Bandeprev - Bandepe Previdência Social

Documentos relacionados

Bandeprev - Bandepe Previdência Social

RESUMO DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PARA 2019

Taxa Mínima Atuarial / Índice de Referência. Documentação/Responsáveis. Controle de Risco. Alocação dos Recursos

Bandeprev - Bandepe Previdência Social

Relatório Anual. São Rafael Sociedade de Previdência Privada

RELATÓRIO ANUAL RESUMO

Relatório Anual 2017 versão completa. Plano de Gestão Administrativa

Política de Investimentos Plano D

ReckittPrev. Relatório Anual Resumo

Bandeprev - Bandepe Previdência Social

ReckittPrev. Relatório Anual. Resumo

Política de Investimentos Plano D

Política de Investimentos PGA

Plano de Benefícios Enersul

Plano de Benefícios Pecém

fundação alpha de previdência e assistência social RESUMO DO RELATÓRIO ANUAL DE INFORMAÇÕES

RELATÓRIO ANUAL RESUMO 2016

RELATÓRIO ANUAL RESUMO

Política de Investimentos Plano A/B

Plano de Benefícios Escelsa

Política de Investimentos Plano C

Relatório. ANUAL 2014 Demonstrações Contábeis 31 de Dezembro de 2014 e pga

Relatório Anual do Participante

Relatório Anual Resumo

Relatório Anual 2017 versão completa. Plano PAN

Demonstrações Contábeis 2015

RELATÓRIO ANUAL 2018 Resumo

F U N D A Ç Ã O D E S E G U R I D A D E S O C I A L P O U P R E V. Relatório Anual de informações RESUMO

(Publicado no D.O.U. de 16 de dezembro de 2011, seção 1)

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO - PBDC

RELATÓRIO ANUAL CRMPrev - EXERCÍCIO 2009

Demonstrações Contábeis 2014

Demonstrações Contábeis 2014

ANUAL 2015 ANUAL 2015

A Diretoria Executiva da APCDPREV, em cumprimento aos dispositivos legais, apresenta o Relatório Anual de suas atividades durante o ano de 2007.

Relatório Anual São Rafael Sociedade de Previdência Privada

MENSAGEM AOS PARTICIPANTES

Práticas contábeis aplicáveis e apresentação das demonstrações contábeis

FUNDAÇÃO LIBERTAS DE SEGURIDADE SOCIAL PLANOS PREVIDENCIAIS

O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR, no uso das atribuições

DEMONSTRAÇÃO ATUARIAL

PLANO DE BENEFÍCIOS ABEPOMPREV

Moda Auditores Independentes S/S R. Tiradentes, n andar sala 62 - Centro Piracicaba SP Fone (19) RELATÓRIO DOS AUDITORES

Política de Investimentos PGA

CAGEPREV FUNDAÇÃO CAGECE DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR RELATÓRIO DE DESEMPENHO

RELATÓRIO ANUAL 2015 MENSAGEM AOS PARTICIPANTES RELATÓRIO ANUAL 2015

PLANO DE BENEFÍCIOS I

A Diretoria Executiva da OABPREV-SP, em cumprimento aos dispositivos legais, apresenta o Relatório Anual de suas atividades durante o ano de 2007.

Práticas Contábeis aplicáveis e Apresentação das Demonstrações Financeiras

São Paulo, Abril de 2014.

RELATÓRIO ANUAL 2014 VERSÃO RESUMIDA

Resumo das Políticas de Investimentos. Plano Promon MultiFlex. 31 de dezembro de 2018

Demonstrações financeiras em 31 de março de 2014 e 30 de setembro de 2013

Resultados do Plano BD-ELOS/TRACTEBEL

Relatório Anual. São Rafael Sociedade de Previdência Privada

Relatório Anual. São Rafael Sociedade de Previdência Privada

Resumo das Políticas de Investimentos. Plano Promon MultiFlex. 31 de dezembro de 2017

Plano de Benefícios pepsico

ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Geraldo de Assis Souza Júnior

ASSOCIAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS EM REDE

RESUMO Plano Funbep II

SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS

Relatório. Anual. Resumo 2015

Política de Investimentos Plano A/B

PLANO DE APOSENTADORIA COMPLEMENTAR (PAC)

RESUMO Plano Funbep I

Relatório Anual do Participante

Impresso Especial DR/CE CABEC CABEC. Caixa de Previdência Privada BEC. Relatório Anual

Relatório dos Auditores independentes sobre as Demonstrações Financeiras Consolidadas do Conglomerado Prudencial

DEMONSTRAÇÃO ATUARIAL

RELATÓRIO ANUAL RGE - EXERCÍCIO 2009

Relatório anual. de informações VERSÃO RESUMIDA

DEMONSTRAÇÃO ATUARIAL

Demonstrações Contábeis

Relatório Anual Gerdau Previdência

Somos únicos. A previdência é um investimento

RELATÓRIO ANUAL DE INFORMAÇÕES VERSÃO RESUMIDA

RELATÓRIO ANUAL PLANO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR SÃO BERNARDO

RELATÓRIO ANUAL RESUMO 2017

RELATÓRIO ANUAL RESUMO

Alocação Atual x Limite Legal

POLO CAPITAL SECURITIZADORA S.A.

Fundo de Investimento Imobiliário CR2 RJZ II. Demonstrações Contábeis Acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes

ENTIDADE DADOS DOS PLANOS 1- SIGLA: CNBPREV 2- CÓDIGO: RAZÃO SOCIAL: CNBPREV - FUNDO DE PREVIDENCIA 4- NÚMERO DE PLANOS: 1

Aprovada pela Diretoria Executiva em 06/12/2013. Clayton Ferraz de Paiva Presidente da Fachesf. Aprovada pelo Conselho Deliberativo em 16/12/2013

ReckittPrev RELATÓRIO ANUAL 2016 RESUMO

CIFRÃO. Fundação de Previdência da Casa da Moeda do Brasil. Política de Investimentos Plano de Benefício Definido Cifrão - PBDC

Relatório Anual de Informações Versão Resumida

ÍNDICE. Introdução. 1. Demonstração Patrimonial e de Resultados. 2. Política de Investimentos Distribuição de Investimentos

Relatório Anual 2017 R e s u m o

RELATÓRIO ANUAL AES SUL - EXERCÍCIO 2009

DEMONSTRAÇÃO ATUARIAL

DEMONSTRAÇÃO ATUARIAL

DEMONSTRAÇÃO ATUARIAL

Relatório Anual Gerdau Previdência

Política de Investimentos Plano D

Transcrição:

APRESENTAÇÃO A divulgação do Relatório Anual é um compromisso firmado com nossos Assistidos, Participantes e Patrocinadores, além de ser determinação de ordem legal. Neste documento, procuramos sempre demonstrar, de modo transparente e esclarecedor, as informações financeiras, previdenciárias e administrativas da BANDEPREV - Bandepe Previdência Social e de seus Planos de Benefícios e de Gestão Administrativa. Sendo assim, relacionaremos a seguir os principais eventos relativos ao exercício 2012: 1 - Os Planos de Benefícios administrados pela BANDEPREV fecharam o exercício 2012 todos superavitários, conforme Parecer Atuarial elaborado pela empresa de consultoria Mercer Human Resource Consulting. O referido Parecer integra este Relatório. (vide páginas 51, 56, 60); 2 Mesmo diante das incertezas do cenário macroeconômico, que será aprofundado no capítulo relativo aos investimentos, as rentabilidades dos planos de benefícios administrados pela BANDEPREV em 2012, superaram as metas atuariais; (vide página 15); 3 - A BANDEPREV vem aperfeiçoando, seu sistema de gestão e de riscos com objetivo de manter-se permanentemente comprometida com as melhores práticas de governança corporativa, agindo com transparência e respeito para com os seus, assistidos, participantes e patrocinadores, inclusive no exercício 2012 foi criado na sua estrutura organizacional uma área de riscos e controles internos; 4 - O Relatório Anual 2012 encontra-se no site da BANDEPREV (www.bandeprev.com.br), onde pode ser acessado, como também foi encaminhado a todos os assistidos, participantes e patrocinadores; 5 Foi submetido à PREVIC, projeto de alteração no Regulamento do Plano Básico de Benefícios, para possibilitar o fechamento do referido Plano a novas adesões a partir de 15/12/2011, pois estava ele aberto apenas para os funcionários da BANDEPREV. Tal projeto foi aprovado pela PREVIC através da portaria n 70, de 13/02/12, publicada originalmente no Diário Oficial da União - DOU de 14/02/12 e retificada e publicada novamente no DOU de 22/02/12. (vide página 63); 6 - Aprovado pela PREVIC em maio de 2012, projeto relativo à destinação de superávit do Plano Especial n 1 de Aposentadoria Suplementar, com reversão de valores ao patrocinador e alteração do regulamento do plano, especialmente para incluir os benefícios de pensão e pecúlio. Em junho, foi paga a primeira parcela de um total de 04 (quatro), no valor de R$ 361.772,04, ao Patrocinador (Banco Bandepe S/A), relativa à reversão de valores. (vide página 64); 7 - Em dezembro de 2012, foi submetida à PREVIC proposta de alteração no Regulamento do Plano Especial n 1 de Aposentadoria Suplementar, aprovada no Conselho Deliberativo da BANDEPREV em novembro de 2012, com a finalidade principal de incluir um capítulo específico para disciplinar à destinação e utilização da reserva especial; 8 - Gestão de Tecnologia - A área de tecnologia (TI) da BANDEPREV, vem desenvolvendo inúmeros procedimentos internos, para o seu adequado funcionamento, medidas estas que, além de sustentar as operações e garantir a sua continuidade, reduzem riscos, resultando em avanços que refletem positivamente no contexto global da Entidade. Foi desenvolvido na Bandeprev, Projeto de Infraestrutura de Tecnologia, o qual resultou na aquisição de equipamentos e instalação de um novo Data Center que vem a ser ambiente proje tado para abrigar servidores e outros componentes, como sistemas de armazenamento de dados e ativos de rede, tendo como objetivo principal garantir o pleno funcionamento e a disponibilidade dos mencionados equipamentos. 9 - E por fim, atualizar as informações constantes nos Relatórios de 2009, 2010 e 2011, relativamente ao processo administrativo n 4400003024/2006-90 instaurado pela PREVIC, encarregada dentre outras atribuições, de fiscalizar as entidades fechadas de previdência complementar: 9.1 - Em decorrência do processo administrativo referido instaurado pela PREVIC, os membros do Conselho Deliberativo e da Diretoria Executiva que exerciam mandatos no ano de 2002, foram autuados pela antes referida Autarquia, fruto de demanda de um Participante, onde é questionado o procedimento adotado, quando da unificação patrimonial dos grupos G0, G1 e G2 no Plano Básico, ocorrida também no ano de 2002. 3

9.2 - Importante lembrar que o Projeto de Unificação Patrimonial referido foi fruto de procedimento conjunto das Entidades que representam os Assistidos e Participantes da BANDEPREV e dos Patrocinadores, sendo em seguida aprovado pela SPC Secretaria de Previdência Complementar, atual PREVIC. 9.3 - O referido Auto de Infração foi julgado procedente pela Diretoria Colegiada da PREVIC. Os autuados recorreram a Câmara de Recursos da Previdência Complementar CRPC, última instância administrativa. 9.4 - Em novembro de 2012 o Auto de Infração foi Anulado à unanimidade pelos membros da CRPC. 9.5 - Determinado pela PREVIC, como consequência também do processo acima, através do oficio n 119/SPC/DEFIS/CGFD/ESPE de dezembro de 2009, cujos efeitos estavam suspensos enquanto o Auto de Infração não fosse a julgamento, a apresentação pela BANDEPREV de um plano de ação para desfazer a unificação patrimonial dos Grupos G0/G1 e G2. 9.6 - Para atender a determinação da PREVIC, a BANDEPREV: i) contratou a empresa de consultoria MERCER HUMAN RESOURCE CONSULTING, para apurar os patrimônios segregados dos Grupos G0/G1 e G2; e, ii) apresentou à PREVIC, que concordou, com o Plano de Ação antes mencionado, cuja conclusão está prevista para janeiro de 2014. 4

SUMÁRIO GESTÃO PREVIDENCIAL GESTÃO ADMINISTRATIVA INVESTIMENTOS 7 9 12 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARECER ATUARIAL PARECER DA DIRETORIA PARECER DO CONSELHO FISCAL PARECER DO CONSELHO DELIBERATIVO ALTERAÇÕES DO REGULAMENTO DO PLANO BÁSICO ALTERAÇÕES DO REGULAMENTO DO PLANO ESPECIAL Nº 1 26 48 62 62 62 63 64 5

I - GESTÃO PREVIDENCIAL Ressaltamos que as hipóteses atuariais devem ser definidas considerando-se as projeções de longo prazo das variáveis analisadas, sendo que para essas projeções, considera-se a massa de participante, o desenho do plano de benefícios e as expectativas econômicas e biométricas. Cumpre destacar que, no final de novembro de 2011, o Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), com base na expectativa de queda de taxa de juros da economia brasileira, decidiu reduzir em 0,25 ponto percentual ao ano, a partir de 2013 e até o ano de 2018, o limite máximo do juro da meta atuarial dos fundos de pensão, que até 2012 era de 6% ao ano. Com essa medida, em 2018 a taxa máxima atuarial permitida pelo órgão regulador será de 4,5% ao ano. O juro real da meta atuarial é o rendimento real (descontada no caso dos planos administrados pela Bandeprev o INPC) necessário para que o plano de benefício se mantenha equilibrado e possa assim pagar os benefícios contratados. Com relação aos planos de benefícios que a Bandeprev administra: Plano Básico, Especial 1 e Especial 2, o cuidado com os novos indicadores do mercado e da legislação, já foram antecipados pela administração da Entidade, pois desde 2008 a taxa de juros real na avaliação atuarial dos referidos planos era de 5% ao ano. No encerramento do exercício de 2012, a taxa de juros real dos Planos Especiais foi reduzida para 4% ao ano. Tal redução foi necessária em função das características dos planos e especialmente da composição da carteira de investimentos, onde só aplica no segmento de renda fixa. Com relação ao plano básico, e baseado em estudos realizados efetuamos ajustes nas premissas das tábuas de entrada de invalidez e mortalidade de inválidos que resultaram em aumento na reserva na ordem de R$ 9.000.000,00 (nove milhões de reais). 1 - COMPOSIÇÃO DA QUANTIDADE DE BENEFÍCIOS POR PLANOS PLANO BÁSICO Dezembro - 2012 Dezembro - 2011 Discriminação Quantidade Quantidade 1. Assistidos 1.808 1.794 1.1 Aposentadorias 1.393 1.393 1.1.1 Tempo de Contribuição 1.210 1.207 1.1.2 Idade 9 9 1.1.3 Invalidez 166 168 1.1.4 Especial 8 9 1.2 Pensionista 292 284 1.3 Auxílio Doença 123 117 2. Participantes Ativos 213 257 3. Participantes Autopatrocinados 34 17 4. Participantes em BPD* 18 18 5. Participantes Demitidos** 8 7 TOTAL 2.081 2.093 * Benefício Proporcional Diferido ** Aguardando definição situação da opção dos institutos ( BPD, Autopatrocínio, Saque de Reserva e Portabilidade) PLANO ESPECIAL 1 Dezembro - 2012 Dezembro - 2011 Discriminação Quantidade Quantidade 1. Assistidos 3 3 1.1 Aposentadorias 3 3 1.1.1 Tempo de Contribuição 3 3 TOTAL 3 3 PLANO ESPECIAL 2 Dezembro - 2012 Dezembro - 2011 Discriminação Quantidade Quantidade 1. Assistidos 20 20 1.1 Aposentadorias 20 20 1.1.1 Tempo de Contribuição 20 20 TOTAL 20 20 7

2 - DEMONSTRATIVOS DOS PAGAMENTOS DOS BENEFÍCIOS DE PRESTAÇÃO CONTINUADA E PRESTAÇÃO ÚNICA POR PLANOS DE BENEFÍCIOS PLANO BÁSICO - Prestação Continuada Dezembro - 2012 Dezembro - 2011 Discriminação Valor R$ Mil Valor R$ Mil 1. Assistidos 85.955 81.403 1.1 Aposentadorias 74.641 71.071 1.1.1 Tempo de Contribuição 69.230 65.905 1.1.2 Idade 233 222 1.1.3 Invalidez 4.897 4.665 1.1.4 Especial 281 279 1.2 Pensionista 8.369 7.687 1.3 Benefício Proporcional Diferido - 2 1.4 Auxílio Doença 2.944 2.643 PLANO ESPECIAL 1 - Prestação Continuada Dezembro - 2012 Dezembro - 2011 Discriminação Valor R$ Mil Valor R$ Mil 1. Assistidos 249 273 1.1 Aposentadorias 249 273 1.1.1 Tempo de Contribuição 249 273 PLANO ESPECIAL 2 - Prestação Continuada Dezembro - 2012 Dezembro - 2011 Discriminação Valor R$ Mil Valor R$ Mil 1. Assistidos 786 753 1.1 Aposentadorias 786 753 1.1.1 Tempo de Contribuição 786 753 PLANO BÁSICO - Prestação Única Dezembro - 2012 Dezembro - 2011 Discriminação Valor R$ Mil Valor R$ Mil 1. Reserva de Poupança 1 15 2. Pecúlio por Morte 376 217 TOTAL 377 232 8

II - GESTÃO ADMINISTRATIVA Em 2012, visando o aperfeiçoamento e qualificação dos seus funcionários, a BANDEPREV manteve a sua política de desenvolvimento de pessoal, realizando vários seminários, treinamentos, participação nos encontros regionais dos profissionais de investimentos, contabilidade e benefícios Norte/Nordeste e bem como a participação dos coordenadores nas comissões técnicas regional Nordeste (investimentos, contábil, benefícios e TI). Ao final de 2012, a BANDEPREV contava com 15 funcionários. Neste relatório podemos verificar: No item 1 demonstração do plano de gestão administrativa Plano Básico; No item 2 demonstração do plano de gestão administrativa Plano Especial 1; No item 3 demonstração do plano de gestão administrativa Plano Especial 2. 1 - DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PLANO BÁSICO DESCRIÇÃO Exercício Exercício Variação Atual Anterior (%) A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 49.188 46.705 5 1. Custeio da Gestão Administrativa 7.418 7.185 3 1.1 Receitas 7.418 7.185 3 Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 95 100-5 Custeio Administrativo dos Investimentos 1.831 1.909-4 Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 19 19 0 Resultado Positivo dos Investimentos 5.299 5.022 6 Reversão de Contingências 65-100 Outras Receitas 109 135-19 2. Despesas Administrativas 4.688 4.702 0 2.1 Administração Previdencial 2.829 2.794 1 Pessoal e encargos 1.212 1.135 7 Treinamentos/congressos e seminários 17 14 21 Viagens e estadias 15 16-6 Serviços de terceiros 867 694 25 Despesas gerais 691 623 11 Depreciações e amortizações 23 24-4 Contingências - 284 - Outras despesas 4 4 0 2.2 Administração dos Investimentos 1.859 1.908-3 Pessoal e encargos 977 892 10 Treinamentos/congressos e seminários 13 10 30 Viagens e estadias 20 20 0 Serviços de terceiros 313 282 11 Despesas gerais 517 455 14 Depreciações e amortizações 17 18-6 Contingências - 228 - Outras despesas 2 3-33 4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2) 2.730 2.483 10 5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4) 2.730 2.483 10 B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5) 51.918 49.188 6 9

2 - DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PLANO ESPECIAL 1 -- DESCRIÇÃO Exercício Exercício Variação Atual Anterior (%) A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 187 301-38 1. Custeio da Gestão Administrativa 32 46-30 1.1 Receitas 32 46-30 Custeio Administrativo dos Investimentos 9 17-47 Resultado Positivo dos Investimentos 23 29-21 Reversão de Contingências - - - 2. Despesas Administrativas 45 160-72 2.1 Administração Previdencial 38 143-73 Pessoal e encargos 6 5 20 Treinamentos/congressos e seminários - - - Viagens e estadias - - - Serviços de terceiros 29 133-78 Despesas gerais 3 4-25 Depreciações e amortizações - - - Contingências - 1-100 Outras despesas - - - 2.2 Administração dos Investimentos 7 17-59 Pessoal e encargos 4 4 0 Treinamentos/congressos e seminários - - - Viagens e estadias - - - Serviços de terceiros 1 10-90 Despesas gerais 2 2 0 Depreciações e amortizações - - - Contingências - 1-100 Outras despesas - - - 4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2) (13) (114) -89 5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4) (13) (114) -89 B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5) 174 187-7 10

3 - DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PLANO ESPECIAL 2 DESCRIÇÃO Exercício Exercício Variação Atual Anterior (%) A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 876 799 10 1. Custeio da Gestão Administrativa 124 117 6 1.1 Receitas 124 117 6 Custeio Administrativo dos Investimentos 16 17-6 Resultado Positivo dos Investimentos 108 100 8 Reversão de Contingências - - - 2. Despesas Administrativas 38 40-5 2.1 Administração Previdencial 21 23-9 Pessoal e encargos 10 9 11 Treinamentos/congressos e seminários - - - Viagens e estadias - - - Serviços de terceiros 4 4 0 Despesas gerais 7 8-13 Depreciações e amortizações - - - Contingências - 2-100 Outras despesas - - - 2.2 Administração dos Investimentos 17 17 0 Pessoal e encargos 8 7 14 Treinamentos/congressos e seminários - - - Viagens e estadias - - - Serviços de terceiros 3 2 50 Despesas gerais 6 6 0 Depreciações e amortizações - - - Contingências - 2-100 Outras despesas - - - 4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2) 86 77 12 5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4) 86 77 12 B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5) 962 876 10 11

III - INVESTIMENTOS 12 O ano de 2012 foi marcado pela crise na zona do euro, pelas dúvidas sobre a recuperação da economia americana e pela redução do desempenho da economia chinesa. Na Europa, elevou-se a expectativa de uma saída da Grécia da zona do Euro. A crise no bloco europeu atingiu países de maior expressão na economia mundial Portugal, Espanha, Itália e até mesmo a França passaram a preocupar os economistas e analistas de mercado. No continente americano, os Estados Unidos continuam apresentando números que não permitem aos analistas afirmarem que o país encontra-se em uma depressão ou que já iniciou um período de recuperação da sua economia, que vem combalida desde o ano de 2008. A China, decantada como a atual propulsora da economia mundial, experimenta uma significativa redução de crescimento, saindo de patamares de 10% ao ano para um nível a 8%. No Brasil, iniciamos o ano de 2012 com bastante otimismo e uma expectativa de crescimento do PIB, que variava entre 3% e 4%. Chegando o final do ano, esse número está reduzido à metade, sendo fortemente impactado pela crise mundial, visto que no âmbito interno, o consumo e o emprego estão em linha com o esperado pelo Governo e pelo mercado. Nesse cenário adverso, tivemos uma redução muito expressiva da taxa básica de juros da economia, fechando 2012 em 7,25% ao ano, ou seja, passou a ser atualmente de aproximadamente 2% acima da inflação. Esta medida trouxe impactos significativos para os investimentos e, consequentemente, para os fundos de pensão, ai inserido a Bandeprev, que precisam cumprir a meta atuarial dos seus planos de benefícios na aplicação dos seus investimentos. De uma forma bastante simplificada, esse é o pano de fundo em que os países, as empresas, os fundos de pensão e, por consequência, a nossa Bandeprev estão inseridos. A Bandeprev desde 2011, antecipando-se ao cenário que já se prenunciava, adquiriu um lote de Títulos Públicos Federais, NTN-B, que em 31/12/12 representava um montante de R$ 626.309.112,52, com taxas de juros superiores a meta atuarial. Diversificou os investimentos em Renda Variável, passando a investir no Fundo Ethical (Fundo que aplica em empresas que preservam os critérios de governança corporativa, responsabilidade social e ambiental) e em um Fundo Small Caps (Fundos de empresas com pequeno valor de mercado e potencial futuro). No encerramento do exercício 2012, apesar das adversidades do cenário retratadas a Bandeprev conseguiu ultrapassar as metas atuariais dos planos de benefícios. O Plano Básico que concentra mais de 98% dos recursos dos Planos de Benefícios administrados pela Bandeprev superou a meta atuarial em 2,52%, os outros dois planos de benefícios (Especial 1 e Especial 2) superaram a meta atuarial em 0,61%. A diferença de rentabilidade é proveniente da política de investimentos dos planos, pois os Planos Especiais, pelas características da massa de participantes, só aplica em renda fixa. O que esperar para 2013? Alguns economistas entendem que o desempenho da economia global para o ano de 2013 dependerá basicamente da solução do problema fiscal enfrentado pela economia americana, do crescimento da economia chinesa e do tamanho da recessão a ser enfrentado pela Europa. Não obstante as indefinições que pairam sobre o mercado, a expectativa geral é de que o ano de 2013 será melhor que o de 2012. Já se verifica uma melhora do cenário internacional, onde os EUA encontra-se em processo de recuperação, a economia chinesa vem crescendo em torno de 7,5%, os países da Europa estão empenhados em fazer o dever de casa, tudo isto sinaliza, dentro de uma visão global, que o ano de 2013 deverá ser melhor que 2012. Com relação ao Brasil, as grandes questões são: qual será o crescimento do País, tendo em vista as medidas de incentivo à economia adotadas pelo Governo desde final de 2011, qual o impacto dessas medidas na inflação para o ano de 2013 e como será o comportamento dos juros básicos da economia. Em resposta a essas questões, o cenário aponta para uma expectativa de crescimento do PIB brasileiro da ordem de 4%, uma inflação medida pelo IPCA entre 5% a 5,5% e a manutenção das taxas de juros da economia nos atuais níveis. Com este cenário, as entidades de previdência privada deverão correr um pouco mais de risco e diversificar os seus portfólios de ativos para que possam atingir as suas metas atuariais, Neste relatório podemos verificar: - No item 1 composição dos recursos dos planos administrados pela Bandeprev; - No item 2 recursos com gestão terceirizada e interna; - No item 3 rentabilidades das reservas técnicas por planos no ano de 2012;

- No item 4 o enquadramento dos investimentos com a legislação vigente e políticas de investimentos de cada plano, o qual no ano de 2012 não ultrapassou em nenhum momento os limites estabelecidos; - No item 5 demonstramos através da figura árvore de investimentos como estão alocados os investimentos por planos; - No item 6 principais despesas com custos de gestão das carteiras de investimentos dos fundos exclusivos; - No item 7 relatórios resumos das políticas de investimentos dos planos de benefícios e administrativo para o exercício 2013. 1 - COMPOSIÇÃO DOS RECURSOS DOS PLANOS ADMINISTRADOS PELA BANDEPREV Dezembro - 2012 Dezembro - 2011 PLANO DE BENEFÍCIOS R$ MIL Alocação R$ MIL Alocação SEGMENTOS (%) (%) Plano Básico 1. Disponível (A) 18 0,00 20 0,00 2. Programa de Investimentos (B) 1.374.140 100,00 1.306.383 100,00 2.1 Renda Fixa 1.206.056 87,77 1.162.976 89,02 2.1.1 Santander FI Bandeprev Multimercado Crédito Privado 204.399 14,87 183.985 14,08 2.1.2 Santander FI Recife Renda Fixa 627.031 45,63 593.199 45,41 2.1.3 Títulos Securitizados 374.626 27,26 385.792 29,53 2.2 Investimentos Estruturados 17.591 1,28 12.716 0,97 2.2.1 Santander Agências FI Imobiliário 3.000 0,22 2.2.2 Santander FI Capital Protegido Inst. Multimercado 14.591 1,06 12.716 0,97 2.3 Renda Variável 112.852 8,21 93.180 7,13 2.3.1 Santander FICFI Olinda Ações 112.851 8,21 93.179 7,13 2.3.2 Ações 1 0,00 1 0,00 2.4 Imóveis 14.407 1,05 14.684 1,12 2.5 Empréstimo 23.235 1,69 22.827 1,75 Total Recurso Garantidor ( A + B ) 1.374.158 100,00 1.306.403 100,00 Dezembro - 2012 Dezembro - 2011 PLANO DE BENEFÍCIOS R$ MIL Alocação R$ MIL Alocação SEGMENTO (%) (%) Plano Especial 1 1. Disponível (A) 1 0,01 0 0,00 2. Programa de Investimentos (B) 6.176 99,99 6.153 100,00 2.1 Renda Fixa 6.176 99,99 6.153 100,00 2.1.1 Santander FI Bandeprev Multimercado Crédito Privado 6.176 99,99 6.153 100,00 Total Recurso Garantidor ( A + B ) 6.177 100,00 6.153 100,00 Dezembro - 2012 Dezembro - 2011 PLANO DE BENEFÍCIOS R$ MIL Alocação R$ MIL Alocação SEGMENTO (%) (%) Plano Especial 2 1. Disponível (A) 1 0,01 1 0,01 2. Programa de Investimentos (B) 11.174 99,99 10.783 99,99 2.1 Renda Fixa 11.174 99,99 10.783 99,99 2.1.1 Santander FI Bandeprev Multimercado Crédito Privado 11.174 99,99 10.783 99,99 Total Recurso Garantidor ( A + B ) 11.175 100,00 10.784 100,00 13

Dezembro - 2012 Dezembro - 2011 PLANO DE GESTÃO R$ MIL Alocação R$ MIL Alocação SEGMENTO (%) (%) Plano de Gestão Administrativa 1. Disponível (A) 7 0,01 6 0,01 2. Programa de Investimentos (B) 52.091 99,99 47.203 99,99 2.1 Renda Fixa 52.091 99,99 47.203 99,99 2.1.1 Santander FI Bandeprev Multimercado Crédito Privado 52.091 99,99 46.008 97,46 2.1.2 Santander FICFI Centrum Van Gogh Referenciado DI 1.195 2,53 Total Recurso Garantidor ( A + B ) 52.098 100,00 47.208 100,00 2 - RECURSOS COM GESTÃO TERCEIRIZADA E INTERNA Dezembro - 2012 PLANO DE BENEFÍCIOS R$ MIL Alocação SEGMENTO (%) Plano Básico 1. Total Investimentos 1.374.140 100,00 1.1 Recursos Gestão Terceirizada 1.336.498 97,26 1.1.1 Asset SANTANDER 1.336.498 97,26 1.2 Recurso Administração pela BANDEPREV 37.642 2,74 1.2.1 Imóveis 14.407 1,05 1.2.2 Empréstimos 23.235 1,69 1.2.3 Ações Renda Variável 1 0,00 Dezembro - 2012 PLANO DE BENEFÍCIOS R$ MIL Alocação SEGMENTO (%) Plano Especial 1 1. Total Investimentos 6.176 100,00 1.1 Recursos Gestão Terceirizada 6.176 100,00 1.1.1 Asset SANTANDER 6.176 100,00 Dezembro - 2012 PLANO DE BENEFÍCIOS R$ MIL Alocação SEGMENTO (%) Plano Especial 2 1. Total Investimentos 11.174 100,00 1.1 Recursos Gestão Terceirizada 11.174 100,00 1.1.1 Asset SANTANDER 11.174 100,00 Dezembro - 2012 PLANO DE GESTÃO R$ MIL Alocação SEGMENTO (%) Plano de Gestão Administrativa 1. Total Investimentos 52.091 100,00 1.1 Recursos Gestão Terceirizada 52.091 100,00 1.1.1 Asset SANTANDER 52.091 100,00 14

3 - RENTABILIDADES DAS RESERVAS TÉCNICAS POR PLANOS 4 - COMPARATIVO DOS LIMITES DE ALOCAÇÕES DOS PLANOS EM RELAÇÃO AS POLÍTICAS DE INVESTIMENTOS E LEGISLAÇÃO VIGENTE PLANO BÁSICO Limite Margem de Alocação Limite Superior % SEGMENTOS Alvo % % Definido pela Inferior % Resolução CMN Política de Investimentos 2012 nº 3.792 Renda Fixa 50,00% 87,50% 100,00% Até 100% (art.35) 87,77% % Efetivamente Aplicado Renda Variável 0,00% 8,00% 20,00% Até 70% (art. 36) 8,21% Investº Estruturados 0,00% 1,30% 10,00% Até 20% (art.37) 1,28% Investº no Exterior 0,00% 0,00% 0,00% Até 10% (art. 38) 0,00% Imóveis 0,00% 1,30% 2,00% Até 8% (art. 39) 1,05% Empréstimos 0,00% 1,90% 2,50% Até 15% (art. 40) 1,69% PLANO ESPECIAL 1 Limite Margem de Alocação Limite Superior % SEGMENTOS Alvo % % Definido pela Inferior % Resolução CMN Política de Investimentos 2012 nº 3.792 Renda Fixa 0,00% 100,00% 100,00% Até 100% (art.35) 100,00% % Efetivamente Aplicado Renda Variável 0,00% 0,00% 0,00% Até 70% (art. 36) 0,00% Investº Estruturados 0,00% 0,00% 0,00% Até 20% (art.37) 0,00% Investº no Exterior 0,00% 0,00% 0,00% Até 10% (art. 38) 0,00% Imóveis 0,00% 0,00% 0,00% Até 8% (art. 39) 0,00% Empréstimos 0,00% 0,00% 0,00% Até 15% (art. 40) 0,00% 15

PLANO ESPECIAL 2 Limite Margem de Alocação Limite Superior % SEGMENTOS Alvo % % Definido pela Inferior % Resolução CMN Política de Investimentos 2012 nº 3.792 Renda Fixa 0,00% 100,00% 100,00% Até 100% (art.35) 100,00% % Efetivamente Aplicado Renda Variável 0,00% 0,00% 0,00% Até 70% (art. 36) 0,00% Investº Estruturados 0,00% 0,00% 0,00% Até 20% (art.37) 0,00% Investº no Exterior 0,00% 0,00% 0,00% Até 10% (art. 38) 0,00% Imóveis 0,00% 0,00% 0,00% Até 8% (art. 39) 0,00% Empréstimos 0,00% 0,00% 0,00% Até 15% (art. 40) 0,00% PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA Margem de Alocação Limite Limite Superior % SEGMENTOS Alvo % % Definido pela Inferior % Resolução CMN Política de Investimentos 2012 nº 3.792 Renda Fixa 0,00% 100,00% 100,00% Até 100% (art.35) 100,00% % Efetivamente Aplicado Renda Variável 0,00% 0,00% 0,00% Até 70% (art. 36) 0,00% Investº Estruturados 0,00% 0,00% 0,00% Até 20% (art.37) 0,00% Investº no Exterior 0,00% 0,00% 0,00% Até 10% (art. 38) 0,00% Imóveis 0,00% 0,00% 0,00% Até 8% (art. 39) 0,00% Empréstimos 0,00% 0,00% 0,00% Até 15% (art. 40) 0,00% 5 - FIGURA ÁRVORE DE INVESTIMENTOS DOS PLANOS 16

PLANO ESPECIAL 1 PLANO ESPECIAL 2 PGA SANTANDER FI BANDEPREV MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO CRÉDITO CORPORATIVO BRASIL - FIDC 6 - DESPESAS COM CUSTOS DE GESTÃO DOS INVESTIMENTOS DOS PLANOS Descrição Plano Básico Plano Especial 1 Plano Especial 2 PGA Total Taxa de Custódia 1.975.930,71 9.289,61 16.381,78 76.032,40 2.077.634,50 Taxa de Administração 212.706,18 988,13 1.756,07 7.842,36 223.292,74 Taxa CETIP * 78.270,85 247,81 448,31 2.089,94 81.056,91 Auditoria * 11.477,16 17,15 31,02 144,61 11.669,94 Taxa SELIC * 24.821,23 19,46 35,20 164,11 25.040,00 Taxa CVM * 80.989,89 139,65 252,65 1.177,81 82.560,00 BM&F * 17.101,05 76,87 139,06 648,27 17.965,25 ANBIMA * 12.369,99 21,08 38,14 177,79 12.607,00 Despesa com Cartório * 123,93 0,56 1,01 4,70 130,20 Total 2.413.790,99 10.800,32 19.083,24 88.281,99 2.531.956,54 * Despesa referente aos fundos de investimentos exclusivos 17

7 - RelatórioS ResumoS - PolíticaS de Investimentos DOS PLANOS PARA 2013 Aprovada para o exercício de 2013 18 Plano de Benefícios: Plano de Básico Nº da ata de aprovação: 13/2012 Data aprovação pelo Conselho Deliberativo: 27/12/2012 Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado - AETQ: Evandro Couceiro Costa Júnior CPF: 236.138.404-30 Cargo: Diretor Financeiro Segmento: Plano de Benefícios Tx mínima atuarial (TMA): Taxa de juros: 5% aa Indexador: INPC Controle de Riscos: Risco de Mercado Risco de Liquidez Risco de Contraparte Risco Legal Risco Operacional Outros Comentários: os diversos tipos de riscos aqui apresentados são monitorados pela própria Entidade e/ou por prestadores de serviços tais como: gestor/ administrador, custodiante, consultorias. Realiza o apreçamento de ativos financeiros: SIM Dispõe de Manual: SIM Possui modelo proprietário de risco: SIM Dispõe de Manual: NÃO Realiza estudos de ALM: SIM Observação: 1. O apreçamento de ativos financeiros é realizado pela consultoria financeira (Assimétrica Consultoria Financeira e Previdenciária) através do sistema de risco Duxus. 2. A BANDEPREV realizou em 2010, através da empresa Mercer Human Resource Consulting Ltda. um estudo de ALM (visando o casamento de fluxo de caixa entre seus ativos e passivos). Alocação de Recursos Período de referência: 01/2013 à 12/2013 Investimentos P.I. (Piso) P.I. (Teto) Alvo Segmento Renda Fixa 60,00% 100,00% 75,50% Segmento Renda Variável 0,00% 20,00% 10,00% Segmento de Investimentos Estruturados 0,00% 20,00% 10,00% Segmento de Investimentos no Exterior 0,00% 0,00% 0,00% Segmento de Imóveis 0,00% 2,00% 2,00% Segmento Operações com Participantes 0,00% 2,50% 2,50% A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental: NÃO Utiliza Derivativos: SIM Avaliação prévia dos riscos envolvidos: SIM Existência de sistemas de controles internos: SIM O plano possui Perfis de Investimentos: NÃO Observação: os princípios sócio-ambientais não serão adotados, no entanto o plano o mantém uma aplicação no FI ETHICAL, o qual tem a política voltada para os princípios sócios-ambientais. Cenário Macroeconômico, Observações e Justificativas Cenário Curto Prazo - 2013 Médio Prazo Longo Prazo Otimista Base Pessimista 2014 2015 2016 Probabilidade (%) 15,00 65,00 20,00 - - - PIB (%) 3,30 2,90 2,30 4,00 4,50 4,90 IPCA (%) 4,70 5,40 5,60 4,70 4,40 3,90 INPC (%) 4,60 5,30 5,60 4,60 4,40 3,90 IGP-M (%) 5,00 5,50 5,80 4,80 4,60 4,00 SELIC %a.a. (fim do ano) 7,00 7,25 9,50 8,50 7,50 7,00 SELIC/CDI %a.a. (média anual) 7,20 7,25 8,00 9,00 8,25 8,00 Juros reais (SELIC/IPCA, fim do ano) 2,20 1,76 3,69 3,63 2,97 2,98 IMA-Geral ex-c 11,25 12,00 13,50 10,50 10,00 9,50 IHFA 13,00 11,40 10,50 12,2 à 13,4 12,6 à 14,7 13 à 15,5 Dívida Líquida/PIB (%) 34,50 35,00 35,70 34,00 33,00 32,50 US$ /R$ (fim do ano) 2,02 2,12 2,18 2,10 2,05 2,00 Saldo B. Comercial (US$ bi) 20,00 18,00 16,00 20,00 23,00 25,00 Transações Correntes (% PIB) -2,00-2,20-2,40-2,40-2,00-1,80 Ibovespa (%) 14 10 5 8 à 16 10 à 18 12 à 22

Observações e Justificativas As probabilidades de ocorrência para cada cenário macroeconômico de curto prazo (2013) são: 15% Otimista, 65% Base e 20% Pessimista. O limite máximo para diversificação em pessoas jurídicas e conglomerados é de 7% à 13% para PJ financeiras e de 6% à 9% para PJ não financeiras, de acordo com a escala de rating considerada pela Entidade, conforme descrito no texto integral da sua Política de Investimentos. Alocação por Emissor Emissor Mínimo Máximo Não Aplica Tesouro Nacional 0,00% 100,00% Instituição Financeira 0,00% 13,00% Tesouro Estadual ou Municipal X Companhia Aberta com Registro na CVM 0,00% 9,00% Organismo Multilateral 0,00% 10,00% Companhia Securitizadora 0,00% 10,00% Patrocinador do Plano de Benefício 0,00% 10,00% FIDC/FICFIDC 0,00% 10,00% Fundos de Índice Referênciado em Cesta de Ações de Cia. Aberta 0,00% 10,00% Sociedade de Propósito Específico - SPE 0,00% 10,00% FI/FIC Classificados no Segmento de Investimentos Estruturados 0,00% 10,00% Observação: O percentual de participação em Instituição Financeira e Companhia Aberta com Registro na CVM, será de acordo com a escala de rating adotada pela Entidade, conforme descrito no texto integral da sua Política de Investimentos. Concentração por Emissor Emissor Mínimo Máximo Não Aplica % do capital votante de uma mesma Cia. Aberta 0,00% 20,00% % do capital total de uma mesma Cia. Aberta ou de uma mesma SPE 0,00% 20,00% % do PL de uma mesma Instituição Financeira 0,00% 10,00% % do PL de Fundo de Índice Referenciado em Cesta de ações de Cia. Aberta 0,00% 10,00% % do PL de FI classificado no Segmento de Investimentos Estruturados 0,00% 25,00% % do PL de FI classificados no Segmento de Investimentos no Exterior 0,00% 10,00% % do PL de Fundos de Índice no Exterior negociados em Bolsa de Valores no Brasil 0,00% 10,00% % do Patrimônio Separado de Certificados de Recebíveis com Regime Finduciário 0,00% 25,00% Concentração por Investimentos Emissor Mínimo Máximo Não Aplica % de uma mesma série de títulos ou valores mobiliários 0,00% 25,00% % de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC 0,00% 25,00% % de um mesmo empreendimento imobiliário 0,00% 25,00% Rentabilidade(%) Plano/Segmento 2011 2012 2013 Não Aplica Plano 8,64% 4,79% 10,92% Renda Fixa 11,43% 5,37% 10,99% Renda Variável -18,72% -0,40% 10,00% Investimentos Estruturados 15,65% 0,66% 11,09 Investimentos no Exterior ------ ------ ------ X Imóveis 5,04% 3,75% 10,57% Operações com Participantes 12,99% 6,46% 11,09% Observação: 1. A Entidade adotará o método de cotização adaptada, para a apuração e divulgação da rentabilidade do Plano Básico. 2. A rentabilidade 2012 é relativa ao 1º semestre 2012, de acordo com o manual de preenchimento do sistema da PREVIC (layout PI 2013). 19

Aprovada para o exercício de 2013 Plano de Benefícios: Plano Especial 1 Nº da ata de aprovação: 003/2013 Data aprovação pelo Conselho Deliberativo: 15/03/2013 Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado - AETQ: Evandro Couceiro Costa Júnior CPF: 236.138.404-30 Cargo: Diretor Financeiro Segmento: Plano de Benefícios Tx mínima atuarial (TMA): Taxa de juros: 4% aa Indexador: INPC Controle de Riscos: Risco de Mercado Risco de Liquidez Risco de Contraparte Risco Legal Risco Operacional Outros Comentários: os diversos tipos de riscos aqui apresentados são monitorados pela própria Entidade e/ou por prestadores de serviços tais como: gestor/ administrador, custodiante, consultorias. Realiza o apreçamento de ativos financeiros: SIM Dispõe de Manual: SIM Possui modelo proprietário de risco: SIM Dispõe de Manual: NÃO Realiza estudos de ALM: NÃO Observação: 1. O apreçamento de ativos financeiros é realizado pela consultoria financeira (Assimétrica Consultoria Financeira e Previdenciária) através do sistema de risco Duxus. 2. A BANDEPREV não realizou estudo de ALM para o plano, em função das suas características, do equilíbrio existente, e do montante dos recursos garantidores, já que o mesmo implicaria em custos desnecessários e benefícios marginais irrelevantes. Alocação de Recursos Período de referência: 01/2013 à 12/2013 Investimentos P.I. (Piso) P.I. (Teto) Alvo Segmento Renda Fixa 0,00% 100,00% 100,00% Segmento Renda Variável 0,00% 0,00% 0,00% Segmento de Investimentos Estruturados 0,00% 0,00% 0,00% Segmento de Investimentos no Exterior 0,00% 0,00% 0,00% Segmento de Imóveis 0,00% 0,00% 0,00% Segmento Operações com Participantes 0,00% 0,00% 0,00% A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental: NÃO Utiliza Derivativos: SIM Avaliação prévia dos riscos envolvidos: SIM Existência de sistemas de controles internos: SIM O plano possui Perfis de Investimentos: NÃO Cenário Macroeconômico, Observações e Justificativas Cenário Curto Prazo - 2013 Médio Prazo Longo Prazo Otimista Base Pessimista 2014 2015 2016 Probabilidade (%) 15,00 65,00 20,00 - - - PIB (%) 3,30 2,90 2,30 4,00 4,50 4,90 IPCA (%) 4,70 5,40 5,60 4,70 4,40 3,90 INPC (%) 4,60 5,30 5,60 4,60 4,40 3,90 IGP-M (%) 5,00 5,50 5,80 4,80 4,60 4,00 SELIC %a.a. (fim do ano) 7,00 7,25 9,50 8,50 7,50 7,00 SELIC/CDI %a.a. (média anual) 7,20 7,25 8,00 9,00 8,25 8,00 Juros reais (SELIC/IPCA, fim do ano) 2,20 1,76 3,69 3,63 2,97 2,98 IMA-Geral ex-c 11,25 12,00 13,50 10,50 10,00 9,50 IHFA 13,00 11,40 10,50 12,2 à 13,4 12,6 à 14,7 13 à 15,5 Dívida Líquida/PIB (%) 34,50 35,00 35,70 34,00 33,00 32,50 US$ /R$ (fim do ano) 2,02 2,12 2,18 2,10 2,05 2,00 Saldo B.Comercial (US$ bi) 20,00 18,00 16,00 20,00 23,00 25,00 Transações Correntes (% PIB) -2,00-2,20-2,40-2,40-2,00-1,80 Ibovespa (%) 14 10 5 8 à 16 10 à 18 12 à 22 20

Observações e Justificativas As probabilidades de ocorrência para cada cenário macroeconômico de curto prazo (2013) são: 15% Otimista, 65% Base e 20% Pessimista. O limite máximo para diversificação em pessoas jurídicas e conglomerados é de 7% à 13% para PJ financeiras e de 6% à 9% para PJ não financeiras, de acordo com a escala de rating considerada pela Entidade, conforme descrito no texto integral da sua Política de Investimentos. Alocação por Emissor Emissor Mínimo Máximo Não Aplica Tesouro Nacional 0,00% 100,00% Instituição Financeira 0,00% 13,00% Tesouro Estadual ou Municipal X Companhia Aberta com Registro na CVM 0,00% 9,00% Organismo Multilateral 0,00% 10,00% Companhia Securitizadora 0,00% 10,00% Patrocinador do Plano de Benefício 0,00% 10,00% FIDC/FICFIDC 0,00% 10,00% Fundos de Índice Referênciado em Cesta de Ações de Cia. Aberta 0,00% 10,00% Sociedade de Propósito Específico - SPE 0,00% 10,00% FI/FIC Classificados no Segmento de Investimentos Estruturados 0,00% 10,00% Observação: O percentual de participação em Instituição Financeira e Companhia Aberta com Registro na CVM, será de acordo com a escala de rating adotada pela Entidade, conforme descrito no texto integral da sua Política de Investimentos. Concentração por Emissor Emissor Mínimo Máximo Não Aplica % do capital votante de uma mesma Cia. Aberta 0,00% 20,00% % do capital total de uma mesma Cia. Aberta ou de uma mesma SPE 0,00% 20,00% % do PL de uma mesma Instituição Financeira 0,00% 10,00% % do PL de Fundo de Índice Referenciado em Cesta de ações de Cia. Aberta 0,00% 10,00% % do PL de FI classificado no Segmento de Investimentos Estruturados 0,00% 25,00% % do PL de FI classificados no Segmento de Investimentos no Exterior 0,00% 10,00% % do PL de Fundos de Índice no Exterior negociados em Bolsa de Valores no Brasil 0,00% 10,00% % do Patrimônio Separado de Certificados de Recebíveis com Regime Finduciário 0,00% 25,00% Concentração por Investimentos Emissor Mínimo Máximo Não Aplica % de uma mesma série de títulos ou valores mobiliários 0,00% 25,00% % de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC 0,00% 25,00% % de um mesmo empreendimento imobiliário 0,00% 25,00% Rentabilidade(%) Plano/Segmento 2011 2012 2013 Não Aplica Plano 11,82% 4,79% 9,89% Renda Fixa 11,82% 4,79% 9,89% Renda Variável ------ ------ ------ X Investimentos Estruturados ------ ------ ------ X Investimentos no Exterior ------ ------ ------ X Imóveis ------ ------ ------ X Operações com Participantes ------ ------ ------ X Observação: 1. A Entidade adotará o método de cotização adaptada, para a apuração e divulgação da rentabilidade do Plano Especial 1. 2. A rentabilidade 2012 é relativa ao 1º semestre 2012, de acordo com o manual de preenchimento do sistema da PREVIC (layout PI 2013). Observação Geral A Política de Investimentos do Plano foi aprovada em 27/12/2012, conforme Ata Conselho Deliberativo nº 13/2012, porém, a mesma foi alterada em 15/03/2013, conforme Ata Conselho Deliberativo nº 003/2013, em virtude da modificação da taxa de juros, utilizada na meta atuarial do plano. 21

Aprovada para o exercício de 2013 Plano de Benefícios: Plano Especial 2 Nº da ata de aprovação: 003/2013 Data aprovação pelo Conselho Deliberativo: 15/03/2013 Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado - AETQ: Evandro Couceiro Costa Júnior CPF: 236.138.404-30 Cargo: Diretor Financeiro Segmento: Plano de Benefícios Tx mínima atuarial (TMA): Taxa de juros: 4% aa Indexador: INPC Controle de Riscos: Risco de Mercado Risco de Liquidez Risco de Contraparte Risco Legal Risco Operacional Outros Comentários: os diversos tipos de riscos aqui apresentados são monitorados pela própria Entidade e/ou por prestadores de serviços tais como: gestor/ administrador, custodiante, consultorias. Realiza o apreçamento de ativos financeiros: SIM Dispõe de Manual: SIM Possui modelo proprietário de risco: SIM Dispõe de Manual: NÃO Realiza estudos de ALM: NÃO Observação: 1. O apreçamento de ativos financeiros é realizado pela consultoria financeira (Assimétrica Consultoria Financeira e Previdenciária) através do sistema de risco Duxus. 2. A BANDEPREV não realizou estudo de ALM para o plano, em função das suas características, do equilíbrio existente, e do montante dos recursos garantidores, já que o mesmo implicaria em custos desnecessários e benefícios marginais irrelevantes. Alocação de Recursos Período de referência: 01/2013 à 12/2013 Investimentos P.I. (Piso) P.I. (Teto) Alvo Segmento Renda Fixa 0,00% 100,00% 100,00% Segmento Renda Variável 0,00% 0,00% 0,00% Segmento de Investimentos Estruturados 0,00% 0,00% 0,00% Segmento de Investimentos no Exterior 0,00% 0,00% 0,00% Segmento de Imóveis 0,00% 0,00% 0,00% Segmento Operações com Participantes 0,00% 0,00% 0,00% A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental: NÃO Utiliza Derivativos: SIM Avaliação prévia dos riscos envolvidos: SIM Existência de sistemas de controles internos: SIM O plano possui Perfis de Investimentos: NÃO Cenário Macroeconômico, Observações e Justificativas Cenário Curto Prazo - 2013 Médio Prazo Longo Prazo Otimista Base Pessimista 2014 2015 2016 Probabilidade (%) 15,00 65,00 20,00 - - - PIB (%) 3,30 2,90 2,30 4,00 4,50 4,90 IPCA (%) 4,70 5,40 5,60 4,70 4,40 3,90 INPC (%) 4,60 5,30 5,60 4,60 4,40 3,90 IGP-M (%) 5,00 5,50 5,80 4,80 4,60 4,00 SELIC %a.a. (fim do ano) 7,00 7,25 9,50 8,50 7,50 7,00 SELIC/CDI %a.a. (média anual) 7,20 7,25 8,00 9,00 8,25 8,00 Juros reais (SELIC/IPCA, fim do ano) 2,20 1,76 3,69 3,63 2,97 2,98 IMA-Geral ex-c 11,25 12,00 13,50 10,50 10,00 9,50 IHFA 13,00 11,40 10,50 12,2 à 13,4 12,6 à 14,7 13 à 15,5 Dívida Líquida/PIB (%) 34,50 35,00 35,70 34,00 33,00 32,50 US$ /R$ (fim do ano) 2,02 2,12 2,18 2,10 2,05 2,00 Saldo B.Comercial (US$ bi) 20,00 18,00 16,00 20,00 23,00 25,00 Transações Correntes (% PIB) -2,00-2,20-2,40-2,40-2,00-1,80 Ibovespa (%) 14 10 5 8 à 16 10 à 18 12 à 22 22

Observações e Justificativas As probabilidades de ocorrência para cada cenário macroeconômico de curto prazo (2013) são: 15% Otimista, 65% Base e 20% Pessimista. O limite máximo para diversificação em pessoas jurídicas e conglomerados é de 7% à 13% para PJ financeiras e de 6% à 9% para PJ não financeiras, de acordo com a escala de rating considerada pela Entidade, conforme descrito no texto integral da sua Política de Investimentos. Alocação por Emissor Emissor Mínimo Máximo Não Aplica Tesouro Nacional 0,00% 100,00% Instituição Financeira 0,00% 13,00% Tesouro Estadual ou Municipal X Companhia Aberta com Registro na CVM 0,00% 9,00% Organismo Multilateral 0,00% 10,00% Companhia Securitizadora 0,00% 10,00% Patrocinador do Plano de Benefício 0,00% 10,00% FIDC/FICFIDC 0,00% 10,00% Fundos de Índice Referênciado em Cesta de Ações de Cia. Aberta 0,00% 10,00% Sociedade de Propósito Específico - SPE 0,00% 10,00% FI/FIC Classificados no Segmento de Investimentos Estruturados 0,00% 10,00% Observação: O percentual de participação em Instituição Financeira e Companhia Aberta com Registro na CVM, será de acordo com a escala de rating adotada pela Entidade, conforme descrito no texto integral da sua Política de Investimentos. Concentração por Emissor Emissor Mínimo Máximo Não Aplica % do capital votante de uma mesma Cia. Aberta 0,00% 20,00% % do capital total de uma mesma Cia. Aberta ou de uma mesma SPE 0,00% 20,00% % do PL de uma mesma Instituição Financeira 0,00% 10,00% % do PL de Fundo de Índice Referenciado em Cesta de ações de Cia. Aberta 0,00% 10,00% % do PL de FI classificado no Segmento de Investimentos Estruturados 0,00% 25,00% % do PL de FI classificados no Segmento de Investimentos no Exterior 0,00% 10,00% % do PL de Fundos de Índice no Exterior negociados em Bolsa de Valores no Brasil 0,00% 10,00% % do Patrimônio Separado de Certificados de Recebíveis com Regime Finduciário 0,00% 25,00% Concentração por Investimentos Emissor Mínimo Máximo Não Aplica % de uma mesma série de títulos ou valores mobiliários 0,00% 25,00% % de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC 0,00% 25,00% % de um mesmo empreendimento imobiliário 0,00% 25,00% Rentabilidade(%) Plano/Segmento 2011 2012 2013 Não Aplica Plano 11,82% 4,79% 9,89% Renda Fixa 11,82% 4,79% 9,89% Renda Variável ------ ------ ------ X Investimentos Estruturados ------ ------ ------ X Investimentos no Exterior ------ ------ ------ X Imóveis ------ ------ ------ X Operações com Participantes ------ ------ ------ X Observação: 1. A Entidade adotará o método de cotização adaptada, para a apuração e divulgação da rentabilidade do Plano Especial 2. 2. A rentabilidade 2012 é relativa ao 1º semestre 2012, de acordo com o manual de preenchimento do sistema da PREVIC (layout PI 2013). Observação Geral A Política de Investimentos do Plano foi aprovada em 27/12/2012, conforme Ata Conselho Deliberativo nº 13/2012, porém, a mesma foi alterada em 15/03/2013, conforme Ata Conselho Deliberativo nº 003/2013, em virtude da modificação da taxa de juros, utilizada na meta atuarial do plano. 23

Aprovada para o exercício de 2013 Plano de Gestão: Plano de Gestão Administrativa - PGA Nº da ata de aprovação: 003/2013 Data aprovação pelo Conselho Deliberativo: 15/03/2013 Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado - AETQ: Evandro Couceiro Costa Júnior CPF: 236.138.404-30 Cargo: Diretor Financeiro Segmento: Plano de Gestão Tx mínima atuarial (TMA): Taxa de juros: 4% aa Indexador: INPC Controle de Riscos: Risco de Mercado Risco de Liquidez Risco de Contraparte Risco Legal Risco Operacional Outros Comentários: os diversos tipos de riscos aqui apresentados são monitorados pela própria Entidade e/ou por prestadores de serviços tais como: gestor/ administrador, custodiante, consultorias. Realiza o apreçamento de ativos financeiros: SIM Dispõe de Manual: SIM Possui modelo proprietário de risco: SIM Dispõe de Manual: NÃO Realiza estudos de ALM: NÃO Observação: 1. O apreçamento de ativos financeiros é realizado pela consultoria financeira (Assimétrica Consultoria Financeira e Previdenciária) através do sistema de risco Duxus. 2. O estudo de ALM não é recomendado nem se aplica para um plano como o PGA, o qual tem sido administrado de acordo com o fluxo de caixa e o orçamento traçado para o custeio dos planos de benefícios da Entidade. Alocação de Recursos Período de referência: 01/2013 à 12/2013 Investimentos P.I. (Piso) P.I. (Teto) Alvo Segmento Renda Fixa 0,00% 100,00% 100,00% Segmento Renda Variável 0,00% 0,00% 0,00% Segmento de Investimentos Estruturados 0,00% 0,00% 0,00% Segmento de Investimentos no Exterior 0,00% 0,00% 0,00% Segmento de Imóveis 0,00% 0,00% 0,00% Segmento Operações com Participantes 0,00% 0,00% 0,00% A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental: NÃO Utiliza Derivativos: SIM Avaliação prévia dos riscos envolvidos: SIM Existência de sistemas de controles internos: SIM O plano possui Perfis de Investimentos: NÃO Cenário Macroeconômico, Observações e Justificativas Cenário Curto Prazo - 2013 Médio Prazo Longo Prazo Otimista Base Pessimista 2014 2015 2016 Probabilidade (%) 15,00 65,00 20,00 - - - PIB (%) 3,30 2,90 2,30 4,00 4,50 4,90 IPCA (%) 4,70 5,40 5,60 4,70 4,40 3,90 INPC (%) 4,60 5,30 5,60 4,60 4,40 3,90 IGP-M (%) 5,00 5,50 5,80 4,80 4,60 4,00 SELIC %a.a. (fim do ano) 7,00 7,25 9,50 8,50 7,50 7,00 SELIC/CDI %a.a. (média anual) 7,20 7,25 8,00 9,00 8,25 8,00 Juros reais (SELIC/IPCA, fim do ano) 2,20 1,76 3,69 3,63 2,97 2,98 IMA-Geral ex-c 11,25 12,00 13,50 10,50 10,00 9,50 IHFA 13,00 11,40 10,50 12,2 à 13,4 12,6 à 14,7 13 à 15,5 Dívida Líquida/PIB (%) 34,50 35,00 35,70 34,00 33,00 32,50 US$ /R$ (fim do ano) 2,02 2,12 2,18 2,10 2,05 2,00 Saldo B.Comercial (US$ bi) 20,00 18,00 16,00 20,00 23,00 25,00 Transações Correntes (% PIB) -2,00-2,20-2,40-2,40-2,00-1,80 Ibovespa (%) 14 10 5 8 à 16 10 à 18 12 à 22 24

Observações e Justificativas As probabilidades de ocorrência para cada cenário macroeconômico de curto prazo (2013) são: 15% Otimista, 65% Base e 20% Pessimista. O limite máximo para diversificação em pessoas jurídicas e conglomerados é de 7% à 13% para PJ financeiras e de 6% à 9% para PJ não financeiras, de acordo com a escala de rating considerada pela Entidade, conforme descrito no texto integral da sua Política de Investimentos. Alocação por Emissor Emissor Mínimo Máximo Não Aplica Tesouro Nacional 0,00% 100,00% Instituição Financeira 0,00% 13,00% Tesouro Estadual ou Municipal X Companhia Aberta com Registro na CVM 0,00% 9,00% Organismo Multilateral 0,00% 10,00% Companhia Securitizadora 0,00% 10,00% Patrocinador do Plano de Benefício 0,00% 10,00% FIDC/FICFIDC 0,00% 10,00% Fundos de Índice Referênciado em Cesta de Ações de Cia. Aberta 0,00% 10,00% Sociedade de Propósito Específico - SPE 0,00% 10,00% FI/FIC Classificados no Segmento de Investimentos Estruturados 0,00% 10,00% Observação: O percentual de participação em Instituição Financeira e Companhia Aberta com Registro na CVM, será de acordo com a escala de rating adotada pela Entidade, conforme descrito no texto integral da sua Política de Investimentos. Concentração por Emissor Emissor Mínimo Máximo Não Aplica % do capital votante de uma mesma Cia. Aberta 0,00% 20,00% % do capital total de uma mesma Cia. Aberta ou de uma mesma SPE 0,00% 20,00% % do PL de uma mesma Instituição Financeira 0,00% 10,00% % do PL de Fundo de Índice Referenciado em Cesta de ações de Cia. Aberta 0,00% 10,00% % do PL de FI classificado no Segmento de Investimentos Estruturados 0,00% 25,00% % do PL de FI classificados no Segmento de Investimentos no Exterior 0,00% 10,00% % do PL de Fundos de Índice no Exterior negociados em Bolsa de Valores no Brasil 0,00% 10,00% % do Patrimônio Separado de Certificados de Recebíveis com Regime Finduciário 0,00% 25,00% Concentração por Investimentos Emissor Mínimo Máximo Não Aplica % de uma mesma série de títulos ou valores mobiliários 0,00% 25,00% % de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC 0,00% 25,00% % de um mesmo empreendimento imobiliário 0,00% 25,00% Rentabilidade(%) Plano/Segmento 2011 2012 2013 Não Aplica Plano 11,82% 4,79% 9,89% Renda Fixa 11,82% 4,79% 9,89% Renda Variável ------ ------ ------ X Investimentos Estruturados ------ ------ ------ X Investimentos no Exterior ------ ------ ------ X Imóveis ------ ------ ------ X Operações com Participantes ------ ------ ------ X Observação: 1. A Entidade adotará o método de cotização adaptada, para a apuração e divulgação da rentabilidade do Plano de Gestão Administrativa. 2. A rentabilidade 2012 é relativa ao 1º semestre 2012, de acordo com o manual de preenchimento do sistema da PREVIC (layout PI 2013). Observação Geral A Política de Investimentos do Plano foi aprovada em 27/12/2012, conforme Ata Conselho Deliberativo nº 13/2012, porém, a mesma foi alterada em 15/03/2013, conforme Ata Conselho Deliberativo nº 003/2013, em virtude da modificação da taxa de juros, utilizada na meta desempenho do plano. 25

IV - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 1 - PARECER DOS AUDITORES Bandeprev-Bandepe Previdência Social Demonstrações Contábeis Referentes ao Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2012 e Relatório dos Auditores Independentes RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Administradores, Participantes e Patrocinadores da Recife-PE Examinamos as demonstrações contábeis da ( Entidade ), que compreendem o balanço patrimonial consolidado (representado pelo somatório de todos os planos de benefícios administrados pela Entidade, aqui denominados de consolidado, por definição da Resolução nº 8, de 31 de outubro de 2010, do Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC) em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações consolidadas da mutação do patrimônio social e do plano de gestão administrativa, bem como as demonstrações individuais por plano de benefício que compreendem a demonstração do ativo líquido, das mutações do ativo líquido e das obrigações atuariais do plano para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis da Entidade. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 26 Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Bandeprev - Bandepe Previdência Social e individual por plano de benefício em 31 de dezembro de 2012 e o desempenho consolidado e por plano de benefício de suas operações para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC. Recife, 20 de março de 2013 DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Auditores Independentes CRC 2SP 011.609/O-8F-PE Gilberto Bezerra de Souza Contador CRC nº 1 RJ 076328/0-2 S-PE 27

BALANÇOS PATRIMONIAIS CONSOLIDADOS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 (Em milhares de reais - R$) ATIVO Nota Exercício Exercício explicativa atual anterior PASSIVO Nota Exercício Exercício explicativa atual anterior DISPONÍVEL 26 27 REALIZÁVEL 1.446.462 1.375.639 Gestão Previdencial 5.1 1.692 2.574 Gestão Administrativa 5.2 1.188 2.543 Investimentos 1.443.582 1.370.522 Títulos Públicos 5.3.1 374.626 385.792 Fundos de Investimentos 5.3.1 1.031.314 947.219 Investimentos Imobiliários 5.3.2 14.407 14.684 Empréstimos 5.3.3 23.235 22.827 PERMANENTE 73 77 Imobilizado 73 77 EXIGÍVEL OPERACIONAL 1.150 1.246 Gestão Previdencial 6.1 791 890 Gestão Administrativa 6.2 353 344 Investimentos 6 12 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 29.951 28.569 Gestão Previdencial 7 29.365 27.822 Gestão Administrativa 586 747 PATRIMÔNIO SOCIAL 1.415.460 1.345.928 Patrimônio de Cobertura do Plano 1.352.434 1.285.238 Provisões Matemáticas 8 1.172.740 1.113.527 Benefícios Concedidos 1.059.556 997.279 Benefícios a Conceder 113.184 116.248 Equilíbrio Técnico 8 179.694 171.711 Resultados Realizados 179.694 171.711 Superávit Técnico Acumulado 179.694 171.711 TOTAL DO ATIVO 1.446.561 1.375.743 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. Fundos 8 63.026 60.690 Fundos Previdenciais 1.353 2.456 Fundos Administrativos 52.923 50.119 Fundos dos Investimentos 8.750 8.115 TOTAL DO PASSIVO 1.446.561 1.375.743 BALANÇOS PATRIMONIAIS PLANO BÁSICO LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 (Em milhares de reais - R$) ATIVO Exercício Atual Exercício Anterior PASSIVO Exercício Atual Exercício Anterior DISPONÍVEL 18 20 EXIGÍVEL OPERACIONAL 1.291 2.258 Gestão Previdencial 787 887 REALIZÁVEL 1.427.529 1.357.930 Gestão Administrativa - - Gestão Previdencial 1.686 2.574 Investimentos 504 1.371 Gestão Administrativa 51.703 48.972 Investimentos 1.374.140 1.306.384 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 28.790 27.319 Títulos Públicos 374.626 385.792 Gestão Previdencial 28.790 27.319 Fundos de Investimentos 961.872 883.081 Investimentos Imobiliários 14.407 14.684 Empréstimos 23.235 22.827 PATRIMÔNIO SOCIAL 1.397.466 1.328.373 Patrimônio de Cobertura do Plano 1.337.013 1.271.286 Provisões Matemáticas 1.159.800 1.103.567 Benefícios Concedidos 1.046.615 987.319 Benefícios a Conceder 113.184 116.248 Equilíbrio Técnico 177.213 167.719 Resultados Realizados 177.213 167.719 Superávit Técnico Acumulado 177.213 167.719 Fundos 60.453 57.087 Fundos Administrativos 51.703 48.972 Fundos dos Investimentos 8.750 8.115 TOTAL DO ATIVO 1.427.547 1.357.950 TOTAL DO PASSIVO 1.427.547 1.357.950 28

BALANÇOS PATRIMONIAIS PLANO ESPECIAL 1 LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 (Em milhares de reais - R$) ATIVO Exercício Atual Exercício Anterior PASSIVO Exercício Atual Exercício Anterior DISPONÍVEL 1 - EXIGÍVEL OPERACIONAL 4 18 Gestão Previdencial 2 2 REALIZÁVEL 6.376 6.362 Gestão Administrativa - - Gestão Previdencial 6 Investimentos 2 16 Gestão Administrativa 194 208 Investimentos 6.176 6.154 Fundos de Investimentos 6.176 6.153 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 575 503 Outros Realizáveis - 1 Gestão Previdencial 575 503 PATRIMÔNIO SOCIAL 5.797 5.841 Patrimônio de Cobertura do Plano 4.250 3.177 Provisões Matemáticas 3.400 2.140 Benefícios Concedidos 3.400 2.140 Equilíbrio Técnico 850 1.037 Resultados Realizados 850 1.037 Superávit Técnico Acumulado 850 1.037 Fundos 1.547 2.664 Fundos Previdenciais 1.353 2.456 Fundos Administrativos 194 208 TOTAL DO ATIVO 6.377 6.362 TOTAL DO PASSIVO 6.376 6.362 BALANÇOS PATRIMONIAIS PLANO ESPECIAL 2 LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 (Em milhares de reais - R$) ATIVO Exercício Atual Exercício Anterior PASSIVO Exercício Atual Exercício Anterior DISPONÍVEL 1 1 EXIGÍVEL OPERACIONAL 6 14 Gestão Previdencial 1 1 REALIZÁVEL 12.203 11.727 Gestão Administrativa - - Gestão Administrativa 1.026 939 Investimentos 5 13 Investimentos 11.177 10.788 Fundos de Investimentos 11.174 10.783 PATRIMÔNIO SOCIAL 12.197 11.714 Outros Realizáveis 3 5 Patrimônio de Cobertura do Plano 11.171 10.775 Provisões Matemáticas 9.540 7.820 Benefícios Concedidos 9.540 7.820 Equilíbrio Técnico 1.631 2.955 Resultados Realizados 1.631 2.955 Superávit Técnico Acumulado 1.631 2.955 Fundos 1.026 939 Fundos Administrativos 1.026 939 TOTAL DO ATIVO 12.204 11.728 TOTAL DO PASSIVO 12.203 11.728 29

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL - CONSOLIDADA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 (Em milhares de reais - R$) Descrição Exercício Exercício Variação atual anterior (%) A) Patrimônio Social - início do exercício 1.345.928 1.312.780 2,53 1. Adições 165.490 122.687 34,89 (+) Contribuições Previdenciais 8.952 8.524 5,02 (+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 148.329 106.128 39,76 (+) Receitas Administrativas 2.079 2.197 (5,37) (+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Administrativa 5.430 5.151 5,42 (+) Reversão de Contingências - Gestão Administrativa 65-100,00 (+) Constituição de Fundos de Investimento 635 687 (7,57) 2. Destinações (95.958) (89.539) 7,17 (-) Benefícios (87.729) (82.661) 6,13 (-) Constituição de Contingências - Gestão Previdencial (3.458) (1.976) 75,00 (-) Despesas Administrativas (4.771) (4.384) 8,83 (-) Constituição de Contingências - Gestão Administrativa - (518) 3. Acréscimo/Decréscimo no Patrimônio Social (1+2) 69.532 33.148 109,76 (+/-) Provisões Matemáticas 59.213 51.014 16,07 (+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 7.983 (21.869) (136,50) (+/-) Fundos Previdenciais (1.103) 870 (226,78) (+/-) Fundos Administrativos 2.804 2.446 14,64 (+/-) Fundos dos Investimentos 635 687 (7,57) B) Patrimônio Social - final do exercício (A+3) 1.415.460 1.345.928 5,17 DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO - PLANO BÁSICO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 (Em milhares de reais - R$) Descrição Exercício Exercício Variação atual anterior (%) A) Ativo Líquido - início do exercício 1.271.286 1.241.549 2,40 1. Adições 155.531 112.844 37,83 (+) Contribuições 9.047 8.524 6,14 (+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 146.484 104.320 40,42 2. Destinações (89.804) (83.107) 8,06 (-) Benefícios (86.332) (81.635) 5,75 (-) Constituição de Contingências - Gestão Previdencial (3.377) (1.472) 129,42 (-) Custeio Administrativo (95) - 100,00 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 65.727 29.737 121,03 (+/-) Provisões Matemáticas 56.233 51.920 8,31 (+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 9.494 (22.183) (142,80) B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3) 1.337.013 1.271.286 5,17 C) Fundos não previdenciais 60.453 57.087 5,90 (+/-) Fundos Administrativos 51.703 48.972 5,58 (+/-) Fundos dos Investimentos 8.750 8.115 7,83 30

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO - PLANO ESPECIAL N 1 PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 (Em milhares de reais - R$) Descrição Exercício Exercício Variação atual anterior (%) A) Ativo Líquido - início do exercício 5.633 5.764 (2,27) 1. Adições 662 645 2,64 (+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 662 645 2,64 2. Destinações (692) (776) (10,82) (-) Benefícios (611) (273) 123,81 (-) Constituição de Contingências - Gestão Previdencial (81) (503) -83,90 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) (30) (131) (77,10) (+/-) Provisões Matemáticas 1.260 (966) (230,43) (+/-) Fundos Previdenciais (1.103) 870 (226,78) (+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício (187) (35) 434,29 B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3) 5.603 5.633 (0,53) C) Fundos não previdenciais 194 208 (6,73) (+/-) Fundos Administrativos 194 208 (6,73) DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO - PLANO ESPECIAL N 2 PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 (Em milhares de reais - R$) Descrição Exercício Exercício Variação atual anterior (%) A) Ativo Líquido - início do exercício 10.775 10.366 3,95 1. Adições 1.182 1.162 1,72 (+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 1.182 1.162 1,72 2. Destinações (786) (753) 4,38 (-) Benefícios (786) (753) 4,38 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 396 409 (3,18) (+/-) Provisões Matemáticas 1.720 59 2.815,25 (+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício (1.324) 350 (478,29) B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3) 11.171 10.775 3,68 C) Fundos não previdenciais 1.026 939 9,27 (+/-) Fundos Administrativos 1.026 939 9,27 31

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO - PLANO BÁSICO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 (Em milhares de reais - R$) Descrição Exercício Exercício Variação atual anterior (%) 1. Ativos 1.427.547 1.357.950 5,13 Disponível 18 20 (10,00) Recebível 53.389 51.546 3,58 Investimento 1.374.140 1.306.384 5,19 Títulos Públicos 374.626 385.792 (2,89) Fundos de Investimento 961.872 883.080 8,92 Investimentos Imobiliários 14.407 14.684 (1,89) Empréstimos 23.235 22.827 1,79 Outros Realizáveis - 1 2. Obrigações 30.081 29.577 1,70 Operacional 1.291 2.258 (42,83) Contingencial 28.790 27.319 5,38 3. Fundos não Previdenciais 60.453 57.087 5,90 Fundos Administrativos 51.703 48.972 5,58 Fundos dos Investimentos 8.750 8.115 7,83 5. Ativo Líquido (1-2-3) 1.337.013 1.271.286 5,17 Provisões Matemáticas 1.159.800 1.103.567 5,10 Superávit/Déficit Técnico 177.213 167.719 5,66 DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO - PLANO ESPECIAL N 1 PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 (Em milhares de reais - R$) Descrição Exercício Exercício Variação atual anterior (%) 1. Ativos 6.377 6.362 0,24 Disponível 1-100,00 Recebível 200 208 (3,85) Investimento 6.176 6.154 0,36 Fundos de Investimento 6.176 6.153 0,37 Outros Realizáveis - 1 2. Obrigações 580 521 11,32 Operacional 5 18 (72,22) Contingencial 575 503 14,31 3. Fundos não Previdenciais 194 208 (6,73) Fundos Administrativos 194 208 (6,73) 5. Ativo Líquido (1-2-3) 5.603 5.633 (0,53) Provisões Matemáticas 3.400 2.140 58,88 Superávit/Déficit Técnico 850 1.037 (18,03) Fundos Previdenciais 1.353 2.456 (44,91) 32

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO - PLANO ESPECIAL N 2 PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 (Em milhares de reais - R$) Descrição Exercício Exercício Variação atual anterior (%) 1. Ativos 12.203 11.728 4,05 Disponível 1 1 0,00 Recebível 1.026 939 9,27 Investimento 11.177 10.788 3,61 Fundos de Investimento 11.174 10.783 3,63 Outros Realizáveis 3 5 (40) 2. Obrigações 6 14 (57,14) Operacional 6 14 (57,14) 3. Fundos não Previdenciais 1.026 939 9,27 Fundos Administrativos 1.026 939 9,27 5. Ativo Líquido (1-2-3) 11.171 10.775 3,68 Provisões Matemáticas 9.540 7.820 21,99 Superávit/Déficit Técnico 1.631 2.955 (44,81) DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - DPGA (CONSOLIDADA) PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 (Em milhares de reais - R$) Descrição Exercício Exercício Variação atual anterior (%) A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 50.119 47.673 5,13 1. Custeio da Gestão Administrativa 7.575 7.348 3,09 1.1 Receitas 7.575 7.348 3,09 Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 95 100 (5,00) Custeio Administrativo dos Investimentos 1.856 1.943 (4,48) Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 19 19 0,00 Resultado Positivo dos Investimentos 5.430 5.151 5,42 Reversão de Contingências 65-100,00 Outras Receitas 110 135 (18,52) 2. Despesas Administrativas 4.771 4.902 (2,67) 2.1 Administração Previdencial 2.888 2.960 (2,43) Pessoal e encargos 1.227 1.149 6,79 Treinamentos/congressos e seminários 17 14 21,43 Viagens e estadias 15 16 (6,25) Serviços de terceiros 900 831 8,30 Despesas gerais 702 635 10,55 Depreciações e amortizações 23 24 (4,17) Contingências - 287 (100,00) Outras despesas 4 4 0,00 2.2 Administração dos Investimentos 1.883 1.942 (3,04) Pessoal e encargos 989 903 9,52 Treinamentos/congressos e seminários 13 10 30,00 Viagens e estadias 20 20 0,00 Serviços de terceiros 317 294 7,82 Despesas gerais 525 463 13,39 Depreciações e amortizações 17 18 (5,56) Contingências - 231 (100,00) Outras despesas 2 3 (33,33) 4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2) 2.804 2.446 14,64 5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4) 2.804 2.446 14,64 B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5) 52.923 50.119 5,59 33

DEMONSTRAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES ATUARIAIS - PLANO BÁSICO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEM- BRO DE 2012 E DE 2011 (Em milhares de reais - R$) Descrição Exercício Exercício Variação atual anterior (%) Patrimônio de Cobertura do Plano (1 + 2) 1.337.012 1.271.286 5,17 1. Provisões Matemáticas 1.159.799 1.103.567 5,10 1.1 Benefícios Concedidos 1.046.615 987.319 6,01 Beneficio Definido 1.046.615 987.319 6,01 1.2 Benefícios a Conceder 113.184 116.248 (2,64) Contribuição Definida 5.996 5.363 11,80 Saldo de Contas - parcela patrocinador(es)/instituidor(es) 5.340 4.710 13,38 Saldo de Contas - parcela participantes 656 653 0,46 Beneficio Definido 107.188 110.885 (3,33) 2. Equilíbrio Técnico 177.213 167.719 5,66 2.1 Resultados Realizados 177.213 167.719 5,66 Superávit técnico acumulado 177.213 167.719 5,66 Reserva de contingência 177.213 167.719 5,66 34 DEMONSTRAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES ATUARIAIS - PLANO ESPECIAL N 1 PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 (Em milhares de reais - R$) Descrição Exercício Exercício Variação atual anterior (%) Patrimônio de Cobertura do Plano (1 + 2) 4.250 3.177 33,77 1. Provisões Matemáticas 3.400 2.140 58,88 1.1 Benefícios Concedidos 3.400 2.140 58,88 Beneficio Definido 3.400 2.140 58,88 2. Equilíbrio Técnico 850 1.037 (18,03) 2.1 Resultados Realizados 850 1.037 (18,03) Superávit técnico acumulado 850 1.037 (18,03) Reserva de contingência 850 535 58,88 Reserva para revisão de plano - 502 (100,00) DEMONSTRAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES ATUARIAIS - PLANO ESPECIAL N 2 PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 (Em milhares de reais - R$) Descrição Exercício Exercício Variação atual anterior (%) Patrimônio de Cobertura do Plano (1 + 2) 11.171 10.775 3,68 1. Provisões Matemáticas 9.540 7.820 21,99 1.1 Benefícios Concedidos 9.540 7.820 21,99 Beneficio Definido 9.540 7.820 21,99 2. Equilíbrio Técnico 1.631 2.955 (44,81) 2.1 Resultados Realizados 1.631 2.955 (44,81) Superávit técnico acumulado 1.631 2.955 (44,81) Reserva de contingência 1.631 1.955 (16,57) Reserva para revisão de plano - 1.000 (100,00)

2 - NOTAS EXPLICATIVAS NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 (Em milhares de reais) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A ( Entidade ou BANDEPREV ) é uma entidade fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos, constituída em conformidade com a Lei Complementar nº 109/01, autorizada a funcionar por prazo indeterminado, tendo como patrocinadores em seus planos de benefícios, todos fechados para novas adesões, as empresas a seguir: Patrocinadores Banco Banco Santander Números Planos Bandepe S.A. BANDEPREV (Brasil) S.A. 1 Básico X X X 2 Especial 1 X - - 3 Especial 2 X - - A Entidade é dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, tendo como finalidade instituir e executar planos de benefícios de natureza previdenciária. A mesma obedece às normas expedidas pelo Ministério da Previdência Social, através da Superintendência Nacional de Previdência Complementar PREVIC, do Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC e as Resoluções específicas do Banco Central do Brasil - BACEN. Os planos de benefícios administrados pela Entidade têm como objetivo principal a concessão de benefícios previdenciários de acordo com as regras de cada regulamento. São três Planos de Benefícios, inscritos no CNPB - Cadastro Nacional de Planos de Benefícios da PRE- VIC, todos na modalidade de benefício definido. Os benefícios dos Planos são: Plano Básico: Suplementação de aposentadoria por tempo de contribuição, por invalidez, por idade e especial; Suplementação de auxílio-doença e de auxílio-reclusão; Suplementação de abono anual e de pensão; Benefício proporcional diferido; e Pecúlio por morte. Plano Especial nº 1 de Aposentadoria Suplementar: Especial de suplementação; Suplementação de abono anual e de pensão; e Pecúlio por morte. Plano Especial nº 2 de Aposentadoria Suplementar Especial de suplementação; e Suplementação de abono anual. Em 31 de dezembro de 2012 a Entidade, em seus planos de benefícios, possui um total de 290 participantes ativos, incluindo os assistidos do plano especial n 2, pois estes são considerados também ativos para o plano básico de benefícios (315 em 2011), 15 participantes autopatrocinados (21 em 2011), 18 participantes em BPD (19 em 2011) e 1.786 assistidos/beneficiários (1767 em 2011). As principais hipóteses atuariais e econômicas utilizadas na apuração do patrimônio social em 2012 sofreram as alterações a seguir, comparadas com as utilizadas no exercício de 2011. Plano Básico: Tábua de mortalidade de inválidos de IAPB 57 para UP 84, agravada em 2 anos e Tábua de entrada em invalidez, de Mercer Disability para Light Média, agravada em 4 anos. Planos Especiais n 1 e n 2: Taxa de juros de 5% a.a. para 4% a.a. e Tábua de mortalidade geral de AT 2000 para AT 2000, desagravada em 3 anos e segregada por gênero. 35

No Plano Especial n 1, em função do reduzido número de participantes, apenas 3 assistidos, o princípio do mutualismo adotado tradicionalmente nas avaliações atuariais implica em um risco considerável, pois não há massa suficiente para sustentar compensações entre os indivíduos. Assim sendo, pelo princípio da prudência o atuário recomendou e foi adotada, a determinação da reserva matemática individualmente, como sendo o valor presente do fluxo de benefícios pagos no prazo da expectativa de vida, calculado financeiramente; A Administração da Entidade, que pela composição dos investimentos, entende que a taxa real de juros anual de cada plano utilizada para o desconto em seu fluxo de pagamentos, está condizente com a Resolução MPS/CNPC n 9, de 29 de novembro de 2012 de forma que a taxa de retorno de seus ativos é superior a essa respectiva taxa. 36 As principais hipóteses atuariais e econômicas utilizadas na apuração do patrimônio social em 2012 foram: Plano Plano Plano Básico Especial nº 1 Especial nº 2 Taxa real de juros 5% a.a. 4% a.a. 4% a.a. Projeção de crescimento real de salário 0,5% a.a. Não aplicável Não aplicável Projeção de crescimento real dos benefícios do plano 0% a.a. 0% a.a. 0% a.a. Hipótese sobre rotatividade Mercer service Não aplicável Não aplicável Tábua de mortalidade geral AT 2000 AT 2000-3 anos AT 2000-3 anos Tábua de mortalidade de inválidos UP 84 + 2 anos Não aplicável Não aplicável Tábua de entrada em invalidez Light Média + 4 anos Não aplicável Não aplicável Visando se antecipar aos efeitos da Resolução CNPC n 9 que terá validade a partir do exercício 2013 e em cumprimento às Resoluções CGPC n 13 e n 18, a Administração reduziu as taxas reais de juros dos planos de benefícios em percentuais menores do que os indicados pelo referido normativo. Quanto a aderência das taxas de juros reais utilizadas nas avaliações atuariais dos planos de benefícios em relação a rentabilidade esperada dos investimentos que compõem as carteiras dos referidos planos, a Administração adquiriu, após estudo de ALM, títulos públicos federais com vencimento para 2050 (NTNs-b), com taxas de juros média acima de 5,80% a.a., além de manter em carteira os títulos securitizados - Estis, com juros de 6% a.a. Estes papéis estão registrados a vencimento e representam mais de 68% do patrimônio total da Entidade e com taxas acima dos juros reais utilizados na avaliação atuarial dos planos (Plano Básico utiliza taxa de juros de 5% a.a. na avaliação atuarial e os Planos Especiais utilizam taxa de juros de 4% a.a. na avaliação atuarial). 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas em atendimento às disposições legais dos órgãos normativos e reguladores das atividades das entidades fechadas de previdência complementar, especificamente a Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011, Instrução da Secretaria da Previdência Complementar - SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, Resolução do Conselho Federal de Contabilidade - CFC nº 1.272, de 22 de janeiro de 2010, que aprova a NBC ITG 2001 e as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às Entidades reguladas pelo CNPC. Essas diretrizes não requerem a divulgação em separado de ativos e passivos de curto prazo e de longo prazo, nem a apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa e do valor adicionado. A estrutura da planificação contábil padrão das entidades fechadas de previdência complementar ( EFPC ) reflete o ciclo operacional de longo prazo da sua atividade, de forma que a apresentação de ativos e passivos, observadas as gestões previdencial e administrativa e o fluxo dos investimentos, proporcione informações mais adequadas, confiáveis e relevantes do que a apresentação em circulante e não circulante, em conformidade com o item 63 da NBC T 19.27 e pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). A sistemática introduzida pelos órgãos normativos apresenta, além das características já descritas, a segregação dos registros contábeis em três gestões distintas (Previdencial, Assistencial e Administrativa) e o Fluxo dos Investimentos, que é comum às Gestões Previdencial e Administrativa, segundo a natureza e a finalidade das transações. A Entidade apresenta mensalmente, balancetes por plano de benefícios e o PGA - Plano de Gestão Administrativa, além do consolidado, segregando os registros contábeis por plano e por patrocinador, segundo a natureza e o custeio. Assim sendo, as demonstrações contábeis são apresentadas neste

relatório de forma consolidada e, quando necessário, são segregadas por plano de benefícios, objetivando maior transparência na real visualização da situação patrimonial e de resultado dos planos de benefícios. As demonstrações contábeis consolidadas incluem os saldos das contas dos Planos: Básico, Especial nº 1 e nº 2 de Aposentadoria Suplementar e Plano de Gestão Administrativa - PGA. 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As principais práticas contábeis adotadas para elaboração das demonstrações contábeis são aquelas determinadas pela PREVIC e pelo CNPC. São resumidas como segue: a) Disponibilidade Está apresentado, basicamente, por valores referentes a depósitos em contas correntes. b) Estimativas contábeis As estimativas contábeis foram elaboradas com base em fatores objetivos que incluem as avaliações dos ativos a valor de mercado, as provisões matemáticas e as provisões contingenciais. A liquidação das transações envolvendo essas provisões, por serem estimadas, pode gerar resultados divergentes. c) Resultado das operações O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime de competência. d) Realizável Gestão Previdencial O realizável previdencial é apurado em conformidade com o regime de competência, estando representado pelos valores e direitos da Entidade relativos às contribuições dos patrocinadores e participantes (ativos) e assistidos, adiantamentos de benefícios e depósitos judiciais de contingências provisionadas, inerentes aos planos de benefícios. Gestão Administrativa O realizável da gestão administrativa é apurado em conformidade com o regime de competência, estando representado pelos valores a receber decorrentes de operações de natureza administrativa e depósitos judiciais de ações fiscais provisionadas, inerentes ao PGA, utilizando-se para sua cobertura a receita prevista no plano de custeio anual calculada pelo atuário, que é apropriada mensalmente. Conforme determinação da PREVIC, as despesas de administração são desmembradas em despesas de administração previdencial e despesas de administração dos investimentos, tendo como base o critério de rateio aprovado pelo Conselho Deliberativo da Entidade Ata n 16/2011 de 28 de dezembro de 2011. Investimentos Títulos de renda fixa e renda variável Em atendimento à Resolução CGPC/MPAS nº 4, de 30 de janeiro de 2002, os títulos e valores mobiliários são classificados em duas categorias, a saber: Títulos para negociação - registram os títulos com o propósito de serem negociados, independentemente do prazo a decorrer, os quais são avaliados, na data do balanço, pelo seu valor de mercado, e seus efeitos são reconhecidos em conta específica no resultado do exercício; e Títulos mantidos até o vencimento - registram os títulos que a Entidade tenha a intenção e capacidade financeira de mantê-los até o vencimento, desde que com prazo a decorrer mínimo de 12 meses da data de aquisição e classificados como de baixo risco por agência de risco do país, os quais serão avaliados pela taxa intrínseca dos títulos, ajustados pelo valor de perdas permanentes, quando aplicável. Os fundos de investimentos financeiros são avaliados pelo valor da cota, informado pelos administradores dos fundos nas datas dos balanços. 37

Custódia de títulos As aplicações no segmento de renda fixa são registradas no Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC e na Câmara de Custódia e Liquidação - CETIP, e os investimentos em ações são registrados na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC, por meio do Banco Santander (Brasil) S.A., em atendimento à Resolução BACEN nº 3.792, de 24 de setembro de 2009. Investimentos imobiliários Os imóveis estão ajustados ao valor decorrente das reavaliações realizadas. As depreciações das construções são calculadas pelo método linear às taxas entre 2,08% e 4,55% ao ano, considerando a vida útil remanescente estipulada nos laudos de avaliação. Operações com participantes Estão representadas por empréstimos concedidos a participantes (ativos) e assistidos, os quais estão demonstrados pelos saldos originais acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço pela Taxa Referencial - TR mais juros de 1,0%, 1,2% e 2% ao mês, de acordo com o período de sua concessão. A provisão para perdas prováveis no recebimento das parcelas de empréstimo é constituída com base no valor vencido, conforme o número de dias de atraso, atendendo ao disposto no Item 11, Anexo A da Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009. 38 e) Ativo permanente O imobilizado registra os bens móveis e imóveis, que são utilizados na administração e em gastos com aquisição e desenvolvimento de sistemas de processamento de dados. O Imobilizado é avaliado pelo custo de aquisição e considera a depreciação de acordo com a vida útil estimada dos bens. f) Exigível operacional É demonstrado pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridos, estando representado pelas obrigações decorrentes de direito a benefícios pelos participantes (ativos) e assistidos, prestação de serviços de terceiros e obrigações fiscais. g) Exigível contingencial É composto das provisões para contingências que visam proteger o patrimônio de eventuais sentenças desfavoráveis que possam gerar perdas à Entidade, estimadas em atendimento à Resolução CNPC n 8, que adota o CPC 25 - Provisões para passivos contingentes e ativos contingentes, que determina o reconhecimento das ações judiciais classificadas como perda provável, além das obrigações legais. h) Exigível Atuarial - Provisões Matemáticas As provisões matemáticas dos planos de benefícios são determinadas em bases atuariais, sob a responsabilidade dos atuários externos contratados pela Entidade e são constituídas para fazer face aos compromissos relativos dos benefícios concedidos e a conceder aos participantes (ativos), aos assistidos e aos seus beneficiários. A provisão de benefícios concedidos representa o valor atual dos benefícios do plano com os compromissos futuros da Entidade para com os assistidos que já estão em gozo de benefícios de prestação continuada, aposentadorias e pensões. A provisão de benefícios a conceder representa a diferença entre o valor atual das obrigações futuras da Entidade e o valor atual das contribuições futuras dos patrocinadores e participantes (ativos). O cálculo atuarial das provisões matemáticas tem por base os seguintes métodos: (i) Agregado, para avaliação do benefício de aposentadoria, pensão e pecúlio; e (ii) Repartição simples, para avaliação dos demais benefícios do plano, excetuando o benefício de auxílio-doença pago na forma de renda após os dois primeiros anos de sua concessão, que é calculado por capitalização. A estrutura do cálculo atuarial contempla uma taxa de retorno dos investimentos à razão de 5% ao ano.

i) Fundos Previdenciais Em 31/12/2011, o Fundo Previdencial do Plano Especial nº 1 registrou um montante de R$ 2.456, sendo R$ 1.767 como Revisão de Plano - Patrocinador 2010 e R$ 689 Revisão de Plano - Patrocinador 2011. Em atendimento a Resolução CGPC n 26/2008, foi encaminhado à PREVIC em dezembro de 2011, para aprovação, projeto relativo à destinação do Fundo Previdencial para Revisão de Plano - Patrocinador 2010, que representava em 31/12/2011 o montante de R$ 1.767. A destinação incluiu reversão de valores a Patrocinadora e a criação dos benefícios de pensão e pecúlio por morte para os assistidos do plano. Em maio de 2012, o citado projeto foi aprovado pela PREVIC e em junho, foi paga a primeira parcela de um total de 4 (quatro) parcelas, no valor de R$ 362, ao Patrocinador (Banco Bandepe S.A.) e a reversão de R$ 392, relativa aos novos benefícios de pensão e pecúlio por morte. A Reserva de Contingência, do Plano Especial n 1, foi constituída conforme o disposto no parágrafo único do Artigo 7º da Resolução CGPC nº 26/2008, tendo sido revertidos R$ 581 do Fundo Previdencial para Revisão de Plano - Recursos Destinados em 2011, para recomposição da Reserva de Contingência de 25% do valor das Reservas Matemáticas de Benefício Definido. Esta recomposição se fez necessária em razão da revisão das hipóteses de tábua de mortalidade e taxa real anual de juros, ocorrida no exercício 2012, conforme relatado na Nota 1 acima. Em 31/12/2012, o Fundo Previdencial registrou um montante de R$ 1.353, sendo R$ 1.167 como Revisão de Plano - Patrocinador 2010 e R$ 186 Revisão de Plano - Patrocinador 2011. Em 2013 poderão ser utilizados os valores alocados no Fundo Previdencial para Revisão de Plano - Patrocinador 2010, na forma aprovada em maio de 2012 pela PREVIC, conforme já relatado, observando-se o que determina a Resolução CGPC n 26/2008, em especial o nível mínimo da Reserva de Contingência. Relativamente aos recursos alocados como Fundo Previdencial para Revisão de Plano - Patrocinador 2011, a BANDEPREV submeteu a PREVIC processo de alteração regulamentar em dezembro de 2012, com o objetivo de destinar, após aprovação do referido órgão público, estes recursos aos participantes assistidos do Plano Especial n 1, em atendimento ao disposto no artigo 23, da Resolução CGPC n 26/2008. j) Fundos Administrativos e de Investimentos A Entidade é dotada dos seguintes Fundos Administrativos: (i) Fundo Administrativo Mínimo: representa os recursos utilizados para aquisição do ativo permanente; (ii) Fundo Administrativo Disponível - representa os recursos disponíveis para utilização pela entidade para cobertura de sua despesa administrativa, aquisição de bens, etc.; e (iii) Fundo Administrativo INSS - representa a contrapartida dos valores a receber ou compensar decorrentes de decisão judicial favorável concedida à Entidade, relativos ao INSS sobre honorários de autônomos, pagos indevidamente. O Fundo de Investimentos tem como objetivo quitar, em caso de falecimento, os empréstimos contratados pelos participantes (ativos) e assistidos. Este fundo é constituído mediante a cobrança de taxa de risco quando da operação de empréstimos (1,5% para os assistidos e 0,75% para os ativos, sendo restituída em caso de renegociação/liquidação ou de 0,30% para os assistidos e 0,15% para os ativos sem restituição, levando em consideração o prazo do empréstimo). 39

4. CONTRIBUIÇÕES EM ATRASO Devido ao pedido de retirada de patrocínio dos Planos de Benefícios administrados pela BANDE- PREV, com data-base em 30 de setembro de 2006, ficou suspenso o pagamento das contribuições das patrocinadoras e dos participantes (ativos) relativas ao período de outubro de 2006 a julho de 2008. Posteriormente houve a retomada de contribuições e restabelecimento do funcionamento normal dos planos de benefícios administrados pela BANDEPREV, em seguida as patrocinadoras decidiram não mais dar andamento ao processo de retirada, em decorrência de embaraços de medidas judiciais interpostas por organizações de participantes e assistidos. As contribuições do período de outubro de 2006 a julho de 2008 foram parceladas em até 24 meses, cujo termo final ocorreu em outubro de 2012, concluindo assim todo o processo de pagamento. Em dezembro de 2011 nas Contribuições em Atraso existia um saldo de R$ 296 (conforme nota explicativa nº 5) os quais se encontram contabilizadas na rubrica Recursos a receber. Em dezembro 2012 não existe mais saldo a receber. 5. REALIZÁVEL 5.1 Gestão Previdencial 40 2012 2011 Depósitos Judiciais e Recursais 1.613 2.256 Recursos a receber 15 302 Adiantamentos 21 16 Outros realizáveis 43 - Total 1.692 2.574 Na rubrica Depósitos Judiciais e Recursais estão os valores desembolsados por ordem judicial, para pagamento de condenação e/ou para recorrer de decisões. Os registros relativos as movimentações estão conciliados através dos relatórios emitidos pela Caixa Econômica Federal através de convênio. A diferença no saldo de 2011 para 2012 foi proveniente de valores sacados por reclamantes por decisão judicial. A rubrica de Recursos a Receber referem-se a valores devidos de contribuições previdenciais do mês e em atraso (parcelamento em função do processo de retirada de patrocínio que não foi levado adiante, como detalhado na nota 4). Os Adiantamentos referem-se aos de benefícios previdenciais e abono anual. 5.2 Gestão Administrativa 2012 2011 Depósitos Judiciais / Recursais 66 137 Compensação e restituição de INSS autônomos 966 2.393 Adiantamentos a terceiros 148 3 Outros 8 10 Total 1.188 2.543 Os valores apresentados na rubrica Compensação e Restituição de INSS autônomos referem-se às compensações e restituições decorrentes de decisão judicial favorável concedida à Entidade, relativos ao INSS sobre honorários de autônomos. Durante o exercício 2012 foi recebido, através de precatório da Justiça Federal, o montante de R$ 1.430, restando registrado em 2012 um saldo a restituir de R$ 916 e a compensar de R$ 50. Na rubrica Adiantamentos a Terceiros, encontram-se registrados os valores relativos à implantação do Datacenter da BANDEPREV.

5.3 Investimentos 5.3.1. Títulos Públicos e Fundos de investimentos a) Composição da carteira de títulos de renda fixa, renda variável e investimentos estruturados por plano: 2012 2011 Valor de Valor Valor Plano Básico custo (*) contábil contábil Títulos mantidos até o vencimento 1.000.935 1.000.935 978.990 Renda Fixa 1.000.935 1.000.935 978.990 Títulos Securitizados 374.626 374.626 385.792 Cotas FI Recife Renda Fixa 626.309 626.309 593.198 Títulos para negociação 335.563 335.563 289.882 Renda Fixa 205.121 205.121 183.986 Cotas FI Bandeprev Multimercado Crédito Privado 204.399 204.399 183.986 Cotas FI Recife Renda Fixa 722 722 Renda Variável 112.851 112.851 93.180 Cotas FIC FI Olinda Ações 112.851 112.851 93.180 Investimentos Estruturados 17.591 17.591 12.716 Cotas FI Imobiliário 3.000 3.000 - Cotas FI Capital Protegido Inst. Multimercado 14.591 14.591 12.716 Total de Títulos Públicos/Fundo de investimento 1.336.498 1.336.498 1.268.872 2012 2011 Valor de Valor Valor Plano Especial nº 1 custo (*) contábil contábil Títulos para negociação Renda Fixa Cotas FI Bandeprev Multimercado Crédito Privado 6.176 6.176 6.153 Total 6.176 6.176 6.153 2012 2011 Valor de Valor Valor Plano Especial nº 2 custo (*) contábil contábil Títulos para negociação Renda Fixa Cotas FI Bandeprev Multimercado Crédito Privado 11.174 11.174 10.783 Total 11.174 11.174 10.783 PGA 2012 2011 Valor de Valor Valor custo (*) contábil contábil Títulos para negociação Renda Fixa 52.092 52.092 47.203 Cotas FIC FI Centrum Van Gogh - - 1.195 Cotas FI Bandeprev Multimercado Crédito Privado 52.092 52.092 46.008 Total 52.092 52.092 47.203 Total consolidado de Títulos públicos e fundos de investimentos 1.405.940 1.405.940 1.333.011 (*) Compreende os custos mais os rendimentos incorridos até a data de balanço. Atendendo ao disposto na Resolução CGPC nº 04, o Plano Básico de benefícios, administrado pela Entidade, único detentor dos títulos mantidos até o vencimento possui capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria títulos mantidos até o vencimento, incluindo aqueles mantidos nos fundos de investimento exclusivos. 41

b) Composição por prazo de vencimento: PLANO BÁSICO 2012 2011 Mantidos Acima Mantidos Acima para de 360 Total para de 360 Total Negociação dias Negociação dias Títulos mantidos até o vencimento - 1.000.935 1.000.935-978.991 978.991 Renda Fixa - 1.000.935 1.000.935-978.991 978.991 Títulos Securitizados (1) - 374.626 374.626-385.792 385.792 Cotas FI Recife Renda Fixa (2) - 626.309 626.309-593.199 593.199 Títulos para negociação 335.563-335.563 289.882-289.882 Renda Fixa 205.121-205.121 183.986-183.986 Cotas FI Bandeprev Multimercado Crédito Privado (3) 204.399-204.399 183.986-183.986 Cotas FI Recife Renda Fixa (2) 722-722 - - Renda Variável 112.851-112.851 93.180-93.180 Cotas FIC FI Olinda Ações 112.851-112.851 93.180-93.180 Investimentos Estruturados 17.591-17.591 12.716-12.716 Cotas FI Imobiliário 3.000-3.000 - - - Cotas FI Capital Protegido Inst. Multimercado 14.591-14.591 12.716-12.716 Total 335.563 1.000.935 1.336.498 289.882 978.991 1.268.873 2012 2011 Mantidos Acima Mantidos Acima para de 360 Total para de 360 Total Descrição Negociação dias Negociação dias Plano Especial nº 1 Títulos para negociação - Renda Fixa Cotas FI Bandeprev Multimercado Crédito Privado (3) 6.176-6.176 6.153-6.153 Total 6.176-6.176 6.153-6.153 Plano Especial nº 2 Títulos para negociação - Renda Fixa Cotas FI Bandeprev Multimercado Crédito Privado (3) 11.174-11.174 10.783-10.783 Total 11.174-11.174 10.783-10.783 PGA Títulos para negociação - Renda Fixa Cotas FICFI Centrum Van Gogh - - - 1.195-1.195 Cotas FI Bandeprev Multimercado Crédito Privado (3) 52.092-52.092 46.008-46.008 Total 52.092-52.092 47.203-47.203 (1) Os títulos securitizados referem-se a títulos públicos federais (ESTI 980315 - Assunção de Dívida do Estado de Pernambuco), os quais são atualizados pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna - IGP-DI, acrescidos de juros de 6% ao ano. Esses títulos possuem pagamento anual de juros e principal em 15 de janeiro de cada ano, com vencimento final em 15 de janeiro de 2022. (2) A carteira do fundo de investimentos de renda fixa exclusivo (mantida até o vencimento) está assim distribuída: 2012 Vencimento Até Após Natureza 12 meses 12 meses Total Títulos mantidos até o vencimento: Notas do Tesouro Nacional - NTN-B Pública - 626.309 626.309 Operações Compromissadas - LTN over Pública 788-788 Valores Líquidos a pagar dos Fundos (66) - (66) Total 722 626.309 627.031 42

(3) A carteira do fundo de investimentos de renda fixa exclusivo (mantida para negociação) está assim distribuída: 2012 Vencimento Plano Básico Até Após Natureza 12 meses 12 meses Total Títulos para negociação: Notas do Tesouro Nacional - NTN-B Pública 5.335 65.815 71.150 Letras Financeiras do Tesouro - LFT Pública 11.938 20.801 32.739 Certificados de Depósito Bancário - CDB Privada 31.116-31.116 Operações Compromissadas Pública 22.431-22.431 Debêntures não conversíveis em ações Privada 8.644 10.688 19.332 FIDC- Fundo de Direitos Creditórios Privada - 11.307 11.307 Letras Financeiras - LF Privada 8.692-8.692 Letras do Tesouro Nacional - LTN Pública 4.433-4.433 Letras Financeiras Subordinadas - LFS Privada 3.224-3.224 Valores Líquidos a pagar dos Fundos (25) - (25) Total 95.788 108.611 204.399 2012 Vencimento Plano Especial Nº 1 Até Após Natureza 12 meses 12 meses Total Títulos para negociação: Notas do Tesouro Nacional - NTN-B Pública 161 1.989 2.150 Letras Financeiras do Tesouro - LFT Pública 361 629 990 Certificados de Depósito Bancário - CDB Privada 940-940 Operações Compromissadas Pública 678-678 Debêntures não conversíveis em ações Privada 261 323 584 FIDC- Fundo de Direitos Creditórios Privada - 341 341 Letras Financeiras - LF Privada 263-263 Letras do Tesouro Nacional - LTN Pública 134-134 Letras Financeiras Subordinadas - LFS Privada 97-97 Valores Líquidos a pagar dos Fundos (1) - (1) Total 2.894 3.282 6.176 2012 Vencimento Plano Especial Nº 2 Até Após Natureza 12 meses 12 meses Total Títulos para negociação: Letras Financeiras do Tesouro - LFT Pública 653 1.137 1.790 Letras do Tesouro Nacional - LTN Pública 242-242 Letras Financeiras - LF Privada 475-475 Letras Financeiras Subordinadas - LFS Privada 176-176 Notas do Tesouro Nacional - NTN-B Pública 292 3.598 3.890 Certificados de Depósito Bancário - CDB Privada 1.701-1.701 Debêntures não conversíveis em ações Privada 473 584 1.057 FIDC - Fundo de Direitos Creditórios Privada - 618 618 Operações Compromissadas Pública 1.226-1.226 Valores Líquidos a pagar dos Fundos (1) - (1) Total 5.237 5.937 11.174 43

2012 Vencimento PGA Até Após Natureza 12 meses 12 meses Total Títulos para negociação: Letras Financeiras do Tesouro - LFT Pública 3.043 5.301 8.344 Letras do Tesouro Nacional - LTN Pública 1.130-1.130 Letras Financeiras - LF Privada 2.215-2.215 Letras Financeiras Subordinadas - LFS Privada 820-820 Notas do Tesouro Nacional - NTN-B Pública 1.360 16.773 18.133 Certificados de Depósito Bancário - CDB Privada 7.930-7.930 Debêntures não conversíveis em ações Privada 2.203 2.724 4.927 FIDC- Fundo de Direitos Creditórios Privada - 2.882 2.882 Operações Compromissadas Pública 5.717-5.717 Valores Líquidos a pagar dos Fundos (6) - (6) Total 24.412 27.680 52.092 5.3.2. Investimentos Imobiliários 44 2012 2011 Edificações de uso próprio 1.242 1.242 Edificações locadas à patrocinadora - Banco Santander Brasil S.A. 8.047 8.036 Edificações locadas a terceiros 5.808 5.800 (-) Depreciações acumuladas (690) (394) Total 14.407 14.684 A Entidade, em atendimento ao item 19, letras h, j e k do Anexo A da Instrução SPC nº 34 de 24 de setembro de 2009, reavaliou todos os imóveis em 2 de junho de 2010, sendo ajustado contabilmente em setembro de 2010. As referidas reavaliações foram efetuadas com base na norma NBR nº 14.653 - partes 1 e 2 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Os laudos de avaliação foram emitidos pela empresa Valor Engenharia de Avaliação e Perícia Ltda. 5.3.3. Empréstimos O saldo do exercício de 2012, no montante de R$ 23.235 (R$ 22.827 em 2011), refere-se a empréstimos aos participantes ativos e assistidos. 6. EXIGÍVEL OPERACIONAL 6.1 Gestão Previdencial 2012 2011 Retenções previdenciais (a) 329 331 Provisão para reserva de poupança (b) 412 515 Outros 50 44 Total 791 890 (a) Trata-se do saldo a recolher correspondente à retenção de tributos efetuada sobre os benefícios previdenciários. (b) Ex-participantes que não sacaram a reserva de poupança. 6.2 Gestão Administrativa 2012 2011 Serviços de terceiros 148 159 Retenções a recolher 124 124 Provisões para férias e encargos sociais 81 61 Total 353 344

7. EXIGÍVEL CONTINGENCIAL A composição e a movimentação das provisões para contingências, que visam proteger o patrimônio de eventuais sentenças desfavoráveis, estão registrados e demonstrados em conformidade com a Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011 e Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, e são como segue: Em 1º de Constituição (reversão/ Em 31 de janeiro de 2012 no exercício pagamentos) dezembro de 2012 Contingências previdenciais 27.822 1.543 29.365 Contingências trabalhistas 747 (161) 586 Total das Provisões 28.569 1.382 29.951 As contingências previdenciais referem-se a ações cíveis e na justiça do trabalho, movidas em sua maioria pelos assistidos que questionam o valor e/ou a correção dos benefícios. A Entidade provisiona os valores em risco informados pelos advogados externos cuja probabilidade de perda seja provável. 8. PATRIMÔNIO SOCIAL Demonstrativo da Composição Consolidada: Provisões matemáticas 2012 2011 Benefícios Concedidos 1.059.556 997.279 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 1.059.556 997.279 Valor Atual Benefícios Futuros Programados - Assistidos 867.712 829.744 Valor Atual Benefícios Futuros Não Programados Assistidos 191.844 167.535 Benefícios a Conceder 113.184 116.248 Contribuição Definida 5.996 5.363 Saldo de Contas Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) 5.340 4.710 Saldo de Contas - Parcela Participantes 656 653 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 99.004 103.220 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 116.061 122.283 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras Patrocinador(es) (2.272) (2.775) (-) Valor Atual Das Contribuições Futuras Participantes (14.785) (16.288) Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 8.184 7.665 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados 8.715 8.036 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras Patrocinador(es) (208) (224) (-) Valor Atual das Contribuições Futuras Participantes (323) (147) Total das Provisões Matemáticas 1.172.740 1.113.527 Equilíbrio técnico 2012 2011 Superávit Técnico Acumulado 179.694 171.711 Reserva de Contingência 179.694 170.209 Reserva Especial para Revisão de Plano 1.502 Resultados Realizados 179.694 171.711 Fundos 2012 2011 Fundos Previdenciais 1.353 2.456 Fundos Administrativos 52.923 50.119 Fundos dos Investimentos 8.750 8.115 Total dos Fundos 63.026 60.690 9. CUSTEIO ADMINISTRATIVO As despesas administrativas da Entidade são suportadas por contribuição específica das patrocinadoras de 0,63% sobre a folha de salário dos participantes (ativos) do Plano Básico, conforme taxa estabelecida quando da reavaliação atuarial, sendo os custos da administração dos investimentos deduzidos da rentabilidade obtida em cada mês, critério esse denominado cota líquida, e utilização do fundo administrativo. 45

As despesas administrativas específicas são alocadas separadamente para o respectivo plano de benefícios. O rateio das despesas entre a Gestão Previdencial e os Investimentos é efetuado na proporção da quantidade de funcionários alocados nas atividades previdenciais e de investimentos (em 2012, 57,14% para a gestão previdencial e 42,86% para os investimentos e em 2011, 57,14% para o programa previdencial e 42,86% para o programa de investimentos). O rateio administrativo por plano de benefício é efetuado em função do volume de recursos financeiros de cada plano. 10. RESULTADO DO EXERCÍCIO POR PLANO Plano Básico Provisões Superávit matemáticas técnico Fundos Saldo em 31 de dezembro de 2011 1.103.567 167.719 57.087 Constituição de provisões 56.233 - - Superávit técnico do exercício - 9.494 - Constituição/ reversão líquida de fundos - - 3.366 Saldo em 31 de dezembro de 2012 1.159.800 177.213 60.453 Plano Especial n 1 Provisões Superávit matemáticas técnico Fundos Saldo em 31 de dezembro de 2011 2.140 1.037 2.664 Constituição de provisões 1.260 - - Déficit técnico do exercício - (187) - Constituição/Reversão líquida de fundos - - (1.117) Saldo em 31 de dezembro de 2012 3.400 850 1.547 Plano Especial n 2 Provisões Superávit matemáticas técnico Fundos Saldo em 31 de dezembro de 2011 7.820 2.955 939 Constituição de provisões 1.720 - - Déficit técnico do exercício - (1.324) - Constituição/reversão líquida de fundos - - 87 Saldo em 31 de dezembro de 2012 9.540 1.631 1.026 O superávit técnico é constituído pelo excedente patrimonial em relação aos compromissos totais da Entidade. Nos Planos Especiais n 1 e n 2 o principal fator que levou a redução dos superávits foi à revisão das hipóteses de mortalidade geral e taxa real de juros, sendo, portanto, ocorrência de natureza estrutural. A reversão de Fundo Previdencial no Plano Especial n 1 encontra-se detalhada na nota explicativa n 3 letra i e a reversão do Fundo Administrativo do referido plano foi decorrente da cobertura das despesas administrativas previdenciais. 11. ORÇAMENTO GERAL A Entidade elaborou os orçamentos gerais para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 de acordo com o estabelecido na Resolução CNPC/MPAS nº 8 de 31 de outubro de 2011, Resolução CGPC/MPAS nº 29 de 31 de agosto de 2009 e Instrução SPC nº 34 de 24 de setembro de 2009. (IV) RENTABILIDADE DOS PLANOS A rentabilidade líquida consolidada dos planos, acumulada no exercício de 2012, obtida pela aplicação do patrimônio da Entidade foi de 11,79% (8,78% no exercício de 2011), utilizando o método da TIR (Taxa Interna de Retorno), assim distribuída: Plano Básico = 11,80%, Plano Especial n 1 = 11,58%, Plano Especial n 2 = 11,58% e PGA = 11,58%. 46

(V) FATOS RELEVANTES a) Criado em 1986, por meio do Decreto-Lei nº 2.228, o Fundo Nacional de Desenvolvimento (FND), cuja constituição contou com a participação obrigatória das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), patrocinadas pelo setor público, incluindo a BANDEPREV, onde tiveram que aplicar o equivalente a 30% de suas reservas técnicas (denominadas atualmente provisões matemáticas) nas obrigações desse Fundo. A publicação do Decreto-Lei nº 2.383/87 e emissão da Circular do Banco Nacional de Desenvolvimento - BNDES, alterando, dentre outros aspectos, o indexador de atualização monetária dos valores investidos, acarretou prejuízo para os aplicadores. A Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP), após aprovação em Assembleia, ingressou com ação em 1991 contra União Federal, o BNDES e o FND em favor das suas associadas. Em 29/11/2010, o processo transitou em julgado no Superior Tribunal de Justiça em favor das EFPCs e encontra-se em fase de execução. Em 13/01/2012 a União Federal ingressou com uma ação rescisória. Neste contexto e em virtude de que o registro da receita, decorrente dessa decisão judicial, depende ainda de confirmações e ajustes nos valores apurados, a BANDEPREV não efetuou até esta data qualquer registro contábil dos efeitos financeiros em suas demonstrações contábeis. b) Aprovadas, através da portaria n 70, de 13/02/12, publicada originalmente no Diário Oficial da União - DOU de 14/02/12 e retificada e publicada novamente no DOU de 22/02/12, alterações no Regulamento do Plano Básico de benefícios, que possibilitaram o fechamento do Plano para novas adesões a partir de 15/12/2011. Até àquela data estava aberto, apenas, para os funcionários da Bandeprev, tendo em vista que desde o exercício de 1999 referida opção estava vedada aos funcionários do Patrocinador Banco Bandepe S.A. c) Aprovado pela PREVIC em maio de 2012, projeto relativo à destinação de superávit do Plano Especial n 1 de Aposentadoria Suplementar, com reversão de valores ao patrocinador e alteração do regulamento do plano, especialmente para incluir os benefícios de pensão e pecúlio. Em junho, foi paga a primeira parcela de um total de 4 (quatro), no valor de R$ 362 mil ao Patrocinador (Banco Bandepe S.A.), relativa à reversão de valores. d) Anulado à unanimidade dos membros da Câmara de Recursos da Previdência Complementar - CRPC, em novembro de 2012, o Auto de Infração de n 0016/09-89, lavrado contra Dirigentes e Conselheiros que exerciam mandatos na BANDEPREV em 2002. O referido Auto de Infração foi proveniente do processo administrativo de n 4400003024/2006-90, relativamente à unificação patrimonial dos Grupos G0/G1 e G2, no Plano Básico de Benefícios ocorrida em novembro de 2002. e) Determinado pela PREVIC, como consequência também do processo acima, através do oficio n 119/ SPC/DEFIS/CGFD/ESPE de dezembro de 2009, cujos efeitos estavam suspensos enquanto o Auto de Infração não fosse a julgamento, a apresentação pela BANDEPREV de um plano de ação para desfazer a unificação patrimonial dos Grupos G0/G1 e G2. Para atender a determinação da PREVIC, a BANDEPREV: i) contratou a empresa de consultoria MERCER HUMAN RESOURCE CONSULTING, para apurar os patrimônios segregados dos Grupos G0/G1 e G2; e, ii) apresentou à PREVIC, que concordou o Plano de Ação antes mencionado, cuja conclusão está prevista para janeiro de 2014. f) Em dezembro de 2012, foi submetida à PREVIC proposta de alteração no Regulamento do Plano Especial n 1 de Aposentadoria Suplementar, aprovada no Conselho Deliberativo da BANDEPREV, com a finalidade principal de incluir um capítulo específico para disciplinar à destinação e utilização da reserva especial. 12. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS A Administração aprovou as demonstrações contábeis e sua divulgação em 20 de março de 2013. 47

v - Parecer Atuarial Plano Básico 1 - Introdução Na qualidade de atuários responsáveis pela avaliação atuarial do Plano Básico mantido pela Bandeprev - Bandepe Previdência Social, apresentamos nosso parecer sobre a situação atuarial do citado Plano referente às Patrocinadoras da Entidade em 31 de dezembro de 2012. 2 - Perfil dos Participantes A data base dos dados individuais relativos aos Participantes Ativos, Assistidos e Beneficiários utilizados no presente estudo foi 31/07/2012. Os dados individuais foram fornecidos pela Bandeprev à Mercer que, após a realização de testes apropriados e devidos acertos efetuados em conjunto com a entidade, considerou-os adequados para fins desta avaliação atuarial. A análise efetuada pela Mercer na base cadastral utilizada para a avaliação atuarial objetiva, única e exclusivamente, a identificação e correção de eventuais distorções na base de dados, não se inferindo dessa análise a garantia de que a totalidade das distorções foram detectadas e sanadas, permanecendo, em qualquer hipótese, com a Bandeprev a responsabilidade plena por eventuais imprecisões existentes na base cadastral. Esclarecemos que o cálculo das provisões matemáticas consideram 100% da população que tem direito ao plano, com base em dados individuais da massa de participantes, não havendo, portanto, impactos relativos à margem de erro de amostragem aleatória nos resultados demonstrados. As principais características do grupo avaliado, na data base dos dados, estão resumidas nas tabelas a seguir: Participantes Ativos e Redutores Descrição Número 290 - Homens 151 - Mulheres 139 Idade Média (anos) 53,2 Tempo de Serviço na Patrocinadora Médio (anos) 28,8 Salário Mensal Médio (R$) 4.650 Folha Anual de Salários (R$) 17.530.521 Participantes Autopatrocinados Descrição Número 15 Idade Média (anos) 51,1 Salário Mensal Médio (R$) 4.185 Folha Anual de Salários (R$) 816.057 Participantes em Benefício Proporcional Diferido Descrição Número 18 Idade Média (anos) 50,1 48

Participantes Assistidos e Beneficiários Descrição Aposentados Número 1.231 Idade Média (anos) 65,8 Benefício Mensal Médio em R$ 4.349 Aposentados Inválidos Número 264 Idade Média (anos) 57,3 Benefício Mensal Médio em R$ 2.125 Beneficiários Número 288 Idade Média (anos) 70,0 Benefício Mensal Médio em R$ 3.614 Total Número 1.783 Idade Média (anos) 65,2 Benefício Mensal Médio em R$ 3.901 Salientamos que para a definição do número de Beneficiários foi considerado o grupo familiar de cada ex-participante, de tal forma que viúva e filhos de um mesmo ex-participante correspondessem a um pensionista. Os valores monetários apresentados correspondem a valores nominais posicionados em 31/07/2012. Na avaliação atuarial esses valores foram projetados para 31/12/2012, refletindo o conceito de capacidade. 3 - Hipóteses e Métodos Atuariais Utilizados Uma avaliação atuarial é um estudo que tem por objetivo principal estimar, na data do cálculo, o custo a longo prazo de um determinado plano de benefícios, devendo incluir os valores esperados relativos tanto aos participantes já recebendo benefícios quanto àqueles que ainda completarão as condições exigidas para tal. Para esse fim, são feitas projeções de longo prazo, admitindo-se um conjunto de hipóteses atuariais que represente de forma realista as expectativas com relação à experiência futura do plano. Essas hipóteses incluem aquelas de caráter econômico (retorno de investimento, taxa de crescimento salarial, taxa de reajuste dos benefícios e níveis de benefícios do INSS) e também as de caráter biométrico (taxas de mortalidade, invalidez e rotatividade, idade de aposentadoria, estado civil e dependentes). A seguir descreveremos o conjunto das principais hipóteses atuariais e econômicas utilizadas na apuração das Provisões Matemáticas desta avaliação atuarial. Taxa real anual de juros (1) 5,0% a.a. Projeção de crescimento real de salário (1) (2) 0,5% a.a. Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS (1) 0,0% a.a. Projeção de crescimento real dos benefícios do plano (1) 0,0% a.a. Fator de capacidade para os salários 0,98 Fator de capacidade para os benefícios 0,98 Hipótese sobre rotatividade (3) Mercer Service Tábua de mortalidade geral AT-2000 segregada por gênero Tábua de mortalidade de inválidos UP-84 agravada em 2 anos Tábua de entrada em invalidez Light Média agravada em 4 anos Outras hipóteses biométricas utilizadas (4) Mercer Retirement (1) O indexador utilizado é o INPC do IBGE (2) A hipótese adotada de crescimento salarial foi definida pelas Patrocinadoras levando em consideração a expectativa média de reajustes salariais futuros. (3) A rotatividade, pela Mercer Service, varia de acordo com o tempo de serviço (TS) e a faixa salarial: - 0 a 10 Salários Mínimos: 0,45 / (TS + 1); - 10 a 20 Salários Mínimos: 0,30 / (TS + 1); - Acima de 20 Salários Mínimos: 0,15 / (TS + 1). A hipótese de rotatividade adotada foi definida com base na expectativa futura das Patrocinadoras sobre desligamentos de participantes dos Planos. 49

Informamos que, será considerado conservadoramente que, ao se desligar do plano o participante tem 100% de probabilidade de optar pelo instituto do Benefício Proporcional Diferido. (4) A hipótese adotada reflete a experiência verificada na Entidade que é de 100% de aposentadoria na data da primeira elegibilidade a este benefício pelo plano. O método atuarial adotado foi o Método Agregado para a avaliação dos benefícios de aposentadoria, pensão por morte e pecúlio. O método adotado para o benefício programado atende a exigência do método de financiamento mínimo dos encargos atuariais definido no item 6 da Resolução nº 18 do CGPC. Informamos que as hipóteses de tábua de mortalidade de inválidos e tábua de entrada em invalidez foram alteradas com relação à avaliação atuarial realizada no exercício de 2011, sendo que as hipóteses atuariais utilizadas na presente avaliação atuarial foram fundamentadas por meio de documentação encaminhada pelas Patrocinadoras e por estudo específico realizado em 2011, que se baseou nas informações históricas da população existente no Plano e também nas informações do mercado em geral. O detalhamento dos estudos, conforme previsto no item 1.2 da Resolução CGPC nº 18/2006, encontra-se arquivado na Bandeprev. Adicionalmente, em atendimento à Resolução nº 9, de 29/11/2012, alertamos quanto à necessidade de realização de estudos técnicos que comprovem a aderência das hipóteses de rentabilidade dos investimentos ao plano de custeio e ao fluxo futuro de receitas de contribuições e de pagamento de benefícios durante o exercício de 2013. 50 Esta avaliação atuarial foi elaborada com base em hipóteses e métodos atuariais geralmente aceitos, respeitando-se a legislação vigente, as características da massa de participantes e o Regulamento do Plano de Benefícios. Em nossa opinião, as hipóteses e métodos utilizados nesta avaliação atuarial são apropriados e atendem à Resolução CGPC nº 18/2006, alterada pela Resolução nº 9/2012, que estabelecem os parâmetros técnico-atuariais para estruturação de plano de benefícios de Entidades Fechadas de Previdência Complementar. 4 - Posição das Provisões Matemáticas Certificamos que, de acordo com o Plano de Contas em vigor, previsto na Resolução CGPC nº 28 de 26/01/2009 e Instrução MPS/SPC nº 34, de 24/09/2009, e com os totais dos Saldos de Contas individuais informados pela Bandeprev, a composição das Provisões Matemáticas em 31 de dezembro de 2012 é a apresentada no quadro a seguir. O Equilíbrio Técnico do Plano foi determinado com base nas Provisões Matemáticas certificadas e nos valores do Patrimônio Social e dos Fundos Previdenciais, Administrativos e de Investimentos fornecidos pela Bandeprev posicionados em 31/12/2012. Conta Nome R$ 2.3.0.0.00.00.00 PATRIMÔNIO SOCIAL 1.397.465.381,94 2.3.1.0.00.00.00 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 1.337.012.411,95 2.3.1.1.00.00.00 PROVISÕES MATEMÁTICAS 1.159.799.642,34 2.3.1.1.01.00.00 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 1.046.615.169,00 2.3.1.1.01.01.00 Contribuição Definida - 2.3.1.1.01.01.01 Saldo de Conta dos Assistidos - 2.3.1.1.01.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 1.046.615.169,00 2.3.1.1.01.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados - Assistidos 854.771.799,00 2.3.1.1.01.02.02 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados - Assistidos 191.843.370,00 2.3.1.1.02.00.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER 113.184.473,34 2.3.1.1.02.01.00 Contribuição Definida 5.996.446,11 2.3.1.1.02.01.01 Saldo de Contas - Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) 5.339.746,90 2.3.1.1.02.01.02 Saldo de Contas - Parcela Participantes 656.699,21 2.3.1.1.02.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Programado 99.004.382,20 2.3.1.1.02.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 116.060.711,00 2.3.1.1.02.02.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores 2.271.971,80 2.3.1.1.02.02.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes 14.784.357,00 2.3.1.1.02.03.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado 8.183.645,03 2.3.1.1.02.03.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados 8.715.127,00 2.3.1.1.02.03.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores 207.992,97

Conta Nome R$ 2.3.1.1.02.03.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes 323.489,00 2.3.1.1.03.00.00 (-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR 0,00 2.3.1.1.03.01.00 (-) Serviço Passado 0,00 2.3.1.1.03.01.01 (-) Patrocinador(es) 0,00 2.3.1.1.03.01.02 (-) Participantes 0,00 2.3.1.1.03.02.00 (-) Déficit Equacionado 0,00 2.3.1.1.03.02.01 (-) Patrocinador(es) 0,00 2.3.1.1.03.02.02 (-) Participantes 0,00 2.3.1.1.03.02.03 (-) Assistidos 0,00 2.3.1.1.03.03.00 (+/-) Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias 0,00 2.3.1.1.03.03.01 (+/-) Patrocinador(es) 0,00 2.3.1.1.03.03.02 (+/-) Participantes 0,00 2.3.1.1.03.03.03 (+/-) Assistidos 0,00 2.3.1.2.00.00.00 EQUILÍBRIO TÉCNICO 177.212.769,61 2.3.1.2.01.00.00 RESULTADOS REALIZADOS 177.212.769,61 2.3.1.2.01.01.00 Superávit Técnico Acumulado 177.212.769,61 2.3.1.2.01.01.01 Reserva de Contingência 177.212.769,61 2.3.1.2.01.01.02 Reserva Especial para Revisão de Plano - 2.3.1.2.01.02.00 (-) Déficit Técnico Acumulado - 2.3.1.2.02.00.00 RESULTADOS A REALIZAR - 2.3.2.0.00.00.00 FUNDOS 60.452.969,99 2.3.2.1.00.00.00 FUNDOS PREVIDENCIAIS - 2.3.2.1.01.00.00 REVERSÃO DE SALDO POR EXIGÊNCIA REGULAMENTAR - 2.3.2.1.02.00.00 REVISÃO DE PLANO - 2.3.2.1.03.00.00 OUTROS - PREVISTO EM NOTA TÉCNICA ATUARIAL - 2.3.2.2.00.00.00 FUNDOS ADMINISTRATIVOS 51.702.982,85 2.3.2.3.00.00.00 FUNDOS DOS INVESTIMENTOS 8.749.987,14 Os valores das provisões matemáticas apresentados acima foram obtidos considerando-se o Regulamento do Plano Básico vigente em 31 de dezembro de 2012, Plano este que se encontra em manutenção. Observamos que a Mercer não efetuou qualquer análise sobre a qualidade dos ativos financeiros que compõem o Patrimônio Social do Plano de Benefícios ora avaliado, tendo se baseado na informação fornecida pela Bandeprev. Em relação à estruturação das Provisões observamos ainda o que se segue: a) No caso de aposentadoria concedida, as provisões referentes à reversão de aposentadoria em pensão por morte e ao pecúlio por morte do aposentado válido foram registradas na conta 2.3.1.1.01.02.01 (valor atual dos benefícios futuros programados - assistidos) e as provisões referentes a reversão de aposentadoria por invalidez em pensão por morte e ao pecúlio por morte do inválido foram registradas na conta 2.3.1.1.01.02.02 (valor atual dos benefícios futuros não programados - assistidos). b) A provisão da pensão por morte já concedida foi registrada na conta 2.3.1.1.01.02.02 (valor atual dos benefícios futuros não programados - assistidos). c) As provisões referentes a futura reversão de aposentadoria normal em pensão por morte e de pecúlio por morte de futuro aposentado válido foram registradas na conta 2.3.1.1.02.02.01 (valor atual dos benefícios futuros programados). d) As provisões referentes a futura reversão da aposentadoria por invalidez em pensão por morte e de pecúlio por morte do futuro inválido calculada para participante ativo foram registradas na conta 2.3.1.1.02.03.01 (valor atual dos benefícios futuros não programados) e) As provisões referentes a pensão por morte e pecúlio por morte de participante ativo foram registradas na conta 2.3.1.1.02.03.01 (valor atual dos benefícios futuros não programados). O principal fator que levou ao aumento do Superávit observado em 31/12/2012, com relação a posição de 31/12/2011, foi a rentabilidade auferida pelos investimentos no exercício de 2012 (11,8%) superior à Meta Atuarial do Plano (11,5%), sendo, portanto, uma ocorrência de natureza conjuntural. 51

Em atendimento ao parágrafo 3º do art. 1º da Resolução CGPC 04/2002, analisamos o estudo contratado pela Bandeprev, realizado no exercício de 2010, e atestamos que a capacidade de atendimento das necessidades de liquidez da Entidade, em função dos direitos dos participantes, das obrigações da entidade e do perfil do exigível atuarial de seu plano de benefícios, não fica prejudicada em função da intenção da manutenção dos títulos em carteira até seu vencimento. 5 - Plano de Custeio para o Exercício de 2013 Custos O método atuarial Agregado, adotado para a apuração dos compromissos deste plano, prevê o redimensionamento periódico do plano de custeio, de forma que o valor presente das contribuições futuras corresponda à diferença entre os compromissos atuariais e os recursos garantidores, conforme descrito a seguir: Custos Custo em % da folha de Custo em R$ salário de participação de 31/12/2012 Benefícios 7,96% 1.460.388 - Patrocinadora 4,07% 746.706 - Participantes Ativos 3,89% 713.682 Administração 0,63% 115.583 Total 8,59% 1.575.971 Os valores monetários apresentados correspondem a valores nominais estimados em 31/12/2012. Ressaltamos que durante o ano de 2013, os valores de contribuição em Reais poderão apresentar variações em função de aumento ou redução da folha de participação. Contribuições As contribuições para o Plano Básico serão efetuadas com base nos seguintes níveis: Patrocinadora Contribuição normal de 4,07% da folha de salários dos participantes do Plano e Contribuição para cobertura de despesas administrativas de 0,63% da folha de salários dos participantes do Plano. Durante este exercício, as Patrocinadoras poderão se utilizar dos recursos já existentes no Fundo Administrativo para custear as despesas administrativas operacionais do Plano. Grupos G0 e G1 - Participantes Ativos e Redutores Contribuição normal: contribuição escalonada com os seguintes percentuais: 1,95% sobre o salário de participação + 1,30% sobre o excesso do salário de participação sobre a metade do valor do teto do salário de benefício vigente, estabelecido pela Previdência Oficial + 4,55% sobre o excesso do salário de participação sobre o valor do teto do salário de benefício vigente, estabelecido pela Previdência Oficial. Grupo G2 - Participantes Ativos e Redutores Contribuição normal: contribuição escalonada com os seguintes percentuais: 1,63% sobre o salário de participação + 1,63% sobre o excesso do salário de participação sobre a metade do valor do teto do salário de benefício vigente, estabelecido pela Previdência Oficial + 4,39% sobre o excesso do salário de participação sobre o valor do teto do salário de benefício vigente, estabelecido pela Previdência Oficial. Participantes Autopatrocinados Além de realizarem as contribuições nos mesmos níveis dos participantes ativos, os participantes autopatrocinados arcarão também com a contribuição normal, nos mesmos moldes da contribuição de patrocinadora. Neste exercício não haverá cobrança de despesa administrativa para os participantes autopatrocinados. 52

Participantes em Benefício Proporcional Diferido Neste exercício não haverá cobrança de despesas administrativas para os participantes que optaram pelo instituto do BPD. Grupos G0 e G1 - Participantes Assistidos Contribuição de 9,75% da folha de benefícios. Grupo G2 - Participantes Assistidos Contribuição de 9,10% da folha de benefícios. Há participantes assistidos que não fazem contribuição para o Plano, pois adquiriram tal direito com amparo na disposição contida no parágrafo 1º do art. 51, do Regulamento Básico, vigente à época, aprovado pela Secretaria de Previdência Complementar - SPC, por meio da Portaria n.º 2.078, de 7 de abril de 1980. Certificamos que tal isenção não prejudica o custeio do Plano, por ser uma previsão regulamentar e já estar contemplada no dimensionamento dos compromissos deste Plano, desde o início da sua vigência. O plano de custeio apresentado neste Parecer passa a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2013. 6 - Conclusão Certificamos que o Plano Básico da Bandeprev Bandepe Previdência Social está superavitário. O valor do excesso do Patrimônio do Plano sobre o valor das Provisões Matemáticas foi utilizado para constituição da Reserva de Contingência, respeitados os parâmetros da legislação vigente. São Paulo, 20 de fevereiro de 2013 Mercer Human Resource Consulting Ltda. Luciana Corrêa Dalcanale MIBA nº 973 53

Plano Especial nº 1 de Aposentadoria Suplementar 1 - Introdução Na qualidade de atuários responsáveis pela avaliação atuarial do Plano Especial n.º 1 de Aposentadoria Suplementar mantido pela, apresentamos nosso parecer sobre a situação atuarial do citado Plano referente às Patrocinadoras da Entidade em 31 de dezembro de 2012. 2 - Perfil dos Participantes A data base dos dados individuais dos Participantes utilizados no presente estudo foi 31/07/2012. Os dados individuais foram fornecidos pela Bandeprev à Mercer que, após a realização de testes apropriados e devidos acertos efetuados em conjunto com a entidade, considerou-os adequados para fins desta avaliação atuarial. A análise efetuada pela Mercer na base cadastral utilizada para a avaliação atuarial objetiva, única e exclusivamente, a identificação e correção de eventuais distorções na base de dados, não se inferindo dessa análise a garantia de que a totalidade das distorções foram detectadas e sanadas, permanecendo, em qualquer hipótese, com a Bandeprev a responsabilidade plena por eventuais imprecisões existentes na base cadastral. Esclarecemos que o cálculo das provisões matemáticas consideram 100% da população que tem direito ao plano, com base em dados individuais da massa de participantes, não havendo, portanto, impactos relativos à margem de erro de amostragem aleatória nos resultados demonstrados. As principais características do grupo avaliado, na data base dos dados, estão resumidas nas tabelas a seguir: Participantes Assistidos Descrição Aposentados Número 3 Idade Média (anos) 73,5 Benefício Mensal Médio em R$ 6.380 O valor monetário apresentado corresponde ao valor nominal posicionado em 31/07/2012. Na avaliação atuarial esses valores foram projetados para 31/12/2012, refletindo o conceito de capacidade. 3 - Hipóteses e Métodos Atuariais Utilizados Uma avaliação atuarial é um estudo que tem por objetivo principal estimar, na data do cálculo, o custo a longo prazo de um determinado plano de benefícios, devendo incluir os valores esperados relativos tanto aos participantes já recebendo benefícios quanto àqueles que ainda completarão as condições exigidas para tal. Para esse fim, são feitas projeções de longo prazo, admitindo-se um conjunto de hipóteses atuariais que represente de forma realista as expectativas com relação à experiência futura do plano. Essas hipóteses incluem aquelas de caráter econômico (retorno de investimento, taxa de reajuste dos benefícios e níveis de benefícios do INSS) e também as de caráter biométrico (taxas de mortalidade e idade de aposentadoria). A seguir descreveremos o conjunto das principais hipóteses atuariais e econômicas utilizadas na apuração das Provisões Matemáticas desta avaliação atuarial. 54

Taxa real anual de juros (1) 4,0% a.a. Projeção de crescimento real de salário Não aplicável. Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS Não aplicável. Projeção de crescimento real dos benefícios do plano (1) 0,0% a.a. Fator de capacidade para os salários Não aplicável Fator de capacidade para os benefícios 0,98 Hipótese sobre rotatividade Não aplicável Tábua de mortalidade geral AT-2000, desagravada em 3 anos e segregada por gênero Tábua de mortalidade de inválidos Não aplicável Tábua de entrada em invalidez Não aplicável Outras hipóteses biométricas utilizadas Não aplicável (1) O indexador utilizado é o INPC do IBGE Considerando a reduzida quantidade de participantes do plano, somente 3, o princípio do mutualismo adotado tradicionalmente nas avaliações atuariais implica em um risco considerável pois a não há massa suficiente para sustentar compensações entre os indivíduos. Assim sendo, pelo princípio da prudência recomendamos a determinação da reserva matemática individualmente, como sendo o valor presente do fluxo de benefícios pagos no prazo da expectativa de vida, calculado financeiramente. Informamos que as hipóteses de tábua de mortalidade geral adotada para determinar a expectativa de vida de cada indivíduo, bem como a taxa anual real de juros, foram alteradas com relação à avaliação atuarial realizada no exercício de 2011, sendo que: A alteração da taxa anual real de juros teve por objetivo adequar a mensuração dos compromissos do plano com a expectativa de retorno real esperado para os Ativos Financeiros (dado o cenário de redução da taxa de juros no país), no horizonte de tempo equivalente ao pagamento dos compromissos do Plano, bem como, antecipar a redução gradativa prevista na Resolução nº 9, de 29/11/2012. O agravamento em 3 anos da tábua de mortalidade geral, teve por objetivo adequar a mensuração dos compromissos do plano ao crescimento da expectativa de vida observado nos últimos estudos, bem como compensar os efeitos da perda da característica de mutualismo da população avaliada, em razão da reduzida massa de participantes. Adicionalmente, em atendimento à Resolução nº 9, de 29/11/2012, alertamos quanto à necessidade de realização de estudos técnicos que comprovem a aderência das hipóteses de rentabilidade dos investimentos ao plano de custeio e ao fluxo futuro de receitas de contribuições e de pagamento de benefícios durante o exercício de 2013. Esta avaliação atuarial foi elaborada com base em hipóteses e métodos atuariais geralmente aceitos, respeitando-se a legislação vigente, as características da massa de participantes e o Regulamento do Plano de Benefícios. Em nossa opinião, as hipóteses e métodos utilizados nesta avaliação atuarial são apropriados e atendem à Resolução CGPC nº 18/2006, alterada pela Resolução n.º 9/2012, que estabelecem os parâmetros técnico-atuariais para estruturação de plano de benefícios de Entidades Fechadas de Previdência Complementar. 4 - Posição das Provisões Matemáticas Certificamos que, de acordo com o Plano de Contas em vigor, previsto na Resolução CGPC nº 28, de 26/01/2009 e Instrução MPS/SPC nº 34 de 24/09/2009, a composição das Provisões Matemáticas em 31 de dezembro de 2012 é a apresentada no quadro a seguir. O Equilíbrio Técnico do Plano foi determinado com base nas Provisões Matemáticas certificadas e nos valores do Patrimônio Social e dos Fundos Previdenciais e Administrativos fornecidos pela Bandeprev posicionados em 31/12/2012. 55

56 Conta Nome R$ 2.3.0.0.00.00.00 PATRIMÔNIO SOCIAL 5.797.194,74 2.3.1.0.00.00.00 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 4.250.314,35 2.3.1.1.00.00.00 PROVISÕES MATEMÁTICAS 3.400.251,48 2.3.1.1.01.00.00 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 3.400.251,48 2.3.1.1.01.01.00 Contribuição Definida - 2.3.1.1.01.01.01 Saldo de Conta dos Assistidos - 2.3.1.1.01.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 3.400.251,48 2.3.1.1.01.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados - Assistidos 3.400.251,48 2.3.1.1.01.02.02 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados - Assistidos 0,00 2.3.1.1.02.00.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER 0,00 2.3.1.1.02.01.00 Contribuição Definida 0,00 2.3.1.1.02.01.01 Saldo de Contas - Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) 0,00 2.3.1.1.02.01.02 Saldo de Contas - Parcela Participantes 0,00 2.3.1.1.02.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Programado 0,00 2.3.1.1.02.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 0,00 2.3.1.1.02.02.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores 0,00 2.3.1.1.02.02.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes 0,00 2.3.1.1.02.03.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado 0,00 2.3.1.1.02.03.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados 0,00 2.3.1.1.02.03.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores 0,00 2.3.1.1.02.03.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes 0,00 2.3.1.1.03.00.00 (-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR 0,00 2.3.1.1.03.01.00 (-) Serviço Passado 0,00 2.3.1.1.03.01.01 (-) Patrocinador(es) 0,00 2.3.1.1.03.01.02 (-) Participantes 0,00 2.3.1.1.03.02.00 (-) Déficit Equacionado 0,00 2.3.1.1.03.02.01 (-) Patrocinador(es) 0,00 2.3.1.1.03.02.02 (-) Participantes 0,00 2.3.1.1.03.02.03 (-) Assistidos 0,00 2.3.1.1.03.03.00 (+/-) Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias 0,00 2.3.1.1.03.03.01 (+/-) Patrocinador(es) 0,00 2.3.1.1.03.03.02 (+/-) Participantes 0,00 2.3.1.1.03.03.03 (+/-) Assistidos 0,00 2.3.1.2.00.00.00 EQUILÍBRIO TÉCNICO 850.062,87 2.3.1.2.01.00.00 RESULTADOS REALIZADOS 850.062,87 2.3.1.2.01.01.00 Superávit Técnico Acumulado 850.062,87 2.3.1.2.01.01.01 Reserva de Contingência 850.062,87 2.3.1.2.01.01.02 Reserva Especial para Revisão de Plano - 2.3.1.2.01.02.00 (-) Déficit Técnico Acumulado - 2.3.1.2.02.00.00 RESULTADOS A REALIZAR - 2.3.2.0.00.00.00 FUNDOS 1.546.880,39 2.3.2.1.00.00.00 FUNDOS PREVIDENCIAIS 1.353.328,23 2.3.2.1.01.00.00 REVERSÃO DE SALDO POR EXIGÊNCIA REGULAMENTAR - 2.3.2.1.02.00.00 REVISÃO DE PLANO 1.353.328,23 2.3.2.1.02.01.00 RECURSOS DESTINADOS EM 2010 1.166.980,58 2.3.2.1.02.02.00 RECURSOS DESTINADOS EM 2011 186.347,65 2.3.2.1.03.00.00 OUTROS - PREVISTO EM NOTA TÉCNICA ATUARIAL - 2.3.2.2.00.00.00 FUNDOS ADMINISTRATIVOS 193.552,16 2.3.2.3.00.00.00 FUNDOS DOS INVESTIMENTOS 0,00 Os valores das provisões matemáticas apresentados acima foram obtidos considerando-se o Regulamento do Plano Especial nº 1 de Aposentadoria Suplementar vigente em 31 de dezembro de 2012, Plano este que se encontra em extinção. Observamos que a Mercer não efetuou qualquer análise sobre a qualidade dos ativos financeiros que compõem o Patrimônio Social do Plano de Benefícios ora avaliado, tendo se baseado na informação fornecida pela Bandeprev. O principal fator que levou a redução do Superávit observado em 31/12/2012, com relação a posição de 31/12/2011, foi a revisão das hipóteses de mortalidade geral e taxa real de juros, sendo, portanto, ocorrência de natureza estrutural. A rentabilidade auferida pelos investimentos no exercício de 2012 (11,6%) foi bastante próxima à Meta Atuarial do Plano (11,5%).

A Reserva de Contingência foi constituída conforme o disposto no parágrafo único do Artigo 7º na Resolução CGPC nº 26, de 29/09/2008, tendo sido revertidos R$ 580.775,87 do Fundo Previdencial para Revisão de Plano Recursos destinados em 2011, para a recomposição da Reserva de Contingência ao patamar de 25% do valor das reservas matemáticas de Benefício Definido. Esta recomposição se fez necessária em razão da revisão das hipóteses de tábua de mortalidade e taxa real anual de juros, ocorrida no exercício de 2012. Certificamos que no exercício de 2013, a entidade poderá utilizar os valores alocados no Fundo Previdencial para Revisão de Plano Recursos destinados em 2010, na forma homologada pela Diretoria Executiva da Bandeprev e aprovada pela Portaria PREVIC nº 260, de 22/05/2012, sem que haja impacto no equilíbrio financeiro do Plano, observando nas próximas avaliações atuariais, o nível mínimo da Reserva de Contingência, conforme previsto na Resolução CGPC nº 26, de 29/09/2008, alterada pela Resolução CNPC n 10, de 19/12/2012. Informamos que a entidade submeteu processo de alteração regulamentar à PREVIC, com o objetivo de viabilizar a distribuição dos valores constantes no Fundo Previdencial para Revisão de Plano Recursos Destinados em 2011, aos Participantes Assistidos do Plano, em atendimento ao artigo 23, da Resolução CGPC nº 26, de 29/09/2008. Diante do exposto, a utilização dos recursos alocados neste Fundo dependerá da publicação da homologação do processo pela PREVIC. 5 - Plano de Custeio para o Exercício de 2013 O Patrimônio Líquido existente em 31/12/2012 cobre integralmente as Provisões Matemáticas do Plano Especial nº 1 e, portanto, não haverá aporte de contribuições durante o exercício de 2013. As despesas administrativas do exercício serão cobertas integralmente pelo Fundo Administrativo constituído com este objetivo. O plano de custeio apresentado neste Parecer passa a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2013. 6 - Conclusão Certificamos que o Plano Especial nº 1 de Aposentadoria Suplementar da Bandeprev Bandepe Previdência Social está superavitário. O valor do excesso do Patrimônio do Plano sobre o valor das Provisões Matemáticas foi utilizado para constituição da Reserva de Contingência. São Paulo, 20 de fevereiro de 2013. Mercer Human Resource Consulting Ltda. Luciana Corrêa Dalcanale MIBA nº 973 57

Plano Especial nº 2 de Aposentadoria Suplementar 1 - Introdução Na qualidade de atuários responsáveis pela avaliação atuarial do Plano Especial n.º 2 de Aposentadoria Suplementar mantido pela, apresentamos nosso parecer sobre a situação atuarial do citado Plano referente às Patrocinadoras da Entidade em 31 de dezembro de 2012. 2 - Perfil dos Participantes A data base dos dados individuais dos Participantes utilizados no presente estudo foi 31/07/2012. Os dados individuais foram fornecidos pela Bandeprev à Mercer que, após a realização de testes apropriados e devidos acertos efetuados em conjunto com a entidade, considerou-os adequados para fins desta avaliação atuarial. A análise efetuada pela Mercer na base cadastral utilizada para a avaliação atuarial objetiva, única e exclusivamente, a identificação e correção de eventuais distorções na base de dados, não se inferindo dessa análise a garantia de que a totalidade das distorções foram detectadas e sanadas, permanecendo, em qualquer hipótese, com a Bandeprev a responsabilidade plena por eventuais imprecisões existentes na base cadastral. Esclarecemos que o cálculo das provisões matemáticas consideram 100% da população que tem direito ao plano, com base em dados individuais da massa de participantes, não havendo, portanto, impactos relativos à margem de erro de amostragem aleatória nos resultados demonstrados. As principais características do grupo avaliado, na data base dos dados, estão resumidas nas tabelas a seguir: Participantes Assistidos Descrição Aposentados Número 20 Idade Média (anos) 70,3 Benefício Mensal Médio em R$ 3.024 O valor monetário apresentado corresponde ao valor nominal posicionado em 31/07/2012. Na avaliação atuarial esses valores foram projetados para 31/12/2012, refletindo o conceito de capacidade. 3 - Hipóteses e Métodos Atuariais Utilizados Uma avaliação atuarial é um estudo que tem por objetivo principal estimar, na data do cálculo, o custo a longo prazo de um determinado plano de benefícios, devendo incluir os valores esperados relativos tanto aos participantes já recebendo benefícios quanto àqueles que ainda completarão as condições exigidas para tal. Para esse fim, são feitas projeções de longo prazo, admitindo-se um conjunto de hipóteses atuariais que represente de forma realista as expectativas com relação à experiência futura do plano. Essas hipóteses incluem aquelas de caráter econômico (retorno de investimento, taxa de reajuste dos benefícios e níveis de benefícios do INSS) e também as de caráter biométrico (taxas de mortalidade e idade de aposentadoria). A seguir descreveremos o conjunto das principais hipóteses atuariais e econômicas utilizadas na apuração das Provisões Matemáticas desta avaliação atuarial. 58

Taxa real anual de juros (1) 4,0% a.a. Projeção de crescimento real de salário Não aplicável Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS Não aplicável Projeção de crescimento real dos benefícios do plano (1) 0,0% a.a. Fator de capacidade para os salários Não aplicável Fator de capacidade para os benefícios 0,98 Hipótese sobre rotatividade Não aplicável Tábua de mortalidade geral AT-2000, desagravada em 3 anos e segregada por gênero Tábua de mortalidade de inválidos Não aplicável Tábua de entrada em invalidez Não aplicável Outras hipóteses biométricas utilizadas Não aplicável (1) O indexador utilizado é o INPC do IBGE Considerando que todos os Participantes encontram-se em gozo de benefício pelo Plano, suas provisões matemáticas forma dimensionadas pelo valor presente dos respectivos benefícios. Informamos que as hipóteses de tábua de mortalidade geral e taxa anual real de juros foram alteradas com relação à avaliação atuarial realizada no exercício de 2011, sendo que: A alteração da taxa anual real de juros teve por objetivo adequar a mensuração dos compromissos do plano com a expectativa de retorno real esperado para os Ativos Financeiros (dado o cenário de redução da taxa de juros no país), no horizonte de tempo equivalente ao pagamento dos compromissos do Plano, bem como, antecipar a redução gradativa prevista na Resolução nº 9, de 29/11/2012. O agravamento em 3 anos da tábua de mortalidade geral teve por objetivo adequar a mensuração dos compromissos do plano ao crescimento da expectativa de vida observado nos últimos estudos. Adicionalmente, em atendimento à Resolução nº 9, de 29/11/2012, alertamos quanto à necessidade de realização de estudos técnicos que comprovem a aderência das hipóteses de rentabilidade dos investimentos ao plano de custeio e ao fluxo futuro de receitas de contribuições e de pagamento de benefícios durante o exercício de 2013. Esta avaliação atuarial foi elaborada com base em hipóteses e métodos atuariais geralmente aceitos, respeitando-se a legislação vigente, as características da massa de participantes e o Regulamento do Plano de Benefícios. Em nossa opinião, as hipóteses e métodos utilizados nesta avaliação atuarial são apropriados e atendem à Resolução CGPC nº 18/2006, alterada pela Resolução n.º 9/2012, que estabelecem os parâmetros técnico-atuariais para estruturação de plano de benefícios de Entidades Fechadas de Previdência Complementar. 4 - Posição das Provisões Matemáticas Certificamos que, de acordo com o Plano de Contas em vigor, previsto na Resolução CGPC nº 28 de 26/01/2009 e Instrução MPS/SPC nº 34, de 24/09/2009, a composição das Provisões Matemáticas em 31 de dezembro de 2012 é a apresentada no quadro a seguir. O Equilíbrio Técnico do Plano foi determinado com base nas Provisões Matemáticas certificadas e nos valores do Patrimônio Social e do Fundo Administrativo fornecidos pela Bandeprev posicionados em 31/12/2012. 59

60 Conta Nome R$ 2.3.0.0.00.00.00 PATRIMÔNIO SOCIAL 12.197.805,02 2.3.1.0.00.00.00 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 11.171.565,18 2.3.1.1.00.00.00 PROVISÕES MATEMÁTICAS 9.540.207,00 2.3.1.1.01.00.00 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 9.540.207,00 2.3.1.1.01.01.00 Contribuição Definida - 2.3.1.1.01.01.01 Saldo de Conta dos Assistidos - 2.3.1.1.01.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 9.540.207,00 2.3.1.1.01.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados - Assistidos 9.540.207,00 2.3.1.1.01.02.02 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados - Assistidos 0,00 2.3.1.1.02.00.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER 0,00 2.3.1.1.02.01.00 Contribuição Definida 0,00 2.3.1.1.02.01.01 Saldo de Contas - Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) 0,00 2.3.1.1.02.01.02 Saldo de Contas - Parcela Participantes 0,00 2.3.1.1.02.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Programado 0,00 2.3.1.1.02.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 0,00 2.3.1.1.02.02.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores 0,00 2.3.1.1.02.02.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes 0,00 2.3.1.1.02.03.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado 0,00 2.3.1.1.02.03.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados 0,00 2.3.1.1.02.03.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores 0,00 2.3.1.1.02.03.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes 0,00 2.3.1.1.03.00.00 (-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR 0,00 2.3.1.1.03.01.00 (-) Serviço Passado 0,00 2.3.1.1.03.01.01 (-) Patrocinador(es) 0,00 2.3.1.1.03.01.02 (-) Participantes 0,00 2.3.1.1.03.02.00 (-) Déficit Equacionado 0,00 2.3.1.1.03.02.01 (-) Patrocinador(es) 0,00 2.3.1.1.03.02.02 (-) Participantes 0,00 2.3.1.1.03.02.03 (-) Assistidos 0,00 2.3.1.1.03.03.00 (+/-) Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias 0,00 2.3.1.1.03.03.01 (+/-) Patrocinador(es) 0,00 2.3.1.1.03.03.02 (+/-) Participantes 0,00 2.3.1.1.03.03.03 (+/-) Assistidos 0,00 2.3.1.2.00.00.00 EQUILÍBRIO TÉCNICO 1.631.358,18 2.3.1.2.01.00.00 RESULTADOS REALIZADOS 1.631.358,18 2.3.1.2.01.01.00 Superávit Técnico Acumulado 1.631.358,18 2.3.1.2.01.01.01 Reserva de Contingência 1.631.358,18 2.3.1.2.01.01.02 Reserva Especial para Revisão de Plano - 2.3.1.2.01.02.00 (-) Déficit Técnico Acumulado - 2.3.1.2.02.00.00 RESULTADOS A REALIZAR - 2.3.2.0.00.00.00 FUNDOS 1.026.239,84 2.3.2.1.00.00.00 FUNDOS PREVIDENCIAIS - 2.3.2.1.01.00.00 REVERSÃO DE SALDO POR EXIGÊNCIA REGULAMENTAR - 2.3.2.1.02.00.00 REVISÃO DE PLANO - 2.3.2.1.03.00.00 OUTROS - PREVISTO EM NOTA TÉCNICA ATUARIAL - 2.3.2.2.00.00.00 FUNDOS ADMINISTRATIVOS 1.026.239,84 2.3.2.3.00.00.00 FUNDOS DOS INVESTIMENTOS 0,00 Os valores das provisões matemáticas apresentados acima foram obtidos considerando-se o Regulamento do Plano Especial nº 2 de Aposentadoria Suplementar vigente em 31 de dezembro de 2012, Plano este que se encontra em extinção. Observamos que a Mercer não efetuou qualquer análise sobre a qualidade dos ativos financeiros que compõem o Patrimônio Social do Plano de Benefícios ora avaliado, tendo se baseado na informação fornecida pela Bandeprev. A Reserva de Contingência foi constituída conforme o disposto no parágrafo único do Artigo 7º na Resolução CGPC nº 26 de 29/09/2008. O principal fator que levou a redução do Superávit observado em 31/12/2012, com relação a posição de 31/12/2011, foi a revisão das hipóteses de mortalidade geral e taxa real de juros, sendo, portanto, ocorrência de natureza estrutural. A rentabilidade auferida pelos investimentos no exercício de 2012 (11,6%) foi bastante próxima à Meta Atuarial do Plano (11,5%).

5 - Plano de Custeio para o Exercício de 2013 O Patrimônio Líquido existente em 31/12/2012 cobre integralmente as Provisões Matemáticas do Plano Especial nº 2 e, portanto, não haverá aporte de contribuições durante o exercício de 2013. As despesas administrativas do exercício serão cobertas integralmente pelo Fundo Administrativo constituído com este objetivo. O plano de custeio apresentado neste Parecer passa a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2013. 6 - Conclusão Certificamos que o Plano Especial nº 2 de Aposentadoria Suplementar da Bandeprev Bandepe Previdência Social está superavitário. O valor do excesso do Patrimônio do Plano sobre o valor das Provisões Matemáticas foi utilizado para constituição da Reserva de Contingência. São Paulo, 20 de fevereiro de 2013. Mercer Human Resource Consulting Ltda. Luciana Corrêa Dalcanale MIBA nº 973 61

VI - PARECER DA DIRETORIA EXECUTIVA Aos vinte dias do mês de março de 2013, às 16h30, reuniram-se na sede da BANDEPREV Bandepe Previdência Social, sito à Rua do Apolo, 91, Bairro e Cidade do Recife - PE, a Diretoria Executiva da BANDEPREV, nas pessoas de Maria Isolda Paurá Jardelino da Costa Diretora Superintendente, Evandro Couceiro Costa Júnior, Maurício de Souza Luna e Antonio José Ferreira Filho Diretores: Financeiro, de Seguridade e Administrativo, respectivamente. Após apreciar as Demonstrações Contábeis, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, compostas de: Balanço Patrimonial (consolidado), Demonstração do Ativo Líquido por Planos de Benefícios - DAL, Demonstração de Mutação do Patrimônio Social DMPS (consolidada), Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por Planos de Benefícios - DMAL, Demonstração do Plano de Gestão Administrativa DPGA (consolidada), Demonstração das Obrigações Atuariais dos Planos de Benefícios - DOAP e respectivas Notas Explicativas, e considerando ainda os Pareceres emitidos pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes e Mercer Human Resource Consulting (Pareceres Atuariais e DA`s Web dos Planos de Benefícios administrados pela BANDEPREV e respectivos Planos de Custeios para 2013), concluiu a Diretoria Executiva da BANDEPREV pela aprovação de todos os documentos citados acima. MARIA ISOLDA PAURÁ JARDELINO DA COSTA Diretora Superintendente ANTONIO JOSÉ FERREIRA FILHO Diretor Administrativo MAURÍCIO DE SOUZA LUNA Diretor de Seguridade EVANDRO COUCEIRO COSTA JÚNIOR Diretor Financeiro VII - PARECER DO CONSELHO FISCAL Aos vinte e dois dias do mês de março de 2013, às 9h30, reuniram-se na sede da BANDEPREV- Bandepe Previdência Social, sito à Rua do Apolo, 91, Bairro e Cidade do Recife - PE, o Conselho Fiscal da BANDEPREV, nas pessoas de Eudes Carneiro Lins Filho Presidente, Albérico José da Gama Branco, Maria do Rosário de Fátima Mascarenhas Calado e Aluizio Paz de Lira Membros Efetivos. Após apreciar as Demonstrações Contábeis, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, compostas de: Balanço Patrimonial (consolidado), Demonstração do Ativo Líquido por Planos de Benefícios - DAL, Demonstração de Mutação do Patrimônio Social DMPS (consolidada), Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por Planos de Benefícios - DMAL, Demonstração do Plano de Gestão Administrativa DPGA (consolidada), Demonstração das Obrigações Atuariais dos Planos de Benefícios - DOAP e respectivas Notas Explicativas, e considerando ainda os Pareceres emitidos pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes e Mercer Human Resource Consulting (Pareceres Atuariais e DA s Web dos Planos de Benefícios administrados pela BANDEPREV e respectivos Planos de Custeios para 2013), concluiu o Conselho Fiscal pela aprovação de todos os documentos citados acima. EUDES CARNEIRO LINS FILHO Presidente ALUIZIO PAZ DE LIRA Membro Efetivo VIII - PARECER DO CONSELHO DELIBERATIVO ALBÉRICO JOSÉ DA GAMA BRANCO Membro Efetivo MARIA DO ROSÁRIO DE FÁTIMA MASCARENHAS CALADO Membro Efetivo Aos vinte e cinco dias do mês de março de 2013, às 11h30, reuniram-se na sede da BANDEPREV - Bandepe Previdência Social, sito à Rua do Apolo, 91, Bairro e Cidade do Recife - PE, o Conselho Deliberativo da BANDEPREV, nas pessoas de Fernando Calheiros de Siqueira Presidente, João Carlos Campos de Melo, José Edson Coelho Barbosa, José Honório de Morais, José Mauro Gonçalves Lima e Maurílio de Souza Luna Membros Efetivos. Após apreciar as Demonstrações Contábeis, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, compostas de: Balanço Patrimonial (consolidado), Demonstração do Ativo Líquido por Planos de Benefícios - DAL, Demonstração de Mutação do Patrimônio Social DMPS (consolidada), Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por Planos de Benefícios - DMAL, Demonstração do Plano de Gestão Administrativa DPGA (consolidada), Demonstração das Obrigações Atuariais dos Planos de Benefícios - DOAP e respectivas Notas Explicativas, e considerando ainda os Pareceres emitidos pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, Mercer Human Resource Consulting (Pareceres Atuariais e DA s Web dos Planos de Benefícios administrados pela BAN- DEPREV e respectivos Planos de Custeios para 2013), pela Diretoria Executiva e pelo Conselho Fiscal da BANDEPREV, concluiu o Conselho Deliberativo pela aprovação de todos os documentos citados acima. Fernando Calheiros de Siqueira Presidente José Edson Coelho Barbosa Membro Efetivo João Carlos Campos de Melo Membro Efetivo José Honório de Morais Membro Efetivo 62 José Mauro Gonçalves Lima Membro Efetivo Maurílio de Souza Luna Membro Efetivo

IX - ALTERAÇÕES DO REGULAMENTO DO PLANO BÁSICO Regulamento Básico Proposta - Regulamento Básico Justificativa Item inexistente. Art. 1 (...) Parágrafo Único A partir de 15/12/2011, inclusive, são vedadas inscrições de novos Participantes neste Plano, o qual passará a ser caracterizado como plano em extinção, abrigando massa fechada de Participantes. Inclusão de item para prever o fechamento de massa de Participantes a partir de 15/12/2011. Art. 3 (...) c) os empregados e os ex-empregados de Patrocinadoras admitidos a partir de 01.10.1980, doravante denominados Participantes do Grupo G2, que, em 15/03/1999, encontravam-se inscritos na BANDEPREV, na condição de Participantes-Ativos ou Participantes-Assistidos, bem como os empregados de Patrocinadoras admitidos após a referida data, que tiverem suas inscrições deferidas em conformidade com o Estatuto e este Regulamento, observada a ressalva contida no 1º deste artigo. Art. 5º Observadas as demais disposições do Estatuto e deste Regulamento, a inscrição do Participante é facultada aos empregados e diretores das Patrocinadoras, desde que não enquadrados na restrição contida no 1º do artigo 3º e desde que não estejam em gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez concedidos pela Previdência Oficial, observando-se, neste último caso, o disposto no artigo 50. Art. 6º O pedido de inscrição dos admitidos como empregados de Patrocinadora na vigência deste Regulamento, ressalvado o disposto no 1º do artigo 3º, far-se-á concomitantemente com a assinatura dos contratos de trabalho. Por ocasião da inscrição do Participante junto à BANDEPREV será feito exame médico para atestar o estado de saúde do Participante. No caso em que, no referido exame médico, seja constatada doença préexistente que, posteriormente, venha a dar causa a um auxílio-doença ou invalidez pela Previdência Social, não será concedida cobertura dos benefícios de Suplementação da Aposentadoria por Invalidez, Suplementação do Auxílio- -Doença e Suplementação de Pensão por Morte por este Plano Básico, cabendo apenas e tão somente, em caso de falecimento, o pagamento do valor de sua reserva de poupança aos Beneficiários, em pagamento único, mediante rateio, em partes iguais. Art. 3 (...) c) os empregados e os ex-empregados de Patrocinadoras admitidos a partir de 01.10.1980, doravante denominados Participantes do Grupo G2, que, em 15/03/1999, encontravam-se inscritos na BANDEPREV, na condição de Participantes-Ativos ou Participantes-Assistidos, bem como os empregados de Patrocinadoras admitidos após a referida data, que tiverem suas inscrições deferidas em conformidade com o Estatuto e este Regulamento, observadas as ressalvas contidas no parágrafo único do artigo 1º e no 1º deste artigo. Art. 5º Observadas as demais disposições do Estatuto e deste Regulamento, a inscrição do Participante é facultada aos empregados e diretores das Patrocinadoras, desde que não enquadrados nas restrições contidas no parágrafo único do artigo 1º e no 1º do artigo 3º, e desde que não estejam em gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez concedidos pela Previdência Oficial, observando-se, neste último caso, o disposto no artigo 50. Art. 6º O pedido de inscrição dos admitidos como empregados de Patrocinadora na vigência deste Regulamento, ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 1º e no 1º do artigo 3º, far-se-á concomitantemente com a assinatura dos contratos de trabalho. Por ocasião da inscrição do Participante junto à BANDEPREV será feito exame médico para atestar o estado de saúde do Participante. No caso em que, no referido exame médico, seja constatada doença pré-existente que, posteriormente, venha a dar causa a um auxílio-doença ou invalidez pela Previdência Social, não será concedida cobertura dos benefícios de Suplementação da Aposentadoria por Invalidez, Suplementação do Auxílio-Doença e Suplementação de Pensão por Morte por este Plano Básico, cabendo apenas e tão somente, em caso de falecimento, o pagamento do valor de sua reserva de poupança aos Beneficiários, em pagamento único, mediante rateio, em partes iguais. Ajuste redacional para compatibilização do fechamento de massa previsto no parágrafo único do artigo 1º. Ajuste redacional para compatibilização do fechamento de massa previsto no parágrafo único do artigo 1º. Ajuste redacional para compatibilização do fechamento de massa previsto no parágrafo único do artigo 1º. 63

X - ALTERAÇÕES DO REGULAMENTO DO PLANO ESPECIAL Nº 1 Redação Atual Redação Proposta Justificativa 64 Capítulo II Das Definições Art. 2º Para efeito de aplicação das normas deste Regulamento, as expressões abaixo relacionadas terão o seguinte significado: a) Benefício Especial de Suplementação: são os benefícios assegurados por este PLANO ESPECIAL Nº 1, conforme previsto no presente Regulamento; b) Plano Básico: é o plano de benefícios administrado pela BANDE- PREV, denominado Regulamento Básico. Capítulo III Do Instituidor e Participantes Art. 3º - Para efeito deste Regulamento consideram-se: a) INSTITUIDOR o Banco do Estado de Pernambuco S.A., atualmente denominado Banco de Pernambuco S.A. b PARTICIPANTES os ex-empregados do INSTITUI- DOR, admitidos anteriormente a 28.02.1971 doravante denominados Participantes do Grupo G9, que não tinham aderido à BANDEPREV até 31.12.1998, vindo a fazê-lo diretamente a este Regulamento do PLANO ES- PECIAL Nº 1 até 28.12.2000, nos termos do previsto no parágrafo 1º do artigo 7º. Capítulo II Das Definições Art. 2º Para efeito de aplicação das normas deste Regulamento, as expressões abaixo relacionadas terão o seguinte significado: a) Benefício Especial de Suplementação: é o benefício assegurado por este PLANO ESPECIAL Nº 1, conforme previsto no artigo 4º do presente Regulamento; b) Benefício de Pecúlio por Morte: é o benefício assegurado por este PLANO ESPE- CIAL Nº 1, conforme previsto no artigo 5º do presente Regulamento; c) Benefício de Pensão por Morte: é o benefício assegurado por este PLANO ESPE- CIAL Nº 1, conforme previsto no artigo 6º do presente Regulamento; d) Plano Básico: é o plano de benefícios administrado pela BANDEPREV, denominado Regulamento Básico. Capítulo III Do Instituidor e Participantes Art. 3º - Para efeito deste Regulamento consideram-se: a) INSTITUIDOR o Banco do Estado de Pernambuco S.A., atualmente denominado Banco Bandepe S.A. b) PARTICIPANTES os ex-empregados do INSTITUIDOR, admitidos anteriormente a 28.02.1971 doravante denominados Participantes do Grupo G9, que não tinham aderido à BANDEPREV até 31.12.1998, vindo a fazê-lo diretamente a este Regulamento do PLANO ESPECIAL Nº 1 até 28.12.2000, nos termos do previsto no parágrafo 1º do artigo 9º. c) BENEFICIÁRIOS o cônjuge ou companheiro(a) do Participante, por este indicados e como tal inscritos no Plano, ou que venham a se inscrever após o seu falecimento. Considera-se comprovada a condição de companheiro, desde que seja verificada a coabitação, em regime marital, por lapso de tempo superior a 5 (cinco) anos consecutivos, não sendo computado o tempo de coabitação simultânea no regime marital, mesmo em tetos distintos, entre Participante e mais de uma pessoa. Alteração redacional para prever a criação dos Benefícios de Pecúlio por Morte e de Pensão por Morte, cuja reserva será constituída com recursos oriundos de destinação de Reserva Especial, aprovada pelos órgão estatutários da Entidade, em observância à Resolução CGPC 26/2008. Alteração redacional para atualizar a razão social do instituidor, ajustar a remissão, bem como prever a possibilidade da inscrição de Beneficiário dos Participantes, em razão da criação dos Benefícios de Pecúlio por Morte e de Pensão por Morte, conforme justificativa indicada no artigo 2º.

Redação Atual Redação Proposta Justificativa A existência de filho resultante da associação marital dispensa o período de carência de coabitação para o Companheiro (a). Fica vedada a inscrição, como Beneficiário deste Plano, de cônjuge que venha a adquirir essa condição posteriormente a data de aprovação definitiva, pela autoridade governamental competente, da alteração regulamentar que resultou na criação dos Benefícios de Pecúlio por Morte e de Pensão por Morte. A inscrição de Beneficiário se dá com a sua qualificação declarada e comprovada por documentos hábeis, pelo Participante ou pelo próprio Beneficiário. Ocorrendo o falecimento do Participante, sem que tenha sido feita a inscrição de Beneficiário, a estes será lícito promovê-la, não lhes assistindo direito a pagamentos vencidos em datas anteriores à da inscrição. Parágrafo Único Aos Participantes do Grupo G9 não será facultada a inscrição de Beneficiários neste PLANO ESPECIAL N.º 1. (item inexistente) (item inexistente) (item inexistente) Será cancelada a inscrição do cônjuge como Beneficiário, após a anulação do casamento, ou após a separação legal, em que se torne expressa a perda ou a dispensa, mesmo tácita, da percepção de alimentos. (item excluído) Capítulo IV Dos Benefícios Art. 5º A BANDEPREV assegura ao Beneficiário dos Participantes do PLANO ESPECIAL Nº 1 o pagamento do Benefício de Pecúlio por Morte, que consistirá no pagamento de uma importância em dinheiro igual ao triplo do salário-real-de-benefício do Participante, este correspondente ao provento da aposentadoria previdencial concedido pela Previdência Oficial, acrescido do Benefício Especial de Suplementação previsto neste Regulamento. Art. 6º A BANDEPREV assegura ao Beneficiário dos Participantes do PLANO ESPECIAL Nº 1 o pagamento do Benefício de Pensão por Morte, que será concedido, sob forma de renda mensal, ao Beneficiário do Participante que vier a falecer. 1º O Benefício de Pensão por Morte será devido a partir da morte do Participante. Exclusão de item em razão da possibilidade da inscrição de Beneficiário dos Participantes, decorrente da criação dos Benefícios de Pecúlio por Morte e de Pensão por Morte. Inclusão de item, e renumeração dos seguintes, em razão da criação do Benefício de Pecúlio por Morte. Inclusão de item, e renumeração dos seguintes, em razão da criação do Benefício de Pensão por Morte. Inclusão de item, e renumeração dos seguintes, em razão da criação do Benefício de Pensão por Morte. 65

(item inexistente) Redação Atual Redação Proposta Justificativa 2º O Benefício de Pensão por Morte será composto de 60% (sessenta por cento) do valor do Benefício Especial de Suplementação que o Participante percebia, por força deste Regulamento. Inclusão de item, e renumeração dos seguintes, em razão da criação do Benefício de Pensão por Morte. (item inexistente) 3º O Benefício de Pensão por Morte será extinto pelo falecimento do Beneficiário. Inclusão de item, e renumeração dos seguintes, em razão da criação do Benefício de Pensão por Morte. Art. 5º A BANDEPREV assegura ainda aos participantes do PLANO ESPECIAL Nº 1 a suplementação do abono anual, que será paga até o mês de dezembro de cada ano e seu valor corresponderá a tantos 1/12 (um doze avos) do valor da suplementação correspondente àquele mês, quantos forem os meses em que o destinatário se manteve em gozo do benefício no curso do mesmo ano. Art. 7º A BANDEPREV assegura ainda aos Participantes do PLANO ESPECIAL Nº 1 a suplementação do abono anual, que será paga até o mês de dezembro de cada ano, e seu valor corresponderá a tantos 1/12 (um doze avos) do valor do Benefício Especial de Suplementação, ou do Benefício de Pensão por Morte, conforme o caso, correspondente àquele mês, quantos forem os meses em que o destinatário se manteve em gozo do benefício no curso do mesmo ano. Realocação do artigo 5º do regulamento atual. Alteração redacional em razão da criação do Benefício de Pensão por Morte. 66 Capítulo V Das Disposições Financeiras Art. 6º O INSTITUIDOR assume a totalidade dos encargos necessários à garantia de concessão do Benefício Especial de Suplementação previsto neste Regulamento, estabelecidos pelo Atuário responsável pelo PLA- NO ESPECIAL Nº 1, com base nos compromissos já assumidos com os Participantes. Art. 8 Configurando-se a hipótese de, em avaliação atuarial anual do PLANO ESPECIAL Nº 1, ser detectada insuficiência de reservas técnicas para os compromissos assumidos, esta deverá ser objeto de equacionamento pelo INSTITUIDOR e sujeito à aprovação da autoridade competente, de modo que seja garantido fluxo de caixa suficiente para os compromissos vincendos. Parágrafo Único Nas avaliações atuariais deste Plano será adotada a taxa de juros real de 6% (seis por cento) ao ano. Capítulo VI Do Patrimônio do PLANO ESPECIAL Nº 1 Art. 10 O Conselho Deliberativo deverá estabelecer política de investimentos do fundo financeiro constituído pelo INSTITUIDOR para o PLANO ESPE- CIAL Nº 1 visando buscar uma taxa de retorno de investimentos, no mínimo, equivalente à taxa máxima de juro real estabelecida pela autoridade governamental competente, atualmente fixada em 6% (seis por cento) ao ano. Capítulo V Das Disposições Financeiras Art. 8 O INSTITUIDOR assume a totalidade dos encargos necessários à garantia de concessão dos Benefícios (texto excluído) previstos neste Regulamento, estabelecidos pelo Atuário responsável pelo PLANO ESPECIAL Nº 1, com base nos compromissos já assumidos com os Participantes. Art. 10 Configurando-se a hipótese de, em avaliação atuarial anual do PLANO ESPECIAL Nº 1, ser detectada insuficiência de reservas técnicas para os compromissos assumidos, esta deverá ser objeto de equacionamento pelo INSTITUIDOR e sujeito à aprovação da autoridade competente, de modo que seja garantido fluxo de caixa suficiente para os compromissos vincendos. (texto excluído) Capítulo VI Do Patrimônio do PLANO ESPECIAL Nº 1 Art. 12 O Conselho Deliberativo deverá estabelecer política de investimentos do fundo financeiro constituído pelo INSTITUIDOR para o PLANO ESPECIAL Nº 1 visando buscar uma taxa de retorno de investimentos, no mínimo, equivalente à taxa máxima de juro real estabelecida pela autoridade governamental competente (texto excluído). Alteração redacional em razão da criação dos Benefícios de Pecúlio por Morte e de Pensão por Morte. Adaptação redacional, tendo em vista a ausência de necessidade de indicação desta taxa no regulamento do plano. Adaptação redacional, tendo em vista a ausência de necessidade de indicação desta taxa no regulamento do plano.

Redação Atual Redação Proposta Justificativa Art. 11 Todos os registros contábeis e atuariais relativos ao PLANO ESPECIAL Nº 1, inclusive os valores de aplicações financeiras e respectivos rendimentos obtidos deverão, impreterivelmente, ser contabilizados e consignados em separado de qualquer outro plano administrado pela BANDEPREV, ficando expressamente vedadas quaisquer transferências interprogramas, bem como pagamentos de qualquer natureza que não estejam expressamente relacionadas ao Benefício Especial de Suplementação e respectivos Participantes, nos termos deste Regulamento. Art. 13 Todos os registros contábeis e atuariais relativos ao PLANO ESPECIAL Nº 1, inclusive os valores de aplicações financeiras e respectivos rendimentos obtidos deverão, impreterivelmente, ser contabilizados e consignados em separado de qualquer outro plano administrado pela BANDEPREV, ficando expressamente vedadas quaisquer transferências interprogramas, bem como pagamentos de qualquer natureza que não estejam expressamente relacionadas aos Benefícios previstos neste Regulamento (texto excluído). Alteração redacional em razão da criação dos Benefícios de Pecúlio por Morte e de Pensão por Morte. Capítulo VII Do Pagamento e do Reajuste do Benefício de Suplementação Art. 13 O Benefício Especial de Suplementação do PLANO ESPECIAL Nº 1 será pago na mesma data de pagamento fixada para os benefícios concedidos pelo Plano Básico. (item inexistente) Capítulo VIII Da Alteração e da Liquidação do PLANO ESPECIAL Nº 1 (...) Art. 18 (...) 2º Após a satisfação dos direitos de todos os Participantes do PLANO ESPECIAL Nº 1, havendo sobra de ativo, o Conselho Deliberativo submeterá à aprovação do INSTITUI- DOR proposta de sua destinação, observada a legislação vigente. (capítulo inexistente) Capítulo VII Do Pagamento e do Reajuste do Benefício de Suplementação Art. 15 O Benefício Especial de Suplementação e o Benefício de Pensão por Morte do PLANO ESPECIAL Nº 1 serão pagos na mesma data de pagamento fixada para os benefícios concedidos pelo Plano Básico. Art. 18 O último pagamento do Benefício de Pensão por Morte aos Beneficiários deste PLA- NO ESPECIAL Nº 1, será devido no mês do seu falecimento, proporcionalmente à data do óbito. Capítulo VIII Da Alteração e da Liquidação do PLANO ES- PECIAL Nº 1 (...) Art. 21 (...) 2º Após a satisfação dos direitos de todos os Participantes e Beneficiários do PLANO ESPECIAL Nº 1, havendo sobra de ativo, o Conselho Deliberativo submeterá à aprovação do INSTITUIDOR proposta de sua destinação, observada a legislação vigente. Capítulo XIX Das Disposições Transitórias Art. 22 Os efeitos das alterações efetuadas neste Regulamento, aprovadas pelo Conselho Deliberativo em reunião conjunta com a Diretoria Executiva, que resultaram na criação dos Benefícios de Pecúlio por Morte e de Pensão por Morte, estarão condicionados e vinculados à aprovação, pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC, da proposta de destinação da Reserva Especial, aprovada no mesmo ato pelos referidos órgãos estatutários. Alteração redacional em razão da criação do Benefício de Pensão por Morte. Inclusão de item em razão da criação do Benefício de Pensão por Morte. Alteração redacional em razão da inclusão da possibilidade da inscrição de Beneficiário dos Participantes. Inclusão de capítulo para disciplinar a vigência das novas regras regulamentares, que estão atreladas à destinação da Reserva Especial, conforme Resolução CGPC 26/2008. 67