AULA 3. PortuguÊs. Prof. Carlos Zambeli

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1 AULA 3 PortuguÊs Prof. Carlos Zambeli

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3 Português AULA 3 Oi pessoal de casa! Nós vamos retomar os conceitos de análise sintática que vimos na última aula. No título Análise Sintática, nós tínhamos escrito que é o que ele faz e também funções. Eu te mostrei que frase era qualquer coisa, oração tinha que ter verbo e período era um verbo (simples) ou verbos (composto). No sujeito, anotamos que ele é a primeira coisa que buscamos na frase e vimos que o núcleo do sujeito é a coisa mais importante nele. Nós anotamos também que para achar o sujeito tem três perguntas: que/quem é que + verbo, que é que se + verbo. Vimos o sujeito simples, que é aquele que só tem um núcleo, e eu falei que ele não precisa estar sempre na frente do verbo, às vezes ele pode estar depois dele, não importa a ordem. No sujeito composto, vimos que ele tem mais de um núcleo. O sujeito indeterminado é o cara, nele nós temos o caso A e o caso B. No caso A nós anotamos eles, só que não e o caso B, que é o queridinho, tem o se, ele é o índice de indeterminação do sujeito, mas nem sempre o se será índice de indeterminação do sujeito. Nesse caso, nós perguntaremos para o verbo que é que se e a resposta é que eu não sei quem é. Nas orações sem sujeito, nós temos os fenômenos da natureza que não vai cair na prova. O verbo haver é o que vai cair na prova, ele é aquele que, no sentido de ocorrer ou existir, vai ficar sempre no singular. Nas locuções verbais com esse caso de verbo haver em que ele fique na ponta, ele contaminará o cara do lado. Existe também o fazer em tempo e temperatura, o ser em data, hora e distância; o oracional, que é um pouco mais tenso. Transitividade verbal foi o final da nossa aula, ela é a segunda coisa que nós vamos buscar na frase. Nós anotamos que ela vai depender do contexto. Vimos que existem os verbos intransitivos, que são aqueles verbos que não precisam de complemento, e antes eu mostrei adjunto adverbial, que é um acréscimo de informação não obrigatório, eu posso tirar ele da frase. Nos VI, quando eu digo os colegas chegaram, é só uau, se eu digo os colegas chegaram agora, continua sendo só uau a frase, porque os colegas é o sujeito e quem chega, chega, não tem mais o que dizer, o agora e o na aula são adjuntos. Quando chegamos no VTD, ele tem um coração e anotamos que a pergunta dele é o quê? ou quem?. Vou te mostrar por que nós nos perdemos nele, se eu colocar fizeram as perguntas e faltaram as perguntas, os caras me perguntam se as perguntas exercem a mesma função sintática, e tem que ter cuidado porque os mais inocentes perguntam fizeram o quê? e faltaram o quê?, aí tu achas que todo mundo é objeto direto. Mas lembra que tem uma ordem para a busca, primeiro o sujeito e depois a transitividade, então quando eu fui no fizeram as perguntas, pergunta para ele quem é o sujeito, quem é que fez as perguntas?, foram as perguntas que fizeram? Não, então as perguntas não é o sujeito, alguém fez as perguntas e eu não sei quem é, então o sujeito é indefinido, indeterminado. concurseiro.vip 3

4 Depois que eu defini o sujeito, eu vou para a transitividade e pergunto fizeram o quê?, as perguntas será objeto direto. O erro é perguntar faltaram o quê?, porque tu não fizeste a primeira etapa, eu tenho que perguntar quem é que faltou?, a resposta vai ser as perguntas, é o sujeito. E se as perguntas faltaram, elas faltaram, é VI. Então olha a diferença entre esses caras, um é sujeito indeterminado e o outro é sujeito simples, um é VTD e o outro é VI. O erro é olhar para essas frases e perguntar o quê?, porque vocês estão pulando etapas, primeiro descobre o sujeito e depois a transitividade, senão todo mundo é objeto direto. Em Restam alguns carros na estrada e Viram alguns carros na estrada, a pergunta seria: na estrada desempenha a mesma função sintática em ambas as frases? Sim, eles me dão uma ideia de lugar, então temos adjuntos adverbiais. Quem é que restam?, a resposta vai ser alguns carros, é o sujeito. Tu poderias pensar mas resta onde? e esse onde é o lugar, então é o adjunto adverbial, porque a essência do verbo se bastou. Na outra frase quem é que viu?, tu entende que não foram os carros que viram? Foi alguém que eu não sei quem, então o sujeito é indeterminado. Agora eu vou para a transitividade: o que viu?, então agora eu tenho um objeto direto, alguns carros. A lógica é primeiro o sujeito e depois a transitividade, por isso que colocamos que ela é o dois. VTI é o contrário do VTD, se o VTD é sem preposição, o VTI vem ligado com preposição obrigatória. Vou te falar que aqui tem uma mentira que nós não nos damos por conta, nós estudamos a vida inteira que o VTI pede uma preposição, mas às vezes colocamos um pronome e ele representa a preposição. Olha só a frase do Bob Marley, fica claro que o sujeito de não podemos nos esquecer é nós? Então eu digo oi, nós não podemos nos esquecer e a pergunta é de quê?. Tu entendes que esse de saiu do verbo? Então do nosso passado é o objeto indireto. O perigo é tu achares que sempre que tiver uma preposição vai ser objeto indireto, mas não, porque nesse grande futuro tem preposição também, é em mais esse, só que o verbo não pediu em, ele pediu de. Então se o verbo pede de, o nesse grande futuro vai ser um adjunto adverbial. Na teoria se eu tirar o adjunto, a frase segue, mas sabemos que ele dá a sacadinha, dá o lugar, o tempo, ele é melhor. Por exemplo, se eu disser nesse grande futuro, não podemos nos esquecer, se ficar só isso dá uma angústia, pede o de que. Mas se eu disser não podemos nos esquecer do nosso passado, ninguém pensou no quando, onde, porque o adjunto adverbial pode sair, na teoria, mas o objeto não, porque ele completa. O que eu quero mostrar para vocês é que ter preposição não é exclusivo de VTI, adjunto adverbial e várias outras coisas também podem ter preposição. Quantas orações eu tenho no período da segunda frase? Duas: pode confiar e vai se arrepender. Quem é o sujeito de pode confiar? Você. E quem não vai se arrepender? Você. Agora olha que legal, se você pode confiar, você pode confiar em alguém, este verbo pede a preposição em, então em mim veio do verbo, é objeto indireto. Quem não vai se arrepender, não vai se arrepender de, o disso é objeto indireto. A preposição vem do verbo porque ele precisa dela. 4 concurseiro.vip

5 MPU VIP Português Prof. Carlos Zambeli Na música do Marcelo Camelo, vou sonhando é uma locução verbal, o sujeito dela é eu e eu vou sonhando com, com outros ares é um objeto indireto. Quem sonha, sonha com. A pergunta nasce com a preposição, se eu digo eu preciso, a pergunta é de que. Ele é diferente do VTD, pois ele não tem a pergunta formada, cada um vai começar com uma preposição diferente, quem precisa, precisa de, quem necessita, necessita de, a lógica é essa. Lembram que eu falei que o ideal é ter uma preposição, mas às vezes vai ter um pronome? Quando eu te digo eu lhe obedecerei, se eu fizer uma análise sintática, quem é o sujeito? O eu, um pronome reto. Na transitividade do verbo, quem obedece, obedece a alguém, é VTI, e a quem ele obedece? O lhe, ele representa um objeto indireto. A vida inteira nós estudamos que VTI tem preposição, só que nessa ele não tem preposição, pois ele foi representado por um pronome. Se eu falar eu lhe obedecerei, é igual a eu falar eu obedecerei a você, a diferença de a você e lhe é que um tem preposição que aparece e o outro não, mas os dois são objeto indireto. Se em uma prova perguntar se dá para reescrever, a frase ficaria eu obedecerei a você. A preposição está subentendida no lhe. Se voltarmos para a aula 1, nos pronomes pessoais eu falei que eles se dividem em retos, oblíquos e de tratamento, os retos geralmente ficam no lugar do sujeito e os oblíquos se referem aos objetos diretos e indiretos. Os oblíquos são me, te, o, a, lhe... Estão vendo o lhe? Ele é um oblíquo, ele serve de complemento de verbo, que é o OD e o OI. O lhe representa os indiretos e o o e o a representam os diretos. Nas frases Eu a adoro e Eu lhe obedeço, o sujeito vai ser o mesmo, que é o eu, um pronome reto. Eu adoro o quê/quem?, o adoro é VTD, pois não pediu preposição, portanto o a representa um objeto direto. Eu obedeço a quem?, o obedeço pede preposição, um objeto indireto, que é representado pelo lhe. Existem verbos que aceitam dois complementos, um direto e um indireto. Anotem aí que um verbo não repete a figurinha. Na música da Legião, quantos verbos eu tenho no período? Um: explicava. Quem é que explicava? A Mônica. A Mônica explicava o quê? Coisa sobre o céu, a terra, a água e o ar, objeto direto. Só que nesse contexto, quem explicava, explicava a alguém, ao Eduardo, então aqui está concurseiro.vip 5

6 o indireto. Então esse verbo pediu dois complementos, um sem preposição e um com preposição, por isso que ele é VTDI. Ele não poderá ter dois diretos ou dois indiretos. Um perigo que às vezes as provas inventam é assim: poderíamos reescrever a frase como A Mônica explicava ao Eduardo sobre coisas sobre o céu, a água e o ar, não poderíamos porque no momento em que tu colocar um sobre, tem dois indiretos. No começo do direto não pode ter preposição, dentro dele poderá. A prova vai perguntar poderíamos colocar a palavra sobre antes de coisas sem prejuízo para o sentido e a correção, aí o carinha vai ler Mônica explicava ao Eduardo sobre coisas. A banca está me dizendo dá para dar um outro objeto indireto para ele?, e a resposta é não, porque ele já tem um indireto. Na frase As decisões arbitrárias do Congresso..., quantas orações eu tenho no período? Uma: indicaram. Quem é que indicou? As decisões arbitrárias do Congresso, tudo isso é o sujeito. As decisões arbitrárias do Congresso não indicaram o quê? Boas notícias é o objeto direto. Mas nesse contexto, quem indica, indica alguma coisa a alguém, que é o lhe, objeto indireto. O objeto indireto veio em forma de pronome e o objeto direto veio como substantivo e adjetivo. Em quero te contar um segredo em braile, quem é o sujeito? Eu. Eu quero contar o que? um segredo em braile, esse em braile não é o modo como eu quero contar, é uma característica do segredo. Olha que legal essa pergunta: em braile é um adjunto adverbial? Ele trabalha para o contar ou para o segredo? Para o segredo, e ele é um nome, então em braile não é adjunto adverbial, nesse caso é adjunto adnominal. Se ele trabalhasse para o contar aí vocês poderiam dizer que é adjunto adverbial. O segredo não pede preposição, seria complemento se fosse necessidade, que é necessidade de, aqui ele apenas caracterizou o cara. Então um segredo em braile é o objeto direto. Mas nesse contexto, quem quer contar, quer contar a alguém, que é o te, um pronome oblíquo, o objeto indireto. Comparando esse te com o da frase eu te amo, poderíamos dizer que eles são classificados da mesma maneira? Sim, são pronomes oblíquos. Mas eles desempenham a mesma função sintática? Não, na frase do poema o te é um OI e em eu te amo, ele é OD, o amo é um VTD. Voltando para os pronomes, nós temos que os oblíquos são divididos em átonos e tônicos, os tônicos utilizam a preposição a, então olha a maldade, a preposição não vem do verbo, ela vem dos pronomes. Não existem mim sozinho no mundo, só existe a mim, não existe ti no mundo, só a ti. Olha a maldade, se eu reescrever eu te amo usando um pronome átono em vez do tônico, fica eu amo a ti, o amo continua sendo VTD e o a ti vai ser objeto direto. Mas é um objeto direto que tem uma preposição?, sim porque o objeto direto é quando o verbo não precisa de preposição, a preposição veio do pronome, é o ti que pede a preposição. Um dia tu já ouviste falar em objeto direto preposicionado e não fazia o menor sentido, mas tu entendes que ele é preposicionado porque a preposição não veio do verbo. É bem difícil cair em prova, só quando elas dão uma surtada. 6 concurseiro.vip

7 MPU VIP Português Prof. Carlos Zambeli Tudo aquilo que vocês esqueceram de verbos, aqui é totalmente diferente, antes os verbos tinham transitividade, esse vai ter ligação, ele é diferente. O nome da característica e do estado que ele expressa se chama predicativo, é diferente de predicado, que é o que não é sujeito, o predicativo é o nome do estado ou da característica. Lembra que um dia vocês decoraram os verbos de ligação no colégio? Daí vocês pensam ah, que legal, Zambeli, vou decorar isso porque quando cair no dia da prova, eu acerto, mas não é sempre assim, porque a transitividade depende do contexto. Tu vais precisar do contexto para entender que é esse cara é verbo de ligação ou não. Eu vou te mostrar como é que se erra. Quando eu digo a apostila é nova, quem é que é nova? A apostila é o sujeito. Eu olho para o verbo e penso é, todos já pensaram o quê? e o verbo responde sem preposição, vocês achei um objeto direto, mas não, porque esse verbo não é uma ação, ele atribui uma característica. Essa característica vem de um verbo de ligação, que ganha uma coisa chamada de predicativo. Em André parece cansado, quem parece cansado? André, então é o sujeito. O erro vai ser parece o quê? Cansado, mas não, porque cansado é uma característica, é predicativo, e o verbo é de ligação. Vocês sabem que predicado não é sujeito, né? Então vocês estão ligados que ele pode ser verbal e nominal? Um predicado verbal é quando eu tenho todos os transitivos (VI, VTD, VTI, VTDI) e o nominal é quando eu tenho o VL. Na frase Tati está feliz, Tati é o sujeito, está é o VL e feliz é o predicativo, mas o predicado aquilo que não é sujeito vai ser está feliz, ele é nominal por ter um verbo de ligação. concurseiro.vip 7

8 Em André anda depressa e André anda cansado, quem é o sujeito das frases? André é o sujeito em ambas. E o mesmo tipo de verbo? Quando eu digo que André anda depressa, indica uma ação, mas quando eu digo que anda cansado significa que ele caminha cansado? Não, significa que ele está cansado, parece cansado, continua cansado, então esses verbos anda não são o mesmo. Na primeira frase, quem anda, anda, então depressa não é complemento porque ele dá o modo como ele anda, ele é adjunto adverbial. Lembram que o adjetivo flexiona e o advérbio não? Uma das formas de vermos se o cara é adjetivo ou advérbio é tentar jogar no plural: André e Tati andam depressa, o depressa não muda, ele é advérbio e todo advérbio é um adjunto adverbial. Na outra frase: André e Tati andam cansados, o cansado é adjetivo, não é o modo como eles andam, é como eles estão. Só para eu te mostrar o predicado, imagina que questão do mal se os caras falam assim: anda depressa é o mesmo tipo de predicado que anda cansado? Não são, porque um é predicado verbal e o outro é nominal. Em Tati continua doente e Tati continua o trabalho, eu defini o sujeito, que é Tati, vou para o verbo: Tati continua doente é uma característica? Ela está doente, ela ficou doente, ela permanece doente, então ele é um verbo de ligação e doente é predicativo. Em Tati continua o trabalho, isso não vai mais ser uma característica, Tati é o sujeito e continua vai pedir a pergunta o quê?, então o verbo é VTD e o trabalho é OD. Posso colocar nessa frase no sábado? Pode, daí vai ser adjunto adverbial de tempo. Aposto e Vocativo Aposto é detalhamento e vocativo é o que chama alguém. É mais fácil na prática: Na música Trem-bala, o sujeito de segura é tu, teu filho é objeto direto e no colo é adjunto adverbial. Estão é um verbo de ligação? Verbos de ligação atribuem característica, aqui não é característica, é lugar, ou seja, um adjunto adverbial, então o verbo é VI, eu entendo que não tem sentido, só que tu deste um lugar para ele, um adjunto adverbial. É diferente quando eu digo estou na sala e estou estressado, eles não são o mesmo tipo de verbo, porque estressado dá característica e o na sala não dá característica, ele é adjunto adverbial e o verbo estou não tem o que ser porque ele não tem mais nada, ele vai ser VI. O estressado é uma característica, então ele é predicado e o estou vai ser VL. Por isso é importante memorizar que a transitividade depende do contexto, temos o mesmo verbo, mas com transitividades diferentes. 8 concurseiro.vip

9 MPU VIP Português Prof. Carlos Zambeli Dúvida da turma: sempre será VI nesse caso? Sim, sempre que tu não puderes dar mais nada para ele, será VI. Mas nós estávamos falando de vocativo. Na frase que a vida é trem-bala, parceiro, quem é o sujeito dela? A vida. E o parceiro? Ele é vocativo. Ele é diferente de sujeito. Dá para pegar esse vocativo e jogar ele para o início da frase? Sim, ele não tem lugar na frase, pode deixar ele andar. Na frase a morte, angústia de quem vive, ocorre ao acaso, tu estás vendo que o angústia de quem vive caracteriza a morte? Então a morte é o sujeito da frase e angústia de quem vive é o aposto. Nós vamos ver tudo isso novamente em pontuação, agora só preciso que tenham uma noção disso. Adjunto Adnominal Para terminar esse primeiro contato com a análise sintática, nós vamos ver uma coisa e eu queria que tu entendesses de outra forma. Olha só, a primeira coisa de uma frase é achar o sujeito, a segunda é pensar a transitividade e o seu complemento, a terceira é pensar no adjunto adverbial. De maneira geral, essas são as grandes estruturas e lá dentro, no núcleo, geralmente é um nome, no sujeito é um nome, no complemento é um nome, no adjunto adverbial pode ser um nome. O nome é a menor estrutura frente às estruturas dos verbos, porque a estrutura do verbo é o sujeito, eu descubro ele perguntando para o verbo, o complemento e o adjunto adverbial também eu pergunto para o verbo, são as grandes estruturas. As menores estruturas têm a ver com os nomes, dentro do sujeito vão sobrar uns cacarecos e eles vão ficar junto do nome, dentro do complemento e do adjunto adverbial também. Para isso, nasce uma função sintática chamada adjunto adnominal. Olha a descrição dela: Na prática vai ser bem mais fácil: Quantas orações eu tenho nesse período? Um: serve. Quem é que serve? Aquele restaurante de luxo, tudo isso é o sujeito da frase. O que é que aquele restaurante de luxo serve? Dois pratos lindíssimos, isso é um objeto direto e o verbo é um VTD. Durante as refeições dá uma ideia de que para a frase? De tempo, então ele é um adjunto adnominal. Estamos diante das grandes estruturas. concurseiro.vip 9

10 Vamos pensar nos núcleos agora. Quem é o núcleo do sujeito? Restaurante, ele é um substantivo. Quem é o núcleo do meu objeto direto? Pratos, ele é um substantivo também. Núcleo do adjunto adverbial? Refeições. Esses são os núcleos. O aquele sobrou, ele é um pronome, faz sentido eu falar que ele está junto do nome? Então olha a maldade, quem é o sujeito da frase? Aquele restaurante de luxo, e o que faz o aquele na frase? Fica adjunto do nome, é o que ele faz, não o que ele é, o que ele faz na frase é ficar junto do nome. Então tem uma função sintática dentro de uma função sintática, mas é diferente, porque a primeira tem a ver com os verbos e a segunda tem a ver com os nomes, que são os dois grupos que eu estou te falando desde a primeira aula. Olha só então, os adjetivos fazem papel de ficar junto dos nomes, lindíssimo não é um adjetivo? Ele está junto do nome. Os artigos ficam junto do nome, os pronomes ficam junto do nome, como o aquele, os numerais, que é o dois, ficam junto do nome, e as locuções adjetivas, o de luxo, ficam junto do nome. Dúvida da turma: por que ele não é um complemento nominal? Porque restaurante não pede preposição. Sempre que caracterizar o carinha, vai ser adjunto adnominal. Complemento nominal eu vou falar na aula de regência. O exercício da página 21 vai ficar de tema. Concordância Nominal Olha que legal, nós estávamos falando dos adjuntos adnominais e agora eu vou te falar que os artigos, os pronomes, os numerais e os adjetivos concordam com o substantivo. A palavra café, quando colocarmos um artigo, vai ser o, um pronome vai ser teu, um numeral é um e quando for adjetivo, quente. Lembram que estudamos agora que o artigo, o pronome, o numeral, o adjetivo e a locução adjetiva ficam juntos do nome? A regra de concordância diz que o artigo, o pronome, o numeral e o adjetivo concordam com o nome, mas a locução adjetiva não. Imagina que a frase é Teu café quente caiu no chão, o que nós estávamos estudando antes? O que caiu? Teu café quente. E se caiu, já era, porque no chão é um lugar, é adjunto adverbial. Agora o foco da aula é esquece tudo isso, eu só quero os nomes. O artigo, o numeral, pronome e adjetivo concordam com o substantivo, com o nome. Então se no lugar de café nós tivéssemos bebidas, olha o que iria acontecer, nós iríamos dizer que as tuas duas bebidas quentes de máquina, o de máquina não concorda porque já está previsto na regra que as locuções adjetivas não concordam. O maior perigo disso está naquelas questões que dizem se trocarmos café por bebida, quantas outras palavras deveriam mudar para fim de concordância?, e os caras vão dizer tuas bebidas de máquinas, vão contar máquinas, mas ela não vai para o plural porque faz parte da locução adjetiva. Casos especiais Os casos especiais caem bem pouco, o problema é que a CESPE cobra isso. 10 concurseiro.vip

11 MPU VIP Português Prof. Carlos Zambeli Gêneros diferentes é quando um é masculino e o outro é feminino. Na primeira frase, nós temos bolo e salgadinhos masculino e pizzas feminino, dentro desse rolo todo, o adjetivo foi colocado antes e a regra é, se ele foi colocado antes, concorda com o mais próximo. Como bolos é masculino, fica deliciosos, se fosse pizzas, seria deliciosas, como na segunda frase. Quando o adjetivo fica depois, ele concorda com o mais próximo ou com o masculino plural. Na primeira frase, frango é masculino e costela é feminino, quando ele fala bem passados, eu penso que tanto o frango quanto a costela e quando fala bem passada é só a costela. Aqui tem uma mudança de sentido, o louco é que se eu colocasse costela e frango, eu poderia colocar bem passado só o frango ou bem passados a costela e o frango ele concorda no masculino plural. Aí alguém vai me dizer então eu nunca vou ter o feminino plural?, só se fossem dois femininos, tipo costela e alcatra, eu teria costela e alcatra bem passadas, aí ele pode fazer os dois. O rolo é quando são gêneros diferentes, o masculino generaliza e o feminino vai particularizar. Aí começam umas regras meio nada a ver. Na aula 1, quando estudamos uma coisa que era adjetivo e advérbio, nós vimos que o adjetivo concorda, flexiona, e o advérbio não concorda. Então olha a regra, algumas palavras podem ser as duas coisas e aí tu vais saber que quando for adjetivo ele vai concordar e quando for advérbio ele não vai concordar. Por exemplo anexo, ele sozinho vai ser um adjetivo, mas se eu colocar em anexo, ele não concorda. Antes nós estamos estudando assim: quem é que seguem?, os anexos. Agora é anexos concorda com quem? Com contratos, que é masculino plural e anexos vai ser masculino plural. Na segunda frase acima, anexas concorda com cartas, ambas são feminino plural. A lógica agora é só quem trabalha para quem. E o em anexo, como é que funciona? Se na frase as cartas anexas eu trocar cartas por carta, quantas palavras mudam nessa frase? Três: a, anexa e deve. Se eu trocar em as cartas em anexo, seriam só duas: a e deve, o em anexo não entra na contagem porque ele não varia. concurseiro.vip 11

12 O só pode ser um adjetivo e um advérbio, se for adjetivo vai ser sozinho e se for advérbio é apenas, somente. Na frase André e Ravazolo ficaram sós tu podes interpretar a frase e pensar em sozinhos, mas também tu podes pensar que se o sós está no plural, então ele não é um advérbio, ele está concordando, é adjetivo. Se a prova pede para reescrever, eu poderia dizer que eles ficaram sozinhos? Sim. Em Depois da guerra só restaram cinzas, tu entende que esse só não está concordando com cinzas? Porque elas não ficaram sozinhas, é apenas restaram cinzas. Então aqui eu tenho um apenas. Agora olha a frase Eles queriam ficar só na sala, o que significa? Quem eles queriam ficar sozinhos? Não, que eles queriam ficar só na sala, que eles não iam para a cozinha, era apenas na sala. A frase da Tati é uma frase ambígua, porque a Tati ficou apenas em casa ou ficou sozinha em casa? Tanto faz, vocês vão ter que ler a frase para entender, vai ter que ter mais coisa para ficar mais claro. Então essa frase é ambígua, mas as outras não têm ambiguidade. A frase enfim a sós significa enfim sozinhos, pode ser também enfim sós. O louco é que não existe a só, no singular, então essa é a treta. Imaginem que não veio ninguém na aula, só está a Larissa, que é a nossa câmera, e eu digo Lari, já chegou alguém? e ela me diz não, eu estou a sós, o louco é que as pessoas perguntam com quem?, mas ela acabou de te dizer que está sozinha. Ela não pode te dizer a só, porque não existe, há apenas a sós. Essa é para vida, cai nas provas às vezes, mas não faz sentido cair isso. O obrigado é adjetivo, ele concorda com quem fala, com quem agradece. Gurias, se vocês forem agradecer todas juntas vai ser obrigadas, porque seria nós estamos obrigadas a retribuir este favor. O que cai na prova, quando cai, é exatamente pedir o feminino plural. 12 concurseiro.vip

13 MPU VIP Português Prof. Carlos Zambeli Se fosse para toda a turma, que tem os dois gêneros, vocês iriam me dizer muito obrigados, é nós, alunos, estamos obrigados a retribuir o favor. Fiquem ligados pois existem os plurais masculino e feminino. O bastante merece um coração, porque ele pode ser um adjetivo ou pode ser um advérbio. Tu poderias pensar assim no dia da prova: o bastante trabalha para recebi, que é um verbo, ou para flores, que é um substantivo? É eu recebi muito ou recebi várias flores? Várias flores, então ele trabalha para um nome, ele é um adjetivo. Em estudei bastante, o bastante trabalha para o verbo e quem trabalha para o verbo é um advérbio, não concorda. Se eu colocar conteúdos no final da frase, vai ser estudei bastantes conteúdos, porque agora ele não é do verbo, ele é do nome, é um adjetivo. A lógica é ver para quem ele trabalha. Dúvida da turma: Se tivesse um tempo no final de estudei bastante? Esse é o outro rolo. Esse bastante é um adjetivo, eu posso trocar ele por muito, ele trabalha para tempo, que é um substantivo. Essa merece um marca-texto, em 2018 ela apareceu em vários concursos. Todo e toda dá uma visão genérica e todo o e toda a dá uma visão de totalidade. É uma regra que se tu colocares o artigo, tu mudas todo o sentido da frase. O rolo nas provas acontece assim: poderíamos colocar um o após o todo sem prejuízo para o sentido e para a correção?. Na primeira frase, nós temos que qualquer aluno tem dificuldade, quando eu digo todo o aluno, estou dizendo que o aluno inteiro tem dificuldade, a canela dele tem dificuldade. Entenderam o rolo? Não é ele inteiro, é qualquer. Então não dá para colocar esse artigo. Da mesma forma, não pode omitir o o. Dúvida da turma: E se colocar no plural? No plural é outra regra, tem que ter o artigo. O rolo é no singular. concurseiro.vip 13

14 Essa regra aqui é bem difícil de cair. O determinante é se especificar o carinha, vai concordar, se não especificar, não concorda. Na primeira frase, quando coloca o a antes de sabedoria, eu especifiquei, mas se tirasse o a ficaria sabedoria é necessário. A grande chance de encontrarmos isso em prova é na reescrita. O maior exemplo é o do proibida e proibido. Em é proibida a entrada, se tirássemos o a, ficaria é proibido entrada. Essa é a queridinha, merece um marca-texto. O rolo é que nós colocamos esse cara sempre na concordância, mas ele não tem concordância. Em adicionei meia colher de açúcar, fica claro para todo mundo que é metade da colher. Na frase ela sempre fica meio nervosa, ela não está meia nervosa porque não é metade dela, ela está mais ou menos nervosa. O que eu acho legal para cair em prova seria assim: a palavra meio nas frases isso pesa meio quilo" e a porta estava meio aberta são classificadas da mesma forma? A primeira frase está me dizendo que pesa metade do quilo, então ele é um adjetivo, o meio está concordando com quilo, que é masculino singular. Na segunda, a porta estava mais ou menos aberta, então o meio é advérbio. Quando é que a porta vai estar meia aberta? Se tu morares numa baia, por exemplo, lá é só metade da porta. Vamos anotar só para não deixar passar, as seguintes palavras são invariáveis: menos, alerta (quando advérbio), quite. Pessoal de casa, bons estudos, bom descanso para quem está na madrugada. A próxima aula será concordância nominal e regência verbal. 14 concurseiro.vip

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