RPPS (Regime Próprio de Previdência dos Servidores)

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Transcrição:

RPPS (Regime Próprio de Previdência dos Servidores) NATUREZA JURÍDICA ESTRUTURA FINANCIAMENTO SERVIDRES ABRANGIDOS DESAFIOS 1

História da Previdência Surge no dia que as pessoas começam a acumular para o futuro, para o momento do infortúnio No Brasil se confundiu muito com assistência e caridade, misturou-se com assistência à saúde. Unificação da Legislação Previdenciária: em 1960 e a unificação administrativa em 1966. 2

REGIMES DE PREVIDENCIA NO BRASIL REGIME GERAL INSS REGIMES PRÓPRIOS SERVIDORES PÚBLICOS REGIME COMPLEMENTAR 3

REGIME GERAL Trabalhadores da iniciativa privada Autônomos, facultativos, sócios de empresas, servidores celetistas, trabalhadores rurais Servidores estatutários sem regime próprio Comissionados que não sejam servidores efetivos 4

REGIME COMPLEMENTAR Fundos complementares de previdência que se destinam ao pagamento de valores que ultrapassem o teto do Regime Geral da Previdência R$ 4.663.75 No serviço público já existe na União, no Estado de São Paulo, Espírito Santo e outros. Criado o fundo complementar pode-se estabelecer o teto do benefício para o servidor 5

RPPS- REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SERVIDORES PÚBLICOS ESTATUTÁRIOS QUE TENHAM ESTRUTURADO O RPPS REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES E UNIDADE GESTORA DO MESMO. 6

RPPS DO PARANÁ O PARANÁ INSTITUIU O REGIME PRÓPRIO E CRIOU A UNIDADE GESTORA: PARANAPREVIDÊNCIA O PARANAPREVIDENCIA É A UNIDADE GESTORA DO RPPS DOS SERVIDORES DO ESTADO DO PARANÁ. 7

HISTÓRICO DO RPPS DO PARANÁ 22 de abril de 1947 Lei 608/1947 Montepio Obrigatório dos Funcionários Civis e Militares. A contribuição era apenas para pensão pois as aposentadorias eram por conta dos orçamentos dos respectivos poderes 8

HISTÓRICO Em 24 de novembro de 1949 Lei 293/1949 Estatuto dos Funcionários Civis do Paraná. Disciplinava desde o ingresso até a aposentadoria. Em 1953 Fundado o SASP Serviço de Assistência ao Servidor Público destinado a prestar assistência médica aos funcionários e familiares com recursos do Estado. 9

AINDA HISTÓRIA Em 1961 Junção da Primeira Caixa de Seguros, do Montepio Obrigatório dos Funcionários Civis e Militares, SASP Serviço de Assistência ao Servidor Público, autarquia, destinada a prestar assistência médica e pagar pensões. Foi criado o IPE Instituto de Previdência e Assistência aos Servidores do Estado do Paraná Lei 4339, de 28 de fevereiro de 1961. 10

HISTÓRIA 1964 O IPE passou a promover a previdência e assistência social a partir de 1964. Pensão, seguro de vida/pecúlio, auxílio funeral, assistência médico-hospitalar e odontológica. Com co-participação. 11

ANOS 90 E SEGUINTES Em 1992, pela lei 10219, empregos foram transformados em cargos públicos, criado fundo sem previsão atuarial sustentável. Fundo de natureza contábil. Em 5 de outubro de 1993, pela lei 10.464, foi extinto o fundo com reativação provisória do IPE. 12

HISTÓRIA 1998 E 2012 Em 1998 foi aprovada a Lei 12398/1998, com vigor a partir de 1 de janeiro de 1999. modelou o RPPS e criou o Paranaprevidência. Em 2012, pela lei 17435, fez nova segregação de massas. 13

Constituição Estadual do Paraná e RPPS Art. 35. Aos servidores públicos titulares de cargos efetivos do Estado e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. Art. 41. É assegurada, nos termos da lei, a participação paritária de servidores públicos na gerência de fundos e entidades para as quais contribuem. 14

RPPS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL "Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. 15

PARANAPREVIDENCIA - NA FORMA DA LEI 12.398/1998 É SERVIÇO SOCIAL AUTÔNOMO DE DIREITO PRIVADO - NO MUNDO JURÍDICO ESTÁ SUBORDINADO AO REGIME JURÍDICO DE DIREITO PÚBLICO É ESTE O ENTENDIMENTO DO TCE-PR 16

HÁ OUTROS MODELOS AUTARQUIA AUTARQUIA ESPECIAL 17 FUNDO MERAMENTE CONTÁBIL

MODELO PARANAENSE O PRPREV É FORMADO POR TRÊS FUNDOS: - FINANCEIRO - DE PREVIDÊNCIA - MILITAR 18

FINANCIAMENTO DE CADA FUNDO - Fundo Financeiro: repartição simples - é feito o desconto do servidor mas o Estado paga os benefícios com os recursos recolhidos. - Fundo de Previdência: é capitalizado terá que acumular recursos para pagar os Benefícios futuros - Fundo Militar(criado em 2012): não precisa acumular pois também é repartição simples 19

QUEM FICOU EM CADA FUNDO EM 1998 - NÃO HAVIA O FUNDO MILITAR - FUNDO FINANCEIRO: APOSENTADOS E PENSIONISTAS, SERVIDORAS COM MAIS DE 45 ANOS, SERVIDORES COM MAIS DE 50 ANOS, NOVOS SERVIDORES QUE INGRESSASSEM COM ESSAS IDADES - FUNDO DE PREVIDÊNCIA: SERVIDORES COM MENOS DE 50 E SERVIDORAS COM MENOS DE 45 20

QUEM ESTÁ EM CADA UM LEI 17435/2012 21 - FUNDO FINANCEIRO: TODOS QUE INGRESSARAM NO SERVIÇO PÚBLICO ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E NÃO TENHAM SE APOSENTADO PELO FUNDO PREVIDENCIÁRIO. - FUNDO DE PREVIÊNCIA: TODOS QUE INGRESSARAM NO SERVIÇO PÚBLICO A PARTIR DE 1 DEJANEIRO DE 2004 E AQUELES QUE SE APOSENTARAM PELO FUNDO PREVIDENCIÁRIO ENTRE 1999 E 2012. - FUNDO MILITAR: OS MILITARES

FUNDAMENTO DA SEGREGAÇÃO DE 2012 LIBERAR-SE DO PASSIVO DE 7 BILHÔES ESCOLHA POR DEIXAR NO FUNDO DE PREVIDÊNCIA SOMENTE AQUELES QUE SE APOSENTARÃO PELA MÉDIA ARITMÉTICA E SEM PARIDADE 22

O QUE PRETENDIA O GOVERNO EM 2015 EXTINGUIR O FUNDO PREVIDÊNCIA TRANSFERIR OS RECURSOS PARA O FUNDO FINANCEIRO TRAZER TODOS OS SERVIDORES PARA O FUNDO FINANCEIRO FICANDO NO FUNDO DE PREVIDÊNCIA APENAS OS BENEFÍCIOS CONCEDIDOS NO PERÍODO E NOVOS SERVIDORES 23

CONTRIBUIÇÃO DO SERVIDOR - 11% NOS TRÊS FUNDOS - BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS SÃO IGUAIS EM TODOS OS FUNDOS - ESTADO PAGA MAIS NOS FUNDOS FINANCEIRO E MILITAR POIS TEM NÚMERO MAIOR DE SERVIDORES E NÃO HÁ CAPITALIZAÇÃO 24

ADMINISTRAÇÃO DA UNIDADE GESTORA ADMINISTRAÇÃO DO PRPREV CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO CONSELHO DIRETOR CONSELHO FISCAL 25

ESTRUTURA Art. 8o. A PARANAPREVIDÊNCIA contará, em sua estrutura administrativa, com os seguintes órgãos: I - Conselho de Administração, como órgão de gerenciamento, normatização e deliberação superior; II Conselho Diretor, como órgão executivo, composto por: a) Diretor-Presidente; b) Diretor de Administração; c) Diretor de Previdência; d) Diretor de Finanças e Patrimônio; e) Diretor Jurídico; f) Diretor de Serviços Médico-Hospitalares. III - Conselho Fiscal, como órgão de fiscalização e controle interno 26

MANDATOS Art. 9o. Os Presidentes de Conselho e Conselheiros serão nomeados e os Diretores do Órgão Executivo serão designados pelo Governador do Estado, para exercício por um período de 06 (seis) anos, podendo ser reconduzidos 27

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Art. 10. O Conselho de Administração será integrado por seu Presidente, por 10 (dez) Conselheiros efetivos e 5 (cinco) suplentes, todos escolhidos dentre pessoas com formação superior e de reconhecida capacidade em uma das seguintes áreas: seguridade, administração, economia, finanças, direito, medicina ou engenharia. 1o. Serão de livre escolha do Governador do Estado o Presidente do Conselho, 3 (três) Conselheiros efetivos, dos quais 1 (um) militar do Estado e 01 (um) servidor inscrito na PARANAPREVIDÊNCIA e 2 (dois) Conselheiros suplentes. 2o. O Secretário Especial para Assuntos de Previdência indicará, dentre os servidores inscritos na PARANAPREVIDÊNCIA, 01 (um) Conselheiro efetivo e 01 (um) suplente. 3o. Segundo regulamentação, a ser expedida pelo Secretário Especial para Assuntos de Previdência em conjunto com os sindicatos e as entidades representativas dos servidores públicos estaduais, os servidores ativos, inscritos na PARANAPREVIDÊNCIA, elegerão, dentre si, 01 (um) Conselheiro efetivo e 01 (um) suplente. 4o. Nos mesmos termos do parágrafo anterior, caberá aos servidores inativos e pensionistas, inscritos na PARANAPREVIDÊNCIA, eleger, dentre si, 01 (um) Conselheiro efetivo e 1 (um) suplente 28

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 5o. Os demais Conselheiros serão assim indicados: a) 1 (um) efetivo, pela Assembléia Legislativa do Estado do Paraná; b) 1 (um) efetivo, pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná; c) 1 (um) efetivo, pelo Ministério Público; e d) 1 (um) efetivo, pela Associação dos Fundos de Pensão do Paraná. 29

CONSELHO FISCAL Art. 20. O Conselho Fiscal compor-se-á de seu Presidente, de 6 (seis) Conselheiros efetivos e 3 (três) suplentes, todos com formação de nível superior, qualificação contábil ou econômica, e experiência na área ou em outra afim, observado o seguinte: I - o Presidente, e respectivo suplente, serão de livre escolha do Governador do Estado; II - 1 (um) efetivo e 1 (um) suplente serão indicados pelo Secretário Especial para Assuntos de Previdência; III - 1 (um) efetivo e 1 (um) suplente serão indicados pelo Conselho de Administração; 30

CONSELHO FISCAL IV- Segundo regulamentação a ser expedida pelo Secretário Especial para Assuntos de Previdência em conjunto com os sindicatos e as entidades representativas dos servidores públicos estaduais, os servidores ativos, inscritos na PARANAPREVIDÊNCIA, indicarão, dentre si, 01 (um) Conselheiro efetivo; V - Nos mesmos termos do inciso anterior, caberá aos servidores inativos e pensionistas, inscritos na PARANAPREVIDÊNCIA, indicar 01 (um) Conselheiro efetivo; VI - 1 (um) efetivo será indicado pela Assembléia Legislativa; VII - 1 (um) efetivo será indicado pelo Conselho Regional de Contabilidade 31

APLICAÇÕES FINANCEIRAS Art. 17. Ao Diretor de Finanças e Patrimônio competem as ações de gestão orçamentária, de planejamento financeiro, os recebimentos e pagamentos, os assuntos relativos à área contábil e às aplicações e investimentos, e a gerência dos bens pertencentes a RANAPREVIDÊNCIA, velando por sua integridade. 32

RPPS -REGRAS 33 CÁLCULO ATUARIAL PROJEÇÃO CONTRIBUIÇÃO MÍNIMA NÃO USAR VALORES DA PREVIDÊNCIA PARA ASSISTÊNCIA À SAÚDE PARTICIPAÇÃO DOS SERVIDORES NA GESTÃO CORESPONSÁVEL ATUARIAL PARA NOVOS BENEFÍCIOS REPASSES EM DIA ANEXO À LDO SITUAÇAO ATUARIAL EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL

REGIME PRÓPRIO GESTÃO 34 CONSELHOS FISCAL E ADMINISTRAÇÃO PARTICIPAÇÃO DE ATIVOS, INATIVOS, PENSIONISTAS E GESTOR PÚBLICO. PUBLICIDADE DOS ATOS TRANSPARÊNCIA DAS CONTAS ENVOLVIMENTO DE TODOS OS SERVIDORES NO PROCESSO CONGRESSO DOS BENEFICIÁRIOS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

SEAP EM 2007 SOBRE A GESTÃO A SEAP CITA O ARTIGO 9º DA LEI 10887/2004. Art. 9o A unidade gestora do regime próprio de previdência dos servidores, prevista no art. 40, 20, da Constituição Federal: I - contará com colegiado, com participação paritária de representantes e de servidores dos Poderes da União, cabendo-lhes acompanhar e fiscalizar sua administração, na forma do regulamento 35

A SEAP AFIRMA NO TEXTO 36 Evidente que a lei 12398/98, ao criar o ente único de gestão previdenciária no Estado do Paraná, em 1998, o fez num contexto anterior à alteração suscitada pela EC 41, de 2003, assim não levou em conta a paridade material, ali indicada, estando em desacordo com o preconizado para uma gestão democrática e participativa: a) representantes de todos os poderes que integram o Fundo, Executivo, Legislativo, Judiciário, Assembleia Legislativa, Ministério Público e Tribunal de Contas; b) para cada representante institucional ( indicado pelo Poder), corresponderá o respectivo representante de servidores ( eleito por seus pares).

Lei Federal 9717 RPPS Art. 1º Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal deverão ser organizados, baseados em normas gerais de contabilidade e atuária, de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial, observados os seguintes critérios: VI - pleno acesso dos segurados às informações relativas à gestão do regime e participação de representantes dos servidores públicos e dos militares, ativos e inativos, nos colegiados e instâncias de decisão em que os seus interesses sejam objeto de discussão e deliberação; VII - registro contábil individualizado das contribuições de cada servidor e dos entes estatais, conforme diretrizes gerais; 37

PRESSUPOSTOS DOS RPPS- ON 02/2009 Art. 14. O RPPS da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios será administrado por unidade gestora única vinculada ao Poder Executivo que: I - garantirá a participação de representantes dos segurados, ativos e inativos, nos colegiados e instâncias de decisão em que os seus interesses sejam objetos de discussão e deliberação, cabendo lhes acompanhar e fiscalizar sua administração; 38

ON 02/2009 II - procederá a recenseamento previdenciário, abrangendo todos os aposentados e pensionistas do respectivo regime, com periodicidade não superior a cinco anos; e III - disponibilizará ao público, inclusive por meio de rede pública de transmissão de dados, informações atualizadas sobre as receitas e despesas do respectivo regime, bem como os critérios e parâmetros adotados para garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial. 39

ON 02/2009 Art. 17. O ente federativo manterá registro individualizado dos segurados do RPPS, que conterá as seguintes informações: I - nome e demais dados pessoais, inclusive dos dependentes; II - matrícula e outros dados funcionais; III - remuneração de contribuição, mês a mês; IV - valores mensais da contribuição do segurado; e V - valores mensais da contribuição do ente federativo. 1.º Ao segurado serão disponibilizadas as informações constantes de seu registro individualizado. 40

On 02/2009 Art. 18. A unidade gestora deverá garantir pleno acesso dos segurados às informações relativas à gestão do RPPS. Parágrafo único. O acesso do segurado às informações relativas à gestão do RPPS dar-se-á por atendimento a requerimento e pela disponibilização, inclusive por meio eletrônico, dos relatórios contábeis, financeiros,previdenciários e dos demais dados pertinentes. 41

CRP DO PARANÁ PORTARIA 204 MANTIDO POR FORÇA DE DECISÃO JUDICIAL QUE QUESTIONA O CONTROLE DO MPS SOBRE OS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA E EM ESPECIAL O DESCONTO PREVIDENCIÁRIO DOS INATIVOS NO QUE EXCEDE O TETO DO RGPS, EQUILÍBRIO ATUARIAL, ATUALIZAÇÃO DAS NORMAS, SIMETRIA COM O RGPS * Mostrar modelo de CRP 42

DESAFIOS RETOMAR OS DEBATES QUE FICARAM PROMETIDOS EM 2012 IGUALDADE DE TRATAMENTO PREVIDENCIÁRIO ENTRE TODOS OS SERVIDORES DOS DIFERENTES PODERES NOVOS INCREMENTOS REMUNERATÓRIOS PRECEDIDOS DE CÀLCULOS ATUARIAIS REVER O MODELO DE GESTÃO DO RPPS.. 43

OUTROS DESAFIOS GESTÃO DEMOCRÁTICA ESPAÇOS DE DELIBERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS SERVIDORES (CONGRESSOS, AUDIÊNCIAS ETC) CRIAR MECANISMOS DE PARTICIPAÇÃO DIRETA NA ESCOLHA DE CONSELHEIROS, DIRIGENTES DO QUADRO PRÓPRIO DOS SERVIDORES REGULAMENTAÇÃO DAS APOSENTADORIAS ESPECIAIS EM RAZÃO DE CONDIÇÕES NOCIVAS À SAÚDE, EC 47, PREPARAR-SE PARA ENFRENTAR MUDANÇAS. 44

CONTROLE DO PATRIMÔNIO INVESTIMENTOS CONFORME RESOLUÇAO DO CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL RESOLUÇAO 3992 DE 25 DE NOVEMBRO DE 2010 QUE Dispõe sobre as aplicações dos recursos dos regimes próprios de previdência social instituídos pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios 45

O QUE FAZER OS SERVIDORES PRECISAM COMPREEDER O SISTEMA E O REGRAMENTO SOBRE BENEFÍCIOS. É PRECISO COMPREENDER O FINANCIAMENTO DO SISTEMA O SERVIDOR PRECISA COMPREENDER QUE O RPPS E O PARANAPREVIDÊNCIA É DOS SERVIDORES E QUE PRECISAM LUTAR POR ELES DEFENDER O RPPS PARANAPREVIDENCIA ENQUANTO SERVIDOR, BENEFICIÁRIO E CIDADÃO CONTRIBUINTE É PRECISO ACOMPANHAR OS CONSELHOS, DEBATER SEMPRE E AUXILIAR OS CONSELHEIROS REPRESENTANTES DOS SERVIDORES É PRECISO CRIAR UMA CULTURA PREVIDENCIÁRIA ENTRE OS SERVIDORES. 46

ORGANIZAÇÃO E APRESENTAÇÃO Ludimar Rafanhim - Advogado - Formado em filosofia com especialização em História - Assessor do Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba, Sindsaúde Paraná, Sindijus do Paraná, SISMMAR, SINDAGSUL - Consultor nas áreas legislativa, previdência dos servidores públicos,planos de carreiras Mestre pela UFPR Professor em Pós-Graduação Consultor de sindicatos de servidores públicos rafanhimadv@gmail.com 47