REGRA GERAL DA CONCORDÂNCIA NOMINAL O adjetivo, o pronome, o artigo e o numeral concordam com o substantivo a que se referem em gênero e número.

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Transcrição:

REGRA GERAL DA CONCORDÂNCIA NOMINAL O adjetivo, o pronome, o artigo e o numeral concordam com o substantivo a que se referem em gênero e número.

Vamos estudar os principais casos de concordância nominal através de perguntas e respostas. Aproveite e teste seus conhecimentos!

Se eu disser que comprei abacate e melão maduro, está adequado? Quando o adjetivo modifica dois ou mais substantivos do mesmo número (abacate e melão estão no singular), independentemente do gênero de ambos, pode concordar com o substantivo mais próximo (concordância atrativa).

Mas posso ou não usar o adjetivo no plural? Comprei abacate e melão maduros. Concordância ideológica: o adjetivo concorda com os dois substantivos a que se referem.

Posso dizer Comprou no supermercado melão e pera estragadas.?, com o adjetivo no feminino? Quando os substantivos são de gêneros diferentes, o masculino prevalece. Sendo assim, numa turma onde haja cem alunas e apenas um aluno, o professor deverá dizer: Vocês estão dispensados.

Se o adjetivo só puder referir-se ao último substantivo, porque o sentido assim exige, só com ele se fará a concordância. Comprei livros e pera madura. (Livros jamais amadurecerão.)

E se o adjetivo vier antes dos substantivos? Exemplo: Comprei maduro abacate e melão. OU Comprei maduros abacate e melão. RESPOSTA: adjetivo no singular = maduro. Nesse caso, a concordância obrigatória é com o substantivo mais próximo.

Uma garota dizer: Eu mesmo não sei disso está adequado? Mesmo e próprio variam normalmente quando possuem caráter reforçativo. Eu própria não sei disso.

Para não errar mais!

Posso dizer: Suas filhas sempre chegam da escola junto? A palavra junto só não varia quando faz parte de locução prepositiva (junto com, junto de, junto a). Elisa e Cassilda sempre trabalharam juntas. Essas moças nunca saíram junto com o pai. Havia sempre mulheres junto de mim.

Dizer Já vi bastante novidades, mas essa eu não sabia. está adequado? Nesse caso bastante é adjetivo e varia. Bastante = invariável = advérbio. Conheci bastantes pessoas na festa. Comprei bastantes maçãs na feira. Comemos e dormimos bastante. Ficamos bastante machucados.

Caro e barato : como usar? Se forem usadas como adjetivo, variam: As roupas estavam caras. Os carros são caros. Se forem usadas como advérbio; invariáveis: As roupas custaram caro. Os carros custam caro.

Posso dizer: Seguem anexo minhas fotos.? A palavra anexo deve concordar com o substantivo a que se refere. As fotos seguem anexas. O mesmo ocorre com o adjetivo incluso. As despesas de registro postal estão inclusas no preço das revistas.

E quanto ao emprego de menas? A palavra menas não existe no português padrão. Devemos, então, em todas as situações usar menos.

E como usar as expressões é preciso, é bom e é necessário? Referindo-se a nomes sem elementos determinantes, essas expressões ficam invariáveis. Com determinantes, variam. Cerveja é bom no verão. A cerveja é boa no verão. É necessário boa vontade para fazer o bem. É necessária a boa vontade para fazer o bem. É preciso consciência para agir certo. É precisa a consciência para agir certo.

Quando usar proibido ou proibida? O adjetivo da expressão é proibido ou é permitido só varia quando o substantivo a ele ligado aparece com o artigo a.

OBRIGADO x OBRIGADA

E o meio varia? Meio só varia quando significa metade de. Quando meio significa um pouco é invariável.

SÓ SÓ adjetivo varia sozinho (a) SÓ advérbio invariável somente, apenas. Pai e filho ficaram sós para conversar. (sozinhos) Só seu perdão me trará a paz. (apenas, somente) A expressão a sós é invariável. O presidente ficou a sós por alguns instantes.

Também não é adequado usar de modos que e de maneiras que. Devemos usar sempre de forma que, de modo que e de maneira que.