em 2010, foram capacitados 173 técnicos das 27 unidades da Federação. Ainda durante 2010, foram definidos os parâmetros e aspectos para a estrutura de controle de qualidade da informação do banco de dados do Censo da Educação Básica, visando melhorar, ainda mais, a confiabilidade das informações. A pesquisa de Controle de Qualidade do Censo Escolar deverá ser realizada em 2011, com o objetivo de gerar informações sobre a fidedignidade dos dados declarados e sobre os contextos gerenciais das escolas, no que tange aos registros administrativos dos alunos que orientam as informações prestadas no Censo Escolar, e que podem ter impactos sobre a coleta e a qualidade dos dados informados. Em toda evolução de processos, ajustes técnicos são sempre realizados e imprescindíveis para superar imprevistos e atender às especificidades requeridas, a fim de garantir o sucesso das atividades desenvolvidas. Entretanto, a maior dificuldade enfrentada em 2010 foi em relação à formalização dos convênios por meio do Sistema de Gestão de Convênios (SICONV), como os problemas existentes nos Estados com relação ao SICONV e àqueles gerados no próprio sistema, razões pelas quais não foi possível repassar os recursos antes do período eleitoral. Diante da adoção do novo procedimento para realização de convênios e dadas as especificidades do SICONV, problemas como falta de capacitação dos técnicos nos próprios Estados, demora na definição de perfis e obtenção das senhas, além dos problemas do próprio SICONV e dos imprevistos ocorridos dentro do próprio Inep em relação aos procedimentos realizados no sistema, influenciaram decisivamente o processo de fixação dos convênios e, consequentemente, acarretaram atraso considerável no repasse dos respectivos recursos, dificultando a execução total das despesas previstas para o exercício de 2010. 23

Como desafio e grande dificuldade enfrentada desde o início da coleta individualizada, em 2007, pode-se ressaltar o esforço da equipe do Inep para evitar e identificar a duplicidade de cadastro de alunos e docentes na base de dados. Entendemos ser uma tarefa difícil, porém possível, mas precisamos de tempo e estrutura que possibilitem melhorar as tecnologias utilizadas atualmente. A base de dados do Educacenso é acessada por mais de 200.000 pessoas. Considerando a dimensão e a diversidade do nosso país, o fortalecimento dessa parceria é de extrema importância tanto para garantir a execução do Censo Escolar, uma vez que os Estados possuem maior conhecimento de seus Municípios, escolas e demais especificidades, como para otimizar recursos, pois, ao descentralizá-los, o Inep economiza tempo e recursos humanos utilizados na coleta. Uma conquista dessa parceria foi o sucesso da implementação e da estabilização do processo de informatização do Censo Escolar. Todo esse processo contribuiu para favorecer as relações estado/escolas, estado/municípios e entre estados com a troca de experiências, tornando a atuação estadual mais engajada, já que também são responsáveis pelas informações declaradas ao Censo Escolar. Cabe ressaltar que, a cada ano, são avaliados, junto às instituições parceiras, tanto o Sistema Educacenso quanto os procedimentos de operacionalização da coleta, o que tem possibilitado resolver as diversas situações que ocorrem durante a coleta, melhorando significativamente a qualidade das informações produzidas. Anualmente, o Inep repassa recursos financeiros aos Estados por meio de convênios, com o objetivo de apoiar as atividades de execução do Censo Escolar. Essa é, sem dúvida, a melhor forma para executar o Censo, uma vez que, ao descentralizar recursos, economiza-se tempo e recursos humanos utilizados na coleta. Em 2010, o recurso total repassado às Secretarias Estaduais de Educação para a execução do Censo Escolar 2010 foi de R$ 7.635.736,20 (sete milhões, seiscentos e trinta e cinco mil, setecentos e trinta e seis reais e vinte centavos), representando 47,79% do orçamento previsto para 2010, na Ação 4014. Esse repasse é de significativa relevância para o alcance da meta prevista. Foram 26 as unidades federadas que firmaram convênio com o Inep para a realização do Censo Escolar no exercício 2010. Ação 6503 Censo Escolar da Educação Superior A meta física da Ação 6503 Censo da Educação Superior foi plenamente alcançada, com a realização do Censo da Educação Superior 2009, exercício 2010. A coleta dos dados do Censo da Educação Superior 2009 foi realizada no período de 18 de janeiro a 10 de maio de 2010. Foi estabelecido o período de 7 de junho a 29 de junho de 2010 para que as informações prestadas pudessem ser complementadas, conferidas e validadas. Para a coleta de dados em 2009, a DEED realizou estudos e desenvolveu um novo sistema para a coleta de dados. Após a análise de consistência dos dados coletados, conferências, correções e confirmações das informações pelas Instituições de Educação Superior, os dados foram consolidados por meio da elaboração da Sinopse e do Resumo Técnico de divulgação do Censo da Educação Superior 2009, com análise das séries históricas de matrícula, docentes, cursos, concluintes, instituições, vagas, inscritos e ingressos, como forma de identificar tendências e comportamento no Ensino Superior Brasileiro. 24

Os resultados do censo foram divulgados em 31 de agosto de 2010 para o Ministério da Educação. A Sinopse Estatística e o Resumo Técnico encontram-se disponíveis, respectivamente, nos sites abaixo: http://www.inep.gov.br/superior/censosuperior/sinopse/default.asp http://www.inep.gov.br/superior/censosuperior/relatorio_tecnico.htm No Censo 2009, 2.314 IES que possuíam pelo menos um curso em funcionamento até dezembro responderam a coleta. Foram 28.966 cursos superiores, sendo 28.671 de graduação e 295 sequenciais de formação específica. Segue o quadro resumo do Censo 2009: Quadro Resumo: Estatísticas Básicas e Indicadores da Educação Superior - Cursos de Graduação Presencial e EAD, segundo a Categoria Administrativa - Brasil 2009 Estatísticas Básicas Total Federal Estadual Municipal Instituições 2.314 245 94 84 67 2.069 Cursos 28.671 8.628 4.647 3.245 736 20.043 Vagas Oferecidas 4.726.394 461.694 266.409 138.215 57.070 4.264.700 Candidatos Inscritos 6.889.269 2.732.745 1.439.845 1.206.586 86.314 4.156.524 Ingressos (todas as formas de ingresso) 2.065.082 422.320 253.642 133.425 35.253 1.642.762 Matrículas 5.954.021 1.523.864 839.397 566.204 118.263 4.430.157 Concluintes 959.197 206.877 93.510 93.049 20.318 752.320 Funções Docentes em Exercício 340.817 122.977 72.228 43.145 7.604 217.840 Indicadores - razão Cursos/Instituição 12,39 35,22 49,44 38,63 10,99 9,69 Candidatos/Vaga 1,46 5,92 5,40 8,73 1,51 0,97 Matrículas/Funções Docente em Exercicio 17,47 12,39 11,62 13,12 15,55 20,34 Indicadores - percentual Cursos de Graduação Docentes (Exercício e Afastados) do Sexo Feminino 45,40 44,04 42,64 46,38 44,16 46,32 Funções Docentes (em exercício) em Tempo Integral 42,24 78,93 87,52 75,20 18,53 21,53 Fonte: MEC / INEP; Tabela elaborada por INEP/DEED Total Geral Categoria Administrativa Pública Privada Os recursos utilizados para a execução da Ação do Censo Escolar são oriundos do Tesouro, sendo as despesas realizadas em conformidade com a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e suas respectivas alterações. Os gastos mais significativos foram realizados com emissão de passagens e diárias para pesquisadores institucionais e técnicos de informática das Instituições de Ensino Superior IES, por ocasião das capacitações sobre o novo sistema de coleta do Censo. Na execução do Censo, em 2010, estiveram envolvidas cerca de 27 pessoas de diversas áreas da DEED. Os funcionários da DEED sempre participam de cursos oferecidos por outras instituições, com o objetivo de atualizar e aprimorar os conhecimentos técnicos pertinentes às atividades executadas. As adversidades técnicas encontradas durante a realização do Censo 2009 foram resolvidas com ajustes técnicos no sistema, que são sempre realizados e imprescindíveis para superar imprevistos e atender às especificidades requeridas, a fim de garantir o sucesso das atividades desenvolvidas. Em 2010, intensificou-se o contato com as Instituições de Ensino Superior, na busca de fortalecer essa parceria, que foi fundamental não somente 25

para garantir o preenchimento das informações, como também para viabilizar, com sucesso, a implementação do novo sistema para a coleta de 2009. Certamente, o trabalho realizado pelas instituições parceiras é de grande relevância, pois identifica as necessidades de adequações, correções e evoluções, a fim de possibilitar a resolução dos diversos imprevistos que ocorrem durante a coleta e melhorar significativamente a qualidade das informações produzidas. Dessa forma, diversas reuniões técnicas foram realizadas em Brasília com a presença de representantes de Instituições de Educação Superior brasileiras de distintas categorias administrativas e organizações acadêmicas, além de entidades representativas. Ação 2272 Gestão e Administração do Programa Em 2010, os principais resultados obtidos na Ação 2272 com o apoio da Coordenação-Geral de Infraestrutura e Serviços foram: Aquisição de equipamentos voltados à expansão das capacidades e características de balanceamento de aplicações e tráfego utilizados pelo Inep (balanceador de cargas), visando melhorar a disponibilidade e, principalmente, a integridade dos serviços web. Aquisição de solução de criptografia, visando resguardar a infraestrutura de segurança dos dados armazenados e prover um serviço com confiabilidade e autenticidade para as informações dos seguintes programas: Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); Censo da Educação Básica (EducaCenso); Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE); Censo da Educação Superior; Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja); Prova Brasil; e Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Duplicação dos sistemas de proteção passiva (Sala Segura), que abriga toda a infraestrutura computacional do Inep, incluindo servidores, ativos e passivos de rede, sistemas de armazenamento, sistema de backup, cabeamento lógico e elétrico, equipamentos e fibras de interligação com a Rede Nacional de Pesquisa (RNP) e com o Ministério da Educação (MEC), sistemas de balanceamento de carga etc., objetivando a proteção patrimonial e a segurança da área do Centro de Tecnologia da Informação do Inep (CTI). Aquisição de 30 servidores para sistema gerenciador de banco de dados, com o propósito de agilizar os processos/serviços disponibilizados via Internet e, principalmente, aumentar a capacidade de processamento e otimizar a disponibilidade dos serviços para atender à demanda crescente. Aquisição de Solução de Circuito Fechado de TV e Vigilância para os ambientes da Sala Segura do CTI e Salas Seguras do Banco Nacional de Itens, visando garantir a infraestrutura de segurança adequada para o local onde são preparados os itens que irão compor as provas do Enem e Enade, provendo assim um serviço com confiabilidade e autenticidade para as informações. 26

Aquisição de solução de NOC/SOC (Network Operation Center Centro de Operação de Rede/ Security Operation Center Centro de Operação de Segurança), que possui como missão o gerenciamento proativo de eventos e comportamento do ambiente de TI do Inep, podendo assim agregar a esse ambiente um índice de disponibilidade, integridade, confidencialidade, conformidade e não repúdio mais adequado aos seus sistemas.a referida solução é composta por 3 itens: identificação das entidades, descrição dos parâmetros a serem monitorados e, principalmente, utilização das informações geradas durante execução da monitoração. O Inep, diante da nova realidade dos programas de avaliação educacional do Ministério da Educação, vem buscando a melhoria na qualidade dos serviços prestados à sociedade e, por isso, adquiriu novos recursos de monitoração para o seu ambiente computacional. Atualmente, mais de 95% dos usuários do Instituto são providos de acesso aos sistemas por meio de conectividade com a Internet, sendo a maior parte desses usuários oriundos da população em geral, o que exige uma estrutura de segurança e conectividade com essa rede em um grau elevado de qualidade. Outro fator de grande importância que deve ser levado em consideração é a mudança na classificação da informação existente atualmente no Inep. Enquanto, no passado, a informação armazenada era, em quase sua totalidade, considerada pública, hoje esta existe uma sensibilidade de classificação com critérios totalmente diferenciados, incluindo nessas informações o Banco de Dados de questões dos diversos exames aplicados, dados esses com confidencialidade extremamente sensível. A aquisição de uma solução desse porte foi de fundamental importância para o monitoramento e gerenciamento do ambiente, no qual funciona o Datacenter do Inep, local em que são executados todos os procedimentos e as rotinas para a preparação e execução de programas educacionais, tais como: Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); Censo da Educação Básica (EducaCenso); Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade); Censo da Educação Superior; Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja); Prova Brasil. Aquisição de solução de infraestrutura de comunicação de dados, diante da necessidade de ampliar a rede de comunicação de dados para manter a estabilidade e continuidade dos atendimentos diretos ao cidadão. Ampliação dos discos do Storage solução de armazenamento de dados nas arquiteturas NAS (CIFS e NFS) existente por meio da aquisição de mais 16 Shef de 450 GB e 14 Shelf Sata de 1 TB, considerando que a capacidade de armazenamento da Instituição estava ficando reduzida e as pesquisas quantitativas e qualitativas conduzidas pelo Inep resultam numa quantidade muito grande de dados que precisam ser adequadamente armazenados, para que os serviços possam continuar a ser prestados sem 27

interrupções, principalmente quanto às informações de banco de dados que mantêm toda a série histórica de cada registro, a fim de efetuar o acompanhamento de alunos, instituições, docentes etc. Aquisição de 23 servidores para otimizar e melhorar a performance de aplicação de todos os Sistemas do Inep em cluster de virtualização e nova padronização de configuração JBoss, bem como de 18 racks para acomodação dos novos ativos de rede, de acordo com o plano de ampliação da Sala Segura. Além desses, merecem destaque a ampliação da solução de firewall, visando à adequação às novas características do ambiente computacional do Inep, e a expansão da Solução Integrada de Prevenção de Intrusão (Intrusion Prevention System IPS), a fim de garantir a confiabilidade, integridade e disponibilidade dos serviços ou, pelo menos, garantir a redução dos incidentes de ameaças à rede corporativa da Instituição. Ressalta-se, ainda, a aquisição de uma ferramenta para controle, monitoramento e filtragem de dados, bem como a expansão da solução anti-spam e arquivamento de mensagens, haja vista que o Inep disponibiliza os seus serviços através da Internet, e todos os serviços que interagem com o cidadão utilizam tal meio para serem disponibilizados, como é o caso das inscrições para o Enem, da coleta do Censo da Educação Básica, da coleta do Censo da Educação Superior e das inscrições do Encceja. Foram adquiridos, também, novos módulos de no-breaks para expansão do sistema de alimentação ininterrupta implantado no Inep, 100 telefones IP para ampliação do Sistema de Telefonia bem como de novos switches, para garantir a continuidade dos serviços prestados e a replicação do núcleo do sistema de comunicação de dados no espaço destinado ao Banco Nacional de Itens. Outro grande resultado obtido foi o serviço de passagem de fibra ótica de acesso à Rede Nacional de Pesquisa, que permitirá ao Inep uma redundância na disponibilidade de conexão com a Internet, o que confere aos processos o contingenciamento de acesso e a alta disponibilidade. Por sua vez, foram implementadas em 2010 várias melhorias na infraestrutura, a saber: ASPECTOS DE SEGURANÇA REDE DE COMUNICAÇÃO DE DADOS Para garantir a segurança física, o Inep ampliou a Sala Segura de acesso restrito com controle de acesso por senha, com identificação por mecanismo de impressão digital (autenticação pelo que o usuário é). A sala possui dimensões de 105m², controle de sistema de prevenção contra incêndio e sistema de climatização, ou seja, a sala teve seu tamanho duplicado em 2010. Quanto à segurança lógica, no Inep existe uma área de segurança de redes responsável por procedimentos e rotinas, tais como: monitoramento dos acessos, gerenciamento dos dispositivos de firewall, respostas aos ataques de rede, testes de invasão das máquinas servidoras de aplicação da rede DMZ (demilitarized zone) e recomendações para eliminação de vulnerabilidade, sendo esses procedimentos realizados pela equipe da Gerência de Segurança. A aquisição dos novos servidores possibilitou que eles fossem utilizados de forma dedicada ou virtualizada em ambiente seguro, com alta capacidade de tráfego, qualidade, disponibilidade e flexibilidade. Características Servidores para rack no padrão 19 polegadas; 28

Alta capacidade de tráfego; Disponibilidade de 100% da velocidade; Proteção por estrutura de Firewalls/IPS; Conexão full-duplex; Controle de portas por Firewall; Gerenciamento remoto; Links redundantes e independentes de Internet. Vantagens Economia de espaço físico, manutenção de equipamentos e capacitação/contratação de funcionários; Ambiente em Data Center; Alta disponibilidade de Link de Internet Sistema de energia com no-breaks e grupo gerador de alta capacidade; Sistema de backup; Data Center com monitoramento por câmeras; Controle de acesso por biometria; Cabeamento estruturado CAT6e e Fibra; Switches gerenciáveis; Gerência e supervisão proativa da rede. Os novos firewalls têm capacidade para processar mais de 40 Gbps de tráfego, além de 1.200.000 conexões simultâneas. Como característica adicional, em caso de mau funcionamento dos IPS, o firewall pode assumir esse papel enquanto os equipamentos são consertados. Já os novos IPS possuem capacidade para processar 10 Gbps de tráfego, sem prejuízo perceptível no acesso aos sistemas. E fazem a proteção para as seguintes categorias de ameaças: Worms; Trojans; Backdoor attacks; Spyware; Port scans; VoIP attacks; IPv6 attacks; DoS attacks; Buffer overflows; P2P attacks; Statistical anomalies; Protocol anomalies; Application anomalies; Malformed traffic; Invalid headers; Blended threats;rate-based attacks; Zero-day threats; TCP segmentation and IP fragmentation. O novo equipamento anti-spam, com capacidade para enviar até 15 milhões de e- mails por dia, será utilizado para prover vazão aos e-mails enviados aos alunos inscritos nos sistemas do Inep. A título de exemplo, o Enem envia 4 milhões de e-mails simultâneos. Para processar esse volume hoje, é necessário entre uma e duas semanas. Com esse novo equipamento, esperamos terminar o envio em questão de horas. Com esses investimentos, foi possível atender demandas de 286.000 acessos simultâneos com uma banda total de 1 Gbps, além de manter médias de banda de aproximadamente 300 Mbps, conforme gráficos abaixo: 29

No controle de acesso lógico das aplicações de TI, o processo é descentralizado, sendo que cada aplicação implementa as próprias políticas. Por outro lado, existem mecanismos e procedimentos de backup da rede, sistemas de informação e banco de dados, além de uma política de segurança da rede e outra de uso dos serviços de rede, sendo que tais políticas são amplamente difundidas pelos usuários do Inep. A Instituição conta, também, com uma política de atualização e aplicação de patchs de segurança em todos os servidores de rede, bem como nas estações desktops dos usuários. Esse procedimento também está associado a uma rotina de instalação e atualização de software antivírus em todas as máquinas de usuários da rede. 30

Existem políticas de recuperação de dados em casos de falhas (backup), incluindo rotinas operacionais, especificamente a recuperação e a guarda de backup em prédio diferente. Como contingência, existe um planejamento geral, com algumas rotinas e procedimentos estabelecidos, como trabalhar com a visão de cluster em alguns servidores. SOLUÇÃO DE DADOS E VOZ Foi feito todo um trabalho para continuar dotando o Inep de uma infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicações (TIC) compatível com os desafios do Instituto, que conta com as seguintes facilidades: cabeamento estruturado, com garantia de 25 anos, incluindo: dados, voz e rede elétrica estabilizada; no-breaks de última geração; rede de dados sem fio (wireless). Além dessas ações, para viabilizar o cumprimento da missão institucional, no âmbito da Ação 2272, a Coordenação-Geral de Sistemas de Informação contribuiu com estas realizações: Sistema Enem 2010 Objetivo Sistema Enem 2010 visa automatizar os processos de inscrição do candidato, acompanhamento da inscrição do candidato, conciliação bancária do pagamento da inscrição, disponibilização do local de prova para os candidatos, disponibilização do resultado do exame para os candidatos: Inscrição do candidato no exame A fase de inscrição registra os dados pessoais e de identificação do candidato, endereço, escolaridade, local onde deseja fazer o exame, necessidades especiais e auxílios, possibilita solicitar certificação do ensino médio e registra as informações do questionário socioeconômico. O candidato poderá optar por carência, ter sua inscrição isenta de pagamento por ser concluinte de escola pública ou emitir a GRU pelo próprio sistema para pagamento via Banco do Brasil. Integração com a Receita Federal via MEC O sistema possui uma integração com a Receita Federal, onde são recuperados os dados pessoais, nome do candidato, data de nascimento e nome da mãe do candidato por meio do CPF, elemento obrigatório no ato da inscrição. Conciliação Bancária Para os inscritos que geraram a GRU e efetuaram o pagamento, o sistema efetua a conciliação bancária do pagamento e disponibiliza a informação de confirmação da inscrição para consulta no módulo de acompanhamento mediante autenticação do candidato. Acompanhamento das inscrições por meio desse módulo, durante o período de inscrição, o candidato poderá consultar sua inscrição, a situação de pagamento e alterar seus dados. Poderá, também, recuperar e alterar sua senha de acesso. Consulta do local de prova pelo candidato Após o término das inscrições, os candidatos são alocados nos locais de prova e acessam o sistema para consultar onde o seu exame será aplicado. Consulta do resultado do exame pelo candidato Após a conclusão do exame, o candidato acessa o sistema para consultar as suas notas. Contextualização 31

Enem: Exame Nacional do Ensino Médio passou por uma reformulação. O exame passou a ser utilizado como forma de seleção unificada nos processos seletivos das universidades públicas federais e para a obtenção da certificação de conclusão do Ensino Médio. O sistema compreendeu as fases de: inscrição, divulgação de locais de prova e divulgação de boletim de resultados. Para atender a necessidade, foi efetuada a criação de um novo modelo de dados e o desenvolvimento de uma nova versão dos sistemas utilizando o novo framework e eliminando sistemas que estavam defasados: Enem 2010 Inscrição do candidato no exame Todas as regras de negócio foram levantadas e novas críticas foram acrescentadas para melhorar a qualidade da informação. O processo de integração com a Receita Federal passou por um processo de melhoria. Foi acrescentado o questionário socioeconômico na inscrição, visando obter as informações do candidato no ato da inscrição. As solicitações de carência foram analisadas através das respostas desse questionário, o que possibilitou informar quem teria direito ou não ao exame sem pagar a taxa de inscrição. Foi adotada a GRU como padrão de recolhimento da taxa de inscrição e desenvolvido o boleto bancário, que pode ser emitido na inscrição e no acompanhamento da inscrição. Acompanhamento da Inscrição, Local de Prova e Resultado Por meio do número de inscrição e da senha registrada no sistema, o candidato teve acesso on-line às informações da sua inscrição, sua situação, seu local de prova e resultado do exame. Houve uma melhoria no processo de segurança e recuperação de senha, o candidato pode recuperar sua senha via e-mail cadastrado, via SMS, através de confirmações dos seus dados cadastrais. Sistema e-mec Objetivo Sistema Eletrônico de Acompanhamento de processos que regula e avalia a educação superior no Brasil. O sistema é composto dos seguintes subsistemas: e-mec Regulação: responsável pelo trâmite dos processos de regulação; e-mec Avaliação: responsável pela realização da avaliação in loco de IES e cursos; e-mec Cadastro: responsável por divulgar publicamente dados de IES e cursos; e-mec Taxa: responsável por administrar taxas financeiras referentes aos processos; e-mec Avaliador: administra informações do avaliador e seus currículos; e-mec Indicador: responsável por administrar indicadores de IES e cursos; e-mec ARCU-SUL: acreditação de carreira universitária de cursos acadêmicos no âmbito do Mercosul; e-mec Capacitação: ambiente destinado para capacitação dos avaliadores; e-mec Moodle: ambiente destinado a capacitação (Procurador Institucional, docentes, avaliadores) presencial e a distância; e-mec Auxílio avaliação educacional: responsável pelo pagamento do pró-labore dos avaliadores. 32

O e-mec interage com os sistemas FIES, CENSO, PROUNI, ENADE, SIGPET, FILANTROPIA (CEBAS), Residência médica, Controle de pagamento do teto do avaliador (SAE), SIEAD, Plataforma Freire. Contextualização Numa ação conjunta entre a DTDIE/equipe e-mec avaliação e os usuários da DAES e DIRED, identificou-se a necessidade de melhoria nas atividades principalmente dos usuários da Diretoria DAES, no que se refere ao uso de vários sistemas para execução das atividades, uso de planilhas para consolidação de informações, falta de integração entre os sistemas, o que gerava retrabalho e inconsistências, dificuldade para extração rápida de informações, entre outros problemas. Assim, ao longo de 2010, vários procedimentos foram automatizados. Abaixo serão descritas as principais funcionalidades desenvolvidas por diretoria e as contribuições para o órgão. DAES 1. Criação da rotina automática de avaliação Situação anterior -> A DAES, para abrir os formulários de avaliação, levava semanas ou até um mês para formar os grupos de avaliação. A dificuldade advinha da necessidade de consultar vários sistemas e verificar se o processo atendia a todas as regras necessárias (curso não era extinto, pendência financeira, despacho saneador satisfatório etc.). Além disso, havia a necessidade de cadastramento manual no sistema AVAL dos processos e-mec, tendo em vista a inexistência de um módulo único de recebimento de taxas básica e complementar. Situação atual -> Todas as regras de negócio foram levantadas e uma solução de criação automática de avaliação foi desenvolvida. O procedimento é executado automaticamente no sistema e-mec todos os dias, ou seja, toda vez que a secretaria encaminha um processo para o Inep, o sistema verifica se o processo atende às regras e, automaticamente, cadastra a avaliação. A DAES analisa as avaliações cadastradas e define a data em que os formulários serão abertos. Dessa forma, o que levava semanas para ser executado hoje é realizado apenas em minutos. Destacamos essa funcionalidade como a mais importante no resultado obtido nesse ano de 2010, no que se refere à quantidade de avaliações realizadas. 2. Abertura de formulário de avaliação Situação anterior -> Para abertura do formulário de avaliação no sistema e-mec, era necessário que o usuário consultasse o sistema AVAL e verificasse se o pagamento da taxa tinha sido realizado. Não havendo pendência financeira, a DAES enviava para a TI uma lista das avaliações que deveriam ter o formulário de avaliação aberto. Uma vez aberto o formulário de avaliação, a DAES elaborava documento/planilha e encaminhava para publicação no site do Inep. Situação atual -> No momento em que a DAES tenta abrir o formulário de avaliação, o sistema verifica a necessidade de pagamento de taxa, envia mensagem automática e permite a geração de boleto pela IES. A abertura de formulário eletrônico pode ser realizada de forma individual ou em grupo. Logo que o procedimento é realizado, o sistema permite ao usuário a geração do relatório em PDF para publicação na imprensa. Desenvolvimento do módulo de taxa Situação anterior -> A solução do módulo de taxa era composta por dois módulos: o primeiro desenvolvido pela equipe e-mec Regulação, que arrecadava a taxa básica; e o segundo desenvolvido pelo Inep, para taxa complementar. Ressaltamos que havia uma 33

integração entre os módulos, porém não eram supridas todas as necessidades dos clientes. Com esse cenário, existia a dificuldade em saber o saldo das IES, valores reaproveitados e ressarcidos. Além disso, havia a necessidade de cadastramento da avaliação no sistema AVAL para cobrança de taxa complementar, pois não existia essa funcionalidade no e- MEC. Situação atual -> Com o desenvolvimento do módulo de taxa, todos os débitos e créditos são realizados num único módulo. Os reaproveitamentos que eram realizados manualmente foram automatizados. Hoje, a IES tem acesso ao seu saldo no sistema e-mec e pode realizar seu reaproveitamento sem a necessidade de entrar em contato com o Inep. Além disso, a IES pode consultar o extrato de todos os pagamentos e baixas realizadas nos seus processos. Desenvolvimento do módulo BASIS Situação anterior -> O cadastro de inscrição para candidatos a avaliadores estava fechado. Não existia um banco de avaliadores centralizado, o que gerava inconsistências. Isso dificultava a designação de comissão de avaliação. As designações eram realizadas no sistema AVAL/STATUS e as comissões eram importadas para o sistema e-mec, pois não existia integração entre os sistemas. Situação atual -> O cadastro e a inscrição de candidatos a avaliadores foram desenvolvidos e centralizados no sistema e-mec. Assim, as candidaturas podem ser realizadas a qualquer momento. Essas ações foram determinantes para o aumento de designação de comissões de avaliação. Melhorias na rotina de designação Denominação de curso -> Foi desenvolvida solução que permite a mudança do nome do curso dos processos antigos que eram diferentes do catálogo de cursos do MEC. Cabe ressaltar que a mudança de denominação não altera o nome do curso protocolizado pela IES, a mudança aqui descrita era apenas para permitir a designação da comissão. Relatório de tentativas de designação -> Em função da dificuldade de designar determinados cursos, foi desenvolvida funcionalidade que permite identificar problemas na designação de comissão e até mesmo demonstrar que houve a tentativa de designar um determinado processo, o que nem sempre resultava em sucesso. Os resultados extraídos do relatório possibilitam, também, a tomada rápida de decisão pelos gestores do sistema. De para de curso -> Devido à dificuldade de encontrar avaliadores para um determinado curso, foi desenvolvida outra solução que permite que a DAES informe no sistema qual curso pode ser avaliado por outros cursos, considerando a formação de graduação do avaliador. Exemplo: o curso de arquitetura e urbanismo pode ser avaliado por avaliadores que possuem na sua formação de graduação o curso de designer de interiores e conservação e restauração. Relatórios de gestão Situação anterior -> O usuário necessitava de inúmeros relatórios para desenvolvimento de suas atividades e, em alguns casos, fazia os relatórios por meio de consulta a vários sistemas e consolidava em planilhas. Situação atual -> A DTDIE/e-MEC avaliação tem disponibilizado vários relatórios no sistema e-mec a partir da identificação de demandas recorrentes. Os relatórios são acessíveis somente a pessoas autorizadas. Dentre os relatórios elaborados, destacamos o relatório estatístico de avaliação (gerado no formato de gráfico pizza), pois a DAES, para obter as informações da situação das avaliações (por ato regulatório, processo, ano, 34

andamento etc.), despendia muito tempo na execução da atividade. Atualmente, o relatório é requerido também pelas secretarias do MEC. Envio de comunicados Situação anterior -> O usuário preparava as mensagens que desejava enviar para os avaliadores e/ou instituições e enviava a partir da ferramenta sendmail. Observava-se pouca integração entre os sistemas. Situação atual -> Os principais comunicados já são enviados automaticamente pelo sistema e-mec. Para atender ao envio de comunicados em situações adversas, foi desenvolvido um módulo para esse fim. A TI está aguardando homologação da solução. Desenvolvimento do módulo de capacitação Situação anterior -> A DAES não possuía ambiente específico para capacitação de avaliadores, algumas vezes utilizava o ambiente de produção. A ferramenta de capacitação à distância, moodle, não era integrada aos sistemas e, por muitas vezes, apresentava problemas. Situação atual -> A DTDIE/e-MEC Avaliação preparou um ambiente exclusivo de capacitação acessível via Internet, pois a DAES, em alguns casos, utiliza o ambiente fora das instalações do Inep. Para capacitação à distância (EAD) foi desenvolvida solução moodle integrada ao sistema e-mec. Esse produto está em fase de homologação. Desenvolvimento do módulo ARCU-SUL Foi solicitado o desenvolvimento do projeto no segundo semestre de 2010, com prazo de término em novembro. A solução foi homologada e está em produção, a DAES informou que as avaliações serão realizadas a partir de 2011. Desenvolvimento da integração do sistema e-mec x AAE (Auxílio avaliação educacional) x SAE (Sistema de Avaliação Educacional) Tendo em vista a necessidade de controle dos pagamentos realizados para os avaliadores pelo sistema SIAFI, foi realizada uma integração do sistema e-mec ao AAE. Para controlar o teto máximo de recebimento do avaliador de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) por ano, está sendo desenvolvida solução de integração com sistema SAE. Relatório de passagem Situação anterior -> A DAES, depois que designava as comissões de avaliação, elaborava planilha e encaminhava para o setor de emissão de passagem dos avaliadores. Situação atual -> A equipe DTDIE/ e-mec Avaliação desenvolveu uma funcionalidade de controle das solicitações de passagens já enviadas pela coordenação de avaliação para o setor de passagem. Desenvolveu, também, um relatório de passagem que é enviado para o setor 10 dias antes da visita in loco. Visando facilitar o trabalho da equipe que emite passagens, foi construída solução que permite ao avaliador informar qual aeroporto é mais próximo da sua residência. Essa medida reduz custo, trabalho e aumenta satisfação dos envolvidos. Módulo CTAA A equipe e-mec Avaliação assumiu o módulo CTAA e o que se pôde observar é que o cliente está mais satisfeito com o tempo de resposta às suas requisições. Isso deve-se ao conhecimento adquirido do negócio pela TI INEP e à melhoria na infraestrutura. Arquivamento de processos com comissão designada Situação anterior -> As Instituições de Ensino Superior, quando desejavam arquivar os seus processos na fase de comissão designada, enviavam e-mail para o MEC ou 35

Inep. Os deferimentos ou indeferimentos aos pedidos ficavam registrados apenas nos e- mails institucionais do MEC e Inep. Situação atual -> As instituições acessam o sistema e-mec e solicitam para a DAES o arquivamento do processo e cancelamento da avaliação. A DAES analisa o pedido e realiza o deferimento ou indeferimento. Dessa forma, todo o trâmite fica registrado no sistema. DIRED/ DAES/ DEED Desenvolvimento do módulo de indicadores. Situação anterior -> Os indicadores publicados no sistema e-mec eram oriundos de importação de dados de uma aplicação desenvolvida pela DTDIE. Essa aplicação continha os indicadores publicados pela DIRED. A solução apresenta inconsistências entre o valor do indicador calculado pela DIRED e o publicado no sistema e-mec. Situação atual -> A DTDIE/equipe de Avaliação desenvolveu o módulo de indicadores integrado ao sistema e-mec. Assim, a DIRED, a partir de planilhas, faz carga dos indicadores diretamente no sistema, que mantém o histórico das atualizações. Diariamente, é executada rotina automática de atualização do módulo de consulta pública/cadastro do sistema e-mec. Desenvolvimento do módulo de manifestação da IES sobre os indicadores Situação anterior -> Após a publicação dos indicadores pela DIRED, as IES encaminhavam os recursos para revisão dos indicadores através de e-mail. Os arquivos anexos às mensagens não continham limitação de tamanho, isso dificultava a análise dos recursos. A DIRED relatou que foram utilizados vários armários para armazenar os documentos e que ainda hoje existem atendimentos a recursos do ano anterior. Situação atual -> As reclamações das instituições, possíveis somente para os indicadores provisórios, tiveram limitação como: tamanho, prazo de entrega, não é permitido anexar documentos e só são aceitos registros no sistema e-mec. As reclamações das IES são automaticamente enviadas para os setores competentes DEED CENSO; DAES ENADE e DIRED para deferimento ou indeferimento do pedido. A IES consegue acompanhar o andamento da reclamação pelo sistema. A implantação da solução agilizou o tempo de resposta e o trabalho das partes. Além disso, não existe mais a necessidade de utilização de meio físico para armazenamento das novas reclamações. Outro destaque é a visualização de subsídios que compõem o indicador, além do cálculo. A equipe e-mec Avaliação atualmente possui 11 módulos (taxa, avaliação, indicadores, Basis, capacitação, CTAA, AAE, WebService e-mecxaae, integração e- MEC x SAE, ARCU-SUL, envio de comunicados) sob sua responsabilidade e mantém, também, os sistemas legados (AVAL e STATUS). Dessa forma, em 2010, foram registradas inúmeras demandas no sistema http://demandas.inep.gov.br/ (vide quadro I). Além dos vários atendimentos telefônicos, locais e por e-mail dos nossos usuários: DAES Avaliação e taxa de avaliação; CTAA; Secretarias do MEC; Suporte do MEC; Suporte do INEP; Equipe de eventos do Inep; 36

CONAES; Instituições; Avaliadores; Equipe do AAE do Inep; Equipe do SAE do MEC; DIRED, DAES ENADE e DEED CENSO módulo de indicadores. Verificamos que as ações adotadas foram fundamentais para o bom desempenho deste ano, porém esse resultado só foi possível porque tivemos o apoio dos usuários. Abaixo são apresentadas algumas estimativas registradas nos sistemas informatizados. Quadro I Assunto 2009 2010 Demandas atendidas SIMEC 941 2360 Avaliações concluídas/finalizadas e-mec 424 3549 Avaliações concluídas/finalizadas AVAL 420 12 Avaliações canceladas e-mec 29 708 Avaliações canceladas AVAL (falta de pagamento, 1447 preenchimento, instrumento alterado etc.) Avaliações arquivadas por falta de pagamento de 1 0 taxa Avaliações arquivadas por falta de preenchimento 56 600 do FE Avaliações cadastradas automaticamente 0 7849 Avaliações cadastradas manualmente 1530 1302 Processos devolvidos para Secretaria 143 7045 Avaliadores capacitados por instrumento 6394 4669 Avaliadores capacitados (independente do 2381 1788 instrumento) Candidatos a avaliadores 0 22738 Tentativas de designação a partir de 2/9/2010 0 45999 Tentativas de designação com sucesso 2/9/2010 0 4778 Manifestação sobre os indicadores respondidos 0 232 Manifestação de indicadores enviados pelas IES 0 6236 ** Dados extraídos em 7/12/2010. Censo da Educação Superior Objetivo Reformulação do modelo e do escopo do Censo da Educação Superior com o objetivo de torná-lo mais eficiente e eficaz, fornecendo as informações que são amplamente utilizadas em diagnósticos e análises sobre o sistema educacional e na definição e acompanhamento de políticas e programas da área de educação, subsidiando o trabalho dos gestores das diferentes instâncias e esferas de governo, de instituições de âmbito público e privado, de pesquisadores, especialistas e estudantes do Brasil e de outros países e de organismos internacionais. Para respeitar os padrões internacionais e atender aos objetivos do próprio Censo e dos órgãos gestores de políticas educacionais, será realizada uma mudança na coleta de dados do Censo, na qual serão solicitados dados mais detalhados das instituições de ensino 37

superior, individualizados por aluno e docente, em vez de dados apenas sumarizados. Essa coleta reduzirá os custos do Inep e das próprias instituições de ensino superior para alimentação e gestão da informação, além de viabilizar a construção de indicadores que retratem a qualidade dos Cursos e das Instituições de Educação Superior em nosso país. Um dos principais objetivos do sistema do Censo Superior 2010 é promover a integração com as informações cadastrais do sistema e-mec para evitar que o representante da instituição de ensino superior informe os dados cadastrais da sua instituição em vários sistemas do MEC. Principais funcionalidades importar dados cadastrais do e-mec: Importar mantenedora:: Importar IES:: Importar local de oferta:: Importar polos:: Importar cursos:: Importar dados Censo anterior:: Importar docente:: Importar aluno; manter informações censitárias da IES; manter informações censitárias do curso; coletar on-line dos dados do aluno de forma individualizada: Manter aluno:: Vincular aluno ao curso:: Pesquisar aluno:: Verificar erros de aluno; coletar on-line os dados do docente de forma individualizada: Manter docente:: Vincular docente à IES:: Vincular docente ao curso:: Pesquisar docente:: Verificar erros de docente; importação de dados: Importar dados de aluno:: Importar dados de docente:: Acompanhar agendamento de importação:: Executar limpeza de dados; segurança: Cadastro de perfil de acesso:: Cadastro de usuários:: Troca de senha; relatórios: Emitir relatório de totais da IES:: Emitir relatório consolidado da IES:: Emitir relatório de série histórica:: Emitir relatório de cursos presenciais por Local de Oferta:: Emitir relatório de cursos EAD por pólo:: Emitir relatório de docentes da IES:: Emitir relatório de docentes por curso:: Emitir relatório de cursos por docente:: Emitir relatório de alunos da IES:: Emitir relatório de alunos por curso:: Emitir relatório de alunos por polo:: Emitir relatório de alunos duplicados:: Emitir relatório de docentes duplicados:: Administrativo:: Configurar acesso das IES:: Enviar e-mail para representantes das IES:: Manter cadastro de usuário Pesquisador Institucional:: Bloquear/Desbloquear Pesquisador Institucional:: Acompanhar preenchimento do Censo:: Emitir relatório quantitativo de IES fechadas:: Processar eliminação de duplicados:: Emitir relatório de erros de eliminação de duplicados:: Pesquisar alunos:: 38

Pesquisar docentes:: Pesquisar cursos:: Atualizar carga de dados do e-mec. Contribuições para as ações do órgão Viabilização da construção de indicadores que retratem a qualidade dos Cursos e das Instituições de Educação Superior em nosso país. Fornecimento de informações detalhadas sobre a educação superior e suas tendências. Diretoria que atende: DEED Pontos positivos alcançados com o sistema A coleta reduzirá os custos do Inep e das próprias instituições de ensino superior para alimentação e gestão da informação, além de viabilizar a construção de indicadores que retratem a qualidade dos Cursos e das Instituições de Educação Superior em nosso país. Maior exatidão e confiabilidade aos dados. EducaCenso Objetivo Sistema web responsável pela coleta de dados sobre o ensino básico e fundamental. Funcionalidades: Cadastro de alunos:: Cadastro de docentes:: Cadastro de turmas:: Remanejamento de alunos:: Remanejamento de docentes:: Remanejamento de turmas:: Remanejamento de alunos admitidos após o Censo:: Exportação de dados:: Importação de dados:: Fechamento do censo:: Relatórios on-line:: Relatórios gerenciais. Contribuições para o Órgão Sistema crítico e fundamental para definição de políticas públicas pelo fato de ser uma base com todo o panorama da educação básica nacional. Trata-se de uma base com mais de 240.000 escolas, 54 milhões de alunos, 2 milhões de docentes, que é encaminhada para diversos órgãos gestores de programas do governo, como o FNDE. Diretoria que atende: DEED Pontos positivos de resultado 1. Censo com mais de 50 milhões de alunos é colhido anualmente via Internet. 2. Equipes da DEED e da TI analisam e corrigem os dados durante e depois da coleta, para tornar o dado mais fidedigno. 3. A evolução do sistema possibilitou uma entrega mais rápida das informações para os demais órgãos do governo. 4. A implementação de relatórios gestores possibilitou um melhor acompanhamento da coleta por parte das Secretarias Estaduais e Municipais de ensino, além do próprio Inep. Situação do aluno Objetivo Segunda fase do Censo Escolar. Esse sistema web é responsável por coletar o movimento e rendimento de todos os alunos informados no EducaCenso. Funcionalidades: admitir alunos após o Censo:: Informar a situação dos alunos:: Encerrar o ano escolar:: Relatórios on-line:: Relatórios gerenciais:: Relatórios gestores. Contribuições para o órgão Da mesma forma que o EducaCenso, esse sistema é uma grande base que mostra o resultado do ano escolar nacional de acordo com o panorama informado na primeira etapa 39

do Censo Escolar. Além disso, as informações coletadas nessa fase são base fundamental para o cálculo do IDEB. Pontos positivos de resultado Baseado no panorama informado na primeira fase do Censo Escolar, é possível analisar o resultado do ano escolar e construir programas ou políticas públicas para melhorar a educação básica do país, seja por meio de melhoria de infraestrutura das escolas, ou melhoria na formação de docentes, entre outras medidas. Data Escola Brasil Objetivo Sistema web responsável pela divulgação das informações das escolas coletadas no Censo Escolar. Funcionalidades: Pesquisar escolas:: Exibir informações das escolas. Contribuições para o órgão Canal de divulgação das estruturas e informações das escolas coletadas no Censo Escolar para o público em geral. Pontos positivos de resultado A meta desse sistema é ser um portal de informações consolidadas das escolas do país, incluindo informações coletadas no Censo, índices e até mesmo resultados de avaliações. EducaCenso Japão Sistema web responsável pela coleta de dados sobre escolas brasileiras homologadas pelo MEC do ensino básico e do fundamental no Japão. Funcionalidades: Cadastro de escolas:: Cadastro de alunos:: Cadastro de docentes:: Cadastro de turmas:: Fechamento do Censo:: Relatórios on-line:: Relatórios gerenciais. Contribuições para o órgão Fornece uma visão das escolas brasileiras que estão localizadas no Japão, tanto com relação à sua infraestrutura quanto em relação às suas capacidades e corpo docente. Pontos positivos do resultado Como existem diversas famílias brasileiras residindo no Japão, esse sistema possibilita analisar os dados coletados e planejar medidas para melhorar o ensino e atendimento escolar dessas famílias que possuem alunos matriculados em escolas brasileiras e homologadas pelo MEC. Esse sistema foi desenvolvido em 2010 e, assim como no Censo Escolar nacional, está previsto o módulo Situação do Aluno Japão em 2011, para coletarmos os movimentos e rendimentos dos alunos. MAPA Monitoramento e Acompanhamento de Processos Administrativos É um sistema de monitoramento e acompanhamento das atividades de processos administrativos. A Diretoria gestora do sistema MAPA é a Diretoria de Gestão e Planejamento DGP, que colaborou com a elaboração do projeto e o levantamento de requisitos do sistema. O MAPA é utilizado somente pelo Inep e pode ter acesso interno e externo com usuários devidamente cadastrados e autenticados pelo sistema. O processo administrativo que foi utilizado como piloto foi o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2010, para que servisse de base à evolução do sistema, com vistas a atender processos administrativos de todas as diretorias do Inep. 40

No sistema MAPA, foram monitoradas todas as atividades desempenhadas pela gráfica, pelo consórcio, pela segurança e também pelo correio. A entrada de dados das atividades alterna entre entrada de dados manual e automática. No caso da gráfica e segurança, as informações foram inseridas no MAPA manualmente, mas para o consórcio e correios foram criados layout de arquivos que eram gerados pelas empresas contratadas e importados automaticamente para o sistema MAPA, atualizando, assim, a execução das atividades relacionadas, como o ensalamento dos alunos e o transporte dos malotes com as provas. Figura I Tela principal do sistema MAPA Para que fosse possível um acompanhamento mais gerencial das atividades, foi criado um módulo no sistema SIGA para que os gestores visualizem graficamente todas as informações consolidadas das atividades que estavam em andamento no processo do Enem no MAPA. 41

Figura II Tela do sistema SIGA com os dados do MAPA O sistema MAPA trouxe para o Inep um enorme avanço no controle das atividades desempenhadas pelas empresas contratadas no Enem 2010, pois com ele pode-se analisar e ter subsídios de informação para exigir das empresas respostas para atrasos que poderiam ter comprometido o sucesso do exame. 42